quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Atitudes de alto impacto para mudar sua vida‏

Todos os caminhos são importantes se nos ajudam a crescer como pessoas a compreender melhor, a realizar-nos mais, a vivenciar formas mais ricas de comunicação e amor. O melhor que podemos fazer pela sociedade, pelo mundo, pela família e por nós mesmos é sermos pessoas mais evoluídas, mais maduras, mais humanas.Podemos conhecer mais e experimentar novas formas de viver, pela ação e pela reflexão, pela intensa comunicação com pessoas e pelo isolamento, pela adesão a uma religião ou a uma filosofia humanista.
Ninguém tem o monopólio de como chegar ao conhecimento ou as chaves da realização pessoal.
Uns podem chegar à realização pelo sofrimento - quando sabem enfrentá-lo.
Outros, pelo contato com pessoas interessantes, por leituras estimulantes ou pelo estudo.
Uns, por formas diferentes de vivências religiosas: meditam, fazem ioga, se isolam, rezam.
Outros organizam eventos, promovem ações concretas, visíveis, coordenam ou participam de vários grupos...
Qualquer situação ou interação pode ajudar-nos a evoluir, dependendo de como a encaramos. Tudo pode ser-nos útil para o contínuo crescimento, se conseguimos incorporá-lo à nossa vida como aprendizado, como incentivo, como um degrau a mais; se sabemos superar o que tenta prender-nos, o que tenta desvalorizar-nos, humilhar-nos, derrotar-nos.Todos os caminhos são bons, se nos ajudam a evoluir. Há, porém, caminhos destrutivos: a fuga, a alienação, a humilhação, a emoção contínua negativa, a comunicação inautêntica.Cada um de nós irá descobrindo que pode combinar e equilibrar ação e reflexão, leituras e práticas, isolamento e interação, humanismo e religiosidade, a partir das suas características pessoais, da sua própria trajetória do passado até o presente, do seu universo mental e emocional específico.Daremos saltos de qualidade no conhecimento se estivermos atentos aos múltiplos signos da vida. A vida é como um lento desfolhar de novos sentidos, de novos significados: cada camada descoberta nos leva a novas perspectivas, ao aprofundamento de novas dimensões.Viver nesta atitude de desvendamento revelador é uma das experiências mais gratificantes que o ser humano pode sentir.Encontraremos os melhores caminhos, se sempre estivermos serenamente atentos para aprender, abertos para a novidade de viver cada dia da melhor forma que nos for possível, em cada momento, agora; atentos para o incentivo, para o apoio pessoal e interpessoal, para não deixar-nos empolgar demais com os sucessos nem abater-nos com os problemas e eventuais "fracassos".Encontraremos os melhores caminhos, se soubermos aprender com cada circunstância que se nos apresente e se estivermos atentos a tantas formas bonitas de aprender a crescer. Vamos fazer a nossa parte e deixar fluir, dar margem ao imponderável. Estar abertos para o novo. Aceitar as surpresas da vida, o que não esperávamos, tanto o "positivo" como o "negativo". Monitorar nossas vidas com carinho, afeto, atenção. Aceitar-nos plenamente, continuamente, incondicionalmente. Aceitar o que fomos, o que somos, o que seremos. Rever o nosso passado como etapas de grande aprendizagem, de evolução. Aceitá-lo como nosso, como algo que está em nós. Estar atentos aos sinais de impaciência, de crítica, de desânimo, de depressão. Não obrigar-nos a carregar pesos insuportáveis. Assumir os descontroles eventuais, a perda de sentido, as indefinições. Apoiar-nos sempre, esperar sempre, confiar sempre.Incentivar-nos, dialogar permanentemente conosco, buscar apoio nas dimensões misteriosas do nosso universo, em tantas forças que interagem com a gente, para poder perceber mais e mais a complexidade que nos rodeia.Acreditar sempre em nós mesmos, em nosso fluir como pessoas, em que há um sentido maior para o nosso dia a dia, em que tudo contribui para a nossa aprendizagem e para o nosso aperfeiçoamento.Viver no presente, atentos ao futuro, mas sempre valorizando o que está acontecendo no aqui e agora, que nos acompanha e que podemos transcender, mas nunca negar.Procurar viver com simplicidade, menos apegados aos bens e ao poder. Ir na contramão do consumismo, da posse, da ostentação.Ir na contramão da tendência a possuir, ter, acumular, juntar, multiplicar bens, de ter que lucrar sempre, o mais possível, obsessivamente; da tendência a ostentar, a mostrar status, luxo, poder, alto padrão de vida; da tendência a consumir, a ter que comprar, de necessitar sempre de roupas, de novidades, de modas.Ter o necessário e procurar necessitar cada vez menos coisas. Ter sem possuir, sem apegar-nos, sem deixar-nos dominar pelos objetos, pessoas, pelo desejo do que não é nosso.Comunicar-nos da forma mais autêntica e aberta possível, colaborando para que haja maior entendimento e confiança. Manter um diálogo permanente com tudo que nos rodeia.Contribuir para que haja um clima mais harmônico ao nosso lado, para sermos elementos de união e não de discórdia.Pedir desculpas a nós mesmos e desculpar-nos quando erramos, quando nos perdemos, quando cometemos injustiças, críticas exageradas, julgamentos apressados.O importante é estar vivenciando continuamente processos de liberdade e de realização, em todas as dimensões, na medida em que formos capazes, em cada momento das nossas vidas. Viver no ritmo possível, no tempo possível, nas formas possíveis.Mudar os aspectos da nossa vida até onde formos capazes, para encontrar nossa identidade, nosso estilo, nossa forma de comunicação e de gestão.Assim iremos tornando-nos pessoas mais livres, marcantes e realizadas.

Avanços da vacina contra herpes não excluem uso de camisinha

Estudo mostra evidências de mulheres que se beneficiaram com a novidade

A prevenção é sempre o melhor caminho para cuidar da saúde em todos os aspectos, seja quando o assunto é uma reeducação alimentar para evitar aumento de colesterol, seja quando falamos do uso de preservativos para evitar doenças sexualmente transmissíveis. O preservativo não será descartado, mas já temos a vacina contra alguns tipos de HPV e parece estar dando certo um estudo para vacina contra o herpes, causador de outra famosa DST.
Uma vacina experimental protegeu algumas mulheres contra a infecção de um dos dois tipos de vírus herpes que causam herpes genital, segundo as conclusões publicadas na revista New England Journal of Medicine.
A vacina foi parcialmente eficaz na prevenção do vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), mas não protege as mulheres contra o vírus herpes simplex tipo 2 (HSV-2).
"É um grande passo no caminho para a criação de uma vacina eficaz, que protege contra a doença causada pela infecção genital do herpes. Ela nos aponta no sentido de trabalhar para fazer uma vacina que funciona em ambos os vírus herpes simplex", disse Robert Belshe, MD, diretor da Saint Louis University Center for Vaccine Development e principal autor do estudo.

Sobre a doença e os vírus

O HSV-1 e HSV-2 são membros da família herpesvírus. Tipicamente, HSV-2 provoca lesões e bolhas na região genital. O HSV-1 geralmente provoca feridas na boca e lábios, embora cada vez mais seja encontrado causando a doença genital também.
No momento, não há cura ou vacina aprovada para prevenir a infecção por herpes genital, que afeta cerca de 25% das mulheres nos Estados Unidos e é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns. Uma vez dentro do corpo, o HSV permanece lá permanentemente. O vírus pode causar doença neurológica grave e até morte em crianças nascidas de mulheres que são infectadas com o HSV e o vírus é um fator de risco para a transmissão sexual do HIV.

