quarta-feira, 28 de março de 2012

Ser orgulho dos pais na infância pode gerar dependência por admiração na vida adulta

por Rosemeire Zago

Você sente que quando criança já tinha que ser um “pequeno adulto”?

Crianças que eram elogiadas pelos seus feitos, como: não usar mais fraldas desde muito cedo, cuidar dos irmãos menores, serem obedientes, não expressar raiva, não chorar... Enfim, corresponder ao que se esperava dela, em geral, deveriam ser adultos confiantes e estáveis, mas não é isso que encontramos. Uma pessoa que foi orgulho dos pais poderá, quando adulto, ser dependente da admiração dos outros, assim como quando era criança, e continuará fazendo tudo que pode para obter essa admiração.


Lamentavelmente, muitos pais fazem de seus filhos pequenos adultos, colocando responsabilidades neles acima da idade. Isso pode ocorrer por diversos motivos, como a necessidade de realizar seus sonhos através dos filhos, repetirem os mesmos padrões de educação que foram criados, ou o contrário, querer dar aos filhos tudo aquilo que não tiveram, e com isso os sobrecarregam, criando-os como se fossem troféus, como se para provar como são bons pais.


Uma infância marcada pela falta de respeito, necessidade de controle, manipulação (pela culpa e medo), e pressão por resultados, dificilmente a pessoa quando adulta irá confiar em si mesma. Quem nunca experimentou o amor verdadeiro quando criança, não tem referências para confiar em si e continuará fazendo de conta que ama, inclusive a si mesma.


Para uma criança o pavor diante do menor sinal de desaprovação significa uma ameaça de abandono e rejeição pelo que ela é de verdade. Os pais, com as melhores intenções, desejam e fazem de tudo, para que seus pequeninos sejam os melhores, e com isso não percebem o quanto estão fazendo com que se distanciem de quem eles são na realidade. Como a criança é completamente dependente de seus pais, e precisa ser amada incondicionalmente, ela faz qualquer coisa para não perdê-los. E isso inclui perder-se de si mesma, e ao longo dos anos, provavelmente, irá prevalecer um sentimento de vazio, uma falta de sentido, como se faltasse algo.


A criança percebe que não foi amada pela pessoa que é, e já adulta, poderá perceber que todo amor que conquistou com tanto esforço, não era dirigido a ela como realmente era, mas dirigido aos seus feitos. Claro que todo esse processo ocorre de forma inconsciente, mas pode vir à tona durante o processo de psicoterapia, trazendo toda a dor que foi reprimida por tanto tempo, fazendo com que identifique o que chamamos de dor original. Ou seja, o momento ou situação da origem de sua dor. É quando a pergunta: “o que foi feito da minha infância?” é inevitável.


Outra forma de ser orgulho dos pais e que gera uma total falta de respeito com os sentimentos da criança é o desprezo pelo que ela sente de verdade, não permitindo que ela expresse sua tristeza, alegria, mágoa, medo, raiva, porque na verdade, os adultos muitas vezes não sabem como lidar nem com os próprios sentimentos e muito menos com o que sentem seus filhos, e a única forma que conseguem é fazendo com que a criança reprima tudo o que sente.


O que humilha a criança é o desprezo pela sua pessoa, que se pode dar de vários modos. Um exemplo é quando o pai de uma criança de 7 anos morreu e sua tia lhe disse: “é preciso ter coragem e não chorar, vá para seu quarto brincar”. Como assim brincar? É isso mesmo, infelizmente é essa a realidade de muitas crianças até hoje. Não há espaço para manifestação dos sentimentos, não há espaço para perguntas, não há espaço para sentir, não há espaço para ser ela mesma.


Essa é uma das formas que aprendemos desde cedo a silenciar e reprimir o que sentimos, e isso pode perdurar na vida adulta, e ainda pior, podemos repassar também aos nossos filhos. Qual criança não sentiu que seus medos foram motivo de riso? Acompanhado da frase: “por que está com medo, não precisa ter medo disso!”. A criança sente vergonha, desprezo pelo que ela está sentindo, e com isso aprende a corresponder ao que esperam dela, e assim, quem sabe, será aceita.


Durante o processo de autoconhecimento o adulto, juntamente com um profissional experiente, poderá experienciar que nunca foi amado pela criança que era, mas sim, usado por suas realizações, sucessos e qualidades, e ao perceber que sacrificou sua infância por um chamado amor, irá desejar muito encontrar o seu verdadeiro self, quem ele é na verdade, e o mais importante, irá perceber que não precisa mais reprimir seus sentimentos para corresponder às necessidades e/ou expectativas dos outros, e enfim, ser ele mesmo.

O que muda no corpo do homem após os 30 anos

Para quem pensa que o corpo masculino muda pouco na idade adulta, saiba que é ledo engano!
São muitas as mudanças. Hoje os homens estão bem mais conscientes de que se cuidar não é vaidade fútil, mas uma poderosa forma de manter a saúde geral nos trilhos. Veja quanta mudança....

Na aparência física
:

• Homem vai ficando baixinho. Há uma redução da estatura após os 30 anos, em média 0,15 milímetro/ano;


• Homem vai ficando mais peitudo e de pernas finas, o tórax fica mais encorpado e as extremidades mais finas;


• Homem vai ficando com perninha de sabiá, há diminuição do diâmetro da panturrilha a partir dos 40 anos;


• Homem vai ficando com bracinho de princesa, há diminuição do diâmetro do antebraço a partir dos 60 anos;


• Homem vai ficando gordinho, há um aumento de peso até os 55 anos;


• Depois vai ficando murchinho, há uma diminuição de peso após os 55 anos por causa da perda de massa muscular, água e massa óssea.


No coração
:

• Perigo! Aumento do miocárdio (músculo cardíaco): 1g/ano;


• Perigo! Aumento dos níveis de colesterol até os 56 anos — em seguida, esses níveis tendem a diminuir.


Nos orgãos sexuais
:

• Que pena! Diminuição da taxa de hormônios sexuais;


• Que perigo!Aumento do tamanho da próstata (a partir dos 70 anos):


• Que bom! Tamanho do testículo não muda?


• Que péssimo! Diminuição das fantasias sexuais — tendem a desaparecer após os 65 anos


Mas nada que consciência e atitude não possa dar um jeito. Estamos em tempos de beleza inteligente, aquela que é resultado de bons hábitos de vida.


Portanto galera masculina, não se preocupe, há vida depois dos 30.

Grandes cidades em países em desenvolvimento são extremamente vulneráveis às mudanças climáticas, diz IPCC

