domingo, 26 de junho de 2011

Número de diabéticos no mundo mais que dobra desde 1980, diz estudo

O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais do que dobrou desde 1980, chegando a quase a 350 milhões de pessoas segundo estudo divulgado na publicação científica Lancet.
Os pesquisadores, em conjunto com a OMS (Organização Mundial da Saúde), afirmam que os índices da doença vêm aumentando em quase todas as partes do mundo nos últimos 30 anos. 
Uma das principais consequências do aumento seria a sobrecarga dos sistemas de saúde em diversos países.
Dos 347 milhões de diabéticos, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões nos EUA e na Rússia.
Estimativas anteriores calculavam que o número de portadores da doença seria de 285 milhões.
"O diabetes pode ser o principal assunto em se tratando de saúde global na próxima década", disse um dos autores do estudo, Majid Ezzati, do Imperial College de Londres.
Ele ressalta que o estudo ainda não reflete a geração de crianças obesas ou acima do peso, portanto predispostas a desenvolver o diabetes em algum momento da vida. "Não chegamos ao auge desta tendência ainda. E ao contrário da pressão alta e do colesterol, ainda não temos tratamento para o diabetes", disse ele.
O tipo mais comum de diabetes, o 2, é associado com obesidade e um estilo de vida sedentário.
"A menos que desenvolvamos maneiras mais eficientes para detectar pessoas com elevadas taxas de açúcar no sangue e os ajudemos a melhorar suas dietas e praticar atividades físicas para controlar o peso, o diabetes continuará a representar um peso para os sistemas de saúde em todo o mundo", disse Goodarz Danaei, da universidade americana de Harvard, outro coautor do estudo.