O estudo para investigação de uma possível vacina contra herpes genital foi financiado pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID), que faz parte dos Institutos Nacionais de Saúde, juntamente com a GlaxoSmithKline (GSK), e conduzida em 50 locais nos Estados Unidos e Canadá.
O estudo envolveu 8.323 mulheres entre as idades 18 e 30 que não tiveram HSV-1 ou HSV-2 no início do estudo. Elas foram distribuídas aleatoriamente para receber três doses da vacina contra o vírus que foi desenvolvida pela GSK ou uma vacina contra hepatite A, que foi o controle.
As participantes foram acompanhadas por 20 meses e avaliadas cuidadosamente para a ocorrência da doença herpes genital. Além disso, todas as participantes do estudo passaram por testes de sangue para determinar se havia infecção assintomática com HSV-1 ou HSV-2 durante o estudo. Pesquisadores descobriram que duas ou três doses da vacina experimental oferecem proteção significativa contra a doença herpes genital causado por HSV-1. No entanto, a vacina não protege as mulheres contra doenças genitais causadas pelo HSV-2.
Infecção pelo HSV-1 tornou-se uma causa cada vez mais comum de doença genital, provavelmente porque mais casais têm feito sexo oral. HSV-1 e HSV-2 são espalhados pelo contato direto - boca a boca. boca com genitais e genitais para os genitais - mesmo quando a pessoa infectada não apresenta sintomas, de acordo com um dos pesquisadores.

Pesquisadores estão realizando análises laboratoriais de sangue obtido de participantes do estudo que eles continuam a estudar para tentar descobrir porque a vacina protegeu as mulheres de doenças genitais causadas pelo HSV-1 e não pelo HSV-2.
Uma hipótese, ainda de acordo com o pesquisador, é que o HSV-1 seja mais facilmente morto por anticorpos do que o HSV-2. Isto significa que os anticorpos da vacina podem funcionar melhor contra o HSV-1 e resultar em proteção contra HSV-1, mas não HSV-2.
Ainda são necessários mais estudos até que a vacina possa ser comercializada, mas parece que estão no caminho certo.

Descubra os mitos e verdades para ganhar músculos

Halterofilismo pode ajudar na perda de gordura
Halterofilismo pode ajudar na perda de gordura
 
Muitos homens fazem tudo que dizem funcionar para conseguir ficar com o corpo definido. Por isso, o AskMen fez uma lista com os mitos e verdades sobre ganhar músculos. Confira abaixo:
1. Você precisa treinar pesado para ficar com barriga definida
Você pode melhorar a aparência da sua barriga por meio de um trabalho focado e não deve deixar a alimentação de lado. A gordura também pode ajudar na formação de um abdómen definido.

2. Fazer exercícios só para queimar calorias
Queimar calorias é a coisa menos importante do exercício. É preciso ter conhecimento do efeito do treinamento. Assim, você pode se tornar mais forte, mais rápido, mais ágil e mais flexível. Isso pode fazer com que você tenha mais habilidade em diversos esportes e melhore suas capacidades cognitivas. Isso também melhora a função imune e promove a longevidade.

3. Halterofilismo é uma estratégia efetiva para perda de gordura
A estratégia mais eficaz para perda de gordura é controlar cuidadosamente a ingestão calórica. Fazer exercício aeróbico pode ser uma adição valiosa para isso. Levantamento de peso faz queimar calorias, mas quando comparado ao treinamento aeróbio, perde no quesito resultado final.

4. Dietas com pouco carboidrato são eficazes para a perda de peso
Essa dieta serve como último recurso para os preguiçosos. Há evidências de que ela pode ser boa para controlar o apetite por causa dos níveis de proteína e porque restringe muitos carboidratos ruins. No entanto, também restringe os carboidratos bons, que são essenciais para o desempenho do exercício e contém nutrientes valiosos.

5. A dieta de alta proteína é eficaz para ganhar músculo
Aqueles que querem ganhar peso e músculos só precisam de cerca de 1,4 gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia.

6. Fazer exercícios dá fome
Uma quantidade significativa de exercício não contribui para aumento do apetite e, como já mencionado, pode levar a hábitos alimentares mais saudáveis.

7. Ficar em forma aumenta o metabolismo
Exercícios estimulam o metabolismo durante o ato. No entanto, quando você melhorar o condicionamento físico, seu corpo começa a operar com mais eficiência para que você queime menos calorias durante a atividade.

8. Correr desgasta os joelhos
Na realidade, correr fornece um treinamento valioso e lubrificação de articulações do corpo, melhorando a saúde das cartilagens.

Coxas grossas podem proteger a saúde, diz estudo

Cientistas dinamarqueses descobriram que pessoas com coxas grossas têm menos chances de ter problemas cardíacos. Foto: Getty Images
Cientistas dinamarqueses descobriram que pessoas com coxas grossas têm menos chances de ter problemas cardíacos

A gordura estocada no organismo faz muito mais mal do que bem, isso todo mundo sabe. Além de prejudicar a silhueta, ela também atrapalha a saúde, mas cientistas dinamarqueses descobriram que quando a gordura está localizada abaixo da linha da cintura, como nas coxas, pode estar relacionada à prevenção de certas doenças.
O estudo foi divulgado no site da Universidade de Harvard (EUA) e contou com a participação de 2.816 voluntários de ambos os sexos e idade entre 35 e 65 anos que não tinham doenças cardíacas ou derrame. A constatação dos pesquisadores foi de que pessoas com coxas grossas têm chances menores de sofrer problemas cardíacos e morte prematura do que aqueles com coxas finas.
Em números, a circunferência das coxas, quando medida no local onde elas se encontram com o bumbum, acima de 62 cm era a mais protetora. A medida das coxas poderá se tornar um detector independente de risco, quando combinada a outros fatores analisados pelos médicos, como pratica de exercícios, tabagismo, altos níveis de colesterol e triglicérides, alcoolismo, pressão arterial e menopausa.
Os cientistas de Harvard ressaltaram que o estudo ainda precisa de mais análises, já que os dinamarqueses não estudaram a composição da coxa e, por isso, não determinaram se a proteção viria de mais músculos, mais gorduras ou a combinação dos dois.

Especialistas explicam as reais causas da flacidez das mamas

Seios flácidos e caídos: saiba como prevenir 

Desbanque mitos e descubra as reais causas da flacidez das mamas 

Toda mulher sofrerá com a gravidade dos seios quando ficarem mais velhas - certo? Não é bem assim. Segundo o cirurgião plástico Romeu Frisina Filho, o fator genético é o que mais pesa na sustentação dos seios. "Com a idade mais avançada, irá acontecer a flacidez de todos os tecidos do corpo e, consequentemente, das mamas, mas há mulheres idosas que podem ter mamas ainda muito firmes e bem posicionadas, por causa da sua genética", explica.

Além da hereditariedade, há uma série de hábitos que podem acelerar ou retardar o caimento natural, que vão desde fumar e perder peso até tomar sol. Confira o que especialistas recomendam para ter seios mais firmes e empinados, e desbanque alguns mitos, como o de que amamentação faria o peito ficar "caído". 

Mãe amamentando o bebê - Foto: Getty Images

Amamentação
A afirmação de que amamentar faz as mamas caírem é controversa. Uma pesquisa da Universidade de Kentucky, nos EUA, por exemplo, indica que o aleitamento não necessariamente aumenta a flacidez.

