sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Quem faz atividade física em qualquer intensidade, está menos propenso à depressão, indica estudo

Embora tenha se observado grandes avanços no conhecimento dos efeitos da atividade física sobre a saúde mental, os mecanismos envolvidos nesses benefícios não estão bem esclarecidos.
A atividade física está associada a uma série de alterações biológicas que podem ter impacto sobre a saúde mental.
Resultados de estudos em humanos e animais têm monstrado que o exercício físico pode estimular a liberação de serotonina, aumentar a expressão de fatores de crescimento neuronal, como o fator neurotrófico derivado do encéfalo - BDNF, aumento da liberação de betaendorfinas, assim como controlar a liberação de vários hormônios relacionados ao estresse.
Essas alterações podem induzir tanto efeitos positivos no estado de humor quanto estimular a formação de novos neurônios (neurogênese) no hipocampo. Outras justificativas para a associação entre exercício e alguns transtornos mentais são a melhora da autoestima e integração social.
É importânte salientar que essa ação pode ser bidirecional, isto é, os sintomas de alguns transtornos mentais podem contribuir para níveis mais baixos de atividade física. A depressão está associada com uma série de mudanças que pode levar à redução da atividade física, tais como uma redução na capacidade de realização do exercício, o isolamento, a fadiga social e a baixa motivação. Ainda, o aumento de um comportamento sedentário está associado a uma piora da saúde física e impacto negativo sobre a saúde mental do indivíduo.

Os trabalhos da literatura científica mostram menores taxas de depressão entre indivíduos fisicamente mais ativos. Entretanto, a análise para esse efeito envolve programas de exercício físico ou prática de esportes.
Estudo publicado na revista British Journal of Psychiatry avaliou a relação entre atividade física e transtornos mentais comuns como a depressão e ansiedade. Foi aplicado um exame clínico em 40.401 residentes da Noruega. Os pesquisadores verificaram se existe uma relação inversa entre atividade física e sintomas de depressão e ansiedade e se existe um efeito dose-resposta de acordo com a intensidade da atividade física. Isto é, uma maior intensidade da atividade pode ou não apresentar um relacão inversa com sintomas de ansiedade e depressão.

Foi observado uma relação inversa entre a quantidade de atividade física e sintomas de depressão. Essa associação estava presente apenas com a atividade de física e não era dependente da intensidade das atividades realizadas. Níveis maiores de integração e apoio social tiveram uma contribuição nesse contexto. Os achados em relação à ansiedade foram mais moderados. Os dados do estudo mostraram que a atividade física regular estava associada com menor relato de ansiedade, mas o tamanho desse efeito foi relativamente pequeno.
Em conclusão, pessoas engajadas em atividades físicas de qualquer intensidade estão menos propensas a apresentar sintomas de depressão.
Os benefícios do contexto social foram importantes na contribuição desses achados.
O estudo tem como limitação a forma sobre como foi realizada a classificação da atividade física: atividade física leve ou intensa. Atividade leve foi definida como uma atividade que não levava o indivíduo a transpirar ou sentir falta de ar, enquanto a atividade intensa era qualquer atividade que resultava em sudorese ou falta de ar. Ainda, os participantes informavam o tempo e o número de vezes que praticavam essas atividades por semana. Nesse sentido, a avaliação sobre o nível de atividade física praticado pelos participantes não fornece informações precisas sobre este tópico.
De qualquer forma, o estudo reforça as informações existentes na literatura mostrando que o exercício regular está associado a redução dos sintomas de transtornos mentais, mas outros fatores como integração e apoio social pode ter uma participação nesse contexto.

Pesquisa revela que fundo do olho tem células-tronco versáteis

Olhar fundo nos olhos de alguém pode --literalmente-- revelar muitos segredos. Cientistas acabam de descobrir que uma finíssima camada de células bem atrás da retina guarda um grupo especial de células-tronco, que pode se transformar em coisas tão variadas quanto gordura e neurônios.
Conhecida como epitélio pigmentar da retina, essa camada tem potencial para tratar doenças que levam à cegueira, como a degeneração macular, para começar. E no futuro, de acordo com o trabalho, ela poderia servir como reservatório de células-tronco para muitas outras terapias --incluindo problemas do sistema nervoso.



E, ao contrário de algumas outras fontes de células-tronco, a possibilidade de coleta ou sua capacidade de diferenciação não se alteram com a idade dos pacientes.
"Dá para retirá-las até de alguém com 99 anos", disse Sally Temple, do Instituto de Células-Tronco Neurais em Rensselaer (Nova York) e líder do estudo, publicado este mês na revista especializada "Cell Stem Cell".
O epitélio pigmentar da retina fica bem no fundo do olho, atrás da retina, e auxilia na sensibilidade à luz. Quando ele é danificado, essa capacidade se perde.
Suas células se diferenciam (especializam-se) ainda no útero e ficam dormentes durante o resto da vida.
O que os cientistas fazem é "despertar" essa capacidade de diferenciação.
É O BICHO
Esse tecido todo especial, porém, não é exclusividade de humanos, e outras espécies também o têm. Certos anfíbios até conseguem manter a capacidade de diferenciação na vida adulta.
É o caso, por exemplo, das salamandras, que conseguem regenerar seus olhos (além de muitas outras partes do corpo) após lesões.
Ao perceber essa capacidade nos animais, cientistas decidiram investigar o potencial nas nossas próprias células.
Os tecidos usados nas pesquisas foram coletados de pessoas de idade entre 22 e 99 anos, apenas algumas horas após suas mortes. Os autores do estudo dizem, no entanto, que a técnica é perfeitamente viável com quem está vivo.
As células também podem ser isoladas do fluido do entorno da retina. Ou seja, seria só retirar esse líquido com uma agulha. Por mais desconfortável que pareça, é um procedimento comum no mundo da oftalmologia.
Um método que é, apesar de tudo, bem menos invasivo do que outros para ter acesso a células-tronco neurais. Para chegar às do hipocampo, por exemplo, é preciso uma incisão no cérebro.
"Essa capacidade de se diferenciar em tantas coisas, de gordura a células do sistema nervoso, é de certa forma esquisita, mas interessante", diz Antonio Carlos Campos de Carvalho, da UFRJ.
Segundo o trabalho, essa versatilidade poderia explicar doenças em que há surgimento de tecido não ocular na região dos olhos.
Para chegar à fase de testes clínicos, porém, os cientistas reconhecem que ainda há um longo caminho.

