terça-feira, 4 de setembro de 2012
Trabalhar faz bem à saúde: confira 5 benefícios
Trabalho pode ajudar as pessoas a se recuperarem das doenças com mais rapidez
Trabalhar pode ser estressante e cansativo, mas também representa benefícios à saúde. Confira abaixo cinco deles, listados pelo jornal The Huffington Post:
1. Mantém a pessoa longe da pobreza: isso pode parecer simplista, mas é a pura verdade. Ter uma renda regular aumenta as chances de ficar longe de armadilhas da saúde ligadas à pobreza. Entre os benefícios estão acesso a cuidados de saúde, gestão de doenças crônicas, dieta balanceada, atividade física regular.
2. Dá acesso a melhores cuidados: planos de saúde oferecidos pelas empresas tornam mais fácil a realização de check-ups regulares. Outros pontos positivos são convênios com academias e programas de eliminação do tabagismo.
3. Faz com que a pessoa se sinta socialmente conectada: pesquisas mostram que profissionais que têm boas relações com os colegas podem viver mais tempo. Também relatam mais felicidade e satisfação com a vida.
4. Pode ajudar o trabalhador a se recuperar: para aqueles que estão desempregados, especialmente devido a lesão ou doença, levantamentos mostram que o retorno ao trabalho pode acelerar a recuperação.
5. Auxilia a encontrar um propósito na velhice: trabalho dá um objetivo real e um significado à vida para idosos
Veja 5 perguntas que você deve se fazer antes de morar com ele
Antes de morar junto, é preciso analisar cada detalhe
A decisão de morar junto com o namorado pode ser um grande passo à
frente no relacionemto. No entanto, essa mudança exige muitos cuidados,
caso contrário, pode se tornar um grande desastre. Por isso, antes de
bater o martelo sobre o assunto é importante analisar a situação
minuciosamente para correr menos riscos de cometer um erro. Para ajudar
você nessa missão, o site Huffington Post listou 5 questões que você deve perguntar à si mesma antes de decidir se esse é o momento certo de morar com ele. Veja:
1. Você realmente quer fazer isso?
Antes de empacotar suas coisas, tire um tempo para pensar se é isso de
fato que você quer fazer. É normal ficar assustada, afinal trata-se de
uma grande mudança que, sim, pode terminar em desastre. Mas se você
estiver se sentindo pressionada ou achar que a relação não vai evoluir
com essa nova situação, é melhor se expressar agora.
2. Vocês estão no mesmo ritmo?
Uma das maiores razões pelas quais casais que moram juntos terminam é
que um dos lados pode ter diferentes expectativas em relação à essa
mudança. Morar junto é uma aventura excitante e divertida, mas também
pode ser uma boa desculpa para não dar passos à frente, como casamento e
filhos. Para isso não acontecer, é necessário que você e seu parceiro
tenham bem definidos - e compartilhados - os objetivos como um casal.
3. Vocês se divertem juntos?
Pode parecer óbvio, mas é importante ressaltar que é preciso gostar de
estar com a pessoa com quem você vai morar junto, além de se divertir.
Nessa situação, não existe a possibilidade de dizer "tudo bem, eu vou
para o meu quarto e você para o seu". Afinal, vocês dividem não só a
mesma casa, mas também o mesmo quarto e, por isso, é bom que realmente
goste muito de estar com essa pessoa.
4. O seu estilo de vida combina com o dele?
Ter interesses, amigos e hábitos em comum pode não parecer algo tão
fundamental em um namoro. No entanto, quando um casal começa a morar
junto, esses fatores se tornam muito mais importantes. Afinal, o que vai
acontecer se você quiser assistir filmes às quintas-feiras e ele quiser
sair para beber? No entanto, se você descobrir que têm diferentes
estilos de vida, não se desespere: isso não significa que o
relacionamento não pode dar certo. É apenas uma questão de se adaptar.
Mas isso pode levar tempo.
5. Essa é uma boa decisão financeira para nós dois?
Você não deve morar junto com ele só porque seria uma boa ideia em
termos financeiros. Mas também não pode tomar essa atitude radical se
houver possibilidades do dinheiro se tornar um grande problema. Por
isso, antes de tomar uma decisão, avalie cada ponto com cuidado e, se
for o caso, espere até alcançar uma estabilidade financeira.
Sexo no 1º encontro diminui chance de relacionamentos longos
O estudo diz que casais que adiam a primeira relação sexual têm mais chance de ter um relacionamento longo
Casais que partem para o sexo no primeiro encontro são menos propensos a
ter relacionamentos duradouros e felizes, diz uma pesquisa feita na
Universidade de Cornell, em Nova York. O estudo analisou que os casais
que constroem intimidade antes de ir para a cama tem mais cumplicidade,
carinho e se entendem melhor fora dela. As informações são do Daily
Mail.
O estudo foi feito com 600 casais, em que as mulheres tinham menos de 45 anos. Elas deveriam avaliar o compromisso, a intimidade, a satisfação sexual, comunicação e conflito.
Os resultados foram muito maiores para mulheres que adiaram a relação sexual em um mês. Os homens seguiram a mesma lógica.
O estudo foi feito com 600 casais, em que as mulheres tinham menos de 45 anos. Elas deveriam avaliar o compromisso, a intimidade, a satisfação sexual, comunicação e conflito.
Os resultados foram muito maiores para mulheres que adiaram a relação sexual em um mês. Os homens seguiram a mesma lógica.
Estudo: casais com quartos roxos têm vida sexual mais ativa
Pesquisa aponta que a cor que está associada a uma melhor vida sexual é o roxo
Enquanto o best-seller Cinquenta Tons de Cinza está mexendo com a vida sexual de muitos casais em todo o mundo, pesquisa aponta que a cor que está associada a uma melhor vida sexual é o roxo. Isso porque levantamento feito pela loja Littlewoods mostra que casais que apostam no tom para decorar o quarto são mais ativos no assunto.
Pesquisa feita com dois mil adultos na Inglaterra aponta que casais que dormem em lençóis roxos ou cujas paredes do quarto foram decoradas na cor praticam sexo 3,5 vezes na semana. Eles foram seguidos pelos que preferem o tom vermelho no quarto, que mantém relações 3,2 vezes no mesmo período.
Já quando a tonalidade escolhida é o cinza, a frequência sexual cai para 1,8 vezes na semana.
