segunda-feira, 7 de março de 2011

Mulheres decidem quase tudo em casa, até frequência sexual

6 - Cadeira 

Assim como os vasos sanitários, as cadeiras também não foram feitas para suportar mais de uma pessoa - ainda mais fazendo movimentos .... Foto: Getty Images

Homens admitiram depender das decisões femininas

Quem suspeita que as mulheres comandam a casa e a rotina de quem vive nela está certo. De acordo com uma pesquisa da marca Ginsters, fabricante de alimentos do Reino Unido, três quartos de todas as decisões domésticas importantes são feitas por elas. Até mesmo as decisões sobre a quantidade de relações sexuais cabem à opinião feminina, com 60% dos homens admitindo o fato.
O levantamento contou com a opinião de 3 mil casais sobre relacionamento. Constatou-se que as pessoas do sexo feminino regularmente decidem o que os dois vão comer, onde vivem, quando terão filhos, onde vão aproveitar as férias e como gastar o dinheiro.
Além disso, seis em cada 10 homens admitiram que as parceiras têm controle total sobre quando e com que frequência o casal tem relações sexuais. Dois terços disseram que são completamente dependentes delas sobre o que comer, sendo que três quartos pedem permissão antes de saborear alimentos pouco saudáveis. Mais da metade admitiu consultá-las para ingerir bebidas alcoólicas.
As mulheres ainda são mais propensas a escolher os nomes dos filhos, assim como a roupa que vão usar e em que escola estudar. Segundo o jornal Daily Mail, aos homens restam definir que carro comprar e a quais programas assistir na televisão. Quanto à TV, a conclusão até pode se aplicar ao Brasil, já em relação aos carros, não. Pesquisas do setor automotivo dão conta de que as mulheres brasileiras têm poder de decisão de até 80% na compra do carro.

Vida corporativa em alta, qualidade de vida em perigo

Vida corporativa em alta qualidade de vida em peri
Pode parecer óbvio e meio batido, mas o tema é ainda muito atual. Fruto da evolução de pesquisas e estudos cuidadosamente realizados.

No entanto, mesmo diante de um conhecimento cada vez maior sobre os efeitos que a dinâmica corporativa pode produzir, o assunto aparentemente não sensibiliza os principais gestores como deveria, independentemente de serem eles mesmos as maiores vítimas.Trabalhadores em postos-chave e que lidam com muitas obrigações podem estar em risco de desenvolver altos níveis de estresse mental. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo Centro para Estudos de Dependência e Saúde Mental (CAMH, na sigla em inglês) da Universidade de Toronto, no Canadá, que entrevistou mais de 2.700 trabalhadores. Os pesquisadores - cuja pesquisa foi publicada no periódico Journal of Occupational and Environmental Medicine - observaram que 18% desses indivíduos afirmavam estar extremamente estressados.
"As pessoas com maior nível de estresse são aquelas que mais investiram em suas carreiras", diz Carolyn Dewa, pesquisadora principal do estudo. "E as empresas deveriam estar atentas em manter esses indivíduos saudáveis", diz.
O curioso é que se investe tanto para selecionar e formar gente capaz de comandar e liderar a condução dos negócios empresariais, mas ao mesmo tempo pouco ou nada se faz para manter essa gente em uma condição saudável.
Em geral, as iniciativas observadas são meramente paliativas, ou elas mesmas geradoras de mais stress. Coisas como grupos de discussão para dividir aflições profissionais, causam mais desconfiança e insegurança pela abertura sugerida, do que alívio ou solução.
Se observarmos algumas organizações, identificaremos uma rotatividade alarmante de pessoas em cargos de liderança, cujo resultado é a descontinuidade de processos e projetos, o eterno recomeço daquilo que já foi inaugurado e a instauração de uma cultura de baixa profundidade.
Atualmente, as empresas modernas mantêm alto nível de transparência de informações e governança, contribuem para as questões sócio-ambientais, e trabalham em linha com sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores, atingindo geralmente a base de produção. Mas é chegada a hora de cuidar, de verdade, daqueles que estão no comando.
 Afinal de contas, nem só de bons salários, desafios profissionais estimulantes, benefícios e bônus vivem executivos e executivas do primeiro escalão. Eles podem até tentar exibir uma imagem de força e invencibilidade, mas assim como as crianças, também são frágeis e precisam de colo. Cuide-se bem!

