terça-feira, 22 de março de 2011

Autoconhecimento nos ajuda a viver melhor em sociedade

A responsabilidade social caminha junto com a consciência sobre si mesmo e seus atos 

Hoje em dia, com tantas catástrofes naturais, crimes bárbaros, desigualdades sociais, falta de segurança, trânsito violento e mais um monte de informações negativas com as quais nos deparamos todos os dias no noticiário, podemos nos perguntar: Afinal, o mundo está melhorando? A resposta imediata seria NÃO!

Mas, do ponto de vista psicanalítico, a resposta pode ser bem diferente. Nestes últimos dias, foi possível acompanhar movimentos pelo mundo derrubando ditaduras que estavam no poder há décadas, grupos protegendo animais contra maus tratos, uma maior preocupação com a questão ambiental, conceitos de sustentabilidade sendo aplicados na nossa rotina diária, países emergindo e passando a ter um destaque na economia mundial. Ou seja, com essas coisas boas acontecendo, é possível perceber que uma mudança comportamental coletiva está ocorrendo.  

Essa transformação que estamos vivendo só é possível porque o ser humano está tendo consciência de seu próprio bem e se conhecendo mais profundamente, o que faz com que tenha maior responsabilidade sobre seus atos e, com isso, interaja melhor com a sociedade em que vive.

Pegando emprestada a frase de Buda que diz: "A paz vem de dentro de você mesmo, não a procure a sua volta" e aplicando à realidade dos dias de hoje, é perceptível que, cada vez mais, as pessoas buscam o autoconhecimento e esta busca as liberta da inércia moral e as faz enxergar um novo horizonte. Isso acontece porque, quando nos conhecemos melhor, toleramos mais, entendemos mais, respeitamos mais, enfim, aprendemos a viver em sociedade, descobrindo que as adversidades fazem parte dela. Um resultado muito positivo é que o nosso dia a dia estressante começa a ser visto de outra forma e passamos a entender que, se não plantarmos hoje, não teremos colheita amanhã. 

Uma solução plausível para facilitar e, até mesmo, agilizar o encontro com o autoconhecimento, seria incluir uma carga horária de terapia complementar aos nossos estudos. O ensino, nos moldes em que se encontra hoje, não nos ensina a utilizar o nosso cérebro em proporções iguais, já que utilizamos muito mais o lado racional e deixamos adormecido o lado emocional.

A ciência já nos mostrou que o lado emocional tem uma capacidade infinitamente maior de acessar arquivos guardados em nosso inconsciente e de fixar o aprendizado de forma muito mais eficaz que o lado racional, e a terapia torna possível aprender a utilizar todo esse arsenal de conhecimento, nos ensinando a desenvolver os dois lados do cérebro de forma equilibrada e isso possibilita que o indivíduo se torne completo, capaz de enxergar os seus erros e entender os dos outros. Aos poucos, essa mudança comportamental de se conhecer vai ganhando força e se difundindo, para que tenhamos um mundo com mais harmonia e qualidade de vida. 


Maconha aumenta risco de psicose

Uma pesquisa feita pela Universidade de Maastricht, na Holanda, mostrou que usuários de maconha na adolescência e no início da vida adulta têm mais chances de apresentar sintomas de psicose. Foram acompanhadas 1.923 pessoas de 14 a 24 anos num período de 10 anos. Apesar de outros estudos já terem correlacionado a maconha com distúrbios psicóticos, não se sabia exatamente se a droga desencadeava os sintomas ou se as pessoas com traços psicóticos é que eram mais predispostas a usar maconha. O novo estudo mostra que a primeira possibilidade é mais provável.
Os participantes que apresentavam quadro anterior de psicose foram excluídos do estudo. Os que já fumavam maconha no começo da pesquisa mostraram um risco maior de ter sintomas psicóticos persistentes. O risco se mostrou aumentado mesmo com a análise de outros fatores, como situação sócio-econômica, uso de outras drogas e outras condições psiquiátricas.

Desejo por sexo várias vezes ao dia já é compulsão sexual?

O desejo intenso por sexo costuma ser bastante comum no começo da vida sexual na fase adolescente, em novos relacionamentos que despertem forte atração sexual e em períodos em que as pessoas estão mais relaxadas, como quando elas estão em férias e se sentem mais motivadas para a atividade sexual. 

Por outro lado, o comportamento sexual compulsivo se caracteriza quando a frequência do desejo e das fantasias sexuais da pessoa lhe causam sofrimento emocional e provocam consequências negativas nos seus relacionamentos interpessoais, profissionais, familiares e financeiros.

Isso pode ser visto como um problema relacionado com o aprendizado que o indivíduo teve ao longo da vida, em que o sexo foi concebido como alívio dos sentimentos de ansiedade, como um problema de dependência ao sexo, análogo à dependência de álcool, cocaína ou heroína, e também como uma doença com alterações anormais dos neurotransmissores: isto é, no equilíbrio de substâncias neurais.

Em suma, o sexo compulsivo pode se originar de diferentes causas, o que requer uma avaliação particular de cada caso para orientação adequada de tratamento.

