terça-feira, 9 de agosto de 2011

Especialistas comentam declaração de Sandy sobre sexo anal

A "Playboy" chega hoje às bancas com Adriane Galisteu na capa. Mas foi divulgada bem antes, com a chamada: "É possível ter prazer anal". A frase, óbvia para muitos, foi pinçada de entrevista com Sandy. Bastou para toda a nudez de Galisteu ser ofuscada.
Foi o assunto da semana. Tanto espanto é porque Sandy, 28, cresceu no palco fazendo dupla com o irmão e imagem de menina-família. "Esse auê todo é porque ela tem cara de anjo. Muita gente ainda divide as mulheres entre santas e prostitutas e, inconscientemente, acha que mulher para casar não gosta de sexo", interpreta a psicanalista Regina Navarro Lins.
Além do "fator Sandy", a modalidade citada na frase é sempre garantia de risinhos, desconforto. "Foi uma declaração honesta sobre uma forma de prazer, e as pessoas reagem como se ela tivesse falado algo pornográfico. Julgam-se evoluídas, mas continuam angustiadas com isso", diz o psiquiatra Joel Rennó Jr., que coordena o Pró-Mulher do Hospital das Clínicas.
A revolução sexual não foi suficiente para fazer o sexo anal sair do armário com naturalidade, constata Navarro Lins. "Nossa civilização já condenou práticas sexuais que não levam à procriação."
A própria cantora tuitou: "Não foi bem aquela a minha resposta". O marido, o músico Lucas Lima, disse que Sandy "nunca falaria aquilo".
Nem há tanta contradição entre variação anal e "boas moças": Navarro Lins lembra que virgens, décadas atrás, a praticavam com seus noivos, uma maneira de manter o hímen intacto até o casamento.
Mesmo que tenha sido sem querer, Sandy acabou prestando serviço de utilidade às mulheres, na visão da psicanalista. Mas ela explica: para que a mulher tenha prazer anal, precisa estar muito bem excitada. "E o homem tem que ter muito jeito para fazer, senão dói mesmo."
Algumas, hoje, fazem sexo anal sem vontade, só por medo de serem trocadas por outra que faça, diz Navarro Lins.
"Casais mais maduros negociam essa questão de forma mais satisfatória para ambos", diz Rennó.
Maturidade que passa longe do auê na internet. "Coitadinha da Sandy, ficou na fogueira. Parabéns a ela, pela coragem de enfrentar os moralistas", diz Navarro Lins.

Renda das mulheres sobe 68% em 9 anos; homens ganham 43% mais

A massa de renda das mulheres brasileiras subiu em velocidade maior do que a dos homens entre 2002 e 2011. A alta para elas foi de 68,2%, enquanto o rendimento deles ficou 43,1% maior no mesmo período.
Os dados são de levantamento do Data Popular, que será divulgado nesta terça-feira durante o seminário "Tempo de Mulher", em São Paulo.
O estudo, que considera dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, mostra ainda que a massa de renda das mulheres passou de R$ 412,4 bilhões, em 2002, para R$ 693,5 bilhões neste ano.
"A mulher está estudando mais do que os homens, o que faz com que tenha um maior reconhecimento. Além disso, têm sido cada vez mais avaliada como uma profissional mais responsável e competente, o que também contribui para a sua valorização", afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.
Apesar de ter crescido mais, a renda das mulheres ainda é inferior à dos homens. Em São Paulo, eles ganharam R$ 8,94 por hora em 2010, enquanto elas faturaram R$ 6,72.
Em outras capitais do país o mesmo ocorre. Em Salvador, por exemplo, a dos homens ficou em R$ 6,50 e das mulheres em R$ 5,54. Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos).
A pesquisa do Data Popular mostra ainda que na divisão por classe social, 47,1% da renda das mulheres vem de trabalhadoras da classe C (ganho domiciliar médio de R$ 2.295), seguidas pela classe A (média de R$ 14.203), com 22,2%. Outras 20,7% integram a classe B (R$ 6.070) e 9,6% são da D (R$ 940). Por último, apenas 0,5% são da classe E (R$ 273).
SATISFAÇÃO
O estudo mostra ainda que as empresárias são as mais realizadas profissionalmente. Questionadas se sentiam satisfeitas no trabalho, 65% responderam que sim.
O percentual é menor entre as autônomas (50%), profissionais liberais (48%) e funcionárias públicas (48%). As trabalhadoras empregadas apresentaram o menor grau de satisfação, apenas 37%.
"Sem a possibilidade de flexibilizar o próprio tempo, para dividir horas de trabalho com momentos de lazer e com a família, as mulheres empregadas se tornam menos realizadas em relação àquelas que possuem maior independência, como as profissionais autônomas e às que administram seu negócio", detalha o instituto. 

