sexta-feira, 20 de julho de 2012

Karezza: conheça a técnica sexual sem penetração e orgasmo

Na karezza, é permitido beijar, abraçar, masturbar o parceiro e praticar sexo oral, mas a penetração e o orgasmo ficam fora de cena Foto: Getty Images
Na karezza, é permitido beijar, abraçar, masturbar o parceiro e praticar sexo oral

 A maioria das pessoas acredita que sexo só vale a pena quando acaba com um orgasmo, mas a técnica chamada karezza prega justamente o contrário e promete aproximar os casais. O nome vem da palavra italiana “carezza”, que significa “carícia” em português, e a prática faz jus ao nome. A ideia é abrir mão da ejaculação para trocar carinhos, abusar das preliminares e sempre ter vontade de algo mais.

Claro, tudo tem o momento certo. Não dá para praticar a karezza com quem você acabou de conhecer num sábado à noite. O método é indicado para casais com intimidade, que perderam a vontade de fazer sexo com a rotina e os problemas diários. “É uma técnica que foi inventada há muito tempo e está voltando agora. Às vezes o casal se ama, mas a relação está desgastada. Então vale a pena tentar a karezza para trabalhar a energia e resgatar os sentimentos. É um jeito de voltar a namorar e ter aquela sensação de perna bamba e coração disparado”, explica a consultora de relacionamentos Vânniah Neves.
Na karezza, é permitido beijar, abraçar, masturbar o parceiro e praticar sexo oral, mas a penetração e o orgasmo ficam fora de cena. “Não é uma técnica que explora, mas ela educa sexualmente. É um desafio porque é preciso ter muita intimidade e sintonia para se acariciar sem penetrar. É como se saíssemos da mesa depois do almoço com vontade de mais um pedaço de sobremesa. Quando você tem orgasmo, fica saciado”, justifica Vânniah.
Karezza x sexo tântrico
Pode até parecer igual, mas as duas técnicas são bem diferentes. No tantra sexual, a ideia é sentir e prolongar o ato sexual o máximo que puder, mas diferentemente do karezza, há penetração e orgasmo.  
“No sexo tântrico, a ejaculação é anti-climax. A proposta é que o casal copule, interrompa e, depois de alguns minutos, copule de novo para prolongar a relação sexual. Como a mulher demora um pouco mais para ter orgasmo, ela pode chegar no ápice do prazer, mas o homem segura a ejaculação o máximo que conseguir”, conta a consultora. Já no karezza, o intuito é voltar ao início do namoro e apenas trocar carinhos.
Tudo bem, pode até parecer estranho evitar o orgasmo a todo custo. Ainda assim, as duas técnicas tem algo em comum: prolongar a relação e aproximar os casais.

Infiéis contam suas preferências sexuais em pesquisa de site

A pesqisa foi feita com 287 mil usuários do site de relacionamentos, todos infiéis Foto: Getty Image
A pesqisa foi feita com 287 mil usuários do site de relacionamentos, todos infiéis

A pesquisa realizada com 287 mil usuários do site de relacionamentos AshleyMadison.com, especializado em relações extraconjugais, revelou as preferências sexuais das pessoas infiéis. O estudo apontou que os brasileiros são os que mais fazem sexo na posição papai e mamãe. O País ainda foi campeão no uso de brinquedos eróticos, vice-campeão na escolha do sexo oral para apimentar as preliminares e ficou em terceiro lugar na modalidade conversas eróticas, sejam elas na cama, telefone ou até na internet.
A pesquisa ainda apontou o Reino Unido como o país menos despudorado, devido às práticas sadomasoquistas, seguida pelo sexo ao ar livre e os fetiches em geral. Na Itália, ménage à trois, ou sexo a três, foi a escolha da maioria.
Os argentinos ganharam como os que mais utilizam fantasias eróticas e gostam de falar sacanagens. Já os suíços levaram o ouro por fetichismo e como os maratonistas do sexo, sendo suas relações sexuais as mais duradouras. A prática sexual entre duas mulheres é mais comum na Colômbia, Estados Unidos e Espanha, respectivamente. 

