quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Espanha realiza primeira extração total de cólon através do ânus

Uma equipe médica do Hospital Clínic de Barcelona realizou pela primeira vez no mundo uma extração total de cólon através do ânus, uma técnica pioneira que evita incisões abdominais e possíveis infecções, diminui a dor, além de permitir uma rápida recuperação em poucos dias.
Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, a equipe médica dirigida por Antonio María de Lacy, chefe de cirurgia gastrointestinal do hospital, informou que no dia 13 de julho fez uma cirurgia em Alex, um paciente de 36 anos diagnosticado com colite ulcerosa grave.
Pela primeira vez em todo o mundo foi feita uma colectomia total (extração total do cólon) no tratamento desta doença inflamatória do intestino grosso, que provoca fortes dores abdominais, diarreias frequentes e ocorrência de sangue e muco nas fezes.
O fracasso do tratamento com medicamentos motivou a realização da cirurgia para a extração total do órgão afetado, graças a uma técnica que combina laparoscopia e endoscopia e que supera todas as complicações infecciosas que uma incisão abdominal pode provocar.
Segundo os médicos, Alex era o candidato "perfeito" para se submeter a uma cirurgia minimamente invasiva devido a seu quadro grave marcado por desnutrição, anemia e ingestão frequente de esteroides, causado pelo tratamento anterior.
Durante a operação, todos os instrumentos cirúrgicos utilizados foram introduzidos pelo ânus, para evitar incisões dolorosas.
Trata-se de uma técnica denominada "MANOS" (Cirurgia Microlaparoscópica Assistida por Orifício Natural, em português) e que representa uma evolução em relação aos métodos anteriores, nos quais se fazia um corte na parede abdominal para extrair o cólon.
"As vantagens são evitar as possíveis complicações da incisão, como hérnias, infecção e hemorragia. A técnica anterior provocaria um ferimento que agora não existe", explicou a médica Raquel Bravo, que acrescentou que com esta técnica o paciente "pode ir para casa em dois dias e voltar ao trabalho em duas semanas, ao invés de um mês e meio, como na técnica anterior".
Em todo caso, os responsáveis pela operação afirmaram que pequenas incisões de poucos milímetros seriam feitas, uma delas no umbigo, para introduzir uma câmera de controle durante as mais de três horas de cirurgia.
"Antes não podia sair de casa, porque tinha que ir sempre ao banheiro, até 14 vezes diárias, e agora posso sair de casa, sair com meus amigos de noite, procurar trabalho e ter uma vida normal", disse o paciente em entrevista coletiva.
Os médicos revelaram que este tipo de cirurgia tem um custo dez vezes maior que as técnicas frequentes, apesar de considerarem os seus benefícios maiores do que o preço.

Doença pulmonar crônica será terceira maior causa de morte no mundo em 2030

Falta de ar pode indicar que você acabou de ver a pessoa por quem é apaixonada, mas também pode ser sintoma de uma doença pulmonar. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) será a terceira causa de morte no mundo em 2030.
or isto, a DPOC, que abarca a bronquite crônica e a enfisema, foi um dos principais temas do congresso anual da Sociedade Respiratória Européia (European Respiratory Society), que ocorreu no final de setembro em Amsterdã, Holanda. O mais preocupante é que metade dos (estimados) 210 milhões de pessoas que têm a doença não sabe.
“Muitos fumantes acreditam que pigarro e tosse são normais em quem fuma, mas este é o primeiro sintoma da DPOC. Quanto antes é iniciado o tratamento, menos danos há no pulmão já que a doença não tem cura”, conta o pneumologista José Roberto Jardim, diretor do Centro de Reabilitação Pulmonar da Unifesp (Universidade Federal Paulista).
Apesar de 85% dos casos da doença serem relacionados ao tabagismo, o uso de madeira para gerar energia e calor em países como a Índia, além de fatores genéticos, também são responsáveis pelo aparecimento da DPOC.
“A doença causa obstrução do fluxo do ar durante a respiração e não é reversível. Fica silenciosa até cerca dos 50 anos e afeta principalmente mulheres acima desta idade”, explica Christine Jenkins, professora de doenças respiratórias da Universidade de Sydney, na Austrália.
De acordo com Mônica Fletcher, presidente da Fundação Europeia para Doenças de Pulmão, o corpo leva de 25 a 30 anos para apresentar os primeiros sintomas da doença. Como a maioria das pessoas começa a fumar aos 13, 15 anos, é com 40 que ela é percebida. “Cerca de 10% das pessoas acima de 40 anos têm DPOC e mais da metade dos pacientes têm entre 40 e 65 anos”, afirma.
Para se ter uma ideia de como é ter a DPOC, John Walsh, presidente da Fundação para DPOC, que tem a doença desde 1989 sugere: “inspire profundamente, ai solte metade do ar e inspire novamente e solte metade do ar inspirado. É assim que uma pessoa com DPOC respira”.
O paciente com DPOC tem lesões nos brônquios, que ficam constantemente inflamados, com produção de muco, e apresenta destruição dos bronquíolos terminais e alvéolos, que perdem sua elasticidade e aprisionam o ar dentro dos pulmões (o que antigamente era chamado de enfisema).
Com esta debilidade, a pessoa fica com cada vez mais dificuldade para respirar e de fazer atividades cotidianas como varrer a casa ou caminhar, podendo chegar a ter que usar oxigênio. Walsh destaca que, além disso, há dificuldade para a prática de exercícios físicos, o que leva a fraqueza muscular. Muitos dos pacientes ficam deprimidos por não poder fazer tais atividades. Isso sem contar com a chance de hospitalização que aumenta conforme a doença avança.
A boa notícia, segundo Jardim, é que a maioria dos pacientes deixa de fumar ao descobrir a doença e mesmo aqueles que não conseguem parar, desde que sigam o tratamento, atrasam a evolução da DPOC. “No Brasil, temos 17%  de fumantes e 35% de ex-fumantes”.
Pesquisa global
Uma pesquisa global, que envolveu 2.426 pessoas, de 45 a 67 anos com DPOC, em seis países (Brasil, China, Alemanha, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos) constatou que 40% dos pacientes se aposentam antes (4,4 anos em média) por causa da doença. O prejuízo é de 316 mil dólares por pessoa. Acredita-se que metade dos pacientes com DPOC esteja nesta faixa etária.
Três em cada quatro pacientes têm pelo menos uma doença relacionada, 40% deles têm problemas cardíacos, 17,42%, pressão alta e de 18 a 22%, depressão.
Neil Barnes, professor de medicina respiratória do London Chest Hospital, no Reino Unido, afirma que a DPOC afeta as atividades sociais de 34% dos pacientes e que 61% dizem não sair como antes da doença.

Maquiagem faz mulher parecer mais competente, diz pesquisa

Pesquisa fotografou mulheres com e sem maquiagem. Foto: Getty Images
Pesquisa fotografou mulheres com e sem maquiagem

Um novo estudo descobriu que a maquiagem não deixa apenas a mulher mais bonita, mas dá mais confiabilidade e competência a ela aos olhos das outras pessoas. As informações são do site Jezebel.
Pesquisadores da Harvard e do hospital Massachusetts fotografaram mulheres entre 20 e 50 anos sem maquiagem. Em seguida, eles tiraram fotos das mesmas pessoas em três estilos de maquiagem: natural, profissional e glamourosa.
As imagens foram mostradas a um grupo de 250 pessoas que julgaram quais transmitiam mais simpatia, competência e confiabilidade. As fotos em que elas estavam maquiadas derrotaram as em que as mulheres estava de cara limpa.
A exceção foi o look glamouroso. Os participantes classificaram algumas senhoras maquiadas como menos confiáveis, no entanto, ainda mais competentes. A pesquisa examinou o impacto da maquiagem e como as mulheres ocidentais usam o artifício para controlar como serão percebidas.