O tecido da roupa de cama também revela traços da vida sexual das pessoas, já que os que preferem lençóis de seda fazem amor, em média, 4,25 vezes por semana. Os que usam as peças de algodão praticam 2,72 vezes, contra 2,35 os que dormem em itens de náilon e 2,33 de poliéster.
Gordura faz câncer crescer e pode ser alvo de tratamento, dizem estudos
As células de gordura podem se tornar o mais novo alvo de tratamentos
contra o câncer. Estudos nessa área ainda são experimentais, mas
bastante promissores, pois há comprovação científica de que o tecido
adiposo - que reúne as células de gordura do corpo - ajuda no
crescimento dos tumores.
"Provamos ao longo dos últimos cinco anos que o tecido adiposo promove
diretamente o câncer, além do estilo de vida e da dieta já relacionados à
obesidade", afirmou o pesquisador russo Mikhail Kolonin, que trabalha
com essa linha de pesquisa no Centro de Ciências da Saúde da
Universidade do Texas, nos Estados Unidos.
"Há alguns anos, essa era uma questão em aberto, e agora sabemos que é
um fato", completou o pesquisador, que veio ao Brasil para participar do
Simpósio Célula-Tronco na Biologia do Desenvolvimento e no Câncer,
realizado pelo Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo.
Dentro do tecido adiposo, existem células-tronco adiposas. Quando um
tumor se forma, essas células vão até ele e contribuem para a formação
de vasos sanguíneos no local. Com isso, o câncer cresce mais
rapidamente.
A lógica serve para os tumores chamados primários, que se instalam antes
do processo de metástase - quando o câncer se espalha para vários
órgãos. Isso só acontece nos órgãos que têm contato com o tecido
adiposo, como intestino, mamas, próstata, esôfago e pâncreas. Onde não
há gordura por perto, como no caso do cérebro e do pulmão, o efeito não é
percebido.
Naturalmente, os resultados apontam para mais um aspecto da importância
de combater a obesidade para defender a saúde, mas não é só isso. A
descoberta também pode levar a um novo tratamento contra o câncer,
focado nas células-tronco adiposas.
Kolonin pensa em eliminar essas células-tronco com um medicamento
específico para os pacientes com câncer, na tentativa de evitar que elas
favoreçam a alimentação dos tumores. No entanto, o tratamento
precisaria ser bem dosado, porque a eliminação dessas células deve ser
apenas parcial, e não total, porque a gordura tem funções essenciais
para a defesa do organismo.
"O tecido adiposo pode fazer mal à saúde, mas também é essencial",
afirmou o cientista, que citou estudos em que camundongos com baixa
quantidade de gordura apresentaram saúde muito frágil e desenvolveram
doenças como diabetes.
A ideia ainda é vista como uma aposta, e somente novas pesquisas é que
poderão comprovar se é viável controlar o câncer atacando essas células.
"Ninguém fez isso ainda, acabamos de começar os primeiros experimentos
nesse sentido", explicou Kolonin.
A perda de peso comum entre pacientes com câncer, porém, não serve para
proteger o corpo contra esse processo. O tecido adiposo reduz de
tamanho, mas não perde muitas células-tronco. Além disso, o
emagrecimento ocorre nos estágios mais avançados da doença, depois que a
gordura já desempenhou seu papel no crescimento do tumor.
O pesquisador também considera perigoso fazer dietas para perder peso
após o diagnóstico de câncer, pois a falta de nutrientes poderia
acelerar o processo de migração das células adiposas para os tumores -
uma hipótese que sua equipe ainda não conseguiu comprovar.
Cigarro eletrônico pode causar danos aos pulmões, diz estudo
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Atenas, na Grécia, descobriu
que cigarros eletrônicos usados para substituir os tradicionais podem
causar danos aos pulmões. Para chegar a esta conclusão, os cientistas
contaram com 32 voluntários, sendo que oito nunca haviam fumado e 24
eram fumantes. Desses, 11 não apresentavam problemas nos pulmões e 13
tinham asma ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), mal que
destrói os alvéolos pulmonares.
Cada uma das pessoas usou os cigarros eletrônicos. Os pesquisadores
fizeram, então, uma série de testes e mediram a capacidade pulmonar dos
indivíduos. Os resultados foram apresentados no domingo (2) em um
congresso da Sociedade Europeia para Saúde Respiratória, realizado em
Viena, na Áustria.
Em quase todos os casos, o cigarro eletrônico aumentou a dificuldade de
respiração. Em pessoas que nunca usaram fumo, a resistência das vias
aéreas (conceito usado na medicina para descrever fatores que limitam o
acesso do ar aos pulmões, causando problemas para respirar) teve
crescimento variando de 182% a 206%.
Em fumantes que não apresentavam doenças, a resistência das vias aéreas
cresceu de 176% a 220%. Já em pacientes com asma ou DPOC que fumam
rotineiramente, o cigarro eletrônico não provocou alteração pulmonar,
segundo o estudo.
Para a professora Christina Gratziou, uma das autoras do estudo, "não há
provas suficientes de que produtos como cigarros eletrônicos, que
liberam nicotina e são usados para substituir o tabaco, são mais seguros
do que os cigarros tradicionais". Para a cientista, dizer que o produto
é menos nocivo é mais "uma questão de marketing" do que uma informação
verdadeira.
Os problemas na respiração foram identificados logo após o consumo de
cigarros eletrônicos por dez minutos, o que sugere que o efeito
detectado foi imediato, segundo a pesquisadora. "Mais pesquisas são
necessárias para entender se os problemas ocorrem no longo prazo", disse
Gratziou.
Tomar sol pode melhorar o tratamento de infecções pulmonares
A luz do sol pode servir como um remédio que ajuda na recuperação de
infecções dos pulmões, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira
(3) na "PNAS", revista da Academia Americana de Ciências.
A pesquisa foi feita com cápsulas de vitamina D, e mostrou que esta
substância acelera a recuperação de pacientes com tuberculose. Na
natureza, a principal fonte da vitamina D é a exposição à luz do sol.
Antes da criação dos primeiros antibióticos, os banhos de sol faziam
parte do tratamento de pacientes com tuberculose. A atual descoberta dá
embasamento científico à técnica tradicional, e também pode servir em
uma soma de esforços.