Cérebro 'começa a declinar aos 45 anos', diz estudo

Um estudo realizado pela University College de Londres (UCL) indicou que as funções do cérebro podem começar a se deteriorar já aos 45 anos de idade.
Entre mulheres e homens com idades entre 45 e 49 anos, os cientistas perceberam um declínio no raciocínio mental de 3,6%.
As conclusões contradizem pesquisas anteriores sugerindo que o declínio cognitivo só começaria depois dos 60.
O estudo, publicado na revista científica "British Medical Journal", foi conduzido ao longo de dez anos, entre 1997 e 2007.
Os cientistas avaliaram a memória, o vocabulário e as habilidades cognitivas - de percepção ou de compreensão - de quase 5,2 mil homens e 2,2 mil mulheres entre 45 e 70 anos, todos, funcionários públicos britânicos.
Os resultados demonstraram uma piora em memória e cognição visual e auditiva, mas não em vocabulário - com um declínio mais acentuado nas pessoas mais velhas.
Entre os indivíduos entre 65 e 70 anos, eles perceberam um declínio mental foi de 9,6% entre homens e 7,4% entre mulheres da mesma idade.
Para os cientistas, isso quer dizer que a demência não é um problema exclusivo da velhice, e sim um processo que se desenrola ao longo de duas ou três décadas.
"É importante identificar os riscos cedo. Se a doença começou em um indivíduo nos seus 50 que só começa a ser tratado nos 60, como fazemos para separar causa e efeito?", questiona o professor Archana Singh-Manoux, do Centro de Pesquisas em Epidemiologia e Saúde da População, na França, que conduziu a pesquisa na instituição londrina.
"O que precisamos agora é analisar aqueles que experimentam um declínio cognitivo mais rápido que a média e saber como parar o declínio. Algum nível de prevenção definitivamente é possível", afirma.
Crise de meia-idade
Singh-Manoux argumenta que as taxas de demência devem aumentar na sociedade na medida em que as funções cognitivas estão conectadas a hábitos e estilo de vida, através de fatores como o fumo e o nível de exercício físico.
Para a Sociedade contra o Alzheimer, uma organização de pesquisa e lobby no combate à demência, o estudo mostra a necessidade de mais conhecimento das mudanças no cérebro que sinalizam o problema.
"O estudo não diz se qualquer dessas pessoas chegou a desenvolver demência, nem quão viável seria para o seu médico detectar essas primeiras mudanças", afirmou a gerente de Pesquisas da Alzheimer Society, Anne Corbett.
"São necessários mais estudos para estabelecer as mudanças mensuráveis no cérebro que possam nos ajudar a melhorar o diagnóstico da demência."
O diretor de Pesquisas na organização, Simon Ridley, reforçou a necessidade de conscientizar a população sobre os benefícios de ter hábitos saudáveis.
"Embora não tenhamos uma maneira infalível de prevenir a demência, sabemos que mudanças simples de hábitos - adotar uma dieta saudável, não fumar, manter o colesterol e a pressão do sangue sob controle - reduzem o risco de demência", afirmou.
"Pesquisas anteriores indicaram que a saúde na meia-idade afeta o risco de demência durante o envelhecimento, e estas conclusões nos dão mais razões para cumprir as resoluções de Ano Novo."

Maconha não danifica o cérebro, segundo estudo

Os resultados do estudo mostraram que o uso de drogas no passado ou até mesmo no presente não está necessariamente associado com o funcionamento cognitivo do cérebro
Os resultados do estudo mostraram que o uso de drogas no passado ou até mesmo no presente não está necessariamente associado com o funcionamento cognitivo do cérebro

Pessoas com 50 anos ou mais que fumam ou já fumaram maconha não podem mais culpar a droga pelos esquecimentos. Um novo estudo publicado na revista American Journal of Epidemiology mostra que a erva não danifica o cérebro. Pelo menos não de forma permanente.
Os cientistas analisaram quase 9.000 britânicos e os que haviam usado drogas recentemente ou no passado obtiveram melhores resultados em testes cognitivos do que os que nunca haviam fumado. A diferença, pequena, pode ser explicada pelo nível de educação ligeiramente maior dos usuários.
A pesquisa foi realizada em duas etapas. Na primeira, os voluntários, com 42 anos, precisavam relatar se usavam ou se já tinham usado qualquer tipo de droga. Do total, um quarto dos participantes já tinha usado substâncias ilícitas - não só maconha, mas também cocaína, ectasy, LSD e cogumelos alucinógenos.
A segunda etapa foi realizada quando os voluntários completaram 50 anos e foi composta por testes de memória, atenção e outras habilidades cognitivas.
"Os resultados do estudo mostraram que o uso de drogas no passado ou até mesmo no presente não está necessariamente associado com o funcionamento cognitivo do cérebro", disse o pesquisador Alex Dregan, do Kings College de Londres, à Reuters.
No entanto, Dregan pondera que esses resultados não excluem os efeitos nocivos que a droga pode ter nos indivíduos que as usam de forma mais intensa.
Ainda que muitos estudos apontem que maconha e cocaína tenham efeitos nocivos permanentes à memória e atenção, Dregan acredita que eles sejam apenas temporários.

Uso excessivo de ar condicionado pode provocar infecções; saiba como evitar

O ar frio resseca a mucosa, que protege o organismo das bactérias, diminuindo a resistência
O ar frio resseca a mucosa, que protege o organismo das bactérias, diminuindo a resistência


No verão, o ar condicionado acompanha os brasileiros em casa, no carro e no trabalho. Mas apesar de ser um alívio contra o calor, o eletrodoméstico é um meio de disseminação de doenças e pode prejudicar a saúde.
Segundo a alergista Maria Jussara Fernandes Fontes, professora da faculdade de medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), o ar condicionado é um dos maiores causadores de doenças respiratórias.
O ar frio resseca a mucosa do nariz, responsável por defender o organismo da entrada de bactérias para o pulmão.
“A mucosa nasal é revestida por cílios que têm papel de varredura, levando as bactérias e os vírus para fora do organismo. Uma vez agredida pelo ar frio, ela resseca e perde essa defesa, diminuindo a resistência e aumentando as chances de infecção, expondo o organismo”, explica a alergista.
Já para o pneumologista Ricardo Millinavicius, diretor da SBPT (Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia), ficar mais de três ou quatro horas em um ambiente com ar condicionado aumenta as chances de contrair gripe, resfriado e infecções. "As pessoas que sofrem de asma, sinusite ou DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) são ainda mais sensíveis e têm mais chance de ter exacerbações.”
A pneumonia é o problema mais grave que pode ser provocado por uma infecção nos pulmões, de acordo com o especialista.
Troca do filtro e limpeza
Para evitar a proliferação de vírus e bactérias, é fundamental fazer a manutenção do aparelho.
“O grande problema é que o filtro do ar não consegue reter todas as impurezas, e o que não é filtrado fica retido nos tubos. Para tentar prevenir infecções, deve ser feita uma limpeza adequada, não só trocar o filtro”, diz o pneumologista.
A troca do filtro deve ser feita pelo menos uma vez por ano e os tubos precisam ser limpos a cada seis meses.
No caso do carro, Millinavicius ainda informa que o filtro deve ser trocado a cada 10 mil quilômetros.
Mudanças bruscas de temperatura
Outro problema causado pelo eletrodoméstico nesta época do ano é a mudança brusca de temperatura de um ambiente muito frio para outro muito quente, o que também resseca a mucosa.
Para evitar danos à saúde, o pneumologista da SBPT afirma que a temperatura do ar condicionado não pode ficar tão fria. “O ideal é que fique entre 20ºC e 22ºC”, indica.
Ele sugere que, antes de sair de um ambiente frio para outro quente, a pessoa coloque um agasalho para evitar a mudança brusca. Então, é preciso esperar até que a temperatura do corpo se equilibre.
Evitar lugares refrigerados com um grande número de pessoas também diminui as chances de ter uma infecção.
“O ar condicionado não é um vilão. Hospitais têm ar condicionado. É só uma questão de usar com bom senso”, afirma Fábio Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades). Ele diz que 23º C é uma temperatura agradável e não terá um contraste muito grande em relação ao ambiente externo.
Hidratação
Para combater a umidade baixa provocada pelo ar condicionado, os especialistas recomendam a ingestão de bastante água e o uso de soro fisiológico no nariz para umidificar a mucosa ressecada.
Outra sugestão para quem dorme com o aparelho ligado é usar umidificadores ou manter tigelas com água no ambiente.
Por fim, Millinavicius recomenda a imunização a idosos e alérgicos. A vacina da gripe aumenta a imunidade e evita infecções.