Como ganhar um homem em dez passos; confira

Como perder um homem em dez dias virou assunto de filme, mas a produção só fez sucesso porque os pombinhos terminam completamente apaixonados no final. Afinal, perder alguém não é algo que motive a consulta a um manual de instruções. Já o passo a passo para conquistar um homem pode ajudar as mulheres a trazer aquele amor para perto. Veja a seguir como ganhar um homem em dez passos  Foto: Getty Images
"Como perder um homem em dez dias" virou assunto de filme, mas a produção só fez sucesso porque os pombinhos terminam completamente apaixonados no final. Afinal, perder alguém não é algo que motive a consulta a um manual de instruções. Já o passo a passo para conquistar um homem pode ajudar as mulheres a trazer aquele amor para perto. Veja a seguir como ganhar um homem em dez passos
Passo 1: É preciso escolher um homem e se focar neste pretendente. É preciso ter foco, selecionar o alvo e não atirar para todos os lados, disse a terapeuta e psicóloga Claudya Toledo  Foto: Getty Images
Passo 1: É preciso escolher um homem e se focar neste pretendente. "É preciso ter foco, selecionar o alvo e não atirar para todos os lados", disse a terapeuta e psicóloga Claudya Toledo
Passo 2: Para entrar na mesma vibração da pessoa, é preciso descobrir quais são os hobbies, estilo de vida e gostos do pretendente. Se ele joga golf, como se veste e quais clubes frequenta, afirmou Claudya. Segundo ela, a mulher precisa extrair todas as informações possíveis sobre ele, conhecer o nível mental e verbal do homem  Foto: Getty Images
Passo 2: Para entrar na mesma vibração da pessoa, é preciso descobrir quais são os hobbies, estilo de vida e gostos do pretendente. "Se ele joga golf, como se veste e quais clubes frequenta", afirmou Claudya. Segundo ela, a mulher precisa extrair todas as informações possíveis sobre ele, conhecer o nível mental e verbal do homem
Passo 3: A mulher precisa se adaptar à realidade dele, tanto em relação ao comportamento, como forma de falar e se vestir. Se as mulheres do ambiente em que o pretendente convive usam roupas mais sociais, ela não pode vestir um jeans surrado e rasteirinha, aconselhou Claudya  Foto: Getty Images
Passo 3: A mulher precisa se adaptar à realidade dele, tanto em relação ao comportamento, como forma de falar e se vestir. Se as mulheres do ambiente em que o pretendente convive usam roupas mais sociais, ela não pode vestir um jeans surrado e rasteirinha, aconselhou Claudya
Passo 4: A mulher precisa ser notada pelo pretendente. Ir nos lugares em que ele está, se souber que ele vai ao cinema, dar um jeito de encontra-lo na saída e cumprimenta-lo, sugeriu Claudya. Se ela estiver vestida de acordo com a sintonia dele, será notada  Foto: Getty Images
Passo 4: A mulher precisa ser notada pelo pretendente. "Ir nos lugares em que ele está, se souber que ele vai ao cinema, dar um jeito de encontra-lo na saída e cumprimenta-lo", sugeriu Claudya. Se ela estiver vestida de acordo com a sintonia dele, será notada
Passo 5: Quando ele fizer o convite para o primeiro encontro e perguntar o local em que a mulher deseja ir, ela deve dizer que confia no bom gosto dele. Durante o jantar, ela deve se sentar de frente para ele, deixar que a chama se acenda e um gosto de quero mais  Foto: Getty Images
Passo 5: Quando ele fizer o convite para o primeiro encontro e perguntar o local em que a mulher deseja ir, ela deve dizer que confia no bom gosto dele. Durante o jantar, ela deve se sentar de frente para ele, deixar que a chama se acenda e um gosto de quero mais
Passo 6: No day after, Claudya sugere que que ela envie uma mensagem informativa ao homem. Sonhei com você, só isso, não é para ligar ou perguntar alguma coisa, disse a terapeuta. A mensagem deve ser curta e mostrar que a mulher ficou feliz e gostou do encontro da noite passada  Foto: Getty Images
Passo 6: No "day after", Claudya sugere que que ela envie uma mensagem informativa ao homem. "'Sonhei com você', só isso, não é para ligar ou perguntar alguma coisa", disse a terapeuta. A mensagem deve ser curta e mostrar que a mulher ficou feliz e gostou do encontro da noite passada
Passo 7: O homem deve ligar e responder a mensagem, de acordo com Claudya, e a mulher pode continuar com o boletim diário, sempre informando, nunca perguntando. A terapeuta explica que se o homem demorar três horas para responder uma mensagem, a mulher também deve levar o mesmo tempo. Neste momento, segundo Claudya, as mensagens podem ganhar conotação sexual e a mulher pode contar que tomou um banho de banheira ou fez uma massagem deliciosa  Foto: Getty Images
Passo 7: O homem deve ligar e responder a mensagem, de acordo com Claudya, e a mulher pode continuar com o boletim diário, sempre informando, nunca perguntando. A terapeuta explica que se o homem demorar três horas para responder uma mensagem, a mulher também deve levar o mesmo tempo. Neste momento, segundo Claudya, as mensagens podem ganhar conotação sexual e a mulher pode contar que tomou um banho de banheira ou fez uma massagem deliciosa
Passo 8: A mulher é receptiva e homem ativo, por isso, é ele quem deve marcar o segundo encontro, afirmou Claudya. Segundo a terapeuta, a mulher deve preparar todo o terreno, para o homem agir. Antes do segundo encontro, ela deve recolher informações sobre o que agrada o parceiro, para surpreendê-lo. Se ele gosta de sutiã de renda, ela pode usar um no segundo encontro e deixar aparecer um pedaço para ele ver, sugeriu Claudya  Foto: Getty Images
Passo 8: "A mulher é receptiva e homem ativo, por isso, é ele quem deve marcar o segundo encontro", afirmou Claudya. Segundo a terapeuta, a mulher deve preparar todo o terreno, para o homem agir. Antes do segundo encontro, ela deve recolher informações sobre o que agrada o parceiro, para surpreendê-lo. Se ele gosta de sutiã de renda, ela pode usar um no segundo encontro e deixar aparecer um pedaço para ele ver, sugeriu Claudya
Passo 9: Nos dias seguintes, a mulher deve continuar com os boletins, mas com mensagens mais apimentadas. Ela pode dizer que sente calor quando pensa nele, tudo com muita classe, explicou a terapeuta. Ao mesmo tempo, ela deve se preparar para a primeira transa: escolher a lingerie, se depilar, checar o dia em que estará ovulando ¿ pois o cheiro atrai o homem - e conversar com ele sobre camisinha e métodos contraceptivos antes do grande dia  Foto: Getty Images
Passo 9: Nos dias seguintes, a mulher deve continuar com os boletins, mas com mensagens mais apimentadas. "Ela pode dizer que sente calor quando pensa nele, tudo com muita classe", explicou a terapeuta. Ao mesmo tempo, ela deve se preparar para a primeira transa: escolher a lingerie, se depilar, checar o dia em que estará ovulando  pois o cheiro atrai o homem - e conversar com ele sobre camisinha e métodos contraceptivos antes do grande dia
Passo 10: A última etapa é a manutenção do relacionamento criado. A mulher precisa continuar com os boletins, conquistar a confiança dele, ouvir os problemas do parceiro e apoiá-lo. Segundo Claudya, a duração do relacionamento está ligada à arte de reconquistar o par a cada dia e isso vale também para os homens. Ela aconselha que o casal esteja em um nível de sintonia e condições emocionais altas, antes de morar junto ou casar  Foto: Getty Images
Passo 10: A última etapa é a manutenção do relacionamento criado. A mulher precisa continuar com os boletins, conquistar a confiança dele, ouvir os problemas do parceiro e apoiá-lo. Segundo Claudya, a duração do relacionamento está ligada à arte de reconquistar o par a cada dia e isso vale também para os homens. Ela aconselha que o casal esteja em um nível de sintonia e condições emocionais altas, antes de morar junto ou casar

Pesquisa: pessoas usam mais celular do que conversam com parceiro

Do total, 16% dorme com o smartphone ao lado. Foto: Getty Images
Do total, 16% dorme com o smartphone ao lado