A mudança climática afetou os extremos climáticos, com ondas de calor, recorde de altas temperaturas e, em muitas regiões, precipitação intensa na segunda metade do século passado, informa relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima) sobre Gestão de Riscos de Eventos Extremos e Desastres para avançar na Adaptação às Mudanças Climáticas (SREX). A vulnerabilidade de grandes cidades em países em desenvolvimento, como o Brasil, e a seca no nordeste são destacados no relatório.
Para os cientistas do painel, a adaptação às mudanças e a gestão de riscos de desastres de eventos extremos deve ser prioridade em todos os países. “Vemos que os eventos climáticos extremos atingem todos os países, mas a um nível local. Por isso, são necessários detalhes locais para tomada de decisões, embora sem esquecer o contexto global, de diminuir as emissões de gases do efeito estufa e adaptar às mudanças”, lembra Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.
Pachauri destaca ainda que há uma grande disparidade nos impactos de eventos extremos similares nas diferentes partes do globo. O relatório aponta que os países em desenvolvimento são os que mais sofrem com as mudanças e por isso são também aqueles que mais devem investir na adaptação, baseado no conhecimento já existente.
O número de mortes por ciclone nas últimas décadas, exemplifica o relatório, foi maior em países pobres, sendo que a maioria da população exposta a este evento viva em países ricos. 11% das pessoas expostas a eventos extremos vivem em países pouco desenvolvidos, mas eles registram mais de 53% das mortes em desastres.
“Há muitas opções atualmente disponíveis que poderiam aumentar a preparação para a efetiva resposta a eventos climáticos extremos e melhorar a recuperação das áreas”, explica Vicente Barros, co-presidente do Grupo de Trabalho II. “Este relatório identifica lições aprendidas com vasta experiência em gestão de riscos de desastres e do foco crescente na adaptação às alterações climáticas”.
Seca e urbanização
A rápida urbanização e o crescimento das megacidades, especialmente em países em desenvolvimento, têm levado ao surgimento de comunidades urbanas extremamente vulneráveis, particularmente nos assentamentos informais e com a gestão inadequada do solo, afirma o relatório. Para lidar com essas vulnerabilidades críticas, será necessário considerar as forças sociais, políticas e econômicas, incluindo a migração rural-urbana, mudança nos meios de subsistência e as desigualdades econômicas como principais insumos para a tomada de decisões.
O relatório prevê um aumento em duração e intensidade das secas em algumas regiões do mundo, incluindo o nordeste brasileiro. Outras regiões que já sofrem com as secas e devem continuar a enfrentar o problema são: o sul da Europa e da região do Mediterrâneo, Europa central, centro da América do Norte, América Central e México e África Austral.
Ao mesmo tempo, há uma média confiança (numa escala com alta, média e baixa confiança) no aumento no comprimento ou no número de períodos quentes ou ondas de calor em muitas regiões do globo. Além disso, os cientistas acreditam no provável aumento na frequência de precipitações intensas ou aumento na proporção de quedas pesadas em muitas áreas do globo, em especial nas regiões de altas latitudes e tropicais, e no inverno nas latitudes médias do norte.
Conhecimento para adaptar
Os extremos climáticos são combinados com vulnerabilidades sociais e exposição a riscos para determinar os desastres relacionados ao clima. Assim, o Painel destaca que são necessárias políticas para evitar, se preparar para responder e se recuperar dos desastres para reduzir o impacto destes eventos e aumentar a resiliência das pessoas.
A exposição cada vez maior de pessoas e bens econômicos tem sido a principal causa, a longo prazo, do aumento das perdas econômicas relacionadas aos desastres do clima, indica o relatório. E os países com média e baixa renda são os mais vulneráveis.
De acordo com o relatório, as perdas econômicas ligadas a desastres associados ao clima são mais elevadas em países desenvolvidos. Mas as taxas de mortalidade e perdas econômicas expressas como uma proporção do PIB são maiores nos países em desenvolvimento. Durante o período de 1970 a 2008, mais de 95% das mortes por desastres naturais ocorreram em países em desenvolvimento. Em alguns países, em particular os insulares, as perdas têm elevadas, superando 1% do PIB em muitos casos e chegando a 8% nos casos mais extremos. Em alguns casos, como da ilha Niue na Polinésia afetada pelo ciclone Heta em 2004 e de Granada afetada pelo furação Ivan no mesmo ano, os custos superaram 200% do PIB.
“A principal mensagem do relatório é que nós sabemos o suficiente para tomar boas decisões sobre gestão de riscos de desastres relacionados com as mudanças climáticas. Às vezes, nós nos aproveitamos deste conhecimento, mas muitas vezes nós não fazemos isso”, diz Chris Field, co-presidente do Grupo de Trabalho do IPCC.
Segundo Field, o desafio é de um lado aumentar o conhecimento de base e de outro favorecer a tomada de boas decisões, mesmo em situações incertas. “As medidas mais eficazes são aquelas que suportam o desenvolvimento sustentável, fornecem uma
carteira diversificada de opções, e representam estratégias de "baixo arrependimento" no sentido de trazer benefícios para vários futuros”, analisa Field.
“O SREX oferece um nível de detalhe sem precedentes sobre as mudanças nos extremos climáticos já observados e também projetados, com base numa avaliação global de mais de 1.000 publicações científicas”, conta Qin Dahe, co-presidente do Grupo de Trabalho I do IPCC, que participou da elaboração do relatório.
No total, 220 autores de 62 países trabalharam no SREX, que conta com 592 páginas e deve ser divulgado pelo IPCC. Em abril e maio, ele será apresentado para políticos da América Latina, Ásia e África.

Veja 7 dicas para fazer qualquer homem se sentir atraído

No bar  Diga: Que perfume você está usando? O cheiro é incrível  Por que isso funciona: a maioria dos homens ficaria lisonjeado com o simples fato de ser notado. Contar para ele que você gostou de algo em particular é melhor ainda. Você pode complementar o assunto com uma piadinha, do tipo Passei por aqui algumas vezes por causa do seu cheiro  Foto: Getty Images
No bar
Diga: "Que perfume você está usando? O cheiro é incrível"
Por que isso funciona: a maioria dos homens ficaria lisonjeado com o simples fato de ser notado. Contar para ele que você gostou de algo em particular é melhor ainda. Você pode complementar o assunto com uma piadinha, do tipo "Passei por aqui algumas vezes por causa do seu cheiro"

Em uma festa de um amigo   Diga: Como você conheceu fulano?  Por que isso funciona: todos nós nos sentimos atraídos por pessoas com interesses em comum. Mostrar que você tem algo em comum com ele o fará imaginar que existem outros gostos a serem compartilhados. Mostrar que você conhece o anfitrião da festa também indica que você já passou pelo crivo dessa pessoa  Foto: Getty Images
Em uma festa de um amigo
Diga:
"Como você conheceu 'fulano'"?
Por que isso funciona: todos nós nos sentimos atraídos por pessoas com interesses em comum. Mostrar que você tem algo em comum com ele o fará imaginar que existem outros gostos a serem compartilhados. Mostrar que você conhece o anfitrião da festa também indica que você já passou pelo crivo dessa pessoa

Em um parque  Diga: Você pode me ajudar com uma opinião? Meu amigo e eu estamos debatendo sobre quem é o melhor jogador do time x. O que você acha?  Por que isso funciona: você quer seduzir o rapaz para entrar na conversa, e homens, por sua vez, adoram dar suas opiniões. Além disso, isso traz mais leveza ao tom da conversa  Foto: Getty Images
Em um parque
Diga: "Você pode me ajudar com uma opinião? Meu amigo e eu estamos debatendo sobre quem é o melhor jogador do time 'x'. O que você acha?"
Por que isso funciona: você quer seduzir o rapaz para entrar na conversa, e homens, por sua vez, adoram dar suas opiniões. Além disso, isso traz mais leveza ao tom da conversa

Em uma pausa durante um jogo  Diga: Uau! Eles estão fazendo um ótimo jogo. Desde quando é torcedor?  Por que isso funciona: se você acompanhar o olhar dele durante um jogo, rapidamente irá identificar para quem ele está torcendo. Isso é um bom início de conversa. Além disso, partindo de um princípio que ele é um torcedor, pode ter certeza que terá boas histórias para contar - acredite, homens são capazes de falar sobre este tema por um dia inteirinho  Foto: Getty Images
Em uma pausa durante um jogo
Diga: "Uau! Eles estão fazendo um ótimo jogo. Desde quando é torcedor?"
Por que isso funciona: se você acompanhar o olhar dele durante um jogo, rapidamente irá identificar para quem ele está torcendo. Isso é um bom início de conversa. Além disso, partindo de um princípio que ele é um torcedor, pode ter certeza que terá boas histórias para contar - acredite, homens são capazes de falar sobre este tema por um dia inteirinho


Em um café  Diga: Adorei seu relógio. Eu estou justamente à procura de um para presentear um amigo. Onde comprou?  Por que isso funciona: homens adoram relógios, tanto quanto as mulheres gostam de bolsas e sapatos. Assim como a cantada do perfume, escolha algum elemento do estilo dele para elogiar. Essa também é uma desculpa perfeita para vocês trocarem mais informações a respeito por e-mail ou telefone  Foto: Getty Images
Em um café
Diga: "Adorei seu relógio. Eu estou justamente à procura de um para presentear um amigo. Onde comprou?"
Por que isso funciona: homens adoram relógios, tanto quanto as mulheres gostam de bolsas e sapatos. Assim como a cantada do perfume, escolha algum elemento do estilo dele para elogiar. Essa também é uma desculpa perfeita para vocês trocarem mais informações a respeito por e-mail ou telefone

Na academia  Diga: Eu nunca usei este aparelho antes. Você pode me ajudar?  Por que isso funciona: apenas faça isso se você realmente não sabe usar o aparelho: os homens adoram mostrar sua agilidade, então peça ajuda para que ele se sinta bem. Isso também pode engatar uma outra conversa pós-academia, como eu adoraria te pagar um suco para retribuir sua ajuda  Foto: Getty Images
Na academia
Diga: "Eu nunca usei este aparelho antes. Você pode me ajudar?"
Por que isso funciona: apenas faça isso se você realmente não sabe usar o aparelho: os homens adoram mostrar sua agilidade, então peça ajuda para que ele se sinta bem. Isso também pode engatar uma outra conversa pós-academia, como "eu adoraria te pagar um suco para retribuir sua ajuda"

Em um show  Diga: Quantas vezes você já assistiu esses caras? Eu acho que este foi o melhor show que eles já fizeram, foi incrível!  Por que isso funciona: é muito provável que ele é fã da banda, mas mesmo que não for, pelo menos terá uma boa história para contar como foi o fim do show. Se ele for de fato um fã, compartilhem opiniões para que ele chegue à conclusão que vocês de fato tem muito em comum  Foto: Getty Images
Em um show
Diga: "Quantas vezes você já assistiu esses caras? Eu acho que este foi o melhor show que eles já fizeram, foi incrível!"
Por que isso funciona: é muito provável que ele é fã da banda, mas mesmo que não for, pelo menos terá uma boa história para contar como foi o fim do show. Se ele for de fato um fã, compartilhem opiniões para que ele chegue à conclusão que vocês de fato tem muito em comum