Imitar é a melhor forma de entender diferentes grupos sociais

Você acha que pode levar alguém a pensar que você é de um grupo social diferente do que é originalmente? Um estudo, desenvolvido pela Universidade de Cardiff, no Reino Unido, usa esse desafio para avaliar como diferentes grupos sociais se reconhecem.
A metodologia usada na pesquisa é similar ao chamado “teste de Turing”, onde pessoas são testadas para saber se estão ou não conversando com um computador com respostas pré-programadas. Na pesquisa inglesa, uma pessoa de uma minoria social dentro da universidade – estrangeiros, pessoas de religiões diversas e de hábitos diferentes do padrão dominante ou amplo, por exemplo – era convidada a ser o juiz de um diálogo entre duas outras pessoas. Esse “juiz” fazia uma série de perguntas on-line para dois estranhos. Um deles era do mesmo grupo social, o outro da maioria (ou de um padrão maior do que aqueles que eram identificados como minoria). Ambos os participantes tentavam responder às perguntas de forma a convencer o “juiz” de que faziam parte do mesmo grupo.
Os resultados mostraram que os membros de grupos minoritários são melhores em imitar os de grupos majoritários do que o inverso. “O teste mostra o quanto os grupos conseguem absorver da cultura e linguagem dos outros. Aparentemente, as pessoas membros de grupos minoritários observam e entendem melhor os hábitos dos de grupos majoritários mais detalhadamente. Por exemplo, nós descobrimos que os cristãos praticantes acharam fácil fingir serem ateus – a maioria entre os universitários –, enquanto que os ‘juízes’ cristãos não se deixaram enganar por ‘não devotos’ fingindo ser cristãos praticantes. É surpreendentemente mais difícil se passar por um cristão praticante; e parece mais fácil fingir ser um homossexual, cuja comunidade é cada vez mais acessível para pessoas de fora, atualmente, e portanto a maioria das pessoas têm acesso aos seus códigos sociais”, explica Collins.
A equipe da Cardiff, liderada pelo professor Harry Collins, da Faculdade de Ciências Sociais, já havia realizado teste de identidade com sucesso no País de Gales. Agora eles deverão expandir este estudo nos próximos cinco anos para outros países da Europa e colher dados também na Américas do Norte e do Sul.
Se a pesquisa se mostrar realmente efetiva, com resultados sólidos, então ela tem grande potencial para nos mostrar como os vários grupos – minorias e maiorias – interagem, como as regiões se diferenciam em suas atitudes e como estas evoluem com o tempo.
Também tem muito a nos dizer sobre o equilíbrio de poder. “Por exemplo, a população de escravos negros dos Estados Unidos, no século 19, tinha de conhecer os costumes da população branca por uma questão de sobrevivência, enquanto esta população não tinha nenhuma necessidade de entender os escravos. Esta pesquisa poderia nos mostrar onde este poder se encontra na sociedade atual”.

Começar a beber mais cedo associa consumo de álcool a estresse

Pessoas que começam a consumir bebidas alcoólicas muito jovens têm mais chances de desenvolverem o hábito de usar esse consumo como uma forma de lidar com o estresse.
Pesquisadores usaram 306 pessoas que estavam participando de um estudo desde a infância para responderem a um questionário quanto ao uso de álcool. Todos os jovens tinham tendência ao alcoolismo, e eles foram entrevistados durante a adolescência e aos 22 anos. Os participantes que passavam por mais situações estressantes do que o normal e começaram a beber aos 13 anos consumiram duas vezes mais a quantidade de álcool do que outros que começaram a beber quando eram mais velhos.
A pesquisadora Dorothea Blomeyer (do Central Institute of Mental Health in Mannheim, na Alemanha) explica que os participantes agiam de acordo com um padrão que relaciona o consumo de álcool ao estresse – bebendo mais em quantidade de bebida, e não em quantidade de dias. Os motivos que levavam essas pessoas a beber eram problemas sérios, como complicações no trabalho. Pequenos aborrecimentos diários não os levavam a esse comportamento.
Ela acredita que isso pode acontecer porque o álcool causa efeitos fisiológicos em cérebros em desenvolvimento e pode alterar os circuitos de recompensa, fazendo com que o consumo do álcool sob situações estressantes seja mais recompensador e se torne uma forma de lidar com os problemas.

Depressão pode piorar dores no joelho causadas por osteoartrite

Quando a osteoartrite atinge o joelho causa a destruição da cartilagem, fazendo com o os ossos entrem em contato. Os sintomas dessa doença que normalmente afeta pessoas acima dos 50 anos são rigidez da articulação, dores e inchaço. Alguns dos pacientes que sofrem de osteoartrite sentem dores que não estão de acordo com o desgaste demonstrado nos seus exames de raio x, e a explicação para isso pode estar na depressão.
Pesquisadores da Universidade Nacional de Seul (na Coréia do Sul) estudaram 660 pessoas com 65 anos ou mais que sofriam de osteoartrite. Eles passaram por exames de raio x e responderam questionários que determinaram se eles tinham depressão. Os resultados mostraram que pessoas deprimidas que tinham joelhos moderadamente danificados sentiam mais dores, levando a equipe a perceber uma conexão entre as duas doenças. “Ao avaliarmos os resultados deste estudo, a contribuição da depressão para os sintomas da osteoartrite do joelho foi quase tão importante quanto o dano indicado no raio x”, afirma o Dr. Tae Kyun Kim, um dos pesquisadores do estudo.
A relação entre depressão e a dor da osteoartrite pode ser a explicação de casos de pacientes que sentem dores mesmo depois de fazerem cirurgia para substituição do joelho apesar de se adaptarem bem à prótese.
Os pesquisadores sugerem que a depressão deve ser um fator considerado durante o tratamento de pacientes que sofrem de osteoartrite, mesmo que ainda não esteja claro como o relacionamento entre a doença, a depressão e a dor se estabelece.

Vitamina A desempenha papel fundamental na vida do ser humano

A vitamina A é talvez uma das mais importantes para a manutenção da saúde do ser humano. Desempenhando papel na nutrição do globo ocular e na manutenção do equilíbrio da pele e mucosas, essa vitamina está presente em vegetais, frutas e fígado animal.
Pesquisa realizada no Van Andel Research Institute (VARI) mapeou os chamados receptores nucleares órfãos TR4 e descobriram que a vitamina A desempenha papel fundamental em determinadas funções fisiológicas, incluindo a formação das células espermáticas e no desenvolvimento do sistema nervoso central.
Os receptores nucleares têm função de ativar genes importantes no copo humano. Os receptores nucleares “órfãos” são um grupo de receptores cujos ligantes, ou seja, a substâncias a que se ligam receptores, ainda não foram identificadas, e cujas funções fisiológicas não foram muito bem investigadas.
Estudos anteriores já haviam determinado a importância dos derivados da vitamina A, como o retinol e os ácidos retinóicos, em funções fisiológicas. Os resultados da pesquisa do grupo da VARI mostram que a vitamina A ativa os receptores nucleares TR4. "O TR4 desempenha funções no esperma lipídico de células de produção e regulação de lipoproteínas, o desenvolvimento do sistema nervoso central, e da regulamentação da produção de hemoglobina no embrião. Assim, podemos imaginar que a vitamina A pode desempenhar um papel mais importante na fisiologia humana do que acreditávamos anteriormente", diz Edward Zhou, um dos autores do estudo.
“Evidências recentes mostram que os receptores nucleares órfãos são necessários para muitas funções fisiológicas essenciais no corpo humano, e pode ser usado para ajudar a descobrir alvos de drogas para doenças humanas", diz Zhou. "Além disso, a identificação de ligantes para os receptores nucleares normalmente leva à descoberta de novos tipos de drogas terapêuticas para doenças humanas”, ressalta o cientista.