No Dia da Mulher, confira 10 "probleminhas" femininos

A famosa TPM traz inconvenientes a até 30% das mulheres, como dor de cabeça, vontade de comer açúcar e inchaço. Foto: Getty Images
A famosa TPM traz inconvenientes a até 30% das mulheres, como dor de cabeça, vontade de comer açúcar e inchaço

"Mulher é bicho esquisito. Todo mês sangra". Esse trecho da música Cor de Rosa Choque, interpretada por Rita Lee, deixa claro que o sexo feminino é cheio de particularidades. Além da menstruação, sofre com a TPM (sigla de tensão pré-menstrual), passa pela menopausa e ainda pode adquirir doenças como endometriose e síndrome dos ovários policísticos.
No Dia Internacional da Mulher (8 de março), confira curiosidades e explicações sobre 10 itens relacionados à sua saúde. Você sabia, por exemplo, que só a TPM tem mais 170 sintomas? E que cólica menstrual tem o complicado, e não menos dolorido, nome de disminorreia? Os dados são do ginecologista Eliano Pellini, chefe do setor de saúde e medicina sexual da Faculdade de Medicina do ABC, e do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
1 - TPM
Ela é um verdadeiro pesadelo na vida de muitos homens, que têm de lidar mensalmente com a instabilidade emocional de suas parceiras. A famosa TPM, hoje classificada como síndrome pré-menstrual, também traz inconvenientes a até 30% das mulheres, como dor de cabeça, vontade de comer açúcar e inchaço. Existem mais de 170 sintomas físicos e emocionais.

O incômodo surge por volta de 12 a 10 dias antes da menstruação e a ideia de que é causado apenas pela flutuação hormonal mudou. "É uma reação inadequada ao estresse. A perda da capacidade de algumas pacientes de captação de serotonina, um mediador cerebral, favorece o fenômeno, porque o corpo entende que a variação de líquidos e de hormônios femininos, por exemplo, são fatores estressantes e reage a eles", disse o ginecologista.
As que sofrem com o problema são divididas em quatro grupos, de acordo com os sintomas: A (ansiedade, agitação, agressividade), C (cefaleia, aumento de apetite, desejo por doces), D (em estado depressivo, como desinteresse, desânimo) e H (retenção de líquido, ganho de peso).
Cada um deles tem um tipo de tratamento específico. De maneira geral, atividades físicas, dieta balanceada e bloqueio da menstruação (por meio de anticoncepcionais contínuos) são algumas das possibilidades.
Vale dizer que alimentos específicos podem colaborar com a situação ou prejudicá-la. Por exemplo, o café é bom para as com sinais depressivos, mas ruim para as ansiosas. Muito açúcar para depressivas pode levar à síndrome do pânico. Leite e queijo são um alívio para as com deficiência de magnésio e cálcio.
2 - Corrimento vaginal
Os corrimentos vaginais podem ser causados por bactérias, fungos e protozoários. Apresentam odor desagradável, causam coceira e têm coloração variada (amarela, cinza, esverdeada). O que os favorece são uso de antibiótico, ingestão excessiva de chocolate, atividade sexual muito intensa com parceiro ejaculando sempre dentro da vagina, lubrificar a vagina com saliva durante o sexo, biquíni molhado, contato com areia. O tratamento é medicamentoso, prescrito pelo médico.

O ginecologista Pellini acrescentou que algumas pacientes podem ter produção excessiva de líquido pela vagina por conta de abafar a região genital, o que causa irritação. Portanto, permita a ventilação usando saias e calcinhas de algodão. Não aposte em depilações excessivas, porque podem diminuir as defesas.
3 - Síndrome dos ovários policísticos
A síndrome dos ovários policísticos é um problema metabólico. Cerca de 50% das mulheres vão apresentá-la, segundo o ginecologista.