Confira 8 dicas para dar a volta por cima após um rompimento

Espere a raiva para diminuir - Tente não jogar contra a parede todos os objetos que você está guardando nas caixas. O sentimento de raiva só vai fazer mal para você  Foto: Getty Images
Espere a raiva para diminuir - Tente não jogar contra a parede todos os objetos que você está guardando nas caixas. O sentimento de raiva só vai fazer mal para você
Não espere muito tempo - Não dá para ficar ´deprê´ para sempre. Às vezes, usar de diplomacia consigo mesma e tentar maneiras de se reconectar com o mundo é uma boa saída. Ligue para as amigas, dê um passeio no parque ou na praia, leia um bom livro. Não permita que a tristeza dure mais tempo do que deveria  Foto: Getty Images
Não espere muito tempo - Não dá para ficar ´deprê´ para sempre. Às vezes, usar de diplomacia consigo mesma e tentar maneiras de se reconectar com o mundo é uma boa saída. Ligue para as amigas, dê um passeio no parque ou na praia, leia um bom livro. Não permita que a tristeza dure mais tempo do que deveria
Decida o que você realmente precisa - Às vezes, resgatar situações, sentimentos e até pensar em dinheiro após a separação não é a melhor maneira de se colocar para cima. Tem um momento em que é melhor ignorar certas coisas  Foto: Getty Images
Decida o que você realmente precisa - Às vezes, resgatar situações, sentimentos e até pensar em dinheiro após a separação não é a melhor maneira de se colocar para cima. Tem um momento em que é melhor ignorar certas coisas
Mande uma carta - Se simplesmente escutar a voz dele vai fazer com que você derrame uma enxurrada de lágrimas, seja mais prática. Escreva uma carta, para manter a situação de maneira formal e racional. Peça para a pessoa recolher suas coisas e deixá-las na porta. Pode ser uma boa saída, dependendo da situação  Foto: Getty Images
Mande uma carta - Se simplesmente escutar a voz dele vai fazer com que você derrame uma enxurrada de lágrimas, seja mais prática. Escreva uma carta, para manter a situação de maneira formal e racional. Peça para a pessoa recolher suas coisas e deixá-las na porta. Pode ser uma boa saída, dependendo da situação

Evite contato - Num primeiro momento, limitar encontros cara a cara pode lhe ajudar a se manter firme na decisão e até evitar futuras recaídas (a menos que você queira isso, algo não muito recomendado). Mas a escolha é sua  Foto: Getty Images
Evite contato - Num primeiro momento, limitar encontros cara a cara pode lhe ajudar a se manter firme na decisão e até evitar futuras recaídas (a menos que você queira isso, algo não muito recomendado). Mas a escolha é sua

Fique com os presentes, devolva a herança - Se aquela joia maravilhosa for realmente sua, nem ouse em devolvê-la. Afinal, foi um presente. Mas se o objeto for herança da avó da família do seu namorado, não fique com ele. Isso não lhe fará bem  Foto: Getty Images
Fique com os presentes, devolva a herança - Se aquela joia maravilhosa for realmente sua, nem ouse em devolvê-la. Afinal, foi um presente. Mas se o objeto for herança da avó da família do seu namorado, não fique com ele. Isso não lhe fará bem
Quando o ex exige um presente de volta - É óbvio que assim que o presente foi dado, torna-se do destinatário após o recebimento. Mas se seu ex quer de volta determinado objeto que lhe deu, talvez seja mais fácil devolvê-lo do que ficar brigando. Aceite e siga em frente  Foto: Getty Images
Quando o ex exige um presente de volta - É óbvio que assim que o presente foi dado, torna-se do destinatário após o recebimento. Mas se seu ex quer de volta determinado objeto que lhe deu, talvez seja mais fácil devolvê-lo do que ficar brigando. Aceite e siga em frente
Órfãos da relação - O que fazer com os órfãos do relacionamento? Bem, se for uma criança ou um animal de estimação, os dois precisam ser suficientemente responsáveis para que a decisão não prejudique a vida e o bem-estar de nenhum deles. Mas no caso de bens materiais, coloque-os ou em uma caixa ou envie a uma instituição de caridade. Longe da vista, longe do coração  Foto: Getty Images
Órfãos da relação - O que fazer com os órfãos do relacionamento? Bem, se for uma criança ou um animal de estimação, os dois precisam ser suficientemente responsáveis para que a decisão não prejudique a vida e o bem-estar de nenhum deles. Mas no caso de bens materiais, coloque-os ou em uma caixa ou envie a uma instituição de caridade. Longe da vista, longe do coração

Aprenda 6 maneiras divertidas de melhorar sua vida sexual

De acordo com a ioga do riso, ao fingir os movimentos de um orgasmo você realmente pode ter um real. Foto: Getty Images
De acordo com a ioga do riso, ao fingir os movimentos de um orgasmo você realmente pode ter um real

O que o riso e o sexo têm em comum? De acordo com o médico indiano Madan Kataria, tudo. O especialista criou o Clube do Riso, presente atualmente em cerca de 60 países e ainda é especialista na ioga do riso. Segundo a sua teoria, o riso falso ou verdadeiro proporciona os mesmos efeitos benéficos fisiológicos e psicológicos no corpo. E quem nunca provou o gostinho do que uma boa gargalhada pode proporcionar? Pois é, veja a seguir algumas dicas para fazer com que o sexo seja mais divertido, de acordo com o site Your Tango:
1 -Não leve nada tão a sério
Algumas pessoas têm a tendência de levar o sexo muito a sério. Os risos aliviam o estresse, a ansiedade e ainda vão encher o quarto de boas energias.

2 -Fingir? Sim
De acordo com a ioga do riso, ao fingir os movimentos de um orgasmo você realmente pode ter um real. Não custa nada experimentar.

3 -Orgasmo
Segundo o médico, quanto mais o casal ri, mais fácil chegar ao orgasmo.

4 -Sensação
Dar gargalhadas ajuda a ativar os neurotransmissores em seu corpo, tornando mais fácil a sensação de prazer. O mesmo vale para os orgasmos.

5 -Desejo
As pessoas não devem ter que esperar ter desejo para fazer sexo, às vezes é preciso começar a fazer para que a vontade apareça. O mesmo acontece com o riso.

6 -Mente
Com a prática do riso, ganhamos controle sobre nossas mentes e fazemos com que essas sensações boas fiquem na memória do corpo.

Estudo: comida picante pode ser benéfica para coração

Os cientistas constataram que os compostos da pimenta reduzem os níveis de colesterol ruim. Foto: Getty Images
Os cientistas constataram que os compostos da pimenta reduzem os níveis de colesterol ruim

 Se você aprecia comida picante, uma boa notícia. Os compostos que dão às pimentas esse sabor característico, chamados capsaicinoides, podem trazer benefícios à saúde do coração, de acordo com uma pesquisa da Universidade Chinesa de Hong Kong. Os dados são do jornal Daily Mail
Para chegar a essa conclusão, a equipe ofereceu dietas ricas em colesterol a hamsters. Depois, dividiu os animais em dois grupos, sendo que um recebia alimentos com quantidades variadas de capsaicinoides e, o outro, nada com as substâncias picantes.
Os cientistas constataram que os compostos reduziram os níveis de colesterol ruim, diminuindo seu acúmulo e aumentando sua degradação e excreção. Também bloquearam a ação de um gene que faz com que as artérias se contraiam, restringindo o fluxo de sangue para o coração e outros órgãos.
"Certamente, não é recomendável que as pessoas comecem a consumir pimentas em excesso. Uma boa dieta é uma questão de equilíbrio", alertou o autor Zhen-Yu Chen. "E lembre-se que pimentas não são substitutas para medicamentos prescritos e comprovadamente benéficos. Elas podem ser um complemento agradável para as pessoas que acham o sabor quente agradável", acrescentou.

Pais erram ao dar broncas muito longas e frequentemente, dizem especialistas

Colocar limites nos filhos não é uma tarefa fácil. Os pais podem usar de táticas que estão longe de ter o efeito desejado e, às vezes, chegam a levar ao resultado contrário ao esperado. A bronca pode parecer o jeito mais apropriado para educar. Mas há maneiras corretas para se dar broncas?
Segundo Dora Lorch, psicóloga e autora do livro "Superdicas Para Educar Bem Seu Filho" (Ed. Saraiva), o conceito de bronca é ultrapassado. "Impor limites é importante, mas acho atrasado pensar que a criança está fazendo algo errado de caso pensado", explica a psicóloga. E, muitas vezes, a própria criança não sabe o real motivo da bronca ou do castigo. "Nem sempre está claro o que esperamos das crianças, especialmente das pequenas. Muitos conceitos, que para os adultos são óbvios, são impensáveis para os filhos", conta Dora.
Para o psicólogo, educador e escritor Marcos Meier, na hora de educar o filho, é preciso saber diferenciar bronca e castigo. "Bronca é um momento de reflexão para aprendizagem, portanto, a motivação que os pais devem ter é a de ajudar, orientar, e não de punir com gritos e xingamentos" conta o educador.
De acordo com Meier, é importante ser objetivo e não atacar a criança, mas, sim, o problema. Por exemplo, se o quarto está bagunçado, o melhor a fazer é reclamar exatamente disso, sem fazer acusações à criança, chamando-a de relaxada, preguiçosa, bagunceira etc. Diga, simplesmente, que o quarto precisa ser arrumado.
Saber falar, saber calar
O diálogo entre pais e filhos é a melhor forma na hora de educar (ou dar uma bronca). O que o pais devem manter em mente é que os filhos irão errar, pois estão em uma fase de aprendizagem, descobrindo qual é a forma correta de agir em diversas situações. Para Dora, antes de dar bronca, é indispensável explicar o que se quer e por quê se quer, de modo que a criança comece a formar seus conceitos.
Segundo a psicóloga, os pais também devem saber a hora de se calar: "Ficar falando demais não ajuda a criança a aprender melhor, mas ensina a criança a ficar desatenta ou a deixar entrar por um ouvido e sair por outro". Após uma explicação, é recomendável não continuar com um falatório e deixar a criança assimilar as informações, e isso demanda tempo.
No entanto, nem sempre a conversa e o silêncio bastam para a educação. É nesse momento que os pais precisam mostrar que estão bravos. "Quando você já explicou e nada mudou, aí é hora certa para mudar de atitude. Mas a braveza é apenas para algumas situações. Se for algo constante, ela perde a força", explica Dora. Para Meier o ideal é: "Evite dar broncas, mas quando der, faça-as valer".