Boa qualidade da saúde pode melhorar desempenho escolar

Crianças com melhores condições de saúde apresentam rendimento escolar mais satisfatório do que aquelas cujas condições não são boas. Analisando crianças em 4.959 municípios brasileiros, o economista Daniel Roland avaliou o impacto da saúde sobre o desempenho escolar de alunos da quarta série do ensino fundamental, nos anos de 2005 e 2007, em todo o País.
“Os resultados indicaram que há sim um impacto positivo, mas apenas em alguns indicadores”, afirma Roland, que utilizou como fonte dados do DATASUS — banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) — e da Prova Brasil, dos anos 2005 e 2007. O estudo foi realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP.
Segundo o economista, a carência de bases de dados que tenham, simultaneamente, indicadores de saúde e desempenho escolar, dificulta as pesquisas na área. Por isso, Roland ressalta a importância da realização de novos estudos, com dados mais específicos.
A pesquisa de Roland analisou cerca de 550 microrregiões em todo o país, mas não se focando nos alunos. “Podemos citar como exemplo de microrregião a cidade de Ribeirão Preto, cujos serviços de saúde atendem a outros municípios próximos”, diz o pesquisador.
Avaliando também os casos de dengue, o estudo mostrou que nas cidades onde os índices da doença eram maiores o desempenho escolar era mais baixo. Mas, o especialista alerta que os resultados não podem ser considerados conclusivos porque algumas cidades não tinham informações precisas sobre a doença. Mesmo que os dados não sejam conclusivos, Roland aponta que nas regiões onde os casos da doença era maiores, o desempenho das crianças na Prova Brasil era até 6% pior em relação a outros municípios.    
Segundo Daniel Roland, novas pesquisas são necessárias para que os resultados encontrados sejam comprovados e novas estratégias governamentais sejam traçadas.

Comida pode ajudar a acabar com a solidão

Algumas pessoas, quando se sentem sozinhas ou tristes, têm o costume de comer refeições que ofereçam algum tipo de alívio. Normalmente essas escolhas são calóricas e pouco saudáveis, mas enquanto elas podem causar danos ao corpo, ajudam a saúde mental.
Uma pesquisa buscou determinar se a comida podia combater a solidão, assim como ver fotos de pessoas queridas ou assistir seriados e filmes favoritos pode ajudar as pessoas a se sentirem melhor. Para analisar esses efeitos, os cientistas desenvolveram um experimento em que pediam aos participantes que escrevessem durante seis minutos durante uma briga com alguém. O objetivo era que essa atividade fizesse eles se sentirem solitários. Um grupo controle recebeu instruções para escrever sobre algo neutro, que não causaria emoções.
Após essa atividade, os participantes escreveram sobre um tipo de comida que fizesse eles se sentirem melhor. Os cientistas observaram que quando o relacionamento entre o participante e a pessoa com quem ele havia brigado era estável, escrever sobre uma comida favorita fez com que a pessoa se sentisse menos sozinha.
Muitas pessoas escreveram sobre a experiência de comer com pessoas queridas, o que levou os pesquisadores a concluírem que “as pessoas têm a capacidade de criar uma ‘comida de conforto’ para elas mesmas ao fazer com que ela seja algo consistentemente associado às pessoas próximas a elas”, diz Jordan Troisi, parte da equipe que realizou a pesquisa. “Nas vidas cotidianas de todo mundo, (as pessoas) sofrem estresse, frequentemente associado às nossas conexões com outros. (A comida) é quase um recurso pronto para remediar a sensação de solidão”, Troisi completa.


Padrasto pode ser considerado pai?

A história é cada vez mais comum: um casal se separa, as partes se casam novamente, e a criança se vê em duas casas e seus pais com novos parceiros. Mas, dessa nova constituição familiar surge uma dúvida: um padrasto pode ser considerado um pai?
O psicólogo Felipe Watarai, em sua tese de doutorado, analisou essa relação entre padrastos e enteados e concluiu que a relação de proximidade que a criança tem com o novo parceiro da mãe pode fazer com que esses desenvolvam laços tão fortes quanto os da relação pai e filho. Contudo, o estudo aponta que a relação da criança com o pai biológico também influência no processo.
Segundo a pesquisa de Watarai, morar na mesma casa colabora para que os laços parentais se fortaleçam. Quando o padrasto tem filhos, é ainda mais comum que esses e os enteados se chamem de irmãos. "Chamar um 'quase-irmão' de 'irmão' acontece mais frequentemente e mais facilmente do que chamar um 'padrasto' de 'pai', pelo fato de a natureza do vínculo fraternal não ser exclusivista: chamar um 'quase-irmão' de 'irmão' não destitui um outro irmão de sua posição," explica o pesquisador.

Interação virtual melhora habilidades sociais em autistas

O autismo é uma doença que afeta a habilidade de uma pessoa se comunicar com outros indivíduos. Para um autista, situações sociais são complicadas e desconfortáveis, mas um novo estudo propõe uma atividade que pode facilitar a integração social do paciente.
Pesquisadores da Catholic University of America (EUA) partiram do fato de que o que falta à maioria dos autistas é a capacidade social e não intelectual para a relação com o outro. Eles desenvolveram um experimento em que um autista que não tinha suas capacidades intelectuais comprometidas interagia com parceiros virtuais. O participante recebeu notas quanto às suas habilidades de iniciar, manter e concluir um diálogo agradável.
Brenda K. Wiederhold, editora do periódico em que a pesquisa foi publicada, afirma que há 20 anos o uso das simulações tem mostrado ser uma boa ajuda a pessoas com problemas mentais e físicos. Elas podem ajudar indivíduos que sofrem de doenças como o autismo a se adaptarem melhor à sociedade e terem uma maior funcionalidade.