O cirurgião Romeu Frisina explica que, durante a amamentação, ocorre um aumento da glândula mamária com produção e acúmulo de leite, aumento do tecido gorduroso e consequente estiramento da pele. "Com o término deste período, poderá haver uma involução da estrutura mamária e da pele, ou seja, uma atrofia que pode apresentar graus diferentes, podendo apresentar mais ou menos flacidez", afirma. 
Mulher fumando - Foto: Getty Images  
Tabaco: cuidado com ele!
O mesmo estudo da Universidade de Kentucky aponta que o vilão da saúde dos seios pode ser o tabaco. Segundo os pesquisadores, há substâncias do fumo que quebram a proteína elastina, que forma as fibras elásticas da pele e é responsável por deixá-la firme e saudável.

"Tanto o tabaco como o álcool são prejudiciais, pois alteram a circulação sanguínea e os níveis de oxigênio que chega aos tecidos, o que faz com que o metabolismo das glândulas e da pele da mama fique prejudicado", conta Romeu Frisina. 
Sutiã - Foto: Getty Images
O uso do sutiã é dispensável?
Nem sempre. Como o efeito da gravidade favorece a queda das mamas, mulheres com seios muito grandes podem se beneficiar da sustentação fornecida pelo uso do sutiã. O uso dessa peça íntima durante o sono, no entanto, não é um fator importante para a prevenção da flacidez. "É desnecessário dormir com sutiã, a não ser que a mulher tenha as mamas grandes e sinta-se mais confortável ao dormir com ele", afima Romeu Frisina. 
 FRutas e verduras - Foto: Getty Images  
Frutas e verduras no cardápio
É preciso variar a alimentação com boas fontes de nutrientes que ajudam na produção de colágeno e elastina, proteínas que dão sustentação à pele e evitam a flacidez. "Uma dieta balanceada é importante para saúde como um todo e influencia a pele também", afirma a dermatologista Juliana de Andrade, de São Paulo. Alimentos com vitaminas A e C, cobre, zinco e cálcio são boas opções. Já alimentos ricos em açúcar e carboidratos simples devem ser moderados, pois podem acelerar o processo de envelhecimento da pele.
Mulher tomando sol - Foto: Getty Images
Excesso de sol
A exposição solar é importante para deixar a pele saudável ? mas desde que com moderação. "A radiação ultravioleta acelera o processo de degeneração das fibras colágenas e pode influenciar negativamente a flacidez", alerta a dermatologista Juliana Andrade. A recomendação da dermatologista Ediléia Bagatin, da Unifesp, é evitar exposições muito longas e em horário de sol forte (das 10h às 16h), além de passar protetor solar diariamente nas partes expostas do corpo, incluindo os seios.
Mulher correndo - Foto: Getty Images
Corrida e outros esportes
"Oriento as minhas pacientes a usarem um top bem justo quando praticam este tipo de esporte, bem como outras atividades físicas", alerta o cirurgião plástico Romeu Frisina. O balanço dos seios ao correr força as estruturas de sustentação das mamas, o que pode provocar flacidez se a intensidade do exercício for acentuada.
 Mulher que emagreceu demais - Foto: Getty Images
Cuidado com a perda de peso
Perder muito peso ou emagrecer e engordar a toda hora - o famoso "efeito sanfona" - pode prejudicar a elasticidade da pele. "As mamas também têm tecido gorduroso, que aumenta quando a mulher engorda e diminui quando ela emagrece", conta Romeu Frisina. Se esse estiramento da pele for muito brusco ou frequente, pode destruir as fibras elásticas. "Com isso, a pele não retrai mais e fica fina, frouxa e distendida, assim como os ligamentos que seguram a glândula mamária, que ficam alongados e frouxos, resultando na flacidez", esclarece. 

Dores durante o sexo são um sinal de que há algo errado

Desconforto pode indicar desde doenças cervicais a distúrbios psicológicos 

 Infelizmente, nem sempre as relações sexuais são sinônimo de prazer. Para algumas mulheres a penetração, que deveria ser um ato gostoso partilhado pelo casal, é extremamente dolorida e desconfortável. E a dor varia de mulher para mulher, podendo ser de diversas intensidades e se manifestar até na região anal. Mas atenção: sentir dor durante o sexo é um forte indício de que há algum problema, seja físico ou psicológico.

A especialista em sexualidade do Setor de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Tereza Barroso, explica que o incômodo pode estar apenas relacionado a posições sexuais pouco confortáveis. Porém, também é sintoma de doenças vaginais provocadas por bactérias ou fungos. "Em alguns casos indica patologias vulvares e doenças cervicais, como mioma e endometriose", afirma.  

De acordo com Barroso, as patologias que podem provocar dor durante a relação sexual são infecções na vagina e vulva, como a candidíase, tumores benignos e malignos, doenças do aparelho urinário, como as cistites, lesões dermatológicas causadas por doenças sexualmente transmissíveis e traumatismos. Nesses casos, a dor costuma desaparecer após o tratamento da doença que provoca o desconforto.

Segundo a especialista, outra razão para sentir dor ou ardência durante a penetração é a falta de lubrificação. Esse problema pode acontecer, entre outros motivos, porque não houve estimulação suficiente nas preliminares. Por isso é tão importante que os parceiros tenham liberdade para conversar sobre o assunto.

"Outra recomendação, nesses casos, é usar lubrificantes à base de água. Eles ajudam bastante e não prejudicam o preservativo", diz. Ela lembra ainda que essa lubrificação insuficiente é uma das características bastante prevalentes nas mulheres que entram na menopausa.  
Dores durante o sexo é sinal de que há algo errado - Foto: Getty Images
Por fim, a ginecologista ressalta que a mulher precisa conhecer intimamente sua anatomia. E essa é uma dica que vale para todas elas, não importa a idade. "Durante a masturbação ou a própria relação sexual, ela aprende como obter prazer e quais as posições mais gostosas, além de descobrir formas de transformar a penetração em um momento inesquecível", afirma.

Vaginismo
Mas, para algumas mulheres, a dor na relação sexual nada tem a ver com infecções ou patologias cervicais. Nesses casos mais raros, a dor é provocada por fatores psicológicos como o vaginismo. Trata-se de uma síndrome psicofisiológica que tem como característica fundamental a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes à vagina. Isso acontece sempre que há tentativa de penetração.  
"Por conta da dor, a mulher acaba evitando manter relações sexuais, o que não é natural. Em decorrência disso, muitos relacionamentos afetivos ficam fortemente abalados", esclarece.

De acordo com os especialistas, o vaginismo é um problema mais comum em mulheres jovens e naquelas que apresentam história de abuso ou traumas sexuais. Em algumas, o quadro chega a ser tão severo que impede inclusive a realização de exames ginecológicos. Para quem sofre desse distúrbio, o tratamento deve ser individualizado, dependendo das causas do problema. Por isso, a orientação geral é procurar primeiramente o ginecologista.

Gasto das famílias com saúde foi maior do que o do governo

O gasto per capita da administração pública, que inclui as esferas de governo federal, estadual e municipal, em bens e serviços de saúde foi de R$ 645,27 em 2009, segundo o levantamento Conta-Satélite de Saúde 2007-2009, um detalhamento das contas nacionais, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já a despesa per capita das famílias com saúde no mesmo período foi 29,5% maior, cerca de R$ 835,65. Embora as despesas com saúde aumentem ano a ano, a diferença permanece considerável entre os gastos privados e os gastos públicos.


Em 2008, o gasto per capita com saúde do setor público foi de R$ 566,43, enquanto o gasto privado por pessoa foi de R$ 758,21. Em 2007, a administração pública despendeu com saúde R$ 502,36 por pessoa, enquanto as famílias gastaram R$ 698,98.


