domingo, 29 de abril de 2012

Grande medo de engravidar pode ser patológico?

por Joel Rennó Jr.

A gravidez psicológica pode acontecer também pelo desejo contrário, ou seja, o extremo medo de engravidar? Eu tenho um medo profundo de engravidar, não me vejo como mãe, e até acho que não tenho instinto materno. Imagino que se eu engravidasse entraria em profundo desespero e depressão. É algo que jamais quero que aconteça e meu marido também não quer. No entanto, cerca de três vezes esqueci de tomar apenas um comprimido anticoncepcional e toda vez que isso aconteceu, a menstruação atrasou e tive séria ansiedade e entrei em desespero. Nessas ocasiões nem cheguei a ter sangramento. Tenho 23 anos. Aguardo resposta e agradeço desde já.

Resposta: Sim, a gravidez psicológica também pode ocorrer pelo medo extremo de engravidar, além do desejo intenso de engravidar que é o oposto (para melhor elucidação sobre o tema, acesse o artigo sobre gravidez psicológica 

Muitas mulheres relatam que não se veem como mãe e até relatam que não possuem instinto materno. Isso precisa ser questionado, porque algumas mulheres podem realmente levar mais tempo para se identificar com uma gravidez ou até com o bebê que esperam.
Há generalizações reducionistas quando se fala da gravidez, impondo uma ditadura de que todas as mulheres nascem obrigatoriamente com o instinto materno imediato, assim que sabem do resultado positivo do exame de gravidez. A troca do "chip" é diferente de mulher para mulher, somos serem humanos complexos e com diferentes mecanismos de adaptação às situações novas de vida.
Fobia do parto: tocofobia

O medo do parto, principalmente a partir do segundo trimestre, é relativamente comum nas mulheres; não é para se culpar ou se assustar a princípio. Mas há mulheres também que possuem um medo que se transforma em terror, uma fobia do parto, a conhecida tocofobia. É comum que essas mulheres com tocofobia arrumem desculpas até para não engravidar a ponto de inventar algo do tipo "sou estéril". Quando começam a presenciar amigas da infância e irmãs grávidas sentem-se inferiorizadas, com baixa autoestima ou culpadas e podem ter quadros depressivos.

Segundo a psiquiatra inglesa Kristina Hofberg - pesquisadora de renome especializada na área - uma em cada seis mulheres sofre de tocofobia. Um dos principais sintomas de uma mulher que sofre desse tipo de fobia é que não pode sequer ouvir falar no parto ou até na gravidez. Ao pensar no parto pode sofrer crises de pânico, sentir náuseas ou vomitar, chorar, ficar agitada ou gritar. Muitas vezes as pacientes entram em estados depressivos porque se culpam a si próprias dessa fobia.


Com relação à origem da tocofobia, essa pode ser classificada como primária ou secundária. A tocofobia primária pode iniciar-se na fase da adolescência. Pode desencadear-se porque a adolescente observou uma situação traumática num parto familiar (ou a familia tratou o tema sempre de forma assustadora ou traumática), ter visto um filme que descrevia um parto ou devido até a um abuso sexual. A tocofobia secundária pode ter sido provocada por uma situação de aborto espontâneo ou parto prematuro, doenças clínicas graves da gestação (diabetes ou eclâmpsia) ou um parto anterior muito doloroso ou traumático devido à péssima assistência obstétrica ainda presente em muitos hospitais públicos do Brasil.


Muitas mulheres sentem-se frágeis e inseguras também para lidar com o bebê e questionam suas reais capacidades para ser mãe. Muitas grávidas tendem a se comparar com suas mães e projetam nessa comparação uma inferioridade na suas reais capacidades de futuras cuidadoras, um novo papel que desponta na gravidez. Há executivas que viajam muito e trabalham muitas horas semanais que temem não dar conta do recado no papel duplo de mães presentes e atuantes, além de profissionais brilhantes. As mulheres nos dias atuais, cobram-se muito para serem perfeitas na familia (como educadoras dos filhos), no trabalho e também nas tarefas domésticas. Mas, como o dia tem apenas 24 horas e 8 horas dessas devem ser dedicadas ao sono, algumas mulheres temem em ser omissas a ponto de suas eventuais incompetências poderem interferir na qualidade do desenvolvimento futuro da criança.


Portanto, há inúmeros fatores diferentes que podem causar um medo de engravidar. O grau de medo da maioria das grávidas é limitado e considerado normal.


Algumas realmente podem ter quadros mais severos que chegam à tocofobia e isso precisa ser tratado através de uma psicoterapia séria e competente. Em algumas mulheres com transtornos ansiosos e depressivos diagnosticados pelo psiquiatra, pode ser necessária também a intervenção medicamentosa mesmo durante a gestação.
Atenção!

Esse texto e esta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico psiquiatra e não se caracterizam como sendo um atendimento. Dúvidas e perguntas sobre receitas e dosagens de medicamentos deverão ser feitas diretamente ao seu médico psiquiatra. Evite a automedicação.
  

Estudo mostra que cérebro de jogadores de futebol é bom em planejamento

Atletas musculosos raramente são inteligentes, segundo o estereótipo. Porém, um novo estudo relata que o cérebro dos jogadores de futebol na verdade possui excelentes funções executivas, os processos cerebrais responsáveis pelo planejamento e pensamento abstrato. Além disso, quanto mais próximo da categoria de elite estiver o jogador, melhores serão essas funções.
Essa habilidade se chama inteligência para o jogo e é "muito, muito necessária para o modo como tomamos decisões", afirmou Predrag Petrovic, um dos autores do estudo e neurologista do Instituto Karolinska, na Suécia. "É uma forma de trabalhar com as informações rapidamente e tomar decisões sobre o ambiente."
Petrovic e seus colegas analisam as descobertas no periódico PLoS One.
Os pesquisadores mediram a função executiva usando um teste padronizado chamado D-KEFS, que avalia as habilidades para solução de problemas, uso de criatividade e estabelecimento de regras.
Jogadores de elite
As pontuações mais altas foram dos jogadores de futebol da liga de elite da Suécia e atrás deles ficaram os jogadores de uma divisão inferior. Os avaliados que não eram jogadores ficaram atrás dos dois grupos de jogadores. As diferenças foram significativas, afirmou Petrovic. Os jogadores de elite ficaram entre os 2% melhores em comparação com a população em geral.
Os pesquisadores acompanharam alguns dos jogadores em duas temporadas e descobriram que os que conseguiram as melhores pontuações nos testes faziam mais gols e jogadas a gol.
Não está claro se os atletas adquiriram essas funções com o tempo ou se eles as herdaram.
"Nossa hipótese é que sejam ambos", afirmou Petrovic. "O indivíduo não consegue se tornar um bom jogador se não possuir funções executivas potentes, no entanto sempre é possível aprimorar a função executiva pelo treinamento", afirmou.

Estudo mostra que comer frutas vermelhas pode retardar o declínio cerebral

A pesquisa mostrou que as que comiam mais destas frutas atrasaram o declínio cognitivo em até 2,5 anos
A pesquisa mostrou que as que comiam mais destas frutas atrasaram o declínio cognitivo em até 2,5 anos

Mulheres que consomem grande quantidade de blueberries (mirtilo) e morangos sofrem um declínio mental causado pela idade mais lento em comparação com mulheres que consomem poucas frutas ricas em flavonoides, afirma um estudo americano.
Baseados em uma pesquisa com mais de 16 mil mulheres que responderam a questionários regulares sobre seus hábitos de saúde de 1976 a 2001, os resultados mostram que as que comiam mais destas frutas atrasaram o declínio cognitivo em até 2,5 anos.
A cada dois anos de 1995 a 2001 os pesquisadores mensuraram as funções mentais de pessoas com mais de 70 anos, de acordo com o estudo publicado nos Anais de Neurologia.
"Fornecemos as primeiras evidências epidemiológicas de que as 'berries' (frutas vermelhas) podem atrasar o avanço do declínio cognitivo em mulheres idosas", afirma Elizabeth Devore, médica do Hospital Brigham and Women e da Escola de Medicina de Harvard em Boston, Massachusetts.
"Nossas descobertas têm implicações significantes para a saúde pública, já que aumentar a ingestão de frutas vermelhas é uma modificação bastante simples para testar a proteção da cognição em adultos mais velhos".
Devore acrescenta que as descobertas são de importância particular para a população idosa, que está crescendo.
O número de americanos com 65 anos ou mais aumentou 15% de 2000 a 2010, de acordo com o censo dos Estados Unidos.
Robert Graham, médico do Hospital Lenox Hill, em Nova York, que não estava envolvido no estudo, disse que comer mais frutas vermelhas é uma boa ideia para pessoas de qualquer idade.
"Muitos estudos epidemiológicos, como este, acrescentam à pesquisa científica básica que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias das frutas vermelhas têm um papel benéfico no declínio cognitivo relacionado à idade", explica Graham.
"Eu aconselharia todos os meus pacientes, de qualquer idade, a comer mais frutas vermelhas. As 'berries' são uma forma fácil, nutritiva e deliciosa de preservar a função cerebral".
Flavonoides são oxidantes encontrados em 'frutas vermelhas, maçãs, frutas cítricas, chá, vinho tinto e cebolas, e pesquisas anteriores mostraram que podem reduzir o risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer.
"O atual estudo mostra que mulheres que consumiram mais flavonóides, especialmente frutas vermelhas, tiveram um declínio cognitivo mais lento com o passar do tempo do que mulheres com menor ingestão", ressalta Nancy Copperman, diretora de iniciativas de saúde pública do Sistema de Saúde Judaico de North Shore-Long Island, em Nova York.
"Aumentar nosso consumo de frutas e vegetais é uma das melhores formas de viver uma vida saudável", completa.