Regras e diálogo em casa reduzem problemas relacionados ao álcool em jovens

O consumo de álcool de jovens pode estar relacionado às regras estipuladas pelos pais e a percepção que eles têm da vida social do filho.
 Pesquisadores analisaram os relacionamentos entre 581 universitários e seus pais. Os estudantes responderam questionários, dizendo se seus pais eram autoritários e fechados ao diálogo, autoritários mas abertos a discussões ou permissivos, se comportando como amigos do filho. Os resultados mostraram que pais autoritários, mas abertos a diálogo tinham mais chances de monitorarem seus filhos, enquanto os pais rígidos ou permissivos não tinham o mesmo sucesso.
 Os dados da pesquisa mostraram que quando a monitoração era feita pelo pai ou mãe - opondo o gênero sexual do filho ou filha – a impulsividade do jovem diminuía, reduzindo indiretamente problemas relacionados ao álcool.
 A pesquisa foi desenvolvida na Baylor University (EUA) e publicada no Journal of Studies on Alcohol and Drugs.

Cresce número de transplantes de medula óssea no país

Em 2010, 1.695 pessoas ganharam uma segunda chance na vida. São os transplantados de medula óssea, número 10,7% maior do que no ano anterior. Se comparado ao ano de 2003, os transplantes cresceram 74,3%. O grande responsável por esse crescimento é o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), que conta hoje com quase dois milhões de cadastrados, sendo o terceiro maior do mundo.  
O transplante de medula óssea é indicado em casos de cânceres como a leucemia e o linfoma, quando o tratamento quimioterápico não surte resultados esperados. A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos e é responsável pela produção dos componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. A doação é feita através da retirada desse líquido de um doador compatível ou do cordão umbilical.
Quem deseja ser um doador de medula óssea, deve ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde receberá todas as informações necessárias e será realizado o teste de tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Se em algum momento for detectada alguma pessoa compatível, o doador será contatado pelo hemocentro.

Óleo de cártamo pode ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares

Acrescentar na dieta uma dose de óleo de cártamo ajuda a proteger o coração. Desde a década de 1960 pesquisas sugerem que óleos vegetais ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares, mas agora, estudo norte-americano publicado na revista Clinical Nutrition, confirma essa tese.
Martha Belury, professora da Ohio State University, analisou os efeitos que o acréscimo do óleo na dieta traz para a pessoa. Segundo a pesquisadora, o óleo de cártamo contém ácido linoléico, um ácido graxo poliinsaturado que ajuda a evitar a hiperglicemia, sendo útil no tratamento da diabetes.
O óleo de Cártamo é um anti-oxidante natural que possui propriedades que podem acelerar o metabolismo das gorduras, auxiliando assim, no controle da obesidade.

Sono é fundamental para aprendizado ser completo

Privação do sono adequado atrapalha alunos porque provoca déficit de atenção 

Um dos grandes desafios de quem estuda é conseguir melhorar o seu desempenho por meio da concentração. Em vestibulares e concursos, por exemplo, nos quais há provas longas e desgastantes, a capacidade de manter o nível de raciocínio durante horas pode fazer a diferença entre uma aprovação e uma reprovação. Atualmente, após décadas de estudos sobre a capacidade de raciocinar do ser humano, pode-se dizer: se você quiser se destacar no setor acadêmico, a dica é dormir bem.

Tanto o sono de qualidade quanto os sonhos melhoram o desempenho dos alunos nas disciplinas e provas. Os sonhos agem como um ativador da memória, proporcionando maior recordação de conteúdos aprendidos em aulas ou estudados fora das classes. 
Sono é fundamental para aprendizado ser completo - Foto: Getty Images Nos mais jovens, a hiperatividade é uma das causas mais influentes do mau desempenho escolar. E os distúrbios do sono estão diretamente relacionados a essa característica, como explica a médica e pesquisadora do sono Fernanda Haddad.

"A criança que dorme mal tem manifestação de quadro de hiperatividade e déficit de atenção. Ela não consegue se concentrar nos conteúdos passados. Isso está muito relacionado a uma qualidade ruim do sono. No adulto, a sonolência é o sintoma que aparece a partir da insônia. Na criança, é a hiperatividade", diz.

Uma grande dica para quem vai prestar vestibular, por exemplo, é manter um longo período de sono fixo. Ou seja: reservar todos os dias um momento regular para o descanso, sem que ele seja interrompido ou modificado por outras atividades ou estudos. A tática utilizada por muitos alunos, de estudar durante a madrugada ou tentar forçadamente impedir o sono para ler livros, não é inteligente, pois as informações adquiridas nesses momentos são mais facilmente esquecidas.

Os pais e professores devem estar atentos não apenas aos estudos dos vestibulandos, mas também às suas características físicas, como cansaço extremo e insônia. É bem comum que jovens sofram distúrbios do sono devido à proximidade do vestibular.

Pessoas mais novas geralmente estão menos preparadas para lidar com a pressão e a cobrança. Para muitos, o vestibular é verdadeiramente o primeiro momento de pressão na vida. A ansiedade por essa prova é tão grande que impede o sono de qualidade e, consequentemente, abaixa o rendimento do estudante. 

Enxaqueca aumenta chances de ataque cardíaco

Pesquisa ainda faz relação entre dor de cabeça intensa e AVC 

As crises de enxaqueca, aquela e dor de cabeça intensa que pode provocar sensibilidade à claridade, cheiros, barulhos, ou até mesmo náuseas e vômitos, podem denunciar problemas que vão além dos neurológicos e atingem o seu coração, segundo estudos. O mais recente levantamento que associa a dor incômoda a problemas cardiovasculares revela que pessoas que sofrem crises de enxaqueca com regularidade têm o dobro do risco de sofrer um ataque cardíaco.

O estudo conduzido por professores da Universidade Yeshiva, nos Estados Unidos, aponta também que as chances de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) é maior entre indivíduos que sofrem com a dor de cabeça intensa.  
Enxaqueca potencializa chances de ataque cardíaco - Foto: Getty Images
A pesquisa, que constata a ligação entre os dois males, avaliou cerca de 11 mil pessoas por meios de questionários detalhados (sendo que mais de 6 mil pessoas dos participantes padeciam de fortes crises de enxaqueca). Os resultados indicaram que os pacientes com exaqueca com ou sem aura (alteração na visão) têm duas vezes mais chances de sofrer uma crise cardíaca (4,1%) do que pessoas que não apresentam o problema (1,9%). Os riscos, no entanto, aumentam se a enxaqueca for com aura e chegam a ser três vezes maiores. De acordo com o estudo, este grupo de pessoas também apresenta problemas como diabetes, hipertensão e altas taxas de colesterol - todos eles fatores de doenças cardiovasculares.