O antibiótico é necessário porque combate a bactéria que causa a
tuberculose. Ao mesmo, a vitamina D é importante na recuperação do
pulmão, após os efeitos causados pela doença.
Na pesquisa, as pessoas que tomaram maiores doses da vitamina tiveram
resposta mais rápida do próprio sistema de defesa do corpo. Isso é
importante porque a infecção mais curta causa menos danos aos pulmões. O
estudo indica ainda que a vitamina não atrapalha a ação do antibiótico,
o que é mais uma vantagem.
Participaram do estudo 95 pacientes com tuberculose - a vitamina D foi
receitada para 44 deles, enquanto os outros 51 receberam pílulas sem
efeito nenhum, como comparação.
Segundo os autores do estudo, liderados por Anna Coussens, da
Universidade Queen Mary, em Londres, na Inglaterra, ainda é preciso
fazer pesquisas mais amplas antes de receitar a vitamina D como uma
solução para os pacientes.
Estudo polêmico diz que comida orgânica não é mais nutritiva
Um estudo da universidade de Stanford, nos Estados Unidos, afirma que
comida orgânica não é mais nutritiva do que os demais alimentos.
Na média, não foi detectada diferença na tabela nutricional, embora os
alimentos orgânicos tenham demonstrado conter 30% menos agrotóxicos.
A pesquisa contradiz o que muitos especialistas dizem sobre alimentos
orgânicos. Os resultados do estudo de Stanford foram criticados por
ativistas que fazem campanha por agricultura sustentável e produtos
orgânicos.
O trabalho analisou dados de 17 estudos, que compararam pessoas que
comeram alimentos orgânicos com outras que ingeriram não-orgânicos.
Também foram observados 223 trabalhos sobre os níveis de nutrientes,
bactérias, fungos e agrotóxicos em vários alimentos, incluindo frutas,
legumes, grãos, carnes, leite e ovos.
Comidas orgânicas são produzidas de maneira a evitar o uso de
agrotóxicos e outros defensivos agrícolas e com padrões menos nocivos ao
meio ambiente. Além disso, elas não podem ser modificadas
geneticamente.
'Alguns acreditam que comida orgânica é sempre mais saudável e com mais
nutrientes. Nós ficamos um pouco surpresos de não descobrirmos isso',
conta o pesquisador-chefe, Crystal Smith-Spangler.
De acordo com o estudo, frutas e legumes contêm a mesma quantidade de
vitaminas, e o leite não apresenta variação no teor de proteína e
gordura. No entanto, algumas pesquisas apontaram que o leite orgânico
possui mais ômega-3.
Alimentos orgânicos contém mais nitrogênio, o que de acordo com os
pesquisadores se deve a diferenças no fertilizante usado e na técnica de
colheita. Mas eles acreditam que isto não traz benefícios a saúde.
A pesquisa foi divulgado na publicação médica 'Journal Annals of
Internal Medicine', e foi criticada por muitos especialistas.
Para os críticos, nenhuma das pesquisas analisadas durou mais de dois
anos, o que impossibilitaria conclusões de longo prazo.
Além disso, as evidências usadas na pesquisa variaram muito, o que, de
acordo com os pesquisadores, é explicado pelas diferentes condições
climáticas e de solo.
A Associação do Solo, entidade britânica que faz campanha pelo plantio
sustentável de comida, disse que o estudo contém falhas.
'Um estudo do Reino Unido usando uma análise correta das estatísticas
descobriu que a maioria das diferenças nos níveis de nutrientes entre
frutas e legumes orgânicos e não-orgânicos vistos neste estudo dos
Estados Unidos são, na verdade, muito significativos', disse a entidade.
'Creme de virgindade' gera polêmica na Índia
Uma companhia da Índia lançou o que afirma ser o primeiro creme para
"estreitar a vagina", chamado 18 Again (18 de novo), que afirma fazer a
mulher se sentir ''como uma virgem'' novamente.
A empresa Ultratech afirma que o produto oferece poder às mulheres, mas os críticos dizem que ele faz exatamente o contrário.
O comercial do 18 Again mostra uma indiana trajando um vestido característico do país, cantando e dançando, como em um filme de Bollywood.
''Eu me sinto como uma virgem'', afirma a personagem da publicidade, ainda que o anúncio deixe claro que ela não o é.
Seus sogros, chocados, observam-na. Logo seu marido se junta a ela, dançando salsa.
''Me sinto como se fosse a primeiríssima vez'', ela afirma, enquanto dança.
A sogra faz uma expressão de nojo ao observá-la, mas ao final do anúncio até ela parece ceder, ao comprar o produto pela internet, diante do olhar de aprovação do marido.
'Produto revolucionário'
A Ultratech, fabricante do 18 Again baseada em Mumbai, diz que o produto é o o primeiro no gênero em toda a Índia (cremes semelhantes existem em outras partes do mundo, como os Estados Unidos).
O proprietário da Ultratech, Rishi Bhatia, afirma que o creme, que está sendo vendido por US$ 44 (cerca de R$ 90), contém ingredientes naturais, como pó de ouro, aloe vera, amêndoa e romã, e foi clinicamente testado.
''É um produto único e revolucionário, que também contribui para aumentar a autoconfiança de uma mulher e seu amor próprio'', afirma Bhatia, que acrescenta ainda que o objetivo do produto é dar mais poderes às mulheres.
Ele frisa que o produto não se diz uma restauração da virgindade de uma mulher, mas sim resgatar as emoções de ser uma virgem. ''Estamos apenas dizendo, 'sinta-se como uma virgem'. É uma metáfora. Ele tenta retomar a sensação que uma pessoa tem aos 18 anos de idade.''
Mas a estratégia de marketing da empresa gerou críticas de médicos, grupos feministas e usuários de redes sociais. Os criticos afirmam que o produto reforça a visão amplamente difundidade na Índia de que o sexo pré-nupcial é algo recriminável, um tabu considerado até pecaminoso por muitos.
'Complexo de inferioridade'
''Este tipo de pomada é um absurdo e pode gerar em mulheres um complexo de inferioridade'', afirma Annie Raja, da Federação Nacional de Mulheres Indianas, que luta pelos direitos femininos no país.
Ela opina que, em vez de fortalecer as mulheres, o creme tem o efeito oposto, ao reafirmar a visão patriarcal de muitos na Índia - a noção de que todas mulheres querem permanecer virgens até o dia do casamento.