A doença pode ter duas origens. Na primeira, a pessoa nasce com dificuldade de ovulação, o que diminui os hormônios femininos e aumenta os masculinos. Assim, surgem os sintomas típicos: crescimento de pelos, queda de cabelo, falhas menstruais, dificuldade para engravidar e aumento de peso. "Engordar torna as mulheres candidatas ao aumento da taxa de açúcar do sangue e, portanto, ao diabetes".
A segunda possibilidade de adquirir a síndrome é quando se desentende com a balança ao longo do tempo, fica diabética por conta disso e, então, surge o problema. Engana-se quem pensa que a presença de cistos nos ovários é obrigatória. Algumas têm todos os indícios da enfermidade, mas apresentam os órgãos normais. "O cisto não é a causa, mas a consequência de não ovular".
O tratamento gira em torno de anticoncepcionais para proteger o cabelo e a pele, que fica oleosa e com acne, exercícios físicos, dieta balanceada, perda de peso, remédios antidiabéticos. Para engravidar, talvez seja necessário estimulante de evolução.
4 - Endometriose
A endometriose ocorre quando o endométrio (pele que reveste o útero e descama na menstruação) vai para outras partes do organismo e adere aos órgãos vizinhos, causando dor. Cerca de metade das mulheres que não conseguem engravidar têm o problema.

Segundo o ginecologista, pessoas com cólicas fortes e grande quantidade de fluxo menstrual são candidatas a desenvolver a doença no futuro. "Hoje, a mulher engravida tarde e menos, menstruando mais. Quanto mais menstrua, libera mais substâncias inflamatórias que predispõem à endometriose".
O tratamento é bloquear a menstruação, por meio de pílula anticoncepcional contínua, injeções ou outras alternativas. Cirurgias são necessárias em alguns casos. Para engravidar, muitas precisam investir em fertilização in vitro.
5 - Mioma
Mioma é um tumor benigno do tecido muscular que forma o útero. Se você tem um e está preocupada com a possibilidade de se tornar um câncer, fique calma! Essa chance não existe.

O incômodo pode ocorrer do lado externo ou interno do órgão, sendo a segunda opção causadora de sangramentos e cólicas. "O grande problema é o crescimento deles, porque modificam muito o desenho do útero, o que pode fazer com que a mulher não consiga engravidar", afrimou Pellini.
O tratamento depende do caso. Vai de controle menstrual por meio de pílulas anticoncepcionais à cirurgia. Vale lembrar que diabetes e pressão alta também são associados à enfermidade.
6 - Menstruação
A menarca (primeira menstruação) tende a ocorrer entre 11 e 12 anos e marca o início da vida fértil feminina. Se for precoce, antes dos 10, além do desenvolvimento do corpo mais adiantado, as meninas tendem a crescer menos e a ter a menopausa antes do ideal, envelhecendo mais cedo.

O médico Pellini afirmou que o corpo da mulher foi preparado para menstruar menos e engravidar mais. "Como a maioria das mulheres modernas demoram mais para engravidar e têm menos filhos, menstruam mais e abrem espaço maior para mioma, cólica, síndrome pré-menstrual. Nessa situação, vale a pena usar pílula anticoncepcional por longo tempo para proteger os ovários".
7 - Menopausa
Em média, as mulheres param de menstruar aos 50 anos. Quando a menopausa ocorre precocemente, antes dos 45, a falta de hormônios femininos leva ao envelhecimento mais rápido. Se for tardia, depois dos 55, pode aumentar as chances de câncer de mama e de útero, devido ao maior tempo de exposição aos hormônios.