De acordo com o IBGE, o aumento dos gastos públicos e privados em saúde está diretamente ligado ao envelhecimento da população. "A população vai ficando mais velha, usa mais serviços de saúde, porque as pessoas vivem mais", explicou Ricardo Montes Moraes, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE.


Foi a primeira vez que o IBGE calculou a despesa per capita com saúde no País. A publicação teve uma edição anterior, referente ao período de 2005 a 2007, mas não continha esse tipo de comparação.


O estudo mostrou ainda que as famílias são responsáveis por 56,4% das despesas totais com saúde e o setor público por 43,6%. A distância era ainda maior em 2007, 58,2% a 41,8%, respectivamente, mas continua muito longe da proporção de países como Alemanha, França e Bélgica, onde o setor público responde por mais de 70% dos gastos em saúde.


De cada R$ 100 gastos pelas famílias com saúde, R$ 38,40 vão para remédios e outros bens, como aparelhos e instrumentos médicos; R$ 52,7 vão para serviços e R$ 8,90 para planos de saúde. Em 2009, os brasileiros gastaram R$ 60,2 bilhões em medicamentos e outros bens, R$ 82,8 bilhões no pagamento de serviços e R$ 13,9 bilhões em planos de saúde. Os dados mostram o aumento expressivo dos gastos com remédios, que passaram de R$ 48,8 bilhões em 2008 para R$ 56,1 bilhões em 2009. Os gastos com hospitais ficaram estagnados, enquanto houve grande crescimento dos pagamentos por serviços não hospitalares (consultórios, clínicas, laboratórios, exames), que passaram de R$ 49,8 bilhões para R$ 57 bilhões.


Já o setor público gastou R$ 6,3 bilhões (5%) em medicamentos distribuídos gratuitamente para a população, o que não inclui remédios aplicados em pacientes de hospitais e postos de saúde. O maior peso dos gastos públicos, de R$ 102,2 bilhões em 2009 (82,7%), foi aplicado em saúde pública (serviços de atenção à saúde, vacinação, postos de saúde, vigilância sanitária). Despesas com hospitais públicos e com pagamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) a hospitais privados somaram R$ 14,9 bilhões (12,1%).

Saiba como agir quando o casal é incompatível sexualmente

Incompatibilidade sexual não precisa ser causa de separação; é possível contornar a situação
Incompatibilidade sexual não precisa ser causa de separação; é possível contornar a situação

Por maior que seja o desejo, nem sempre as preferência sexuais de um casal batem. Um adora transar de manhã, o outro à noite. Um quer ouvir palavrões, o outro prefere frases carinhosas sussurradas ao pé do ouvido. As diferenças acabam gerando frustração e mal-estar. "Com medo do julgamento alheio, homens e mulheres não experimentam o que o parceiro deseja, permanecendo no trivial", diz a terapeuta sexual Valéria Walfrido. “Deixando de inovar, casais perdem a oportunidade de saber, pela experiência, se gostam daquilo ou não"
Para a terapeuta sexual e de casal Sylvia Faria Marzano, a discussão sobre quantidade e qualidade acontece mais entre os casais em que o homem é jovem. "Nessa faixa etária, os rapazes preferem a quantidade pela necessidade de mostrar poder e virilidade", diz a especialista, que também é diretora do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática (Isexp). Na idade madura, o sexo masculino tende a querer mais qualidade nos relacionamentos, até porque as ereções precisam de um intervalo maior para se repetirem. "Em compensação, os orgasmos ficam mais prazerosos”, observa Sylvia.

As mulheres, em sua maioria, preocupam-se mais com o sexo de qualidade, afirma o terapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex). “O homem pode se satisfazer sexualmente tendo sexo uma ou duas vezes por dia, ainda que a relação dure, no total, 3 ou 4 minutos", diz.


Dica:
quantidade é quantidade, mas qualidade é sempre algo subjetivo. Cabe ao casal, então, decidir o que é bom –nos dois campos– e encontrar um meio termo em que ambos fiquem satisfeitos. Abra o jogo e converse.
Muitas mulheres gostam de pegadas mais fortes. Porém, quando a parceira é um pouco mais reprimida ou prefere a delicadeza, é preciso que o homem tenha tato, pois ela pode não estar aberta a toques mais intensos.

"Carícias vigorosas nos genitais femininos e nos seios nem sempre são bem aceitas, pois, às vezes, chegam a doer”, explica Sylvia Marzano. E muitas mulheres, por terem vergonha ou medo de se masturbarem, simplesmente não sabem ou não conseguem dizer o que desejam na cama. Oswaldo Rodrigues lembra que as preferências individuais têm a ver com os instintos –homens são broncos, mulheres são meigas– e com as primeiras experiências sexuais.

Dica: brincar de inverter os papéis, imitando os toques um do outro, pode render um aprendizado e tanto sobre o corpo do parceiro ou parceira, assim como uma boa sessão de massagem e de masturbação. Não tenha receio de dizer que prefere que o toque seja mais forte ou mais suave. Se é o que você deseja, fale.
Sem dúvida alguma, o período após acordar é o mais propício para o relacionamento sexual. Para o homem, às 8h é o pico de testosterona sanguíneo, então, ele fica mais propenso a ter uma boa transa com fortes ereção e orgasmo. Para as mulheres, o pico de testosterona é à noite. Além disso, existe uma crença dotada de romantismo --que se desenvolveu ao longo dos séculos-- de que à noite é o melhor momento para o sexo.

"A questão é que, hoje em dia, a hora de dormir passa da meia-noite, após longas 16 ou 18 horas de atividades, trabalho e afazeres, com cansaço físico e emocional", explica o terapeuta Oswaldo Rodrigues. Para os casais com filhos pequenos, então, a rotina é ainda mais cansativa, o que diminui a vontade de transar à noite.

Dica: mesmo com o pico hormonal noturno feminino, de manhã, o casal, de modo geral, está mais descansado. Se não tiverem compromisso de horário, vale a pena investir em alguns momentos quentes (mesmo que breves) e garantir o bom humor para o dia todo.
 Todos sabem que quem prefere ir direto ao ponto é o homem. Isso, nos mais maduros, pode acarretar disfunções sexuais, pois eles, assim como as mulheres, necessitam de preparo para transar, com mais carícias e tempo. Muitos não aceitam as mudanças decorrentes da idade e esperam que tudo seja como na juventude, quando a simples visão de uma mulher nua já motivava a ereção.

"Entender a fisiologia do envelhecimento é essencial para ter prazer", explica Sylvia. "Quando um casal está cansado com o trabalho, cheio de preocupações, as preliminares longas facilitarão o corpo a se preparar para o sexo”, diz Oswaldo Rodrigues. “Mas se o casal está eroticamente envolvido há horas, pensando, fantasiando, vivenciando, em sintonia e demonstrando a disposição para a atividade sexual, o sexo rápido deverá ser satisfatório e prazeroso para ambos", afirma.


Dica:
o sexo não precisa, necessariamente, começar no quarto, com os dois sem roupa. E, mais uma vez, cabe a sugestão de achar um meio termo e adequar o período do sexo à ocasião e ao astral do dia. Afinal, mais vale uma rapidinha bem feita do que preliminares que não chegam a lugar algum.
 Muitos homens gostam de mulheres delicadas –esses, certamente, vão adorar apelidinhos carinhosos dados ao pênis e achar o cúmulo da vulgaridade alguma alcunha lasciva. Do mesmo modo, há mulheres que detestam homens muito melosos e outras que se ofendem se o sujeito solta um “safada” em seus ouvidos.

