sexta-feira, 1 de julho de 2011

Pessoas que escutam rádio são mais felizes, aponta estudo

Um novo estudo encomendado pelo Radio Advertising Bureau na Inglaterra mostra que pessoas que escutam rádio têm níveis mais altos de felicidade e energia, do que pessoas que consomem outros tipos de mídias.
 1000 pessoas participaram do estudo, que foi feito através de smart phones. A pesquisa pedia que as pessoas declarassem através do celular, as mídias consumidas por elas e seu humor.
 Um estudo feito separadamente chegou a resultados semelhantes. Utilizando eletroencefalografia para examinar a atividade cerebral de seis pessoas, cientistas perceberam que o rádio estimulou níveis de envolvimento positivos no cérebro dos voluntários.

Ciência pode ler mente e prever ações planejadas, mostra pesquisa

É possível descobrir que ação a pessoa planeja fazer antes que ela de fato execute, indicam cientistas do Centro de Cérebro e Mente da Universidade de Western Ontário. Prever o desejo de movimentar uma parte do corpo usando sinais cerebrais é importante para viabilizar o controle de próteses, por exemplo.
O artigo publicado no Journal of Neuroscience mostra que imagens de ressonância magnética da atividade cerebral podem predizer que ações pretendidas, com mais acerto do que o mero acaso.
No estudo de um ano, voluntários deveriam fazer um de três movimentos com a mão e, de acordo com as regiões ativadas no cérebro, os pesquisadores podiam dizer qual seria.
“Este é um passo considerável em direção ao entendimento de como o cérebro humano planeja ações”, diz Jason Gallivan, autor do estudo. Para a autora sênior do texto, Jody Culham, a neuroimagem permite ver como o planejamento é executado no cérebro sem o uso de eletrodos.

Estudo identifica genes responsáveis por não envelhecimento de células cancerígenas

Diferentemente de uma célula sadia, a cancerígena não entra em senescência, ou seja, não envelhece. Uma nova pesquisa, com resultados publicados nesta sexta-feira (1º/7) na revista Science, identificou dois genes que estão envolvidos nessa maior durabilidade das células cancerígenas.
O estudo foi feito por cientistas nos Estados Unidos em parceria com duas cientistas brasileiras: a pesquisadora Sueli Mieko Oba-Shinjo e a professora Suely Kazue Nagahashi Marie, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
O envelhecimento celular é determinado pelo mecanismo molecular caracterizado pelo encurtamento do telômero – parte da sequência de DNA que protege as extremidades dos cromossomos.
Nesse mecanismo, os telômeros ativam a enzima telomerase, que provoca seu encurtamento. Mas isso não ocorre em células cancerígenas, uma vez que elas não produzem essa enzima.
O estudo revela uma nova via em células cancerígenas – independente da telomerase – para a manutenção do comprimento do telômero.
O trabalho identificou, por meio de uma técnica de marcação histológica molecular chamada “hibridização in-situ com marcadores fluorescentes específicos de telômeros” (FISH, em inglês), dois genes encontrados com alta frequência em tumores, denominados ATRX e DAXX. Esses genes são responsáveis por manter o comprimento dos telômeros, evitando o envelhecimento das células cancerígenas.
“Alguns dos mecanismos das células cancerosas são o aumento da proliferação, da migração e a ausência da apoptose [morte celular programada ou renovação celular]”, disse Marie à Agência FAPESP.
Segundo ela, nos genes ATRX e DAXX foram detectadas mutações – por sequenciamento ou por imunomarcação – em alguns tipos de câncer. “Todos os genes com uma grande alteração na sequência tinham o telômero mais preservado, o que justifica um dos mecanismos do processo de câncer”, contou.
Essa mutação foi detectada pela primeira vez em carcinomas de pâncreas, como descreve o artigo na Science. Mas o grupo também identificou a mutação em outros 447 tipos de câncer, entre deles o glioblastoma multiforme – tumor maligno que ataca o sistema nervoso central e atinge tanto crianças como adultos – e o oligodendroglioma – que também ataca o sistema nervoso e tem origem na célula oligodendroglial.
Para os pesquisadores, o objetivo a ser atingido com esses marcadores é o de detectar a doença o quanto antes para que seja possível evitar o crescimento do tumor sólido.
“Essas são mutações genéticas que só existem nos tumores. Se conseguirmos rastreá-las durante a evolução do paciente será possível saber, precocemente, se o tumor voltou ou se está crescendo”, disse Marie. Esse conhecimento poderá ser aplicado em novas terapias contra o câncer.
O estudo foi liderado por cientistas do Departamento de Patologia do Johns Hopkins Medical Institutions, em Baltimore.