Compreenda as leis do pensamento e seja feliz

Se você deseja ser mais próspero, calmo e realizado, precisa compreender as leis do pensamento e como elas funcionam. Dessa maneira, saberá usar as forças mentais para lhe auxiliar a alcançar suas metas.
“Um homem se torna o que pensa ser”, é uma das leis básicas do pensamento. Cada pensamento molda sua vida.
Compreendendo essa lei, você será capaz de mudar seus hábitos, padrões mentais e seu próprio destino.
Lembre-se de que o corpo é um produto da mente e encontra-se sob o controle da mente. Se a mente for saudável, o corpo será saudável.
Pense que é saudável, forte e se tornará saudável e forte. Se cultivar pensamentos saudáveis, permanecerá saudável. Se alimentar na mente pensamentos doentios, de mau funcionamento de seus órgãos internos não pode esperar ter boa saúde.
Pense que é bom e será bom. Você pode construir um bom caráter e um bom destino com pensamentos elevados e positivos. Pode criar circunstâncias favoráveis pelas suas boas ações. Ou pode optar por pensar negativo, agir de maneira errada e assim atrair dificuldades e sofrimento. A escolha é sua.
Você pode sorrir para seu destino, aprendendo com as lições da vida, desenvolvendo gratidão e aceitação. Ou pode se revoltar, se lastimar, brigar por qualquer coisa, sofrendo inutilmente. A opção é sua. Você é livre para ser feliz ou infeliz, pois a felicidade depende de uma mente sadia, tranquila e agradecida.
Esta é a lei do pensamento. Se pensar algo positivo, ficará feliz. Se pensar algo negativo, ficará infeliz. Um pensamento negativo escraviza. Um bom pensamento liberta. De acordo com seus pensamentos, você cria alegria ou dor em seu interior.
Você se torna aquilo que pensa. Sua vida é um resultado de seus pensamentos. Melhore sua maneira de pensar e isso vai produzir ações melhores que vão lhe trazer bons frutos.
Pense bem de si mesmo. Descubra seu próprio valor e qualidades. Goste de você da maneira que você é. Ao se valorizar, ao se amar, você desenvolve habilidades, qualidades e aptidões.
As camadas de pensamentos que encobrem o conhecimento e sua luz interior só serão removidas através de uma mente calma e positiva. Purifique e aquiete os pensamentos através da meditação e do relaxamento.
Tenha cuidado com os pensamentos. Tudo o que sua mente enviar, volta para você. Cada pensamento é como um bumerangue.
Um pensamento negativo prejudica a você mesmo, a outra pessoa e o ambiente mental das pessoas ao redor. Pode entristecer e deprimir outras mentes receptivas.
As pessoas, com esperança e confiança, atraem pensamentos de natureza semelhante e são bem-sucedidas naquilo que realizam. As pessoas alegres e de bom humor espalham harmonia e felicidade à sua volta.
Seja vigilante. Não permita que um pensamento negativo passe os portões de sua fábrica mental. Corte-o pela raiz. Substitua imediatamente por um pensamento positivo e de confiança.
Existe uma chave para ser feliz: Faça aos outros o que gostaria que fizessem para você.
Faça os outros felizes. Ajude, ame, dê. Se amar os outros, o amor lhe será restituído. Faça boas ações. Então, colherá felicidade. Boas oportunidades aparecerão para você.
Pense bem dos outros. Descubra pelo menos uma qualidade positiva nas pessoas ao seu redor e seus relacionamentos serão melhores e mais harmônicos.
Se você fizer alguém sofrer por alguma ação, você colherá dor. Circunstâncias e meios desfavoráveis serão sua colheita.
Procure manter equilíbrio mental e aprenda a não se aborrecer. Em vez de apenas reagir com o ego negativo, com impulsividade ou raiva, procure controlar suas ações. Evite pensar, falar ou de agir de maneira errada.
Esforce-se para falar com suavidade. Se conseguir um pequeno controle sobre os seus pensamentos e suas palavras, você terá um rosto calmo, uma voz suave e, seus olhos e semblante serão brilhantes.
Pare com o hábito de reclamar. Evite falar de maneira áspera ou aquilo que possa afetar os sentimentos das outras pessoas.
Se precisar reclamar, não fale com agressividade. Mude o tom de voz e a energia de suas palavras. Além de não haver conflitos, a outra pessoa ficará mais aberta a lhe ouvir e a corrigir o que fez de errado. Ao desenvolver esses sentimentos de tolerância e compreensão, você hamonizará a si e aos outros.
Dessa maneira, você está praticando a base ética do Yoga: Ahimsa (a não violência) em pensamento, palavra e ação.
Quem espalha compreensão e alegria produzirá circunstâncias tão favoráveis que estas lhe trarão felicidade. Quem espalha tristeza e dor para os outros, construirá, de acordo com a lei do pensamento, circunstâncias tão desfavoráveis que estas lhe trarão tristeza e dor. Portanto, a pessoa, pela sua maneira de pensar, cria seu próprio caráter e destino.
O capitão de um navio que tem conhecimento do mar e bússola pode navegar tranquilamente. Do contrário, poderá naufragar num choque com um iceberg. Assim, quem possui conhecimento das leis do pensamento poderá viver melhor, ter mais saúde, serenidade e realizar seus ideais.
Pensamentos de amor e de gratidão farão você e os outros à sua volta mais felizes e harmoniosos. Cultive pensamentos de confiança, perdão, tolerância, bondade e será mais alegre e tranqüilo.
Cultivar bons pensamentos é vencer a si próprio. Um pensamento de coragem servirá instantaneamente de antídoto para um pensamento de medo.
A pessoa cria o seu próprio destino pelo seu modo de pensar e de agir Sobre isso não existem dúvidas. Pensando certo e se esforçando verdadeiramente, com constância, você poderá mudar seu destino.
É importante persistir no treinamento sobre a mente para vencer a si mesmo. Não se desanime com fracassos . Não seja fatalista dizendo que é seu carma, que é seu destino, que não adianta se esforçar. Isso traz inércia e estagnação. É não compreender as leis do pensamento.
No passado, você criou o seu próprio destino pelos seus pensamentos, palavras e ações e, não pode mudar as causas anteriores. Porém, você pode mudar os efeitos do carma. E, isso faz a diferença. Você tem o livre-arbítrio para escolher no momento presente.
Pode refazer e melhorar seu destino. Empenhe-se em manifestar cada vez mais os bons pensamentos. Pensando, falando e agindo corretamente pode tornar-se próspero, saudável e mais feliz.
Acredite no poder de sua mente. Você alcançará suas aspirações desenvolvendo vontade firme, determinação e persistência. Transforme-se numa pessoa de bom humor, tendo mais paciência com você, com os outros, com a vida.