Os incômodos comuns do fim do período fértil são os famosos calorões, perda de massa óssea, ressecamento vaginal, queda de cabelo, variação de humor. Segundo o ginecologista Pellini, a reposição hormonal pode, sim, ser uma grande aliada de quem tem muitas queixas nesse período. "Se começa o tratamento no momento em que a menopausa começa, só traz benefícios. Caso a mulher procure por ele anos depois do fim da menstruação, traz riscos, o mais comum é o de câncer mamário".
8 - Cólica menstrual
A cólica menstrual, que também atende pelo complicado nome dismenorreia, é um incômodo e tanto na vida de muitas mulheres. Em alguns casos, pode ser tão forte que chega a atrapalhar até o andamento das tarefas normais do dia a dia.

O problema é classificado em primário e secundário. No primeiro, não há lesões nos órgãos pélvicos e o "martírio" começa a se manifestar nas primeiras menstruações. "O endométrio descama e libera uma série de substâncias que promovem inflamação e a dor", acrescentou Pellini. Anti-inflamatórios podem ajudar e o tratamento consiste no uso de anticoncepcionais.
A dismenorreia secundária pode surgir por uma lista de fatores e os mais frequentes são endometriose, miomas, cicatrizes no útero. O tratamento varia de acordo com o problema que leva à dor.
9 - Câncer de mama
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres (é raro em homens), segundo o Inca. Quando diagnosticado precocemente, há até 95% de chance de cura. Por isso, é importante que quem tem de 50 a 69 anos faça mamografia regularmente.

Na maioria dos casos, não há uma causa específica. Há alguns fatores que estão associados ao aumento do risco de desenvolver a doença. A própria idade é um deles, pois a chance aumenta na medida em que se envelhece, o que não significa que mulheres mais jovens estejam isentas da doença.
Menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade (não ter filhos), primeiro filho em idade avançada, não amamentação e uso de terapia de reposição hormonal são outros motivos. Consumo excessivo de álcool, obesidade na pós-menopausa e sedentarismo também. Hereditariedade é responsável por menos de 10% dos cânceres de mama. A probabilidade é maior quando os parentes acometidos são de primeiro grau (pai, mãe, irmãos, filhos).
O sintoma mais habitual é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor. Outros sinais menos frequentes são edemas semelhantes à casca de laranja, irritação ou irregularidades na pele, dor, inversão ou descamação no mamilo e descarga papilar (saída de secreção pelo mamilo). Podem também surgir nódulos palpáveis na axila. Habitualmente, o tratamento pede cirurgia e é complementado pela radioterapia e quimioterapia/hormonioterapia.
10 - Câncer do colo do útero
O câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Inca.

As alterações das células que podem desencadeá-lo são descobertas facilmente no exame preventivo (Papanicolaou). O diagnóstico precoce e tratamento adequado levam a praticamente 100% de chance de cura.
A principal alteração que abre espaço para essa doença é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, transmitido em relações sexuais. Portanto, a prevenção consiste no uso de camisinha.

