terça-feira, 31 de julho de 2012

Comer menos é o segredo para viver mais, diz cientista

De acordo com cientista, uma dieta com até 600 kcal  diárias é a única maneira de prolongar a vida Foto: Getty Images
De acordo com cientista, uma dieta com até 600 kcal diárias é a única maneira de prolongar a vida

Longe de exercícios, dietas da moda ou pílulas milagrosas, o segredo para uma vida longa está na alimentação. Isso porque, de acordo com o cientista Michael Mosley, para viver mais é preciso comer menos ou fazer jejum com intervalos. As informações são do jornal inglês Daily Mail.
Ele mostra que a taxa metabólica – quantidade de energia que o corpo usa  para manter suas funções normais – é um fator de risco para a morte precoce. Por isso, segundo Mosley, uma dieta com até 600 kcal  diárias, com três refeições, é a única maneira de prolongar a vida.

“O envelhecimento acontece devido uma elevada taxa metabólica, que aumenta o número de radicais livres.  Se você insistir em uma dieta de restrição calórica ou jejum, isso vai fazer com que seu organismo se adapte e tenha o metabolismo baixo”, explicou.


Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Saúde Envelhecimento do University College de Londres também mostrou que se as pessoas comessem  40% menos poderiam viver até 20 anos a mais.

Pessoas inseguras são mais infelizes na cama, diz estudo

 Foto: Getty Images
 Pessoas muito apegadas ou frias são mais inseguros. E isso torna a vida sexual pior

Aqui vai a dica para a próximna vez que você começar um namoro. Se o seu pretendente é inseguro, certamente isso impactará a vida sexual de vocês. As informações são do site Cosmopolitan.
Psicólogos da Universidade de Deakin, em Melbourne, analisaram 15 estudos feitos em diversos países e descobriram que pessoas inseguras tendem a agir de duas formas distintas  quando o assunto é sexo – podem ser indiferentes ou pegajosas. Fato é que ambos os perfis tendem a ter menos satisfação em sua vida sexual.

Os cientistas explicam que essas duas caraterísticas determinam o chamado “apego ansioso”. E isso leva as pessoas a agirem sempre com medo de serem rejeitadas ou abandonadas pelo parceiro.
Eles descobriram que as pessoas com características ‘pegajosas’ tiveram relações sexuais para reduzir a insegurança, a aumentar a intimidade e a sensação de acolhimento. Enquanto aqueles que se mostravam indiferentes fizeram menos sexo por se sentirem desconfortáveis ​​com intimidade. Independentemente de serem grudentos ou frios, os dois tipos de inseguro se disseram insatisfeitos com sua vida sexual.

Pesquisa diz que pessoas sentem-se adultas apenas aos 30

Pesquisa autraliana afirma que apenas 28% das pessoas sentem-se adultos a partir dos 21 Foto: Getty Images
Pesquisa autraliana afirma que apenas 28% das pessoas sentem-se adultos a partir dos 21

Chegar aos 21 anos marca a entrada na vida adulta. Certo? Apenas para 38% das pessoas, segundo pesquisa realizada na Austrália e divulgada pelo jornal Daily Mail. Treze por cento afirmaram não se sentir adultos e outros 49% disseram não ter certeza. O levantamento foi feito pela entidade assistencial Brotherhood of St. Laurence, em Melbourne, que acompanhou um grupo de crianças, nascidas em 1990, a cada sete anos.

O grupo de pesquisa concluiu que os 30 anos são os novos 21, já que é a idade apontada pelos entrevistados como o ano da mudança. Até lá, os jovens estão preocupados em estudar, viajar e em escolher uma profissão."A idade não tem mais relevância para marcar a entrada na vida adulta", afirmou uma das pesquisadoras, Janet Taylor.
Setenta e dois por cento dos jovens acompanhados pelo levantamento ainda moram com os pais. E apesar de a maioria trabalhar, vivem numa alternância de independência e dependência. Em contrapartida, a idade de 18 anos é considerada importante para os jovens, pois marca a liberação para dirigir e para consumir bebidas alcoólicas.