Dor popular
Nem mesmo os bebês escapam da enxaqueca, porém, a enfermidade ataca com mais força pessoas de 25 a 55 anos, sendo que as mulheres possuem três vezes mais chances de sofrer da doença do que os homens. Muitas vezes confundida com uma dor de cabeça normal, a enxaqueca é uma disfunção química cerebral caracterizada pela pouca produção de serotonina e endorfina (neurotransmissores que atuam no Sistema Nervoso Central como tranquilizantes) e pela liberação de noradrenalina (de ação estimulante).  
Embora seja uma enfermidade heriditária, a neurologista Célia Roesler, de São Paulo, explica que há uma evidente conexão entre o aumento de casos de enxaqueca e o estilo de vida. "O estresse, a falta de rotina e horários regulares para dormir e a má alimentação são desencadeadores desse tipo de cefaleia", diz a profissional.

Afaste a dor e proteja o coração
Para prevenir as crises de enxaqueca cuidados devem ser incorporados à rotina. De acordo com Célia, uma alimentação balanceada pode ser eficaz. "O consumo de açúcar em excesso, frituras, álcool ou de alimentos industrializados, carboidratos refinados, enfim, tudo que configura uma má alimentação pode desencadear a enxaqueca", diz. Segundo a profissional, o estresse e uma estrutura emocional frágil também favorecem o surgimento da doença, assim como o uso da pílula anticoncepcional. Investir em atividades físicas pode ser uma alternativa para afastar a dor. Segundo a especialista, exercícios leves liberam endorfina, que atua como uma espécie de analgésico interno e diminui a dor. 

Problemas ginecológicos podem ser consequências do estresse

Ansiedade pode trazer alterações menstruais e dificuldade para engravidar 

O estresse é causa de muitas doenças. No caso das mulheres, muitas disfunções do aparelho reprodutor são resultantes de altos níveis de ansiedade. O ginecologista Mauricio Simões Abrão afirma que nesse caso o estresse se relaciona com o perfil das doenças de duas formas mais significativas. A primeira, alterando o funcionamento hormonal. "Em cada pico de estresse, há um pico de adrenalina e, consequentemente um estímulo hormonal inadequado. Este estímulo pode gerar alterações menstruais, alterações na ovulação ou até sangramentos genitais", explica. A segunda é a queda na imunidade. "O sistema imunológico está por trás de várias doenças no ser humano, o que ocorre muito em ginecologia", diz.

Um estudo feito pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, constatou que viver sob tensão constante acaba interferindo na fertilidade.
Estresse pode causar problemas ginecológios - Foto: Getty Images Os pesquisadores acompanharam 274 casais que estavam tentando engravidar há seis meses e descobriram que as mulheres tinham menos probabilidade de gerar filhos quando apresentavam níveis elevados de uma enzima relacionada ao estresse.

Os casais, acompanhados durante um ano, seguiram os ciclos mensais utilizando kits de fertilidade em casa. No sexto dia do ciclo de cada mês as mulheres forneciam amostras de saliva que eram testadas para os hormônios do estresse, o alfa-amilase e o cortisol. 

Os níveis de cortisol aparentemente não influenciaram a capacidade de concepção. Mas aquelas com níveis mais altos de alfa-amilase tiveram cerca de 12% menos de probabilidade de engravidar.

Conhecida como a enzima que ajuda o organismo a digerir o amido, a alfa-amilase também foi descoberta como sendo um indicador de estresse, pois é secretada quando o sistema nervoso produz compostos conhecidos como catecolaminas, em resposta à luta ou fuga, reações típicas do estresse.

"Há evidências que as catecolaminas liberadas em resposta ao estresse reduzem o fluxo sanguíneo e retarda a passagem do óvulo fertilizado no útero. Isso pode significar que o óvulo não chega a tempo para ser fecundado", diz Germano Buck Louis, um dos autores do estudo.

Ainda segundo a pesquisa, os resultados apresentados suportam a ideia de que tomar medidas para reduzir o estresse no trabalho ou em casa podem ajudar mulheres em idade fértil a alcançar a gravidez desejada. Relaxar certamente não vai causar nenhum tipo de dano aos casais que estão tentando conceber. Reduzir o estresse pode ser difícil, mas a meditação, ioga ou outras técnicas de relaxamento podem ajudar.

Ronco pode atrapalhar a vida sexual do casal

O ronco pode afetar a vida sexual do casal. Foto: Getty Images
Quem ronca não tem sono profundo e não descansa

Ao longo dos anos, dormir ao lado de alguém que ronca pode prejudicar o relacionamento. O ronco é um problema que atinge cerca de 30% da população, sendo que, entre os homens, começa a partir dos 20 anos e, entre elas, a partir dos 40. Nesta segunda-feira (21), Dia Mundial do Sono, especialistas alertam que, além de incomodar quem está por perto, o ronco pode levar a brigas entre o casal e até à falta de desejo sexual.
De acordo com o dentista do sono Ismael Marques, as pessoas que roncam não têm um sono profundo e, por isso, não descansam. "A consequência é sonolência durante o dia, menor capacidade intelectual e de reflexo, e falta de disposição para o sexo. Já em casos mais graves, quando há apneia (espaço mais longo entre uma respiração e outra) pode haver alterações cardiovasculares, como AVC e hipertensão; disfunção erétil, além de alta de colesterol, triglicérides e glicose", afirmou.
O parceiro do roncador também não consegue ter uma noite tranquila. Isto, segundo o especialista, mais pela ansiedade e preocupação de achar que o outro não está respirando do que pelo som do ronco em si.
Por ser causado por questões anatômicas - a estrutura da garganta é parcialmente fechada -, dificilmente o ronco tem cura definitiva. A cirurgia é uma opção de tratamento, mas sua eficácia não é garantida. "Neste caso, o uso de aparelhos bucais durante a noite irá complementar o tratamento e suprimir o som do ronco, dando melhor qualidade de sono e de vida ao roncador e seu parceiro", concluiu Ismael.
Sono ruim aumenta risco de acidentes
Pessoas que têm algum distúrbio do sono - além do ronco e da apneia, há insônia, síndrome das pernas inquietas e sonambulismo - têm de 7 a 10 vezes mais chances de se envolver em acidentes. E quem dorme ao lado de um roncador também, devido à fadiga.