Bondade demais pode esconder problemas de autoestima

Thinkstock Você não precisa ser um anjo para ser uma boa pessoa. Dizer não também é necessário

Estar sempre disponível, ser muito solícito e conhecido como bonzinho pode ser ótimo para os beneficiados de tanta generosidade, mas e para si mesmo? Esse comportamento pode esconder o medo intenso de desagradar o outro. “É do desejo de contentar todo mundo que nascem as decepções com a família, com os amigos, companheiros ou colegas de trabalho”, avisa a consultora em desenvolvimento humano e terapeuta holística Eliana Barbosa, de São Paulo.

Sempre pronta para ajudar, a professora Ana Paula Guaraci, de 31 anos, é tida como o anjo da guarda do bairro paulistano onde mora. Auxilia crianças com deveres de casa, dá carona para quem precisa, acompanha vizinhos idosos a consultas médicas... Isso faz dela muito conhecida e querida. No entanto, ultimamente, ela não está muito feliz com isso.

“Eu gosto de ajudar, mas detesto me sentir usada. E isso já me aconteceu duas vezes, ao emprestar dinheiro e não recebê-lo de volta no prazo combinado”, lamenta. “Acho que muita gente não está acostumada com a bondade e acaba abusando. Tenho dificuldade em recusar um pedido, mas, sinceramente, cansei de abrir mão de algumas coisas em nome do próximo.”
Assim como Ana Paula, é comum encontrar pessoas que se sintam sufocadas diante das demandas alheias. A sensação é ainda pior quando não há uma troca (que seja um elogio, um gesto de carinho ou uma retribuição, quando necessária) e percebem que a própria vida está sendo negligenciada pela preocupação excessiva com os problemas alheios.
A psicóloga cognitivo-comportamental Mara Lúcia Madureira, de Rio Preto (SP), destaca que as pessoas solícitas ao extremo talvez ajam assim por temerem críticas e reprovações. “O papel de bonzinho é uma estratégia inconsciente para aliviar sentimentos negativos, resultantes da crença pessoal de que são pessoas más, indignas ou incapazes”, completa.

Sexo virtual faz bem e colabora para o autoconhecimento

Transar virtualmente tem seus benefícios, até para aperfeiçoar o sexo real

Se cada um soubesse o que cada um faz dentro de quatro paredes, ninguém se cumprimentava. O que diria o dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980), autor da célebre frase, sobre tudo aquilo que homens e mulheres têm feito diante do computador? De conversinhas cheias de malícia entre amigos no MSN a sessões de masturbação via câmera, a tecnologia se transformou em uma ferramenta e tanto para ter, dar e receber prazer.
O sexo virtual dispensa apresentações, literalmente. “As pessoas podem se manter no anonimato e inventar o que quiserem para tentar impressionar o outro. Esse lado é muito excitante e interessante”, comenta a sexóloga Carla Cecarello, de São Paulo, que também vê como vantagem da prática o fato de a imaginação ficar mais solta. “Não mostrar a cara significa maior liberdade. Mesmo através da webcam, o fato de não estar ao vivo e em cores já favorece o desprendimento", diz ela. "As palavras podem fluir sem nenhuma censura, inclusive palavrões. Elas excitam bastante, pois remetem a situações de libertinagem”, completa.
Para Daniela Mantegari, co-autora do livro “Amar.com” (Ed. Gente), por trás das palavras as pessoas constroem castelos imaginários e se soltam mais. “A conversa convencional pode passar para um nível erótico, o que é bastante excitante. Isso não acontece geralmente quando se está cara a cara com alguém”, afirma. E isso pode ocorrer até entre casais juntos há muito tempo!
Já o jornalista Fabiano Rampazzo, que dá dicas para o público masculino transformar a paquera virtual em real em “Xaveco Pontocom” (Matrix Editora), acredita que outro fator positivo é o fato de o computador servir de estímulo para a confissão (e até a concretização, dependendo do caso) de determinados fetiches.

“Existem fantasias que determinadas pessoas não têm coragem de colocar em prática ou sequer revelar para o namorado ou namorada. A web traz alguns fetiches à tona e permite realizá-los com um certo prazer, de algum modo”, pontua. Fabiano diz ainda que a internet dispensa algumas exigências, como estar “arrumadinho, bonito e cheiroso” –características essenciais para um encontro real ou à caça de parceiros na balada. O que vale, na web, é a imaginação.

“Se a pessoa tem baixa autoestima, o sexo virtual vai ajudar nesse momento. Como não existe a presença física do parceiro, isso faz que seus pontos fracos não apareçam. A pessoa, então, se sente mais desejada”, comenta Daniela Mantegari. Já a administradora de empresas e publicitária Erica Queiroz, autora de “O Amor Está na Rede” (M. Books), acredita que o sexo virtual tem um grande número de adeptos porque "funciona como uma espécie de esquenta”.


“É um aperitivo para o que vai rolar concretamente”, afirma. Ela avisa que é importante que as pessoas saibam, de fato, o que querem e o que buscam antes de partir para essas experiências. “Se uma garota quer arrumar um namoro sério, não pode criar expectativas em relação a alguém que conhece em um chat com conteúdo sexual. Se a história começa com sexo, dificilmente vai sair disso”, ressalta.
 
A troca de mensagens ou imagens libidinosas também serve para apimentar o relacionamento de casais estáveis, segundo os especialistas, e para preparar a imaginação para o que pode vir a acontecer no plano real. Para a psicóloga Andrea Jotta, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (NPPI/PUC-SP), o maior benefício que o sexo virtual pode proporcionar é o autoconhecimento. E ela tem uma teoria interessante...

“Costumo dizer que esse tipo de sexo, na verdade, é uma masturbação animada. Trata-se de fazer sexo consigo mesmo. Porque tudo depende da sua fantasia e do jogo de sedução que você pode criar. É uma espécie de treino, em que as pessoas vão testando seus limites e depois os transpassam para a vida real”, argumenta.