O que não fazer

O que fazer

- Não dê broncas em público, na frente dos amigos, dos avós ou de alguma visita;

- Não faça qualquer referência pejorativa ou humilhante;


- Evite dar broncas o tempo todo. A criança começa a achar que não tem nada que ela faça que seja correto, e pode se cansar de tentar acertar.
- Elogie os pontos positivos acima de tudo. Diga que gosta da criança, valorize-a;

- Diálogo é o segredo. Converse sobre o que você quer e espera da criança e explique quais os limites que ela deve respeitar;


- Ao dar uma bronca, seja calmo e objetivo, deixando claro que a situação é para o bem da criança.

O que fazer quando tudo dá errado em nossa vida?

por Patricia Gebrim

A vida é irônica às vezes... como se estivesse entediada, às vezes a vida nos prega peças, nos pega de surpresa. De um momento para outro, sem avisar, invade nossa casa, sacode tudo e de repente nos percebemos de pernas para o ar.
Num supetão nossos planos são frustrados, nossos sonhos são roubados e a gente fica lá, com cara de tacho, tentando encontrar alguma lógica no que parece não ter sentido algum.
São muitos os sentimentos que nos visitam nessa situação. Frustração, raiva, tristeza. Vem também um cansaço, afinal tínhamos dado o nosso melhor, tentando finalmente acertar! Tínhamos nos esmerado em fazer tudo certo, como manda o figurino, colocado em nossa vida as melhores intenções, cheios de planos de sucesso e felicidade. E de repente tudo ruiu bem em frente aos nosso olhos, mil pedacinhos espalhados aos nossos pés... uma vez mais.
Haja força para sermos capazes de levantar de novo, sem perder o senso de humor, haja coragem para sermos capazes de continuar, sem jogar a toalha, sem cair no tentador papel de vítima. Aliás, tem coisa mais chata do que gente que se vitimiza?
Quem não se lembra da pessimista hiena Hardy do desenho animado?:

-
Oh Céus... Oh vida... Oh azaaaar...
O que ajuda em momentos assim?
Vou lhes dizer... não é fácil, mas ajuda se formos capazes de concordar em mudar de rota sem perder a confiança na vida, se formos capazes de abrir mão de nosso roteiro tão milimetricamente planejado, se cedermos ao fato de que muitas vezes as coisas seguem por caminhos inesperados que não poderemos prever ou controlar. Se arriscarmos pensar que, talvez, exista um sentido escondido por trás dos cacos, por trás da aparente falta de sentido. Se formos capazes de fazer isso, talvez consigamos encontrar a força para recomeçar.
Momentos assim requerem jogo de cintura, criatividade, leveza. Mas nada disso vem se não tivermos sabedoria.
Sem sabedoria levamos tudo a sério demais. Por isso se diz que os sábios se aproximam das crianças. Pois, tal como as crianças, os sábios sabem que neste mundo nada é definitivo. Os sábios, tal como as crianças, encaram os imprevistos da vida como uma chance de brincar de algo diferente. Muitas vezes, sem sabedoria, nos fixamos no momento presente e esquecemos de que aquele momento é apenas um pedacinho de um quadro muito maior. Nos esquecemos de que, muitas vezes, o que parecia um verdadeiro desastre era, na verdade, um movimento protetor, nos empurrando em direção a um lugar muito melhor.
Acredite no que digo ou não, a verdade é que só lhe restam duas opções.
Desistir, como fazia a hiena do desenho, que sempre dizia : “ isso não vai dar certo!”.
Ou bater a poeira e recomeçar. Com sabedoria. Para onde tiver de ser. Para onde a vida nos permitir continuar a caminhar!
Sempre existe um caminho a ser trilhado, e acreditem, o importante não é chegar a algum lugar específico, e sim sermos capazes de manter a alegria ao caminhar, seja lá para onde for!

Homossexualidade surge na criança entre 4 e 5 anos, diz psicólogo

"A sexualidade da criança é muito diferente da sexualidade do adulto. Nas crianças ela está mais direcionada para o toque, para a curiosidade. É diferente da dos adultos, mais direcionada para a penetração, por exemplo", afirma a psicólogo João Batista Pedrosa.
Segundo o autor, os primeiros indícios da homossexualidade surgem na infância, por volta dos 4 e 5 anos. Para compor o livro, Pedrosa realizou uma pesquisa com dez homossexais em 2008, levantando o histórico do comportamento sexual por meio de um método chamado memória autobiográfica. Seus clientes relacionavam os fatos a determinados acontecimentos que se lembravam.  
A ideia do livro é provar que a homossexualidade, assim como a heterossexualidade, possui uma origem genética. Um dos depoimentos colhidos pelo psicólogo é o de um rapaz que aos 3, sentia-se atraído e ficava excitado quando via os pelos na perna do avô. Outro paciente relata que aos 6 anos gostava de apalpar as bundas e o pênis de outros coleguinhas na escola. 
No podcast, o psicólogo dá dicas para pais que se deparam com uma aparente homossexualidade dos filhos e não sabem muito bem o que fazer diante da situação. Para Pedrosa, os pais devem tratar o tema com naturalidade e afirma que muitas vezes a preferência por brincadeiras caracterizadas como do sexo oposto não indica necessariamente um indício de homossexualidade.
Pedrosa, que também é colunista do site "A Capa", portal de notícias voltado ao público gay, inclui em seu livro um capítulo sobre a bissexualidade. De acordo com o psicólogo, a bissexualidade está mais para um comportamento sexual atípico do que para uma orientação sexual. Isto porque menos de 2% dos pesquisados se consideram bissexuais.

Permanecer sentado por muito tempo encurta a vida

Pessoas acima dos 45 anos que passam muitas horas sentadas todos os dias podem ter até o dobro de chance de morrer em um período de três anos do que aquelas que se sentam durante menos tempo

Sedentarismo: pessoas que ficam muitas horas sentadas podem ter mais riscos de morrerem em alguns anos
 Sedentarismo: pessoas que ficam muitas horas sentadas podem ter mais riscos de morrerem dentro de alguns anos

O tempo em que um indivíduo permanece sentado diariamente pode interferir em seu tempo de vida. Segundo uma nova pesquisa feita na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Sydney, na Austrália, pessoas acima dos 45 anos que passam muitas horas sentadas todos os dias podem ter até o dobro de chance de morrer em um período de três anos do que aquelas que se sentam durante menos tempo.
O trabalho foi publicado nesta segunda-feira no periódico Archives of Internal Medicine e é o primeiro dado divulgado do 45 and Up Study, do Instituto Sax, o maior levantamento contínuo sobre saúde e envelhecimento já feito no hemisfério sul e que ainda será publicado integralmente. Esse trabalho analisou mais de 250.000 pessoas acima de 45 anos e inclui várias outras pesquisas.
Hábito perigoso — Os resultados dessa pesquisa, que se baseou nos questionários respondidos pelos participantes, mostraram que pessoas que permanecem sentadas durante 11 horas ou mais ao dia têm até 40% de chances de morrerem nos próximos três anos em comparação com aquelas que se sentam por menos de quatro horas diariamente. Esses riscos foram estabelecidos independentemente do peso e da quantidade de atividade física que um indivíduo faz quando não está sentado.
O estudo também mostrou que praticar exercícios físicos é benéfico nesse sentido. Pessoas sedentárias que passam mais tempo sentadas por dia podem chegar a ter o dobro do risco de morrerem dentro de três anos do que aquelas que permanecem sentadas por menos tempo e que são fisicamente ativas. Além disso, entre os indivíduos sedentários, esse risco foi cerca de 30% maior para os que ficavam sentados durante mais horas em comparação com os que permaneciam menos tempo sentados.
Para os autores do estudo, essas evidências, somadas à dimensão da pesquisa, já são suficientes para que os médicos prescrevam a seus pacientes a redução do tempo de sedentarismo. “Ser ativo fisicamente quando não está sentado é algo importante para um indivíduo e já beneficia sua saúde. Porém, também é importante diminuir o tempo sentado”, diz um dos autores da pesquisa Hidde van der Ploeg.
Lazer — De acordo com o levantamento, um adulto médio chega a passar 90% de seu tempo de lazer sentado, e essa situação é um fator de risco para diversos problemas, como doenças cardiovasculares. O estudo sugere que as pessoas procurem realizar atividades físicas nas horas vagas e evitem utilizar esses momentos para aumentar o tempo em que permanecem sentadas. “Fazer caminhadas no lugar de assistir televisão ou jogar videogames, por exemplo, pode melhorar a saúde de um indivíduo que gasta mais tempo sentando no trabalho e no trânsito”, diz Ploeg.