Dica:
os dois casos exigem uma espécie de sondagem prévia, para que um não decepcione nem assuste o outro na hora H. Porém, o mais importante é lembrar-se de que as palavras ditas na cama não correspondem à realidade fora dela. Então, nada de levar qualquer coisa para o lado pessoal. Os palavrões ditos fazem parte de uma fantasia.
 Existe uma tendência, quando um dos dois é um pouco reprimido sexualmente, de achar que sexo só deve ser feito no quarto, ainda que isso não seja dito. Se essa for a única opção (por ter muita gente em casa, por exemplo), tudo bem. Mas, mesmo assim, o ambiente pode ser usado de maneiras diferentes. Exemplos? Tapete, almofadas no chão, pufes, velas, meia-luz, chuveiro (se for uma suíte. Vocês podem, ainda, inventar posições em que se apoiem na porta, no guarda-roupa etc. E, quando a casa estiver vazia, aproveite para explorar outros cômodos.

Dica:
muita gente associa o quarto ao sexo confortável, já que a cama permite um vasto repertório de posições. No entanto, uma ohadinha rápida no Kama Sutra permite conhecer vários modos de se divertir longe do colchão. “Sexo bom com erotismo é aquele que ocorre com novidades sempre, para evitar  ao desgaste do relacionamento”, diz Sylvia Marzano.

Fatores de estilo de vida saudável estão associados a um menor risco de derrame cerebral

Os efeitos conjuntos dos fatores de estilo de vida diferentes sobre o risco de derrame cerebral (acidente vascular cerebral - AVC) ainda não são claros, especialmente em relação ao AVC hemorrágico (o derrame onde há um sangramento no interior do crânio).
Foi examinada prospectivamente a associação de diferentes indicadores de estilo de vida (tabagismo, índice de massa corporal, atividade física e consumo de vegetais e álcool), com a incidência total e por tipo específico de AVC entre 36.686 participantes finlandeses com 25 a 74 anos,livres de doença coronária e AVC no início do estudo.
Durante um período de seguimento médio de 13,7 anos, 1.478 pessoas desenvolveram um AVC (1.167 isquêmicos, ou seja, por falta de circulação cerebral,  e 311 hemorrágicos).
Após ajustes relativos para outros fatores, tais como idade, sexo, educação, história familiar de AVC, história de diabetes mellitus, pressão arterial sistólica, e nível de colesterol sérico total, chegou-se à conclusão que os fatores de estilo de vida saudável são associados a um menor risco de acidente vascular cerebral, e há uma associação inversa entre o número de indicadores de estilo de vida saudável e os riscos de acidente vascular cerebral total, isquêmico e hemorrágico.

Cólica menstrual pode alterar estrutura cerebral

Alterações deixam o organismo mais suscetível à dor

As cólicas menstruais são a desordem ginecológica mais comum em mulheres em idade fértil. Caracterizadas pela dor na parte inferior do abdômen que começa no início do fluxo menstrual, as cólicas de estímulo contínuo podem causar alterações no sistema nervoso, de acordo com um estudo do Instituto de Ciências e do Cérebro da Yang-Ming University, em Taiwan. O estudo será publicado na íntegra na edição de setembro da revista Pain.

Através da análise de 32 pacientes que sofriam de cólicas menstruais, os pesquisadores relataram mudanças anormais na estrutura do cérebro, quando elas sentiam dores e até mesmo quando elas não se queixavam. O acompanhamento foi feito através de questionários e de ressonância magnética, que era feita quando as pacientes não apresentavam dores.

Assim, mapas da massa cinzenta do cérebro de cada voluntária foram criados e os pesquisadores puderam ver que houve variações significativas no volume dessa massa cinzenta. Além disso, diminuições anormais foram encontradas em regiões envolvidas na transmissão da dor, significando maior processamento sensorial que afetava a regulação das regiões envolvidas na modulação da dor e na regulação dos hormônios.

O coordenador do estudo, o professor Jen-Chuen Hsieh, comentou: "Nossos resultados demonstram que as mudanças anormais em determinadas regiões do cérebro estão presentes em pacientes que costumam ter cólicas menstruais mesmo no período em que não há dor. Isso mostra que não somente a dor física, mas também o período cíclico em que elas ocorrem podem resultar em mudanças duradouras", que acrescentou ainda: "Esse estudo mostrou que o cérebro adolescente é mais vulnerável a dor menstrual, porém precisamos de mais estudos que mostrem o porquê dessa relação, bem como a interferência hormonal no quadro clínico e se as alterações cerebrais são reversíveis ou não."  

Aliviando as cólicas menstruais

Mais de 50% das mulheres em idade fértil sentem calafrios só de olhar o calendário e notar que a fase de cólicas está chegando. "Dos 12 aos 30 anos, esse é um problema comum", afirma a ginecologista Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa. "O mal aparece em consequência das contrações realizadas pelo útero para eliminar o sangue. Ou seja, quanto mais intenso for o fluxo da mulher, mais fortes são as cólicas", explica a médica.

Mas se você já está cansada de saber o que está por trás de tanto sofrimento e quer mesmo é arranjar uma solução para ele, confira algumas dicas de soluções simples e muito eficazes para acabar de vez com esse martírio.

1. Analgésicos e anti-inflamatórios: "Algumas mulheres têm cólicas mensalmente. Para elas, lançar mão de algum remédio pode ser a melhor saída. Mas só faça isso depois de consultar um médico", afirma a ginecologista do Hospital Beneficência Portuguesa.

2. Anticoncepcionais à base de hormônios: A pílula ou outros métodos do gênero têm ação comprovada contra as dores de quem pena com o fluxo muito intenso. Como ela diminui a intensidade do fluxo, as cólicas também acabam diminuindo.

3. Massagens: Técnicas que utilizam o calor (como a massagem de pedras) têm ótimo efeito contra as dores e os inchaços tão comuns no período. As massagens ayurvédica, tuiná, o shiatsu e a reflexologia melhoram a circulação e relaxam a musculatura, afirma a fisioterapeuta Andréa Machado, gerente do Thalasso Spa da Praia do Forte (Bahia). 
5. Exercícios físicos: Quando treina, você aumenta a dose de endorfina que circula no sangue. Esse hormônio provoca uma sensação de prazer e euforia, ajudando a esquecer o desconforto. Além disso, o esforço físico faz com que os vasos do colo uterino se dilatem, facilitando a passagem do sangue. "Fora isso, os líquidos retidos que causam o inchaço, tanto da mama como do ventre, são mais bem drenados com o aumento da temperatura corporal e com a transpiração", afirma a especialista do Thalasso Spa.

6. Bolsa de água quente: O calor alivia as dores porque relaxa os músculos, dilata os vasos capilares e produz o bem-estar.