Real e virtual
Segundo Andrea, entretanto, para desfrutar plenamente do erotismo proporcionado pela internet é preciso ter um grau de maturidade avançado o suficiente para distinguir o que é virtual é o que é real. “Nem sempre a realidade vai ser tão boa quanto a fantasia criada no MSN, por exemplo”, salienta a psicóloga. “Isso porque, como expliquei, no sexo virtual você faz sexo com você mesmo. Na vida, é melhor ter consciência de que não vai ser igual. Afinal, o outro não estará dentro da sua mente.”
A prática do sexo virtual pode, sim, ser deliciosa, mas é preciso tomar alguns cuidados. “Vários estudos já mostraram que pessoas que fazem sexo virtual acabam por se isolar, ficam viciadas na masturbação e passam a não interagir com o outro, dificultando a abordagem ao vivo. Brincar de vez em quando é bem diferente de fazer sexo virtual”, adverte a sexóloga Carla Cecarello.

Segundo ela, é preciso ficar atento quando o comportamento passa a ser exacerbado. "Qualquer atividade diante do computador que comece a se tornar viciante ou mais importante do que as atividades da vida presencial denota um uso nocivo e, em muitos casos, exige tratamento psicológico”. Não custa lembrar um problema sério: o envolvimento de menores em práticas sexuais é crime.

Sonhos eróticos relaxam como o sexo; veja o que eles revelam sobre você

Um sonho erótico pode ajudar você a se recuperar das tensões cotidianas; torça para ter um esta noite
Um sonho erótico pode ajudar você a se recuperar das tensões cotidianas; torça para ter um esta noite

Atire o primeiro lençol de seda quem não acha uma delícia curtir momentos de luxúria durante o sono. Mesmo os pesadelos mais aterradores –como ser forçado a fazer sexo– podem ser capazes de tornar mais gostoso o despertar. Os sonhos eróticos podem até ajudar a aliviar as tensões, já que o conteúdo muitas vezes é refletido em excitação real.

“Os homens têm ereções e, nas mulheres, ocorre a lubrificação vaginal. A tensão física da excitação se inicia com o sonho, mesmo que antes de dormir a pessoa estivesse relaxada”, explica o psicólogo e terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex).
“A tensão física sexual é seguida de um relaxamento, seja com um orgasmo [ejaculação, no caso dos homens] ou apenas pelo fim da excitação, trazendo alívio às preocupações cotidianas”, explica o especialista. “Seria o equivalente a ter uma relação sexual, mesmo que não nos lembremos do fato ou do orgasmo vivido”, resume.
Para a terapeuta sexual Maria Luiza Cruvinel, também de São Paulo, infelizmente, há pessoas que se sentem culpadas por terem sonhos eróticos, pois o tema ainda é cercado de tabus. “Assim, o impacto de um sonho desses pode durar um tempo”, diz ela. “O sonho deveria trazer bem-estar. Confundi-lo com a realidade, permitindo emoções negativas, é considerar real algo que não é”, diz Oswaldo.
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Os sonhos podem não significar exatamente o que parecem. É preciso interpretá-los

Para o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Jr., do Rio de Janeiro, os sonhos podem representar o que a pessoa gostaria de fazer na vida real e não tem coragem. “Isso é muito comum em quem deseja trair ou fantasia com outras pessoas, por exemplo, mas sente medo. O sonho com desconhecidos ou com sexo à força seria uma maneira de realizar essa vontade de alguma forma. E sem culpa”, comenta.

“Um sonho erótico pode ser apenas uma forma de dar significado a questões mal resolvidas, apesar do conteúdo sexual”, destaca Maria Luiza Cruvinel. “Não há uma interpretação determinada para cada tipo de sonho, tudo depende de como a pessoa interage emocionalmente com o conteúdo expresso no sonho”, completa a terapeuta que, a seguir, faz alguns comentários (generalizados, vale ressaltar) sobre os tipos mais comuns de sonhos eróticos.
Veja a lista:

TRANSAR COM CHEFE

Não traduz, necessariamente, atração pela pessoa. É preciso entender qual é o significado simbólico que a ela ocupa na sua vida. Se o sexo, por exemplo, é fonte de insegurança para o sonhador, o sonho pode refletir uma insegurança no emprego ou medo de falhar profissionalmente.

SONHAR COM UM ANTIGO AMOR

Pode indicar vontade de reatar, claro. No entanto, também expressa saudade de coisas vividas, situações mal resolvidas no término, medo de não encontrar um amor ou da solidão. Se já tem outro alguém, o sonho pode refletir insegurança ou dificuldades na relação atual –o inconsciente, então, faria uma espécie de comparação entre ex e atual.
Thinkstock Culpa por causa de sonhos? Jamais!

CASO COM COLEGA DE TRABALHO

No sonho, a parceria tem caráter sexual. Entretanto, isso não significa tesão recolhido, mas, sim, que os dois têm química e uma boa relação. Significa também que você talvez esteja aprendendo com a pessoa, já que sexo está relacionado a troca, conhecimento e experiência.

FAZER SEXO À FORÇA

Pode revelar o desejo de viver essa fantasia e, ao mesmo tempo, é um modo de realizá-la, mas não concretamente. Sexo forçado também pode traduzir um anseio de ter uma vida sexual ativa sem se prender a normas ou convenções sociais.

FICAR SEM ROUPA EM PÚBLICO

Embora a nudez, em geral, seja associada ao sexo, não há uma conotação erótica neste sonho. Ele mostra uma situação na qual a pessoa esteja se sentindo humilhada, sem poder ou exposta. Na vida prática, costuma ser sinal de medo de falar em público ou expor suas ideias.

TRANSAR COM PESSOAS FAMOSAS

Transar com uma celebridade é muito comum entre as mulheres. É o tipo de sonho reforçador da autoestima. No mundo real, a pessoa se encontra em uma situação de intimidade com alguém muito desejado ou disputado. E, obviamente, quer levar a melhor.

PARTICIPAR DE UMA ORGIA

Esse é um sonho mais comum ao sexo masculino, embora muitas mulheres também o tenham. Muita gente tem essa fantasia, mas falta coragem para realizá-la. Porém, esse sonho também dá a entender que a pessoa se sente presa em outros aspectos de sua vida, não só no sentido sexual.

FAZER SEXO EM PÚBLICO

Significa que a pessoa deseja ser admirada, desejada, reconhecida por suas capacidades sexuais ou outros talentos que possua.