Estudo: homens não conseguem ser amigos de mulheres

 Foto: Getty Images
Homens se sentem mais atraídos por suas amigas mulheres do que o contrário, segundo levantamento

Algumas mulheres adoram o ombro daquele amigo homem, que tem sensibilidade para entendê-las mais profundamente do que as colegas do sexo feminino. Mas uma nova pesquisa traz uma notícia não muito boa para elas. Um estudo feito pela University of Wisconsin, 88 amigos foram questionados sobre a atração que sentiam pelos seus amigos do sexo oposto. Eles descobriram que os homens, tanto solteiros quanto comprometidos, eram mais propensos a se sentirem atraídos por suas amigas do que o contrário.
Cosmo Landesman, do jornal britânico Daily Mail, observa que isso mostra que, de um modo geral, se um homem tiver a oportunidade de ter uma note de amor com suas amigas mulheres, não perderiam essa oportunidade.
Quando uma mulher diz para um homem a fatídica frase "você é como um irmão para mim" , ele entende que ela nunca virá a ir para a cama com ele. De acordo com Landesman, os homens não entendem essa frase porque se uma mulher gosta de sua companhia, da sua forma de pensar, suas boas maneiras e seu humor e, ainda por cima, ele é solteiro, não há motivos para não dormir com ele.
O colunista ressalta que os homens pensam em sexo muito mais do que as mulheres, o que torna mais compreensível o fato de serem mais dispostos para este tipo de relação.
Para mulheres, amizade significa confiança. Quando elas dizem que querem um carinho, elas de fato querem um carinho. Para os homens que se encontram nessa situação, o colunista indica: evite perder o controle com uma amiga que não está a fim, pois poderá jogar fora uma amizade de anos.

Álcool pode acentuar em até três vezes efeito de remédios, diz estudo

Ingerir bebida alcoólica enquanto há uso de medicamentos pode ser mais perigoso do que se imagina, afirma um estudo divulgado nesta quinta-feira (16) no jornal científico "Molecular Pharmaceutics". De acordo com os pesquisadores, o álcool pode aumentar em até três vezes a dose original de medicamento e seu efeito no corpo. Segundo Christel Berstrom, autor do estudo, o álcool pode alterar a interação de enzimas e outras substâncias corporais quando entra em contato com ao menos 5 mil medicamentos disponíveis no mercado, vendidos com ou sem prescrição médica. Alguns desses remédios não se dissolvem totalmente no trato gastrointestinal - especialmente no estômago e no intestino. Os pesquisadores testaram então se com o álcool, essas drogas poderiam se dissolver mais facilmente e descobriu-se que a combinação intensificava o efeito do medicamento. Foram testados 22 remédios e 60% deles apresentaram mostras que teriam os efeitos superdimensionados. Alguns tipos de substâncias, principalmente as ácidas, são as mais afetadas - como o anticoagulante varfarina ,o tamoxifeno, usado para tratamento de cânceres e o naproxeno, responsável por aliviar dores e inflamações.

Cérebro vacila e comete mais erros quando as regras mudam, diz estudo

Aprender uma nova tarefa quando as regras do jogo mudam faz o cérebro vacilar e cometer uma série de erros, segundo um novo estudo feito por pesquisadores da área de psicologia da Universidade do Estado de Michigan, nos EUA.
Os resultados do trabalho estão publicados na atual edição da revista científica "Cognitive, Affective & Behavioral Neuroscience".
O principal autor, Hans Schroder, cita o exemplo de uma pessoa que viaja para um país como a Irlanda e, de repente, tem que dirigir em mão inglesa.
O cérebro, treinado para conduzir um carro sempre no sentido direito, acaba sobrecarregado ao tentar esquecer os padrões antigos e se concentrar nos novos. Com tantos conflitos ocorrendo ao mesmo tempo, o indivíduo pode esquecer-se de ligar o pisca-alerta várias vezes seguidas, sem se dar conta disso.
Os participantes da pesquisa passaram pelo seguinte teste de computador: quando aparecia a sequência de letras "NNMNN", tinham que apertar o botão esquerdo para indicar que a letra "M" estava no meio. Já quando vinha a sequência "MMNMM", deveriam pressionar o botão direito para mostrar que a letra "N" ficava no centro.
Depois de 50 repetições, as regras foram investidas. Resultado: os voluntários cometeram mais erros sequenciais e não se deram conta disso. Além disso, a atividade cerebral ficou mais intensa do que na primeira fase, porém com respostas mais lentas e menos precisas.
Na opinião do professor assistente de psicologia Jason Moser, mudanças constantes de regras no ambiente de trabalho podem levar a repetidos erros e, consequentemente, à exaustão, frustração, ansiedade ou depressão.
"Essas descobertas, junto com uma pesquisa anterior nossa, sugerem que, quando você precisa fazer 'malabarismos' com a mente - sobretudo se ela é multitarefa -, torna-se mais propenso a falhar. São necessários esforço e prática para ter mais consciência dos erros que você está deixando escapar e conseguir manter o foco", destacou Moser.