"Mente poluída": saiba se você pensa suficientemente em sexo

 Foto: Getty Images
 Falta de desejo sexual é um problema para muitas mulheres, mas o problema pode começar bem antes de se deitar na cama: na falta de "pensamentos poluídos"

A ideia, como o próprio nome já diz, é fazer com que as mulheres “pensem mais naquilo” e potencializem o desejo sexual, uma necessidade que faz parte da realidade de muitas brasileiras. A ideia do site veio da própria vivência com as amigas. “Elas diziam que os namorados e maridos sentiam muito mais vontade de fazer sexo do que elas e que não sentiam tesão. Mas a vontade não surge do nada. A maioria das mulheres que eu conheço não consome nenhum tipo de pornografia ou material erótico”, pontua.
É o caso da jornalista e relações públicas F.B. (*), 33, de São Paulo, casada há oito anos. Apesar de achar que tem uma vida sexual saudável, com uma frequência semanal de uma a duas relações sexuais, afirma que não pensa em sexo com frequência, mas acredita que sentiria mais desejo se o fizesse. “Diferente dos homens, que são estimulados o tempo todo, as mulheres quase não falam de sexualidade ou aquilo que é atraente. Cresci sem falar disso com a família ou mesmo entre amigas”, observa, acrescentando que a timidez e alguns tabus relacionados ao sexo são alguns dos entraves. “Ninguém conta pra gente as dificuldades que vão aparecer no casamento, inclusive nesse aspecto”, reforça.
Sensualidade x sexualidade: contradições no País do Carnaval
Apesar de estarem em um País conhecido como liberal e povoado por mulheres curvilíneas e sensuais, as brasileiras ainda estão atrás de outras culturas quando o assunto é ir pra a cama, na opinião de Y.D. “Acho que nos países latinos, onde a cultura religiosa é muito forte, o sexo ainda é muito associado ao ‘pecado’, com culpa. E por outro lado, o Brasil ainda é muito machista”.
Ela, que morou por dois anos na França, provou na pele a diferença da aceitação dos homens às mulheres que expressam mais o desejo sexual. “Existe uma hipocrisia sexual muito grande no Brasil. A sensualidade está latente nos gestos, na dança, na maneira como as mulheres se comportam, mas quando é para falar de sexo, ainda existe um monte de tabu. Na França e em outros países da Europa as pessoas lidam com isso com mais naturalidade”, analisa.
Já no Brasil, Y. D. notou que os homens têm medo de mulheres com muita iniciativa. “Eles pensam que uma mulher que encara o sexo com mais naturalidade sabe muita coisa e ficam com medo de não corresponder às expectativas. Depois eu entendi que tinha que me segurar, fazer de conta que era mais tímida, fazer um teatro para que sentissem que eram o macho dominador”, conta.
Coordenadora do Projeto Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), Carmita Abdo concorda que o aspecto cultural influencia no psicológico de algumas mulheres, bloqueando os “pensamentos poluídos”. No entanto, também ressalta a questão hormonal. “A mulher passa por vários ciclos hormonais ao longo do mês e da vida. Tem a fase progesterônica, que antecede a menstruação, a amamentação, o pós-parto e o climatério. Tudo isso interfere para que elas estejam menos disponíveis para o sexo do que os homens”, avalia.
