quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sexo é um aprendizado a dois

O desencontro de emoções entre o casal, com a presença de sentimentos hostis como raiva, ansiedade, depressão ou medo, explica em geral a falta do diálogo, que compromete o prazer sexual. A maioria dos casos de falta de orgasmo sem causa física tem essa origem," observa a dra. Carmita. "É um problema de falta de diálogo, que dificulta o aprendizado sobre o desejo mútuo e o melhor caminho para obtê-lo."
Fazer sexo com prazer sem abrir o coração não é impossível, mas é mais difícil.
Entre os fatores psicológicos que inibem a relação sexual satisfatória estão a rejeição ao parceiro sexual, por sua falta de desenvoltura ou alguma razão emocional como sentimentos de hostilidade para com ele; aversão ao sexo por sentimentos de culpa sobre os próprios impulsos sexuais; inibição para assumir o papel erótico; temor da satisfação plena e perda de controle; medo de engravidar; e, por último, traumas psíquicos. Nada que uma psicoterapia não resolva.
Às vezes as causas tem origem psicológica profunda e é preciso fazer uma terapia individual mais longa, diz a dra. Carmita. A terapia sexual breve, de quatro a seis semanas, funciona nos casos emergenciais que tem origem, por exemplo, em problemas de auto-estima, de falta de comunicação, ou no desconhecimento sobre o próprio corpo. A mulher não consegue dizer como gosta de ser tocada, ou nem sabe. Ou o homem tem uma imagem negativa a respeito de si mesmo e de seus genitais, o que o leva a ter problemas de disfunção erétil.

Solidão é doença e vivemos epidemia; teste a sua

Solidão virou epidemia. Há mais casas habitadas por uma única pessoa e estamos confiando menos uns nos outros, dizem as pesquisas.
Ainda assim, está cada vez mais difícil ficar sozinho. Basta um clique, e centenas de amigos invadem nossos computadores nas redes sociais. 
Estar imerso na internet ou ser rodeado de parentes não muda o quadro "epidêmico", diz o psicólogo americano John T. Cacioppo, que é diretor do Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago (EUA).
Ele é autor de "Solidão ""A Natureza Humana e a Necessidade de Vínculo Social" (Ed. Record), livro que reúne quase 20 anos de suas pesquisas sobre o tema.
O mote é o seguinte: a espécie humana evoluiu graças às relações entre os indivíduos e ao apoio mútuo ao longo do tempo. A solidão vai na direção contrária à da evolução.
"Ela é como a dor ou a fome. É sinal de que algo não vai bem e que precisamos reforçar os vínculos sociais", afirmou.