As crianças também podem sofrer com a falta de sono. Segundo a Associação Mundial de Medicina do Sono, 25% dos pequenos são afetados por pouco sono, o que os predispõe à obesidade e problemas emocionais, além de falta de memória e dificuldade de aprendizagem.
Para conseguir dormir bem, o ideal é manter o peso em dia, não fumar e ter horário regular para adormecer.

Uso de fio dental pode diminuir chances de sofrer AVC

O uso do fio dental pode evitar AVC. Foto: Getty Images
Usar fio dental preserva a dentição e evita AVC

Cuidar da saúde bucal vai além da questão estética, como comprovaram os cientistas da Universidade de Hiroshima, no Japão, em notícia divulgada pelo jornal britânico Daily Mail, nesta segunda-feira (21). Após estudarem 358 pessoas entre 50 e 60 anos, os pesquisadores notaram que aqueles com menos de 24 dentes originais têm 57% mais chances de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) do que os que possuem a dentição completa. E uma das maneiras mais simples e eficazes de conservar os dentes é pelo uso de fio dental.
Como a boca é cheia de bactérias, as chances de desenvolver alguma doença peridontal aumenta gradativamente caso a pessoa não use o fio dental. Os cientistas acreditam que tais bactérias possam ser responsáveis pelo afunilamento das paredes das artérias e para o acúmulo de gordura nelas, o que resultaria no AVC.

Vitamina B12 pode reduzir chance de bebê ser chorão

Alimentos que contém vitamina B12 podem contribuir para a chegada de um bebê mais tranquilo. Foto: Getty Images
Alimentos que contêm vitamina B12 podem contribuir para a chegada de um bebê mais tranquilo

Quer evitar bebês chorões? Então, saiba que uma medida alimentar simples pode ajudar na questão. De acordo com uma pesquisa holandesa, o aumento do consumo de vitamina B12 na gravidez pode diminuir as chances do problema.
Para chegar a essa conclusão, a equipe analisou os níveis da substância no sangue de mais de quatro mil mulheres durante a 12ª semana de gestação. Depois, comparou os resultados com um questionário preenchido pelas mães por volta de três meses após o parto.
Os cientistas constataram que as voluntárias com altas taxas da vitamina apresentaram três vezes mais chances de terem crianças tranquilas. Enquanto isso, as com índices baixos eram mais suscetíveis a filhos com cólica que choram pelo menos três horas por dia.
Segundo o jornal Daily Mail, uma das hipóteses é a de que a falta de vitamina B12 pode afetar o desenvolvimento de células nervosas no cérebro, aumentando a irritabilidade. Outra possibilidade é a de que poderia interromper o ciclo natural do sono dos bebês, pois impede a liberação do hormônio do sono melatonina.
Vale dizer que a vitamina é encontrada em carne vermelha, frango, produtos lácteos. Mas algumas de suas fontes devem ser evitadas pelas gestantes, como fígado, ovos crus e mariscos. Os especialistas disseram que, apensar das conclusões, ainda é cedo para recomendar mudanças de dieta. A publicação Early Human Development divulgou esses dados. 

Estudo indica que religião pode ser extinta em 9 países ricos

Projeção feita por cientistas americanos baseada em dados de censo identifica declínio em nações como Austrália, Holanda e Canadá.

Uma pesquisa baseada em dados do censo e projeções de nove países ricos constatou que a religião poderá ser extinta nessas nações. Analisando censos colhidos desde o século 19, o estudo identificou uma tendência de aumento no número de pessoas que afirma não ter religião na Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça.
Através de um modelo de progressão matemática, o estudo, divulgada em um encontro da American Physical Society, na cidade americana de Dallas, indica que o número de pessoas com religião vai praticamente deixar de existir nestes países.
''Em muitas democracias seculares modernas, há uma crescente tendência de pessoas que se identificam como não tendo uma religião; na Holanda, o índice foi de 40%, e o mais elevado foi o registrado na República Checa, que chegou a 60%'', afirmou Richard Wiener, da Research Corporation for Science Advancement, do departamento de física da Universidade do Arizona.
O estudo projetou que na Holanda, por exemplo, até 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma.
Modelo
A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso.
A equipe constatou que esses parâmetros eram semelhantes nos vários países pesquisados, resultando na indicação era de que a religião neles está a caminho da extinção.
"É um resultado bastante sugestivo", disse Wiener. "É interessante que um modelo tão simples analise esses dados...e possa sugerir uma tendência."
"É óbvio que cada indivíduo é bem mais complicado, mas talvez isso se ajuste naturalmente", disse ele.

Oração diminui agressividade e raiva nas pessoas

Estudos mostram que prece ajuda indivíduo a mudar o jeito como vê o que o deixou bravo

Orar pode ajudar muita gente a se sentir menos brava e a se comportar de forma menos agressiva depois que alguém a deixou furiosa, revelou uma nova pesquisa. 

Três estudos mostraram que as pessoas que foram provocadas por comentários ofensivos por um estranho mostravam menos raiva logo depois se orassem por outra pessoa enquanto eram provocadas. 

Os benefícios da oração identificados nas pesquisas não dependem de intervenção divina e provavelmente acontecem porque o ato de orar mudou o jeito de as pessoas pensarem sobre uma situação negativa, explicou Brad Bushman, coautor do estudo e professor de comunicação e psicologia da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos. 

- As pessoas geralmente se voltam para a oração quando estão sentindo emoções negativas, incluindo a raiva. Descobrimos que a oração realmente ajuda as pessoas a lidar com sua raiva, ajudando-as a mudar o modo como veem as coisas que as deixaram bravas e a encará-las de uma forma menos pessoal. 

O poder da oração também não depende se a pessoa é religiosa ou frequenta o templo ou a igreja com frequência, explicou o pesquisador. Os resultados mostraram que a oração ajudou a acalmar as pessoas, independentemente da religião na qual elas acreditam ou com que frequência vão ao templo ou igreja ou ainda se oram (ou não) todos os dias. 

Bushman observou que os estudos não avaliaram se as orações tiveram algum efeito nas pessoas em nome de quem foi feita a oração. A pesquisa focou apenas na pessoas que estavam orando. 

O pesquisador acrescentou que esses são os três primeiros estudos a examinar os efeitos da oração sobre a raiva e a agressividade. Bushman realizou a pesquisa em conjunto com Ryan Bremmer, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e com Sander Koole, da Universidade VU de Amsterdã, na Holanda.