Apesar de concordar que eles são mais estimulados sexualmente do que as mulheres, ela acredita que o machismo vem dando espaço para uma flexibilidade maior. “O homem brasileiro mudou bastante. Muitos ainda dividem as que são para casar e as que são para fazer sexo, mas alguns acabam se dando conta que essa escolha pode não ser tão favorável para ele, pois pode estar traçando uma vida sexual para si não muito interessante”, afirma.
Ir para a cama: teoria e na prática
Estimular o desejo por meio de pensamentos, e estar consequentemente mais disposta para o sexo, não requer prática nem habilidade – basta começar. Carmita destaca que a demanda sexual está dentro de todos, a diferença é que alguns são estimulados, outros não.
Algumas, por outro lado, acabam descarregando sua tensão sexual em outros campos da vida, como trabalho, filhos e família. Por isso, ela avisa que é preciso haver equilíbrio. “Todo mundo tem dentro de si um contingente de interesse sexual, é um encontro consigo mesmo. Uma autorização que a pessoa se dá para viver sua sexualidade. O que a mulher precisa é acreditar que ela também é um ser sexual”.
A profissional ressalta também a importância de se procurar as equivalências com o parceiro sexual. “Não existe parceiro ideal, existe parceiro possível, senão ficará eternamente procurando aquele homem hollywoodiano, que vemos no cinema”, afirma, complementando que o “sexo é um parâmetro de saúde”. “Quando alguém se realiza sexualmente, é um atestado de que está bem física e emocionalmente”.
Para a jornalista Y.D., ter o hábito de pensar em sexo é o segredo para ter uma vida sexual mais ativa e com qualidade. Foi por isso que tomou a iniciativa de escrever um blog sobre o tema. “Percebi que as mulheres tinham essa necessidade e existe uma lacuna de publicações voltadas para elas. Não acho que os homens têm mais necessidade de sexo, só acho que são mais estimulados”.
Ela, que se iniciou na vida sexual na faixa dos 15 anos, disse que sua forma de ver o sexo vem da criação e da curiosidade. “Acho que com relação às minhas amigas, sempre fui um pouco mais livre. A mulher sempre fala do aspecto romântico da coisa, mas para os detalhes ficam com vergonha. Com base nos comentários que recebe no blog, já percebeu que o tema ainda choca um pouco. “Algumas mulheres têm dificuldade de ver este tipo de material, um nu frontal, mas isso não impede de gostarem ou de querer ler”.
Para ela, o momento é ótimo para as mais tímidas começarem a colocar o assunto em pauta e nas literaturas de cabeceira. “Hoje temos privacidade com a Internet, e isso abre uma porta. Ela não precisa mais ir a uma banca, uma livraria ou locadora para ter acesso a materiais pornográficos. Pensando em sexo você fica com mais vontade, porque já vem trabalhando anteriormente ao momento. E isso reflete de uma forma geral no bem estar, equilibra nossas funções como ser humano”, finaliza.
(*) Os nomes foram colocados em sigla, pois as entrevistadas preferem preservar sua identidade.