Pensamento é tão 'contagioso' como gripe

O mundo está muito barulhento e com violência porque as mentes humanas estão barulhentas, com pressa e ansiedade.
Em vez de ficarmos na atitude negativa de apenas reclamar, lamentar, culpar os governos e a violência do mundo, é necessário cultivar uma boa mente.
Todos nós queremos ser felizes e evitar o sofrimento. Mas precisamos compreender que isto depende de nosso estado de espírito positivo, de nossos pensamentos positivos, de nossas palavras e ações corretas.
Os inimigos internos são piores que os externos porque moram em nossos corações. Mesmo não podendo transformar todos os nossos pensamentos negativos em positivos, é necessário enfrentá-los e controlá-los.
Quem alimenta pensamentos negativos prejudica a si próprio e ao mundo. Envenena a própria fonte da vida, destrói a harmonia, a vitalidade, a eficiência.
Um pensamento é uma  ação real. O pensamento é tão contagioso como uma gripe. Pensamentos de rancor, de inveja geram vibrações semelhantes que prejudicam os outros, mesmo estando longe.  Pensamentos alegres e bons produzem pensamentos alegres e bons nas pessoas que convivem conosco. 
Um pensamento negativo tem três ações negativas. Prejudica quem pensa fazendo mal à sua mente. Prejudica a outra pessoa. Prejudica a humanidade pois aumenta a negatividade da atmosfera mental.
A mente cheia de pensamentos e emoções negativas é como um pólo magnético que atrai pensamentos semelhantes. Esses maus pensamentos envenenam outras mentes receptivas intensificando assim a violência.
Segundo o yoga, um dos meios mais eficazes de vivenciar a não violência é silenciar e acalmar a mente através da meditação. Ao meditar vamos aquietando as emoções perturbadoras que tiram nossa paz. E passamos a ter mais autodomínio para desenvolver o poder do pensamento positivo.
Vigiando cuidadosamente nossa mente não permitimos que ela corra para os velhos padrões mentais nem conserve seus velhos hábitos. Vamos substituindo os pensamentos negativos por pensamentos de coragem, confiança, gratidão.
O positivo sempre supera o negativo. Esta é uma lei da natureza. Os pensamentos negativos recuam diante de pensamentos positivos. A não violência vence a violência. A coragem domina o medo. A paciência supera a raiva e irritação. O amor vence o ódio.
não violência , (ahimsa em sânscrito) é amar o próximo como a si mesmo, libertando-se da aversão, do orgulho, das mágoas e ressentimentos. É vivenciar a não violência dentro de nós mesmos em cada momento de nossa vida.
O mundo somente será mais pacífico, silencioso e tranquilo quando muitos meditarem e encontrarem a paz interior.
Faça sua parte e medite com regularidade. Encontre a serenidade no silêncio e quietude da mente. Caminhe em paz em meio ao barulho e à pressa do mundo. Ajude a si mesmo e à humanidade meditando e expandindo harmonia e amabilidade.
Corte pela raiz os pensamentos negativos. Adote uma atitude positiva. Cultive bons pensamentos de paz, compreensão e alegria. Uma pessoa alegre, de bom humor está vivendo a não violência .

Asmáticos têm maior risco de complicações com o vírus H1N1

O governo publicou mais informações sobre as condições subjacentes que podem fazer com que a gripe A H1N1 torne-se mais perigosa, demonstrando que a asma é a comorbidade mais comum observada nos pacientes internados.
 Os números são provenientes de um estudo realizado pela Flu Clinical Information Network (FLU-CIN) e financiado pelo Departamento de Saúde, que trabalhou com uma amostra de 192 pacientes na Inglaterra internados com o vírus H1N1. O estudo observou que as doenças pulmonares eram os quadros subjacentes mais comuns, com mais de 25% dos pacientes internados sendo portadores de asma. As doenças cardíacas estavam presentes em 15% dos pacientes internados.
O Ministro da Saúde inglês, observou que o número de gestantes foi de 5% dos pacientes hospitalizados com diagnóstico de gripe suína, um “número pequeno, mas significativo”. Os números também enfatizam o perigo da gripe suína para pessoas jovens e previamente saudáveis. Apesar de as pessoas mais velhas com complicações resultantes da gripe suína geralmente apresentarem alguma condição subjacente, metade das 80 pessoas com idade entre 16 e 44 anos e 35 das 40 crianças abaixo dos 5 anos que precisaram de tratamento hospitalar não apresentavam nenhuma comorbidade.
Cher Piddock, enfermeira-chefe na instituição Asthma UK, afirma que a orientação para os asmáticos é que devem ser vacinados contra a gripe suína assim que for possível e manter a sua condição sob controle. Segundo ela, “pode-se ter esse controle através do uso preventivo do inalador, conforme prescrição médica, e da consulta com o médico ou enfermeiro especializado em asma para uma avaliação do quadro”.