Meninas são estimuladas muito cedo para o sexo, alerta livro

As meninas estão sendo forçadas a crescer cada vez mais rápido. Cedo demais, elas estão sendo superestimuladas, superexpostas e supersensualizadas. Esse é o alerta do livro "Que Está Acontecendo com Nossas Garotas?".
No Brasil, a mais recente polêmica sobre o tema é a venda de sutiãs com enchimento que imitam o formato dos seios para meninas de seis anos.
Para a britânica Maggie Hamilton, que escreveu o livro, há um prejuízo evidente para a vida de crianças que queimam etapas de seu desenvolvimento: a explosão precoce de ansiedades, sentimentos de rejeição, abusos sexuais e baixa autoestima. "As nossas garotas se sentem isoladas. Acreditam que os adultos não se importam com elas."
As famílias precisam ficar atentas a esses sinais, que podem resultar em adultos desajustados. Nem sempre essa preocupação surge no lar. Dados assustadores mostram, por exemplo, a procura por cirurgias plásticas em adolescentes, como a colocação de silicone nos seios. 
No cinema, a exploração da sensualidade de crianças já foi retratada. É o caso de "Pequena Miss Sunshine", um dos destaques do Oscar em 2007.
A atriz-mirim Abigail Breslin (na época com 10 anos), que despontou no suspense "Sinais" (2002), interpreta a garota Olive, que atravessa o deserto com sua família disfuncional, em uma kombi amarela com defeito, até a Califórnia onde será disputado um concurso de beleza para crianças.
O pai da garota é Richard (Greg Kinnear), que dá palestras de autoajuda e parece encarnar a obsessão da América pelo sucesso material e o desprezo por quem não se encaixa nesse perfil. Para ele, o mundo se divide em vencedores e perdedores, e só crianças magras conseguem o sucesso. O problema é que o seu pai Edwin (ator veterano Alan Arkin), viciado em heroína, não é bem um exemplo de êxito.

Hábito de leitura cai no Brasil, revela pesquisa

Parcela de leitores passou de 55% para 50% da população entre 2007 e 2011. Até entre crianças e adolescentes, que leem por dever escolar, houve redução 

Thinkstock

O brasileiro está lendo menos. É isso que revela a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Ibope Inteligência. De acordo com o levantamento nacional, o número de brasileiros considerados leitores – aqueles que haviam lido ao menos uma obra nos três meses que antecederam a pesquisa – caiu de 95,6 milhões (55% da população estimada), em 2007, para 88,2 milhões (50%), em 2011.

A redução da leitura foi medida até entre crianças e adolescentes, que leem por dever escolar. Em 2011, crianças com idades entre 5 e 10 anos leram 5,4 livros, ante 6,9 registrados no levantamento de 2007. O mesmo ocorreu entre os pré-adolescentes de 11 a 13 anos (6,9 ante 8,5) e entre adolescente de 14 a 17 (5,9 ante 6,6 livros).
Para Marina Carvalho, supervisora da Fundação Educar DPaschoal, que trabalha com programas de incentivo à leitura, uma das razões para a queda no hábito de leitura entre o público infanto-juvenil é a falta de estímulos vindos da família. “Se em casa as crianças não encontram pais leitores, reforça-se a ideia de que ler é uma obrigação escolar. Se existe uma queda no número de leitores adultos, isso se reflete no público infantil”, diza especialista. “As crianças precisam estar expostas aos livros antes mesmo de aprender a ler. Assim, elas criam uma relação afetuosa com as publicações e encontram uma atividade que lhes dá prazer.”
O levantamento reforça um traço já conhecido entre os brasileiros: o vínculo entre leitura e escolaridade. Entre os entrevistados que estudam, o percentual de leitores é três vezes superior ao de não leitores (48% vs. 16%). Já entre aqueles que não estão na escola, a parcerla de não leitores é cerca de 50% superior ao de leitores: 84% vs. 52%.
Outro indicador revela a queda do apreço do brasileiro pela leitura como hobby. Em 2007, ler era a quarta atividade mais apreciada no tempo livre; quatro anos depois, o hábito caiu para sétimo lugar. Antes, 36% declaravam enxergar a leitura como forma de lazer, parcela reduzida a 28%.
À frente dos livros, apareceram na sondagem assistir à TV (85% em 2011 vs. 77% em 2007), escutar música ou rádio (52% vs. 54%), descansar (51% vs. 50%), reunir-se com amigos e família (44% vs. 31%), assistir a vídeos/filmes em DVD (38% vs. 29%) e sair com amigos (34% vs. 33%). "No século XXI, o livro disputa o interesse dos cidadãos com uma série de entretenimentos que podem parecer mais sedutores. Ou despertamos o interesse pela leitura, ou perderemos a batalha", diz Christine Castilho Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, que há 13 anos promove ações de incentivo a leitura.
Um levantamento recente do Ecofuturo revelou a influência das bibliotecas sobre os potenciais leitores. De acordo com o levantamento, estudantes de escolas próximas a bibliotecas comunitárias obtêm desempenho superior ao de alunos que frequentam regiões sem biblioteca. Nesses casos, o índice de aprovação chega a ser 156% superior, e a taxa de abandono cai até 46%. "Ainda temos uma desafio grande a ser enfrentado, já que grande parte das escolas da rede pública não contam com biblioteca." Uma lei aprovada em 2010 obriga todas as escolas a ter uma biblioteca até 2020. Na época, o movimento independente Todos Pela Educação estimou que, para cumprir com a exigência, o país teria de erguer 24 bibliotecas por dia.
A pesquisa Retrato da Leitura no Brasil foi realizada entre 11 de junho e 3 de julho de 2011 e ouviu 5.012 pessoas, com idade superior a 5 anos de idade, em 315 municípios. A margem de erro é de 1,4 ponto percentual.

Filmes tristes deixam as pessoas mais felizes, diz estudo

Estudo americano sugere que dramas alegram os humanos porque os deixam gratos por seus próprios relacionamentos

Assistir a filmes tristes traz felicidade, segundo pesquisa da Universidade do Estado de Ohio, Estados Unidos, publicada na última edição do periódico Communication Research. De acordo com os cientistas, isso acontece porque a tragédia nas telas chama a atenção para aspectos positivos da vida do espectador.
"Histórias trágicas geralmente abordam temas como amor eterno, e isso leva os espectadores a pensarem sobre seus próprios entes queridos", diz Silvia Knobloch-Westerwick, principal autora do estudo. Quanto mais as pessoas se lembram de seus amados ao assistirem a esses filmes, maior é a felicidade.
A pesquisa envolveu 361 estudantes universitários que assistiram a uma versão resumida do filme Desejo e Reparação, de 2007. Antes e depois da exibição do vídeo, os participantes tiveram que responder a várias perguntas que mediam o quanto eles estavam felizes com a sua vida. Também tiveram que dizer, antes, depois e três vezes durante o filme, em que grau eles sentiam determinadas emoções naquele momento, incluindo a tristeza.

Ao final de tudo, os estudantes tiveram que classificar o quanto gostaram do filme e escrever sobre como o vídeo os havia levado a refletir sobre eles mesmos, seus objetivos, seus relacionamentos e a vida em geral. "O que as pessoas escreveram como resultado do filme foi a chave para entender por que os indivíduos gostam de ver filmes dramáticos", diz Knobloch-Westerwick.


Segundo a pesquisadora, os participantes que demonstraram uma tristeza crescente enquanto assistiam ao vídeo foram mais propensos a escrever sobre pessoas reais com quem eles haviam tido algum tipo de relacionamento íntimo. Isso, por sua vez, aumentou a felicidade desses participantes após a exibição. "As pessoas parecem usar dramas como uma forma de refletir sobre os relacionamentos importantes de sua própria vida. Isso pode ajudar a explicar por que filmes tristes são tão populares, apesar da tristeza que induzem momentaneamente", conta ela.


Os cientistas também testaram a teoria de que os indivíduos se sentem mais felizes após um filme dramático porque eles comparam os personagens retratados a si próprios – e se sentem bem com isso, já que suas vidas não são tão ruins. Mas esta afirmação não é válida. Os participantes que declararam pensar sobre si mesmos depois do filme, em vez de refletir sobre seus amados, não se mostraram mais felizes. Ou seja, "tragédias não aumentam a felicidade por fazerem os espectadores pensarem em si, mas sim porque ajudam essas pessoas a dar mais valor a seus próprios relacionamentos", explica a pesquisadora.


Mas por que é preciso ficar triste por ver uma história trágica para poder se sentir grato por seus relacionamentos? Segundo Knobloch-Westerwick, emoções negativas tornam as pessoas mais pensativas. "As emoções positivas são geralmente um sinal de que está tudo bem, você não precisa se preocupar, nem pensar sobre as questões da vida. Mas as emoções negativas, como a tristeza, fazem você pensar mais criticamente sobre a sua situação", conta. A pesquisa afirma ainda que os relacionamentos são, em geral, a principal fonte de felicidade na vida dos seres humanos, por isso pensar sobre eles deixam as pessoas mais felizes.