Brasil perde posições em ranking mundial do turismo

O Brasil perdeu posições em um ranking mundial de competitividade no setor do turismo, embora tenha obtido pontuação semelhante à de 2009. Em sua última edição, relativa a 2011, o relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial coloca a sede da próxima Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016 na posição 52 entre 139 países avaliados. A pontuação, 4,36 em uma escala de um a sete, foi praticamente a mesma que em 2009 (4,35), quando foi elaborado o ranking anterior mais recente. Naquele ano, quando foram consideradas 133 nações, o país ficou em 45º lugar.
Em 2011, o Brasil foi ultrapassado por outros que registraram um incremento mais expressivo, como México e Porto Rico. "O Brasil ficou em sétimo lugar no ranking das Américas e 52º no ranking geral. O país é o que tem a melhor pontuação entre todos os países no que tange aos recursos naturais e 23º em recursos culturais, com muitos lugares considerados patrimônio da humanidade, uma grande proporção de área protegida e a fauna mais rica do mundo", afirma o relatório.
"Isto é reforçado por uma ênfase na sustentabilidade ambiental (posição 29 do ranking), uma área que vem melhorando ao longo dos últimos anos. A segurança também melhorou de forma impressionante desde a última avaliação", informa o relatório.
Transporte
Em 2009, o relatório havia manifestado preocupação com a qualidade da rede de transporte terrestre e aéreo brasileira, bem como o nível de insegurança.
Sobre o panorama atual, o relatório avalia que "o transporte rodoviário continua subdesenvolvido, com a qualidade das rodovias, portos e ferrovias requerendo melhoras". E ainda informa que "o país continua a sofrer com a baixa competitividade de preços, atribuída em parte a altas taxas aeroportuárias e sobre os bilhetes aéreos, e o nível fiscal em geral". Ainda de acordo com o relatório, "além disso, o ambiente de negócios não é particularmente propício para o desenvolvimento do setor, com regras restritivas para os investimentos externos, os longos prazos para abrir uma empresa e requerimentos de certa maneira restritivos à abertura de negócios no setor de turismo".
Superando a crise
O relatório destaca a superação da crise econômica mundial pela indústria do turismo internacional. Depois de contrair em 2009, o setor voltou a se recuperar no ano passado, atingindo neste ano o seu nível pré-crise.
Combinando atividades diretas e indiretas, o relatório estima que o setor de viagens e turismo responda hoje por 9,2% do PIB (Produto Interno Bruto) global, mesma proporção dos investimentos mundiais e 4,8% das exportações do planeta.
Suíça, Alemanha e França foram considerados os países com melhor ambiente para desenvolvimento da atividade.
Países com melhores condições para a atividade
1. Suíça
2. Alemanha
3. França
4. Áustria
5. Suécia
6. Grã-Bretanha
7. Estados Unidos
8. Canadá
9. Espanha
10. Cingapura
Fonte: Fórum Econômico Mundial

Cientistas contestam descoberta de bactérias "extraterrestres" em meteoritos

Questão foi divulgada na publicação científica americana Journal of Cosmology


Um artigo controverso assinado pelo astrobiólogo da Nasa Richard Hoover, que diz ter descoberto evidências de bactérias extraterrestres fossilizadas em três meteoritos que atingiram a terra, está sendo contestado por especialistas da comunidade científica.
Divulgado na última sexta-feira (4) na publicação científica americana Journal of Cosmology, o estudo afirma que, durante uma análise da estrutura dos meteoritos, foram encontradas evidências de organismos similares às cianobactérias.
No entanto, a composição destes organismos seria diferente das bactérias terrestres. Segundo Hover, isto seria uma das provas de que eles não se infiltraram no meteorito na Terra, mas vieram do espaço.
O Journal of Cosmology recebeu duras críticas da comunidade científica, que alegam que a publicação não tem credibilidade - ela é independente e dá livre acesso aos artigos na internet - e que a pesquisa de Hoover não reuniu as evidências necessárias para comprovar suas afirmações.
Convite a cientistas
As alegações do cientista são baseadas na investigação microscópica da estrutura interna do grupo de meteoritos do tipo Condritos Carbonáceos C1, que continha materiais supostamente originários do início do nosso sistema solar.
Dentro dos meteoritos, ele teria encontrado fibras que diz terem semelhanças com cianobactérias terrestres.
Mas, segundo o cientista, o tamanho, a estrutura e a composição química dos filamentos encontrados no meteoro não são consistentes com o que existe na Terra.
Ele também descartou a possibilidade de que as estruturas sejam resultado da contaminação local depois que os meteoritos caíram no planeta, dizendo que a quantidade mínima de nitrogênio encontrada neles mostra que são fósseis realmente antigos.
Em um comunicado, o astrofísico da Universidade de Harvard Rudolph Schild, editor do Journal of Cosmology, disse ter convidado cem especialistas para comentar o estudo polêmico.
- Por causa da natureza controversa de sua descoberta [de Richard Hoover], convidamos cem especialistas que enviaram um convite geral a mais de 5 mil cientistas para revisarem o estudo e apresentarem suas análises críticas.
Segundo Schild, os comentários devem ser enviados até esta segunda-feira e serão publicados até o dia 10 de março.
O astrofísico disse ainda que o estudo é 'profundamente importante' e que nenhum outro trabalho na história da ciência terá sido submetido a uma análise tão completa.
Panspermia
Se as conclusões do trabalho de Hoover forem consideradas corretas, elas seriam uma forte sugestão de que a vida não é exclusividade da Terra e pode ter tido origem em outros lugares do universo.
Há décadas o conceito de panspermia - de que a vida não é exclusividade da Terra e teria chegado ao planeta por meio de, por exemplo, um meteorito - é defendido por alguns dos cientistas ligados ao Journal of Cosmology.
O repórter de ciência da BBC Neil Bowdler diz que as afirmações de Hoover ainda devem ser bastante discutidas.
- Se Hoover estiver certo, ele terá provado que a vida não é exclusividade da Terra. Mas isso é uma grande incerteza. É a primeira vez que tais afirmações foram feitas.
- Os cientistas ainda debatem as sugestões feitas por uma pesquisa em 1996, de que um meteorito continha evidências de bactérias fossilizadas de Marte - diz Bowdler.