Para aqueles com a sorte de ter um amor, imagina-se que ter o par ao lado já seja suficiente para uma noite feliz. No entanto, alguns britânicos precisam também da companhia do smartphone. Segundo pesquisa, um em cada oito adultos disseram que o parceiro passa mais tempo usando o aparelho do que conversando pessoalmente com eles. As informações são do Daily Mail.
Muitas pessoas admitiram checar telefonemas nos celulares, mesmo durante uma conversa. Os homens mostraram que mantêm o celular ao alcance por 17 horas diárias. Já as mulheres disseram que passam 15 horas com o celular em local de fácil alcance. Além disso, 16% dos pesquisados afirmaram dormir com um smartphone ao lado.
Mesmo os casais apaixonados atendem o telefone quando estão juntos. Em uma noite típica, os britânicos gastam 48 minutos em telefonemas, enviam uma média de três e-mails, 12 mensagens de texto e duas fotos. Ainda postam três mensagens e duas atualizações de status no Twitter.
Mais de um terço dos entrevistados, 34%, admitiu enviar mensagens de texto ou e-mail em uma conversa cara a cara. Do total, 27% mantêm o olho fixo sobre os dispositivos para verificar se alguma luz está piscando durante as atividades, como jantar ou cinema.

Mulheres dispensariam pretendente por causa de sapato, diz pesquisa

Mulheres dispensariam pretendente que usassem sapato inadequado. Foto: Getty Images
Mulheres dispensariam pretendente que usassem sapato inadequado

O perfil do homem ideal é tema frequente de pesquisas. Pois um levantamento feito por uma loja online de vendas de calçados descobriu um dado bem específico sobre a preferência feminina: o tipo de sapatos. Segundo a loja rubbersole.co.uk, 17% das mulheres dispensaria um encontro ou um paquera se ele estivesse usando o modelo inadequado. As informações foram publicadas no site Female First.
O preferido, que mais garantiria a continuidade do relacionamento, seriam os sapatos sociais sem cadarços ou suas versões mais despojadas. Tênis esportivos foram apontados como os menos admirados, com 15 % dos votos. E botas tipo caubói, consideradas as piores escolhas masculinas.
A pesquisa também analisou os sapatos que as mulheres escolheriam para um encontro e os scarpins de saltos finos seriam usados por 55% das entrevistadas. Botas de canos altos foram citadas por 17% delas. O levantamento também revela que mais de 15% das mulheres possuem cerca de 20 pares de sapatos.

Pesquisa: 65% dos solteiros buscam amor na internet

Os sites de relacionamento atraem homens e mulheres em busca do par ideal. Foto: Getty Images
Os sites de relacionamento atraem homens e mulheres em busca do par ideal

O estado civil solteiro começou a pesar para alguns brasileiros. De acordo com uma pesquisa da Millward Brown, três em cada quatro solteiros brasileiros, entre mulheres e homens, afirmaram querer namorar e 65% já usaram ou ainda usam sites de relacionamento para encontrar o par ideal.
Segundo a pesquisa, a busca por um namorado ou namorada está intensa: 56% dos entrevistados tiveram pelo menos um encontro no último mês. Além disso, 65% das pessoas ouvidas já usaram serviços de relacionamento online, metade ainda está cadastrada em alguns destes sites.
O site de relacionamento eHarmony, que encomendou a pesquisa, é responsável pelo casamento de, em média, 542 norte-americanos. A empresa está no Brasil há pouco mais de seus meses e confirma o interesse dos brasileiros pelo serviço. "Já ultrapassamos em 20% as metas iniciais para a operação da empresa no país", disse Stanlei Bellan, diretor geral da eHarmony no Brasil.
O aumento da procura por sites de relacionamento é uma tendência mundial. Segundo uma pesquisa da eHarmony em parceria com o Oxford Internet Institute, o número de usuários em sites de relacionamento no mundo cresceu 500% nos últimos dez anos. Só a eHarmony conta com 33 milhões de usuários em 191 nações.
O Brasil é um dos países que se destaca neste movimento global. Com mais de 70 milhões de usuários de internet e 41,1 milhões de solteiros, segundo dados do IBGE, o país foi a escolha da eHarmony para a primeira operação da empresa em um país de língua não inglesa. "Vários serviços do mundo 'real' fazem sucesso na internet como compras e contatos com os amigos. Não poderia ser diferente com a busca por um relacionamento", afirmou Bellan.
O estudo foi feito entre abril e maio de 2011, com mulheres e homens brasileiros solteiros, usuários de internet, com idade entre 25 e 64 anos, em todos os estados do país.

Uma em cada quatro mulheres não suporta a sogra, diz estudo

Cerca de 2 mil mulheres responderam à pesquisa e acusaram suas sogras de sempre criticarem suas habilidades de mãe. Foto: Getty Images
Cerca de 2 mil mulheres responderam à pesquisa e acusaram suas sogras de sempre criticarem suas habilidades de mãe

Geralmente as reclamações são maiores por parte deles. A figura da temida sogra já virou filmes e é constantemente uma desculpa para se fazer piada. Mas uma pesquisa recente de um site para mães mostra que as mulheres não se dão tão bem com as sogras, e um quarto delas as descrevem como "controladora, intrometida e megera". Os dados foram publicados no site Daily Mail.
Cerca de 2 mil mulheres responderam à pesquisa do site britânico, e acusaram suas sogras de sempre criticarem suas habilidades de mãe, inclusive na frente do parceiro e dos filhos. Quase um terço das pesquisadas disse que as sogras as faziam se sentir como não merecedoras do marido.
Algumas dessas situações levaram ao rompimento do casamento.
Siobhan Freegard, co-fundador do Netmums, responsável pelo estudo, disse ao Daily Mail que as mães acham que as sogras as subestimam e interferem em seus relacionamentos. "No entanto, as sogras podem ser um grande apoio, e mais do que nunca hoje ajudam a cuidar das crianças", disse.
A pesquisa também descobriu o perfil da sogra perfeita: jovem de espírito, independente, generosa e divertida, e que sabe a hora certa de oferecer a ajuda necessária e não se intrometer no resto do tempo.
Confira outros dados da pesquisa
- 24% descreveram seu relacionamento com a sogra como "ruim" ou "terrível"
- cerca de 16% a chamam de "megera"
- 22% consideram as mães dos maridos "rudes
- 25% acham as sogras "controladoras
- 35% acham que elas julgam demais
- 32% acham que as sogras interferem demais na vida da família
- 24% acreditam que as sogras são mais esterssantes do que mudar de casa
- 14% falaram que as sogras são piores do que enjoo matinal
- 13% disseram que elas são piores do que amamantar o filho
- uma em cada 10 mulheres se mudaram para ficar mais longe da sogra
- 5% as acusou de serem o motivo pela separação do casal

Pais gastam mais de R$ 7 mil com primeiro filho em um ano

Alguns itens podem ser descartados, de acordo com a pesquisa. Foto: Getty Images
Alguns itens podem ser descartados, de acordo com a pesquisa

Os pais de primeira viagem gastam com o primogênito mais de R$ 7 mil no primeiro ano de vida do bebê. Especialistas advertem que a maioria dos gastos dos pais é desnecessária. As informações são do Daily Mail
De acordo com o The Bump's Annual Pregnancy and Baby Study, 45% do valor é gasto antes mesmo de a criança nascer. Acessórios, aquecedores e baldes de fraldas são desperdício de dinheiro, segundo os pesquisadores, pois é possível criar o bebê sem estes itens.
Elena Mauer, uma das editoras do TheBump.com, disse que os berços de madeira maciça podem ser bonitos, mas um berço sobre rodas ou cercado é mais prático e econômico. Gasto com almofadas também não é recomendado, pois os itens podem sufocar a criança, segundo ela.
Para Elena, os pais só precisam de pijamas confortáveis e um bom colchão para acomodar o bebê.
Os monitores de bebê custam a partir de R$ 75 e têm a mesma eficiência dos modelos de R$ 375, de acordo com a editora. Elena descartou a opção de video e mais de um sinal de alerta como necessidades do aparelho.