Cheiro natural da mulher aumenta o nível de testosterona do homem

Pesquisa  afirma que: O nível de testosterona aumenta quando o homem sente o cheiro de uma mulher em período fértil.
Os pesquisadores: “Selecionaram quatro voluntárias, entre 18 e 19 anos, que não usavam contraceptivos e com ciclo menstrual regular. Cada uma delas vestiu uma camiseta por três dias, em diferentes períodos do ciclo menstrual. Essas camisetas e outras que nunca haviam sido usadas, foram levadas para serem cheiradas por 37 homens, entre 18 e 23 anos.”
Qual a conclusão da pesquisa?
“Depois de sentir o cheiro de cada camiseta, os níveis do hormônio testosterona de cada homem foram medidos. E o estudo mostrou que neste aspecto estamos muito próximos dos animais: aqueles que cheiraram as roupas de mulheres em período fértil tinham níveis muito mais elevados de testosterona do que os que sentiram o odor de camisetas limpas ou de mulheres fora do período de ovulação.”
Então perfume é só mais um produto de consumo? O que agrada mesmo é nosso ‘cheiro natural’?
Outra das modificações humanas foi a perda de sentidos aguçados, como, por exemplo, o olfato. As mulheres, quando estavam em seu período fértil, liberavam um odor específico que os homens podiam sentir. Porém, algumas mulheres, se sentiam assediadas por alguns homens e passaram a camuflar seu odor natural, utilizando ervas e outras plantas em seu corpo, assim, os homens, como não se utilizavam mais desse sentido, perderam essa precisão. Hoje ainda existem resquícios, pois, algumas vezes, quando uma mulher mexe ou balança os cabelos, que junto com as mãos são pontos do feromônio, os homens, inconscientemente sentem uma presença, que, antes, se fazia mais forte.

Tabus ainda impedem mulheres de plena satisfação sexual

Uma pesquisa recente feita com 98 mulheres em um hospital do Rio de Janeiro demonstrou que, em pleno século XXI, as mulheres ainda sofrem fortemente com tabus sexuais, que as impedem de chegar ao orgasmo e ter uma vida sexual saudável e satisfatória. De acordo com o estudo, cerca de 42% das mulheres entrevistadas não atingem o orgasmo. A pesquisa também indica que, desse percentual, aproximadamente 30% das mulheres não chegam ao clímax por problemas psicológicos que envolvem conflitos a respeito da sexualidade, falta de conhecimento do próprio corpo, dificuldade na intimidade e comunicação do casal, estresse, cansaço e rotina entediante. 
A ginecologista e obstetra Viviane Monteiro estima que quase metade das pacientes que frequentam o seu consultório relatam alguma disfunção sexual. Pensando nisso, a especialista elaborou dicas simples para mostrar às mulheres que pode ser mais fácil resolver problemas na cama do que se imagina e, também, para ajudá-las na busca de mais prazer nas relações sexuais:
Comunique-se. Procure amigas que tenha confiança e troque ideias a respeito do que você passa. Converse com a sua ginecologista, exponha as suas dúvidas. Não guarde medos e inseguranças somente para si. O problema pode ser fácil de se resolver, só é preciso que você busque orientação. Vale também buscar ajuda de um psicólogo.

Conheça seu corpo, é muito importante saber qual ponto deve ser estimulado e descobrir onde sente mais prazer. Faça isso em momentos sozinha, como no banho.

Peça para o parceiro prolongar as preliminares. Não tenha vergonha de pedir para ele  tocar nos pontos mais excitantes do seu corpo.

Descubra se ele desejaria fazer oral em você. Quando há intimidade entre o casal, peça para ele fazê-lo e aproveite o máximo se concentrando na sensação que ele está te proporcionando.
 
Estrias e celulites? Esqueça-as para sempre, ou pelo menos na hora do sexo. Esqueça também do orgasmo e que você nunca conseguiu tê-lo. Não ficar pensando “eu tenho que ter orgasmo” e pensar apenas em si.

Libere-se dos preconceitos e experimente o que você sente vontade de fazer. Seu parceiro, provavelmente, adorará novidades.

Se mudar de posição não a agrada e a deixa tensa, avise ao parceiro antes mesmo de iniciar o ato, ou na hora mesmo, como queira. Há muitas mulheres que não conseguem chegar ao orgasmo porque o parceiro adora fazer acrobacias.

Faça sexo pela manhã, ao acordar. Quanto mais relaxada, mais fácil de chegar ao prazer máximo. No mesmo sentido, faça sexo após o banho ou depois de uma seção de massagem.

Fuja da rotina, surpreenda, experimente.

Lembre-se que sexo é parceria, cumplicidade e troca. Na cama, não existe essa de adivinhar, ou seja, ajudar o parceiro com  uma dica aqui e ali vai trazer muito mais prazer à relação.

Expert em beijo: confira os pontos mais sensíveis da mulher

Saber beijar os pontos certos da mulher pode garantir uma noite mais prazerosa para ambos
Saber beijar os pontos certos da mulher pode garantir uma noite mais prazerosa para ambos 
 
O mapa do corpo da mulher não é algo assim tão fácil de se decifrar. Para que o clima a dois esquente, nada melhor do que começar beijando os locais mais sensíveis do corpo feminino. Confira cinco dicas reunidas pelo site Men's Health e torne-se um "beijador" profissional.  

Passo 1
Mova os seus lábios em direção ao pescoço dela e beije suavemente.

Passo 2
Use os dedos para massagear levemente as zonas erógenas em ambos os lados do pescoço. Quando o clima começar a esquentar, comece a beijar essas áreas também.

Passo 3
Mova-se para baixo da clavícula e localize um recuo abaixo do pescoço, beijando essa região densa.

Passo 4
Agora, vá em direção das orelhas. Essa área tem terminações nervosas produtoras de prazer e é ainda mais sensível do que a nuca.

Passo 5
Continue mordendo e lambendo suavemente essas regiões, ajudando a sua parceira a liberar a dopamina, o hormônio do prazer.

Nova medicação para disfunção erétil é aprovada pela FDA

Nova droga para disfunção erétil promete fazer efeito ainda mais rápido do que o Viagra, que atualmente lidera as vendas do setor. Foto: Getty Images
Nova droga para disfunção erétil promete fazer efeito ainda mais rápido do que o Viagra, que atualmente lidera as vendas do setor

Uma medicação que pode trazer efeitos mais rápidos que o Viagra acaba de ser aprovada pela FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, na última sexta-feira (28). As informações são do site do jornal americano USA Today.
O Stendram, produzido pela empresa Vivus, pertence à mesma categoria de remédios como o Viagra, produzido pela Pfizer; Cialis, da Eli Lilly; e Levitra, da GlaxoSmithKline e Bayer. Todos eles inibem a mesma enzima, PDE5, e trabalham para o aumento do fluxo sanguíneo na região do pênis.
Cerca de 30 milhões de homens têm disfunções de ereção - que envolvem dificuldades em tê-la ou mantê-la - segundo informações da FDA. A aprovação pelo órgão expande as opções de tratamento para pacientes impotentes, em consulta com o médico, "para que escolham pelo tratamento mais apropriado", disse, em comunicado, Victoria Kusiak, da FDA.
O comunicado diz anda que os pacientes são instruídos a tomar o Stendra 30 minutos antes da atividade sexual. No entanto, estudos têm mostrado que o remédio começa a fazer efeito em apenas 15 minutos, o que o torna ainda mais rápido do que as outras drogas - que se tornam ativas entre 30 e 60 minutos (embora não tenham sido diretamente comparadas em estudos).
A nova droga vem com as mesmas advertências das demais: 2% dos pacientes em testes com o Stendra demostraram efeitos colaterais como dor de cabeça, vermelhidão facial e congestionamento nasal, segundo a FDA. Em casos mais raros, os pacientes podem acabar mantendo a ereção por mais de quatro horas. Problemas com visão e audição também podem vir a ocorrer.
Além disso, assim como as demais drogas, ele não funciona para todo mundo. Em testes com a medicação, 57% dos homens com disfunções eréteis diversas, e 40% de homens diabéticos, foram capazes de ter relações bem-sucedidas.
Para o próximo ano, a expectativa é de que as vendas com o Stendra alcancem os US$ 68 milhões, de acordo com a agência Bloomberg. O Viagra, que lidera o topo das vendas no segmento, bateu US$ 2 milhões em vendas no ano passado. Enquanto isso, a empresa Vivus aguarda outra aprovação da FDA para outro de seus produtos - uma pílula para perda de peso chamada Qnexa.