Síndrome da excitação interminável não tem cura e causa transtornos

 . Foto: Getty Images
Ter orgasmos várias vezes ao dia não é sonho

Já imaginou ter um orgasmo a cada meia hora? E se, para isso, você não precisasse fazer nenhum esforço? Parece até um sonho, não é? Pois, para algumas mulheres, isso é possível, mas virou pesadelo. Trata-se da Síndrome da Excitação Sexual Persistente, doença que traz sérios transtornos e não tem cura ou tratamento.
A síndrome ainda é pouco estudada: relatos científicos que já existem revelam possível desconexão entre nervos dos órgãos sexuais e emoções. As portadoras percebem que seu corpo exige o orgasmo sem que haja, no entanto, experiência sexual envolvida. Na maior parte dos casos, essa exigência se torna uma tensão que gera dor e desconforto. Não para por aí: acontece a cada 30 minutos. Ou até menos.
"Um mínimo de estímulo (sons, como o da máquina de lavar, e sensações, como água do chuveiro) causa orgasmo", explica a diretora do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática, a urologista Sylvia Faria Marzano. A causa da doença é desconhecida. Alguns casos podem se dever a lesões em nervos da região pélvica. "Uma alteração no nervo pode fazer com que o clitóris seja estimulado o tempo todo. Mas há pacientes que não tiveram lesão".
Documentário
No documentário 100 orgasmos por dia, que estreia neste domingo (26) às 23h no canal de TV a cabo Discovery Home & Health, três americanas explicam como tentam lidar com a síndrome. A maior dificuldade é encontrar médico capaz de diagnosticar o problema. Muitas vezes, essa busca pode durar anos.

Além disso, pelo fato de a síndrome ser pouco conhecida, as mulheres precisam lidar com o constrangimento e o preconceito - até mesmo por parte da família. Ainda sem tratamento, elas se submetem a terapias experimentais. Até agora, só uma demonstrou algum efeito: a acupuntura eletrônica, que dá pequenos choques. Mas os orgasmos só desaparecem por algumas horas.
A doença pode atrapalhar os relacionamentos. "Se o parceiro não for consciente, pode sentir-se diminuído, já que o homem se acha responsável por dar o orgasmo", diz Sylvia.
Caso de Rachel, que relata a convivência de 8 anos com a síndrome no documentário. No início, o marido, John, gostou. Mas agora se sente mal por não satisfazer a mulher: "por ela, seria o tempo todo. Não consigo sempre", diz. "Eles vêm a cada 30 segundos. Estou sempre pronta, por isso minha vida sexual é intensa. Mas se eu não controlasse, viveria só na cama', conta Rachel.

Confira 8 dicas para combater o mau hálito

Confira 8 dicas para combater o mau hálito. Foto: Getty Images
Mau hálito tem solução, anote as dicas