Gravidez tardia pode reduzir risco de câncer no endométrio, aponta estudo

Apesar de não recomendada pela maioria dos médicos, a gravidez tardia pode ter um benefício: reduzir o risco de câncer de endométrio, camada que reveste o útero.
É o que aponta uma análise de 17 estudos feita pela Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, e publicada na revista "American Journal of Epidemiology".
A pesquisadora Veronica Setiawan e sua equipe observaram 8.671 pacientes com câncer de endométrio e 16.562 mulheres saudáveis.
Os autores chegaram à conclusão de que as mães que tiveram o último filho após os 40 anos de idade apresentavam 44% menos chance de desenvolver esse tipo de tumor, em comparação com mulheres que deram à luz antes dos 25 anos.
Os benefícios foram vistos mesmo depois de décadas. Aos 70 anos, as mães mais velhas ainda tinham 33% menos risco da doença.
As razões para isso ainda não estão claras. Entre as possíveis explicações, está a hipótese de que quem engravida depois teria um endométrio mais intacto e saudável ou de que a gestação tardia seria capaz de diminuir o número de células pré-cancerosas na região.
Veronica diz que, quando esse mecanismo for descoberto, os cientistas poderão criar meios para prevenir esse tipo de câncer.

Música alta pode afetar memória e aprendizagem, diz estudo

Muitos adolescentes gostam de ouvir música alta, especialmente durante os estudos, costume que tem sido criticado pelo pais através de gerações.
Agora, cientistas da Argentina mostraram que a reclamação dos progenitores não é pura chateação: através de um experimento com ratos, eles descobriram que o som alto pode afetar a memória e os mecanismos de aprendizagem de animais em desenvolvimento.
O trabalho, publicado na revista Brain Research, foi realizado utilizando camundongos com idade entre 15 e 30 dias, o que corresponde a uma faixa etária entre 6 a 22 anos nos humanos.
'Nós usamos ratos pois eles têm um sistema nervoso semelhante aos seres humanos', disse Mundo Laura Guelman, coordenadora do projeto e pesquisadora do Centro de Estudos Farmacológico e Botânico (Cefybo) da Universidade de Buenos Aires (UBA).
Os pesquisadores expuseram os animais a intensidades de ruído entre 95 e 97 decibéis (dB) mais altos do que o patamar considerado seguro (70-80 dB), porém abaixo da intensidade de som que produz, por exemplo, um show de música (110 dB).
Concluído o experimento, eles descobriram que, depois de duas horas de exposição, os ratos sofreram danos irreversíveis nas células cerebrais.
Segundo os pesquisadores, foram identificadas anormalidades na área do hipocampo, uma região associada com os processos de memória e aprendizagem.
'Tal evidência sugere que o mesmo poderia ocorrer em humanos em desenvolvimento, embora seja difícil de provar, porque não podemos expor as crianças a este tipo de experiência', disse Guelman.
Já era sabido que a exposição ao som alto pode causar deficiência auditiva, cardiovascular e do sistema endócrino (além de stress e irritabilidade), mas Guelman afirmou que é a primeira vez que tais alterações morfológicas são detectadas no cérebro.
'Pode-se supor a partir dessa descoberta que os níveis de ruído a que as crianças são expostas nas 'baladas' ou ouvir música alta com fones de ouvido podem levar a déficits de memória e cuidados de longa duração', disse Maria Zorrilla Zubilete, professora e pesquisadora da Faculdade de Medicina da UBA.
Uma das curiosidades relevadas pelo estudo é que, para as crianças, uma única exposição a ruídos altos pode ser mais prejudicial do que uma exposição prolongada.
Durante a experiência, dois grupos de ratos foram analisados: o primeiro foi exposto uma única vez a duas horas de ruído e o segundo recebeu o mesmo estímulo, mas uma vez por dia durante duas semanas.
Após 15 dias, os ratos que tinham sido submetidos a uma única exposição no início da experiência mostraram sinais de danos mais contundentes.
Os cientistas atribuíram tal fato à chamada 'plasticidade neural' existente durante os anos de desenvolvimento, quando o sistema nervoso ainda está em formação.
'É possível que os estímulos do cérebro já não tenham tempo para reparar tais ferimentos', disse Guelman.
Embora o estudo cause preocupação em um cenário em que cada vez mais crianças ouvem música em alto volume através de dispositivos digitais e vídeo games, Guelman alerta para conclusões precipitadas.
'O som que usamos para o experimento foi o ruído branco, um sinal que contém todas as freqüências de som, e é percebido como se fosse o barulho de uma TV mal sintonizada', disse ela.
'Mas a música que muitas das crianças ouvem contém apenas algumas freqüências, e ainda não sei exatamente o que causou o dano', acrescentou.
O próximo trabalho desses cientistas é determinar o 'mecanismo molecular' pelo qual o ruído afeta as células do hipocampo.
'Nós não sabemos se o dano é gerado diretamente pelas vibrações sonoras ou o som ativa neurotransmissores que causam o problema', diz Guelman.
Depois de entender esse mecanismo, os peritos tentarão desenvolver drogas que podem prevenir lesões.
Enquanto isso, cientistas argentinos acreditam que este estudo deve servir como um alerta para evitar a exposição das crianças a sons altos.
Com a descoberta, os professores, que já se queixam de como as novas tecnologias podem distrair os alunos, têm agora um novo argumento para proibir os gadgets em sala de aula.