Grávidas com problemas cardíacos têm mais chance de terem meninas

Mulheres com problemas cardíacos têm uma probabilidade muito maior de dar à luz meninas do que bebês do sexo masculino.
Esta estatística inusitada foi apresentada durante o Congresso Mundial de Cardiologia, realizado em Dubai, nos Emirados Árabes.
O que mais chama a atenção é que são os cromossomos do pai que são tidos como únicos determinantes do sexo dos filhos.
Contudo, o estudo constatou que três quartos das 216 crianças nascidas de 200 mulheres grávidas diagnosticadas com doença cardíaca eram do sexo feminino.
"Acreditamos que este seja o primeiro estudo a verificar a relação entre gênero e doença cardíaca da mãe," disse o Dr. A. Alizadehasl, da Universidade de Tabriz (Irã). "Esperamos que isto leve a uma investigação mais aprofundada nessa área."
A Dra. Kathryn Taubert, da Federação Mundial do Coração concorda: "Esta é uma observação muito interessante. Os cromossomos no esperma do homem são responsáveis pelo sexo do bebê, mas este estudo sugere que pode haver uma relação entre o estado de saúde da mãe e o sexo dos bebês.
"Como o número de mulheres com doença cardíaca está aumentando em todo o mundo, esta pode vir a se tornar uma área muito interessante para futuras pesquisas," afirmou.
O estudo analisou o sexo das crianças nascidas de mulheres com diagnóstico de doença cardíaca.
64% dessas mulheres tinha diagnóstico de doença valvular, 19% possui cardiomiopatia dilatada, enquanto 14% apresenta doença cardíaca congênita residual ou não corrigida.
As 200 mulheres deram à luz 216 bebês, dos quais 75% eram do sexo feminino.

Pensar analiticamente diminui crença religiosa

Fé versus compreensão
O pensamento analítico pode diminuir a crença religiosa, mesmo nos crentes mais devotos.
O pensamento analítico é a forma de pensamento que usa a lógica indutiva ou dedutiva para compreender ou explicar as coisas através da decomposição em partes mais simples.
A outra forma de pensamento é a intuitiva, que resiste a qualquer tentativa de descrição pelo pensamento analítico - ela é fundamentalmente fruto da intuição.
O estudo, publicado hoje na revista Science, conclui que o pensamento analítico aumenta a descrença tanto entre crentes quanto entre céticos.
Questões de espiritualidade
"Nosso objetivo era explorar a questão fundamental do por que as pessoas acreditam em Deus em graus diferentes," disse Will Gervais, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá.
"As questões de espiritualidade pessoais parecem ser influenciadas por uma combinação complexa de fatores, e estes novos resultados sugerem que o sistema cognitivo relacionado aos pensamentos analíticos é um fator que pode influenciar a descrença," afirmou.
Os pesquisadores usaram tarefas de resolução de problemas, leitura de textos em fontes difíceis de ler, ou sugestões que induzem ao pensamento analítico, como observar a escultura O Pensador, de Rodin - tudo para induzir o pensamento analítico nos participantes.
Um outro conjunto similar foi apresentado de forma a induzir o pensamento intuitivo no grupo controle - a escultura mostrada foi o Discóbolo, de Míron.
Eles então avaliaram os níveis de crença religiosa dos participantes usando várias medições baseadas no auto-relato sobre as próprias crenças.
Religião e intuição
Os resultados mostraram que a crença religiosa diminui quando os participantes se envolvem em tarefas de análise, em comparação com os participantes que se envolveram em tarefas que não envolvem o pensamento analítico.
"Nosso estudo se baseia em pesquisas anteriores, que associaram as crenças religiosas ao pensamento intuitivo," disse o professor Ara Norenzayan. "Nossos resultados sugerem que a ativação do sistema cognitivo analítico no cérebro pode minar o apoio intuitivo para a crença religiosa, pelo menos temporariamente."
Gervais contou que agora planeja fazer novos estudos para verificar se o aumento da descrença religiosa é temporária ou de longa duração, e como os resultados se aplicam a culturas não-ocidentais.
Dados recentes sugerem que a maioria da população mundial acredita em Deus, embora ateus e agnósticos já se contem na casa das centenas de milhões, disse Norenzayan.

 

Encontradas células-tronco no cérebro humano adulto

Elo mente-cérebro
Pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, descobriram uma nova célula-tronco no cérebro adulto.
Estas células podem se multiplicar e formar vários tipos de células diferentes - mais importante, elas podem formar novas células cerebrais.
Este pode ser o elo que faltava para explicar fisiologicamente o fenômeno da plasticidade cerebral, um fenômeno físico no cérebro que pode ser induzido voluntariamente ou por práticas como a meditação.
Agora os pesquisadores esperam usar essa descoberta usar para desenvolver terapias que possam reparar doenças e danos ao cérebro.
Células-tronco para curar o cérebro
Analisando tecidos cerebrais a partir de biópsias, os pesquisadores encontraram as células-tronco em torno de pequenos vasos sanguíneos no cérebro.
A função específica dessas células, cuja existência era desconhecida até agora, ainda não está clara, mas suas propriedades plásticas sugerem um grande potencial.
Um tipo de célula semelhante foi identificado em vários outros órgãos, com capacidade para promover a regeneração de músculos, ossos, cartilagens e tecido adiposo.
Em outros órgãos, os cientistas identificaram indícios claros de que estes tipos de células-tronco contribuem para reparar tecido e cicatrizar ferimentos.
A Dra. Gesine Paul-Visse e seus colegas sugerem que essas propriedades curativas também possam se aplicar ao cérebro.
Explicação da plasticidade
O próximo passo é tentar controlar e otimizar a capacidade de cura das células-tronco cerebrais com o objetivo de desenvolver terapias dirigidas a uma área específica do cérebro.
"Nossos resultados mostram que a capacidade da célula é muito maior do que se pensava inicialmente, e que essas células são muito versáteis," disse a Dra. Visse.
"O mais interessante é a sua capacidade de formar neurônios, mas elas também podem se desenvolver em outros tipos de células. Os resultados contribuem para uma melhor compreensão de como funciona a plasticidade das células do cérebro, e abre novas oportunidades para explorar esses recursos."
"Nós esperamos que nossa descoberta melhore e aumente a compreensão dos mecanismos naturais de reparação do cérebro. O objetivo final é fortalecer esses mecanismos e desenvolver novos tratamentos que possam reparar o cérebro doente," concluiu a pesquisadora.

Dieta a base de carne fez humanos terem mais filhos, diz pesquisa

Quando os primeiros seres humanos se tornaram carnívoros, a dieta mais reforçada permitiu mães a desmamar seus bebês mais cedo e ter mais filhos. O efeito dessa mudança foi profundo sobre a dinâmica populacional e o curso da evolução humana, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (18) na revista científica "PLoS One".

Em uma comparação de 67 espécies de mamíferos, incluindo seres humanos, chimpanzés, camundongos e orcas (conhecidas como baleias assassinas), entre muitas outras, pesquisadores da Universidade Lund, na Suécia, acharam uma relação entre o hábito de comer carne e o desmame precoce.

"Comer carne permitiu que os períodos de amamentação e, assim, o tempo entre os nascimentos fossem encurtados", disse Elia Psouni, principal autor do estudo. "Isso deve ter tido um impacto crucial na evolução humana", afirma.

Entre as sociedades analisadas, a duração média da amamentação é de 2 anos e 4 meses. Isto não é muito em relação à duração máxima da vida dessas, cerca de 120 anos. E ainda menos se comparado aos chimpanzés, os parentes mais próximos dos humanos, cujas fêmeas amamentam durante quatro e cinco anos, enquanto que o primata vive no máximo 60 anos.

Enquanto várias pesquisas tentam explicar o curto período de amamentação dos humanos com base em teorias comportamentais e sociais, o grupo da Universidade Lund mostrou que os bebês de todas as espécies param de mamar quando seus cérebros atingem um determinado estágio de desenvolvimento.

A diferença é que os carnívoros - classificados como espécies para as quais pelo menos 20% do conteúdo de energia de sua dieta vem de carne - chegam a este ponto mais cedo do que herbívoros ou onívoros, devido à sua dieta considerada de maior qualidade.

Portanto, os diferentes tempos de desmame para os seres humanos e os grandes símios parece resultar simplesmente do fato de que, como espécie, os seres humanos são carnívoros, enquanto gorilas, orangotangos e chimpanzés são herbívoros ou onívoros, ressalta a pesquisa.