Dicas para acertar no escolha do nome do seu filho

A primeira coisa a se pensar na hora de escolher o nome do seu filho é que ele vai carregar a escolha com ele pela toda a vida. Ou seja, pense na sonoridade, maneira de escrever e falar - por tudo isso é que nomes simples são boas opções.
Muitas letras ou pronuncias estrangeiras não ajudam.
Outra maneira bacana para decidir é investigar o significado. Boa maneira de decidir entre algumas opções. Também é bacana conferir a origem do nome. Quer um exemplo? Davi é um desses nomes que estão na moda, mas ele também indica uma ascendência judaica.
Seguir a moda também não é muito legal na hora de escolher um nome. Por exemplo, sabia que Pippa - por conta do sucesso da irmã de Kate Middleton - tem sido a escolha de muita gente? Mas será que esse é um nome que combina com uma criança brasileira? Pippa de Souza, estranho, né? Alias, ver se combina com o sobrenome também ajuda! Sem contar que Pippa na verdade é apelido para Philippa.
No caso de nomes compostos, sempre melhor escolher um básico como Maria, Ana ou Luís para somá-lo a outro mais forte, porque senão um deles ficará de lado. Ninguém vai ser chamado de Vinícius Felipe diariamente, certo? Já Luiz Felipe...

Águas saborizadas trazem problemas como os refrigerantes

Ao comparar um líquido saborizado e um refrigerante com suco de limão de uma mesma marca, o primeiro contém quase cinco vezes mais sódio. Foto: Getty Images
Ao comparar um líquido saborizado e um refrigerante com suco de limão de uma mesma marca, o primeiro contém quase cinco vezes mais sódio

Os refrigerantes são relacionados a muitos malefícios à saúde. E as águas saborizadas começaram a ser encaradas como opções mais saudáveis. Se pensa assim, cuidado! Elas são classificadas pelos próprios fabricantes como refrigerantes de baixa caloria levemente gaseificados e não devem ser encaradas como substitutas da água.
Segundo a nutricionista Alessandra Paula Nunes, professora do Centro Universitário São Camilo, o que as distingue dos refrigerantes comuns é apenas a não-adição de açúcar, já que a maioria é de baixa caloria e tem adoçante entre os ingredientes. Essas bebidas apresentam edulcorantes, conservantes, aromatizantes e ácido fosfórico, assim como as convencionais.
O ácido fosfórico pode ser responsável pela relação com a osteoporose, além de ser um agravante para a gastrite. Os aditivos (acidulantes, conservantes e corantes artificiais) tendem a abrir espaço para processos alérgicos e hiperatividade.
"O benzoato de sódio é um conservante utilizado na maioria dos refrigerantes e pode desencadear uma reação com outros componentes da bebida, formando benzeno, que, se ingerido por longos períodos, pode aumentar o risco para neoplasias (tumores), principalmente nas versões diet e light, porque não contêm o açúcar que inibe a formação do benzeno", disse a nutricionista.
Enquanto os açúcares (alto valor calórico) dos refrigerantes convencionais contribuem para a obesidade, cáries, flatulência e diabetes, a troca deles por quantidades consideráveis de adoçantes nas águas saborizadas representa altas taxas de sódio, o que aumenta o risco para hipertensão e problemas renais. Ao comparar um líquido saborizado e um refrigerante com suco de limão de uma mesma marca, o primeiro contém quase cinco vezes mais sódio.
Caso queira saborear as tentações, invista na moderação. Não ultrapasse a dica de, no máximo, duas vezes por semana (300 ml). Evite-as durante as refeições. Prefira opções mais saudáveis, como sucos naturais e chás.

Nova camisinha garante mais conforto a homens "tamanho GG"

 Empresa lança mês que vem camisinha para homens de
Empresa lança mês que vem camisinha para homens de "porte" mais avantajado
 
Homens de "porte" mais avantajado acabam de perder uma desculpa esfarrapada para não se proteger na hora do sexo. Especializada em camisinhas de dimensões diferenciadas, a empresa Preserv acaba de anunciar o lançamento, mês que vem, de seu preservativo Extra Premium, espécie de tamanho GG, com 58 mm de largura. O equivalente ao G, o Extra, com 55 mm, já é o mais vendido da linha de tamanhos diferentes da marca.
A maior diferença do novo produto em relação às camisinhas padrão no Brasil é justamente o "calibre". A maioria dos preservativos à venda tem 52 mm de largura, 6 mm a menos que a Extra Premium. Considerando o comprimento, a diferença é menor. Enquanto os produtos padrão chegam a 19 cm, a nova camisinha se "estende" até 19,8 cm.
Para evitar vazamentos
Segundo o gerente de marketing da Blau, dona da Preserv, Moacir Sánchez, a ideia de fazer camisinhas maiores partiu da constatação de que cada vez mais homens bem dotados precisavam de conforto: "a largura é mais importante. O comprimento faz menos diferença por causa da bainha. A margem de segurança necessária para evitar vazamentos é a cobertura da glande (cabeça do pênis) até o meio do membro".
Segundo Sanchéz, a nova camisinha, importada, alia o maior tamanho a um material novo, o poliuretano. "É mais resistente que o látex, o que permite que o preservativo seja mais fino, proporcionando mais conforto e menos chance de alergia. Além disso, a Extra Premium não terá cheiro e será transparente", conta. O novo produto estará à venda a partir de 15 de setembro.
Produto adequado
Sanchéz chama atenção para o fato de que o homem deve procurar um preservativo proporcional ao tamanho de seu pênis, até para maior segurança durante a relação sexual.
"A Preserv tem uma linha 'teen', um pouco menor, para adolescentes, justamente com essa finalidade. Mas há casos de jovens que compram camisinha maior, às vezes para se exibir, e ela acaba saindo durante o ato sexual e ficando dentro da menina", lembra. 