Meditação pode reduzir solidão

A meditação pode trazer benefícios surpreendentes para o organismo. De acordo com uma nova pesquisa, a prática pode ajudar na redução do sentimento de solidão e ter um efeito positivo generalizado na vida do indivíduo.
Pesquisadores americanos analisaram 40 adultos saudáveis entre as idades de 55 e 85 anos que participaram de um programa de meditação de oito semanas. O curso consistia em reuniões de grupo, prática individual de meditação e um retiro. Os participantes aprenderam habilidades como consciência corporal, percepção de sensações e técnicas de respiração, recebendo a instrução de praticarem a meditação diariamente por 30 minutos.
Após o programa, os participantes responderam a questionários, avaliando algumas questões de saúde. As pessoas que meditaram marcaram uma média de pontos mais alta em medições relacionadas à solidão, quando comparados a um grupo controle.
Esses resultados indicam que a prática da meditação poderia reduzir o sentimento da solidão.
De acordo com o autor do estudo, J. David Creswell (da Universidade Carnegie Mellon), “é importante treinar sua mente, como você treina o seu bíceps na academia”. 
Para que os benefícios da prática da meditação sejam colhidos, é necessário uma prática mínima de 15 a 20 minutos todos os dias.
A pesquisa foi publicada do periódico Brain, Behavior & Immunity.