O mau hálito é um dos problemas de saúde bucal mais desagradáveis. Tanto para quem sofre desse mal quanto para quem convive com alguém com o problema. Mas há solução. Confira a seguir oito dicas simples para combatê-lo, segundo o cirurgião dentista Flávio Luposeli, especialista em estética do sorriso:
1. Beba água. Além de vários outros benefícios, a água ajuda a evitar o mau hálito já que, em muitos casos, este é causado pela boca estar seca ou com pouca saliva. É por isso, inclusive, que o hálito não costuma estar assim tão "fresco" quando acordamos.
2. Escove os dentes. Não se esqueça de escovar os dentes sempre após as refeições e, também, antes de dormir (já que é no período da noite que as bactérias têm mais tempo para agir).
3. Não pule o fio dental. O gosto ruim na boca pode vir, muitas vezes, da sujeira acumulada entre os dentes ou do próprio tártaro. Passe fio dental ao menos uma vez ao dia (ou mais, dependendo do que o seu dentista recomendar).
4. Escove a língua. Escovou os dentes e passou fio dental? Calma - a higiene bucal não está completa ainda. Para fechar bem, você deve também gentilmente escovar a língua (pode com a escova e pasta de dentes mesmo), para retirar acúmulos de comida que ficam na superfície dela e retirar uma camada de bactérias que pode se concentrar nela.
5. Cuide da alimentação. Dietas radicais que cortam carboidratos totalmente tendem a causar mau hálito - reconsidere e tente ao menos comer uma fatiazinha de pão ao dia. Além disso, há certos alimentos como maçã, cenouras e pepino que, quando comidos crus, "raspam" os dentes e funcionam como ajudantes do fio dental.
6. A boca não é a única suspeita. Em alguns casos, o problema pode ser mais embaixo, literalmente. O esôfago ou estômago podem ser a causa, em especial em casos de refluxo ou gastrite. Na dúvida, comece o diagnóstico num dentista, mas não descarte uma ida a um clínico geral ou gastroenterologista se as coisas não estiverem melhorando.
7. Evite café. O café pode criar uma espécie de "cobertura" na sua língua, o que evita a oxigenação e ajuda na proliferação de bactérias (as maiores culpadas pelo mau hálito). Que tal trocar por chá?
8. Masque chiclete (sem açúcar). A ajuda não vem (só) do sabor artificial do chiclete, mas sim do aumento de produção de saliva. Como a boca seca é uma das principais causas do mau hálito, mantê-la úmida ajuda a reduzi-lo na maioria dos casos.

Fumar aumenta os riscos de morte por câncer de próstata

Cigarro também aumenta as chances de reincidência da doença 

 Fumar aumenta em 61% o risco de morte em pacientes com câncer de próstata, se comparados a não fumantes que têm a doença, diz um estudo feito pela Universidade de Harvard (EUA) e publicado na revista Journal of the American Medical Association. Os cientistas também descobriram que o tabaco eleva em 61% o risco de reincidência desse tipo de câncer.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer de próstata é a segunda neoplasia de maior incidência entre os homens brasileiros, ficando atrás apenas do câncer de pele, e o segundo tipo de tumor mais letal entre eles.

O estudo contou com a participação de 5.366 homens diagnosticados com câncer de próstata entre 1986 a 2006. A pesquisa concluiu que os pacientes que fumavam tinham até 61% mais chances de morrer da doença do que os não fumantes. O estudo também concluiu que, entre os fumantes, o estágio do tumor era mais avançado no momento do diagnóstico.

Segundo os autores do estudo, os homens que tinham parado de fumar há mais de 10 anos ou os que, nos últimos 10 anos, vinham fumando menos de 20 maços por ano, responderam ao tratamento de modo semelhante aos que nunca haviam fumado.

Isso acontece porque alterações hormonais provocadas pelo cigarro podem predispor a agentes carcinogênicos, o que explica a ocorrência de cânceres mais agressivos, como o tumor de próstata, que leva à morte cerca de 12 mil pessoas por ano. Os médicos alertam que todos os pacientes oncológicos devem parar de fumar. Isso porque o cigarro é fator de risco para, pelo menos, nove tipos de câncer. 
Cigarro afeta a saúde mental
Além de agravar o quadro de vários tipos de câncer, a exposição à fumaça do cigarro pode aumentar os riscos de uma doença psiquiátrica, mesmo entre aqueles que não fumam, segundo um estudo da University College London, no Reino Unido. Avaliando os níveis de cotinina na saliva, substância indicadora de exposição ao fumo, de 5,5 mil não fumantes e 2,7 mil fumantes sem histórico de doenças mentais, os especialistas descobriram que uma maior exposição ao cigarro estava associada a 50% mais chances de relatar sofrimento psicológico. Os riscos de desenvolver, futuramente, doença psicológica também aumentavam devido à maior exposição ao cigarro, seja ela direta ou indireta.