''É o direito de uma mulher ter relações sexuais com um homem, mas a sociedade aqui diz que elas não devem fazê-lo até se tornarem noivas.''
''Ser virgem ainda é algo valorizado e não creio que as atitudes mudarão neste século'', afirma Mahinda Watsa, ginecologista que assina uma popular coluna de conselhos sexuais nos jornais Mumbai Mirror e Bangalore Mirror.
Watsa já respondeu a mais de 30 mil indianos que buscam conselhos sexuais e afirma que a pergunta mais frequente por parte de homens é se suas mulheres são virgens. Por parte das mulheres, a dúvida mais comum é como fazer para esconder de seus maridos que elas deixaram de ser virgens.
''Os homens ainda esperam se casar com uma virgem, mas mais e mais mulheres na Índia, ao menos nas grandes cidades, estão fazendo sexo antes do casamento. As mulheres me escrevem, perguntando, o que devo fazer, já fiz sexo, mas como posso convencer que eu ainda sou virgem?'', relata a ginecologista.
Modernidade x tradição
Nisreen Nakhoda, uma médica que assina uma coluna de conselhos sexuais para o site MDhil, se diz cética em relação aos efeitos do 18 Again.
''O estreitamento da vagina se dá por meio dos músculos vaginais, por isso eu não sei como um creme pode agir'', afirma. Mas ela acredita, no entanto, que a pomada poderá fazer sucesso na Índia, mesmo diante das rápidas mudanças de costumes, porque as pessoas ainda buscam maneiras de encobrir suas ações.
''Tudo é envolto em segredos e cercado de discrição. Ninguém realmente discute suas vidas sexuais com médicos ou namorados. A nova geração quer ser moderna e fazer sexo antes do casamento, mas ainda é criada de forma tradicional, segundo a qual é tabu fazer sexo antes do casamento. Isso gera muito confusão entre vários adolescentes'', comenta.
A venda do 18 Again se dá pouco após a controvéria em torno de um creme para clarear a vagina. Ambos são exemplos de valores tradicionais se chocando com os costumes mais recentes na Índia.
O proprietário da Ultratech afirma que a polêmica em torno do 18 Again é sem sentido. "Os homens têm à sua disposição tantos produtos que eles podem usar para realçar o seu prazer sexual, isso representa apenas colocar a intensificação do prazer sexual nas mãos das mulheres'', comenta Rishi Bhatia.
A empresa Ultratech afirma que o produto oferece poder às mulheres, mas os críticos dizem que ele faz exatamente o contrário.
O comercial do 18 Again mostra uma indiana trajando um vestido característico do país, cantando e dançando, como em um filme de Bollywood.
''Eu me sinto como uma virgem'', afirma a personagem da publicidade, ainda que o anúncio deixe claro que ela não o é.
Seus sogros, chocados, observam-na. Logo seu marido se junta a ela, dançando salsa.
''Me sinto como se fosse a primeiríssima vez'', ela afirma, enquanto dança.
A sogra faz uma expressão de nojo ao observá-la, mas ao final do anúncio até ela parece ceder, ao comprar o produto pela internet, diante do olhar de aprovação do marido.
'Produto revolucionário'
A Ultratech, fabricante do 18 Again baseada em Mumbai, diz que o produto é o o primeiro no gênero em toda a Índia (cremes semelhantes existem em outras partes do mundo, como os Estados Unidos).
O proprietário da Ultratech, Rishi Bhatia, afirma que o creme, que está sendo vendido por US$ 44 (cerca de R$ 90), contém ingredientes naturais, como pó de ouro, aloe vera, amêndoa e romã, e foi clinicamente testado.
''É um produto único e revolucionário, que também contribui para aumentar a autoconfiança de uma mulher e seu amor próprio'', afirma Bhatia, que acrescenta ainda que o objetivo do produto é dar mais poderes às mulheres.
Ele frisa que o produto não se diz uma restauração da virgindade de uma mulher, mas sim resgatar as emoções de ser uma virgem. ''Estamos apenas dizendo, 'sinta-se como uma virgem'. É uma metáfora. Ele tenta retomar a sensação que uma pessoa tem aos 18 anos de idade.''
Mas a estratégia de marketing da empresa gerou críticas de médicos, grupos feministas e usuários de redes sociais. Os criticos afirmam que o produto reforça a visão amplamente difundidade na Índia de que o sexo pré-nupcial é algo recriminável, um tabu considerado até pecaminoso por muitos.
'Complexo de inferioridade'
''Este tipo de pomada é um absurdo e pode gerar em mulheres um complexo de inferioridade'', afirma Annie Raja, da Federação Nacional de Mulheres Indianas, que luta pelos direitos femininos no país.
Ela opina que, em vez de fortalecer as mulheres, o creme tem o efeito oposto, ao reafirmar a visão patriarcal de muitos na Índia - a noção de que todas mulheres querem permanecer virgens até o dia do casamento.
''É o direito de uma mulher ter relações sexuais com um homem, mas a sociedade aqui diz que elas não devem fazê-lo até se tornarem noivas.''
''Ser virgem ainda é algo valorizado e não creio que as atitudes mudarão neste século'', afirma Mahinda Watsa, ginecologista que assina uma popular coluna de conselhos sexuais nos jornais Mumbai Mirror e Bangalore Mirror.
Watsa já respondeu a mais de 30 mil indianos que buscam conselhos sexuais e afirma que a pergunta mais frequente por parte de homens é se suas mulheres são virgens. Por parte das mulheres, a dúvida mais comum é como fazer para esconder de seus maridos que elas deixaram de ser virgens.
''Os homens ainda esperam se casar com uma virgem, mas mais e mais mulheres na Índia, ao menos nas grandes cidades, estão fazendo sexo antes do casamento. As mulheres me escrevem, perguntando, o que devo fazer, já fiz sexo, mas como posso convencer que eu ainda sou virgem?'', relata a ginecologista.
Modernidade x tradição
Nisreen Nakhoda, uma médica que assina uma coluna de conselhos sexuais para o site MDhil, se diz cética em relação aos efeitos do 18 Again.
''O estreitamento da vagina se dá por meio dos músculos vaginais, por isso eu não sei como um creme pode agir'', afirma. Mas ela acredita, no entanto, que a pomada poderá fazer sucesso na Índia, mesmo diante das rápidas mudanças de costumes, porque as pessoas ainda buscam maneiras de encobrir suas ações.