Pensamento analítico pode incentivar o ateísmo

Pessoas que procuram pensar de forma analítica podem acabar acreditando menosem Deus. Pesquisadoresda University of British Columbia, no Canadá, desenvolveram um estudo que mostra que a crença religiosa surge de um sentimento intuitivo e instintivo.
A conclusão da pesquisa aponta que as crenças na religião são apoiadas pela intuição, mas se as pessoas escolhem ser mais analíticas em suas reflexões, isso promoverá o ateísmo. De acordo com o pesquisador Will Gervais, o estudo não debate o valor da religião. Tanto o pensamento analítico quanto o processamento intuitivo promovem as crenças religiosas e são igualmente importantes.
“Ambos são ferramentas úteis. Ultimamente esses estudos estão observando fatores cognitivos que podem influenciar a crença ou a descrença, mas eles não têm nada a dizer sobre a racionalidade inerente ou o valor da religião”, explica Gervais. “É importante enfatizar que todo mundo tem esses dois sistemas. Todo mundo pode pensar intuitivamente e analiticamente, e não é o caso de que o sistema intuitivo está sempre errado e o analítico está sempre certo”, completa.

Internet oferece riscos para crianças e adolescentes; saiba como proteger seu filho

Internet pode ser uma rica fonte de informações, mas crianças e adolescentes devem ser orientados

Crianças e adolescentes devem ter limites. Principalmente na internet. Mas o que podem acessar e até qual idade devem ser supervisionados? “A internet não deve ser vista como um monstro pelos pais", explica a psicóloga Elisa Villela. "Ela pode ser uma rica fonte de informações e descobertas, mas há cuidados a serem tomados”. Desenvolver a responsabilidade dos filhos e, à medida em que crescem, aumentar aos poucos o leque de sites é a melhor alternativa. Também é uma questão de segurança conhecer as senhas das redes sociais e de e-mails dos filhos, que devem ser usadas apenas quando julgar necessário. “Muitos não exigem as senhas por medo de chatear os filhos", diz Maria Edna Scorcia, diretora pedagógica do colégio Joana D’Arc, em São Paulo. "É a mesma coisa que perguntar a eles com quem pretendem sair, a que horas voltam e para onde vão”. 
Conhecer bem os relacionamentos dos filhos e ter um diálogo aberto evita também situações mais complicadas. "O cyberbullying tem sido uma realidade cada vez mais constante, principalmente entre adolescentes”, afirma Elisa Villela. “Desde muito cedo, a criança deve ser orientada a se colocar no lugar dos outros para não fazer o que não gostaria que fizessem a ela", diz. Isolamento, crises de choro ou reações exageradas de raiva demonstram que algo está errado com o filho. Cabe aos pais desvendarem o motivo.
Redes sociais são perigosas
Para muitos especialistas, o ideal é que apenas os maiores de idade possam fazer parte das redes sociais. O problema é que, como esses sites não exigem comprovação da data de nascimento, qualquer um pode criar um perfil com informações alteradas. O melhor a fazer é supervisionar e conversar sobre os perigos contidos ali para toda a família. “Fotos de uma viagem ou mesmo da sua própria casa evidenciam o padrão de vida da família, o que é um chamariz para bandidos", afirma a psicopedagoga Cristiane Ferreira. Ela alerta também para o risco ao publicar imagens da criança vestindo o uniforme, pois isso revela onde ela estuda. Pais devem sempre orientar os filhos a adicionar e entrar em contato apenas com pessoas já conhecidas. “A criança pequena é orientada a não conversar com estranhos na rua”, diz a psicóloga Elisa Villela. "O mesmo vale para a internet".

Até 6 anos 

O que acessar: sites de conteúdo infantil e educativo. “Algumas crianças já sabem ler com fluência antes dos 6 anos, e a escola pode até utilizar a internet como ferramenta para o processo de alfabetização”, diz a psicopedagoga Cristiane Ferreira, membro da Associação Brasileira de Psicopedagogia. 
Tome cuidado com: o excesso. “O computador não deve ser uma babá eletrônica, e sim um aparelho para promover descobertas e lazer para a família. E não pode substituir a atividade física”, alerta a psicóloga clínica Elisa Villela.
Bloqueie: acessos a sites proibidos que contenham conteúdo pornográfico, de violência ou que não estejam de acordo com os princípios de educação ou de cultura da família. “Não há privacidade nessa fase, pois o filho não é capaz de discernir entre o certo e o errado”, afirma a psicóloga e psicopedagoga Eliana de Barros, diretora do colégio Global, em São Paulo. Use as ferramentas de filtragem para barrar esse tipo de informação.
Tempo de navegação: de 15 minutos a, no máximo, uma hora por dia -sempre com a supervisão constante de um adulto. 

De 6 a 8 anos

O que acessar: sites de jogos infantis que estimulem a criatividade e a coordenação motora. O próprio filho pode indicar endereços, mas cabe aos pais explorar o conteúdo e verificar se é adequado. “Mostrar interesse pelas descobertas das crianças cria um espaço a ser compartilhado entre pais e filhos”, comenta a psicopedagoga Elisa Villela. Mas o julgamento dos pais sobre o conteúdo é essencial. “Crianças até essa idade não têm o sistema de julgamento moral suficientemente desenvolvido para saber o que é bom ou ruim para elas", afirma. 
Tome cuidado com: visitas à casa de amigos ou familiares com acesso à internet. Certifique-se de que os pais dos amiguinhos bloqueiam sites ou limitem o uso dos computadores. Vale lembrar ainda que alguns celulares possuem acesso à rede. "Não recomendo o uso de celulares para essa idade, mas se os pais acharem muito necessário ter um, devem escolher um modelo mais simples”, diz Cristiane Ferreira.
Bloqueie: jogos que incentivem a violência, sites com conteúdo para maiores de 18 anos, salas de bate-papo e redes sociais. Mensagens instantâneas, só com o acompanhamento dos pais e com amigos previamente aprovados.
Tempo de navegação: até uma hora e meia por dia, desde que a lição de casa já tenha sido feita.

De 9 a 10 anos

O que acessar: sites aprovados pelos pais e mensagens instantâneas -desde que os contatos sejam de conhecidos. Aos nove anos, é importante dar mais autonomia à criança. Se for do interesse dela, crie uma conta de e-mail com senha compartilhada pela família. Estabeleça regras de uso. “A criança já pode compreender melhor quais são os riscos que a utilização inadequada da internet pode trazer”, diz Cristiane Ferreira. "Mas os pais devem continuar usando o programa de controle ao acesso à internet e ter diálogo aberto com os filhos".
Tome cuidado com: sites de pesquisa, pois o risco de acesso a conteúdos inadequados aumenta. "Redes sociais podem ser acessadas, mas com supervisão direta e integral dos responsáveis. Vale lembrar que quanto mais amplo o universo digital, maior o risco”, alerta Eliana de Barros. Conheça os amigos e o conteúdo das conversas.
Bloqueie: salas de bate-papo, sites para maiores de 18 anos ou endereços que não condizem com a educação e cultura da própria família.
Tempo de navegação: entre uma e duas horas, com supervisão dos pais.

De 11 a 13 anos 

O que acessar: redes sociais, sites de pesquisa, jogos educativos, emails e mensagens instantâneas -desde que observados pelos pais. “Uma boa tática é colocar o computador em ambientes de uso comum da família, como a sala”, diz a psicóloga Elisa Villela. Supervisione sem comentar o conteúdo. A psicopedagoga Eliana Barros recomenda cuidado para não expor o adolescente ao fazer comentários sobre sua atividade digital. "Lembre-se que está apenas garantindo a segurança e não 'bisbilhotando' a intimidade dele”, diz. Cristiane Ferreira, também psicopedagoga, explica que nessa idade aumenta o interesse pela utilização de internet, que deixa de ser apenas um meio de informação e passa a ser também uma maneira de interação social. Fotos de festas, pensamentos e sentimentos são facilmente colocados em Facebook, Twitter, YouTube e Orkut, e isso faz com que a criança sinta necessidade de copiar os amigos. Cabe aos pais incentivar os filhos a interagir mais com os colegas por meio do convívio físico.
Tome cuidado com: a postagem de fotos, informações pessoais ou telefone em redes sociais. “Faça uma lista e converse sobre os itens que são proibidos, como não divulgar senhas ou dados pessoais, não marcar encontros, não fazer compras e não desrespeitar os outros”, diz a psicóloga. Explique a importância da preservação da privacidade e mostre que há armadilhas na rede.
Bloqueie: downloads, salas de bate-papo, endereços de compras, localizadores geográficos e sites com conteúdos como pornografia, anorexia ou bulimia. 
Tempo de navegação: no máximo duas horas.