Uma em três brasileiras diz ter falta de desejo sexual, segundo estudo

Dia 31 é comemorado o Dia Mundial do Orgasmo. A data foi criada por uma rede britânica de sex-shop. Segundo pesquisas encomendadas pelos donos dessas lojas, 80% das mulheres no Reino Unido não chegam ao clímax no ato sexual.
As brasileiras, aparentemente, têm mais prazer. Em uma pesquisa do Datafolha de 2009, 39% das entrevistas afirmaram sempre chegar ao orgasmo e 37%, quase sempre. Entre os homens, 76% disseram que sempre 'chegam lá'.
Um outro estudo, realizado pelo Prosex (Projeto Sexualidade) da Universidade de São Paulo, mostrou que 29,3% das brasileiras com mais de 18 anos sofrem com disfunção orgásmica e 34,6%, com a falta de desejo sexual.
As principais causas são fatores psicológicos, segundo Gerson Pereira Lopes, presidente da Comissão Nacional Especializada em Sexualidade da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia ).
Mas fatores fisiológicos também podem impedir o prazer. Por exemplo, uso de medicamentos como inibidores de apetite e antidepressivos, que retardam a ação do sistema nervoso central, dificultando o orgasmo. Disfunção hormonal ou má formação congênita da região genital, também estão entre as causas orgânicas, segundo Hugo Miyahira, vice-presidente da Região Sudeste da Febrasgo.
PRAZER BLOQUEADO
De acordo com Miyahira, de 15 a 30% das mulheres são afetadas pela anorgasmia, disfunção que bloqueia o orgasmo e pode ser absoluta ou eventual. A anorgasmia pode ser causada por acidentes que atingem a medula, alterações hormonais e anormalidades no formato da vagina, útero ou músculos da região genital. "Mas todos estes problemas são reversíveis com encaminhamento adequado", afirma o médico.
Já na chamada frigidez -- diminuição da libido -- a falta de desejo compromete a lubrificação vaginal, o que torna a relação desprazerosa. Lubrificantes, psicoterapia e reposição hormonal (na menopausa) são possibilidades para tratar o problema.
Outra disfunção é a dispareunia, dor genital durante ou após o coito. Ela pode ser causada por infecções na vulva, herpes genital e outras DSTs, cistites, endometriose e tumores pélvicos.
O que mais leva as mulheres aos consultórios é o vaginismo, apesar de não ser o distúrbio mais comum - afeta de 2% a 6% da população. A disfunção, um espasmo involuntário recorrente que contrai a vagina, impede a penetração ou faz com que ela seja extremamente dolorida. As principais causas do vaginismo são infecção pélvica, cicatrizes no orifício vaginal, lesão por cirurgia ou irritação devido ao uso de preservativos de látex, ducha íntima e espermicidas, além de fatores emocionais.
Os tratamentos das disfunções que dificultam o orgasmo costumam ser breves e eficazes, afirma Gerson Lopes.
APRENDIZADO
O melhor caminho para chegar ao orgasmo ou perceber que há algo de errado com a sexualidade é conhecer o próprio corpo, afirmam os médicos. "A mulher que se toca, sabe como sentir prazer e não fica tensa na hora da relação. Além disso, ela consegue identificar disfunções sexuais com mais facilidade", diz Lopes.
Nem todas se sentem à vontade para assumir o aprendizado. Na pesquisa do Datafolha, 78% afirmaram não se masturbar. No estudo do Prosex, da USP, 92,1% das brasileiras disseram que não se masturbam frequentemente.
GOZO OBRIGATÓRIO
No dia do orgasmo ou em qualquer outro, é bom lembrar que satisfação não é sinônimo de clímax. "Em uma relação sexual há outras formas de prazer", diz Gerson Lopes.
Mas a sociedade atual parece impor a obrigação do orgasmo -- a 'orgasmocracia', segundo Lopes. "Esta situação leva muitas mulheres a fingirem, o que as deixa ainda mais frustradas."
Entre as mulheres ouvidas pelo Datafolha, metade afirmou já ter fingido o orgasmo. Mas eles também mentem: 26% dos homens entrevistados também disseram fingir o gozo.
"Tão opressor quanto não conseguir gozar, é se sentir obrigado a fazê-lo", diz o especialista em sexualidade da Febrasgo.

Vergonha ou imagem negativa da região íntima prejudicam a vida sexual das mulheres

Para ter mais intimidade com a vagina, ginecologistas recomendam observá-la com a ajuda de um espelho
Para ter mais intimidade com a vagina, ginecologistas recomendam observá-la com a ajuda de um espelho