''Tudo é envolto em segredos e cercado de discrição. Ninguém realmente discute suas vidas sexuais com médicos ou namorados. A nova geração quer ser moderna e fazer sexo antes do casamento, mas ainda é criada de forma tradicional, segundo a qual é tabu fazer sexo antes do casamento. Isso gera muito confusão entre vários adolescentes'', comenta.
A venda do 18 Again se dá pouco após a controvéria em torno de um creme para clarear a vagina. Ambos são exemplos de valores tradicionais se chocando com os costumes mais recentes na Índia.
O proprietário da Ultratech afirma que a polêmica em torno do 18 Again é sem sentido. "Os homens têm à sua disposição tantos produtos que eles podem usar para realçar o seu prazer sexual, isso representa apenas colocar a intensificação do prazer sexual nas mãos das mulheres'', comenta Rishi Bhatia.
Masturbação em excesso e dificuldades emocionais podem levar à ejaculação retardada
Para a disfunção com origem em questões psicológicas é necessário fazer terapia com técnicas específicas
Ter o controle da ejaculação pelo máximo de tempo possível em uma relação sexual é um objetivo masculino. Quanto mais o homem conseguir adiar esse momento, maior a intensidade do orgasmo quando ele acontece. Mas o desejo nessa hora pode ganhar contornos de pesadelo quando ele demora demais para gozar durante a penetração ou só consegue chegar ao clímax com a masturbação. Essa disfunção recebe o nome de ejaculação retardada e pode acontecer em qualquer momento da vida. Mas, no geral, ocorre desde o início da vida sexual do homem.
"Esses homens normalmente têm boa performance, demoram durante a penetração, as parceiras gostam. Alguns fingem orgasmo e param a relação sem que a mulher perceba. E costumam nos procurar depois de viverem dez, 15 anos com o problema", afirma Sidney Glina, urologista do Instituto H. Ellis, Chefe da Clínica Urológica do Hospital Ipiranga e professor livre docente da Faculdade de Medicina do ABC. O especialista acrescenta que um dos motivos que os impulsiona a tentar uma solução é a vontade de serem pais. “É comum esses homens procurarem ajuda quando casam e surge o desejo de ter filhos porque não conseguem ejacular durante a penetração”, fala Glina.
Quando os pacientes reclamam desses sintomas, os médicos primeiro descartam os problemas de origem orgânica. "Diabete, por exemplo, pode interferir diminuindo a sensibilidade no pênis e o estímulo elétrico que vai dessa região, passa pela coluna e chega até o cérebro. Nesse percurso pode ter algum tipo de alteração", diz Lister Salgueiro, ginecologista e andrologista autor do livro Andropausa: Reposição Hormonal Masculina (Editora Roca). "A diminuição de testosterona, que pode ter mais de 60 causas, também pode causar a disfunção", diz Salgueiro.
Por isso, é comum que a ejaculação retardada também aconteça depois do 50 anos por conta de diabete e andropausa, que é a queda natural da testosterona. Nesses casos, são pedidos exames hormonais e checado o reflexo peniano com eletromiografia, que testa o percurso do estímulo entre o pênis, coluna é cérebro para ver se não há nenhuma lesão.
Além disso, alguns medicamentos podem causar a disfunção. "Esses casos têm sido mais comuns porque as pessoas estão tomando muitos antidepressivos e um dos efeitos colaterais dessas substâncias é retardar a ejaculação", comenta Sidney Glina. Lister Salgueiro acrescenta que calmantes e remédios para pressão alta também podem ter o mesmo efeito.
Questões psicológicas
Após eliminar a possibilidade de problemas físicos e o uso de medicamentos, o paciente é encaminhado para tratamento psicológico para investigar as causas. E uma delas pode ser a masturbação excessiva. "Ele se acostuma com aquele tipo de estimulo, pressiona o pênis com mais força e não vai encontrar essa pressão na vagina", explica Maria Cláudia Lordello, coordenadora de Psicologia do Projeto Afrodite, o ambulatório de sexualidade da Unifesp. Segundo a especialista, masturbar-se mais de duas a três vezes por dia todos os dias já é considerado excesso e um indício para procurar um especialista.
"Se ele tem uma masturbação muito intensa, pode ter dificuldade de perceber a estimulação da vagina durante a relação sexual por uma menor intensidade de estímulo e isso dificultar a excitação e ejaculação", afirma Cristina Romualdo, psicóloga e terapeuta sexual, autora do livro Masturbação (expressão e arte), mestre em Ciências da Saúde pela Unifesp e orientadora sexual do Instituto Kaplan.
Outro fator que, associado a essa prática em excesso, pode levar à ejaculação retardada é a dificuldade em lidar com pessoas com quem o homem se relaciona. "Alguns têm certa hostilidade e desconfiança emocional com relação ao sexo feminino, por exemplo. Não conseguem relaxar e se entregar para chegar ao orgasmo. A educação sexual muito rígida também pode gerar conflito e ansiedade com relação à sexualidade. Um homem solteiro, que se masturba em excesso e com problemas para interagir terá mais tendência a esse tipo de problema", diz Maria Claudia.
Mas é possível que um homem tenha vida sexual saudável e desenvolva o problema em uma fase da vida como, por exemplo, após uma separação. "O simbólico de uma ejaculação intravaginal é a entrega, confiança. Dependendo de como se deu essa separação, se foi traumática, ele pode não querer se envolver. E nem sempre essa dificuldade de confiar é consciente", comenta Jussania Oliveira, psicóloga, especialista em Sexualidade Humana e autora dos livros Relacionamento, Sexo e Ejaculação (Editora Iglu) e Ejaculação Precoce (Expressão & Arte). "Além de traumas, experiências negativas, iniciação sexual desastrosa e ansiedade podem desencadear a disfunção e ela aparecer em qualquer faixa etária", fala Jussania.
Maria Claudia Lordello explica que o estresse também contribui para o problema. "Pode acontecer eventualmente um período de ejaculação retardada em momentos mais tensos que tende a acabar quando o período terminar". Cristina Romualdo diz que é importante que a parceira seja compreensiva. Caso contrário, o homem vai sofrer ainda mais. "Ele fica mais ansioso, angustiado porque o sexo passa a ser cheio de expectativas e, geralmente, negativas. Vira uma bola de neve".