Cigarro e bebida agem como traiçoeiros da boa forma mesmo para quem faz ginástica

“Dobradinha” diminui capacidade respiratória, prejudica órgãos importantes e engorda

 Se você prometeu parar de fumar, maneirar na bebida e começar uma atividade física ainda em 2011, vale seguir essa ordem para conseguir bons resultados. O tabagismo, aliado ao hábito de beber, mesmo que de vez em quando, tem potencial para destruir horas e horas de malhação, de acordo com especialistas.
Segundo o pneumologista Walter Fuentes, do Hospital Leforte, em São Paulo, o tabagismo, por si só, compromete a capacidade respiratória, função essencial para quem precisa se exercitar.
Por que o cigarro atrapalha?
Isso acontece porque o cigarro causa inflamação nos brônquios, que provocam formação de muco nos pulmões, dando origem à bronquite. Essa inflamação leva à perda da capacidade pulmonar, comprometendo o desempenho na hora de praticar o exercício.
Para Fuentes, atividade física e tabagismo são atividades incompatíveis.
- Pode levar tempo para ter tosse, chiado, pois depende da idade e da atividade. Mas depois de um tempo a pessoa que faz atividade física acaba desenvolvendo um cansaço um pouco maior, mesmo que não tenha falta de ar.
A própria fumaça do cigarro é maléfica à respiração, já que incomoda e irrita o nariz e a laringe do fumante, completa Fuentes.
O tabagismo causa ainda a contração dos vasos sanguíneos, diminuindo a irrigação de sangue, e aumenta o risco de doenças do coração, como infarto.
- O cigarro causa alteração nos vasos, que têm irrigação própria, um dos riscos de doença coronariana. Dependendo da idade, demora até que haja dano, mas, se eventualmente fizer uma checagem, é possível ver alterações mesmo em uma pessoa saudável.
Álcool também é vilão
O uso do álcool junto ao cigarro tende a piorar ainda mais o desempenho durante a prática, porque impede de vir à tona os benefícios trazidos pela atividade física, afirma o fisiologista Paulo Roberto Correia, do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Naturalmente o corpo fica mais saudável ao fazer exercícios, pois tende a melhorar a função dos rins, do pulmão e do coração. Mas para que isso, de fato, aconteça, o organismo depende da integridade desses órgãos.
- [Nesta situação] o organismo está brigando para se desintoxicar. Mas quando a pessoa bebe, ela não consegue ter um bom desempenho e, quando fuma, faz com que não renda tanto.
Um exemplo é a corrida, uma das atividades mais prejudicadas. Segundo Correia, ela depende de muita energia e muito fôlego, funções sabotadas pela “dobradinha”, já que o álcool tende a danificar o fígado, considerado o “combustível de glicose do corpo” enquanto o fumo diminui a capacidade respiratória.
- Quando a pessoa fuma, imediatamente ela tem um prejuízo no consumo de oxigênio.
Sabotagem da caloria.
Vale refletir também sobre potencial calórico do álcool. Enquanto você sua litros na esteira para perder 100 calorias, ao beber apenas uma latinha de cerveja você ingere, em média, 150, afirma o endocrinologista e nutrólogo João César Castro Soares, da Unifesp, e autor do livro Dieta Associada.
- Uma taça de vinho tem umas 70 calorias, o que equivale a uma maçã ou uma barrinha de cereal. Mas uma lata de cerveja tem até 160 calorias, porque apesar de amarga, tem o açúcar da maltose.
O uso frequente da bebida alcoólica ainda tem o agravante de acumular radicais livres no organismo, responsáveis pelo surgimento de rugas.
- Tanto o álcool quanto o cigarro aumentam a oxidação do organismo, que estão envolvidos com o desempenho metabólico da pessoa, podendo atrapalhar o desempenho físico a curto e longo prazo.