Pílula anticoncepcional combinada é eficaz contra dores do período menstrual

Dismenorreia atinge 50% a 75% da população feminina

Um grande estudo escandinavo, feito ao longo de 30 anos, encontrou evidencias de que a pílula anticoncepcional combinada - aquela que leva estrogênio e progesterona - alivia os sintomas da menstruação dolorosa, chamados de dismenorreia. Os resultados foram publicados no periódico Human Reproduction
Pesquisadores da Gothenburg University, na Suécia, questionaram três grupos de mulheres que atingiram os 19 anos de idade em 1981, 1991 ou 2001. Cada grupo contou com, aproximadamente, 400 a 520 mulheres, que deram informações sobre altura, peso, histórico reprodutivo, padrão de menstruação (o que inclui a ocorrência de dores) e uso de contraceptivos. Quando essas mesmas mulheres alcançaram os 24 anos, ou seja, cinco anos depois, foram entrevistadas novamente. 
Comparando as mesmas mulheres em duas idades diferentes, os pesquisadores puderam usar cada mulher com o seu próprio controle, permitindo que elas mesmas observassem se a redução dos sintomas acontece por causa do uso do contraceptivo oral ou do aumento da idade. 
A dor e outros sintomas foram medidos usando duas escalas diferentes: em uma, as dores foram classificadas como nenhuma, leve, moderada ou severa - levando em conta o efeito das atividades cotidianas na dor e se analgésicos eram necessários. No outro, a própria mulher podia medir seu grau de dor usando uma linha de 10 cm, que começa com "nenhuma dor" e termina com "dor insuportável". 
Ao final do estudo, os pesquisadores descobriram que, entre as mulheres que usavam pílula anticoncepcional combinada, a dismenorreia diminuiu em 0,3 unidades na primeira escala, o que significa que, a cada três mulheres, uma escapou das dores intensas para dores moderadas. Com menos dor, a capacidade de trabalhar melhorou, além de essas mulheres não precisarem de muito analgésico. Já na segunda escala, houve uma redução na dor em 9 mm. 
Independente do uso da pílula combinada, os estudiosos observaram que a dismenorreia diminuía conforme a idade - 0,1 unidades na primeira escala e 5 mm na segunda. Isso mostra que, ainda assim, o benefício do contraceptivo é maior. Ter filhos também reduziu as dores da menstruação, mas esse resultado foi limitado, visto que poucas mulheres no estudo ficaram grávidas entre 19 e 24 anos de idade. Estima-se que a dismenorreia atinja de 50% a 75% da população feminina, o que interfere em suas atividades diárias (tais como trabalho e escola). 

Saiba como evitar a cólica menstrual

Quando vai chegando próximo do período menstrual, a mulher, além de enfrentar a famosa TPM, precisa também lidar com outro grande desconforto: a cólica. Chamada cientificamente de dismenorreia, se manifesta através de uma dor pélvica provocada pela liberação de uma substância (prostaglandina) que faz o útero contrair para eliminar o endométrio em forma de sangramento menstrual. Quando muito forte, a cólica pode estar associada a outros sintomas como náuseas, dor de cabeça e inchaço. 
E não pense que esse desconforto é incomum. Estima-se que, mais ou menos, metade da população feminina sente ou já sentiu cólicas menstruais. Conforme explica a ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, Helena Junqueira, a dismenorreia, quando primária, é apenas uma reação fisiológica do organismo, e não uma doença. O que varia é que pode se manifestar de maneira mais intensa - e até incapacitante - ou apenas como um leve desconforto. 
A especialista esclarece também que a intensidade das cólicas pode alterar dependendo de alguns fatores. "Quanto maior o fluxo menstrual mais dor. A presença de coágulos e o tamanho do orifício do colo do útero são igualmente variáveis importantes", ensina. Isso explica porque as cólicas são mais comuns entre as adolescentes: o seu útero ainda é pequeno e o orifício de saída mais fechado. 

Tratamento

Para a ciência, a dismenorreia se divide em duas categorias - primária ou secundária. No primeiro caso, é provocada pelo aumento da produção de prostaglandina, conforme dito anteriormente. Para essas mulheres, o tratamento mais comum é à base de medicamentos antiespasmódicos. Caso não surtam efeito para diminuição da dor, Junqueira explica que outra alternativa com excelentes resultados é a administração de anti-inflamatórios. 
A dismenorreia secundária é um sintoma provocado pelo organismo quando há presença de algumas alterações patológicas no aparelho reprodutivo, como a endometriose. Para esses casos, o melhor tratamento deve ser indicado pelo médico, não apenas visando o alívio da dor, mas sim, o combate à doença.  
Junqueira explica também que o uso das pílulas anticoncepcionais acaba tendo indiretamente efeito positivo contra a dismenorreia, já que o medicamento à base de hormônios gera atrofia no endométrio e diminui o fluxo da menstruação, minimizando consequentemente as dores da cólica. 

Recomendações

As cólicas menstruais podem ser amenizadas com algumas atitudes e mudanças de comportamento. Uma dica eficiente do tempo das avós é o uso de uma bolsa de água quente na região abdominal. Com o calor, os vasos sanguíneos sofrem dilatação, o que provoca a diminuição da dor. 
Outra recomendação da médica é que a mulher aprenda, durante sua vida fértil, a se conhecer cada vez melhor. Somente assim ela será capaz de identificar como a cólica e outros sintomas característicos da menstruação se manifestam no organismo.  
Além disso, é importante a prática regular de exercícios físicos, que colaboram para reduzir o fluxo menstrual e os processos inflamatórios. "Uma dieta saudável também ajuda a equilibrar o organismo para que ele funcione melhor e, com isso, é arma importante contra as cólicas. Portanto é recomendável que a mulher tome bastante líquido e coma muitas fibras", ensina Junqueira. 
Para finalizar, ela alerta que, no período pré-menstrual e durante a menstruação, é aconselhável evitar a ingestão de cafeínas (café, chás, chocolate). 

Sete mudanças no corpo masculino relacionadas à testosterona

Esse hormônio influencia a agressividade, o crescimento de pelos e o desempenho sexual 

O efeito dos hormônios na personalidade das mulheres é bem conhecido, principalmente na fase da TPM. Mas, e os homens? Eles também são afetados pela produção hormonal? Sim, a testosterona, principal hormônio presente no organismo masculino, influencia o comportamento, o desempenho sexual e também algumas características físicas. "É um hormônio muito importante para o funcionamento do corpo. Mesmo que esteja mais presente nos homens, ele também pode afetar o organismo feminino", explica a endocrinologista e metabologista Vânia dos Santos, de UNESP.

Segundo a especialista, conhecer as funções desse hormônio e as consequências de uma alteração em seus níveis é um importante modo de prevenir possíveis problemas de saúde, que podem afetar tanto o físico como o psicológico do paciente. "De maneira geral, a testosterona é responsável pelos caracteres sexuais secundários no homem, como voz, pelos e massa muscular. Qualquer alteração nessas áreas pode ser um sinal de problema", conta o endocrinologista Pedro Saddi, da Unifesp. Confira abaixo as principais mudanças no corpo masculino - e algumas até no feminino! -  relacionadas a esse hormônio. 

Homem nervoso - Foto: Getty Images  

Agressividade
De acordo com Pedro Saddi, a testosterona pode provocar uma maior agressividade masculina quando está em um nível suprafisiológico, ou seja, acima do normal. "Ela age diretamente no sistema nervoso. Quando há um excesso desse hormônio, o humor e o estado de espírito do homem mudam, mas é importante lembrar que essa agressividade não tem relação com violência. Portanto, não podemos culpar o hormônio por um ato violento", afirma Pedro Saddi.

Nas mulheres, essa relação é menos intensa devido à menor quantidade de testosterona no organismo. Para o sexo feminino, os hormônios que aumentam o comportamento agressivo são o estrógeno e a progesterona, que normalmente atingem picos durante o período de ovulação.

Calvície - Foto: Getty Images

Calvície
Existe o mito de que homens com mais testosterona têm maior queda de cabelos e se tornam calvos precocemente. Isso daria sentido à expressão popular "é dos carecas que elas gostam mais", já que o alto nível de testosterona também está ligado ao desempenho sexual masculino.

No entanto, o endocrinologista Pedro Saddi derruba essa informação. "O que se relaciona com queda de cabelos é a diidrotestosterona, que é uma transformação da testosterona. É esse hormônio que aumenta a queda de cabelos nos homens e sua produção depende de fatores locais do couro cabeludo, e não da quantidade de testosterona circulante no sangue", explica. As pessoas calvas têm enzimas no couro cabeludo com uma capacidade maior de transformar a testosterona do sangue em diidrotestosterona para agir no folículo capilar.