Os estudos que o autor conduziu, com estudantes da Universidade do Estado de Ohio (EUA) e um grupo de adultos mais velhos, apontaram que os solitários têm uma qualidade de sono pior do que os demais e estão mais propensos a doenças cardiovasculares e infecciosas.
A explicação também tem um quê darwinista: "A solidão crônica coloca a pessoa em estado de alerta constante, porque ela tem que se defender sozinha", diz.
Como resultado, o solitário passa mais tempo com altas concentrações de cortisol, hormônio ligado ao estresse.
O psicoterapeuta Roberto Golgkorn, que também escreveu um livro sobre o tema, "Solidão Nunca Mais" (Ed. Bertrand Brasil), concorda com o colega. Para ele, uma sociedade sem troca de afetos não consegue evoluir.
"Deve haver um fio que costure a identidade de todos, como em um formigueiro, que mais parece um organismo, enquanto as formigas são as células", diz.
SÓ NA MULTIDÃO
A atriz Maristela Vanini, 39, diz que sabe o que é ser solitária na companhia dos outros. Desde os cinco anos, quando ouvia discos do Carpenters em seu quarto, ela afirma se sentir só.
Ela mora com os pais, que a apoiam. "Mas me sinto incompreendida. Em casa não se fala sobre sentimentos."
Seus pais não viram a primeira vez em que ela subiu em um palco como profissional, dez anos atrás.
"Eu cheguei toda animada para contar aquela emoção, mas estavam todos dormindo. Solidão não é opção", diz.
Para o psiquiatra Geraldo Massaro, nem toda solidão é negativa. "A pessoa pode sair enriquecida da solidão, mesmo com sofrimento. Ela pode refletir sobre a própria vida, amadurecer." 
"Estou na sociedade por obrigação. Se eu tivesse outra opção, estaria na montanha, isolado", conta ele, que se diz um eremita urbano.
Há cerca de dois anos, Minduri juntou dinheiro, colocou barraca e fogareiro na mochila e caiu na estrada.
Alternando entre ônibus e carona, ele partiu de Belo Horizonte, onde mora, e foi até Punta Arenas, no Chile.
Com Minduri, só embarcaram livros: Rimbaud, Nietzsche, Schopenhauer e Fernando Pessoa. "Prefiro a companhia deles do que a das pessoas", afirma.
Depois de seis meses vagando, Minduri começou a trocar mensagens com uma moça que conheceu pela internet. Hoje, eles namoram. Mas ela vive a 150 km de distância dele.
CANTO SAGRADO
Orlando Colacioppo, 45, mora há duas décadas sozinho no centro de São Paulo.
Ele diz não sentir falta de ter alguém com quem desabafar em casa. "Para discutir os problemas, existem os amigos e os botecos."
O caso dele tem respaldo estatístico. Nos últimos 20 anos, segundo o IBGE, o número de casas habitadas por uma única pessoa passou de 7% para 12% no Brasil.
"Quanto mais convivência, mais atrito. Eu quero é curtir meu isolamento, no meu canto sagrado", afirma Orlando.
O designer já dividiu o apartamento com uma namorada por dois anos, mas diz que repetir a experiência seria difícil. "Se eu cair de amores, espero que ela tenha uma casa só dela."
REDES SOCIAIS
Compensar solidão física com centenas de amigos no Facebook não resolve, segundo o psicólogo Cacioppo.
"É como tentar matar a fome com aperitivo", compara. "A interação ali é eletrônica, a pessoa não é parte da vivência do amigo."
Para Sherry Turkle, psicóloga e professora do Massachusetts Institute of Technology (EUA), muitos optam pelos relacionamentos na rede por medo de contato íntimo.
"Estar conectado dá a ilusão de termos companhia sem as demandas de uma amizade", disse ela à Folha.
Segundo Turkle, autora do livro "Alone Together", lançado no início do ano, nos EUA, a tecnologia mudou a nossa experiência de solidão.
"Para fazer uma reflexão, precisamos 'postar' nosso pensamento. Assim, não cultivamos a capacidade de ficar sozinhos, de refletir por nós mesmos."
Jelson Oliveira, professor de filosofia da PUC do Paraná, concorda.
"Não sabemos mais ficar sozinhos e buscamos nos ocupar a toda hora, como se ficar sozinho fosse perda de tempo. Ocupamos o silêncio com o barulho".