O Dia

Uso de música em sala de aula facilita o aprendizado

Cantar em sala de aula pode ser benéfico para o aprendizado infantil. Segundo Milton Joeri Fernandes Duarte, pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), a música facilita o ensino da história, pois cria empatia entre o aluno e o professor, formando um referencial de memória para os alunos. Duarte defende que esse referencial facilita a relação do aluno com o conteúdo.
O autor buscou responder questões levantadas ao longo de sua experiência profissional como professor de história, tais como até que ponto a linguagem musical auxilia no ensino da disciplina e como professores e alunos que não possuem conhecimentos de linguagem musical conseguem trabalhá-la em sala de aula.
O pesquisador acompanhou durante o ano de 2007 aulas de história de alunos da quinta serie da rede municipal de ensino de São Paulo. Em 2008, Duarte selecionou oito alunos que havia frequentado as aulas e os entrevistou a fim de saber seus gostos musicais e a relação que faziam entre o conteúdo aprendido e as musicas apresentadas em sala de aula.
Os resultados mostraram que os alunos associavam a musica ao conteúdo, e isso os ajudava a se recordar do que foi aprendido. “A música forma um referencial de memória. Por isso existem as músicas que marcam a vida de uma pessoa”, afirma Duarte.
Segundo o pesquisador, a música aproxima a memória individual do professor a dos alunos durante as aulas. Contudo, como Duarte ressalta, a consciência musical é algo que o aluno traz de casa e o profissional deve procurar adequar o conteúdo a um ritmo que seja apreciado pelos jovens. “Muitos professores têm medo de os alunos não receberem bem as músicas, acharem que são velhas, etc. Mas é preciso contextualizá-las com os alunos, criar empatia para elas serem bem utilizadas”, explica. 

Perda de peso pode melhora a vida sexual de diabéticos

Muitos homens diabéticos enfrentam problemas urológicos e disfunção erétil, mesmo que a diabetes esteja bem controlada. Esses problemas podem ser tratados com medicamentos, mas um estudo desenvolvido na Universidade de Adelaide (Austrália) aponta que a perda de peso é tão eficaz quando o uso de remédios.
O Dr. Gary Wittert, um dos pesquisadores do estudo, afirma que “medicação é cara, cuidado médico é caro. Aqui está uma mudança de estilo de vida que é rápida, barata, fácil e pode melhorar a saúde substancialmente além de qualquer coisa que a medicação pode fazer”.
O estudo acompanhou um grupo de 31 homens obesos com diabetes tipo 2. Após designarem diferentes dietas para os participantes e esses terem perdido de 5 a 10% de seus pesos, os pesquisadores analisaram como o emagrecimento havia afetado a vida sexual desses homens.
“Mesmo sem levar a diabetes em conta, homens obesos têm chances 1,2 maiores de terem disfunção erétil”, explica Wittert.
Os resultados da análise mostraram que os homens que perderam peso viram melhoras significativas em saúde urológica e sexual. Participantes que antes do estudo enfrentavam disfunção erétil severa passaram enfrentar versões brandas da condição. Os níveis de inflamação nos corpos desses homens também foram reduzidos, o que pode ter ajudado no melhor funcionamento do órgão sexual.
Wittert acredita que a perda de peso através de exercícios físicos pode ter efeitos diferentes do que o emagrecimento obtido com dietas. “Os problemas urológicos relacionados à obesidade poderiam ser hormonais, eles poderiam estar relacionados aos nervos, nós não sabemos. Mas exercícios tem uma série de efeitos potenciais que não são estritamente relacionados à perda de peso”, completa.
O estudo foi publicado online no periódico Journal of Sexual Medicine.

Pessoas religiosas são mais felizes em situações ruins

Pessoas religiosas são mais felizes e superam melhor as situações difíceis do que as pessoas não religiosas, afirmam pesquisadores norte-americanos. Realizado na Universidade de Illinois, o estudo analisou dados do Gallup World Poll 2005-2009 coletado em mais de 150 países.
Publicado no Journal of Personality and Social Psychology, a pesquisa mostra que 68% dos entrevistados afirmaram que a religião é parte importante de suas vidas. “Circunstâncias difíceis levam as pessoas a serem mais religiosas, o que as torna mais felizes do que aquelas que não se ligam a nenhuma religião”, diz Ed Diener, autor da pesquisa.

Filmes em 3D aumentam chances de dor de cabeça e problemas oculares

Filmes em 3D prometem ser mais divertidos do que os que são apresentados em apenas 2D, mas eles podem causar maiores desconfortos aos telespectadores do que o formato tradicional.
De acordo com o pesquisador L. Mark Carrier, da California State University, (EUA), pessoas que assistem a uma maior quantidade de filmes em 3D têm chances triplicadas de sofrerem fadiga ocular, dores de cabeça e problemas de visão.
Carrier realizou um estudo sobre o tema. Um questionário feito com 400 estudantes mostrou que aqueles que assistiram sessões em 3D não se sentiram mais imersos no filme, prestaram mais atenção ou sentiram emoções mais fortes do que pessoas que viram filmes em 2D. O pesquisador acredita que já que a técnica parece não apresentar vantagens, o risco do desenvolvimento de problemas oculares e outros desconfortos não compensaria a diversão e o preço elevado do ingresso da sessão.