Mocinhos ou vilões da alimentação?

7 alimentos considerados saudáveis, mas que podem esconder malefícios ao organismo

1 Suco de laranja
É bom porque é rico em vitaminas e minerais, principalmente vitamina C, um potente antioxidante.
Porém, é uma bebida rica em carboidratos e com alto valor energético (um copo de 250 ml tem aproximadamente 82 Kcal), e por isso deve ser consumida com moderação. O ideal seria tomar apenas um copo por dia, por exemplo, no café da manhã.
 
2 Azeite extra virgem
É bom porque contém ácidos graxos monoinsaturados, gordura com várias funções biológicas benéficas, como redução do triglicérides, maior relaxamento do endotélio (camada interna de revestimento das artérias) e também efeitos antiarrítmicos.
Porém, não é recomendado submetê-lo a altas temperaturas, pois saturam as ligações químicas, tornando-o inadequado para a saúde.
 
3 Chá verde
É bom porque possui grande quantidade de compostos antioxidantes, contribuindo para a saúde cardiovascular e a prevenção de câncer. Alguns estudos também relacionam o chá verde ao aumento da oxidação de gorduras, o que poderia contribuir para o emagrecimento.
Porém, por ser uma bebida rica em cafeína, seu consumo excessivo pode ser prejudicial à saúde, provocar insônia, agitação e irritabilidade, além de agredir a mucosa gástrica. Recomenda-se o consumo de apenas três xícaras por dia.
 
4 Castanha
É boa porque tem um valor nutricional bastante expressivo, sendo rica em gorduras monoinsaturada (gorduras saudáveis), vitaminas do complexo B e vitamina E, minerais e antioxidantes. Estudos mostram que o alimento combate o envelhecimento celular, previne diabetes e câncer, além de reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom.
Porém, é bom ficar atenta às quantidades, pois são ricas em energia e, em excesso, podem provocar ganho de peso. Por exemplo, duas castanhas-do-Pará são suficientes para garantir as necessidades diárias de selênio.
 
5 Açaí
É bom porque é rico em vitamina E, fibras, minerais (cálcio, magnésio e potássio), proteínas e gorduras insaturadas (saudáveis). Conta com alto teor de antocianinas, potentes antioxidantes.
Porém, deve ser consumido de maneira equilibrada. Uma porção de 100 g da polpa oferece cerca de 490 Kcal.
 
6 Café
È bom porque previne a oxidação do DNA e é considerado um aliado na queima de células de gordura.
Porém, compete com a absorção de alimentos ricos em cálcio, diminuindo a quantidade ingerida do mineral. Também pode interferir na qualidade do sono.
 
7 Granola
É boa porque mistura cereais saudáveis com frutas secas, castanhas e mel. È uma excelente fonte de fibras e carboidratos auxiliando no fornecimento e reposição da energia.
Porém, quando ingerida em grandes quantidades, pode provocar aumento de peso. Uma porção seria equivalente a meia xícara de chá.

É preciso reagir à desilusão com perdão e bondade

As desilusões estão por aí. Faz parte da experiência de viver enfrentá-las, faz parte da capacidade de amadurecer desenvolver mecanismos para superá-las. Lidando diariamente com elas, noto algo interessante. 
No terreno amoroso-afetivo e no profissional-financeiro, o peso da desilusão é maior: ela desaba mais contundente, deixa marcas amargas, cicatrizes fundas, ódio, raiva, decepção.
No campo familiar, por sua vez, a desilusão acaba mitigada, se manifesta, geralmente, menos impactante e psicologicamente devastadora. Por que será? Ora, a explicação possível está vinculada ao tipo de expectativa que se nutre, às esperanças envolvidas nas situações. Vamos entender melhor.
Uma flechada disparada por alguém que amamos deveria doer tanto (e talvez mais) do que uma desferida por desconhecido, alguém distante e sem intimidade. Mas não é o que ocorre. Nossa capacidade de perdão funciona como bálsamo para a alma agredida, alívio para as dores e injustiças.
A sabedoria espiritual indica, portanto, a necessidade de compreendermos e ativarmos mais e melhor, justamente, esse mecanismo de perdão. Ele é poderoso agente de regulação do tipo de preço simbólico que vamos pagar nessa ou naquela situação existencial. Extrair um dente dói exageradamente, por isso mesmo somos gratos à anestesia, que bloqueia o sofrimento desnecessário.
No plano esotérico, a angústia, aflição e amargura são equalizadas e niveladas pela tranquilidade do coração. Em diversos arranjos e provações que precisamos superar, enrijecer não é a melhor proposta. Mobilizar um conjunto de forças pode se mostrar uma burrice inútil. Nossos avós repetiam, do alto de suas sabedorias, "não dar murro na ponta da faca!". Estavam cobertos de razão, contra a brutalidade do aço afiado, nada de descer o braço.
Devemos transportar para as arenas exteriores à nossa casa a capacidade de aceitação e perdão que exercitamos dentro dela. Ver o outro com os olhos amorosos com o qual divisamos nossos entes mais queridos - pais e filhos, netos e avós - é possibilidade de acalmar a alma e conectá-la com sentidos maiores do amor universal.
Pode parecer, numa primeira abordagem, que estou pedindo e defendendo uma tolerância exagerada. Nada disso. Estou defendendo uma opção mais serena no modo de viver, cada vez mais necessária, aliás, nas cidades e vidas enfurecidas que estamos enfrentando nesse início de século.
Ganham todos? Claro que sim... mas, antes de mais nada e acima de tudo, ganha você que aceitar essa verdade evidente e tiver desenvoltura espiritual suficiente para dela se servir: bondade é a trilha para a vida plena.

Número de idosos que sobreviveram ao câncer deve aumentar 42% nos próximos 10 anos

Dados do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos indicam que número de americanos sobreviventes do câncer passou de três milhões em 1971 para 12 milhões em 2008

Segundo pesquisa, em 2008, 60% dos sobreviventes de câncer tinham pelo menos 65 anos de idade. Segundo pesquisa, em 2008, 60% dos sobreviventes de câncer tinham pelo menos 65 anos de idade

Na próxima década, a população de pessoas que sobreviveram ao câncer com mais de 65 anos de idade vai aumentar cerca de 42%. “Podemos esperar um crescimento dramático no número de idosos que vivem com o câncer ou que carregam uma história da doença”, diz Julia Rowland, diretora da divisão de controle de câncer do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos. "Câncer é basicamente uma doença relacionada ao envelhecimento da população. Por isso, precisamos nos preparar para esse aumento", afirma.
As informações foram obtidas a partir da análise de dados de vigilância e epidemiologia do Instituto Nacional do Câncer. Os dados foram publicados na edição de outubro do Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, um periódico científico que faz parte da Sociedade Americana para Pesquisa em Câncer.
Segundo a pesquisa, em 1971, a população que sobreviveu ao câncer foi de aproximadamente três milhões de pessoas. O número aumentou para 12 milhões em 2008. Em 2008, 60% dos sobreviventes de câncer tinham pelo menos 65 anos de idade. O número irá aumentar para 63% em 2020, segundo projeções do Instituto Nacional do Câncer.
Entre os tipos mais comuns relatados pelos sobreviventes estavam o câncer de mama (22%), de próstata (20%) e câncer colorretal (9%). Os pesquisadores atribuem a maior taxa de sobrevivência nesses grupos por conta de uma melhor detecção e triagem. O câncer de pulmão, que é o mais diagnosticado entre homens e mulheres, teve uma taxa muito menor na população sobrevivente, com 3%.
Segundo Rowland, a comunidade de saúde precisa se preparar para o aumento de sobreviventes de câncer, que vai apresentar grandes desafios. Com uma população mais velha, é preciso aumentar o número de médicos especializados em geriatria e oncologia. "Podemos ser mais felizes a medida que o envelhecimento da população é mais saudável que em gerações anteriores. As novas tecnologias poderão permitir uma melhor comunicação e acompanhamento", diz.