Solteiros convictos têm mais autonomia, mas podem esconder medo de sofrer

Será que é impossível ser feliz sozinho, como cantou Tom Jobim na clássica Wave? O aumento da expectativa de vida –para os brasileiros, de 73 anos, 2 meses e 1 dia, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)–, as exigências do mercado de trabalho e a facilidade de manter relações fugazes e casuais (livres de culpa e cobranças) são alguns dos fatores que têm contribuído para que as pessoas se casem cada vez mais tarde ou, simplesmente, nunca se casem.
A evolução dos costumes, felizmente, tem colocado em desuso estereótipos pejorativos como o do “bon vivant”. “Ultimamente, muitas pessoas têm optado pela "solteirice" como um estilo de vida. Para elas, a liberdade, o trabalho, os estudos ou outros interesses são mais importantes do que um casamento”, explica a psicóloga Carmen Cerqueira César, de São Paulo (SP).
Hoje, é raro um homem que vive sozinho se tornar vítima de ironias. Ainda assim, há certa exigência de compromisso implícita no ar. “Para se ter uma ideia, a porcentagem de homens solteiros convictos na faixa dos 40 é menor do que em relação às mulheres. Existe uma cobrança em relação ao homem constituir família, ser provedor, mesmo com as mudanças de valores. Então, muitos procuram, sim, se casar para não se sentirem fracassados”, diz a psicoterapeuta Sandra Samaritano, de São Paulo (SP).
No mercado de trabalho, o estado civil de alguns candidatos a vagas importantes é levado em consideração. Algumas empresas mais conservadoras prestam muita atenção a esse detalhe. Mas, por sorte, nenhuma delas move o interesse do designer curitibano Rubens Siqueira, de 43 anos. “Já fui noivo, mas agora fujo de compromisso. Talvez um dia até reveja meus conceitos, mas enquanto a mulher certa não aparece, vou me divertindo com as erradas”, brinca.
Ter liberdade para fazer o que quiser sem ter de dar satisfação, a extrema segurança, maior dedicação à vida profissional, mais tempo de lazer e amplo poder de consumo são alguns pontos positivos da "solteirice". O último item é o favorito dos homens, segundo o empresário Rodrigo Talles, de 37 anos, de São Paulo (SP). “Gosto de comprar DVDs e bons vinhos e de colecionar bonequinhos de HQ. Se tivesse mulher e filhos, teria de usar o dinheiro gasto com isso com outras prioridades. Sem contar que a mulher, certamente, iria jogar os bonecos fora rapidinho”, diz.
Autodefesa
As especialistas afirmam que é comum alguns homens usarem o status de solteiro convicto como forma de autodefesa. A baixa autoestima e o medo de se machucar são os fatores principais que levam os homens a se apoiar na imagem do solteirão bem-resolvido.
“O medo de ser feliz os impede de se relacionar e viver o novo, correndo riscos que a vida normalmente oferece”, diz a psicóloga Carmen Cerqueira César. O problema é que muitos homens evitam as mulheres que querem ter um relacionamento. Dessa forma, não entram em contato com suas dificuldades afetivas e emocionais.
“A pessoa pode ficar mais egoísta, mais inflexível, mais fechada... E pode passar pela vida sem experimentar a felicidade de viver a dois, no casamento, vivendo junto, compartilhando, fazendo planos em comum, tendo e criando filhos. São experiências maravilhosas e altamente enriquecedoras quando existe amor, amizade, pontos de identificação e objetivos comuns”, afirma Carmen.
“A maioria das pessoas tem essa necessidade de compartilhar a vida, seja por uma questão cultural ou individual. O ser humano não é sozinho. É um ser de relação”, conclui.

Detetive cita sete pistas para identificar homens e mulheres que traem

"Quando um ou outro muda seu jeito de ser, é bom ficar alerta", afirma detetive Angela Bekeredjian
"Quando um ou outro muda seu jeito de ser, é bom ficar alerta", afirma detetive Angela Bekeredjian

Esqueça aqueles velhos clichês de novelas e filmes dos anos 80 em que a esposa desconfiada investiga os pertences do marido até achar uma malfadada mancha de batom no colarinho da camisa ou um comprovante de cartão de crédito com nome de motel. Hoje em dia, os batons têm melhor qualidade, os motéis se escondem sob a sutileza de uma razão social pouco sexy e os infiéis estão um pouco mais atentos para não deixar pistas tão evidentes da traição.

Mas mesmo assim, segundo a detetive particular Angela Bekeredjian, de São Paulo (SP), ainda é possível perceber sinais que indicam a infidelidade do outro. “Namorados, noivos ou cônjuges têm seus próprios costumes e particularidades que somente os dois podem entender. Quando um ou outro muda seu jeito de ser, é bom ficar alerta. A mudança pode ser sutil e, em muitos casos, não é para pior, mas para melhor”, conta.

Há quase 50 anos investigando homens e mulheres que traem, “Angela Detetive”, como é conhecida, cita uma mudança de comportamento que pode ser suspeita. “Um bom exemplo é o marido que passa a encher a esposa de presentinhos sem motivo especial”, afirma.

Foi o que aconteceu com a artista plástica curitibana Marina Vicente, de 35 anos. “Meu ex-marido, de repente, começou a me trazer bombons, flores, revistas importadas super caras e outros presentes sem motivo algum. Comecei a desconfiar, pois ele sempre foi pão-duro. Resolvi segui-lo e confirmei a suspeita: tinha outra na jogada”, revela.

A neuropsicóloga Gislaine Gil, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP), diz que hoje em dia as mulheres traem tanto quanto os homens. “Isso acontece principalmente com as mais novas, pois a conquista do mercado de trabalho ampliou as oportunidades de trair. Para elas, há uma ‘vitrine’ tentadora de homens”, conta.

Segundo a detetive paulista, as mulheres também são mais cuidadosas para não levantar suspeitas. “Enquanto levo duas semanas para provar que um homem está tendo um caso, posso demorar meses para comprovar a traição de uma mulher. Elas não são óbvias”, diz.

Para a psicóloga e terapeuta Erica Brandt, de São Paulo (SP), quem comete uma infidelidade passa a demonstrar “valorização da aparência em todos os sentidos e um estado diferente de alegria”.

Angela Bekeredjian citou sete pistas para identificar homens e mulheres que traem. Apesar de indicarem a possibilidade de o outro estar vivendo um caso extraconjungal, a detetive particular recomenda cautela na hora de tirar conclusões, pois algumas mudanças de comportamento podem, na verdade, significar uma fase de cansaço ou crise em algum aspecto da vida.

SETE PISTAS PARA IDENTIFICAR HOMENS E MULHERES QUE TRAEM


1. Os homens costumam ficar mais avoados e distraídos, com o pensamento distante 1. Com a autoestima elevada, as mulheres ficam mais fogosas e dispostas a experimentar novidades na cama
2. Ele passa a ouvir músicas românticas, diferentes do estilo habitual, inclusive aquelas que sempre detestou 2. As mulheres que cozinham bem passam a cozinhar melhor. As que não sabem fritar nem um ovo, de repente, passam a promover jantares
3. Compra cuecas e meias novas – até então, a mulher se encarregava disso 3. Começam a dizer que fizeram novas amigas, e para poder se encontrar com o amante, dizem que vão sair com “elas”
4. De uma hora para outra, fica organizado: para de deixar as roupas espalhadas e de esquecer o celular 4. A mulher fica mais atenta a tudo, principalmente aos cuidados com a casa
5. Ficam indispostos para sair, alegando falta de dinheiro, dor de cabeça ou preocupação excessiva. Estão sempre tensos 5. Embora seja mais discreta, a mulher se sente valorizada por ter um amante, e isso a torna mais confiante
6. Embora tente disfarçar, o apetite sexual masculino diminui. Pelo menos, com a “oficial” 6. Para compensar as "puladas de cerca" e evitar que o parceiro descubra, ela fica mais carinhosa
7. Dão presentes e flores sem nenhum motivo especial e ligam ou mandam e-mails para saber se “está tudo bem” 7. Usa o celular sem falar o nome do interlocutor e mais ouve do que fala