Brasileiros têm as relações sexuais mais longas, diz pesquisa

Brasileiro tem relação média de 48 minutos Foto: Getty Images
Brasileiro tem relação média de 48 minutos

Para quem reclama das rapidinhas, saiba que sexo no Brasil dura mais que no resto do mundo. De acordo com uma pesquisa, os brasileiros praticam em média 20,8 minutos de preliminares, perdendo apenas para Grécia, e demoram 27,2 minutos durante a penetração, logo atrás de Hong Kong. Essa relação média de 48 minutos é recorde entre todos os países. As informações são do The Sun.
 
Apesar disso, o Brasil não aparece no ranking de países em que o sexo é praticado com mais frequência. Mulheres do mundo todo foram questionadas se tinham relações sexuais pelo menos uma vez por semana. Neste quesito, Colômbia está em primeiro lugar, já que 89% das mulheres afirmaram que sim, seguida de Indonésia e Rússia, empatadas com 88%.
Entre as que mais prevenidas estão China (77%), Hong Kong (73%) e Índia (71%). O Brasil fica em sexto lugar, com 67% das mulheres que usam contraceptivos durante as relações.
O levantamento mostrou ainda que as mulheres que mais têm orgasmo são as húngaras, com 75%, seguidas de gregas (71%) e espanholas (70%). Já os países em que elas menos atingem o orgasmo são Malásia, com 28%, Coréia do Sul, com 25%, e China com apenas 23%.