Por mais estranho que possa parecer, ainda há muitas mulheres que desconhecem a própria região genital. Com isso, elas abrem mão de explorar o potencial de prazer de seus corpos e perdem o poder de negociar seus desejos com os parceiros, acabando numa situação de submissão a o que o outro quer, sem igualdade de poder com o homem na cama.
De acordo com profissionais que lidam com a intimidade das mulheres, são muitas as que ainda têm problemas para apenas olhar a própria vulva. Com 35 anos de profissão, o ginecologista e sexólogo Eliezer Berenstein afirma que é comum que as pacientes não encaram bem o exame de vulvoscopia. “A câmera do equipamento permite que elas vejam  a vulva e o canal vaginal, mas normalmente elas não querem olhar. Elas têm certa repulsa”. 
O ginecologista Eliano Pellini, chefe do setor de Saúde e Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC, acredita que a maioria das mulheres valoriza menos essa área do corpo do que as demais. “Elas precisam fazer as unhas e cabelos toda semana. Mas ir ao ginecologista é uma vez por ano para fazer o exame de papanicolau e olhe lá", diz Pellini. “Durante o exame, elas dizem ‘nossa, como a vagina é feia! Por que será que os homens gostam disso?’". 
A experiência de 20 anos no consultório mostra para a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues que cerca de 30% das mulheres não têm muita intimidade com sua área genital. “Elas agem como se essa parte do corpo não fosse delas. Não encostam a mão, não querem olhar, sentem vergonha. E desse porcentual, uns 10% delas lidam de forma traumática, como se ter a vagina fosse pecado, algo sujo”, diz Glene.
A má educação
Há muitos motivos que explicam esses sentimentos e reações negativas das mulheres com relação à vagina. A começar pela cultura na qual o pênis é idolatrado. “Quando um menino nasce, os pais dizem orgulhosos ‘olha o tamanho do pênis do meu filho’. Mas você já ouviu alguém falar ‘nossa, mas minha filha tem um clitóris lindo?’”, diz Eliezer Berenstein. Para ele, os meninos têm também a vantagem anatômica de poder ver seu órgão. Mais que isso: eles têm autorização para se tocar desde a infância. "O menino brinca com o pênis e os pais, geralmente, não se importam. Acham até uma graça. Mas se a menina faz o mesmo, logo é repreendida. Desde cedo elas entendem que é um lugar proibido”, diz Sandra Vasques. 
A relação do homem com o pênis é muito mais positiva, segundo a psicóloga, educadora e terapeuta sexual Ana Canosa. “O pênis é objeto de admiração e de exposição por parte dos homens. Eles gostam de verdade de seu órgão sexual e querem que a parceira o admire também”, afirma.
Outra questão importante é a ideia de submissão da mulher. “Elas eram condenadas a servir o homem, casar virgem, não podiam ter prazer nem mostrar o corpo. Tudo isso acabou se refletindo no modo como tratamos a vagina”, diz Ana Canosa. Para ela, é preciso também observar diferenças entre os apelidos dados ao órgão genital masculino e feminino. “No caso do pênis, são usados nomes que têm a ver com poder e força. No caso da vagina, ela ganha nomes de animais peçonhentos ou é chamada no diminutivo com nomes como florzinha, borboletinha”, diz.
A questão religiosa também tem peso, segundo a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues. “A ideia de não poder se masturbar porque é pecado acaba transformando essa parte do corpo em geradora de culpa. Isso pode desenvolver o sentimento de nojo na mulher, que não vai deixar o parceiro fazer sexo oral nem tocá-la com a mão. Ela não vai se permitir ter prazer”.

Vida sexual afetada
Não ter intimidade ou sentir algum tipo de repulsa pela região genital afeta a vida sexual da mulher e, consequentemente, do casal. Assim, os jogos sexuais que têm a ver com intimidade e exploração do corpo serão evitados para não expor a região íntima. Para Ana Canosa, esse tipo de mulher não costuma ter autonomia sexual por não reconhecer o próprio desejo. "Ela fica em segundo plano, se submete ao que o outro quer. Quem vai imprimir o ritmo à relação é o homem. Ela não terá poder de negociar o próprio prazer na relação sexual”, diz.
Outro problema é a anorgasmia, a  falta de orgasmo. “A mulher que não gosta do genital vai escondê-lo. Não vai explorá-lo ou não vai curtir sexo oral. Que orgasmo ela vai ter? A relação fica sem graça e ela começa a não querer transar mais, o que resulta em falta de desejo sexual”, diz Ana. 
Como reverter esse quadro
O ginecologista Eliezer Berenstein costuma dar uma  lição de casa para pacientes sem intimidade com suas vaginas: que elas comecem a olhar seus genitais com a ajuda de um espelho. “É uma forma de desmistificar a região e de integrar essas mulheres à sua genitália. Isso ajuda a mudar o que pensam sobre essa parte do corpo”, diz.
Em outra fase, a exploração física conta com a ajuda do parceiro. “A ideia é que a mulher se exponha para ele, divida essa a imagem num ritual de contemplação, porque muitos homens também desconhecem o órgão sexual feminino”, diz Berenstein. Depois disso, a visão da mulher sobre a área costuma mudar. “Cerca de 70% começa a achá-la bonita”, diz o médico.