Proximidade entre mulher e os amigos do namorado prejudica a vida sexual, aponta estudo

Aproximação entre uma mulher e os amigos do seu namorado pode complicar o relacionamento amoroso. Uma nova pesquisa desenvolvida nos Estados Unidos mostra que quando a mulher tem mais contato com os amigos do namorado do que o próprio homem, a vida sexual do casal pode sofrer.
De acordo com o pesquisador Benjamin Cornwell, da Universidade Cornell, homens cujas namoradas mantém relacionamentos próximos de amizade com seus amigos vivenciam maiores problemas de disfunção erétil e têm maiores problemas para chegarem ao orgasmo durante a relação sexual. O estudo sugere que esses problemas podem surgir porque o homem vê essa proximidade como uma ameaça à sua identidade sexual e também à sua masculinidade. Outro fator poderia ser a perda da privacidade, já que o homem não se sentiria confortável para pedir conselhos aos seus amigos sobre seu relacionamento.

Tire sete dúvidas relacionadas à suspensão da menstruação

Emendar a cartela de pílulas anticoncepcionais e injeções hormonais estão entre os métodos 

Ao longo da história, as mulheres já conquistaram muitas coisas. O direito ao voto, ao estudo, ao prazer e, recentemente, algumas delas tem descoberto outro: o de não menstruar. Tida como difícil e dolorosa para uma parcela das mulheres, a suspensão deste período pode significar alívio e até mesmo o tratamento males da saúde feminina, como miomas e cistos de ovário.

A medida divide opiniões. Há mulheres se sentem mais femininas durante a menstruação. Também há profissionais que alegam que a menstruação pode ser um bom canal para saber como está a saúde feminina, já que o sangramento irregular pode significar problemas nas glândulas tireoide e suprarrenal.

Hoje, segundo o ginecologista Rogério Bonassi Machado, a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) não vê prejuízos orgânicos em suspender a menstruação. No entanto, vale ressaltar que não existe a necessidade de bloqueá-la em todos os casos, cabendo à mulher e ao seu ginecologista de confiança a livre escolha, independente do critério utilizado para a decisão.

Para esclarecer as muitas dúvidas que rondam o processo de suspensão da menstruação, chamamos os ginecologistas Ângela Maggio da Fonseca, do Hospital das Clínicas da USP, Antônio Júlio Sales Barbosa, do Hospital Santa Catarina, Carolina Abrogini, da Unifesp, e Rogério Bonassi Machado, ginecologista e presidente da comissão de anticoncepção da Febrasgo. 
Cólicas intensas - Getty Images
1.Qualquer mulher pode suspender a menstruação?

Qualquer mulher que se sente incomodada com a menstruação, de alguma forma, pode procurar o seu ginecologista e expor seu desejo. "Tem pacientes com menstruação muito desconfortável, que sangram muito, têm muita cólica [a chamada dismenorreia], TPM forte. Para elas, por que não? Minimiza muito esses desconfortos e sintomas", diz Antônio, entusiasta.

Outras podem, ainda, ter anemias. Com o fluxo intenso, nem sempre elas conseguem repor o sangue perdido até o próximo ciclo. Nesses casos, a sugestão pode vir do próprio médico e, se não vier, a paciente tem o direito de conversar com o ele sobre o assunto, lembra Ângela.

Até mesmo quem acabou de ter filhos pode dar tchau para os sangramentos. Por causa da grande quantidade de progesterona, mulheres que estão amamentando ficam, naturalmente, com o seu período suspenso. Antônio conta que esse pode ser um dos períodos mais propícios para suspender a menstruação, já que a mulher, naturalmente, não menstrua nessa época. Com uma pílula a base de progesterona, a mulher prolonga o período sem sangramento.

No entanto, algumas devem tomar cuidado. Mulheres com problemas de coagulação, por exemplo, devem ter cuidado com a pílula, que pode agravar os problemas de circulação. Quem tem pouco fluxo de menstruação também deve repensar. "O hormônio já está inibindo demais o endométrio [membrana que reveste o útero], então o ideal é não interromper a menstruação", aconselha Ângela.

2.Há restrição de idade?

A idade varia muito, mas, segundo Barbosa, a partir do momento em que a moça já faz uso de anticoncepcionais por via oral, já é possível parar a menstruação. Ângela acrescenta, dizendo que é aconselhado que apenas utilize os métodos aquelas que já estão com seu sistema reprodutor amadurecido, o que acontece, geralmente, após a puberdade. É importante frisar que, antes de iniciar qualquer método contraceptivo, o ginecologista deve ser procurado para indicar o mais adequado, caso o corpo da adolescente esteja pronto.

3.Quem tem mioma, endometriose ou cisto no ovário pode se beneficiar com a suspensão?