Pesquisa testa o uso de derivados do ecstasy para combater o câncer

Colaboração entre universidades da Austrália e do Reino Unido quer aumentar efeito da droga contra as células cancerosas

Pílulas de ecstasy
Pílulas de ecstasy: pesquisadores tentam desenvolver medicamentos para combater o câncer a partir da droga

Dois pesquisadores da Universidade de Western Australia, em colaboração com o professor John Gordon, da Universidade de Birmingham, querem aumentar o efeito da metilenodioximetanfetamina (MDMA, mais conhecida como a droga ecstasy) no tratamento de certos tipos de câncer no sangue, como mieloma, leucemia e linfomas.
Em agosto deste ano, Gordon publicou um estudo sobre as propriedades anticancerígenas de uma forma modificada de ecstasy. Agora, o objetivo dos pesquisadores é aumentar o efeito tóxico da droga sobre as células cancerosas e remover sua ação psicotrópica.
Segundo Matthew Piggot, professor da Universidade de Western Australia, a estrutura do MDMA pode ser refeita para construir compostos similares à MDMA, mas com propriedades terapêuticas diversas.
Tentativa e erro — A colaboração entre as equipes das duas universidades começou quando Piggot e Gandy estudavam o uso do ecstasy no tratamento da doença de Alzheimer. Quando ficaram sabendo do estudo de Gordon, entraram em contato com ele para mostrar seus resultados com compostos derivados da MDMA. "Ele ficou bastante interessado em usá-los em suas pesquisas", disse Piggot.
Por enquanto, os testes estão sendo feitos em amostras de células do sangue, na base da "tentativa e erro", segundo Piggot. "Dos seis componentes inicialmente testados, a maioria não apresentava nenhum efeito. Mas um deles mostrou ser dez vezes mais potente e serviu de fundamento para a primeira leva de compostos similares. Atualmente estamos criando compostos 100 vezes mais potentes."
A próxima fase da pesquisa será o teste das substâncias em animais.

Cuidados essenciais: como evitar riscos para crianças na internet

Um estudo feito pela empresa de segurança Norton no ano passado já dá uma dimensão do problema: 62% das crianças e jovens que acessaram a internet no mundo tiveram pelo menos uma experiência negativa on-line. 

A pesquisa, que ouviu 2.800 jovens de 8 a 17 anos em 14 países, mostra que 41% receberam convites de amizade por parte de desconhecidos em redes sociais, 33% baixaram pragas virtuais, 25% viram imagens de nudez ou violência e 10% foram convidados para encontros no mundo real.
Fica claro que, com o primeiro computador. surgem mais responsabilidades para os pais. Nas mãos da criançada, o equipamento pode ser uma janela para problemas.
Outro levantamento, divulgado ontem pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, mostra que 21% dos pais ou responsáveis por crianças de entre cinco e nove anos não controlam nem restringem o que elas fazem na rede.
O estudo, feito nas cinco regiões do Brasil, em áreas urbanas e rurais, mostra que 40% orientam os filhos sobre o uso da web, enquanto 15% bloqueiam sites impróprios.
O tema merece bastante atenção. A Norton mostrou que as crianças brasileiras são as que mais passam tempo on-line. Na média, são 18,3 horas por semana, deixando para trás países como Alemanha e EUA.
Muitas são as fontes de perigos. O contato com o conteúdo impróprio, como violência e pornografia, talvez seja a mais conhecida delas. Uma pesquisa da Kaspersky, publicada no ano passado, mostrou que a cada minuto existem 3.000 tentativas de acesso a conteúdo pornográfico por parte de menores.
Já blogs e redes sociais potencializam o contato com estranhos e a publicação de dados pessoais. Em um estudo com 875 jovens brasileiros, a ONG Safernet mostrou que 73% deles compartilharam fotos e 80% revelaram o nome.

CIBERVÍCIO
Outros dois problemas podem ser o ciberbullying e o vício em internet.
Ainda segundo a Safernet, 38% das crianças sofreram ciberbullying. Ou seja, foram alvo de humilhações e ataques na internet promovidos por gente próxima, quase sempre colegas de escola.
Já a dependência em relação à rede é um problema que ataca cerca de 10% dos internautas de todo o mundo, estima Cristiano Nabuco, psicólogo que coordena um grupo do Hospital das Clínicas que trata dependentes da web.
Com a expansão do mercado móvel, mais uma frente de batalha surgiu para os pais: as compras indevidas em lojas de aplicativos.
Em fevereiro deste ano, a FTC, agência que protege os consumidores dos EUA, decidiu investigar a App Store depois de receber reclamações por parte de pais furiosos com compras acidentais.
Para combater tudo isso, não adianta só instalar um antivírus no computador. É necessário conversar e ouvir a criança, botar a mão na massa e navegar com ela.




Sexismo começa na pré-escola e pode ser revertido

Pais e professores devem ficar atentos às separações de gênero e preconceitos 

"Mulheres não gostam de futebol", "homens não podem usar roupa rosa"- é comum fazermos distinção de coisas que seriam voltadas para mulheres e outras para homens, como se fosse atividades específicas para cada sexo. O nome disso é sexismo.

Esse sentimento é passado tanto pelos pais quanto pela escola e pode prejudicar a formação da criança se for exagerado demais. "Embora essa separação de masculino e feminino não seja tão marcante hoje, ela ainda existe e pode ser preocupante", afirma Stella Paiva, psicóloga escolar da Rede Pitágoras.

Fique atento aos sinais dessa tendência e saiba o que especialistas aconselham para a educação do seu filho: 
crianças brincando - foto Getty Images
Quais as consequências?
"Os meninos podem criar diversos conflitos contra a menina e vice-versa, já que não trata o outro como igual", alerta Stella. Muitas crianças carregam esse sentimento para a fase adulta e podem ter problemas de relacionamento, tanto dentro de casa como no trabalho. O homem, por exemplo, pode colocar a mulher em uma posição inferior, a mulher pode se achar sempre frágil e dependente - ou até o contrário: a mulher pode inferiorizar o sexo oposto, sentindo-se independente demais.

"São as pequenas ações que fazem isso progredir e o papel da escola e da família é fundamental nesse processo", explica Stella. Ela conta que é necessário evitar grandes distinções entre homens e mulheres e procurar dar a oportunidade à criança de fazer suas próprias escolhas, sejam elas "de menina" ou "de menino". 
Os primeiros sinais
De acordo com a pedagoga e coordenadora do Colégio Fênix, Gabriela Dalmédico, a criança manifesta esse sentimento sexista no período pré-escolar, um pouco antes dos sete anos. "Nessa fase, ela vivencia situações que envolvem o sexismo e expressam esse sentimento de forma até espontânea, como um menino não querer usar rosa e uma menina não querer usar azul", afirma.

É interessante a interferência dos professores e dos pais, a fim de que a criança entenda que essas separações não são extremamente necessárias.
crianças brincando - foto Getty Images
A influência da família
O sexismo pode ser alimentado pelos próprios pais, antes mesmo de a criança entrar na escola. É comum os pais separarem, até inconscientemente, as coisas "de menino" das "de menina". Desde brinquedos até mochilas, lancheiras, cadernos... A criança cresce com essa ideia de que é tudo separado.

Um recente estudo publicado na revista Psicothema revelou que mães podem ser as maiores responsáveis por atitudes sexistas de crianças e adolescentes. Os pesquisadores afirmam que as mães costumam passar mais tempo com os filhos, determinando, assim, as tarefas domésticas que eles irão desempenhar, quais presentes irão ganhar e, principalmente, quais os valores que irão levar para a vida.

