Consumo de betacaroteno e a vitamina E garante uma cor dourada sem trazer prejuízos à pele
Receita infalível para um bronzeado perfeito, o betacaroteno e a
vitamina E têm tudo para fazer sucesso entre as centenas de brasileiros
que desejam conquistar uma cor dourada no próximo verão, sem trazer
prejuízos à pele. Isso porque, um estudo feito por pesquisadores da
Universidade de Duesseldorf, na Alemanha, e publicado no jornal
britânico “American Journal of Clinical Nutrition”, garante que o
consumo conjunto dos dois nutrientes ajuda a barrar a ação de uma parte
dos raios ultravioleta (UV), responsáveis pelo envelhecimento precoce da
cútis e também pelo câncer de pele.
Potente antioxidante encontrado nos vegetais e legumes (espinafres e
cenoura), assim como nas frutas de cores alaranjadas e avermelhadas
(tomate, mamão, manga e pêssego), o betacaroteno, quando usado nas doses
adequadas e associado à vitamina E, potencializa a ação contra os
radicais livres, auxilia na formação da melanina - pigmento responsável
por proteger a pele dos raios solares - e confere aquele tom alaranjado à
cútis.
Toda a ação de proteção se dá devido à função antirradical livre do
betacaroteno e da vitamina E, antioxidante com capacidade de
fotoproteção. “Juntos, eles ajudam a proteger o DNA das células da pele
contra as mutações induzidas pela radiação ultravioleta e a neutralizar
os efeitos danosos dos radicais livres gerados pela exposição solar”,
explica Carla Albuquerque, dermatologista e membro efetivo da Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD).
Ao contrário do que muita gente imagina, o bronzeado saudável não
existe, pois a “cor do pecado” conquistada na praia é, na verdade, o
resultado do esforço da pele em produzir mais melanina para se proteger
dos raios ultravioleta. Por isso, vale lembrar, que o uso de filtro
solar continua imprescindível e o consumo de betacaroteno e vitamina E
não libera ninguém para uma exposição inadequada ao sol. “A associação
das duas substâncias potencializa a ação antioxidante de ambos e diminui
os efeitos danosos da radiação UV, mas não impede seus efeitos
nocivos”, ressalta.
Suplementos e cosméticos
Como a conquista do bronzeado perfeito e da proteção na medida certa por meio da ingestão do betacaroteno e da vitamina E é um processo demorado (o consumo de alimentos com os nutrientes deve ser feito nos 30 dias que antecedem a exposição ao sol para proporcionar o bronzeamento), os suplementos alimentares e nutricosméticos feitos à base das duas substâncias têm sido frequentemente receitados para dar uma força extra para quem não deseja apostar apenas na alimentação balanceada para conquistar uma cor bronzeada.
Como a conquista do bronzeado perfeito e da proteção na medida certa por meio da ingestão do betacaroteno e da vitamina E é um processo demorado (o consumo de alimentos com os nutrientes deve ser feito nos 30 dias que antecedem a exposição ao sol para proporcionar o bronzeamento), os suplementos alimentares e nutricosméticos feitos à base das duas substâncias têm sido frequentemente receitados para dar uma força extra para quem não deseja apostar apenas na alimentação balanceada para conquistar uma cor bronzeada.
No mercado, há opções que unem o poder do betacaroteno e da vitamina E
no prolongamento do bronzeado e na proteção da cútis. A marca Nutricé,
por exemplo, tem o conjunto de cápsulas “Sun Rescue”, com licopeno de
tomate, betacaroteno e vitamina E, que possui uma tripla ação
antioxidante que neutraliza os efeitos nocivos do sol, responsáveis
pelos danos aos tecidos. O produto custa, em média, R$ 82,71, e pode ser
encontrado em farmácias e drogarias.
Perigo do consumo excessivo
Apesar de serem naturais, o betacaroteno e a vitamina E precisam ser ingeridos sob orientação de um nutricionista ou dermatologista para evitar o uso indiscriminado e problemas de saúde futuros. “O consumo excessivo de vitamina E pode causar alterações na coagulação do sangue, distúrbios gastrintestinais e dor de cabeça crônica. Já a ingestão excessiva de betacaroteno pode sobrecarregar o fígado e deixar a pele bastante amarelada”, alerta Carla.
Apesar de serem naturais, o betacaroteno e a vitamina E precisam ser ingeridos sob orientação de um nutricionista ou dermatologista para evitar o uso indiscriminado e problemas de saúde futuros. “O consumo excessivo de vitamina E pode causar alterações na coagulação do sangue, distúrbios gastrintestinais e dor de cabeça crônica. Já a ingestão excessiva de betacaroteno pode sobrecarregar o fígado e deixar a pele bastante amarelada”, alerta Carla.
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