Acima dos 14

O que acessar: redes sociais e sites de pesquisa de informações. “O computador deve ser monitorado constantemente pelos pais, mas de forma muito sutil, sem afrontamento”, diz Eliana de Barros. Observe as mudanças de comportamento, respeite a privacidade e cobre responsabilidade. “Nessa idade já não se tem controle sobre os acessos dos filhos a muitos conteúdos. Por isso as regras sobre o uso da internet devem ser conversadas e explicadas" explica a psicóloga Elisa Villela. "Assuntos pertinentes aos riscos e benefícios da internet devem ser constantes entre os familiares”.
Tome cuidado com: sites de download e links desconhecidos. Se notar no jovem uma tendência ao isolamento, estimule sua participação em situações compartilhadas pela família. Os pais devem dar o exemplo e não ficar somente no mundo virtual, aproveitando os momentos com os filhos para conversar pessoalmente. Evite fazer comentários não pertinentes ao mundo digital do adolescente -elogiar ou publicar frases como “meu filhote está um gato!” é constrangedor. Alguns sinais servem de alerta para os pais: observe se o histórico de páginas acessadas some toda vez que o adolescente entra na internet ou se eles se comportam de forma estranha quando estão diante do computador.
Bloqueie: jogos de apostas ou que estimulem a violência, sites de compras, localizadores geográficos, salas de bate-papo e endereços com conteúdo para maiores de 18 anos, com cenas violentas e chocantes ou que fazem apologia a crimes.
Tempo de navegação: não exceder o período de duas horas, com a condição de antes cumprir compromissos escolares e caseiros.

Necessidade de se sentir importante induz a atitudes negativas

por Roberto Shinyashiki

Um comportamento que não é produtivo é típico de alguém que deseja receber uma carícia que lhe faz falta. Descobrir qual é essa carícia e dá-la é a melhor maneira de esvaziar esse comportamento.
Uma adolescente que briga com todo mundo em casa pode estar precisando escutar dos pais: “Filha, eu confio em você, é hora de você cuidar da sua vida. Sempre que precisar, conte conosco”. Um trabalhador que tem atos de rebeldia pode estar precisando que o chefe lhe diga o quanto é importante para o projeto. O marido que vive reclamando de tudo em casa pode estar precisando de um carinho na hora de dormir. Uma mulher amargurada pode estar necessitando de que a família lhe leve o café na cama com flores e bilhetes carinhosos, no domingo de manhã.

Quando alguém, em qualquer lugar, tiver um comportamento que não faz parte do seu jeito de ser, ele está falando bem alto: “Estou precisando me sentir importante para você!” Quando ele está falando alto e não é escutado, começa a gritar. Se não recebe nada em troca, acaba ficando afônico: seu corpo perde o viço, seu olhar perde o brilho... porque não conseguiu se sentir importante para a pessoa que ama.


Nossas condutas são induzidas pela necessidade de reconhecimento. Algumas, de maneira imediata: “Ei, por que você não me cumprimentou?” Outras, a longo prazo: “Eles ainda me pagam...!” Ou ainda: “Vou ganhar muito dinheiro para dar uma casa para os meus pais”.


Toda uma série de acontecimentos pode ser motivada por um simples gesto de atenção (lembram-se das loucas histórias de paixão de adolescentes, resultado, às vezes, de simples olhares?). A vida dos seres humanos é orientada quase sempre para receber do pai um abraço que não se conseguiu quando criança, de modo incondicional, simplesmente pelo fato de ser o filho. Carreiras que poderiam ter sido brilhantes vão desmoronando por falta de estímulos.


Muitas vezes os seres humanos funcionam como burros que caminham atrás da cenoura suspensa em uma vara, na frente, sem nunca poder comê-la. São pessoas que colocam um objetivo lá na frente, sem valorizar o prazer de viver o presente. Esse objetivo longínquo pode ser uma situação na qual supõem que irão receber muito reconhecimento quando atingirem o alvo.


É importante na nossa vida que cuidemos de procurar as carícias das quais necessitamos, ao mesmo tempo que a cada momento desfrutemos do fato de estarmos vivos.
 

Brasileiro é falso moralista e duas-caras quando se trata de sexualidade, dizem historiadores

Para historiadora, o papel da igreja na formação da nossa sociedade a formar a dupla moral brasileira. Use o campo de comentários desta página para opinar sobre o tema

No carnaval, os desfiles das escolas de samba mostram mulheres seminuas a sambar. Emissoras de TV fazem a cobertura dos bailes gays nessa época. Telejornais exibem imagens da folia nos blocos em todo país onde a sensualidade rola solta. Fora do Carnaval, São Paulo celebra a diversidade sexual e vira palco de uma das maiores paradas gay do mundo. Em 2009, a universitária Geisy Arruda teve de sair da faculdade em São Bernardo do Campo (SP) escoltada por policiais e ouvindo xingamentos por usar um vestido considerado justo e curto. A intolerância também frequenta a Avenida Paulista, local cujas câmeras ali instaladas costumam registrar, com frequência, ataques a homossexuais.
"A mesma avenida que abriga uma das maiores paradas gay do mundo é o lugar onde se mata homossexuais. É inadmissível. Somos pessoas de duas caras, falsos moralistas", afirma a historiadora Mary Del Priore, que estuda a sexualidade no Brasil ao longo dos séculos. Mary acaba de lançar o livro "A Carne e o Sangue" (Editora Rocco), que aborda o triângulo amoroso constituído por Dom Pedro I, a Marquesa de Santos e a imperatriz Leopoldina. "D. Pedro dizia que fazia ‘amor de matrimônio’ com Leopoldina e ‘amor de devoção’ com Domitila. Do sangue nobre cuidava a mulher, que lhe dava os filhos e era a matriz. O prazer era com a outra. A imperatriz era muito religiosa e tinha horror ao sexo. A marquesa, ao contrário. E D. Pedro era um inconsequente machista, que teve dezenas de amantes", conta Mary.
Segundo a historiadora, o papel da igreja na formação da nossa sociedade no século 19 ajudou a formar essa dupla moral. "A casa tinha de ser o exemplo da sagrada família de Maria, José e Jesus, voltada para os valores mais altos que preconizava a igreja católica. A igreja consagra o matrimônio como obrigatório. Mais do que isso: o sexo dentro do casamento tinha de ser higiênico e a única preocupação era a reprodução". De acordo com a pesquisadora, a igreja regulamentava inclusive o que deveria acontecer entre quatro paredes.

“Os beijos eram condenados. Os padres confessores perguntavam o que as pessoas faziam no quarto e reprovavam todo tipo de toque no corpo com objetivo de ter prazer. A posição da mulher sobre o homem era contrária à lei divina. E ficar de quatro seria uma forma de animalizar o ato. Esse casamento sem prazer vai incentivar o sexo prazeroso fora de casa", declara a historiadora. E ela inclui outro exemplo da ambiguidade moral do brasileiro: as pornochanchadas da década de 70. "Há vários estudos que mostram que esse foi um momento de revolução sexual. Mas uma característica comum nesse tipo de filme é que o homem que pega todo mundo está sempre atrás de uma virgem. E a prostituta sonha com casamento de véu e grinalda. No Brasil, a mulher sempre teve de ser pura, virgem, não saber de sexo. Isso depunha contra o sexo feminino até pouco tempo", comenta Mary.
Homossexuais são assassinados e mulheres mentem sobre parceiros
O preconceito contra as mulheres que praticam sexo livremente permanece, segundo Mirian Goldenberg, antropóloga e professora na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).  "Estive na Suécia fazendo pesquisas sobre as mulheres. Lá, elas não são julgadas pelo comportamento sexual, se teve 20 parceiros ou um. Aqui as meninas mentem. Elas me dizem que se falarem que tiveram mais de três parceiros não arrumam namorados. E olha que estou falando de jovens que estudam ciências sociais", diz Mirian, que acrescenta: "No Brasil,  ter marido e constituir família é de um valor enorme para a mulher. Numa cultura assim, é difícil ter liberdade sexual. Conheço algumas que têm medo do porteiro do prédio. Homem entra com dez mulheres no apartamento sem nenhum problema. Elas não fazem isso. Esse tipo de preconceito afeta o cotidiano  e já deveria para ter acabado", afirma a antropóloga que estuda a sexualidade na classe média carioca desde 1988 e é autora dos livros "Toda Mulher é Meio Leila Diniz"  e "Por Que Homens e Mulheres Traem?" (Edições BestBolso).
O preconceito pode assumir formas agressivas e terminar em mortes como mostra o Relatório Anual de Assassinatos de Homossexuais do Grupo Gay da Bahia. De acordo com o documento, em 2011, ocorreram 266 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no país. Isso significa um aumento 118% desde 2007, quando foram registrados 122 casos. Esses números foram obtidos através de pesquisas em jornais, internet e notificação de pessoas ligadas às vítimas.
Embora os dados alertem para a violência cometida contra esses grupos, mostram também uma mudança social, de acordo com Sérgio Carrara, professor de antropologia do Instituto de Medicina Social da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e coordenador do Centro Latino Americano Em Sexualidade e Direitos Humanos. "Acho uma modificação importante no cenário a maior visibilidade que os crimes homofóbicos estão tendo na mídia. Começa-se a discutir e reconhecer a existência dessa situação. Vivemos um processo histórico, onde está se exigindo respeito e reconhecimento. Mas isso produz reações e situações de conflito de moralidades distintas", comenta o professor.
Para o psiquiatra e sexólogo Ronaldo Pamplona da Costa, a ignorância está na raiz do problema. "Todo preconceito com relação à sexualidade é baseado na falta de conhecimento sobre o assunto. De uns anos para cá, começou a ser tratado como impróprio mostrar preconceitos sobre sexualidade. As pessoas passaram a posar de conhecedores ou liberais quando nem entendem do assunto. Isso resulta no brasileiro falso liberal", diz o médico, autor de "Os Onze Sexos" (Editora Gente), lançado em 1994 no qual abordou os cinco tipos de sexualidade  para homens e mulheres (heterossexualismo, homossexualismo, bissexualismo, travestismo e transexualismo), acrescidos de um  11º grupo chamado de intersexo, onde estão agrupadas pessoas com defeitos físicos internos ou externos na região genital como hermafroditas, por exemplo. "Na época, sabia-se só sobre o heterossexualismo e colocava-se na mesma sacola do homossexualismo todas as outras sexualidades", diz Ronaldo.