Os pesquisadores disseram que, com os grandes avanços em relação as leis de restrição do tabagismo em locais públicos, a exposição ao fumo passivo em casa está crescendo. E o novo estudo, publicado na revista Archives of General Psychiatry, indica que, além dos péssimos efeitos físicos do tabagismo no organismo, deve haver uma maior preocupação com a saúde mental daqueles que convivem com fumantes.  
Outro estudo da Universidade de Brock, no Canadá, descobriu que a fumaça dos cigarros dos outros está por trás de 40% dos casos de sinusite crônica nos Estados Unidos. Além disso, no ano passado, a exposição ambiental ao tabaco foi reconhecida como significativa colaboradora para elevar os índices de mortalidade cardiovascular, que chegam a mais de 50 mil por ano nos Estados Unidos. 

Perfil genético poderá ajudar fumante a largar o cigarro

Genética pode tornar métodos como pastilhas e adesivos mais eficientes 

Uma nova abordagem personalizada para ajudar fumantes a largarem o cigarro pode ajudar a impulsionar as taxas de sucesso no tratamento. Além das ferramentas disponíveis, o combate ao fumo ganha reforço da genética. Isso é o que descobriu um estudo britânico publicado na edição deste mês da revista inglesa Molecular Medicine. De acordo com a pesquisa, o perfil genético combinado com o nível de dependência de nicotina do paciente pode orientar as decisões do tratamento e maximizar as chances de alguém se livrar do hábito para sempre.

Como todo ex-fumante pode atestar, parar de fumar não é nada fácil. Dos 46 milhões de fumantes que vivem na União Europeia, 70% dizem querer largar o vício, mas menos de 5% são bem-sucedidos após um ano sem a utilização de tratamentos. Porém, quando um fumante utiliza ferramentas para cessação do tabagismo, como adesivos de nicotina, goma de mascar, inalador ou medicamentos, a taxa de sucesso pode aumentar para 25%.

De acordo com o pesquisador Jed Rose, do Centro de Duque de Nicotina e Cessação de Fumo, na Inglaterra, essas ferramentas de reposição de nicotina, como as pastilhas e adesivos, são eficientes, no entanto, existe pouca orientação sobre a melhor forma de usá-los, pois tratamentos funcionam de forma diferente para fumantes diferentes. Identificar essas diferenças é o primeiro passo para ser capaz de prever qual a eficácia de cada método no organismo dos fumantes.  
Marcadores genéticos
Para a realização do estudo, os pesquisadores rastrearam 520 mil marcadores genéticos do sangue de fumantes voluntários. Através dessa informação genética, chegaram a um número que, quando combinado ao nível de dependência em nicotina - avaliada por meio de questionários - de cada um, pode prever qual o melhor método para parar de fumar, bem como a concentração mais indicada.

Os testes iniciais foram feitos com 479 fumantes acostumados a fumar pelo menos meio pacote de cigarros por dia. Os participantes foram classificados como tendo uma dependência alta ou baixa em nicotina. Baseado no perfil genético, o tratamento dos mais dependentes funcionou melhor com doses mais altas.

Maiores pesquisas estão sendo feitas, mas os médicos já estão otimistas. Segundo os pesquisadores, o próximo passo é expandir o trabalho e ver como e quais medicamentos de prescrição médica podem ser mais eficientes para cada caso. Assim os médicos acreditam que no futuro todas as ajudas disponíveis poderão ser determinadas através das informações genéticas e de outras características do comportamento de fumar.

O co-pesquisador George Uhl afirmou que não se trata de um único gene que diz que determinado fumante vai para de fumar, e sim de um grupo de genes que, quando tomados em conjunto ajuda a tomar melhores decisões de tratamento manual.  
Números pedem medidas urgentes
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o fumo é uma das principais causas de morte evitável hoje no planeta. Cerca de cinco milhões de pessoas morrem por ano devido ao tabagismo e caso as estimativas de aumento do consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos se confirmem, esse número aumentará para mais de 8 milhões de mortes anuais por volta de 2030.

 No Brasil, os dados do Ministério da Saúde mostram que 18,8% da população são fumantes, sendo que do total da população brasileira, 22,7% dos fumantes são homens e 16% são mulheres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos são causadas pelo consumo de tabaco. 