Câncer de boca causado por sexo oral avança no Brasil

Em uma década, dispararam no país os casos de câncer de boca e orofaringe relacionados à infecção por HPV (papilomavírus humano), transmitidos por sexo oral.
O índice de tumores provocados pelo vírus é três vezes superior ao registrado no fim da década de 1990. Não há um aumento do número total de casos, mas sim uma mudança no perfil da doença.
Antes, cânceres de boca e da orofaringe (região atrás da língua, o palato e as amígdalas) afetavam homens acima de 50 anos, tabagistas e/ou alcoólatras.
Hoje, atingem os mais jovens (entre 30 e 45 anos), que não fumam e nem bebem em excesso, mas praticam sexo oral desprotegido.
Uma recente análise publicada no periódico "International Journal of Epidemiology" mostra que, quanto maior o número de parceiras com as quais pratica sexo oral e quanto mais precoce for o início da vida sexual, mais risco o homem terá de desenvolver câncer causado pelo HPV.
MAIS CASOS
No Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, 80% dos tumores de orofaringe têm associação com o papilomavírus. Há dez anos, essa associação existia em 25% dos casos.
O HPV já está presente em 32% dos tumores de boca em pacientes abaixo dos 45 anos ""antes, o índice era de 5%. Por ano, o hospital atende 160 casos desses tumores.
"O aumento dos tumores por HPV é real, e não porque houve melhora do diagnóstico. Os casos relacionados ao tabaco vêm caindo, mas o HPV está ocupando o lugar", diz o cirurgião Luiz Paulo Kowalski, do A.C. Camargo.
No Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), 60% dos 96 casos de câncer de orofaringe atendidos em 2010 tinham relação com o HPV. As mulheres respondem por 20% dos casos.
"Começa-se a notar um maior número de mulheres com esse câncer, por causa do sexo oral desprotegido", diz o oncologista Gilberto de Castro Júnior, do Icesp.
No Hospital de Câncer de Barretos, no interior paulista, casos ligados ao HPV respondem por 30% dos cânceres da orofaringe, um aumento de 50% em relação à década passada, segundo o cirurgião André Lopes Carvalho.
"A maioria dos nossos pacientes tem o perfil clássico, de homens mais velhos que bebem e fumam. Mas estamos percebendo uma virada." O Inca (Instituto Nacional de Câncer) desenvolve seu primeiro estudo sobre o impacto do HPV nos tumores orais. Segundo o cirurgião Fernando Dias, coordenador da área de cabeça e pescoço do instituto, o HPV de subtipo 16 é o que mais provoca câncer da orofaringe.
"O HPV está criando um novo grupo de pacientes. Por isso, é preciso reforçar a necessidade de fazer sexo oral com preservativo." O Inca estima que, por ano, o país registre 14 mil novos casos de câncer de boca.
Segundo os especialistas, a boa notícia é que os tumores de orofaringe relacionados ao HPV têm um melhor prognóstico em relação àqueles provocados pelo fumo.
Paulo Kowalski afirma que eles respondem melhor à quimioterapia e à radioterapia e, muitas vezes, não há necessidade de cirurgia.
VACINA
A vacina contra o HPV não é aprovada para homens no Brasil. Nos EUA, onde foi liberada, a imunização masculina não protege contra o HPV 16, o tipo que mais causa câncer de boca e de orofaringe.
No Brasil, só mulheres entre 9 e 26 anos têm indicação para a vacina contra quatro tipos de HPV, entre eles o 16. Mas a imunização só existe na rede privada, ao custo médio de R$ 900.