Pesquisa da USP usa radiação para deixar mosquito da dengue estéril

Há mais de 30 anos são feitos estudos com radiação em insetos

Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, desenvolvem uma técnica que pode trazer bons resultados para o combate à dengue. Por meio de radiação, eles tornam o mosquito transmissor do vírus da doença, o Aedes aegypti, estéril.

Em parceria com a empresa Bioagri, que fica em Charqueada (SP), os pesquisadores jogam radiação na pupa, como é chamada a fase jovem do inseto, tornando o macho estéril. Com uma baixa dosagem de radiação gama, que tem como fonte o Cobalto 60, o inseto macho fica incapaz de fecundar a fêmea. “O macho copula com a fêmea 'normal' e ela põe os ovos, mas esses ovos não eclodem”, explica o coordenador da pesquisa, professor Valter Arthur.


Ao liberar massivamente os mosquitos estéreis (produzidos em laboratório) na natureza, de preferência em localidades onde a infestação é maior, os pesquisadores esperam reduzir a quantidade de machos com capacidade de copular, assim eles entrariam em competição. “A ideia é diminuir a probabilidade do macho normal cruzar com a fêmea normal”, disse.
Segundo Valter, a radiação no Aedes aegypti ainda tem a vantagem de se tratar de um método limpo, ao contrário de técnicas nocivas ao meio ambiente, como o uso indiscriminado de insecticidas.

Na primeira fase do estudo, concluída em três meses, os pesquisadores conseguiram determinar o nível de radiação para impedir a proliferação do mosquito. O próximo passo será o 'teste de compatibilidade', quando tentarão o cruzamento dos insetos. “Não adianta você liberar o inseto estéril e ele não procurar a fêmea ou a fêmea não aceitar o inseto estéril”, explica. A expectativa de Valter é que toda a pesquisa seja concluída em aproximadamente dois anos. Ele destaca que há mais de 30 anos são feitos estudos com radiação em insetos.


O pesquisador esclarece, porém, que a técnica não será capaz de erradicar totalmente a transmissão da doença, “apenas diminuir a um nível que não seja tão epidêmico.” Por isso, ele alerta que a prevenção à dengue deverá ser mantida. A população, segundo ele, deverá continuar eliminando os criadouros do mosquito, formados em água parada em vasos, garrafas, pneus, caixas d'água, calhas, entre outros.


Levantamento mais recente do Ministério da Saúde aponta 472.973 casos confirmados da doença de janeiro ao dia 4 de julho no país. No período, foram registradas 154 mortes.

Dia Mundial do Orgasmo é nesta terça-feira

Saiba o que é e quais são as dicas para melhorar o desempenho sexual

orgasmo


Sexo é bom e faz bem para a saúde. Nesta terça-feira (31) comemora-se O Dia Mundial do Orgasmo, que é o ponto máximo do prazer da mulher trazendo sensações gostosas.
Além dessas sensações, o orgasmo faz bem para a saúde, como por exemplo, diminui o estresse e evita alguns problemas no coração.
Quer saber como melhorar o desempenho sexual? Veja dicas sobre exercícios que potencializam o prazer: 

Abdominal, agachamento e alongamento garantem prazer sem dores musculares no dia seguinte

Condicionamento físico

Nem tudo o que é bom precisa durar pouco. Se você concorda, sabe que um bom condicionamento físico é indispensável para ter fôlego e aguentar mais tempo de relação. "A aptidão cardiorrespiratória é um pré-requisito principalmente para as pessoas mais ativas sexualmente", conta o personal trainer Givanildo. O especialista recomenda atividades aeróbicas, como a caminhada, a corrida, a bicicleta e a natação para deixar o corpo tinindo para a atividade sexual. "Além de prolongar o tempo de atividade, isso vai proteger o coração da sobrecarga que ocorre durante o sexo", complementa. 

Fortalecimento de membros inferiores

Essa dica vai principalmente para as mulheres: "As posições em que a mulher se coloca durante a atividade sexual exigem muita força das pernas, se elas estiverem fracas, as dores nesses membros podem durar dias", explica Givanildo Mathias. Para preparar o corpo para a relação, vale lançar mão de um antigo aliado: o agachamento. "Esse exercício trabalha o quadríceps femoral, o glúteo e a musculatura posterior da coxa", conta. Aposte nesse "três em um" para deixar o sexo ainda mais interessante.