Para dar uma ideia do desconhecimento sobre a sexualidade, o médico cita a própria categoria profissional. "Na faculdade de medicina não tem estudo da sexualidade nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Só  como funcionam os órgãos genitais com vistas à reprodução", diz o psiquiatra. "Ninguém nasce preconceituoso. Ao longo da educação as pessoas vão assimilando isso. Um homossexual pode ser preconceituoso em relação à própria sexualidade em alguma medida porque, no geral, fomos criados para sermos heterossexuais",  fala Ronaldo, relatando que, recentemente, atendeu em seu consultório uma jovem universitária que se assumia homossexual, embora não tivesse tido a prática, e que já havia feito amplas pesquisas sobre o tema. "Depois entrou a mãe dela, sozinha, uma mulher com curso superior, dizendo que não aceitava de forma alguma essa situação e que faria tudo para que a filha deixasse de ser homossexual." 
Preconceito: modo de combater
Para que homens e mulheres possam exercer livremente a sexualidade, sem medo de se tornarem vítimas de ataques de qualquer natureza, serão necessárias muitas mudanças, segundo os especialistas.  "Temos liberdade política, mas não somos cidadãos. Democracias requerem esse sentimento. E não temos isso porque não temos educação", diz Mary Del Priore, que ainda faz críticas às mães. "Elas dão no leitinho para o filho homem a superproteção, a homofobia. É uma mulher que adora ser chamada de gostosa, que se identifica com mulher fruta, para quem mulher inteligente é sapatão. É a mãe a figura que transmite esse preconceito e essa dupla cara", diz a historiadora.
Mirian Goldenberg pensa da mesma forma. "O valor da brasileira sempre foi muito associado ao seu corpo, que tem de ser sexy, seduzir. Uma mulher alemã, por exemplo, é poderosa porque tem cargo de chefia, dinheiro, pode decidir, é algo objetivo. O poder da brasileira sempre foi associado à sexualidade dela para a sedução do outro e não para o próprio prazer. Todo o peso do julgamento tem a ver com a imagem corporal que ela constrói", diz Mirian, que acha mais complicado lutar contra o que chama de preconceito invisível.
"As atitudes mais violentas de intolerância acabam indo parar na TV e geram movimento de repúdio. Mas ao nos submetermos mentir no dia a dia, ter medo do julgamento do porteiro, evitar o decote para não sofrer preconceito, nós só o reforçamos", diz Mirian, que cita uma figura famosa por quebrar tabus nos anos 60. "Como Leila Diniz acabou com o estigma da mulher grávida não poder mostrar a barriga? Foi para a praia de biquíni dizendo que a barriga era linda. E hoje todas as gestantes podem fazer isso. Esse preconceito invisível é mais difícil de acabar", diz Mirian.
Para Sérgio Carrara, é possível construirmos uma nova moral sexual. "Temos um processo de conflitos que envolve movimento LGBT, imprensa, sociedade civil, políticos. São forças que querem traçar uma nova moralidade sexual que não seja baseada na discriminação. Mas há também uma reação a isso, seja na forma de violência física ou simbólica. E as escolas são fundamentais nessa construção que deve ser  baseada em liberdade, igualdade e dignidade, na qual a orientação sexual das pessoas diz respeito apenas a elas. Ao considerar esses princípios, os preconceitos e estereótipos tendem a desaparecer."

Vitamina D pode ajudar a baixar a pressão arterial

A pressão arterial elevada pode causar diversos problemas de saúde, incluindo problemas cardíacos. Suplementos de vitamina D têm se mostrado uma arma para baixar a pressão arterial em pacientes com hipertensão.
O estudo, realizado no Hospital Holstebro, na Dinamarca, envolveu 112 pacientes que tiveram seu nível de vitamina D medido no início da pesquisa. Desses, 92 tinham níveis baixos da vitamina. Após essa primeira medição, os pacientes foram divididos em dois grupos: um que recebeu vitamina D e outro que recebeu um placebo durante 20 semanas.
Segundo Dr. Thomas Larsen, coordenador da pesquisa, o estudo mostrou que aqueles pacientes que tomaram suplementos de vitamina D apresentaram uma redução significativa na região central da pressão arterial sistólica, quando comparado com o grupo que recebeu um placebo.
Percebeu-se também uma redução na pressão arterial ambulatorial - pressão arterial medida no braço várias vezes ao dia -, nos pacientes que originalmente apresentavam deficiência em vitamina D.
“Provavelmente, a maioria dos europeus têm deficiência de vitamina D, e muitos deles apresentam hipertensão também”, diz Dr. Larsen. “A vitamina D não é uma cura para hipertensão nesses pacientes, mas pode ajudar, especialmente no inverno. No entanto, é importante salientar que este foi um estudo pequeno e que são necessários estudos mais amplos para fornecer mais evidências sólidas”, completa.

Tabagismo na gravidez pode aumentar risco de autismo nos bebês

Pesquisa, no entanto, identificou relação apenas com certos tipos do transtorno, como a síndrome de Asperger

Estudo encontra relação entre tabagismo na gravidez e risco de o bebê desenvolver autismo
Estudo encontra relação entre tabagismo na gravidez e risco de o bebê desenvolver autismo 

Mulheres que fumam durante a gravidez correm mais riscos de terem filhos com transtornos do espectro autista, como a síndrome de Asperger, por exemplo. Essa é a conclusão de um estudo que se baseou em dados de mais de 600.000 crianças e que foi desenvolvido por pesquisadores do programa de vigilância em autismo do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos. Os resultados foram publicados nesta semana no site do periódico Environmental Health Perspectives.
“Há tempos já sabemos que o autismo compreende uma série de desordens que prejudicam as habilidades sociais e de comunicação. Agora, o que estamos observando é que alguns transtornos do espectro autista podem ser influenciados mais do que outros por fatores de risco, como o tabagismo na gravidez”, afirma Amy Kalkbrenner, coordenadora do estudo.
Nessa pesquisa, Kalkbrenner e sua equipe observaram dados de 633.989 crianças nascidas entre 1992 e 1998, sendo que 3.315 foram diagnosticadas com autismo aos oito anos de idade. Ao todo, 13% das mães fumaram durante a gravidez e, entre aquelas cujos filhos foram identificados com o problema, 11% fumaram no período.
Os pesquisadores observaram que o tabagismo na gestação aumenta as chances de a mulher ter um filho com distúrbios menos graves associados ao autismo, como a síndrome de Asperger, mas não identificaram relação entre cigarro na gravidez e chances de a criança nascer com autismo comum.
De acordo com Kalkbrenner, como o autismo é muito complexo e envolve diversos fatores, como interação social, genética e ambiente, nenhum trabalho é capaz de explicar todas as causas do distúrbio. “Por isso, o nosso objetivo foi fornecer mais uma peça para esse quebra-cabeça”, diz. "Mesmo assim, nossa pesquisa não dá como certo que o tabagismo é um fator de risco para o autismo, mas sugere a existência de uma associação entre cigarro e alguns tipos do problema".

Mais uma pesquisa confirma benefícios do consumo de ovo

Pessoas que consumiram ovos no café da manhã sentiram menos fome durante o dia e aumentaram as taxas de 'colesterol bom' no organismo

O consumo de ovo no café da manhã pode ajudar a melhorar os níveis de HDL e a controlar a fome durante o dia
 O consumo de ovo no café da manhã pode ajudar a melhorar os níveis de HDL e a controlar a fome durante o dia 

O consumo do ovo inteiro (gema e clara) no café da manhã pode ser saudável em pessoas com síndrome metabólica. De acordo com um estudo da Universidade de Connecticut, dos Estados Unidos, apresentado nesta semana durante o congresso Biologia Experimental 2012, realizado durante esta semana em San Diego, Califórnia, o ovo pode ser eficiente em melhorar os níveis do HDL ('colesterol bom') em circulação na corrente sanguínea de pessoas com síndrome metabólica.
Durante o estudo, os voluntários fizeram uma dieta com restrição de carboidratos e foram divididos em dois grupos: aqueles que consumiam três ovos inteiros por dia e aqueles que comiam um substituto ao ovo. Depois de 12 semanas houve uma melhora nos níveis de HDL do grupo que consumiu os ovos. O HDL é responsável por retirar a gordura do sangue e levá-la de volta ao fígado. Assim, evita-se que se formem depósitos de gordura nos vasos sanguíneos – o que pode causar aterosclerose.
Descobertas relacionadas foram apresentadas em sessões separadas do evento. Há, por exemplo, a sugestão de que o consumo de ovos inteiros, dentro de uma dieta restritiva em carboidratos, pode ajudar a melhorar os marcadores que indicam uma inflamação em indivíduos com síndrome metabólica.
Café da manhã – Um estudo da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, descobriu ainda que garotas relatavam sensação de saciedade, além de terem uma melhora na resposta hormonal relacionada à fome, após um café da manhã altamente proteico – com cerca de 35 gramas de proteína de ovo e carne. Essas jovens também comeram menos lanches, especialmente os gordurosos, durante o dia. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado os benefícios da proteína na saciedade.
Colesterol – De acordo com os pesquisadores, há pesquisas cientificas o suficiente demonstrando que o consumo do ovo é saudável. Além disso, uma análise feita pelo Departamento de Agricultura dos EUA mostrou que o ovo tem 14% menos colesterol do que a estimativa anterior – passando de 215 miligramas para 185 miligramas. O consumo de gordura saturada pode ainda ser mais propensa a elevar o colesterol, do que o consumo do colesterol propriamente dito. Os ovos, por sua vez, contêm relativamente pouca gordura saturada.