TDAH na dislexia: uma comorbidade frequente

Muitas crianças e adultos são criticados por falta de atenção, impulsividade por deixarem tudo largado ou pela metade. É comum tentar explicar estas características como traços de personalidade, irresponsabilidade ou falta de interesse. Mas quando essa falta de atenção, descuido ou adiamento crônico são muito intensos, é possível ser um caso de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
O TDAH é um transtorno neurobiológico de causas genéticas que aparece na infância e pode ou não acompanhar o indivíduo por toda a sua vida. Caracteriza-se principalmente por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. É comum o transtorno apresentar comorbidade com outras doenças ou transtornos, como a dislexia. Em crianças com dislexia, as chances são maiores. Segundo a psicóloga Maria Inez, da Associação Brasileira de Dislexia, até 50% dos casos de dislexia podem ter TDAH.
Para o psiquiatra Mario Louzã, coordenador do Projeto de Déficit de Atenção e Hiperatividade (PRODATH) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, a explicação pode estar na gênese das duas doenças. “É possível que ambas tenham uma base neurobiológica comum, ligada à maturação do sistema nervoso central”, explica.
Diagnóstico e tratamento
Assim como na dislexia, o TDAH costuma ser mais reconhecido quando a criança começa a frequentar a escola e a demanda por atenção aumenta. Segundo Louzã, neste período a criança já consegue permanecer sentada por algum tempo e prestar atenção em uma aula. Agora, se a criança apresenta muita inquietação, não conseguindo ficar quieta ou sentada durante uma atividade – seja uma aula ou uma refeição – este comportamento já deve levantar suspeita de TDAH.
Durante o diagnóstico de dislexia também é possível identificar a doença. “Percebemos traços do TDAH quando a criança fica a todo o momento falando o que acontece em volta, olha e pergunta sobre várias coisas ao mesmo tempo e não se lembra do que perguntamos. Ao percebermos sinais dessa hiperatividade, a criança é encaminhada para o neurologista, para fechar o diagnóstico”, explica Maria Inez.
O diagnóstico clínico de TDAH é feito por observação e pelo histórico relatado pela família. “Não existem exames de laboratório capazes de fazer o diagnóstico da doença”, diz o psiquiatra.
Além de medicação, o tratamento do TDAH é feito por meio de outras abordagens terapêuticas que incluem a psicoterapia, psicopedagogia e fonoaudiologia – quando há dislexia associada.
Chances de cura aumentam se tratamento começar na infância
Existem graus mais leves e mais graves da doença, com sintomas mais ou menos intensos. Por este motivo, o TDAH pode ter seu diagnóstico feito tardiamente. Quando o tratamento tem início na infância, as chances de o paciente ter remissão total da doença até chegar à fase adulta são grandes. “Outra parte continua com sintomas e precisa continuar o tratamento”.
Para o disléxico com TDAH, tratar da doença oferece melhor qualidade no aprendizado. “A desatenção causa um prejuízo ainda maior em termos do rendimento geral da criança no aprendizado. Assim, o tratamento auxilia no controle do foco de atenção e melhora a capacidade de leitura da criança. Tanto o tratamento do TDAH quanto o da dislexia demandam não só medicação, mas também as abordagens psicoterápicas complementares”, afirma Louzã.
Estratégias em sala de aula
Os professores também têm um papel fundamental na recuperação da criança para o desenvolvimento do aprendizado. Algumas ações em sala de aula podem auxiliar o aluno.
Atitudes simples como colocar a criança em um local onde ela se distraia o mínimo possível colaboram neste processo. “Ela deve sentar mais à frente, não necessariamente na primeira carteira, mas em um lugar onde consiga ouvir a professora. Deve também ficar no meio da sala de aula – longe da janela e da porta”, diz Inez.
Utilizar assuntos de interesse da criança também facilita. O importante, segundo Maria Inez, é que durante o tratamento a criança tenha percepção de sua condição para progredir. “A criança precisa perceber que ela é desatenta”, conclui.

Realidade virtual: videogames auxiliam a complementar exercícios de fisioterapia

O uso de tecnologias usadas inicialmente para diversão, como os jogos eletrônicos, ganha espaço para complementar terapias tradicionais na recuperação fisioterápica. A popularmente chamada wiiterapia parece ser algo mais lúdico do que prático, mas pesquisas na área confirmam sua utilidade.
Videogames cuja base de funcionamento se dá pela captura dos movimentos dos jogadores – como o console Wii, da japonesa Nintendo – podem auxiliar na recuperação de jovens, adultos e idosos durante sessões de fisioterapia. O método, que não exclui os exercícios tradicionais de fisioterapia, pode fazer que as pessoas se engajem mais nos tratamentos.
Mas não se engane, por trás da wiiterapia há objetivos práticos que são determinados pelos profissionais de fisioterapia. “Não é só jogar, mas fazer determinados movimentos que auxiliam na recuperação daquele paciente, e isso só é efetivo se um fisioterapeuta acompanha o processo”, explica Fábio Navarro Cyrillo, professor da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) e líder de um grupo de pesquisas sobre o tema, formado em 2007.
Para Cyrillo, o videogame (ou melhor, os jogos eletrônicos de realidade virtual não imersiva) auxilia na reabilitação, mas apenas se estiver inserido em um programa terapêutico maior. “Uma sessão de fisioterapia tem em torno de 40 a 60 minutos, e o uso dos jogos eletrônicos deve ser parte desse programa, em torno dos 15 minutos por sessão”, diz.
Para fazer as sessões, entretanto, a pessoa precisa se voluntariar para esse tipo de terapia. Isso porque nem todos acreditam ou acham prazerosa a substituição. Mas se você tem dúvidas sobre a efetividade, saiba que os trabalhos científicos na área já estão muito avançados e a chamada wiiterapia (nome que surgiu quando videogame japonês ainda não tinha concorrentes no mercado) é cada vez mais utilizada em todo o mundo.
“Resultados cientificamente comprovados indicaram que o tempo total de reabilitação cai quando a terapia com jogos eletrônicos desse tipo é utilizada. Na maioria dos casos os pacientes ficam bastante motivados, independentemente da idade. Para os idosos, por exemplo, jogos que promovam o treino do equilíbrio são muito bem-aceitos”, aponta o pesquisador.
Cyrillo indica ainda que não existem jogos específicos para exercícios de fisioterapia. Normalmente eles são adaptados de títulos comerciais disponíveis para o console Wii e, mais atualmente, para o Kinectic, outro console de jogos eletrônicos, fabricado por uma empresa americana.
“Outra razão para a figura do fisioterapeuta estar presente é o fato desses jogos serem adaptados, pois a ideia não é apenas jogar, mas criar uma nova utilidade para um produto com potencial para as terapias propostas. Além disso, sem uma utilização correta pode não haver evoluções nos problemas tratados e mesmo comprometimento da segurança dos participantes”, explica o especialista.
Para Cyrillo, os resultados do uso do Wii e do Kinectic na reabilitação serão utilizados em pesquisas realizadas na própria universidade sobre a utilização da realidade virtual na melhora da perfomance dos pacientes. “Vamos medir a ativação dos músculos para avaliar a reação e assim, direcionar a reabilitação”, afirma. Além disso o tempo de terapia também vem sendo observado para comprovar a eficácia do método, o que pode ajudar a diminuir os custos da fisioterapia e auxiliar os pacientes a voltarem mais rapidamente às suas funções normais no dia a dia.