Homens e mulheres têm fantasias sexuais semelhantes

Um estudo realizado na Universidade de Granada, na Espanha, demonstrou que não há diferenças significativas entre as fantasias sexuais dos homens e das mulheres.
Tanto homens como mulheres têm fantasias íntimas ou românticas envolvendo seu parceiro, embora os homens fantasiem com mais frequência do que as mulheres.
Além disso, os homens têm mais fantasias sexuais (tanto positivas quanto negativas) do que as mulheres, o que confirmaria a crença de que os homens pensam sobre sexo com mais frequência do que as mulheres.
Para realizar este estudo, os pesquisadores entrevistaram 2.250 pessoas (49,6% homens e 50,4% mulheres) com idades entre 18 e 73 anos, que mantinham um relacionamento heterossexual há pelo menos 6 meses.
Os resultados sugerem que perto de 100% dos homens e mulheres experimentaram uma fantasia sexual agradável em sua vida, enquanto cerca de 80% dos entrevistados experimentaram uma fantasia negativa ou desagradável sexual alguma vez na vida.
No entanto, homens e mulheres não fantasiam com a mesma frequência.
Especificamente, o estudo mostrou que as mulheres têm fantasias românticas agradáveis com mais frequência do que os homens - algumas vezes por mês, segundo suas respostas aos questionários.
Os homens, porém, fantasiam com mais frequência sobre atividades sexuais "exploratórias", como sexo em grupo, e buscam novas sensações, como "ser promíscuo", "ser um swinger" e "participar de uma orgia".
As fantasias sexuais consideradas desagradáveis são aquelas associadas com a submissão sexual.
As mulheres pensam com mais frequência do que os homens em "ser forçada a ter relações sexuais" - elas fantasiam sobre isso "pelo menos uma vez na vida".
No entanto, as fantasias negativas mais frequentes entre os homens estão associadas com o sexo homossexual.
Nieves Moyano Muñoz e Juan Carlos Sierra Freire, da Universidade de Granada, afirmam que estudos como esse têm a intenção de elucidar se fantasias sexuais negativas ou desagradáveis são disfuncionais ou não para o desenvolvimento de variados comportamentos sexuais.
Os pesquisadores salientam que ter fantasias sexuais "favorece alguns aspectos, como o desejo sexual e a excitação".
Em termos terapêuticos, eles acreditam que não é apenas a presença ou ausência de fantasias sexuais que devem ser consideradas, mas também a atitude do paciente em relação a elas.

Para mulheres, pílula anticoncepcional melhora vida sexual, diz pesquisa

Quatro em cada dez mulheres acreditam que as pílulas anticoncepcionais afetam positivamente sua vida sexual, segundo pesquisa da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).
 


Uma em cada três mulheres diz que o uso do anticoncepcional fez com que elas aumentassem a frequência das relações sexuais, e o mesmo número se mostra mais satisfeita quando faz sexo.
“A libido feminina depende de muitos fatores, não é tão simples como a do homem. Tem a influência da testosterona, mas também é muito importante como a mulher se sente. E as pílulas têm outros benefícios, além de proteger contra a gravidez, aumentando a autoestima da mulher, com a melhora da pele e cabelo e menores variações de humor, por exemplo”, explica o ginecologista Gerson Lopes, presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Febrasgo.
A pesquisa ouviu 500 mulheres entre 15 e 45 anos de cinco capitais do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre).
Pode-se perceber aspectos regionais como o tempo de uso da pílula. No Rio de Janeiro e Porto Alegre a maior parte das mulheres usa o contraceptivo por mais de 10 anos, já em São Paulo, Recife e Belo Horizonte, o uso se concentra em até 5 anos.
De acordo com a Federação, a pílula é o método contraceptivo mais usado no país e 70% das mulheres ouvidas não pretendem mudá-lo, sendo que 86% nem sequer pensam em parar de usar o medicamento.
A grande maioria conhece outros métodos contraceptivos como camisinha masculina (93%), DIU (81%) e camisinha feminina (72%). Apesar disto, pílula do dia seguinte (11%), cirurgia de ligadura de trompas (11%), adesivos (9%), vasectomia (9%) e anel vaginal (8%) são pouco familiares ao público.
O projeto R.O.S.A. (Resultados e Opiniões sobre Saúde e Anticoncepcional) da Frebrasgo pretende ouvir mulheres sobre sua relação com os anticoncepcionais para melhor formar os médicos ginecologistas.

