Excesso de hormônios para a produção de óvulos e abalo emocional diminuem a excitação da mulher
Mulheres em tratamento para infertilidade deveriam ser informadas sobre os desafios da fertilização in vitro (FIV), como o alto custo, os altos e baixos emocionais durante o processo e a ausência de desejo ou prazer sexual. Um estudo feito nos EUA, apresentado no encontro da Associação Americana de Saúde Pública, mostrou que, apesar de o assunto não ser abordado pelos médicos, os problemas sexuais causados pelo tratamento são frequentes. As informações são do Huffington Post.
"As mulheres submetidas a FIV tiveram pontuações muito mais baixas no interesse sexual, desejo, orgasmo, satisfação, atividade sexual e a função sexual em geral", afirmou o autor do estudo Jody Lyneé Madeira, professor adjunto na Escola Indiana de Direito da Universidade Maurer. "O sexo se torna mecânico e executado para um fim, em vez de ser uma fonte de prazer”, acrescentou.
Cerca de 120 mulheres que tinham sido diagnosticadas como inférteis e submetidas a fertilização in vitro nos últimos cinco anos preencheram um inquérito online sobre suas vidas sexuais. Muitas das participantes e seus parceiros também fizeram entrevistas com os pesquisadores. Quase 70% dos entrevistados disseram que a FIV tinha ferido seu relacionamento sexual, e pouco mais da metade das mulheres relataram excitação reduzida.
Um fator que contribui, de acordo com os pesquisadores, são os hormônios. Mulheres submetidas a FIV muitas vezes obtêm altas doses de hormônios para ajudar a estimular a produção de óvulos. Além disso, a mulher vive um momento de impotência por não pode engravidar e fica emocionalmente abalada.
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