Pode parecer óbvio e meio batido, mas o tema é ainda muito atual. Fruto da evolução de pesquisas e estudos cuidadosamente realizados.
"As pessoas com maior nível de estresse são aquelas que mais investiram em suas carreiras", diz Carolyn Dewa, pesquisadora principal do estudo. "E as empresas deveriam estar atentas em manter esses indivíduos saudáveis", diz.
O curioso é que se investe tanto para selecionar e formar gente capaz de comandar e liderar a condução dos negócios empresariais, mas ao mesmo tempo pouco ou nada se faz para manter essa gente em uma condição saudável.
Em geral, as iniciativas observadas são meramente paliativas, ou elas mesmas geradoras de mais stress. Coisas como grupos de discussão para dividir aflições profissionais, causam mais desconfiança e insegurança pela abertura sugerida, do que alívio ou solução.
Se observarmos algumas organizações, identificaremos uma rotatividade alarmante de pessoas em cargos de liderança, cujo resultado é a descontinuidade de processos e projetos, o eterno recomeço daquilo que já foi inaugurado e a instauração de uma cultura de baixa profundidade.
Atualmente, as empresas modernas mantêm alto nível de transparência de informações e governança, contribuem para as questões sócio-ambientais, e trabalham em linha com sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores, atingindo geralmente a base de produção. Mas é chegada a hora de cuidar, de verdade, daqueles que estão no comando.
Afinal de contas, nem só de bons salários, desafios profissionais estimulantes, benefícios e bônus vivem executivos e executivas do primeiro escalão. Eles podem até tentar exibir uma imagem de força e invencibilidade, mas assim como as crianças, também são frágeis e precisam de colo. Cuide-se bem!
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