Mulher fica mais atraente no período fértil, diz pesquisa da USP

Na fase mais fértil do ciclo menstrual, mulheres são consideradas mais atraentes pelos homens do que quando estão na fase menos fértil. Isto é o que indicam os resultados de um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP pela psicóloga Lina María Perilla-Rodríguez.
Durante a pesquisa, duas fotos da face de 18 mulheres em fase reprodutiva (dos 18 aos 42 anos), obtidas nas fases fértil e infértil do ciclo, eram apresentadas a 64 julgadores voluntários do sexo masculino, maiores de 18 anos, que deviam apontar a mais atraente e indicar um nível de atratividade para cada retrato.
Em uma das etapas do estudo, 62% dos rostos fotografados na fase fértil foram escolhidos como mais atraentes, contra 38% na fase infértil. Em outra etapa, na qual foram excluídos da foto elementos externos, como cabelos e orelhas, o resultado alterou-se para 58% na fase fértil, contra 42% na infértil.
Anticoncepcional anula diferença
O estudo também envolveu uma comparação entre a variação da atratividade de mulheres que não faziam uso do anticoncepcional hormonal (AH) e outras que o utilizavam. Para isso, foram avaliadas as faces de mais 18 mulheres, estas usuárias de AH, fotografadas nos períodos correspondentes à Fase Folicular Tardia (FFT) e à Fase Lútea (FL) de um ciclo menstrual ovulatório normal.
A partir disto, um importante achado da pesquisa foi a diferença não significativa no julgamento da atratividade entre as faces destas mulheres nas duas etapas do ciclo: houve 52% de preferência pelos rostos fotografados na fase fértil (FFT), contra 48% pelos rostos da infértil.
Lina María explica que nessas mulheres não ocorrem as mudanças hormonais características da transição de fase menstrual, conforme a ovulação, e essa pode ser uma das razões pelas quais não são detectadas alterações na atratividade. “O uso ou não do anticoncepcional pode influenciar na atratividade da mulher”, conclui.
O que muda na mulher?
Após a finalização da pesquisa, a psicóloga também fez uma observação das faces das mulheres em nível qualitativo, percebendo certas alterações nos rostos daquelas que não usam anticoncepcionais. “Basicamente, o que muda são os tecidos moles do rosto: os lábios ficam um pouco mais volumosos, e o rosto fica mais arredondado na região das bochechas. Mas são mudanças muito sutis”, relata.
Apesar disso, para melhores conclusões sobre essas diferenças seriam necessários novos estudos voltados especificamente para a identificação das características do rosto e outras partes do corpo feminino que sofrem alterações conforme o ciclo menstrual.
Segundo Lina María, essas constatações respaldam estudos que afirmam que o ser humano, mesmo inconscientemente, é hábil para perceber pequenas mudanças no outro, entre elas a fertilidade, neste caso, relacionada ao julgamento de maior atratividade facial da mulher.
Como seres biológicos, ela explica, o objetivo de toda espécie é a reprodução. Logo, esta capacidade de percepção seria conveniente para a escolha da melhor parceira para procriação.