Impulsividade e superstições estão interligadas

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descobriram uma interessante relação entre a impulsividade e o chamado “raciocínio falho”, que é, por exemplo, a crença em amuletos de sorte e rituais supersticiosos.
O estudo envolveu jogadores compulsivos em tratamento clínico, e os resultados mostraram que aqueles com maior nível de impulsividade eram mais suscetíveis a erros de raciocínio associados ao jogo. Esses erros incluem rituais supersticiosos, como carregar amuletos, e as explicações sobre suas perdas variam desde má sorte até “frieza” das máquinas de jogo.
Comparando jogadores e não jogadores da população em geral, mediu-se primeiro a impulsividade isolada. Encontrou-se que os jogadores são mais impulsivos quando em estado de humor extremo, bom ou mau humor, que são sinais que podem desencadear o jogo. Não foi encontrada conexão entre a impulsividade e a busca por premiações imediatas no grupo de controle, quando se compara a capacidade de trocar um prêmio imediato por um prêmio maior no futuro.
O jogo patológico, ou seja, quando o hábito de jogar se torna um vício, é um distúrbio psiquiátrico que atinge cerca de 1% da população mundial. Os sintomas incluem desde a perda de controle sobre o jogo, sintomas de abstinência como irritabilidade, além de trazer diversas dificuldades para vida cotidiana da pessoa, como dívidas e problemas familiares.
"A ligação entre impulsividade e crenças nos jogos de azar nos sugere que a forte impulsividade pode predispor a uma série de distorções mais complexas - tais como as superstições - que os jogadores experimentam frequentemente”, explica o Dr. Luke Clark, um dos autores da pesquisa. Segundo Clark, a pesquisa ajuda a difundir duas prováveis causas subjacentes ao problema do jogo, indicando quem poderia acabar se tornando jogadores patológicos.

Substância encontrada em morangos evita complicações de diabetes tipo 1

O consumo de 37 morangos por dia poderia ajudar pessoas que sofrem de diabetes tipo 1 a evitarem complicações na doença. A fisetina, um flavonóide encontrado em abundância no morango (e em menores quantidades em outras frutas e vegetais) pode ser o responsável por esse benefício.
Pesquisadores do Salk Institute's Cellular Neurobiology Laboratory estudaram o efeito que essa substância tem em ratos com diabetes tipo 1. Os animais foram alimentados com uma dieta rica em fisetina, e apesar de os ratos terem continuado diabéticos, outros problemas de saúde foram tratados. O aumento do tamanho do fígado e hipertrofia foram revertidos, e sinais de doença renal, como altos níveis de proteína na urina, sofreram reduções.
Os pesquisadores observaram que os níveis de açúcar em proteínas no sangue e cérebro diminuíram em ratos que receberam as dietas. Quando esses níveis ficam excessivamente altos, atividade inflamatória pode ocorrer. Existem estudos que mostram que essa atividade está associado à formação de alguns tipos de câncer.
“O estudo descreve pela primeira vez um medicamento que previne complicações no rim e no cérebro em modelos de ratos com diabetes tipo 1”, afirma David Schubert, co-autor do estudo.
A fisetina já havia sido identificada como um flavonóide neuroprotetor por pesquisadores do instituto. Eles acreditam que ela pode ser a substância que provê o fator protetor da dieta mediterrânea.

Diferenças entre homens e mulheres causam brigas entre casais

Cada sexo reage de uma forma em determinadas situações do dia-a-dia

Alguns conflitos entre os casais poderiam ser evitados se soubéssemos relevar certas coisas que são consideradas "pessoais", quando na verdade não passam de uma questão de gênero. Ou seja: grande parte (não estou generalizando, mas é realmente a maioria) das pessoas age assim simplesmente por ser homem ou mulher. Esse discurso pode parecer pouco preciso, mas em minha experiência como psicóloga, posso afirmar que ele é bastante útil para evitar certos tipos de brigas. Vejamos alguns exemplos:

1) "nunca" e "sempre" são palavras que as mulheres costumam usar em suas discussões que o homem não recebe com bons ouvidos, porque as interpretam ao pé da letra e sentem-se ofendidos. Que tal trocá-las por "dificilmente" ou "raramente", "frequentemente" ou "muitas vezes"?  