 

O HOMEM QUE TRAI FICA EXTREMAMENTE NERVOSO QUANDO:

1. A mulher, em um misto de sutileza e cinismo, faz perguntas como: “Eu seria capaz de matar se soubesse que estou sendo traída. E você, perdoaria uma traição?” ou “Acho que Fulano está traindo Beltrana. Ele é muito mau caráter, não acha?”
2. A mulher ou namorada avisa que vai buscá-lo no trabalho bem no dia daquela “reunião” que vai acabar muito tarde
3. A “outra” liga. Em geral, os homens tentam assumir um tom de voz mais formal para disfarçar e até se referem à amante como “Sr. Fulano”, mas a modulação da voz entrega que estão conversando com uma mulher

A MULHER QUE TRAI FICA EXTREMAMENTE NERVOSA QUANDO:

1. Alguém comenta que a viu na rua. “Sério? Onde? Quando? Tem certeza absoluta que era eu?”
2. O parceiro pergunta em que ela está pensando
3. As amigas mais íntimas comentam com o parceiro que ela está distante e ausente

Infidelidade virtual pode ser considerada real

Muitos relacionamentos começam na vida virtual. Troca de e-mails ou mensagens carinhosas via MSN podem se transformar em algo mais. Por essa razão, muitas pessoas usam a internet como maneira de encontrar o par perfeito. Mas o grande problema está na infidelidade virtual, grande ameaça dos relacionamentos modernos. Será que esse comportamento pode ser considerado uma traição real?
Getty Images Internet é muito usada para encontrar um par, mas é preciso ter cuidado com mentiras
Segundo o Art. 1566 do Código Civil Brasileiro, a troca de mensagens virtuais cujo conteúdo revele um envolvimento amoroso com terceiro evidencia a quebra do dever de fidelidade e pode ser encarado como causa para um pedido de separação judicial, por exemplo. “A fidelidade remete à lealdade de um dos cônjuges para com o outro, e o descumprimento deste dever ocorre, genericamente, de duas formas: por meio da conjunção carnal de um dos cônjuges com um terceiro (adultério) ou de atos que não revelem, à primeira vista, a existência de contato físico, mas que demonstrem a intenção de um comprometimento amoroso fora da sociedade conjugal, o quase-adultério”, detalha Juliana Marcondes Vianna, advogada da Katzwinkel e Advogados Associados.
Assim, um quase-adultério é argumento suficiente para embasar um pedido de separação judicial litigiosa, conforme regulamenta o Art. 1572 do Código Civil. Desta maneira, a infidelidade virtual pode ser comprovada pelas cópias de mensagens que estejam gravadas e disponíveis em um computador que seja de uso comum da família, ou seja, que não exija senha de uso pessoal. “Se para acessar as mensagens se faz necessário o uso de senha, é preciso que o outro cônjuge autorize esse acesso. Caso contrário, a prova será invalidada sob pena de configurar ofensa à garantia constitucional da intimidade e vida privada, por exemplo”, complementa.
De acordo com a especialista, após a comprovação da infidelidade em um pedido de separação judicial litigiosa, os Art. 1578 e 1704 do Código Civil estabelecem que o traidor poderá perder o direito do sobrenome do outro e, se precisar, receberá pensão alimentícia apenas para sua sobrevivência, no caso de não haver aptidão para o trabalho ou parentes em condições de auxiliá-lo. “O cônjuge traidor não será declarado culpado pelo fim do casamento, nem sofrerá sanções específicas na separação por isso. Porém, quem sofre a traição pode requerer reparações por danos morais, a depender do dano substancial descrito, no âmbito da responsabilidade civil”, finaliza a advogada.
Casal estipula código
A escritora Stella Florence acha literalmente que o buraco é mais embaixo. Autora do livro “32 - 32 anos, 32 homens, 32 tatuagens”, obra em que a personagem descobre, por meio do Orkut, que seu amor estava saindo com outra, ela diz que o mundo virtual torna-se um problema quando vira uma fuga para tentar resolver algo real. “As consequências de uma paquera na internet vão depender do código de ética estipulado por cada casal. Esse código precisa ser claramente estabelecido, como também pode mudar desde que ambos concordem. Mas o alerta acontece quando se percebe que a paquera virtual está apenas adiando a resolução de um problema com o casal real."
Ao contrário do que pensam muitas mulheres, a especialista defende a individualidade no quesito privacidade on-line. “Tenho horror até de quem fuça no celular alheio, portanto nunca vasculhe o computador do seu parceiro ou parceira! Se isso acontecesse comigo, iria me sentir brutalmente invadida. E, se eu sentisse o desejo de fazer, seria um sinal de que não há uma boa comunicação no relacionamento”, analisa.
Para Stella, não existe dor maior ou menor, o peso da traição é o mesmo sendo virtual ou real. “Se o casal concordou que não admite paqueras virtuais, a traição será tão dolorosa quanto qualquer outra. Já se o casal concorda que isso não é problema, então a paquera sequer chegará a ser considerada traição”.
A escritora ainda lembra o que pode acelerar o processo de traição. “É impossível fazer algo para evitá-la, pois essa é uma decisão exclusiva do outro. Mas sei que há uma maneira de acelerar a traição: se você cede espaço ao ciúme e encurrala o parceiro, ele irá não apenas desejar sair com outra pessoa (o que é normal), mas também sentir uma urgência de concretizar esse desejo”, explica.
Sucesso na rede x mentiras
Para Daniela Mantegari e José Antonio Ramalho, autores do livro “Amar.com” (Editora Gente), o sucesso na rede depende também de franqueza e honestidade das pessoas que a frequentam. “Ter um perfil claro e objetivo em um site de relacionamentos é a receita clara para que a paquera dê resultado”. Mas o problema acontece quando o internauta mente. “Eu tive tantos problemas, que comecei a elencar algumas regras do tipo: se o cara entra na internet sempre em um determinado horário (só horário comercial ou de madrugada), se não passa o telefone, enrola para ligar a webcam e, principalmente, não está disponível para me encontrar no sábado à noite, bingo! Ele é comprometido e daí já pulo fora”, explica a designer paulistana B.S., de 29 anos.
A representante comercial K.M., de 34 anos, que vive em São Paulo, lembra-se de um episódio frustrante na sua vida sentimental. “Conheci um cara pelo bate-papo. Depois de trocarmos MSN, telefonemas e torpedos, saímos por umas três vezes. Em um belo domingo, assistindo a um programa de auditório, ele apareceu como domador de bichos. Sim, ele tinha mentido nome e profissão para mim, além, é claro, de ter tirado a aliança para me encontrar”, lamenta-se.