Fortalecimento de membros superiores

 Os homens precisam de braços mais fortes para dar todo o suporte que uma mulher precisa. Givanildo recomenda os tradicionais supino e crucifixo para deixar os membros superiores em forma. "Esses exercícios fortalecem os músculos da pegada", reforça o especialista.

Abdominal

Tanto homens quanto mulheres precisam de um abdômen bem malhado para a atividade sexual. A dica para conseguir uma barriga trincada é variar de três a quatro tipos de abdominal. "Aposte no abdominal tradicional, depois faça o oblíquo e termine com o exercício para a parte baixa do ventre", recomenda Givanildo Mathias.

Coluna lombar saudável

Os músculos da região lombar da coluna são os antagonistas dos abdominais, muito solicitados durante a atividade sexual. O seu fortalecimento propicia um desempenho sexual muito melhor e previne dores nas costas no dia seguinte. "Os principais exercícios são abdominais, de extensão de coluna e quadril, flexão de coluna e quadril e exercícios de inclinação lateral do tronco", recomenda o educador físico Rodolpho Sunica, do Spa Sorocaba. "A extensão da coluna também vai ajudar a fortalecer a musculatura paravertebral, responsável por esse movimento", explica.

Alongamentos

"Os alongamentos são primordiais, pois melhoram muito a amplitude articular, evitando lesões durante a atividade sexual", explica Rodolpho Sunica. Os exercícios mais recomendados são os alongamentos para a região da coluna e as pernas, principalmente a região posterior da coxa. Lembre-se de segurar o membro alongado por pelo menos 15 segundos. Vale investir em uma aula específica de alongamentos, ou até mesmo em yoga e pilates, práticas que englobam alguns tipos de alongamento. 

Quadril soltinho

Um bom jogo de cintura, principalmente para as mulheres, é essencial para uma boa relação sexual. "Elas podem investir em exercícios com bola suíça, que ajudam no fortalecimento, no equilíbrio, na coordenação e na estabilidade do quadril", orienta Rodolpho Sunica. Sentada na bola, faça círculos com o quadril no sentido horário e no anti-horário. Vale também projetar a pelve para frente e para trás.


Empresa espanhola planeja construir primeiro hotel na órbita terrestre

Hotel na órbita terrestre
Pode acreditar: viagens turísticas ao espaço já são possíveis. E que tal ficar hospedado em um hotel na órbita terrestre? Uma empresa espanhola decidiu criar o primeiro abrigo nas alturas e espera receber os primeiros visitantes ainda este ano.
A Galactic Suite Limited, desenvolvida pelo arquiteto Xavier Claramunt, já conseguiu algumas empresas investidoras de vários países para encabeçar o projeto de aproximadamente US$ 3 bilhões. A empresa também está trabalhando em parceria com o Centro de Pesquisa e Tecnologia Espacial da Espanha para desenvolver o projeto.
De acordo com o How Stuff Works, o projeto do hotel foi desenvolvido para oferecer três quartos, cada um medindo 7 por 3 metros. Cada um deles é capaz de hospedar até duas pessoas. Os cômodos serão transportados para o espaço com o auxílio de uma nave espacial de carga.
"Nós calculamos que existem aproximadamente 40 mil pessoas no mundo que podem se dar ao luxo de ficar no hotel. Se eles vão querer gastar dinheiro para ir ao espaço, isso nós não sabemos", afirmou ao Space Claramunt.
Os interessados em passar uma temporada no Galactic Suite terão que desembolsar aproximadamente US$ 4 milhões, quantia esta que está muito longe de ser acessível para as pessoas comuns. Incluso no valor estão oito dias de treinamento espacial no Caribe para todos os tripulantes.
Hotel espaço 
A estadia de três dias no hotel espacial deverá custar US$ 4 milhões
Uma vez hospedados no espaço, os hóspedes poderão utilizar ternos com velcro que permitirão que eles se acoplem às paredes do quarto. Em apenas 80 minutos, os visitantes estarão na órbita da Terra e poderão acompanhar de perto o nascer do sol diversas vezes, além de contribuir com estudos científicos.
Por enquanto, a empresa não divulgou detalhes sobre as facilidades nas acomodações do hotel e nem qual o programa de entretenimento que será oferecido aos hóspedes.

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