"A mídia também influencia essa formação", lembra a psicóloga escolar Stella Paiva. Ela conta que a tendência é de que as referências masculinas sejam os super-heróis, dando a ideia de que os homens são os fortes e poderosos. Já as referências femininas são as personagens dengosas, carinhosas e que gostam de cor-de-rosa. "Essas convicções são tão marcantes que acompanham a criança até a vida adulta", afirma a profissional. 
menina brincando - foto Getty Images
Como a escola contribui?
Algumas escolas montam fileiras só de meninos e outras só de meninas na sala de aula, não disponibilizam os mesmos brinquedos para todas as crianças - impossibilitando o menino de brincar de boneca e a menina de brincar com carrinhos, por exemplo - e até aulas de educação física são ministradas separadamente para meninas e meninos.

"Há escolas, inclusive, onde a lista de chamada não é elaborada em ordem alfabética, para que os nomes dos meninos não fiquem juntos com o das meninas", conta a pedagoga Gabriela.

Nesse caso, é papel dos pais escolher se essa é a educação ideal para os seus filhos. Se não concordam, o ideal é conversar com a instituição de ensino ou mesmo trocar a criança de escola.
crianças brincando - foto Getty Images
O papel do professor
A psicóloga Stella conta que o professor deve ter a sensibilidade de perceber que essas diferenças exageradas não precisam existir. Ele jamais pode ter uma visão sexista, afinal, como ele conseguirá quebrar esses tabus se não concordar com essas igualdades? "O trabalho do professor é formar o ser humano. Existem diferenças, mas também existem igualdades, e estas devem ser exaltadas", lembra.

A escola também deve usar recursos que diminuam essas diferenças. "Se a aula de educação física oferece o futebol para a menina, por exemplo, isso já abre novas possibilidades", diz Stella. E o mesmo vale para a o menino que quer brincar de casinha ou outras brincadeiras consideradas femininas. "O professor também pode propor atividades em que exista a participação de ambos os sexos", sugere Gabriela. 
Como os pais devem lidar com isso?
"Mesmo em escolas que não fazem distinção entre meninos e meninas, há alunos que questionam o fato de meninas jogarem futebol, por exemplo, ou meninos brincarem de boneca", conta Stella Paiva. O pensamento provavelmente vem dos pais, que ensinaram os seus filhos dessa forma.

A pedagoga Gabriela Dalmédico alerta que os pais não precisam levar tão a sério as "regras" ditadas pela sociedade. Isso pode gerar comportamentos machistas ou feministas demais. Vale mais a pena educar os filhos de modo que eles percebam que as diferenças entre meninos e meninas não precisam ser exageradas.

Desse modo, não é preciso proibir a criança de algumas brincadeiras que são consideradas exclusivas do sexo oposto. A psicóloga conta que é muito comum, por exemplo, o filho que tem irmão menor querer brincar de casinha com ele. Isso pode ser incentivado sem preconceito.

Mães que perdem o bebê na gravidez: o que fazer?

Gestação interrompida é um choque e a mãe precisa de apoio 

Certas coisas não têm explicação. A dor de perder um filho durante a gestação, por exemplo, está longe de ser entendida por aqueles que não passaram por isso. A ginecologista e obstetra Gisela Traut Kirst, da Clínica Medcorps, afirma que uma gravidez interrompida deixa uma sensação de vazio e mexe com sentimentos de impotência ou culpa. "Não é raro descobrirmos que uma gravidez foi interrompida há semanas e a mãe não sabia. Diante da notícia, ela têm dificuldade em acreditar e se pergunta: 'o que eu fiz de errado'?", conta.

A psicóloga Carina Chagas Siviero, do Hospital Santa Cruz, afirma que a família é essencial nesse momento e que a mãe também pode tomar algumas atitudes para ajudar na superação. Adote os conselhos dos especialistas a seguir. 
casal triste - foto Getty Images
Primeiras semanas
Neste primeiro momento, a mãe pode ter as mais diversas reações, desde culpar o médico e os familiares pelo acontecido até jogar toda a culpa em si. Mas nada disso deve ser condenado. "A mulher pode falar e fazer coisas absurdas nesse tempo e a família tem que compreender e respeitar", conta a psicóloga Carina.

A psicoterapeuta Blenda Oliveira de São Paulo explica que a mãe pode até continuar a vida como se a criança ainda estivesse viva: deixar o quarto intacto, lavar as roupas que seriam do bebê e etc. Porém, o ideal é que a mãe não fique paralisada nisso por muito tempo.

Carina conta que é importante que a mãe viva toda a fase ruim nas primeiras semanas, para que possa superar. "Ela vai sofrer muito, mas dessa forma entrará em contato com as mudanças internas e externas que terá de encarar daqui pra frente", explica a profissional. 
mulher triste - foto Getty Images
Não segure o choro
O ato de chorar nessa primeira fase é muito importante, já que ele libera a tensão acumulada e ajuda, inclusive, a prevenir doenças. Pode parecer estranho, mas a família pode até incentivar o choro da mãe em alguns momentos.

Afinal, uma mulher que perde o filho durante a gestação havia criado toda uma expectativa, imaginando tudo o que o filho poderia ter sido e ter feito, e agora infelizmente não verá isso acontecer. Esse sofrimento tem que ser respeitado.

O que a família pode e deve fazer
"A família deve acompanhar a mãe nesse processo, sempre com muita paciência", conta Carina. Os familiares devem estar sempre ao lado e à disposição. O ideal é procurar saber o que ela precisa em vez de ficar sugerindo ou recomendando saídas para o sofrimento.  
mulher triste - foto Getty Images
"Os parentes devem incentivá-la a falar o que sente e o que pensa, mas sempre dentro dos limites dela. As mães costumam ficar pensando no que gostariam de ter visto o filho fazer. O ato de ela expressar essas coisas ajuda a compreender o acontecimento e fechar o ciclo", explica a psicóloga Carina.

A psicoterapeuta Blenda Oliveira também lembra que, se a família perceber que a situação está ficando preocupante - a mãe parou de comer ou entrou em um estado de prostração, por exemplo -, é preciso ajudar, mesmo que dentro dos limites da mulher. Procure incentivá-la a comer, a caminhar e a se distrair em alguns momentos. 

Se a tristeza não for embora...
O limite é muito difícil de ser enxergado, mas há alguns casos em que a tristeza pode evoluir para uma doença. "No início, é difícil perceber o que pode fazer parte do processo e o que beira a patologia, já que qualquer reação pode ser esperada", diz a psicóloga Carina. "O que vai dizer se é patológico ou não é o tempo", completa. 


Se a mãe ficar paralisada no momento da perda da criança, sem apresentar nenhum sinal de avanço, é bom ter cuidado. As doenças que geralmente estão associadas a essa situação são: problemas de controle alimentar - que podem causar obesidade ou anorexia -, depressão crônica, insônia e excesso de agitação - a mãe fica em constante atividade para não ter que lidar com o sentimento de perda.

Também pode acontecer de a mãe se concentrar 100% nos outros filhos que tem - tornando-se superprotetora - ou deixar as crianças de lado, pois não consegue cuidar de um sem lembrar-se do outro. Em todos esses casos, é fundamental procurar um profissional qualificado para tratar o trauma da melhor maneira possível. 

Combata a compulsão alimentar descobrindo gatilhos emocionais

Procurar distrações é atitude que dribla vontade e proporciona prazer 

Você já parou alguma vez para avaliar o que o leva comer de forma compulsiva? Na grande maioria das vezes, comemos sem perceber o porquê - nos empanturrando de comida, e acabamos ingerindo junto situações e emoções sem perceber.

Isso mesmo: comemos, ou melhor, engolimos com a comida raiva, medos, tristeza, solidão, e nem nos damos conta o quanto isso é prejudicial para nosso corpo. Na grande maioria das vezes, chegamos até a passar mal, sentimos o estômago pesar, dor de cabeça, mal estar, mas nem pensamos no motivo desses acontecimentos.

Quando paramos para refletir sobre esse comportamento, nos damos conta que a comida serve como forma de amortizar o que na realidade não queremos enxergar, ou mesmo resolver, seja por receio, crenças, ou para não realizar o enfrentamento frente ao que nos incomoda. 