Cientistas encontram novas pistas sobre origem genética dos infartos

Fatores genéticos expliquem 40% do risco da presença da doença na população

Um grupo internacional de cientistas identificou 13 novas variantes genéticas associadas ao risco de sofrer cardiopatia isquêmica (infarto do miocárdio), o que permite aprofundar o conhecimento sobre a doença, a principal causa de morte nos países industrializados.
Se estima que os fatores genéticos expliquem 40% do risco de apresentar a doença na população, explicou à agência Efe o coordenador do grupo de Pesquisa em Epidemiologia e Genética Cardiovascular do Instituto de Pesquisa Hospital del Mar (IMIM), Roberto Elosua.
Em estudos anteriores, nos quais também participou esse centro de pesquisa espanhol, já se encontraram 12 variantes vinculadas à doença.
- Agora se identificaram 13 novas características genéticas associadas a uma maior probabilidade de apresentar um infarto do miocárdio, de modo que na atualidade conhecemos 25 variantes associadas a essa doença.
Embora com este estudo tenham conseguido duplicar, essas 25 características genéticas só explicam 10% dos fatores genéticos relacionados com a cardiopatia isquêmica.
Por enquanto, os pesquisadores não conhecem o 90% restante, apesar de já terem dado passos para seu estudo.
Tais 90% podem estar relacionados com variantes genéticas raras ou pouco frequentes na população que, embora afetem menos de 5%, implicam um grande risco de sofrer infarto, ou outras características genéticas que modificam a estrutura do DNA que estão começando a serem estudados, indicou Elosua.
As 25 variantes identificadas até agora são variantes comuns, presentes em mais de 10% da população.
Em cada uma destas há uma característica genética que indica o excesso de risco cardiovascular.
Cada pessoa pode apresentar esta característica genética nenhuma vez (não herdada de seus pais), uma vez (herdada de seu pai ou mãe) ou duas vezes (herdada de seu pai e mãe).
Para cada vez que se apresente uma destas características genéticas de risco, a probabilidade de apresentar cardiopatia isquêmica aumenta entre 6% e 17%.
Esse estudo também constou que das 13 características genéticas novas, só três estão relacionadas com fatores de risco cardiovascular clássicos: dois com colesterol e um com hipertensão.
Elosua explicou que as outras dez poderiam estar associadas a fatores de risco desconhecidos até agora.
Destacou, além disso, que quando aprofundarem o conhecimento genético sobre esta doença, isto permitirá identificar e entender melhor suas causas, o que, em um futuro, possibilitará desenvolver novos fármacos, assim como quantificar melhor o risco de uma pessoa ter a doença.
Apesar da patologia ter um componente genético, 60% depende de fatores ambientais.
- As recomendações sobre um estilo de vida saudável seguem tendo a mesma relevância, e inclusive mais, porque é o único que podemos ser modificado, não assim os genes.
A pesquisa, cujos resultados foram publicados na revista Nature Genetics, está envolvida no Cardiogram - projeto no qual participam mais de cem instituições internacionais.