Satisfação sexual feminina aumenta com a idade, diz pesquisa

Com a idade, o sexo para as mulheres maduras tem qualidade. Foto: Getty Images
Com a idade, o sexo para as mulheres maduras tem qualidade

As mulheres relatam menos noites de amor à medida que envelhecem, mas a falta de quantidade é compensada por um aumento da qualidade. Pesquisadores da Califórnia, Estados Unidos, avaliaram participantes entre a quarta e a oitava décadas de vida e constataram que as mais velhas se mostraram mais satisfeitas sexualmente. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento com 806 pessoas do sexo feminino, com média de 67 anos, constatou que 47% das mais idosas se descreveram muito realizadas na cama (tendo ou não relações sexuais), contra 25% das mais jovens. Metade do grupo acima de 80 relatou satisfação sexual sempre ou quase sempre.
"A atividade sexual não é sempre necessária para a satisfação sexual. Aquelas que não eram sexualmente ativas podem ter alcançado a satisfação sexual por meio de toques, carícias ou outras intimidades desenvolvidas ao longo da relação", explicaram os cientistas. "A proximidade emocional e física com o parceiro pode ser mais importante do que experimentar o orgasmo", completaram.
Vale acrescentar que 83% das mais jovens foram classificadas como sexualmente ativas, em comparação com 13% das mais idosas. Metade das voluntárias transou no período de quatro semanas antes do estudo, mas a proporção caiu acentuadamente com a idade.

Veja dicas para namorar um homem mais velho

Muitas mulheres se sentem atraídas por homens mais velhos. Para ajudar na conquista, o site Healthy & Beloved listou algumas dicas. Confira:  Faça amizade com ele:  a atitude mais sensata é desenvolver uma amizade honesta com o homem mais velho, pretendente a namorado. Isso irá ajudar a levar o relacionamento mais lentamente, mas de forma constante e com compreensão mútua  Foto: Getty Images
Muitas mulheres se sentem atraídas por homens mais velhos. Para ajudar na conquista, o site 'Healthy & Beloved' listou algumas dicas. Confira:
Faça amizade com ele:
a atitude mais sensata é desenvolver uma amizade honesta com o homem mais velho, pretendente a namorado. Isso irá ajudar a levar o relacionamento mais lentamente, mas de forma constante e com compreensão mútua

Defina expectativas corretas: mostre seus objetivos claramente desde o início da relação. Se você está namorando com a intenção de se estabelecer, deixe seu parceiro saber exatamente isso. Mas se você estiver namorando um homem mais velho apenas para passar o tempo, avise e não o deixe com esperanças  Foto: Getty Images
Defina expectativas corretas: mostre seus objetivos claramente desde o início da relação. Se você está namorando com a intenção de se estabelecer, deixe seu parceiro saber exatamente isso. Mas se você estiver namorando um homem mais velho apenas para passar o tempo, avise e não o deixe com esperanças
Não seja fútil: homens mais velhos tendem a ser mais bem sucedidos do que os mais jovens e não apreciam o comportamentos fúteis. Se esforce para que você consiga se conectar com este homem no mesmo nível emocional e intelectual. Depois disso, procure a presença de uma atração física mútua, especialmente porque a diferença de idade pode ter efeito sobre a vida sexual das pessoas  Foto: Getty Images
Não seja fútil: homens mais velhos tendem a ser mais bem sucedidos do que os mais jovens e não apreciam o comportamentos fúteis. Se esforce para que você consiga se conectar com este homem no mesmo nível emocional e intelectual. Depois disso, procure a presença de uma atração física mútua, especialmente porque a diferença de idade pode ter efeito sobre a vida sexual das pessoas
Tenha paciência: homens mais velhos são muito menos impulsivo. Geralmente eles são mais reservados e não demonstram tanto os sentimentos. Esses homens simplesmente não sentem a necessidade de provar o amor de vocês em público e, portanto, descarte as cobranças sobre isso  Foto: Getty Images
Tenha paciência: homens mais velhos são muito menos impulsivo. Geralmente eles são mais reservados e não demonstram tanto os sentimentos. Esses homens simplesmente não sentem a necessidade de provar o amor de vocês em público e, portanto, descarte as cobranças sobre isso
Seja você mesma: prove que você não quer apenas um homem do seu lado e demonstre que você está interessada em contribuir para o relacionamento da forma como os homens mais velhos querem. Lembre-se: homens mais velhos já passaram a fase de exibicionismo e estão à procura de alguém que eles podem compartilhar a vida  Foto: Getty Images
Seja você mesma: prove que você não quer apenas um homem do seu lado e demonstre que você está interessada em contribuir para o relacionamento da forma como os homens mais velhos querem. Lembre-se: homens mais velhos já passaram a fase de exibicionismo e estão à procura de alguém que eles podem compartilhar a vida
Deixe o homem mais velho ter cuidado: permita que ele te mime quando quiser. Isso irá fazer você se sentir cuidada e especial (que mulher não gosta disso?) e  também lhe dará a chance de ver seu lado carinhoso e protetor. Ele também lhe dará a oportunidade de confiar nele em decisões maiores que virão  Foto: Getty Images
Deixe o homem mais velho ter cuidado: permita que ele te mime quando quiser. Isso irá fazer você se sentir cuidada e especial (que mulher não gosta disso?) e também lhe dará a chance de ver seu lado carinhoso e protetor. Ele também lhe dará a oportunidade de confiar nele em decisões maiores que virão
Controle os hormônios: homens mais velhos são muito mais desinibidos e sem medo de não ter um relacionamento sexual momentâneo, o que leva a experiência de intimidade de uma mulher a um nível mais profundo. Controle seus instintos primais e trabalhe o exercício de maturidade. Os homens mais velhos são mais propensos a procurar companheirismo e o sexo apresenta menos destaque em sua lista de prioridades  Foto: Getty Images
Controle os hormônios: homens mais velhos são muito mais desinibidos e sem medo de não ter um relacionamento sexual momentâneo, o que leva a experiência de intimidade de uma mulher a um nível mais profundo. Controle seus instintos primais e trabalhe o exercício de maturidade. Os homens mais velhos são mais propensos a procurar companheirismo e o sexo apresenta menos destaque em sua lista de prioridades

Elas falam como criar e esquentar o clima a dois

O vinho é uma bebida infalível para o clima esquentar
O vinho é uma bebida infalível para o clima esquentar
 
