segunda-feira, 21 de maio de 2012

Preguiça de fazer sexo pode se tornar um problema grave; saiba como combatê-la

Todo casal teme que, após algum tempo de romance, a disposição para fazer sexo possa diminuir entre eles. E pode. Segundo a ginecologista, sexóloga e terapeuta sexual Glene Rodrigues, os parceiros ainda estão na fase da paixão no período que vai até dois ou três anos de relacionamento. Depois vem o chamado “amor maduro”, fase em que o casal precisa trabalhar mais para que o desejo se mantenha. Surgir a preguiça de fazer sexo não é muito difícil –principalmente para as mulheres. “Os homens têm de 20 a 40 vezes mais testosterona, o hormônio do desejo, por isso é mais fácil manter a vontade mesmo sob as pressões diárias”, diz a ginecologista. “Já a mulher precisa de beijos e abraços, de palavras bonitas e paparicos para ter essa disposição”.
De acordo com a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, os casais precisam levar a questão a sério, pois a preguiça pode causar a falta de vontade de fazer sexo ou a diminuição significativa do desejo. "Nesse caso o problema já é uma disfunção classificada como desejo sexual hipoativo, que é bastante difícil de tratar”, diz a sexóloga. “Essa preguiça não chega a ser impedimento para que a relação, depois de iniciada, seja prazerosa. Mas se caracteriza pela falta de iniciativa de procurar o parceiro, esperando que ele a procure", afirma Carla. Para ela, esse é um indício importante da disfunção. A outra é quando a pessoa se recusa a fazer sexo. “Quanto menos sexo você faz, menos tem vontade fazer", diz a psicóloga e terapeuta sexual Ana Canosa. "É como praticar um esporte." 
Dicas para combater o problema

Retome o antigo hábito de namorar

O hábito de fazer tudo do mesmo jeito é um dos grandes vilões nos relacionamentos -e uma desculpa para que a preguiça sexual se instale. O segredo é usar a imaginação a seu favor e despertar a atenção do outro com pequenas mudanças no cotidiano. “Se você parou de sair para jantar com o parceiro, volte a fazê-lo. Se ainda costumam fazer esse programa, experimente marcar de se encontrarem no local, sem saírem juntos de casa", diz a psicoterapeuta Olga Tessari. "Para seduzir é preciso sair da rotina". Ela também aconselha que os casais aproveitem os momentos que estiverem a sós para uma conversa olho no olho e para falar sobre o quanto são importantes um para o outro, e não para listar problemas a serem resolvidos. “Namorar é algo que o casal vai ter que fazer a vida inteira", diz a terapeuta sexual Glene Rodrigues. "Isso inclui mandar flores, ligar para saber se o outro está bem, mandar torpedos carinhosos e picantes”, afirma. 
Não espere a iniciativa do outro 

Se você perceber que não procura mais o parceiro como antes e que costuma ficar na expectativa de que ele a procure, é melhor reagir. “Retome a iniciativa para começar o sexo", diz Carla Cecarello. "É importante descobrir os motivos que levaram a esse estado. E, às vezes, é necessário ajuda de um profissional”. 
Marque na agenda 

Alguns podem até achar pouco erótico, mas segundo Ana Canosa, marcar um horário na agenda para fazer sexo pode funcionar para alguns casais -principalmente para aqueles que têm filhos e muitas atividades durante o dia. “Isso não deve ser encarado como tarefa, mas como hora de lazer. Se marcamos horário para tudo, por que não para garantir o tempo de transar?”, diz a psicóloga. Quando conseguirem esse tempo, vale experimentar posições novas e diferentes. “Muitos casais fazem sexo sempre da mesma forma. E só de pensar que vai ser tudo do mesmo jeito, acabam não tendo tanto desejo assim”, conta psicoterapeuta Olga Tessari. 
Tomem banho juntos

O banho pode ser um momento de prazer a dois para o casal com a agenda cheia. “Não precisa ser todos os dias, mas escolha ao menos um na semana para tomarem banho juntos. É uma atividade que colabora para a proximidade do casal e estimula o erotismo", diz a psicoterapeuta Olga Tessari. "Não precisa terminar em sexo. Vale ser um pouquinho mais demorado do que nos outros dias para que um possa curtir o corpo do outro e cultivar a intimidade”.
Faça sexo fora do quarto 

Pode ser em motel, hotel ou o onde a imaginação mandar. Fazer sexo fora do quarto do casal pode ser muito estimulante, principalmente para as mulheres, de acordo com a psicoterapeuta Olga Tessari. “Mulheres adoram fazer sexo em lugares diferentes. Isso costuma excitá-las", afirma. "O desejo dos homens é mais instintivo, mas a mulher precisa desses estímulos". A solução também pode ser boa para casais com filhos, que temem ser interrompidos no meio da relação, o que inibe o desejo.
Motivos que levam à preguiça
Para o psicólogo e psicoterapeuta de casais Ricardo Lima, há momentos em que a falta de interesse pelo sexo é mais comum na vida dos casais. “Logo após o nascimento dos filhos, quando as mulheres têm a atenção mais voltada ao bebê, por exemplo", afirma Lima. "Nesse momento, os homens podem associar muito o papel de mãe à parceira, o que pode interferir negativamente no desejo". Outra situação é quando a mulher entra na menopausa e há diminuição de hormônios. Para o psicólogo, o ideal é que as pessoas que se queixem desse problema procurem seus médicos e façam exames hormonais, assim podem descartar problemas físicos que interferem no desejo. ”Diabetes e depressão são algumas doenças que têm como sintomas a diminuição do desejo", diz Ana Canosa. "Há medicações, como antidepressivos, que podem interferir na libido”. De acordo com Ricardo Lima, a preguiça sexual faz parte de um leque de queixas, principalmente das mulheres. 
A preguiça sexual pode acontecer também devido a questões mal resolvidas no relacionamento, segundo a psicoterapeuta Olga Tessari. “Se houver resistência do parceiro para o sexo, é bom conversar", afirma ela. "Homem, no geral, sabe separar o desejo dos problemas e, às vezes, acha que fazendo sexo irá resolver a questão. Já a mulher precisa ter tudo resolvido antes, ou não consegue transar”. Para o psicoterapeuta Ricardo Lima, os casais não conversam sobre a insatisfação conjugal naturalmente. "Normalmente usam o tom de cobrança, reclamação e raiva. É preciso descobrir o que está levando ao desinteresse”.
Para Carla Cecarello, esse desinteresse também pode ter a ver com o grau de intimidade do casal. Quando a cumplicidade entre os parceiros é muito grande, o prazer pode ser distribuído em várias situações, como assistir televisão juntos. Segundo Carla, isso é mais comum por parte das mulheres. "Esses pequenos momentos são tão prazerosos que a energia sexual começa a ficar diminuída e o amante começa a ser visto como amigo. Isso vai dando espaço para a preguiça sexual se instalar”, diz a sexóloga. Para Ana Canosa, as mulheres têm mais motivos do que os homens para sofrer desse mal. “Elas acumulam mais funções do que eles e por isso se cansam mais fisicamente", diz. Há também o problema de não priorizar o sexo como questão de prazer. "Os homens descarregam a tensão se masturbando. A mulher prefere dormir, fazer massagem ou até ir à academia para relaxar, mas não transar”, afirma a psicóloga. Fazer sexo regularmente deve ser uma das prioridades do casal, pois faz bem fisicamente para cada um dos parceiros e para a relação amorosa. "Aumenta a intimidade com o outro, fica a sensação de ser desejado e reafirma o interesse dos dois”, diz Ana.

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