Brasileiro troca telefone fixo por celular

Quase metade dos lares utiliza somente telefonia móvel; tendência é de crescimento
A proporção de domicílios com somente telefone celular, ao invés dos tradicionais telefones fixos, predominou no Brasil na última década, atingindo 47,1% dos lares. É isso o que revela o Censo Demográfico de 2010.

Exceto na Região Sudeste, todas as outras grandes regiões apresentaram incidência acima de 50%, com destaque para as regiões Norte e Centro-Oeste, onde foram verificadas as mais altas proporções de domicílios com somente telefone celular (57,9% e 57,4%, respectivamente).


Os avanços nos anos recentes da telefonia no País motivaram o levantamento mais detalhado no Questionário da Amostra do Censo Demográfico 2010, com o objetivo de descrever as transformações ocorridas na sociedade.
Em 2000, era investigada a existência de linha telefônica instalada no domicílio. Em 2010, foi pesquisada a existência de telefone celular e a separação de domicílios com somente telefone fixo, somente telefone celular e com telefone fixo e celular.

Considerando-se os domicílios com somente telefone celular e com telefone fixo e celular, a proporção no País atingiu a 83,2%, com destaque para a Região Centro-Oeste onde havia 90,6% de domicílios nesta situação.


Em 2000, eram 39,7% de domicílios com linha telefônica instalada. Em 2010, 40,8%. No, Brasil 87,9% domicílios possuem telefone fixo ou telefone celular ou ambos.


Entre as regiões, Sudeste e Sul apresentam os mais altos percentuais de domicílios com somente telefone fixo e com telefone fixo e celular (56,1% e 43,3%, respectivamente), em contraste com incidências bem inferiores encontradas nas Regiões Norte (19,9%) e Nordeste (20,6%).

Estresse prejudica a qualidade do sexo

Escrito por: Celso Marzano

Urologia e Terapia Sexual

Além de diminuir a qualidade de vida, o estresse pode causar obesidade e depressão

Começo esse artigo com uma pergunta: o que todos queremos na vida? Uma boa resposta seria sucesso. Esta palavra abrange muitos aspectos do nosso dia a dia, desde os profissionais até na família. Na busca por esse tão desejado sucesso, começamos a ocupar o máximo de nosso tempo. As pessoas dizem: o tempo voa, mas na verdade nós o deixamos passar sem perceber.

Se não percebemos isso é porque estávamos preocupados com outros afazeres. Será que esses assuntos são mais importantes do que aquele tempo que perdemos? Para você que está pensando na reposta, dou uma dica, não perca tempo. A nossa vida é feita de pequenos momentos não os deixe passar.  
As pessoas procuram os médicos para fazer prevenção, com queixas físicas e emocionais e o que os nós vemos, além disto, é pressa, desgaste físico, tristeza, obesidade e muito estresse. O cuidado atual do homem não pode se restringir a partes do corpo e sim uma visão holística onde no físico faz-se a prevenção das doenças e consequentemente prolonga os anos de vida. 
No equilíbrio da saúde devemos evitar atos que a prejudiquem como a bebida em excesso, o cigarro, os alimentos gordurosos e o trabalho estressante contínuo. Hoje, o homem moderno faz o ANDROCHECK: a prevenção do câncer de próstata, a avaliação hormonal (andropausa) e um estudo do seu sistema cardiovascular uma vez ao ano, sem medos, sem mitos. Isso mostra que a prevenção é o segredo da boa saúde. 

Saúde emocional

Como anda a sua saúde emocional? Boa. Ótimo! Se não estiver como deseja pense que ela depende só de você. Você não pode mudar os outros mas pode mudar você mesmo. Temos um mundo dentro de nós para ser explorado. Evite o "estresse" para conseguir explorar esse potencial com facilidade e da melhor maneira possível. 
Para conseguir combater esse inimigo com mais facilidade, é importante conhecer os tipos de estresse que podem estar em nosso cotidiano.

Estresse agudo: acontece no trabalho, escola, sequestro, assalto, problemas na família e a morte.

Estresse contínuo: por um sofrimento constante: doenças mentais, crônicas e o câncer.

Eustress (stress bom):  é uma tensão positiva que nos motiva, agiliza e mobiliza. Melhora a função física ou mental, através do esforço ou do trabalho desafiador. Sempre relacionado a eventos desejáveis na vida.

Distress: tipo de stress com implicações negativas (angústia) que levam a comportamentos adaptativos: agressividade, passividade, ou a depressão. Como respostas ao distress podemos ter o alívio por atos positivos: música, exercícios, esportes e outras distrações saudáveis, e o alívio por atos negativos: drogas, álcool e a raiva.  

Vida sexual

E na sexualidade: o que queremos? Uma sexualidade ativa, vibrante e sermos felizes. Como? Primeiro devemos mudar a nossa visão do ato sexual. Ser visto como muito mais do que o ato sexual em si e sim como um envolvimento de corpo e alma, com emoção, envolvimento, descoberta, troca, paixão, parceria e carinho.

Tudo isto independente da faixa etária e sempre usando os cinco sentidos: o olhar, o beijar, o ouvir, o cheirar e muito toque. Estes são os segredos do sexo eternamente bom. As dificuldades como o dia a dia e as disfunções sexuais devem ser tratadas por especialistas sem grande demora. Quanto mais rápido melhor o resultado.

Vamos exercitar ligações afetivas, uma dieta adequada, dançar, muitas viagens e praticar sexo. Assim vamos valorizar sentimentos e resgataremos nossa auto-estima, autoconfiança, emoções e finalmente criar uma parceria sexual. 

Aprender a conviver com os próprios sentimentos é uma arte

É difícil escapar de ser dominado por uma emoção que nos desgasta

Tenho muitas pessoas dentro de mim. Dentre elas, um bicho enorme, amedrontador, que fala coisas horríveis e sem volta, ruge, grita e arregala os olhos. Coitadinho, morre de medo de ser abandonado, deixado sozinho. Para conseguir o amor garantido, berra ainda mais. Parece que ele vai testando até onde os demais aguentam. Quando ele fala mais alto e está mais presente que as outras pessoas que moram dentro de mim, acabo me parecendo mais com ele. É duro colocá-lo no seu lugar novamente. Muito difícil mesmo. Acho que o nome dele é Medo.

Li certa vez que o oposto do amor é o medo. E não o ódio, como pensamos. O medo afasta, divide, destrói. O ódio é facilmente revertido, pois nele mora a paixão. Quando o Medo aparece, tento alimentá-lo, perguntando: "do que você precisa?". Às vezes ele quer colo, outras vezes ele quer ser dominado e outras ainda apenas ser ouvido. Tenho que alimentá-lo e pedir aos outros o que ele necessita. Quem sabe assim ele se acalma por um tempo. Sim, porque sei que ele está sempre ali. 

Bom, aí surge outro carinha que mora dentro de mim. Vem surgindo duro, categórico: "de jeito nenhum! Você não precisa de ninguém. Precisa se virar sozinha! Autossuficiência! Ademais, os outros podem deixá-la a ver navios. Não confie em ninguém!" Esse aí, também já sofreu muitas decepções e frustrações. Quer provar a todo tempo que consegue sozinho. É gordo, precisa de alta camada de proteção. Já tomou conta de mim por vários anos. E fiquei literalmente igualzinha a ele. Penso que ele se chama Orgulho.

Enquanto eles se enfrentam numa guerra sem fim, aparece alguém humilde, com a voz branda, suave e sábia. Vem dizendo: "nem todo o conhecimento vem pela razão! Dê ouvidos a ambos, mas escolha com coração o que é certo de fazer. Você consegue e pedir não diminui seus méritos. Mesmo Jesus pediu para que aquele cálice amargo dos humanos fosse afastado de seus lábios." Essa voz me acalma. Gostaria de ser essa pessoa 100% do tempo. Não é homem, nem mulher. Tem forma etérea. Caminha com passos calmos, mas precisos e seguros. Acho que o nome dela é Amor. 