Não só pode, como o tratamento dessas doenças, muitas vezesm envolve a suspensão da menstruação. No caso do mioma, onde há problemas de sangramento intenso, pode-se utilizar a pílula anticoncepcional sem pausas. Atenção: para o tratamento dessa doença, a pílula não pode ser de hormônios combinados (estrogênio e progesterona), mas só de progesterona, já que o mioma é uma condição que depende de estrogênio para sobreviver. Quando ele é muito grande, também se usam injeções de análogos.

Mulheres portadoras de endometriose podem usar pílulas que combinam os hormônios femininos, assim como injeção. A ginecologista Carolina Ambrogini, da Unifesp, explica que a endometriose é uma condição onde o endométrio da mulher se encontra fora de seu útero, podendo estar na tuba uterina e até no intestino. Quando o endométrio descama (ou seja, o processo da menstruação), a mulher sente dor. Por isso a interrupção representa uma alternativa para a portadora dessa doença.

Para aquelas que têm cistos no ovário, diz Ângela, o cisto murcha e pode até sumir com o tratamento com base na suspensão da menstruação. Lembrando sempre que o processo deve ser acompanhado de perto pelo seu ginecologista de confiança. 
Pílula anticoncepcional - Getty Images
4.Quais são os métodos disponíveis para realizar a suspensão?

Em geral, eles funcionam de maneira parecida. A administração contínua de hormônios - alguns apenas de progesterona, outros com a combinação dele com o estrogênio - interrompe a menstruação, que só virá caso haja pausa do método. Para decidir qual é o melhor para você, consulte o seu médico. Juntos, vocês decidirão qual melhor se encaixa em seu perfil. Conheça os métodos disponíveis:

- Pílulas anticoncepcionais sem interrupção: é o método mais barato de todos, mas seu uso, assim como os demais, depende do acompanhamento médico. Para suspender a menstruação, você pode usar tanto pílulas comuns quanto especiais - a escolha dependerá de como o seu organismo reage a cada opção. Por isso, mais uma vez, a presença de um médico de sua confiança é fundamental. Esse método, como já dito, não pode ser utilizado por mulheres com problemas de coagulação, alerta a ginecologista do HC, já que as pílulas podem levar à trombose.

"Há pessoas que acham que é preciso fazer a pausa a cada três meses. Isso não existe", defende Barbosa, que explica que, na verdade, o sangramento da pausa da pílula é meramente artificial. O sangramento só acontece porque, enquanto a mulher recebe a carga hormonal vinda da pílula, o endométrio vai se espessando. Quando há a retirada dos hormônios (estrogênio e progesterona), há o descamamento do endométrio e, logo, o sangramento. Mas isso é um processo artificial, já que o hormônio vem da pílula.

Ao contrário do que pode se pensar, o endométrio não continuará se espessando com o tempo de uso do método hormonal. Segundo Carolina Ambrogini, a progesterona acabará atrofiando o endométrio, e a única consequência disso é a diminuição do fluxo menstrual.

Assim, conclui Antônio Júlio Sales Barbosa, para uma mulher que já faz uso de anticoncepcionais por via oral, não há grandes alterações em simplesmente deixar a pausa de lado.

- Injeção: esse método consiste em injeções mensais ou trimestrais de análogos dos hormônios liberadores de gonadotrofinas (que são hormônios que estimulam a produção de estrógeno, progesterona e testosterona). As aplicações inibem demais a produção de hormônios e, como efeito colateral, podem diminuir a massa óssea. Por isso, Ângela não aconselha que sejam utilizadas por muito tempo e lembra que não é o método mais indicado para mulheres jovens. No entanto, é frequentemente usado no tratamento de miomas, cistos de ovário e endometriose. Seu preço varia de 400 a 500 reais.
DIU - Getty Images
- Implantes subcutâneos: é colocado um pequeno implante no antebraço, próximo ao cotovelo - região com pouca irrigação sanguínea. Ele libera quantidades de hormônio continuamente, durante três anos. Após esse período, lembra Barbosa, deve ser trocado. O procedimento é feito em consultório com anestesia local. Suas contraindicações são as mesmas de qualquer outro método contraceptivo hormonal, que incluem tabagismo e problemas de coagulação.

- DIU com progestógenos:
o DIU, assim como o implante subcutâneo, libera doses contínuas de hormônios, mas durante cinco anos. Em geral, é colocado em consultório, mas, da mesma forma que o DIU de cobre (que tem apenas ação espermicida), o procedimento pode ser um pouco doloroso. "Em algumas pacientes mais sensíveis a dor, pode ser necessário colocar em hospital, com anestesia, mas a maioria suporta", explica o ginecologista do Hospital Santa Catarina. Depois dos cinco anos, completa Ângela, o DIU é retirado e, após a realização de alguns exames, colocado novamente, se a paciente desejar. No entanto, esse é um procedimento mais caro: em média, varia de 1500 a 2000 reais.

ginecologista Rogério Bonassi Machado também lembra que esse método não é tão indicado para mulheres com mioma no útero e infecções uterinas, já que o DIU poderá agravar os casos de infecção e, no caso de algum mioma, é tecnicamente impossível colocá-lo. Mas, mais uma vez, a avaliação médica é necessária para determinar a viabilidade do método.