Cientistas conseguem restaurar olfato com terapia genética
Estudo pode ajudar a desenvolver tratamentos para pessoas que nasceram sem a capacidade de sentir cheiros
Nova terapia genética pode ajudar na cura da anosmia, que impede as pessoas de sentirem odores
Cientistas americanos conseguiram pela primeira vez restaurar o olfato
de um camundongo com o uso de terapia genética. O tratamento pode vir a
ajudar pessoas que nasceram com anosmia – a incapacidade de sentir
cheiros.
Segundo os cientistas responsáveis pelo estudo que testou o tratamento,
a terapia regenera estruturas celulares ciliadas, que existem no
revestimento interno da traqueia e dos brônquios. Esses cílios funcionam
como “antenas” que percebem o ambiente. São essenciais para o sentido
olfativo.
Embora o tratamento tenha como alvo as pessoas que nasceram sem olfato,
os cientistas afirmam que ele também pode vir a ser útil para pessoas
que perderam a capacidade de sentir cheiro por causa da idade, traumas
ou acidentes.
"Nós essencialmente induzimos os neurônios que transmitem o sentido do
olfato a recuperar os cílios que faltavam”, disse Jeffrey Martens,
cientista da Universidade de Michigan (EUA), que participou do
estudo, publicado na edição desta semana do períodico Nature Medicine.
Pouco apetite — Segundo Martens, os camundongos
analisados tinham problemas que afetavam um gene chamado IFT88, o que
prejudicava o crescimento e o funcionamento dos cílios em seus corpos.
De acordo com os cientistas, por causa do problema, os camundongos se
alimentavam pouco, já que o apetite de muitos mamíferos é motivado pelo
cheiro, e tinham mortes precoces.
Os pesquisadores então inseriram genes IFT88 saudáveis em uma amostra
de vírus de gripe comum e contaminaram os camundongos com ele. A
infecção permitiu que o vírus espalhasse os genes saudáveis nas células
dos camundongos. Os cientistas então passaram a monitorar os camundongos
para verificar a recuperação dos cílios.
Segundo o estudo, após o início da terapia, os camundongos começaram a
comer mais e, 14 dias depois, já tinham aumentado seu peso em 60%.
Testes também mostraram que os neurônios envolvidos na percepção do
cheiro reagiam quando os camundongos eram expostos a amostras de acetato
de amila, um produto com forte cheiro de banana.
"Nós já sabemos muito sobre o olfato, agora precisamos aprender a
consertá-lo quando ele funcionar mal", disse Martens. Os cientistas
também esperam que o tratamento possa vir a ajudar vítimas de outras
ciliopatias (doenças na estrutura ciliar do corpo), como doença do rim policístico e a Síndrome de Alstrom, ambas doenças provocadas por desordem no IFT88.
Comer amendoim na gestação pode proteger bebê contra asma
Mulheres que comem amendoins durante a gravidez podem estar reduzindo os riscos de que seus filhos desenvolvam asma.
De acordo com uma pesquisa dinamarquesa, crianças
filhas de mães que comiam amendoins pelo menos uma vez por semana
durante a gestação tinham chances 21% menores de desenvolverem asma até
chegarem aos 18 meses de idade.
O estudo também encontrou ligações entre o desenvolvimento da doença e a ingestão de amêndoas e nozes.
As descobertas contradizem conselhos dados por
pesquisadores que afirmam que mulheres grávidas não deveriam comer
certas nozes. No ano de 2000, a Academia Americana de Pediatria
(American Academy of Pediatrics) recomendavam que mulheres com
histórico familiar de alergia a amendoins deveriam ingerir o alimento se
estivessem gerando um filho. Oito anos depois essa recomendação foi
retirada devido à falta de evidência para suportá-la.
O estudo dinamarquês fornece mais informações sobre o
tema e aumenta as evidências de que o consumo de amendoins e nozes
durante a gravidez não oferece riscos para a mãe ou o bebê.
A afirmação de que esses alimentos possam proteger
fetos da asma é nova, e é necessário que mais estudos sejam feitos para
confirmar a hipótese.
A pesquisa será publicada no periódico Journal of Allergy and Clinical Immunology.
Celulares têm mais bactérias do que assentos sanitários
Uma nova pesquisa traz notícias assustadoras:
celulares podem ter 10 vezes mais bactérias do que a maioria dos
assentos sanitários.
“Eles têm um bocado de (bactérias) neles. Quando foi
a última vez que você limpou o seu celular?”, questiona Charles Gerba,
pesquisador da Universidade do Arizona.
Vasos sanitários são frequentemente higienizados, já
que as pessoas associam banheiros a germes e bactérias. Celulares e
outros objetos utilizados no cotidiano raramente são incluídos em
rotinas de limpeza.
Porém, o pesquisador alerta que os germes no
telefone não são o problema. É o compartilhamento do aparelho que pode
disseminar doenças.
Telefones celulares são algo que exigem contato
constante com seus donos, ficando próximos às suas faces e bocas. Por
serem eletrônicos, as pessoas podem não se sentir seguras em limpá-los,
com medo de causar algum dano ao objeto.
O mesmo acontece com controles remotos. Assim como
os celulares, eles são compartilhados e são usados por pessoas doentes.
A capacidade que eles têm de espalhar germes é ainda maior do que a de
telefones. Outros objetos que também oferecem riscos de contaminação
são carrinhos de compras, botões de primeiro andar de elevadores e
telefones de escritórios.
Para evitar a contaminação através de celulares,
Gerba aconselha que as pessoas não os dividam e os limpem
frequentemente com lenços antibacterianos.
Altos níveis de açúcar no sangue podem causar encolhimento do cérebro
Pessoas com glicose alta, mas sem diabetes, apresentam maiores chances de perda de volume no hipocampo e na amígdala
Pessoas que têm altos níveis
de açúcar no sangue podem estar em maior risco de apresentar
encolhimento do cérebro que ocorre normalmente com o envelhecimento e é
responsável por doenças como a demência. É o que mostra estudo da
Australian National University.
A
equipe, liderada por Nicolas Cherbuin avaliou 249 pessoas entre 60 e 64
anos que tiveram níveis normais de açúcar no sangue, segundo o padrão
definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os participantes
passaram por um mapeamento do cérebro no início do estudo e repetiram o
procedimento quatro anos depois.