Redes sociais têm mais links maliciosos que sites pornôs

Endereços dedicados ao entretenimento ainda lideram a lista

Páginas com conteúdo pornográfico – que sempre foram usadas como iscas – que têm 14% dos links
Páginas com conteúdo pornográfico – que sempre foram usadas como iscas – que têm 14% dos links

A presença de links maliciosos – que levam os usuários de internet a sites falsos ou infectados – nas redes sociais desbancou a proliferação de tais links em páginas da web dedicadas à pornografia. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela empresa de segurança da informação Kaspersky Lab.
A maior parte dos links gerados por cibercriminosos (31%) foi encontrada em sites de entretenimento, como o YouTube. Em segundo lugar, vieram as ferramentas de busca, como o Google, com 22% dos links maliciosos. As redes sociais estão em terceiro lugar, com 21%, seguidas das páginas com conteúdo pornográfico – que sempre foram usadas como iscas –, com 14% dos links.
A equipe de analistas da Kaspersky descobriu que a maior parte dos links maliciosos em redes sociais está no Facebook e em seu clone russo, o VKontakte. Os sites de conteúdo adulto estão perdendo popularidade entre os crackers. Quanto mais um serviço é usado, mais os cibercriminosos tentam tirar vantagem dele para enganar usuários.

Sexo em grupo é mais comum do que se imagina, diz a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins

A psicanalista e escritora Regina Navarro Lins tem causado burburinho na cama das pessoas. Seus livros "A Cama na Rede" e "Se Eu Fosse Você" gozam de muita reputação, e despertam a curiosidade de diversos leitores e talvez até discussões (que podem ser positivas, naturalmente) entre casais que se mostrem insatisfeitos com a atual vida sexual.
Com muitos anos de experiência ouvindo as angústias de pessoas entre 13 e 80 anos, percebeu que as questões relacionadas a amor e sexo eram algumas das que mais despertavam o mal-estar entre os pacientes. Com uma ideia muito legal, manteve por anos o site Cama na Rede, onde anomimamente os internautas respondiam às perguntas sobre suas intimidades, como se elas já haviam sido infieis, gostariam de experimentar sexo a três e se sonhavam com algum fetiche.
Antenada com os sintomas da cultura e o desejo da sociedade em ler e descobrir de tudo relacionado ao sexo e amor, a psicanalista revela o que tem observado do desejo sexual íntimo de homens e mulheres brasileiros. 

Para o público no geral, alguns números vistos no livro "A Cama na Rede", podem até ser surpreendentes. Mas para você, que acompanha os desejos de homens e mulheres há algum tempo, ficou surpresa com algum resultado específico?
Regina Navarro Lins: Eu já esperava a maioria dos resultados, mas houve alguns que me surpreederam. Para mim já estava claro que muita gente deseja fazer sexo a três, pois havia recebido diversas mensagens sobre isso. Mas nunca pensei que o percentual chegasse a 77%. Outro resultado que me surpreendeu foi o fato de 75% acreditarem ser possível ser feliz sem ter um par amoroso. Isso é ótimo, porque na nossa cultura aprendemos que só é possível viver bem se formarmos um casal, o que leva muita gente procurar desesperadamente um par. É fundamental que as pessoas desenvolvam a capacidade de viver bem sozinhas, até mesmo para poderem fazer melhores escolhas amorosas. Apesar de a maioria dos casamentos serem insatisfatórios é comum as pessoas o defenderem. Causou surpresa 80% dizerem que o casamento não é o melhor caminho para a vida a dois. Alguns resultados só vieram confirmar o que digo sempre: 72% declararam que já foram infieis; 72% acreditam que com o tempo o tesão pelo parceiro (a) diminui; 63% já amou duas pessoas ao mesmo tempo; 88% afirmam que os homens se desesperam quando broxam; 74% já transaram com uma pessoa casada; 91% já viveram alguma decepção amorosa.
Em uma análise geral, encontram-se rastros que indiquem que a sociedade é machista?
Regina Navarro Lins: Existem muitos rastros. Desde que o sistema patriarcal se instalou, há cinco mil anos, a sociedade é profundamente machista. Apesar de a maioria dos homens ainda perseguir o ideal masculino da nossa cultura - força, ousadia, sucesso, poder, nunca falhar -, eles estão começando a se sentir exaustos. Há algum tempo já se discutem em todo o mundo os prejuízos da busca dessa masculinidade. Os prejuízos do machismo são muitos. Poucos homens conseguem experimentar a intimidade emocional com a mulher, em vez de somente a sexual. Não é de se estranhar, então, o resultado de um importante estudo sobre sexualidade realizado, nos Estados Unidos, que mostrou que quase a metade de homens e mulheres americanos sofrem de disfunção sexual.
Muitas mulheres, por conta de tanta repressão, ainda têm dificuldades no sexo, mas não resta dúvida de que os estereótipos tradicionais de masculinidade inibiram a capacidade de prazer sexual do homem. Demonstrar ternura, se entregar relaxado à troca de prazer com a parceira é difícil. Perder o controle ou falhar é uma ameaça constante, tornando o sexo uma experiência ansiosa e limitada. Na pesquisa, que está no livro "A Cama na Rede", 75% afirmam que o machão está em baixa. Isso é verdade; as mentalidades estão mudando. O homem machão está perdendo o prestígio. Ainda bem. Isso é bom para a mulher e principalmente para ele próprio. Quanto mais autônoma e livre de estereótipos, mais a mulher valoriza o homem sensível, que não tenha vergonha de chorar, de ficar triste, que fale dos seus sentimentos e aceite seus próprios fracassos. Muitos homens já estão concordando com John Lennon: "Não está na hora de destruirmos a ética do macho?... A que nos levaram todos esses milhares de anos?"
 No secreto, qual o verdadeiro desejo da mulher? Ela gosta de transar e gostaria de ser mais "desencanada"?
Regina Navarro Lins: Embora no século 20 a moral sexual tenha sofrido grandes transformações e homens e mulheres não acreditem conscientemente que o ato sexual seja um grande pecado, no inconsciente os antigos tabus ainda persistem. Muitos ainda sofrem com seus desejos, fantasias, medos, culpas, frustrações. Estamos no meio de um processo de uma profunda mudança das mentalidades, que se iniciou com os movimentos de contracultura das décadas de 60/70. Até então a mulher deveria ser casta e passiva. Uma herança do século 19, no qual muitas teorias foram criadas afirmando que só o homem tinha prazer sexual.
O prazer da mulher seria, apenas, o de ter e criar os filhos. Considerava-se marca da feminilidade a mulher não gostar de sexo. Isso melhorou um pouco no século 20, mas as mulheres foram condicionadas à ideia de que sexo e amor têm que caminhar juntos, o que é um grande impedimento para sua vida sexual. Hoje, você encontra mulheres que ainda carregam culpa em relação ao sexo, e outras que já se liberaram e buscam viver intensamente o prazer. Muitas declaram que gostariam de ter coragem para ousar mais no sexo, de pôr em prática suas fantasias. Uma fantasia muito comum nas mulheres é a de transar com dois homens ao mesmo tempo e de fazer sexo em grupo.
Os que não realizam as fantasias sexuais, como tentar uma posição ou algo diferente, ou fazer sexo a três, realizam como suas pulsões? Por meio de pornografia?



Três livros publicados pela editora Taschen são dedicados exclusivamente a uma parte da anatomia feminina

Regina Navarro Lins: A repressão sexual é um conjunto de interdições, permissões, valores, regras estabelecidas pelo social para controlar o exercício da sexualidade. Ela faz com que muita gente reprima seus desejos menos convencionais ou desista do sexo e fique quieta no seu canto. No Ocidente o sexo é visto como algo muito perigoso. A condenação do sexo surgiu, com o patriarcado restringindo-se, no início, às mulheres, para dar ao homem a certeza da paternidade. No cristianismo a repressão sexual generalizou-se. O padrão moral tornou-se, em tese, o mesmo para homens e mulheres, embora na prática houvesse maior condescendência para com o homem. A repressão não é apenas algo que vem de fora, submetendo as pessoas.
As proibições e interdições externas são interiorizadas, convertendo-se em proibições e interdições internas, vividas sob a forma de vergonha e culpa. A questão é que quando a repressão é bem-sucedida, já não é sentida como tal e a aceitação ou recusa por um determinado tipo de comportamento é vivido como se fosse uma escolha livre da própria pessoa. A doutrina de que há no sexo algo pecaminoso é totalmente inadequada, causando sofrimentos que se iniciam na infância e continuam pela vida afora.
O psicanalista Wilhelm Reich considera que as enfermidades psíquicas são a consequência do caos sexual da sociedade, já que a saúde mental depende da potência orgástica, isto é, do ponto até o qual o indivíduo pode se entregar e experimentar o clímax de excitação no ato sexual. José Ângelo Gaiarsa afirmava que uma explicação possível para haver tanta repressão reside no fato de que, quanto mais o indivíduo vai ampliando, aprofundando e diversificando sua vida sexual - e isso significa transgredir -, mais coragem ganha para fazer outras coisas, questionar outros valores. Começa a viver com maior vontade e decisão. Pode começar a se tornar perigoso. Então, não deve ser à toa nem por acaso que as forças repressoras de todas as épocas se voltaram tão sistemática e precisamente contra a sexualidade humana.
Outra semana tive a prova de como o sexo é visto como perigoso ao participar ao vivo do programa Sem Censura, da TV Brasil, para falar dos livros A Cama na Rede e Se eu fosse você. Logo no início, a apresentadora Leda Nagle me perguntou sobre os resultados da pesquisa que deram origem aos livros. Quando eu disse que me surpreendeu o fato de 77% terem declarado desejar fazer sexo a três, ela me impediu de continuar falando sobre isso. Alegou ser 16.30h e estarmos numa TV pública. Penso ser necessário refletirmos sobre esse absurdo. Não tenho dúvida de que essa repressão que impede de se conversar livremente sobre sexo é nociva. Além de tantos prejuízos causados à vida íntima das pessoas, ela está entre as causas da violência e dos crimes sexuais.
Para encontrar um dos muitos "equilíbrios" sexuais, mulheres deveriam assistir mais a vídeos eróticos, ou homens deveriam ver menos filmes pornográficos?