Dia Internacional de Combate às Drogas: os efeitos devastadores que elas provocam

Saiba mais sobre os danos causados pelas substâncias e a dificuldade de vencer o vício 

A psicóloga especializada em dependentes químicos em recuperação e fundadora do Projeto Esporte e Recuperação, Gabriela Felix, explica que as drogas não causam danos apenas fiscos, mas também psicológicos e sociais. Dentro dos danos físicos, encontramos a famosa cirrose hepática, o enfisema pulmonar e danos cerebrais. Entre os prejuízos psicológicos, está a deficiência cognitiva e/ou transtornos de humor e de personalidade, o que costuma-se chamar de co-morbidade, uma vez que são transtornos mentais, associados à dependência química. Entre os danos sociais, encontramos o isolamento do usuário, preconceito e discriminação, essas pessoas dificilmente são vistas como cidadãs possuidoras de direitos .

A dependência física é complicada de ser controlada. Além do acompanhamento profissional, muita força de vontade é necessária para vencer a dependência. Ela acontece quando o sistema nervoso central se habitua a funcionar apenas com a ingestão da droga. Tal processo engloba o sistema de recompensa, ou seja, a ingestão da droga libera determinados neurotransmissores no cérebro, que são responsáveis pela sensação de prazer sentida quando há o consumo da droga , afirma a psicóloga.
cocaína - Foto Getty Images
Na falta das substâncias, o organismo responde em crise de abstinência, o que pode desencadear vários sintomas como dores, tonturas e náuseas. Nos casos mais graves, a morte acaba acontecendo. Desta forma, entende-se que o organismo depende, fisicamente, da droga para funcionar, ele não consegue trabalhar normalmente sem ela. Por isso a necessidade de tratamento especializado e, muitas vezes, da ingestão de medicamentos para controlar a síndrome.

Carlos Alberto, um dependente químico em recuperação, afirma que é quase insuportável agüentar as crises de abstinência, mas explica que com muita força de vontade é possível vencer a luta contra as drogas. "Passei por duas internações e por diversos tratamentos para conseguir minha recuperação.Esta decisão exige um compromisso diário", conta.

Outro risco bem conhecido que envolve o uso de drogas é a overdose, problema que acontece quando a ingestão de componentes químicos passa dos limites tolerados pelo organismo. A overdose é um colapso do organismo humano quando há ingestão abusiva de drogas. "Ela tende a acontecer em usuários mais antigos, que precisam consumir cada vez mais droga para atingir os efeitos obtidos na fase inicial do vício", afirma Gabriela Felix. 
Dependentes
De acordo com a psicóloga o termo dependência de drogas é exatamente o que acontece quando uma pessoa se transforma em um viciado, chegando até mesmo a viver em função dessas substâncias, pensando como conseguir mais e mais. "Essa condição se instala depois de algum tempo de uso, fazendo com que o usuário troque suas atividades rotineiras por preocupações ligadas à aquisição e ao consumo das drogas", diz Gabriela.

O usuário acaba reduzindo seu círculo de relacionamentos interpessoais, passando a conviver cada vez mais com usuários e, por vergonha, fugindo ou se escondendo de quem não consome as substâncias. Os medos e problemas dos dependentes químicos são inúmeros, tais como fantasias de incapacidade perante dores e frustrações. "Eles temem não conseguir reconquistar a confiança da família, dos amigos, temem o eterno isolamento social, acreditam não serem merecedores de alegrias", diz Gabriela.

Todos esses sentimentos são acentuados no processo de recuperação que enfrentam, quando é comum haver lapsos e recaídas. O problema é que, nem sempre, o próprio usuário e as pessoas que apostam na força de vontade de vontade dele lidam bem com o retrocesso. Brigas, discussões e a ansiedade dificultam a retomada depois de um episódio como esse.

A desinformação também atrapalha muito o tratamento. Além do dependente químico, é preciso que a família e os amigos envolvam-se com todas as etapas de abandono do vício. É um gesto de amor à vida acreditar que uma pessoa, após fazer uma escolha errada, possa repará-la. As dificuldades, sem dúvida, são grandes. Mas com ânimo para enfrentá-las, tudo fica mais fácil e passa mais rapidamente.
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