Já nas mulheres, o nível de testosterona pode causar uma mudança no couro cabeludo. "Ela não chega a causar calvície, mas provoca aquelas entradas típicas de homens perto dos 40 anos. Essa transformação é característica da maior produção de testosterona pelas mulheres", afirma Vânia dos Santos.
Homem fazendo a barba - Foto: Getty Images
Pelos
O crescimento de pelos em algumas áreas está diretamente ligado à produção de testosterona, tanto nos homens quanto nas mulheres. É a partir do momento que esse hormônio começa a ser produzido, por volta dos 12 anos de idade, que os pelos no rosto, tronco, nádegas, virilha e monte púbico começam a crescer nos homens. No entanto, alguns locais do corpo, como braços e pernas, não são afetados pela maior produção de testosterona. Por isso, os pelos que ali crescem são chamados de independentes.

O excesso de testosterona nas mulheres pode causar um aumento no crescimento de pelos nas áreas andrógenas, como rosto e no tórax, o que não é normal para o sexo feminino. "A maior produção de testosterona pelos óvulos e pelas glândulas adrenais causa nas mulheres o hirsutismo, que é o crescimento de pelos em locais anormais", explica a especialista.

Essa alteração hormonal tem tratamento a partir de remédios, que controlam a produção de testosterona pelo ovário e pelas glândulas adrenais.

Músculos - Foto: Getty Images
Músculos
É fácil perceber a influência da testosterona nos músculos dos homens. "Por volta dos 12 anos, quando os testículos começam a produzir a testosterona, os meninos ficam mais fortes que as meninas e passam a ter maior massa muscular", explica Pedro Saddi. De acordo com o especialista, essa diferença aumenta no período entre 20 e 30 anos, quando os homens têm um pico nos níveis de testosterona no sangue.

Na terceira idade, com a menor produção do hormônio, há uma perda de massa muscular nos homens e fica mais difícil se recuperar de lesões musculares. Por isso, muitos idosos são aconselhados por médicos a tomar suplementos de testosterona.
Casal - Foto: Getty Images
Sexo
A libido e o desempenho na hora do ato sexual também estão ligados à testosterona. "Indivíduos com baixa taxa desse hormônio têm menor libido e, consequentemente, pior desempenho sexual. Homens com essa característica também têm maiores chances de sofrer com infertilidade", afirma Pedro Saddi. De acordo com o especialista, as alterações nos níveis de testosterona afetam a vida sexual de ambos os sexos. Além disso, se houver excesso desse hormônio nos homens, pode ocorrer um atrofiamento dos testículos e, nas mulheres, o aumento do clitóris, dois problemas que diminuem as chances de ter uma vida sexual ativa.
Homem triste - Foto: Getty Images
Depressão
Em média, após 50 anos de idade, a produção de testosterona diminui nos homens, provocando uma série de alterações tanto no corpo quanto na personalidade. De acordo com a endocrinologista, os baixos níveis desses hormônios estão entre as causas do aumento dos casos de depressão masculina na terceira idade. "Como a testosterona também age no sistema nervoso, uma mudança em sua produção afeta o bem-estar e o humor dos homens", explica Vânia dos Santos.

Nas mulheres, a produção de testosterona segue o caminho oposto conforme a idade. Após chegar à menopausa, as mulheres começam a produzir mais esse hôrmonio, enquando a quantidade de estrógeno, que dá características femininas ao corpo, começa a diminuir. "Depois do climatério, as mulheres começam a ter níveis de testosterona mais altos no organismo. Isso aumenta a quantidade de pelos no corpo e também provoca um leve aumento de peso e irritabilidade", diz Vânia dos Santos.
 Músculos exagerados - Foto: Getty Images
Excesso do hormônio
Um estudo feito pela Universidade de Yale, no Reino Unido, mostrou que o excesso de testosterona pode provocar morte de células nervosas, o que leva a doenças como Alzheimer. De acordo com Pedro Saddi, essa pesquisa é importante para se ter mais informações sobre o efeito contínuo da testosterona no organismo, mas ainda não pode ser usado para tirar maiores conclusões. "Esse estudo foi feito em cultura de células, ou seja, não foi realizado em condições normais. Além disso, a quantidade de testosterona usada foi muito maior do que a quantia máxima já vista em um homem", explica o endocrinologista.

Vânia dos Santos explica que, como qualquer outro hormônio, uma quantidade excessiva de testosterona no corpo pode trazer malefícios às células. "É comum vermos homens tomarem esteróides ricos em testosterona para ter um crescimento nos músculos. Mas ingerir suplementos desse hormônio em excesso pode causar aumento de pressão e colesterol, aumento das mamas e atrofia dos testículos", completa.

Internet chega a 2,1 bilhões de usuários

Quase metade dos internautas tem menos de 25 anos

Dados compilados pela empresa de monitoramento Pingdom indicam que o mundo chegou ao fim de 2011 com 2,1 bilhões de usuários, o que representa menos de 30% dos 7 bilhões de habitantes no mundo (o número foi atingido em outubro do ano passado, segundo a ONU). Quase metade (45%) dos usuários tem menos de 25 anos.
A maior parte dos usuários de internet (922,2 milhões) está na Ásia, que tem quase metade dos internautas (44%). Depois aparecem Europa (23%), América do Norte (13%), América Latina e Caribe (10%), África (6%) e Oriente Médio (3%).
De acordo com o levantamento, o mundo chegou a 555 milhões de sites em dezembro do ano passado e a 3,1 bilhões de contas de e-mail – o serviço com o maior número de clientes é o Hotmail, com 360 milhões de usuários. Em média, funcionários de empresas mandam e recebem 112 e-mails.
Para 2012, diz a consultoria, “há muitas razões para acreditar que a internet, em qualquer medida, vai continuar crescendo”.
– À medida que colocamos mais das nossas vidas pessoas na internet, nós vamos confirmar na rede de modos que eram difíceis de imaginar. Para o bem ou para o mal, a internet faz parte de praticamente tudo o que fazemos.

Brasil inclui novas vacinas em calendário de proteção para crianças

Mudanças farão parte do calendário de imunização e provocarão economia de gastos

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (18), o novo calendário de vacinação do país, em que serão incluídas a vacina injetável contra a poliomielite (no Brasil se popularizou a vacina em forma de gotinha para essa doença) e a pentavalente, que protegerá os brasileiros contra cinco doenças. As mudanças passam a valer em agosto deste ano.
A vacina injetável, que é feita com o vírus inativado “morto”, só serão aplicadas para crianças que estão iniciando o calendário de vacinação. A nova vacina contra a poliomielite deve ser tomada primeiro aos dois meses de idade (ela substitui a oral), aos quatro meses, aos seis meses e aos 15 meses. 
A adoção do novo produto será feita em paralelo com a campanha nacional de imunização, que continuará sendo realizada com as duas gotinhas da vacina oral, segundo o ministro da saúde, Alexandre Padilha.

- Ela [a vacina oral] tem um grande efeito de mobilização que precisa ser mantido. Mas a inativada tem uma grande vantagem que é a proteção. Embora a oral fosse de risco muito baixo de eventos adversos após a vacinação – foram 46 casos em 20 anos – a proteção passa a ser muito maior nas primeiras doses, onde tinha a maior notificação desses eventos.
A poliomielite é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus selvagem, que pode atingir o sistema central e causar paralisia muscular ou até a morte.

A doença é altamente infecciosa e afeta principalmente crianças pequenas. O vírus é transmitido por meio de água e alimentos contaminados e se multiplica no intestino, de onde pode se alastrar e invadir o sistema nervoso. Com isso, ele pode destruir neurônios motores, que ativam os músculos. O paciente pode ter a chamada paralisia flácida, que atinge principalmente os membros inferiores.