Cantora e dançarina Gretchen, que também atua no filme pornô "La Conga Sex"
Cantora e dançarina Gretchen, que também atua no filme pornô "La Conga Sex"
Regina Navarro Lins: Não. Não acredito que esta seja a saída para o desencontro sexual entre homens e mulheres. Homens e mulheres fazem sexo em menor quantidade do que necessitam e com muito menos qualidade do que poderiam, se frustrando durante sua própria realização. O pré-requisito básico para haver uma relação sexual satisfatória é a ausência de repressão, vergonha ou medo. Na sociedade hipócrita e moralista em que vivemos, uma sexualidade plena e satisfatória é muito rara, só se observando em alguns poucos casos. Para haver um sexo realmente prazeroso é fundamental que os homens se libertem do mito da masculinidade, e as mulheres do amor romântico e da ideia de que devem corresponder às expectativas do homem. É grande a quantidade de homens que vão para o ato sexual ansiosos em cumprir uma missão: provar que são machos. A preocupação em não perder a ereção é tanta que fazem um sexo apressado, com o único objetivo de ejacular, e pronto.
A mulher, com toda a educação repressora que teve ainda se sente inibida em sugerir a forma que lhe dá mais prazer. Acaba se adaptando ao estilo imposto pelo homem, principalmente por temer desagradá-lo. Fazer sexo mal é isso: não se entregar às sensações e fazer tudo sempre igual, sem levar em conta o momento, a pessoa com quem se está e o que se sente. As pessoas que gostam de verdade de sexo e o sabem fazer bem não têm preconceito, consideram o sexo natural, fazendo parte da vida. A busca do prazer é livre e não está condicionada a qualquer tipo de afirmação pessoal. Então, o sexo é desfrutado desde o primeiro contato, e se cria o tempo todo junto com o parceiro, até muito depois do orgasmo. O único objetivo é a descoberta de si e do outro, numa troca contínua de sensações, em que cada movimento é acompanhado de nova emoção. O ato sexual pode ser uma comunicação profunda entre duas pessoas, e para isso é importante que não se tenha nada planejado, sendo criação contínua em que nada se repete. Sendo assim, o sexo deixa de ser a busca de um prazer individual para se tornar um poderoso meio de transformar as pessoas. E nem é necessário haver amor. O ponto de partida fundamental para uma relação sexual de qualidade é o desejo.
Sobre o sexo "esfriar" depois do casamento, as pesquisas indicam o "mais do mesmo" ou revelam algo novo?
Regina Navarro Lins: O sexo no casamento é o maior problema enfrentado pelos casais. O casamento é o lugar onde menos se faz sexo. A pesquisa feita para o livro A Cama na Rede só confirmou isso: 72% declararam que com o tempo o tesão pelo parceiro diminui. Essa questão só passou a ser problema quando, recentemente, o amor e o prazer sexual se tornaram primordiais na vida a dois e se criaram expectativas em relação a isso. Antes, não se cogitava em realização afetiva e prazer na vida de um casal. Bastava o marido ser provedor e respeitador; a mulher ser boa dona de casa e mãe, que estava tudo certo. Mas como resolver a situação de casais que, após alguns anos de vida em comum, constatam decepcionados terem se tornado irmãos? Alguns dizem que é necessário quebrar a rotina e ser criativo. As sugestões são variadas: ir a um motel, viajar no fim de semana, visitar uma sex-shop. Mas isso de nada adianta. O desejo sexual intenso é que leva à criatividade, e não o contrário. Quando não há desejo, a pessoa só quer mesmo dormir.
Quem se angustia com essa questão sabe que desejo sexual não se força, existe ou não. Não é necessário dizer que existem exceções, e que em alguns casais o desejo sexual continua existindo após vários anos de convívio. Mas não podemos tomar a minoria como padrão. Mesmo que os dois se gostem, a rotina, a excessiva intimidade e a falta de mistério acabam com qualquer emoção. Busca-se muito mais segurança que prazer. Para se sentirem seguras, as pessoas exigem fidelidade, o que sem dúvida é limitador e também responsável pela falta de desejo. A certeza de posse e exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução e a conquista. Familiaridade com o parceiro, associada ao hábito, podem provocar a perda do desejo sexual, independente do crescimento do amor e de sentimentos como admiração, companheirismo e carinho.
Em tempos passados, pensar, abertamente, em sexo já era crime. Atualmente, discute-se sobre e se faz (no Brasil) com inibições pontuais. Logo, qual é o futuro do sexo? Sexo a três e posições além do Kama Sutra tendem a se popularizar também?



Mercado editorial brasileiro aposta em diversas versões do famoso e antigo manual indiano de posições sexuais
Regina Navarro Lins: Daqui a algumas décadas existirão relações duradouras, mas talvez não sejam predominantes. As tendências apontam para o aumento do número de relações do tipo instantâneo e efêmero e do sexo em grupo. A prática do sexo em grupo, conhecida como bacanal ou orgia, é uma das variáveis mais curiosas da sexualidade humana. A Grécia Clássica, berço de nossa civilização, se não inventou a orgia teve seus praticantes mais organizados. O governo subsidiava as chamadas dionisíacas, que constava de um grande banquete aberto a todos. Os participantes se vestiam como ninfas, sátiros, bacantes, etc... e atravessavam a noite realizando jogos eróticos animados pelo vinho que corria livremente. Tais festas rapidamente se transformavam em orgias públicas. Atualmente, frequentemente ignorada, ocultada e reprimida, a prática do sexo em grupo é mais comum do que se imagina. Não é raro casais, homens e mulheres solteiros, e também muitos casados, irem sozinhos experimentar o sexo grupal nos clubes especializados.
O swing - a troca de casais - também se torna cada vez mais comum; chegou à classe média do Ocidente em fins da década de 70, nos EUA, embalada pela revolução sexual, mas sua prática é antiga em outras civilizações. Os esquimós costumavam deixar suas mulheres emprestadas ao vizinho, quando saíam para caçar. O objetivo era a preservação da mulher, que podia não resistir às baixas temperaturas, sem apoio de alguém. A China também tinha o costume, até a Revolução Cultural, de os maridos, quando se ausentavam, alugarem as esposas. Os filhos que nascessem no período pertenceriam àquele que alugara a mulher. No Tibet, na África e no Havaí há registro sobre o costume em questão. Penso que no futuro homens e mulheres poderão buscar a realização de seus desejos sem culpa por se livrarem da submissão à moral que nos foi imposta. Mas não podemos esquecer que os sexy games, que surgirão, também trarão muitas novidades.
Do mesmo modo, a bissexualidade, já defendida por Freud, tende a se desenvolver na sociedade?
Regina Navarro Lins: Penso que sim. As estatísticas mostram que a grande maioria já sentiu, de alguma forma, desejo por ambos os sexos. Nunca se falou tanto em bissexualidade como dos anos 90 para cá. A manchete de capa da revista americana Newsweek de julho de 1995 era: "Bissexualidade: nem homo nem hetero. Uma nova identidade sexual emerge." Na pesquisa feita pelo americano Harry Harlow, mais de 50% das mulheres, numa cena de sexo em grupo, se engajaram em jogos íntimos com o mesmo sexo, contra apenas um por cento dos homens.
Entretanto, quando o anonimato é garantido a proporção de homens bissexuais aumenta a um nível quase idêntico. Marjorie Garber, professora da Universidade de Harvard, que elaborou um profundo estudo sobre o tema, compara a afirmação de que os seres humanos são heterossexuais ou homossexuais às crenças de antigamente, como: o mundo é plano, o sol gira ao redor da terra. E pergunta: "Será que a bissexualidade é um 'terceiro tipo' de identidade sexual, entre a homossexualidade e a heterossexualidade - ou além dessas duas categorias?" Acreditando que a bissexualidade tem algo fundamental a nos ensinar sobre a natureza do erotismo humano, ela sugere que em vez de hetero, homo, auto, pan e bissexualidade, digamos simplesmente "sexualidade'". Quando trabalhamos com as tendências devemos ficar atentos aos sinais. Há algum tempo que se observa a bissexualidade nas adolescentes. Não é raro encontrarmos meninas que se apaixonam por outras meninas, independente do fato de também namorar rapazes.