2) Mulheres rodeiam para abordar um assunto delicado, circundando o problema e floreando com detalhes ou coisas não tão importantes até conseguirem tocar no cerne da questão. Esses rodeios irritam os homens, que são objetivos e querem resolver tudo da maneira mais simples e direta possível.

3) Homens têm dificuldade para ouvir quando a mulher vem contar algo que a está angustiando ou preocupando. Eles querem logo achar uma solução, resolver a questão, encontrar uma saída prática, quando elas precisam apenas de um ouvido, um ombro amigo para chorar, alguém para compartilhar suas angústias e simplesmente estar ao lado, nem que seja para não falar nada.
4) Outra dificuldade dos homens é de ouvir um pedido de sua mulher para que modifique algo em seu modo de agir, pois isso a está incomodando. Esse pedido é ouvido como uma crítica destrutiva a ele como um todo, provocando grandes discussões que seriam totalmente desnecessárias se ele ouvisse apenas o que está sendo dito, sem generalizar para sua pessoa. O mesmo processo pode ser notado nas mulheres, que dificilmente enxergam uma crítica de maneira construtiva.

5) Mulheres não nasceram com a direção espacial muito desenvolvida... Quando consultam um guia de ruas, por exemplo, este vai sendo virado em suas mãos de acordo com o caminho a ser seguido, o que já não acontece com os homens. Aliás, ainda dentro do assunto carro, ambos não gostam de palpites quando estão na direção. A história do "eu iria por aqui" não costuma ter finais felizes, é melhor deixar que o motorista erre e corrija depois do que ficar dando palpites enquanto o outro dirige. Essa é uma briga muito comum entre os casais, que tem um poder incrível de estragar o programa que viria depois. 
Enfim, estas e outras são questões de gênero que provocam brigas desnecessárias entre casais, sendo que todas elas poderiam ser evitadas caso as pessoas tivessem um conhecimento mínimo do jeito de funcionar de cada sexo. São apenas alguns toques para que sua harmonia conjugal não se desfaça por coisas pequenas, que quando somadas, podem virar enormes "bolas de neve"!

Especialistas indicam que o Facebook pode gerar transtorno

 . Foto: Getty Images
Quem sofre com o transtorno fica angustiado por não verificar o perfil o tempo todo

A rede social mais famosa do mundo tem mudado o comportamento de muitas pessoas. Quem usa frequentemente não apenas o Facebook, mas também o Twitter e outras redes sociais podem desenvolver um transtorno obsessivo compulsivo, conhecido popularmente como TOC. O alerta foi publicado no site do jornal britânico The Sun, que levou em consideração o comportamento das pessoas diante das redes sociais. Para a especialista no assunto Pam Spurr, o TOC é alimentado pela ansiedade e pode ser mais comum em quem já possui algum tipo de tendência ao distúrbio. "O transtorno obsessivo compulsivo é provocado pela ansiedade e as redes sociais como Facebook e Twitter podem tornar estes sujeitos que já possuem o TOC mais obsessivos ainda", disse à publicação.
Exemplos clássicos de TOC são dados por pessoas que realizam a mesma atividade várias vezes, repetidamente, como lavar as mãos, nunca vestir uma roupa de determinada cor ou não levantar da cama com o pé esquerdo, por exemplo. A pessoa que possui o TOC tende a repetir a mesma rotina para se livrar da ansiedade, gerando uma necessidade incontrolável de fazer a mesma ação várias e várias vezes. No caso das redes sociais, o transtorno se desenvolve quando a pessoa sente uma vontade incontrolável de atualizar o perfil ou acompanhar o que as outras pessoas estão publicando.
Quem sofre com este problema provavelmente ficará ansioso ao permanecer algumas horas sem verificar o perfil. Após uma viagem de avião, por exemplo, a primeira coisa que esta pessoa irá fazer, provavelmente, será ligar o celular para checar as últimas atualizações da rede. Além da necessidade de acompanhar as atualizações, existe outro tipo de ansiedade, que é a de fazer comentários que gerem repercussão. Os comentários precisam ser engraçados ou espirituosos para não passar em branco.
Para se proteger deste tipo de TOC, tente diminuir o tempo de permanência online e passe a verificar apenas as atualizações dos amigos mais próximos ou familiares. Para saber se você descarrega a sua ansiedade nas redes sociais é muito simples. Experimente ficar um dia sem atualizar ou verificar o seu perfil, veja o quanto isso lhe fará falta e tire as suas conclusões.