Sete passos básicos ajudam você a esquecer um amor; veja quais são

Não obrigue-se a ocupar a cabeça logo após o fim de um relacionamento; o luto precisa ser vivido
Não obrigue-se a ocupar a cabeça logo após o fim de um relacionamento; o luto precisa ser vivido

Superar o fim de um romance, principalmente se a decisão pelo término não foi sua, não é tarefa das mais fáceis. E em muitos casos, quanto mais você quer apagar alguém da cabeça, mais a lembrança dos momentos vividos insiste em perturbar. Isso acontece, em parte, porque a pessoa toma atitudes equivocadas.
1. Não tente curar a falta de alguém com uma nova paixão
A velha máxima "um coração partido só se cura com outro amor" nem sempre funciona. Para a psicóloga Regiane Machado, o ideal é superar o término de um relacionamento sozinho, buscando refletir sobre o fim. "Ao desejar começar um novo relacionamento, é importante que o término tenha sido superado, para se entregar por inteiro". Para Marina Vasconcellos, psicóloga e terapeuta familiar e de casal, investir tempo em atividades variadas, com amigos e em cuidar de si é que contribui para a superação. "Se nesse processo de cura aparecer um outro amor, tudo acontece mais rápido, sem dúvida. Mas essa não é a condição para esquecer alguém". A psicóloga Angélica Amigo conta que pessoas que não sabem ficar sozinhas dificilmente preenchem o coração com outras coisas. "A única maneira que conhecem para ser felizes é se apoiar em alguém. E isso não é positivo, porque não se pode jogar nas costas do outro as responsabilidades que ser feliz implica. A relação fica pesada demais".
2. Não se transforme em "stalker"
Na opinião da psicóloga e terapeuta de casal Marina Vasconcellos, procurar notícias do "ex" através de amigos em comum ou ficar controlando seus passos nas redes sociais são formas de paralisar a própria vida. "Se acabou a relação, olhe para frente e invista no novo", diz.  É um padrão de comportamento muito comum romper um relacionamento e continuar a se sentir no controle dele. Se transformar em "stalker" seria uma maneira destrutiva de dar continuidade à relação. Ao bisbilhotar a rotina alheia, deixamos a própria vida em suspenso, de escanteio. "Aí nunca esquece mesmo, porque a pessoa age como se ainda tivesse algo com o outro", diz Angélica Amigo. 
3. Pare de alimentar a culpa pelo fim
A raiva e a frustração de ver os planos amorosos ruírem podem levar a uma visão distorcida dos acontecimentos. Não é raro assumir o papel de vítima –para chamar a atenção, para transformar o outro em vilão ou por puro comodismo. De acordo com a psicóloga Regiane Machado, é bom ter cuidado para não se culpar excessivamente nem assumir a responsabilidade plena pelo fim da relação, afinal, um relacionamento é construído por duas pessoas que têm defeitos e qualidades. O comportamento contrário também é prejudicial. Jogar a culpa no outro piora a situação. "Se a pessoa não toma ciência dos próprios problemas e da sua parcela de culpa e responsabilidade no término, não consegue se desvencilhar do passado", diz Angélica Amigo
4. Não se obrigue a ter novos interesses imediatos
"Você precisa se distrair", dizem mãe, pai, irmã, amigos e até o chefe. Porém, nem sempre procurar alternativas de lazer ou fazer uma transformação radical –mudar o guarda-roupa ou o corte de cabelo, por exemplo– são boas soluções, justamente porque têm caráter impulsivo. "Novos interesses são sempre bem-vindos, mas apenas se a pessoa estiver realmente a fim de investir sua energia em coisas novas. Todo final de relação amorosa inclui um pequeno período de luto, e isso tem de ser elaborado devagar", afirma a psicóloga Angélica Amigo. "Acredito que tudo o que acontece impulsivamente não dura. É preciso pensar sobre o assunto e avaliar o que realmente gosta, para depois ir beber de outras fontes”, diz. Segundo Marina Vasconcellos, isso não significa, porém, se isolar. "É preciso sair, sim, relacionar-se com outras pessoas e, principalmente, não deixar de se cuidar", afirma.
5. Passe um tempo sem rever a pessoa
Se não houver filhos, é bom cortar o contato com a pessoa, para que ela vá se tornando menos presente em sua vida. "Certamente, quanto maior for o afastamento, maiores as chances de se superar a perda. Deixar de ouvir a voz ou ver o 'ex' ou a 'ex' vai fazendo com que a presença ‘mental’ da pessoa também perca a intensidade”, diz a Marina Vasconcellos. Angélica Amigo afirma que muita gente coloca o controle no lugar do afeto. A pessoa nem está mais tão apaixonada, mas provoca encontros aparentemente casuais, busca notícias, julga novos companheiros. Ao fazer isso, a vida não evolui, e o relacionamento que não existe mais permanece pairando nos pensamentos.
6. Não alimente as lembranças
Pare de alimentar lembranças --em especial, as felizes. "Para superar uma perda, é fundamental não ficar curtindo a tristeza isolado, fechado em seu próprio mundo, lamentando-se ou lembrando das coisas que eram boas e foram perdidas", conta Marina Vasconcellos. "Isso tudo, é claro, sem deixar de lado a necessidade de se rever, de ficar só por um tempo para entrar em contato consigo e com seus desejos mais profundos". É importante refletir sobre o que não era bom na relação e pensar friamente sobre os motivos que conduziram o casal ao rompimento. O que verdadeiramente provocou a separação deve ser olhado e entendido --e servir de lição para relacionamentos futuros ou para ajudar a aceitar que o fim era mesmo a melhor alternativa.
7. Não finja sentir aquilo que não sente
Fazer de conta que não está se importando com o rumo que os acontecimentos tomaram, quando internamente se sente em pedaços, é uma atitude que não contribui em nada. Mesmo que as pessoas acreditem em você, na sua firmeza, por dentro, o sofrimento só aumenta. Colocá-lo para fora ajuda a esquecer, assim como desabafar com os mais próximos. "Isso tudo faz parte do processo do luto", diz a psicóloga Angélica Amigo. "Elabore primeiro a perda, reveja alguns conceitos sobre o que é estar com alguém e, a partir daí, você conseguirá se reinventar", declara.