- Ablação do endométrio: indicada para mulheres já próximas da menopausa e com prole constituída, que possuem hemorragias de causa indefinida. Essa técnica remove por completo o endométrio, o que elimina, de vez, a menstruação. Apenas o médico pode recomendar a ablação do endométrio, já que seus efeitos são irreversíveis: a mulher que é submetida a esse método não poderá mais engravidar.

5.Esses métodos são seguros?


Embora não ofereçam riscos à saúde, a garantia de que a menstruação será suspensa não existe, independente do método escolhido. "Existe uma margem de 10 a 15% de mulheres que não conseguem se adaptar e, mesmo usando algum método, continuam menstruando", explica Barbosa, que lembra que existem os chamados "spots", menstruações ocasionais que podem acontecer.
Espinhas - Getty Images
Além disso, no caso do uso da pílula, o sucesso depende da disciplina da paciente. "A paciente com problema é a que toma cada dia em um horário ou esquece de tomar. A pílula pode falhar quando não existe controle", comenta Ângela.

6.Quais são os possíveis efeitos colaterais?


O uso de alguns métodos implica em efeitos colaterais, como é o caso da pílula. Para quem já está acostumada com ela, são os mesmos possíveis incômodos: retenção de líquido, possibilidade de aumento de peso e da oleosidade da pele, espinhas, diminuição da libido etc. Esses três últimos efeitos, explica o ginecologista do Hospital Santa Catarina, estão relacionados aos efeitos androgênicos dos hormônios masculinos, que podem se manifestar com algumas pílulas.

A boa notícia é que, hoje, há muitas pílulas disponíveis no mercado. A ginecologista do Hospital das Clínicas conta que, quando uma apresenta tais efeitos na paciente, o médico faz a mudança, trocando para alguma que, por exemplo, tenha efeitos antiandrogênio, para combate às espinhas, ou com progestógeno mais diurético, caso a paciente engorde muito. Mas tudo isso depende do acompanhamento profissional.

Há especialistas que associam a inserção de hormônios femininos vindo destes métodos e o aumento da possibilidade de câncer. Barbosa garante que não há relação comprovada entre o uso de anticoncepcionais e câncer. No entanto, alguns estudos já mostram a relação do câncer de mama com o aumento de estrogênio. "Mas isso é um fator isolado, só para quem tem predisposição genética", afirma o profissional.
7.Quem resolve parar de menstruar pode, mais tarde, ser mãe?

Sim. O uso de métodos contraceptivos serve para, justamente, bloquear a ovulação. Isso acontece porque eles deixam o ovário em repouso, sem ovular, o que impede a gravidez. Assim, quando o método é suspenso, o ovário retorna a seu trabalho, que é ovular.

Quando uma mulher usa algum método anticoncepcional por muito tempo, seu ovário fica um longo período em repouso. Para que ele volte ao normal, estima a dupla de especialistas, é necessário de dois a quatro meses. "Pode haver a dificuldade em alguns casos raros, mas com tratamento à base de hormônios ou indução de ovulação, se resolve", arremata Ângela, que lembra que, geralmente, as que não tiveram problemas na suspensão não terão problemas posteriores de ovulação.

Falta de computador é a principal barreira para uso de tecnologia na escola

Apenas 4% dos colégios têm computador em classe

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (9) revela que 81% das escolas públicas brasileiras têm laboratório de informática, mas a falta de computadores e de acesso à internet são os principais obstáculos, segundo os professores, para que a tecnologia seja levada para a sala de aula. Apenas 4% dos colégios têm computador em classe.
De acordo com 86% dos professores, o número insuficiente de computadores por aluno atrapalha o uso da tecnologia no processo de ensino. Em segundo lugar como fator que atrapalha o aprendizado aparece quantidade de computadores conectados à internet. A reclamação foi apontada por 80% dos docentes entrevistados. A baixa velocidade da internet foi citada por 79% e a ausência de suporte técnico por 85%.

O levantamento TIC Educação foi feito em 2010 pelo CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação, órgão ligado ao NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR).


Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br, diz que a montagem de laboratórios de informática nas escolas públicas é um modelo consolidado, mas que precisa avançar.


- Embora esse modelo esteja consolidado como política pública, os resultados apontam a necessidade de superá-lo, por meio de incentivo da utilização pedagógica da tecnologia, já que o cotidiano do ensino-aprendizagem atualmente se desenvolve principalmente dentro da sala de aula e não no laboratório de informática.


O levantamento mostra que a média por escola é de 23 computadores instalados, sendo 18 em funcionamento e cinco em manutenção. A banda larga está presente em 87% das escolas que usam a web.


A pesquisa TIC Educação analisou o uso de computador de acesso à internet em colégios públicos brasileiros que ficam em áreas urbanas. Foram entrevistados 1.541 professores, 4.987 alunos, 497 diretores e 428 coordenadores pedagógicos em 497 escolas.

Estudo põe em dúvida efeitos da soja contra menopausa

Pesquisadores dizem que produto não reduz perda óssea e outros sintomas

Cápsulas de isoflavona de soja provavelmente não reduzem as perdas ósseas e os sintomas da menopausa, segundo um estudo publicado na revista Archives of Internal Medicine.

Os primeiros anos da menopausa costumam causar perda óssea acelerada, fogachos - sensação de quentura na face -, distúrbios de sono e de libido, além de outros sintomas.