Codependência no amor é um vício como outro qualquer

Uma relação afetiva saudável é aquela onde existe um vínculo que se renova constantemente. Embora o jogo de poder possa fazer parte da relação amorosa, com maior ou menor intensidade, o ideal é que esse poder se reveze. Como num jogo de futebol, onde ora a "bola"está de um lado, ora está do outro.

Na codependência os papéis geralmente são fixos. Existe um que parece depender sempre do outro, e outro que parece dominar eternamente a relação. Digo "parece" pois, na verdade, nesse tipo de jogo tanto o dominado quanto o dominador não são livres, são interdependentes. Um precisa do outro para poder exercer sua função. Sua única função.


Esse tipo de relacionamento, em geral, trava a relação afetiva e não permite que haja um aprofundamento do vínculo. O casal vive afirmando que não gosta de se relacionar dessa forma, mas nenhum dos dois consegue mudar. E, muito frequentemente, quando acontece a separação do casal, não é raro que estabeleçam novas parcerias de dependência, ora mantendo os mesmos papéis, ora invertendo-os.


Para que haja uma mudança no comportamento do casal em geral uma terapia se faz necessária. Isso porque a autoestima de ambos vai se prejudicando, a relação vai sugando cada vez mais a energia dos envolvidos e, quando há filhos, a atenção que deveria ser dirigida a eles acaba sendo sugada por esse circulo vicioso.


A codependência amorosa é um vício como tantos outros. E trabalhar com vícios não é um trabalho fácil. Às vezes o casal só consegue pedir ajuda quando já chegou ao fundo do poço.

Sexo no casamento: Alguns cônjuges acreditam ser possível negociar prazer em troca de poder

Embora o relacionamento sexual, a princípio, deva ser consensual e trazer prazer para ambos os envolvidos, muitas vezes um dos parceiros, pode acreditar que é possível negociar prazer em troca de poder. Explico: algumas mulheres acreditam que se abrirem mão do seu prazer para satisfazer seus maridos, conseguirão prendê-los, ou pelo menos, não os perderão. Outras, podem não se sentir confortáveis com determinadas práticas sexuais, mas sentem-se mobilizadas ou excitadas com elas e cedem pela mobilização e não pelo prazer físico. Algumas, sentem-se curiosas para experimentar novas formas de sexualidade, mas não para mantê-las no dia a dia.