Será que olhar de frente para o que não está bem em nossa vida não é a solução para muitos de nossos comportamentos frente à alimentação? Convido vocês a prestar a atenção nos momentos que comem em demasia, e anotar os sentimentos presentes.

No processo de anotar o que se come e o que se sente, acabamos por enxergar que comemos por vários motivos - os quais a fome nem sempre se faz presente.

A dificuldade de dizer "não" é uns dos fatores que geram situações de estresse, e dificilmente temos condições internas de resolver essa forma de se comportar. Aprender a confrontar situações que nos colocam em impasse é um bom caminho para evitar o estresse e engolir mais comida do que seria necessário para se nutrir. Pelo contrário, acabamos nos nutrindo da raiva, da insatisfação, o que faz mal a saúde física e emocional.

Para não utilizar a comida como substituto para amenizar seu mal estar, recorra a um plano de ação que o faça alcançar um conforto interno, sem fazer mal a si mesmo. Toda vez que detectar em você situações que provocam desconforto, pode recorrer ao seu plano estratégico em busca de aliviar seus problemas, evitando comportamentos autodestrutivos que podem levar ao sobrepeso e obesidade.

Comportamentos assertivos em nossa vida nos auxiliam a trilhar um caminho de respeito com nós mesmos. Isso significa que, ao dizermos "não" quando necessário, expormos nossa forma de pensar e não deixarmos pendências nos incomodar, estaremos alcançando a maturidade emocional, sabendo resolver as situações de vida nos momentos adequados e não carregando o peso de algo que só vai incomodar.

Dar-se o direito de se presentear, ou de realizar atividades prazerosas, também é uma atitude assertiva. Tente desviar a atenção dos problemas do dia a dia e vivenciar momentos agradáveis, seja com família, com amigos ou mesmo sozinhos. Quando nos envolvemos com atividades como aulas de línguas, dança de salão, aeromodelismo, patchwork e bordado, desviamos nossa atenção da comida para algo que nos dá prazer. Isso equilibra o estresse que sentimos durante o dia e nos presenteia de forma inteligente.

Agora você pode colocar em prática as dicas acima, comprovando que você pode e consegue driblar os gatilhos emocionais que levam você a comer, dizendo não a esse prazer, gerando outros prazeres que alimentarão sua vida.

Hormônio pode ajudar na perda de peso

Uma nova descoberta aponta que o hormônio orexina pode exercer um papel no controle do ganho de peso. A deficiência desse hormônio poderia explicar como algumas pessoas engordam e outras não, apesar de comerem os mesmos alimentos.
Pesquisadores do instituto de pesquisa Sanford-Burnham (EUA) desenvolveram um estudo com o objetivo de analisar a relação entre o hormônio e a obesidade, criarando ratos deficientes em orexina. Esse grupo de ratos e um grupo de ratos saudáveis foram alimentados durante seis semanas com uma dieta rica em gordura. Os ratos sem a deficiência engordaram 15% do seu peso, sendo que os ratos que não tinham a orexina engordaram 45%.
Os cientistas recolheram amostras da gordura marrom dos animais. Esse tipo de tecido adiposo nos ratos que não tinham orexina era mais imatura, e os genes cuja expressão estava funcionando na gordura marrom dos ratos saudáveis estavam inibidos nos ratos sem orexina.
“Sem a orexina, os ratos são permanentemente programados para serem obesos. Com ela, a gordura marrom é ativada e eles queimam mais calorias”, afirma Denvajan Sikder, pesquisador do estudo. “Nosso estudo dá uma possível razão do motivo porque algumas pessoas estão acima do peso apesar do fato de que elas não comem demais”, completa.
A deficiência da orexina já foi detectada em pessoas que sofrem de narcolepsia e existem estudos que mostram uma ligação entre baixos níveis do hormônio e a obesidade.
Suplementos da orexina poderiam ser uma forma de ajudar pacientes na perda de peso, mas os resultados do estudo ainda são preliminares e efeitos colaterais poderiam complicar o tratamento. A orexina deixa a pessoa mais desperta e dificulta o sono. Assim, mais estudos são necessários para que ela possa ser usada no combate à obesidade.
A pesquisa foi publicada no periódico Cell Metabolism.

Alimentação materna saudável pode reduzir defeitos de nascimento

Mulheres que se preocupam com a alimentação antes e durante a gravidez podem ter menor risco de serem mães de filhos com defeitos de nascimento. A afirmação vem de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que utilizaram dados do Estudo Nacional de Prevenção de Defeitos de Nascimento para analisar os efeitos da dieta materna aos defeitos congênitos nos bebês.
Os dados foram coletados em dez estados norte-americanos entre outubro de 1997 e dezembro de 2005. Foram identificados 936 casos de defeitos do tubo neural (abertura na medula espinhal ou cérebro), 2.475 com fissuras orofaciais (desenvolvimento facial anormal) e 6.147 crianças do grupo de controle, ou seja, que não apresentavam defeitos de nascimento.
Foram desenvolvidos dois índices de qualidade da dieta que incidiram sobre a qualidade da alimentação global, baseando-se na dieta mediterrânea e no Guia da Pirâmide Alimentar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Segundo os autores da pesquisa, a qualidade da alimentação com base em um aumento da Dieta do Mediterrâneo ou Pirâmide Alimentar do USDA foi associada com riscos reduzidos para defeitos de nascimento nos casos estudados.
“Com base nos índices, foi possível concluir que a maior qualidade de dieta materna antes e durante a gravidez esta associada com menor risco de defeitos do tubo neural e fissuras orofaciais. Estes resultados sugerem que as abordagens da dieta podem levar à redução dos riscos de defeitos congênitos", diz Suzan L. Carmichael, uma das autoras do estudo

Seres humanos ainda estão em processo evolutivo

De acordo com uma nova pesquisa, os seres humanos, assim como outros organismos vivendo no planeta Terra, ainda estão em processo de evolução, se transformando para se adaptarem melhor às mudanças ambientais.
Pesquisadores da Universidade de Quebec (Canadá) analisaram dados de 30 famílias que se mudaram para uma ilha perto da cidade entre os anos de 1720 e 1773. Os cientistas recolheram dados guardados por uma igreja local e avaliaram informações sobre mulheres que haviam se casado entre os anos de 1799 e 1940, comparando suas características culturais, econômicas, sociais e vendo também quando elas tinham gerado o primeiro filho.
Os resultados da análise mostraram que durante um período de 140 anos, a idade em que as mulheres tiveram seus primogênitos caiu de 26 para 22 anos. De acordo com os cientistas, esse fato pode ser explicado por variações genéticas na população da ilha, e não por fatores como mudanças no comportamento social dos habitantes.
“Nós pensamos, tradicionalmente, que as mudanças na população humana são principalmente culturais, o que é o porquê de uma hipótese não genética receber prioridade sobre uma hipótese genética ou evolutiva, havendo ou não dados para suportá-la”, afirma o pesquisador Emmanuel Milot. “Nós temos dados que nós analisamos do ponto de vista genético e do não genético, e nós descobrimos que os fatores genéticos são mais fortes”, completa.
Os pesquisadores afirmam que a menor idade da mulher no nascimento do primogênito seria um sinal da ação da seleção natural. A mudança de idade pode incluir diferenças de fertilidade, idade da menarca e até mesmo traços de personalidade hereditários que incentivariam a mulher a engravidar mais cedo.
O estudo foi publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.