"Vários
estudos têm mostrado uma ligação entre o diabetes tipo 2 e encolhimento
do cérebro e demência, mas não sabemos muito sobre essas pessoas sem
diabetes e que possuem açúcar alto no sangue e experimentam estes mesmos
efeitos no cérebro", afirma Cherbuin.
Os
resultados mostraram que aquelas pessoas que apresentaram altos níveis
de açúcar ou taxas abaixo de 6.1 mmol/l tinham maior chances de perda de
volume em partes do cérebro, como no hipocampo e na amígdala, regiões
que envolvem a memória e habilidades cognitivas.
Segundo
a OMS, em jejum, níveis 10.0 mmol/l ou maiores são definidos como
diabetes e taxas como 6.1 mmol/l são consideradas pré-diabetes.
Depois
de controlar fatores como idade, pressão arterial, consumo de cigarro e
álcool, entre outros, os pesquisadores descobriram que altos níveis de
açúcar no sangue causam cerca de 6 a 10% do encolhimento do cérebro.
"Estes dados sugerem que, mesmo em pessoas que não têm diabetes, os
níveis de açúcar no sangue podem ter grande impacto na saúde cerebral",
destaca Cherbuin.
A equipe
ressalta que mais pesquisas são necessárias, mas que essas descobertas
podem levar os pesquisadores a reavaliar o conceito de níveis normais de
açúcar no sangue e a definição de diabetes.
Consumo excessivo de bebida alcoólica dificulta recuperação de traumas
Consumo excessivo de bebida alcoólica dificulta recuperação de traumas
Cientistas da University of
North Carolina, nos EUA, descobriram que uso excessivo de álcool altera
os circuitos cerebrais e torna mais difícil a recuperação de traumas.
A
pesquisa sugere que, além de não ajudar a resolver os problemas, o
excesso de bebida pode aumentar o risco de transtorno de estresse
pós-traumático (PTSD).
"Há
todo um perfil de como as pessoas reagem a um evento traumático. É a
recuperação que nós estamos avaliando nessa pesquisa. Basicamente,
mostramos que a exposição crônica ao álcool pode causar um déficit no
que diz respeito à forma como os nossos centros cerebrais cognitivos
controlam nossos centros cerebrais emocionais", afirma o autor do
estudo, Thomas Kash.
Ao
longo de um mês, os cientistas deram a alguns ratos doses de álcool e os
compararam a outros que consumiram nenhuma bebida. Eles então, usaram
leves choques elétricos para que os animais temessem um som específico.
Quando
eles cortaram o choque e forneceram apenas o choque, os que não tiveram
acesso ao álcool gradualmente passaram a não temer o som, enquanto os
outros não pararam de ficar "congelados" no lugar aguardando o choque.
Segundo
os pesquisadores, o padrão é semelhante ao visto em pacientes com PTSD,
que têm dificuldade para superar o medo, mesmo quando não estão mais em
uma situação de perigo.
Ao
avaliar o cérebro dos ratos, a equipe constatou que as células nervosas
no córtex pré-frontal dos animais expostos ao álcool funcionava de
maneira diferente. Eles notaram ainda que a atividade de um
receptor-chave, o NMDA, foi suprimida nos ratos que receberam doses
elevadas da bebida.
A
equipe acredita que a exposição crônica ao álcool pode causar um déficit
na forma como os centros cerebrais cognitivos controlam os centros
cerebrais emocionais.
De
acordo com os autores, as descobertas são importantes porque localizam
exatamente onde o álcool causa danos que levam a problemas de superar
traumas. "Compreender a relação entre álcool e ansiedade em nível
molecular poderá oferecer novas possibilidades para o desenvolvimento de
drogas a fim de ajudar pacientes com transtornos de ansiedade, que
também têm um histórico de uso abusivo de álcool", afirmam.
O
próximo passo da equipe será testar se os resultados pré-clínicos se
traduzem para pacientes que sofrem de PTSD e abuso de álcool.
Dormir depois do almoço pode salvar sua vida
Especialistas afirmam que tirar uma soneca após a refeição pode até evitar acidentes de trabalho
Quem nunca sentiu uma vontade incontrolável de cochilar depois do
almoço? Se no Brasil, tirar uma soneca pode ainda ser visto como uma
prática preguiçosa, médicos especialistas no sono computam esses
minutinhos a mais com o travesseiro como um tempo preciso no seu dia.
A sesta, tradição europeia, fortalece a memória, aumenta a
concentração, além de melhorar a parte motora, evitando acidentes de
trabalho, como explica o Doutor Fernando Morgadinho, neurologista do
Instituto do Sono.
— Vivemos em uma sociedade que nos priva do sono, dormimos menos do que
deveríamos. Repousar após o almoço recarrega as energias e nos torna
mais produtivos.
Contudo, é importante estar atento à duração deste descanso vespertino.
O excesso de cansaço pode significar que a qualidade do sono noturno
não anda bem, complementa Morgadinho.
— O ideal é que o cochilo não ultrapasse os 40 minutos, pois nessa fase
o sono é leve. A sesta não substitui uma noite de sono, ela
complementa.
Recentemente, São Paulo ganhou uma loja que oferece um serviço
precioso: o descanso. Quatro cabines acústicas foram instaladas para
comercializar a soneca. O cliente escolhe quanto tempo quer dormir, se
acomoda em uma cama que melhora a circulação e dorme sabendo que vai
acordar na hora certa, como garante Alicia Jankavski, proprietária da
“Cochilo”.
— Depois que o tempo escolhido para sesta se esgotou, a cama começa a
vibrar, as luzes piscam e se acendem. Na saída oferecemos um cafezinho
para dar aquela acordada.
Outro estabelecimento que apostou na soneca para atrair clientes foi o
restaurante Bello Bello. Em uma tenda arábe, tatames e futons ficam a
disposição para quem quiser relaxar, gratuitamente, depois do almoço.
Estudo polêmico diz que comida orgânica 'não é mais nutritiva'
Apesar de menos agrotóxicos, não foi detectada diferença na tabela nutricional
Um estudo da universidade de Stanford, nos Estados Unidos, afirma que comida orgânica não é mais nutritiva do que os demais alimentos.
Na média, não foi detectada diferença na tabela nutricional, embora os
alimentos orgânicos demonstraram conter 30% menos agrotóxicos.