Seria importante saber o que levou você a manter relações anais por seis anos sem gostar. Se foi para segurar seu marido, porque acha que não tem outros atributos ou qualidades para isso... bem, pelo menos funcionou, uma vez que ele continua com você. Se você já gostou mas não quer mais ou não se sente mais mobilizada com essa prática, a forma mais sensata de resolver a questão é conversando e assumindo sua negativa daqui para diante. Ou diminuindo a frequência aos poucos.


Tente tambem propor novas práticas que sejam mais agradáveis para ambos.
Mudanças nos hábitos sexuais fazem parte de qualquer relacionamento longo mas, para que sejam bem-sucedidas, devem ser discutidas, negociadas e entendidas pelos envolvidos na relação.

Ao amar você mergulha fundo na relação, mas não perde individualidade

Nas questões do amor, ao lado da óbvia presença do sentimento de ternura e zelo, faz-se necessário o comprometimento com a relação.
Esse comprometimento, por sua vez, não implica em total "imersão" na vida do outro, mas sim numa proposta sincera de companheirismo e compartilhamento dos momentos felizes e das desventuras que possam ocorrer.

Muita gente confunde essa verdadeira solidariedade com POSSE e exige do outro uma dedicação absoluta e sufocante o que, inevitavelmente, leva ao término de todo o encanto da relação.


Portanto, amar é comprometer-se, mergulhar profundamente em uma relação sem, contudo, perder sua própria individualidade!

Pensamentos negativos podem se desencadear em realidade?

Por mais que muitos não queiram acreditar, de fato, a força do pensamento é capaz de produzir coisas incríveis, tanto para o mal quanto para o bem.
Se você tem pensamentos "intrusivos" com coisas ruins é por que elas estão dentro de você e é preciso usar sua própria força para remover esses pensamentos.
O que o ajudaria bastante é fazer uma boa psicoterapia, mas antes, assista ao filme Quem somos nós (What The Bleep do we Know?- EUA/2005) ou leia o livro com o mesmo título.
Você verá que, se buscarmos na profundeza de nossa mente a origem dessas disfunções é possível mudá-las.
Experimente!

Mulheres que comem peixes grelhados têm menos doenças cardíacas

Já o maior consumo de peixes fritos está ligado a mais riscos cardiovasculares 

O risco de desenvolver doenças cardíacas em mulheres na pós-menopausa que comem frequentemente peixe assado ou cozido é menor, como mostra um estudo feito pela American Heart Association e publicado no periódico Circulation: Heart Failure, nos Estados Unidos. Por outro lado, mulheres nesse mesmo período que comem mais peixe frito possuem maior risco de desenvolver essas doenças.

A equipe examinou o diário de dieta de mais de 84 mil mulheres na pós-menopausa, com idade média de 63 anos e que fazem parte do Women's Health Initiative Observational Study. Eles dividiram as participantes com base na frequência e tipo de peixe consumido. Dois grupos de peixes ingeridos foram definidos: peixe assado ou cozido e peixe frito.  

Durante dez anos, aconteceram 1.858 casos de insuficiência cardíaca, sendo que as mulheres que comeram mais peixe cozido e grelhado (cinco ou mais porções por semana) tinham um risco 30% mais baixo de insuficiência cardíaca em comparação às mulheres que raramente comiam (menos de uma porção por mês).

Além disso, as participantes do grupo de grelhados e cozidos tendiam a ser mais saudáveis e jovens do que suas colegas que comiam peixe frito. Elas ainda eram mais ativas fisicamente e menos propensas a fumar, ter diabetes, pressão alta ou doenças do coração - como disritmia e doença arterial coronariana. O consumo de peixe frito, no entanto, foi relacionado a altos índices de massa corpórea, maior ingestão de calorias e menor consumo de fibras.

Pesquisas anteriores já haviam descoberto que as gorduras do peixe (Ômega 3) - EPA, DHA e ALA - podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares por diminuírem inflamações e estresse oxidativo e melhorarem a pressão arterial, função cardíaca e vasos sanguíneos. Apesar disso, a relação exata do ômega 3 com insuficiências cardíacas não ficou clara. O próximo passo do estudo é esclarecer a ligação entre os peixes e o risco em mulheres na pós-menopausa.