Asma: um desafio para a saúde pública

A asma é uma doença grave que, se não tratada corretamente, leva à redução da qualidade de vida e pode acarretar em morte. Estudo publicado no European Respiratory Journal, a revista cientifica da Sociedade Europeia de Doenças Respiratórias (ERS), questiona os motivos da doença ainda matar tantas pessoas, e levar outras tantas à hospitalização, sendo que existem inúmeras possibilidades de tratamento para ela.
Doenças crônicas, grupo no qual se encaixa a asma, além de provocarem sofrimento para os pacientes, representam um ônus econômico significativo para as sociedades e sistemas de saúde, especialmente em países em desenvolvimento.
No Brasil, a asma é a terceira maior causa de hospitalização pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com quase 400 mil internações ao ano. De acordo com o dr. Paulo Camargos, membro do Comitê Executivo da Desafio de Asma GINA (GINA Asthma Challenge) no Brasil, o GINA tem o objetivo de reduzir as internações por asma em 50% nos próximos cinco anos.
Apesar de parecer um objetivo de pouca probabilidade de alcance, o médico explica que ele é baseado em experiências realizadas em alguns municípios brasileiros, cujos resultados dos programas de manejo da asma demonstraram ser possível alcançá-lo no SUS.
Para tal, Camargos prevê a necessidade de planejamento coordenado e implantação de medidas simples, porém eficazes, para reduzir os números da asma. “Já está comprovado que a melhor maneira de conseguir o controle da asma, ao lado da terapia medicamentosa, é a educação. Este, portanto, é o ponto de partida para alcançarmos este objetivo no tempo proposto, no Brasil”, explica dr. Rafael Stelmach, presidente-eleito da GINA Brasil.

Pais que apóiam os filhos têm mais chances de terem netos

Pais e mães que têm ligações emocionais mais fortes com seus filhos podem estar aumentando as suas chances de terem netos. Pesquisadores ainda não compreendem bem a relação entre esses fatores, mas um novo estudo publicado no periódico Proceedings of the Royal Society B mostra que pais influenciam as decisões reprodutivas dos filhos, mesmo que modestamente.
David Waynforth, um dos pesquisadores do estudo, afirma que pessoas que eram mais emocionalmente ligadas aos seus pais e os viam mais frequentemente tinham chances maiores de decidirem ter filhos nos cinco anos seguintes ao estudo do que filhos que tinham relacionamentos menos fortes. Em casos em que os filhos recebiam ajuda dos pais em forma de dinheiro ou cuidados com as crianças, as chances de terem netos também diminuíam.
“Acaba que é simplesmente ser um pai e avô que dá mais apoio que parece estar associado a maiores probabilidades de ter uma criança”, explica Waynforth.

Alcoolismo pode levar ao consumo de outras drogas

Com a disseminação de drogas pesadas, como o crack e o oxi, o álcool acabou sendo deixado de lado quando se fala em dependência química. Contudo, o alcoolismo merece atenção, pois pode ser a porta de entrada para o uso de outros entorpecentes.
O álcool é uma das substâncias mais consumidas pelos jovens, sendo que a fiscalização permite sua venda apenas para maiores de 18 anos. Entretanto, não é o que acontece na prática. “Cada vez mais nos deparamos com o consumo precoce da bebida, por volta dos 13 anos. E, muitas vezes, o exemplo começa em casa quando o filho vê o pai consumindo e sente vontade de fazer o mesmo”, explica o idealizador do projeto Valorize a Vida, Ivan Pegoraro.
O consumo exagerado de álcool pode levar a esteatose (acúmulo de gordura no fígado), hepatite e cirrose. Essas duas últimas se forem graves, podem evoluir para insuficiência hepática. Casos com cirrose alcoólica podem também evoluir para câncer de fígado.

Americanos não sabem cozinhar

Os nutricionistas recomendam uma alimentação saudável, e, se possível, que seja preparada em casa. Contudo, pesquisa realizada com 1.087 pessoas nos Estados Unidos mostra que 28% dos norte-americanos estão permanecendo fora da cozinha alegando não saber cozinhar.
Os entrevistados citaram ainda outros fatores pelos quais se mantêm longe do fogão: 25% disseram que não querem limpar a bagunça após a preparação da refeição e 21% alegaram não ter tempo suficiente para essa prática. Muitos afirmaram não cozinhar porque o parceiro faz essa tarefa. Do total, 66% disseram que fazer as refeições fora de casa é mais rápido e prático.

Aprender com os erros melhora a inteligência

A inteligência é permanente ou está em constante aprimoramento? Segundo pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos, pessoas que acreditam que podem aprender com seus erros têm reações cerebrais diferentes daqueles que acreditam que a inteligência é fixa.
“Uma grande diferença entre as pessoas que pensam que a inteligência é maleável e aqueles que pensam que a inteligência é fixa está na forma como eles respondem aos próprios erros”, explica o Dr. Jason Moser, autor da pesquisa.
De acordo com o pesquisador, pessoas que acreditam no aprimoramento da inteligência reconhecem mais facilmente seus erros e se esforçam para aprender mais. Já os que acreditam que a inteligência é algo fixo perdem as oportunidades de aprender com os próprios erros.

Poluição pode provocar doenças nos olhos

Quem vive em cidades com alto índice de poluição tem mais chances se sofrer com irritações oculares do que aqueles que vivem em regiões onde o índice de poluição é menor. Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que nas cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes a média de poluição do ar por metro cúbico é igual a 40 microgramas, o dobro do recomendado.
Nessa época do ano, onde as queimadas tomam conta do país, a tendência é piorar. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, a maior concentração de poluentes no ar predispõe ao olho seco, alergia ocular, inflamação da córnea (ceratite) e da conjuntiva (conjuntivite). “Só para se, ter uma idéia, neste período do ano as crises alérgicas crescem 40%”, diz.
O médico explica que a lágrima tem função de proteger o olho, e o aumento da poluição faz com que ela evapore mais rapidamente, deixando o olho seco e desprotegido. “Manter o corpo hidratado, colocar vasilhas com água nos ambientes e consumir semente de linhaça previnem o ressecamento da lágrima”, ensina. “Quanto aos colírios, eles só devem ser usados com recomendação médica”, completa.
Veja dicas de prevenção:
·         Lavar as mãos com frequência
·         Evitar tocar os olhos.
·         Não compartilhar objetos, maquiagem, colírio e toalhas.
·         Evitar aglomerações.
·         Beber bastante água para melhorar a hidratação ocular.
·         Interromper o uso de lentes de contato em casos de desconforto.
·         Evitar o uso de ar condicionado.

Sonda descobre a existência de uma camada de ozônio em Vênus

Uma sonda da Agência Espacial Europeia (ESA) descobriu a existência de uma camada de ozônio no planeta Vênus, o que permitirá avanços nas investigações sobre a ocorrência de vida fora da Terra. A descoberta da Venus Express aconteceu quando a sonda permitiu a observação de estrelas situadas junto ao perfil do planeta e através de sua atmosfera, segundo comunicado da ESA.

O ozônio pôde ser detectado porque absorveu parte dos raios ultravioletas procedentes de algumas dessas estrelas observadas. Um dos cientistas responsáveis pela missão declarou que o achado permite entender a química de Vênus e além disso pode servir na busca de vida em outros planetas. 


O ozônio contém três átomos de oxigênio e o do planeta estudado se forma quando a luz do sol rompe as moléculas de dióxido de carbono da atmosfera e permite a liberação de átomos de oxigênio. O elemento já tinha sido encontrado antes na Terra e em Marte. Em nosso planeta, sua importância é fundamental para a vida porque absorve grande parte dos raios ultravioletas do sol. Os cientistas consideram que isso permitiu que a vida surgisse na Terra, onde o oxigênio começou a se formar há aproximadamente 2.400 bilhões de anos, ressaltou a ESA.

Tabaco causará 40 milhões de mortes por tuberculose até 2050

Os males pulmonares causados pelo fumo podem causar 18 milhões de casos adicionais e mais 40 milhões de mortes por tuberculose até 2050, segundo um estudo publicado na edição desta terça-feira do British Medical Journal (BMJ).

As estimativas foram feitas a partir de um modelo matemático sobre as tendências do tabagismo e o impacto do fumo no aumento do risco de tuberculose.


Segundo a pesquisa, a África, o leste do Mediterrâneo e o sudeste da Ásia terão o maior aumento de casos de tuberculose vinculados ao tabagismo.


"Reduzir agressivamente a prevalência do tabagismo pode reduzir as mortes de tuberculose relacionadas ao tabaco em 27 milhões até 2050", segundo o artigo, chefiado por Sanjay Basu, da Universidade da Califórnia em San Francisco.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...]
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.