Embora os três estudos tenham abordado o assunto de formas diferentes, todas elas revelaram os benefícios de orar, explicou o pesquisador. Os resultados da pesquisa só valem para orações benevolentes defendidas pela maioria das religiões. Orações vingativas ou cheias de ódio, em vez de mudar o modo como as pessoas encaram uma situação negativa podem alimentar ainda mais a raiva e a agressividade. 

Segundo Bushman, “quando as pessoas estão enfrentando sua própria raiva, elas devem levar em conta o velho conselho de orar pelos inimigos”. 

- Pode não fazer nenhum bem aos inimigos delas, mas pode ajudá-las a lidar com emoções negativas.

Mães que fumaram na gravidez tendem a ter filhos tabagistas

Pesquisa feita com ratos mostra que nicotina na dieta ativa receptores causadores do vício

A exposição à nicotina do bebê ainda na barriga da mãe aumenta a chance do adolescente vir a se tornar um fumante. Essa é a conclusão de um estudo feito com ratos pelo Programa de Pesquisa sobre Abuso de Drogas e da Toxicodependência, localizado na Finlândia.
Os resultados apoiam a hipótese de que adolescentes com exposição pré-natal à nicotina são mais propensos a começar a fumar mais cedo do que bebês não expostos e que eles também são mais suscetíveis aos efeitos de dependência da nicotina, principalmente como resultado do situações de estresse e pressão.
O estudo realizado com ratos é parte de um projeto de pesquisa dos mecanismos comportamentais e moleculares da dependência da nicotina.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois adicionar nicotina na água de beber das fêmeas grávidas. Eles passaram a beber mais da água depois da inserção da nicotina, do que o grupo de animais que não receberam a água "turbinada".
O estudo também analisou os efeitos da combinação de opioides (morfina e compostos semelhantes à morfina) com a nicotina e chegou a informações semelhantes, já que as substâncias ativam os mesmos receptores que captam a presença da nicotina.

Diante dos resultados, os pesquisadores afirmam que esse pode ser um caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos usados para tratar tanto o tabagismo contra a dependência química.

Estresse afeta equilíbrio das bactérias do intestino

Pesquisa mostra de que forma o estresse desregula a defesa do corpo

O estresse é capaz de modificar o equilíbrio das bactérias que vivem no intestino humano e, com isso, diminuir a defesa do organismo. Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista científica Brain, Behavior and Immunity.
De acordo com Michael Bailey, pesquisador da Universidade Estadual de Ohio e coordenador do estudo, a exposição ao estresse modifica a composição, a diversidade e o número dos microorganismos naturais do intestino.
- Essas bactérias afetam a função imunológica (defesa do organismo), o que ajuda a explicar porque o estresse desregula a resposta imunológica.
O que ocorre, segundo Bailey, é que as comunidades de bactérias no intestino se tornam menos diversificadas, abrindo espaço para os microorganismos prejudiciais à saúde.
De acordo com Bailey, ao utilizar antibióticos, o paciente reduz o número de bactérias no organismo. Nessa situação, o estudo mostrou que os efeitos do estresse sobre a imunidade são bloqueados.
- A pesquisa indica que, além do estresse modificar os níveis de bactérias, essas alterações atingem nossa imunidade.

Dietas da moda podem aumentar o risco de desenvolver osteoporose

Quem vive seguindo dietas da moda, que restringem certos grupos alimentares, tem risco maior de desenvolver osteoporose. Isso porque esses regimes dão prioridade por contar calorias e não por ingerir nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Dados de uma pesquisa realizada na Inglaterra dão conta de que 3 em cada 10 mulheres seguem dietas restritivas para perder peso. Por outro lado, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que um milhão de mulheres poderão ficar inválidas e pelo menos 200 mil morrer vítimas da osteoporose, nos próximos anos.
A doença é mais comum em pessoas idosas e, segundo Flavia Araujo, geriatra do Instituto de Geriatria e Gerontologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, após os 50 anos, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura óssea. É a partir dos 30 anos que os níveis de massa óssea começam a declinar. Mas isso não quer dizer que os jovens não devam se preocupar com isso. As prevenções devem começar já na infância, período em que as crianças devem adotar um estilo de vida saudável. Isso inclui boa alimentação, prática regular de atividade física e exposição solar moderada para ativação da vitamina D (de preferência antes das 10h e depois das 16h).















Para prevenir a osteoporose, alimentos ricos em cálcio devem ser incluídos na alimentação, mas não é só isso. De acordo com a nutricionista funcional Andrezza Botelho, o cálcio tem papel fundamental na manutenção da integridade do esqueleto, mas não é o único importante nesse processo. "Outros nutrientes também envolvidos na prevenção da osteoporose são vitamina C, D e K e minerais como zinco, manganês, magnésio, boro e potássio", explica a especialista.
O magnésio, por exemplo, tem a função de fixar o cálcio nos ossos, já o boro é responsável por melhorar os níveis do hormônio estrogênio no sangue e previnem a perda de cálcio e desmineralização óssea.
O cálcio pode ser encontrado em alimentos como leite e seus derivados, mas, de acordo com a nutricionista funcional Flávia Cyfer, ele é pouco absorvido pelo organismo porque não é biodisponível. Um alimento recomendado pela especialista e muito rico em cálcio é a alga higiki. Para se ter uma idéia, 100g da alga contém 1400 mg de cálcio, enquanto 100 g de leite tem 100 mg. Outros alimentos ricos em cálcio são peixes como atum e salmão, couve-flor e tofu. (veja algumas receitas abaixo)
O magnésio e a vitamina K, também importantes para prevenção da osteoporose, podem ser encontrados nas folhas verdes escuras como rúcula, escarola, espinafre. Já o boro está presente em alimentos como damasco, nozes, pêssego, avelã e mel.
De acordo com Flávia Cyfer, a dose ideal de cálcio para prevenção da doença na mulher adulta é de 1200 mg por dia, o que não é fácil obter somente pela alimentação. “Nos casos de mulheres que já entraram na menopausa, período em que os níveis hormonais declinam e, com isso, há uma perda acelerada de massa óssea, é interessante que procurem um médico para receitar suplemento combinado com cálcio e os outros nutrientes que ajudam a prevenir osteoporose”.
Andrezza ainda lembra que devemos evitar certos hábitos para não desenvolver o problema. “Deve-se evitar uma alimentação hiperproteica (excesso de carnes e proteínas de origem animal), isso porque o metabolismo dessas proteínas gera resíduos ácidos no sangue e, para neutralizar essa acidez sanguínea, o organismo retira o cálcio dos seus depósitos (ossos e dentes). Além disso, deve-se evitar o excesso de substâncias que aumentam a excreção de cálcio, como cafeína e xantinas (substâncias presentes nos chás)”, diz.