Droga brasileira combate câncer de ovário

Reconhecimento
Uma empresa apoiada pela FINEP - a Recepta Biopharma -, que desenvolveu uma droga contra o câncer de ovário, obteve reconhecimento internacional para o seu potencial clínico no tratamento da doença.
Esta é a primeira vez que uma companhia brasileira recebe a designação Orphan Drug, da FDA (Food and Drug Administration), agência norte-americana responsável pela validação de drogas e alimentos.
O reconhecimento deu-se pela importância da tecnologia no combater ao câncer.
Ao todo, a FINEP aprovou cerca de R$ 20 milhões em financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis diretamente relacionados às pesquisas da nova droga.
Tumor de ovário
A atribuição foi baseada na análise dos resultados obtidos no primeiro teste, referendando o potencial clínico do produto desenvolvido - o anticorpo monoclonal RebmAb 100.
Por ser relativamente raro, com seis mil novos casos por ano no Brasil, o câncer de ovário ainda é pouco estudado pelas empresas farmacêuticas.
A diferença do novo tratamento é que, enquanto a quimioterapia ataca todas as células que se multiplicam rapidamente - até mesmo as saudáveis -, os anticorpos monoclonais atuam apenas em alvos específicos, ou seja, as células doentes.
Processo biotecnológico
De acordo com o físico José Fernando Perez, diretor-presidente da Recepta, o anticorpo é uma proteína desenvolvida por um longo processo biotecnológico.
Os pesquisadores introduzem o gene responsável pela produção da proteína em uma célula animal. Esta célula, então, passa a produzir a proteína em escala para que possa ser aplicada em pacientes.
"Associada ao reconhecimento da Recepta, foi validada também nossa estratégia de considerar tumor de ovário como prioritário entre as diversas opções que podem ser consideradas para esse anticorpo", explica Perez.
Benefícios
Perez ressalta que não se trata ainda da aprovação da droga.
Porém, do ponto de vista prático, o reconhecimento cria uma série de benefícios significativos para o desenvolvimento do produto, como pedido de aprovação com tratamento acelerado (a chamada via rápida) e a qualificação da Recepta para receber auxílios não reembolsáveis do FDA.
Além disso, após sua aprovação, a droga terá sete anos de garantia de exclusividade nos Estados Unidos, mesmo que a patente já tenha expirado. "Acreditamos que dentro de cinco [anos] a gente possa ter o produto no mercado", finaliza Perez.

Fumantes estão mais sujeitos à esquizofrenia

Genes desconhecidos
Há muito tempo se considera a esquizofrenia como uma doença hereditária.
No entanto, os pesquisadores nunca conseguiram identificar aquele que poderia ser chamado o "gene da esquizofrenia", o principal desencadeador da doença.
Boris Quednow e Georg Winterer, do Hospital Psiquiátrica de Zurique (Suíça), resolveram então abordar a questão por um ângulo diferente.
Eles começaram a analisar a relação entre fatores ambientais e fatores genéticos, na área da chamada epigenética, que tem mostrado, por exemplo, que a herança não-genética pode ser mais frequente que a herança pelo DNA.
Processamento auditivo
Quednow e seus colegas fixaram como alvo um gene específico, chamado TCF4 (Fator de Transcrição 4), uma proteína importante no desenvolvimento inicial do cérebro.
Outras pesquisas sugerem que o TCF4 atua sobre a capacidade de processamento cerebral, sendo um fator de risco para o desenvolvimento da esquizofrenia.
Usando eletroencefalografia, os cientistas estudaram o processamento de sinais acústicos - uma série de cliques regulares - por 1.821 voluntários.
Quando uma pessoa saudável processa um estímulo qualquer - como os cliques pelo sistema auditivo - ela suprime o processamento de outros estímulos que são irrelevantes para a tarefa.
Pacientes com esquizofrenia apresentam deficiências nessa filtragem de estímulos irrelevantes, o que provavelmente faz com seus cérebros sejam inundados com excesso de informações.
Tabagismo e esquizofrenia
A hipótese os pesquisadores é que é possível associar os graus de eficiência nessa filtragem de informações com genes específicos.
Entre os voluntários, foram identificados 21 casos de pessoas que possuem a mutação TCF4, que aumentaria seu risco de desenvolver a esquizofrenia.
Entra em cena então o tabagismo.
Como a maioria dos esquizofrênicos fuma, os cientistas resolveram dar atenção especial a esse comportamento.
O resultado não se fez esperar.
As pessoas fumantes que possuem o gene de risco apresentaram a menor capacidade de filtragem dos sinais auditivos, levando à conclusão de que eles estão mais sujeitos à chamada "inundação de informações" no cérebro, característica da esquizofrenia.
A intensidade do efeito é diretamente proporcional à quantidade de cigarros que a pessoa fuma por dia.
Fumar reforçar atuação do gene
"Fumar altera o impacto do gene TCF4 sobre a filtragem de estímulos acústicos," explicou Quednow, ressaltando a importância da interação gene-ambiente.
"Desta forma, fumar também pode aumentar o impacto de genes específicos sobre o risco de [desenvolver] esquizofrenia", concluiu o pesquisador.
A pesquisa vem reforçar a linha de argumentação de que a esquizofrenia é causada por uma combinação de fatores genéticos e fatores ambientais.

Pessoas que comem chocolate são mais magras

Parece mentira ou uma desculpa criada por chocólatras, mas uma nova pesquisa indica que pessoas que comem chocolate são mais magras.
O estudo, desenvolvido na Universidade da Califórnia (EUA), mostra que pode existir uma relação entre o consumo frequente do chocolate e níveis mais baixos de índice de massa corporal. Essa ligação foi encontrada apesar do fato de as pessoas que ingerem esse alimento frequentemente terem a tendência de consumirem mais calorias e não fazerem atividades físicas extras para compensar.
Os pesquisadores suspeitam que exista algo no chocolate que faça com que as calorias ingeridas tenham menos chances de serem transformadasem gordura. Masas pessoas não devem considerar os resultados da pesquisa como uma permissão para comerem todo o chocolate que quiserem. Estudos mais detalhados sobre o tema são necessários para que a relação entre o chocolate e o peso seja compreendida.

Mulheres fazem sexo por status social e até vingança, diz livro

Mulheres fazem sexo para quê? Essa é fácil, para procriar e sentir prazer, oras. Esse é o discurso combinado e aceito pela sociedade, certo? Mas a bem da verdade é que elas descobriram (faz algum tempo) novas utilidades e ganhos com sua prática.
É o que reafirma e prova o livro "Por Que as Mulheres Fazem Sexo", da dupla de psicólogos Cindy Meston e David Buss. De acordo com os pesquisadores, uma imensa gama de interesses está embutida na "modalidade", desde seu uso para conquistar status social, vingança e serve até como moeda de troca para determinados serviços (ficou curioso?).
O livro traz descrições detalhadas das relações sexuais reais de mulheres; os motivos que as levam a fazer sexo; e a teoria que explica por que cada um desses motivos está presente na psicologia sexual delas.
A incrível constatação deixa aberto e mais rico o diálogo a respeito da sexualidade humana, principalmente do ponto de vista feminino, um tabu que aos poucos tem sido quebrado. A cada pesquisa sobre o tema, parece mais plausível de se aceitar que sexo está ligado diretamente à questão de "interesses", e nem por isso deva ser encarado como algo negativo, sujo ou errado.
Muitas vezes são negócios, outras tanto apenas prazer, e claro que com amor também acontece. Seja como for, mulheres fazem sexo, e não há nenhum mal nisso.

Qual a relação entre níveis de colesterol e diagnóstico de câncer?

Pesquisa apresentada no American College of Cardiology 2012 analisou a relação entre o nível de colesterol e o desenvolvimento do câncer. Segundo o Dr. Paul Michel Lavigne, coordenador da pesquisa, a intenção era analisar se os níveis de colesterol se alteravam na presença de um tumor ou antes do surgimento desse.
O especialista explica que a associação entre níveis séricos de colesterol e a incidência de câncer foi documentada pela primeira vez há mais de 30 anos, o que mostra que essa questão permeia a comunidade científica há bastante tempo. Uma meta-análise realizada por pesquisadores da Tufts University School of Medicine, em 2007, mostrou que existia um “relacionamento significativo e linear” entre os níveis de colesterol LDL e o risco de novos casos de câncer.
Já um estudo publicado em 2008 pelos mesmos pesquisadores mostrou uma relação semelhante entre os baixos níveis de colestrol LDL e o câncer incidente, além de evidenciar que a terapia com estatina, apesar de reduzir significativamente o colesterol LDL, não foi associada ao aumento do risco de câncer.
Embora haja o consenso de que baixos níveis de colesterol LDL são evidentes no momento do diagnóstico de câncer, Lavigne disse que há um debate considerável sobre a interpretação dos dados, particularmente no que se refere ao tempo. São duas as principais teorias: a "causalidade reversa",  hipótese que sugere que níveis deprimidos de colesterol LDL são o resultado de câncer subclínico, e a "frente de causalidade" hipótese diz que o colesterol LDL deprimido é um precursor da doença.
No atual estudo, foram analisados os níveis de colesterol LDL antes do diagnóstico de câncer, sendo excluídos da pesquisa pacientes com diagnóstico anterior da doença e aqueles que tinham feito uso de medicamentos hipolipemiantes. No total, 201 casos de câncer foram diagnosticados e comparados com 402 controles que não desenvolveram tumores.
Os resultados mostraram que os níveis séricos de colesterol LDL foram inversamente associado com todas as causas de incidência de câncer, de acordo com dados publicados anteriormente. A relação do colesterol LDL e o tempo não diferiu entre pacientes com câncer e controles saudáveis ??ao longo de uma média de 18,7 anos anteriores diagnóstico.
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