Usar shampoo engorda? Cientistas investigam a questão

Pesquisadores acreditam que substância presente em cerca de 70% dos shampoos pode contribuir para o ganho de peso. Foto: Getty Images
Pesquisadores acreditam que substância presente em cerca de 70% dos shampoos pode contribuir para o ganho de peso

Não são só os doces, massas e refrigerantes que estão na mira dos cientistas que estudam os fatores motivadores da obesidade mundial. Agora, até o shampoo está sendo apontado como uma das causas do ganho de peso, segundo informa o jornal britânico Daily Mail desta sexta-feira (1).
Um estudo recente sugere que a química usada em muitos produtos para o cabelo pode influenciar neste sentido. A investigação foi feita por médicos de uma clínica médica em Nova York, que acreditam que o ftalato, substância encontrada em cerca de 70% dos shampoos, cosméticos e sabonetes, pode contribuir para o ganho de alguns quilinhos a mais.
De acordo com o estudo, a substância pode causar danos ao sistema que controla naturalmente o peso corporal, confirmando algumas pesquisas anteriores acerca do tema.
A pediatra Maida Galvez, uma das profissionais envolvidas, disse que a descoberta servirá para que os cientistas explorem a forma como essas substâncias agem. Ela acredita que, ainda que representem um papel pequeno no quadro da obesidade, trata-se de uma "exposição evitável". Como alternativa, os especialistas indicam o uso de produtos orgânicos, livres de fragrâncias.

Brasileiros ficam mais altos e têm mais chances de se tornar obesos

Aumento no consumo de carne provocou aumento da altura, diz especialista

Com 2,05 m de altura, o estudante Rafael Pouchuco é 15 cm mais alto que o pai. Quando era criança, ele conta que sua cama era cheia de espaço e com o passar dos anos a impressão é que ela foi diminuindo. Hoje, ele precisa improvisar para que seus pés não fiquem pra fora da cama.

O jovem conta que tem dificuldades para comprar roupas e usar o transporte público. Na faculdade, a cadeira tem um tamanho limitado que aperta seu joelhos, mas ele consegue contornar esse problema.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), nos últimos 50 anos, o brasileiro cresceu, em média, 5 cm.

A endocrinologista Ruth Clapauch explica que a responsável pode ser a expansão da economia. O brasileiro está comendo mais carne e a proteína faz o corpo produzir mais hormônio de crescimento. Ela alerta que isso pode tá não prejudicar a saúde da criança em fase de crescimento, mas a chegada da idade adulta pode trazer efeitos indesejáveis porque terminada a fase de crescimento, o adulto pode ganhar peso e se tornar obeso.

Cientistas alemães aprimoram vacina contra diarreia, que também pode combater a E.coli

Ácido retinóico acelera produção de anticorpos, diz estudo

Especialistas da Escola Superior de Medicina de Hannover (MHH), na Alemanha, informaram nesta sexta-feira (1º) que desenvolveram uma nova estratégia de vacinação que consiste em acrescentar ácido retinóico às vacinas para combater os germes causadores das diarreias mortais.
Após uma série de testes com ratos, os cientistas chegaram à conclusão de que as vacinas contra o cólera e a salmonelose são significativamente mais efetivas quando contêm esse tipo de ácido, que contribui para que as células imunológicas cheguem à mucosa intestinal, onde produzem anticorpos para neutralizar os germes. É o que explica Reinhold Förster, da Faculdade de Imunologia da MHH.
- Esta inovadora estratégia de vacinação é de grande importância, não só no que diz respeito à bactéria E. coli, mas especialmente em diarréias que afetam crianças em países em desenvolvimento.
Segundo o pesquisador, muitas vacinas não funcionam bem em países em desenvolvimento e isso se deve à desnutrição, principalmente à carência de vitamina A, responsável pela produção de ácido retinóico. O papel fundamental desse ácido no processo imunológico foi descoberto apenas há alguns anos, razão pela qual ainda não se havia tentado aplicar sua utilidade nas vacinas.
Durante os testes, os cientistas injetaram vacinas contra salmonelose e cólera em dois grupos de ratos e as mesmas com ácido retinóico a outros dois grupos e alimentaram posteriormente os animais com salmonela e toxinas do cólera.
- Os grupos que haviam recebido vacinas com ácido retinoico estavam em ambos casos significativamente melhor protegidos.
Na opinião do especialista, essa nova estratégia de vacinação tem um grande potencial.
- Agora existe a possibilidade de imunização mais efetiva contra todos os germes patógenos causadoras da diarreia.
De acordo com Förster, os cientistas devem aplicar esses resultados nas vacinas contra o rotavírus em países em desenvolvimento.
As diarréias representam 20% das causas de mortalidade em crianças menores de 5 anos nos países em desenvolvimento, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Os germes patógenos, porém, constituem uma ameaça permanente também nos países industrializados, como foi demonstrando durante o recente surto infeccioso de E. coli na Alemanha que causou pelo menos 48 mortes em todo o país.