Há indícios de aumento no número de casos de câncer de endométrio e mama em mulheres por causa de tratamentos com reposição hormonal que têm o objetivo de reduzir esses sintomas. Mas, de acordo com os pesquisadores, “pesquisas recentes sugerem que os riscos ultrapassam os benefícios”.


– Por isso, produtos derivados da soja são propostos como substitutos.


O trabalho comparou 126 mulheres que receberam placebo (produto “de mentira”, sem a substância) e 122 que consumiram 200 miligramas de cápsulas de isoflavona todos os dias.


A concentração das isoflavonas variava de 87% a 97% nas cápsulas e as mulheres tinham de 45 a 60 anos. Nos dois grupos estudados, não houve diferenças significativas na densidade óssea da espinha dorsal, do fêmur e da bacia, no início e no fim do estudo. A ocorrência de fogachos também foi equivalente.


O ginecologista Kyung Koo Han, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), já realizou pesquisas semelhantes sobre isoflavonas de soja há cerca de uma década. Seus resultados, no entanto, foram diferentes. 

Ele avaliou cerca de 160 mulheres. Metade recebeu placebo e a outra metade, as cápsulas de isoflavonas. O número de mulheres que reclamavam de fogachos - sintoma que mais incomoda na menopausa - diminuiu 60%, valor próximo ao observado na terapia de reposição hormonal (80%).

No grupo placebo, não passou de 20%, diz a médica.

– Precisamos esperar alguns anos para reunir os estudos e obter um cenário consolidado.

Ômega 3 tem papel importante na prevenção da degeneração macular

Doença é a principal culpada pela perda da visão em idosos 

Uma dieta que priorize vegetais de folhas verdes, nozes e peixes ricos em ômega 3 parece diminuir o risco de aparecimento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI), principal causa de perda severa de visão em pessoas com mais de 60 anos.

Os resultados são de um estudo, publicado na revista Ophthalmology. A pesquisa foi a primeira a calcular o efeito combinado de certos nutrientes da dieta em relação ao risco de uma pessoa desenvolver a degeneração macular relacionada à idade. Os dados foram coletados de uma base de 4003 participantes do Age-Related Eye Disease Study (AREDS), realizado pelo Jean Mayer USDA Human Nutrition Research Center on Aging at Tufts University (HNRCA).

Pessoas com degeneração macular perdem a visão central do olho. Os pesquisadores ainda não têm certeza sobre o que causa a degeneração macular, mas os fatores de risco incluem o envelhecimento, o tabagismo, o histórico familiar e a obesidade. Embora a doença tenha um forte componente genético, um crescente número de pesquisas vem mostrando que comportamentos saudáveis podem reduzir o risco de aparecimento da doença. 

Nutrientes que promovem a saúde ocular

De acordo com os pesquisadores americanos, os nutrientes da dieta relacionados com menor risco de degeneração macular são as vitaminas C e E, o zinco, a luteína, a zeaxantina e o ácido graxo ômega 3, conhecido como DHA e E.P.A. O betacaroteno, nutriente frequentemente associado com a saúde dos olhos, não foi relacionado como elemento de menor risco de degeneração macular.

A importância do ômega 3

O papel protetor dos peixes parece potencialmente ligado ao seu teor de ômega 3. Ainda não foram investigados completamente os impactos dos diferentes tipos de peixes ou frutos do mar como fator de proteção das doenças oculares, mas já sabemos que a ingestão elevada de peixes e frutos do mar ricos em ácidos graxos ômega 3, como o caranguejo e ostras, têm um efeito protetor sobre a retina, o que diminui o risco de desenvolvimento da DMRI.

O ômega 3 é importante para preservar os pequenos vasos que irrigam os olhos e ainda protege a retina contra inflamações. E não são apenas os peixes que merecem entrar no prato com mais frequência: as nozes também são protetoras da visão. Dois punhados por semana aumentariam o escudo contra o declínio da mácula. O azeite de oliva é outro exemplo. Assim como as oleaginosas, o benefício vem da mistura de gorduras saudáveis e substâncias antioxidantes, aquelas capazes de atenuar os efeitos do tempo na visão.

As gorduras benéficas selecionadas para o cardápio ainda mantêm um elo com a lubrificação do globo ocular. E quem se sobressai de novo é o ômega 3, também consagrado no combate ao olho seco. Esse problema é causado por uma mudança na composição da lágrima que umidifica a córnea, que passa a evaporar mais depressa. Como os lipídios são ingredientes desse líquido, há evidências de que o ômega dos peixes e da linhaça contribua para restabelecer a normalidade das lágrimas. 

Por que prevenir o aparecimento da DMRI?

Ainda que não haja uma única causa conhecida para a origem da doença, sabemos que a idade é o principal desencadeador da DMRI e que existem outros facilitadores para o aparecimento da degeneração macular, como por exemplo, o excesso de colesterol no sangue.

A exposição à luz solar também pode desencadear a oxidação na mácula, por ocasionar morte celular na região e degenerá-la. Por isso, devemos, sempre, usar óculos de sol com proteção contra os raios UV-A e UV-B, que podem lesionar a retina.