A pesquisa contradiz o que muitos especialistas dizem sobre alimentos
orgânicos. Os resultados do estudo de Stanford foram criticados por
ativistas que fazem campanha por agricultura sustentável e produtos
orgânicos.
'Surpresos'
O trabalho analisou dados de 17 estudos, que compararam pessoas que
comeram alimentos orgânicos com outras que ingeriram não-orgânicos.
Também foram observados 223 trabalhos sobre os níveis de nutrientes,
bactérias, fungos e agrotóxicos em vários alimentos, incluindo frutas,
legumes, grãos, carnes, leite e ovos.
Comidas orgânicas são produzidas de maneira a evitar o uso de
agrotóxicos e outros defensivos agrícolas e com padrões menos nocivos ao
meio ambiente. Além disso, elas não podem ser modificadas
geneticamente.
'Alguns acreditam que comida orgânica é sempre mais saudável e com mais
nutrientes. Nós ficamos um pouco surpresos de não descobrirmos isso',
conta o pesquisador-chefe, Crystal Smith-Spangler.
De acordo com o estudo, frutas e legumes contêm a mesma quantidade de
vitaminas, e o leite não apresenta variação no teor de proteína e
gordura. No entanto, algumas pesquisas apontaram que o leite orgânico
possui mais ômega-3.
Alimentos orgânicos contém mais nitrogênio, o que de acordo com os
pesquisadores se deve a diferenças no fertilizante usado e na técnica de
colheita. Mas eles acreditam que isto não traz benefícios a saúde.
Críticas
A pesquisa foi divulgado na publicação médica Journal Annals of Internal Medicine, e foi criticada por muitos especialistas.
Para os críticos, nenhuma das pesquisas analisadas durou mais de dois anos, o que impossibilitaria conclusões de longo prazo.
Além disso, as evidências usadas na pesquisa variaram muito, o que, de
acordo com os pesquisadores, é explicado pelas diferentes condições
climáticas e de solo.
A Associação do Solo, entidade britânica que faz campanha pelo plantio sustentável de comida, disse que o estudo contém falhas.
'Um estudo do Reino Unido usando uma análise correta das estatísticas
descobriu que a maioria das diferenças nos níveis de nutrientes entre
frutas e legumes orgânicos e não-orgânicos vistos neste estudo dos
Estados Unidos são, na verdade, muito significativos', disse a entidade.
Beber água facilita o emagrecimento
Médicos recomendam a ingestão de oito a dez copos de água por dia
Além de hidratar o corpo, a água é uma grande aliada nos casos de
inchaços ocasionados por alterações hormonais. Ela realiza uma drenagem
natural nos tecidos, eliminando as toxinas. Torna-se assim, uma arma
poderosa no combate a celulite.
A ingestão de água regularmente acelera o metabolismo obrigando-o a
usar suas reservas de carboidrato como combustível, facilitando o
emagrecimento. O corpo humano é constituído de 70% de água.
Ela é a responsável pelo transporte de nutrientes para o interior das
células, pelo controle da temperatura corporal e indispensável para o
processo digestivo e circulatório. Um corpo bem hidratado com água
proporciona uma pele macia e elástica.
Os médicos recomendam a ingestão de oito a dez copos de água por dia. A
dica é distribuir a quantidade ao longo desse período. Por exemplo:
quatro copos (250 ml) pela manhã, mais quatro copos à tarde, mais dois à
noite.
Os médicos recomendam que se beba um copo de água durante as refeições.
No entanto, beber mais do que 250 ml pode atrapalhar a digestão.
Óleo de coco ajuda a combater cáries, diz pesquisa
Deterioração dos dentes é um problema que atualmente afeta de 60% a 90% das crianças de países industrializados
Uma pesquisa científica apresentada nesta semana afirma que óleo de coco
ajuda a combater uma bactéria responsável pelo surgimento de cáries nos
dentes e que o produto poderia ser usado em artigos de higiene bucal.
Cientistas irlandeses do Instituto Athlone de Technologia, de Dublin, dizem que o produto, após ser tratado com enzimas, impediu a evolução da bactéria Streptococcus, que é uma das maiores causadoras de cáries.
A deterioração dos dentes é um problema que atualmente afeta de 60% a 90% das crianças de países industrializados.
Aftas
Em uma palestra na Conferência da Sociedade de Microbiologia, foram apresentados os resultados da pesquisa que testou os impactos dos óleos de coco, de oliva e vegetal nos seus estados naturais e após tratamentos com enzimas, em um processo similar a digestão.
O óleo de coco foi o único que conseguiu conter a bactéria que é encontrada na região bucal. Além disso, outro benefício apontado é que ele pode evitar aftas.
O pesquisador do Instituto Athlone de Technologia, Damien Brady, disse que o produto funciona bem em baixas concentrações e pode ser uma alternativa atraente ao uso de aditivos químicos.
'Com o aumento da resistência bacteriana, é importante que nós voltemos a nossa atenção para o combate a infecções de micro-organismos', disse.
A pesquisa irlandesa está estudando ainda formas de controlar a evolução bacteriana no intestino humano e a descoberta pode ter implicações na saúde do sistema digestivo.
Cientistas irlandeses do Instituto Athlone de Technologia, de Dublin, dizem que o produto, após ser tratado com enzimas, impediu a evolução da bactéria Streptococcus, que é uma das maiores causadoras de cáries.
A deterioração dos dentes é um problema que atualmente afeta de 60% a 90% das crianças de países industrializados.
Aftas
Em uma palestra na Conferência da Sociedade de Microbiologia, foram apresentados os resultados da pesquisa que testou os impactos dos óleos de coco, de oliva e vegetal nos seus estados naturais e após tratamentos com enzimas, em um processo similar a digestão.
O óleo de coco foi o único que conseguiu conter a bactéria que é encontrada na região bucal. Além disso, outro benefício apontado é que ele pode evitar aftas.
O pesquisador do Instituto Athlone de Technologia, Damien Brady, disse que o produto funciona bem em baixas concentrações e pode ser uma alternativa atraente ao uso de aditivos químicos.
'Com o aumento da resistência bacteriana, é importante que nós voltemos a nossa atenção para o combate a infecções de micro-organismos', disse.
A pesquisa irlandesa está estudando ainda formas de controlar a evolução bacteriana no intestino humano e a descoberta pode ter implicações na saúde do sistema digestivo.
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