Aposte em peixes para uma boa saúde


Além de proteger seu coração, o peixe pode prevenir o Mal de Alzheimer, aliviar as dores da artrite, fortalecer o sistema imunológico e contribuir para a redução dos níveis de colesterol, regulando a fluidez do sangue. "O ideal é o consumo de peixes grelhados ou assados, de preferência acompanhados de molhos leves, arroz, purês e vegetais", aconselha a nutricionista Fabiana Honda, de São Paulo.

Dê uma olhada na composição de uma boa posta de peixe:

1. Cálcio, que confere ossos resistentes
2. Potássio, nutriente que abaixa a pressão
3. Selênio, substância antioxidante que promove o rejuvenescimento celular e afasta o risco de tumores
4. Ferro, para afastar fraqueza e anemia
5. Vitamina A, que protege a saúde da visão
6. Niacina, vitamina do complexo B que eleva o colesterol bom (HDL)
7. Iodo, essencial para o funcionamento da tireóide, regulando o metabolismo
8. Cobalto, mineral que auxilia na absorção de vitamina B

25 de maio: Dia Internacional da Tireoide

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta situada no pescoço, logo abaixo do "pomo-de-adão", popularmente conhecido como "gogó". Ela produz os hormônios T4 e T3, responsáveis pela regulação do metabolismo. Dia 25 de maio é comemorado o Dia Internacional da Tireoide, e a Regional Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem-MG) aproveita a data para fazer um alerta à população: quase 300 milhões de pessoas sofram de disfunções da tireoide em todo o mundo, sendo que mais da metade desconhece sua condição.
O endocrinologista Paulo Augusto Carvalho Miranda, presidente da Sbem-MG, diz que as mulheres e os idosos são os mais suscetíveis aos problemas da tireiode, mas que crianças e homens também podem ser acometidos por esses. Quando a tireoide produz hormônios demais (hipertireoidismo) ou de menos (hipotireoidismo) todo o organismo pode ser afetado, incluindo órgãos importantes, como cérebro, coração, fígado e rins, entre outros. "Se não tratadas, as doenças da tireoide podem causar complicações graves, como insuficiência cardíaca e infarto", alerta Miranda.
Gestantes devem tomar precauções especiais, pois os níveis dos hormônios produzidos pela tireoide podem prejudicar o feto. Paulo Augusto orienta as futuras mamães, dizendo que elas devem avaliar a função da tireoide durante o pré-natal e submeter o nenê ao teste do pezinho logo após o nascimento. “O teste do pezinho é fundamental para o diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. Se a criança apresentar a doença, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para evitar complicações por toda a vida, como déficit mental”, explica.

Compulsão, e não medo, é o estimulo do TOC

Pesquisadores na Universidade de Cambridge e na Universidade de Amsterdam desenvolveram um estudo que mostra que o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) pode não ser estimulado pelo medo.
O transtorno obsessivo compulsivo é uma doença que faz com que o indivíduo tenha obsessões ou compulsões incontroláveis. Essa condição interfere na rotina da pessoa e pode causar danos à sua saúde física e mental. Certos aspectos da doença ainda são desconhecidos, porém o tratamento pode ser muito eficaz.
Os cientistas testaram 20 pacientes que sofriam de TOC e 20 pessoas saudáveis. Todos fizeram uma tarefa que tinham a tendência de fazer com que a pessoa desenvolvesse comportamentos habituais. Os participantes aprenderam associações entre estímulos, comportamentos e resultados para ganharem pontos na atividade.
Os resultados do experimento mostraram que as pessoas que sofriam de TOC desenvolveram um hábito com a tarefa. Eles continuaram a responder à atividade independentemente dos resultados que estavam obtendo. Essas pessoas mostraram ter o impulso irresistível de continuarem a realizar a tarefa.
O comportamento compulsivo observado nos participantes que sofriam de TOC levou os pesquisadores a concluírem que a compulsão em si é o fator mais determinante do TOC, e não o medo, como se acredita.

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