Acabo pedindo aos outros que me cercam o que o Medo quer e respondo ao Orgulho que conseguimos aguentar o "não". Algumas vezes, não conseguimos o que o Medo queria. O Orgulho sai rindo e se vangloriando, "não falei?". Acredito que isso aconteça porque nem sempre os outros conseguem estar vestidos do Amor, assim como eu mesma não consigo ser Amor 100% do tempo. Mas procuro quem o esteja vestindo hoje, que é quando o Medo precisa. O mais surpreendente: quase sempre consigo o colinho, ou ouvidos compreensivos.

Conhecendo essas pessoas em mim e nos outros, aprendi que a impaciência, a intolerância e as agressões não são mais que o Medo gritando para não ser abandonado, para ser compreendido. Estou aprendendo com o Amor que ele nasce em primeiro lugar para nós mesmos. O jeitão do Medo não leva a lugar algum. Não consegue o que realmente precisamos.

O amor próprio possibilita o amor altruísta, generoso. Conhecendo a nós mesmos e às várias pessoas que nos habitam, temos mais chance de construir relacionamentos saudáveis, vivendo de bem com a vida.  

Você é guiado por suas emoções?

Descubra em que perfil você se encaixa: objetivo, equilibrado ou passional

Quando alguém precisa tomar uma decisão ou alcançar um objetivo, características de sua personalidade interferem na maneira como lida com determinadas situações e percorre o caminho para colher os resultados . De acordo com a psicóloga Martha Daud, de forma simplificada, uma pessoa pode se enquadrar em três categorias: racional, equilibrado ou passional.

Quem é mais racional em geral não abre brechas para os desvios do caminho, olhando objetivamente para as suas metas. Em contrapartida, o sujeito passional, extravasa as emoções, tomando algumas decisões de acordo com suas paixões e sentimentos. Já a pessoa que consegue equilibrar esses dois lados contém o que denominamos de "inteligência emocional".

"Embora seja muito difícil, é importante saber administrar as emoções e transitar de forma moderada em ambos os lados. Porém, o ser humano deve estar sempre com seu nível racional bem consolidado e seguro para não ser surpreendido por fatores emocionais que por sua vez podem conduzi-lo a problemas futuros. Em outras palavras, o equilíbrio é fundamental.", explica a psicóloga Gláucia Vidal.


Inteligência emocional melhora a vida sexual feminina

Mulheres bem resolvidas chegam mais rápido ao orgasmo

Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine revela que a capacidade de compreender os próprios sentimentos e de manifestar vontades é a principal característica das mulheres que alcançam o prazer nas relações sexuais.

Pesquisadores do King´s College London investigaram mais de 2 mil mulheres, entre 18 e 83 anos, que responderam um questionário sobre vida sexual, vícios, hábitos alimentares e outros aspectos.O objetivo era observar a inteligência emocional delas para detectar o que de fato faz com que as mulheres cheguem ao orgasmo.

Após responderem o questionário e passarem por avaliação médica, constatou-se que 30 % delas tinham dificuldades de chegar ao orgasmo e que as mulheres com maior capacidade de falar das próprias emoções e expressar desejos sem culpa têm mais orgasmos que as demais.

USP mostra que remédio reduz vertigem de mulheres climatéricas

Estudo analisou 62 pacientes, com idade entre 45 e 60 anos

Um estudo da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) mostra que, em prazos mais longos, o medicamento cinarizina, que é um vasodilatador cerebral, pode atuar no sistema termorregulador do organismo (aquele que mantém a pessoa com uma temperatura interna quase constante).

O ginecologista Pérsio Yvon Adri Cezarino, autor da pesquisa, é otimista com relação aos resultados encontrados.
— A vertigem foi o sintoma climatérico que, durante a pesquisa, teve a melhora mais significativa entre as pacientes que receberam o medicamento.
O estudo analisou 62 pessoas, com idade entre 45 e 60 anos e que apresentassem predomínio da manifestação de fogachos no período climatérico, com ondas de calor que variam de três a seis minutos e causam súbita vermelhidão do rosto da mulher, além de uma intensa sensação de calor no corpo e transpiração. 

Sete conselhos valiosos da sogra para mães de primeira viagem

É normal o bebê chorar muito e sofrer descamação de pele nos primeiros meses

 Ser mãe pela primeira vez é uma grande experiência, mas, para muitas mulheres, uma experiência excessivamente desgastante. Algumas não conseguem desgrudar da porta do quarto de seus bebês. Outras ficam angustiadas quando não conseguem conter o choro do filho. Um terceiro grupo ainda se descabela na dúvida sobre se ele está mamando bem ou não.

Para essas mães, este é um dos momentos em que a sogra é uma figura mais do que bem-vinda na casa. É curioso como ela faz a tarefa de cuidar de um recém-nascido parecer o trabalho mais fácil do mundo. Por isso, em homenagem a elas, neste Dia da Sogra, comemorado nesse 28 de abril, reunimos os conselhos mais valiosos dados por elas às mães de primeira viagem. Entenda melhor as mudanças e características desse comecinho da vida do bebê para aproveitar mais esse momento com preocupações de menos.

Bebê chorando - Foto Getty Images
É normal chorar
"Bebês podem chorar uma média de até três horas por dia", afirma a pediatra Leda Amar de Aquino, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Para descobrir os possíveis motivos, a estratégia é a da exclusão. Por isso, se você já verificou a fralda, já tentou dar de mamar, checou se a roupa ou posição não estão incomodando e, mesmo assim, o bebê continua chorando, espere passar. A especialista também recomenda conversar com o bebê para a mãe se acalmar e também tranquilizar a criança. "Choros contínuos são mais comuns nos três primeiros meses. Nesse período as cólicas incomodam, mas a causa do choro pode ser uma simples inquietação", diz. 
Bebê com a pele manchada - Foto Getty Images
A pele muda mesmo
Principalmente no primeiro mês de vida é comum o aparecimento de placas avermelhadas na pele, principalmente no rosto. ?Não há uma causa definida para o problema, mas, da mesma maneira que ele aparece, uma hora vai embora?, aponta a pediatra Vera Fieldman Ramalho Valverde, Hospital e Maternidade Santa Joana. Outro problema comum é o ressecamento da pele. "O bebê passou meses envolto no líquido amniótico. Por isso, descamações também são comuns nas primeiras semanas de vida", explica.

Para não piorar essas e outras mudanças naturais da pele do bebê, alguns cuidados são essenciais. Um deles é vestir o bebê apenas com roupas de algodão. Não se esqueça ainda de lavar as roupas com sabão neutro e sem uso de amaciantes. Por fim, higienize o rosto do bebê com um algodão úmido após a amamentação para garantir que a pele não fique engordurada pelo leite que escorreu.


Bebê mamando - Foto Getty Images
Sim, ele está mamando o suficiente
Seu bebê está ganhando peso? Se sim, então está mamando o suficiente. "O ganho de peso é o melhor parâmetro para saber se a criança está se alimentando bem", diz a pediatra Vera. Há duas maneiras de realizar a amamentação. Uma delas é esperando o bebê esvaziar o leite de um só peito e, na próxima mamada, o leite do outro. Outra é revezando entre os dois seios. Para descobrir o melhor método para você, converse com o seu pediatra.

Outro assunto que precisa ser esclarecido de uma vez por todas é: não existe leite materno fraco. Ele é o alimento mais completo para o bebê. O único problema que pode acontecer é a baixa produção de leite pela mãe. Neste caso, a alimentação deve ser complementada.

Bebê enrolado no cobertor - Foto Getty Images
Ele não vai passar frio
"Mães de primeira viagem certamente terão muitas dúvidas, mas, acima de tudo, elas devem usar o bom senso", afirma Leda. Assim, se estiver muito frio, a criança deve ser bem agasalhada. Se estiver calor, o ideal são roupas leves e fresquinhas. "Deixá-lo todo empacotado independente da temperatura, imaginando que eles sentem muito mais frio que os adultos só prejudica o bebê", reforça.

Mãe trocando a fralda do bebê - Foto Getty Images
O intestino dele não é um reloginho
Em geral, os bebês evacuam enquanto mamam graças ao reflexo gastrocólico, que avisa o intestino que é hora de funcionar. Entretanto, perto de completar o primeiro mês de vida isso muda. "Eles podem passar dois ou três dias sem evacuar porque seu corpo ainda está sofrendo adaptações", explica a pediatra Vera. Segundo ela, conforme o tempo passa, o organismo começa a juntar um bolo fecal maior antes de despertar a vontade de evacuar.


Bebê - Foto Getty Images
Não, ele não é estrábico
Muitas mães ficam observando seus bebês um tanto preocupadas, imaginando que por eles não conseguirem manter a visão fixa talvez sejam estrábicos. "Isso acontece porque eles ainda não têm controle da musculatura orbitária, mas é completamente normal", esclarece Vera. Segundo a especialista, esse comportamento não é permanente e costuma mudar até o primeiro ano de vida.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...]
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.