Cientistas mapeiam genoma do espermatozoide humano

Foram analisadas 91 gametas de um único homem. Estudo poderá ajudar em tratamentos de infertilidade e doenças genéticas


Espermatozóide humano
 Pesquisadores concluem o genoma completo de 91 espermatozoides humanos de uma única pessoa, estudo mostra grande variabilidade genética em um único indivíduo

Pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, concluíram o mapeamento do genoma de 91 espermatozoides a partir de amostras retiradas de um único homem. Essa é a primeira vez que o sequenciamento completo de um gameta humano é feito. O estudo vai ajudar a compreender as possíveis variações genéticas a partir de um só indivíduo, além de aspectos relacionados à hereditariedade, infertilidade e mudanças na qualidade do esperma. Os resultados serão publicados nesta quinta-feira no periódico científico Cell.
A maioria das células no corpo humano tem duas cópias de cada um dos 23 cromossomos, chamados de células diploides. Mas os gametas, como o óvulo e o espermatozoide, têm somente uma cópia com 23 cromossomos. Quando essas células se alinham, o óvulo fertilizado tem, novamente, um DNA completo – mas diferente daqueles provenientes dos pais.
Até agora, cientistas tiveram que confiar em estudos de genética da população para estimar a frequência com que a herança genética é recombinada. Com o sequenciamento completo de espermatozoides, é possível traçar quantas combinações diferentes em cada indivíduo são possíveis em uma escala muito mais refinada.
A pesquisa da Stanford mostrou que cada espermatozoide variava tanto na herança genética quanto no número de mutações. Dois espermas, por exemplo, não apresentaram cromossomos inteiros. “Os locais de troca, a frequência e o nível dessa mistura genética é única em cada esperma e em cada óvulo”, disse Stephen Quake, PhD, professor de bioengenharia e física aplicada e autor da pesquisa. 
 “Pela primeira vez nós fomos capazes de gerar um mapa de recombinações individual e uma taxa de mutação para cada um dos espermas de uma única pessoa”, disse o coautor do estudo Barry Behr, PhD, professor de obstetrícia e ginecologia e diretor do laboratório de fertilização in vitro da Stanford.
O estudo terá implicações no trabalho médicos e pesquisadores que trabalham com a infertilidade. Isso porque problemas durante a recombinação podem fazer com que espermatozoides percam partes inteiras de cromossomos ou até cromossomos inteiros, tornando-os incapazes de fertilizar um óvulo.
Metodologia – Para conduzir a pesquisa, os especialistas isolaram e sequenciaram 91 espermatozoides de um homem de 40 anos de idade, com filhos saudáveis e amostras de sêmen de aparência normal. Além disso, fizeram o sequenciamento genético completo desse homem, obtido por meio de células diploides, a fim de compará-lo com os gametas e ver onde cada recombinação cromossômica ocorreu.
Os pesquisadores identificaram de 25 a 36 novas mutações nos nucleotídeos de cada célula do espermatozoide que não estavam presentes na amostra diploide. Essas mutações aleatórias são outra maneira de gerar variabilidade genética, mas se ocorrerem em pontos específicos podem ter efeitos prejudiciais.
Manipulação genética - Mas para fazer o sequenciamento, os espermatozoides são destruídos, o que significa que eles não podem ser reaproveitados para a fertilização. No entanto, o genoma das células individuais descrito no artigo poderá ser usado para diagnosticar desordens reprodutivas masculinas e ajudar casais inférteis a avaliar as opções de tratamento disponíveis. 
“Num futuro próximo, o genoma poderá ajudar a selecionar espermatozoides para a fertilização in vitro. O DNA é a matéria-prima que, em última análise, define o potencial do gameta. Se entendermos melhor esse processo, poderemos entender melhor a fertilidade humana”, disse Behr.

Windows XP e Vista não são compatíveis com Office 2013

Microsoft divulga detalhes sobre requisitos técnicos para rodar pacote

Office 2013 

 

 

 

 

 

A Microsoft informou nesta quinta-feira detalhes sobre os requisitos técnicos oficiais para rodar o seu novo pacote de ferramentas de produção, o Office 2013. Os programas vão exigir computadores com um processador de 1 GHz e pelo menos 3 GB de espaço livre em disco, além de 1 GB de memória RAM para a versão de 32 bits e 2 GB para a de 64 bits.
A empresa também adiantou que apenas as versões 7 e 8 do sistema operacional Windows serão capazes de rodar o software, o que deixa a Vista e a XP fora da lista de compatibilidade. A justificativa é que a própria Microsoft já não oferece mais suporte técnico para essas plataformas.
Na última segunda-feira, Steve Ballmer, o CEO da Microsoft, apresentou uma prévia do Office 2013, que traz recursos de integração com os produtos da empresa baseados em nuvem – como o Skydrive e o Office 365. Entre as novidades listadas pelo executivo, está a inclusão de uma interface compatível com telas sensíveis ao toque.
"Estamos dando passos audaciosos na Microsoft. O novo e moderno Office vai entregar produtividade e flexibilidade sem paralelos, tanto para consumidores, como para clientes corporativos. É um serviço em nuvem que vai brilhar totalmente quando usado com o Windows 8", disse Ballmer.
A empresa informou que pretende revelar novidades sobre o pacote, que inclui os programas Word, Excel, Power Point, OneNote e Outlook, até o fim de outubro. Usuários interessados em testar os serviços podem fazer o download da versão de testes no endereço office.com/preview.





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