Fumantes também têm mais propensão à doença, pois o cigarro acelera a oxidação do organismo e favorece a formação de drusas. As drusas são fortes indicativos de que há propensão para o surgimento da degeneração macular e mostram que o metabolismo está envelhecendo e não tem mais condições de eliminar as substâncias que produz.

Enquanto os estudos sobre a relação da dieta e a prevenção da degeneração macular ainda avançam, a forma mais efetiva de prevenir a doença ainda é o exame oftalmológico de rotina, que deve ser feito anualmente. O oftalmologista também pode solicitar exames complementares, como a angiofluoresceinografia e a tomografia de coerência óptica (OCT) para complementar o diagnóstico da DMRI. 

A degeneração macular relacionada à idade atinge especialmente pessoas com mais de 60 anos e pode levar à acentuada perda da visão central, se não for tratada. Estima-se que aproximadamente 10% das pessoas entre 65 e 74 anos e cerca de 30% das com mais de 75 anos tenham a doença no mundo. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2,9 milhões de pessoas com mais de 65 anos sofrem com o problema no Brasil.

Para enfrentar a degeneração macular apropriadamente, precisamos de campanhas para a educação dos pacientes, especialmente os idosos, sobre a existência da doença. É preciso envolver o oftalmologista generalista e o paciente, visando capacitá-los a realizar a detecção precoce da DMRI, quando as chances de melhora da visão e o controle da doença são maiores. São necessárias também ações educativas após o diagnóstico da doença, para que o paciente faça o tratamento adequadamente. 

Estudo comprova que o "amor é cego" e diz que nossos parceiros são mais feios do que percebemos

Pesquisadores dizem que não vemos os defeitos do amado para a relação durar mais

Pesquisadores da Holanda fizeram um estudo para confirmar o ditado popular de que “o amor é cego”. De acordo com a pesquisa, nós podemos ver a pessoa amada com mais beleza do que ela realmente tem.
Os estudiosos da Universidade de Groningen pediram que 70 casais dessem notas sobre a beleza do parceiro. As perguntas incluíam o nível de atratividade do parceiro e se ele era mais bonito ou mais feio que outras pessoas da mesma idade.
Além disso, outras pessoas julgaram a aparência de todos os 140 homens e mulheres que participaram do estudo. Os resultados mostraram que as pessoas deram notas bem mais altas para a sua “cara metade” do que o público em geral.
Nem mesmo a análise de fotos do parceiro fez com que as pessoas “caíssem na real”.
De acordo com os pesquisadores, ficar “cego” para os defeitos físicos do parceiro pode ajudar no relacionamento.
– Em uma relação romântica, as pessoas acabam descobrindo alguns pontos negativos e de conflito que podem fazer com que se pense que aquela não é a pessoa certa. Essas dúvidas sobre o parceiro podem ser um problema porque essa negatividade geralmente aparece quando nós já investimos muito na relação.
A saída para o problema, dizem os cientistas, é criar uma “história fictícia” que dê ênfase para as qualidades do parceiro e minimize seus defeitos. Com isso, as chances de a relação durar são maiores.
Apesar dos resultados, os pesquisadores dizem que é preciso estudar melhor como esse mecanismo funciona para relacionamentos mais longos, já que os casais estudados estavam juntos há dois anos e meio, em média.

Tsunami que atingiu Japão causou ruptura de iceberg

Cientistas fizeram observação inédita da consequência do fenômeno natural

Cientistas da Nasa, agência espacial americana, descobriram que o tsunami vinculado ao terremoto que atingiu o Japão em 11 de março foi responsável pela ruptura de um iceberg na Antártida, segundo um artigo publicado nesta segunda-feira (8) pela revista científica Journal of Glaciology. Cientistas, geólogos e especialistas tinham relacionado anteriormente os desprendimentos de gelo nos grandes icebergs a outros efeitos naturais tão afastados que não puderiam se associar a "causa-efeito" em um primeiro momento.
Por isso, após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter e o posterior tsunami que castigou as costas do Japão, Brunt Kelly, especialista do Centro de Voo Espacial Goddard,  em Greenbelt, Maryland, e seus colegas começaram suas pesquisas observando o sul.
Utilizando diversas imagens de satélite, Brunt, junto a Emile Okal da Universidade de Northwestern e Douglas MacAyeal da Universidade de Chicago, observaram novos icebergs flutuando no mar pouco depois que o impacto tenha provocado o tsunami e chegasse à Antártida.
Assim, cerca de 18 horas depois do terremoto, a 13.600 km de distância, puderam ver quase em tempo real como se desprenderam vários pedaços de gelo da geleira Sulzberger que, segundo os registros históricos, não tinha sofrido nenhuma ruptura em pelo menos 46 anos.
Trata-se da primeira observação direta que demonstra uma conexão entre os tsunamis e a ruptura de icebergs a milhares de quilômetros, segundo destaca a equipe científica.
Brunt explicou o avanço na pesquisa.
- No passado vimos fragmentos de gelo e procuramos a fonte.
Ele disse que, no entanto, dessa vez o cenário era inverso.
- Sabíamos imediatamente que [o tsunami] era um dos fenômenos mais importantes na história recente. Sabíamos que provocaria muitas ondas, com o que desta vez tínhamos primeiro uma fonte.
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