Trocar declarações de amor e fazer programas românticos são itens fundamentais para um casal, mas um relacionamento não vive à base de saídas para tomar sorvete, cineminha e passeio no shopping. Se o homem e a mulher não tiverem nada que os impeça, chegará o momento em que os ânimos esquentarão um pouco. Por vezes, o calor surge primeiro no homem e é ele quem precisa acender a chama da parceira.  
O primeiro passo, de acordo com a veterinária Carla Lourenção, é desligar o telefone. "Ele nunca deve atender o celular ou responder SMS quando estiver criando o clima", alertou. Estar apresentável também é essencial. "Se recusar a tomar banho depois de um dia de trabalho estraga uma noite mais caliente", disse Maria Gobira, agente de registro. Além do banho caprichado, para a educadora física Jaqueline Castania o homem precisa estar perfumado. A dica da vendedora Michelle Duque é comprar uma bebida para degustarem enquanto conversam. "O bom e velho vinho é infalível há anos", sugeriu. Segundo as mulheres entrevistadas, as principais armas para esquentar o clima é o olhar e a voz. Carla diz que o homem deve sempre olhar nos olhos da mulher. "Um olhar sedutor e uma conversa ao pé do ouvido", detalhou Jaqueline.
Mas, atenção! Não adianta fazer tudo isso e falar sobre o gol da última partida do time preferido de futebol. A conversa precisa ser íntima, atenciosa e interessante. Um conselho é "lembrar detalhes que ela falou há algum tempo, lugares que marcaram os dois, do primeiro encontro ou do primeiro beijo", enumerou Carla. Segundo ela, estes assuntos garantem uma noite quente.
Quando as primeiras faíscas começarem a sair, é importante ter cautela para não jogar um balde de água fria no clima criado. "Chamar a parte íntima feminina de nomes vulgares é inaceitável", alertou Jaqueline. Segundo Michelle, achar que a mulher que está com ele "é a ultima gota de água no deserto" é um erro. "Ir com muita sede ao pote não é a melhor opção, tudo bem que uma coisa mais selvagem é boa, mas nem sempre, tudo tem hora e lugar", completou.
Reconheça o sinal verde
Agir antes do momento ideal pode arruinar não apenas a noite, como também o possível relacionamento futuro. Por isso, antes de começar o "ritual" para esquentar o clima com a parceira, é preciso ter certeza de que ela está com intenções além do beijo e conversa. "A mulher começa a jogar algumas indiretas de que está com vontade; mexer muito nos cabelos e morde os lábios são alguns sinais", disse Jaqueline.

Se ela começa a encarar de uma forma diferente, se arruma toda sem um motivo especial ou deixa transparecer uma lingerie mais ousada significa que espera que o clima esquente naquela noite, segundo Michelle. Existem algumas demonstrações mais claras de que a mulher quer algo mais: "beijos ardentes atrás do pescoço e mordidinhas na orelha", disse Maria. "Se mesmo assim ele não perceber, ela troca de parceiro", avisou Maria em tom de brincadeira, no entanto sem diminuir a veracidade da afirmação.

Homens lamentam 'barriga de cerveja' e desejam mais músculos, diz pesquisa

Conversas sobre o corpo reforçam ideais de beleza não realísticos de magreza e musculatura
Conversas sobre o corpo reforçam ideais de beleza não realísticos de magreza e musculatura
 
Quatro entre cinco homens participantes de uma pesquisa online na Grã-Bretanha se dizem insatisfeitos com seu corpo, em especial com a "barriga de cerveja" e a falta de músculos. O Centro de Pesquisas sobre Aparência, da Universidade West of England, entrevistou 384 homens com uma média de 40 anos e descobriu que 35% deles trocariam um ano de sua vida para obter uma forma física e peso ideais.
Muitos deles trocam percepções sobre seu corpo com outras pessoas - comportamento tradicionalmente atribuído a mulheres. As conversas masculinas são ainda mais focadas no tema do que as femininas: 80,7% homens participantes do estudo disseram que falam sobre a aparência uns dos outros de modo a chamar a atenção para itens como peso, falta de cabelo ou forma física. No caso das mulheres, essa porcentagem foi de 75%. "Essas conversas sobre o corpo reforçam ideais de beleza não realísticos de magreza e musculatura", opina Phillipa Diedrichs, autora do estudo. "Isso é tradicionalmente visto como um tema que afeta mulheres, mas a pesquisa mostra que também os homens estão se sentindo pressionados a se encaixar (em padrões)."
Para Rosi Prescott, executiva-chefe da organização Central YMCA (que participou do estudo), "historicamente, conversas sobre a forma física são percebidas como algo feito por mulheres. Mas esta pesquisa deixa claro que os homens também comentam sobre os corpos uns dos outros e, em muitos casos, isso está tendo um efeito danoso, (demonstrando) uma crescente obsessão com a aparência".
Proteína
Músculos são o principal tema de preocupação entre os homens pesquisados: 60% dizem que seus braços, peitorais e estômagos não são suficientemente musculosos. Talvez por isso, um em cada cinco entrevistados afirmou fazer dietas ricas em proteínas, e cerca de 30% relataram usar suplementos proteicos.

Também um terço admitiu já ter "se exercitado de maneira compulsiva" em busca de um objetivo (ainda que essas respostas possam ter sido influenciadas pelo fato de que 52% dos entrevistados eram frequentadores de academias de ginástica, porcentagem bem acima da média geral britãnica).
Para Karine Berthou, fundadora de uma ONG de combate a distúrbios alimentares (que também participou do estudo), "a imagem corporal negativa é uma questão séria em nossa sociedade, e um fator-chave no desenvolvimento desses distúrbios".

As mulheres têm maior risco de se ferirem em acidentes automobilísticos

O número de acidentes automobilísticos foi efetivamente reduzido nas últimas décadas, no entanto, não está claro se os benefícios foram igualmente alcançados pelos motoristas de ambos os sexos.
Com o aumento no número de motoristas do sexo feminino envolvidos em acidentes fatais e a semelhança de padrões de condução e comportamento de risco, buscou-se avaliar se os avanços na tecnologia de segurança dos ocupantes fornece proteção igual para os condutores de ambos os sexos envolvidos em um acidente grave ou fatal. As chances de um motorista do sexo feminino com cinto de segurança apresentar ferimentos graves foram 47% superiores aos de um motorista com cinto do sexo masculino envolvido em um acidente semelhante.
Chegou-se à conclusão que para resolver a disparidade sexo-específica demonstrada neste estudo, as políticas de saúde e regulamentação de veículos devem se concentrar em projetos de segurançaeficazes, concebidos especificamente para a população feminina.

Maioria das universidades americanas tem desfibriladores externos automáticos em suas dependências esportivas

A colocação de desfibriladores externos automáticos (DEA) em espaços desportivos é uma tendência crescente.
Um estudo publicado recentemente na revista British Journal of Sports Medicine investigou a prevalência de localização e utilização de DEA na National Collegiate Athletic Association (NCAA). Pesquisas concluídas foram devolvidas por 254 instituições ligadas à NCAA.
As salas de treinamento atlético (75%) foram o local mais provável para se colocar um DEA. Doze casos de uso de DEA por parada cardíaca súbita foram relatados, e deles, 67% ocorreram em idosos não estudantes, 16% em atletas e 16% em estudantes. O DEA aplicou um choque em oito casos. 8 de 12(66%) as vítimas foram imediatamente a reanimadas, mas apenas 4 sobreviveram até a alta hospitalar (sobrevida global de 33%). Nenhum dos atletas ou alunos sobreviveu.
Os dados mostraram que a maioria das instituições da NCAA que responderam à pesquisa tem um DEA em seus programas esportivos, apesar de terem uma menor prevalência de DEA do que anteriormente relatado nas Universidades de primeira Divisão.
Embora nenhum benefício tenha sido demonstrado em um pequeno número de atletas universitários, os DEA foram usados ??com sucesso em indivíduos mais velhos com parada cardíaca.
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