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A cada dia, 35 mil pessoas passaram a usar banda larga nos últimos 12 meses

Relatório mostra que 37,4 milhões de brasileiros acessam a internet de forma fixa ou móvel

Os acessos em banda larga fixa e móvel das prestadoras de serviços de telecomunicações cresceram 52% nos últimos 12 meses e chegaram a 37,4 milhões em fevereiro, revelou, nesta terça-feira (22) a Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações).

Segundo a associação, foram ativados 12,8 milhões de novos acessos no período, o que significa que, a cada dia, 35 mil novos clientes se conectaram à internet em alta velocidade no Brasil.
O crescimento dos acessos por meio do SMP (Serviço Móvel Pessoal), que inclui modems de conexão à internet e terminais de terceira geração (3G), como os smartphones, chegou a 81,9% no período, passando de 12,9 milhões em fevereiro de 2010 para 23,6 milhões no fim do mês passado.

Já os acessos por meio do Serviço de Comunicação Multimídia – banda larga fixa – passaram de 11,6 milhões para 13,8 milhões no mesmo período, o que representa um crescimento de 18,8%. Nos últimos 12 meses, houve uma maior penetração de smartphones para acesso móvel à internet e uma maior oferta de acessos fixos de alta velocidade, em planos com bandas superiores a 10 megabits por segundo.

Nos dois primeiros meses de 2011, além da ativação com fibras óticas da banda larga em Manaus, mais de 120 municípios passaram a ter acesso à internet em banda larga móvel, que já chega a pequenas cidades, com menos de 20 mil habitantes, como Passo do Camaragibe (AL), Candeias do Jamari (RO) e Itapiranga (AM).

Ainda de acordo com o relatório, 67% dos domicílios brasileiros que têm computador estavam conectados em banda larga no fim de 2010. Os números incluem conexões em banda larga fixa e as oferecidas por meio de modems de acesso à internet móvel. Os dados para 2010 foram projetados a partir da Pesquisa TIC Domicílios 2009, realizada pelo Cetic.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação).

Segundo o relatório da Telebrasil, a ampliação do acesso da sociedade brasileira à internet em alta velocidade tem tido crescimento vertiginoso, com padrões de qualidade reconhecidos internacionalmente. 
Um levantamento recente feito pela consultoria independente Ookla, entidade americana que avalia padrões de qualidade e velocidade dos serviços de banda larga para instituições em todo o mundo, e aponta que o índice de qualidade de serviço da banda larga residencial brasileira é de 82,93, à frente de países como África do Sul, Austrália, Estados Unidos, Portugal e Espanha.

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Anvisa e Câmara do Fumo travam guerra sobre proibição de cigarros aromatizados

Proposta da agência pretende limitar o uso de aditivos nos produtos

Os cigarros com sabor e aroma de menta, bebidas, perfumes, colônias e doces podem estar com os dias contados no Brasil. A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara debate nesta terça-feira (22) a proposta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de restringir o uso de aditivos nos cigarros e proibir a publicidade do produto no interior dos estabelecimentos de venda.
De acordo com o diretor da Anvisa, José Agenor Alvares, os cigarros com aromatizantes, além de serem mais tóxicos, estimulam os jovens a iniciarem o hábito.
- Aromatizantes e flavorizantes são expedientes utilizados pela indústria de tabaco para fazer com que as crianças e os adolescentes iniciem no hábito de fumar porque essas substâncias mascaram o gosto da nicotina.
Uma consulta pública sobre o assunto está aberta desde novembro de 2010 e segue até 31 de março. Depois desse período, a Anvisa promoverá audiências para debater o tema. A intenção é atualizar uma resolução já existente, de 2001, quando ainda não existiam cigarros aromatizados no Brasil.
No entanto, o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Fumo, Romeu Schneider, utiliza o argumento econômico para defender a adição de sabor e cheiro aos cigarros. A câmara é ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Schneider é contra até mesmo que se dê continuidade às consultas públicas atualmente em curso na Anvisa. Ele diz que o setor gera 140 mil empregos por ano no Brasil.
- O governo perderia R$ 5,2 bilhões por ano em arrecadação, além de perda de centenas de milhões de dólares na exportação de tabaco. Esses números acho que são mais do que suficientes para impedir que essas consultas públicas sejam implementadas.
O diretor da Anvisa, contudo, pondera que o Estado gasta bilhões de reais por ano para tratar dependentes químicos do cigarro e das doenças decorrentes desse hábito.
- Essa questão dos impostos não tem relevância. Esses R$ 5 bilhões para mim não paga uma morte nem o sofrimento de uma família. O cigarro é o único produto legal que, se você usar segundo as orientações do fabricante, faz mal.
Propaganda
A Anvisa colocou em consulta pública outro assunto polêmico relacionado ao tema. Trata-se dos materiais de propaganda e dos pontos de venda de cigarros ou de qualquer produto derivado do tabaco.
A consulta tem o objetivo de regulamentar as frases de advertência que já acompanham os maços de cigarro desde 2001. A ideia é atualizar as imagens e as mensagens de alerta - que atualmente ocupam 100% do verso da embalagem – e incluir na parte da frente do maço a frase: “Tabagismo é doença. Você tem direito a tratamento – Disque Saúde 0800 61 1997”
- Estamos colocando frases de advertência que fiquem mais claras para a população e orientando a população de que o cigarro é um vício e que o usuário tem direito a tratamento e, por isso, tem que procurar o serviço de saúde.
Momento inadequado
O membro da Comissão de Agricultura e deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), afirmou que as propostas da Anvisa podem causar prejuízos aos produtores de tabaco e inviabilizar a produção da folha no Brasil.
Heinze diz que as propostas da agência foram apresentadas em um momento inadequado, pois o governo brasileiro se comprometeu, durante a 4ª Conferência da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (COP 4), a ampliar a discussão antes de adotar qualquer medida sobre o assunto. A conferência foi realizada em novembro passado, no Uruguai.
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