Argentinos recorrem a hipnose para incrementar prazer sexual

Técnica é polêmica e usada como ajuda a quem sofre de disfunções sexuais

 Uma técnica conhecida como hipnose erótica parece estar se popularizando na Argentina como ferramenta para induzir experiências sensuais e ajudar pessoas com disfunções sexuais.

Sem o uso de clichês, como um relógio balançando ou alguém dizendo "você está se sentindo cansado", a técnica é utilizada para obter algo próximo de uma experiência sexual sem contato físico.
O psicólogo clínico Carlos Malvezzi Taboada, do Instituto Gubel, de Buenos Aires, diz que a técnica está mesmo na moda no país.

- A hipnose erótica está na moda agora, e vemos isso pelo interesse que vem despertando em publicações especializadas ou na mídia.
O terapeuta explica que o famoso relógio usado para hipnotizar nada mais é que ficção. Na verdade, a técnica é uma modalidade comunicacional em que o profissional, por meio da palavra, leva a pessoa a um estado de meditação profunda, aumentando sua capacidade de percepção.

- Mas a pessoa sabe permanentemente quem é e nunca perde a consciência.
Para ele, na clínica onde trabalha, o uso da hipnose não tem como objetivo aumentar o estímulo erótico, mas sim ajudar a quem sofre de disfunções sexuais.

"A pessoa é guiada, e a ela é proposto que faça um relato erótico por meio de um estado de distensão em que ela está mais receptiva”, diz o especialista. Segundo ele, isto faz com que a pessoa se abra mais em relação a aspectos que ficam reprimidos quando está em vigília.
Malvezzi diz que, quando uma paciente que sofre de anorgasmia (inibição do orgasmo) está em relaxamento profundo, ela possivelmente comentará sobre temas sem relação direta com sexo, que a permitiriam reviver as etapas do encontro sexual de maneira metafórica, levando a uma mudança no comportamento.

Já se o caso é de um homem com disfunção erétil, o especialista busca evocar momentos de satisfação e lembranças de experiências prazerosas para que, no estado de hipnose, a pessoa volte a se sentir capaz e reduza sua angústia.

Críticas
A técnica da hipnose erótica tem seus críticos, como Juan Carlos Kusnetzoff, sexólogo e professor da Universidade de Buenos Aires.
- Há certo exagero no uso da hipnose clínica para tratar os problemas sexuais. Ela pode ser usada, mas alternada com outros procedimentos que fazem parte da terapia sexual. Depende muito também da habilidade do profissional e da capacidade de reação do paciente, já que nem todas as pessoas são sensíveis à hipnose. Isso apenas atinge uma porcentagem pequena da população sobre a qual se atua.

À primeira vista, é difícil determinar se uma pessoa está em um estado de meditação profunda qualificada como hipnose. Para constatar isso, especialistas defendem que se faça uma tomografia de emissão de pósitrons - antipartícula do elétron - para medir os fluxos sanguíneos no córtex cerebral.

Existe grande oferta de livros e vídeos, principalmente nos Estados Unidos, para que a pessoa entre em hipnose erótica sozinha. Especialistas não recomendam isso, além de criticar as clínicas que se utilizam dessa técnica sem a presença de médicos.
Malvezzi diz que, em geral, os países têm regras sobre o assunto.
- Na Argentina, como na maioria dos países da América Latina, somente médicos podem realizar a hipnose.
Riscos
Entre os principais riscos apontados por especialistas, está a possibilidade de o paciente entrar em um estado tão profundo de hipnose que não consiga sair, como se fosse uma hibernação.

Outro motivo de preocupação é que o indivíduo comece a preferir a experiência sexual com hipnose e não a realizada com outra pessoa.
- Se vejo que a pessoa tem fortes traços de narcisismo, o mais provável é que adquira um vício, como se fosse uma droga.

Os médicos também advertem para o perigo do abuso que pode ocorrer em uma situação de hipnose erótica com alguém sem experiência, que possa se deixar levar pela situação que esteja recriando.
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