Uma em cada 200 pessoas infectadas acaba ficando paralisada de forma irreversível. Entre essas pessoas, de 5% a 10% morrem porque os músculos envolvidos na respiração ficam paralisados.


Por causa das campanhas de vacinação contra a doença, realizadas no Brasil há mais de 30 anos, o país não registra casos da doença há mais de 20 anos – o último caso foi confirmado em 1989, na Paraíba. As vacinas são dadas para que o corpo fique crie uma defesa contra a infecção e fique “treinado” para combater o vírus.
Barbosa explica que a vacina poliomielite com vírus inativado foi incluída no calendário para acompanhar uma tendência mundial de acelerar o processo de extinção da doença no planeta.

Ainda há 25 países na Ásia e na África em que o problema persiste, como Índia, Paquistão, Nigéria e Afeganistão. A imunização ainda é necessária, portanto, porque há o risco de uma pessoa viajar e trazer o vírus para o país.
Proteção contra cinco doenças
A pentavalente une a atual tetravalente, que inclui vacinas contra difteria, tétano, coqueluche e gripe, com a imunização contra hepatite B. A dose deve ser tomada aos dois meses (substituindo a tetravalente e a de hepatite B que seria no primeiro mês), aos quatro meses (substituindo a tetravalente) e aos seis meses (substituindo a tetravalente e a de hepatite B)
O Ministério da Saúde vai comprar neste ano 8,8 milhões de doses da pentavalente, com um custo total de R$ 91 milhões, e 8 milhões de polivalente inativada, ao custo de R$ 40 milhões.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, a economia estimada com a nova vacina será de R$ 600 mil por ano.
- Com a nova forma de imunização as famílias irão menos aos postos, as crianças vão levar menos picadas e vamos gastar menos com transporte e armazenamento dessas doses.
Em até três anos, o governo pretende chegar à vacina heptavalente, que unirá a pentavalente à imunização contra meningite C conjungada e a poliomielite inativada.

Baixinhas correm mais risco de sofrer doenças de coração do que as altas

Estudo indica ainda maior índice de mortalidade por doença cardiovascular

 As pessoas com baixa estatura, principalmente as mulheres, têm um risco de 1,5 vezes maior de sofrer alguma doença cardiovascular do que os indivíduos mais altos.
Esta é a análise realizada por pesquisadores da Universidade de Tampere, na Finlândia, e publicado no "European Heart Journal", divulgado nesta quarta-feira (18) pela Sociedade Espanhola de Cardiologia.
O estudo considerou como pessoas de baixa estatura as que medem menos de 1,60m (1,65m os homens e 1,53m no caso das mulheres), e como altos aqueles que medem mais de 1,73m (1,77 em homens e 1,66 em mulheres).
Os resultados também indicam um maior índice de mortalidade por doença cardiovascular entre mulheres de baixa estatura, com um risco 1,55 vezes superior ao das mulheres altas, enquanto o risco entre os homens baixos é 1,37 vezes maior do que os altos.
A análise, que se baseou no estudo de mais de três milhões de indivíduos, destaca como possível explicação nas diferenças do risco cardiovascular, que as pessoas mais baixas têm uma largura arterial menor, o que facilitaria a obstrução dos vasos sanguíneos.
Também de acordo com os estudiosos, outra causa poderia ser que as pessoas que pertencem a um nível socioeconômico baixo teriam maiores infecções e desnutrição durante a época da gestação, o que poderia derivar em um menor crescimento do indivíduo e também em uma proteção reduzida de diversas doenças.

Abuso de doces aumenta risco de doenças cardiovasculares

Aumento da glicose é fator de risco para infarto e derrame

O abuso de alimentos doces, com alto teor de açúcar, estimula a maior produção de hormônio insulina pelo pâncreas. Isso não só aumenta o peso corporal como aumenta o risco de doenças como diabetes e até problemas cardiovasculares.
A insulina age como um vasoconstritor, fechando os vasos e dificultando a passagem de sangue. O consumo excessivo de alimentos açucarados e refinados aumenta o risco do que os médicos chamam de hiperglicemia pós prandial, um aumento súbito da glicose no sangue.
Essa elevação da glicose é um fator de risco para infarto e derrame. O que os médicos recomendam é que a alimentação diária tenha pelo menos cinco porções de frutas e verduras, grãos e produtos integrais, e menos gorduras trans e carboidratos refinados.
A sugestão é que as pessoas substituam as sobremesas açucaradas por frutas após as refeições.

Homem que anda sempre com a mulher tem mais problemas de ereção

Pesquisa sugere que presença excessiva da parceira afeta aspectos da masculinidade

Sua mulher está sempre com você, mesmo quando você sai com seus amigos? Cuidado: isso aumenta o risco de problemas de ereção, de acordo com uma pesquisa feita na Universidade Cornell, nos Estados Unidos.
A pesquisa diz que homens mais velhos que têm suas vidas sociais muito ligadas às parceiras correm mais risco de sofrer do problema. Isso porque, de acordo com Benjamin Cornwell, um dos autores do levantamento, isso reduz a sensação de autonomia e privacidade do homem, aspectos que são importantes para o “conceito de masculinidade”.
Ele também diz que homens que não passam tempo suficiente com os próprios amigos tendem a ficar menos atraídos pela parceira.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram informações de um outro levantamento realizado em 2005 em Chicago, nos Estados Unidos, com homens entre 57 e 85 anos.
Para os especialistas, não há nada de errado em a mulher organizar a vida social do casal. Mas reduzir o contato com os amigos a apenas encontros em que ela esteja presente pode ser perigoso. A sugestão do cientista é que as mulheres estimulem os maridos a passar mais tempo com os amigos homens. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

SP, RJ e DF oferecem mais de 11,5 mil vagas de emprego nesta semana; encontre a sua

Oportunidades são para diversas funções; salários variam de acordo com o cargo pretendido

Trabalhadores em busca de uma oportunidade de emprego podem comemorar. O ano está só começando, mas as empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília mostram que as atividades começam, sim, em janeiro e prometem registrar 11.558 carteiras de trabalho até a próxima segunda-feira (23).
Os salários variam de R$ 622 a R$ 1.500 dependendo do cargo desejado. Só para os paulistanos são 4.860 chances de contratação.

Já no Rio de Janeiro, são 6.307 postos a serem preenchidos por operadores de telemarketing ativos e receptivos, operadores de venda, atendentes de lanchonete, conferente de mercadoria, auxiliares de segurança, entre outras funções.
No Distrito Federal, os destaques são as oportunidades para quem está em busca do primeiro emprego e não tem como comprovar experiência anterior. Atendente de balcão com remuneração inicial de R$ 622 é uma das funções com este perfil. 
Apesar de nunca terem trabalhado, os interessados devem ter, porém, ensino fundamental completo para entrar na disputa.
Há ainda outras 48 chances com salário igual ou acima de R$ 1.000. A maior parte é para pedreiro, com remuneração de até R$ 1.007.
Onde encontrar as vagas
Em São Paulo, as vagas são intermediadas pelo CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador), vinculado a diversos sindicatos. Para concorrer a uma das oportunidades, é preciso se cadastrar pelo site do centro ou ir até um dos postos, nos endereços abaixo:

CST Liberdade

Rua Galvão Bueno, 782

CST Santo Amaro

Rua Barão do Rio Branco, 864

CST Pirituba

Av. Cabo Adão Pereira, 387

CST Capão Redondo

Estrada de Itapecerica, 3.770
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