Por que as pessoas mentem em pesquisas sobre vida sexual

Há sete décadas, homens e mulheres não conversavam sobre desejo e prazer sexual em público ou na intimidade. 

A pílula anticoncepcional na década de 60 abriu um novo horizonte à mulher, que pôde experimentar o sexo sem colocar em risco a ‘moral familiar’ com uma gravidez fora de hora. Com esse controle sobre sua fertilidade, ela adentrou as universidades e ocupou espaço no mercado de trabalho.
Nos anos 60 e 70 o movimento feminista defendeu o amor livre, a busca de prazer e a sexualidade. Isso tudo passou a ser uma bandeira.
Ditadura do prazer

É muito triste perceber que esse ideal cultural tornou-se uma grande ditadura de prazer e de obrigações sexuais. O que antes era proibido ou mal visto foi re-significado e passou a ser, ao invés de uma vivência de sexo livre por escolha, uma obrigação.


É uma loucura pensar numa mudança comportamental e psicossexual tão radical em menos de 50 anos. O número de pessoas que hoje sofrem por não se sentirem fazendo parte das estatísticas divulgadas por institutos de pesquisa sobre sexo é muito grande.
Conflitos em relação à ejaculação precoce, dificuldade de ereção nos homens e diminuição de desejo e dificuldade de obtenção de orgasmo nas mulheres, já contabilizam entre 40 a 50% das dificuldades sexuais para casais homo e heterossexuais.

Mas o restante desses casais também acaba muitas vezes apresentando queixas que se referem à sensação de inadequação aos padrões divulgados nas pesquisas.
Essas pesquisas podem gerar cobranças e conflitos. Muitos não se sentem ‘enquadrados’, principalmente nos aspectos freqüência e satisfação sexual. Afinal, algumas pesquisas afirmam os brasileiros têm em média três relações sexuais por semana.
Se há desinteresse sexual, se o casal possui um ritmo de vida muito estressante e o clima de descontração e relaxamento acontece só nos finais de semana, não há problema nenhum nisso. O que não pode é ficar sofrendo por não estar inserido nas estatísticas, que não são necessariamente fiéis.
As pesquisas costumam ser sérias sim, mas muitas pessoas, mesmo no anonimato, têm o desejo de serem valorizadas por sua performance, é um querer ser.
Aprenda a investir na qualidade da relação, saia da rotina, tire o máximo de prazer e de intimidade.

Vale repensar
:
- Vocês reservam um tempo para trocarem idéias sobre como estão vivendo?

- Vocês têm sonhos e projetos juntos?


- Você sabe das dificuldades que o outro enfrenta no trabalho?


- Seu parceiro sabe de seus conflitos?
Tempo, namoro e sexo
- Não vale a desculpa de não ter tempo, desligue a televisão, mude o perfume, o local de transar, tente uma nova posição sexual, saia para namorar, uma vez por semana. Isso é muito importante para que não se crie um labirinto de desconhecimento e desinteresse.

- Mande um cartão ou torpedo afetuoso
Pare de sofrer pelo que dizem que os outros fazem, olhe para você, para seu relacionamento e invista nesse afeto e desejo.

Ficar longo tempo sem fazer sexo realmente causa irritação?

Tenho uma vida sexual muito rara, não sou casada e nem tenho namorado e há muito tempo nenhuma paquera. Estou muito irritada, não tenho nenhuma paciência. Isso é consequência de não ter vida sexual?
Resposta: Muitas vezes quando uma pessoa fica irritada constantemente, os outros ao seu redor ficam cochichando que ela está assim porque está precisando de sexo. Mas é claro que isso não é necessariamente verdade. Ficar muito tempo sem fazer sexo só vai causar impaciência e irritação se isso for algo importante em sua vida. 

Se desejamos muito que algo aconteça, faça parte do nosso dia-a-dia e não conseguimos concretizar, é claro que este fato vai nos deixar frustrados, insatisfeitos. Vamos ver o que pode acontecer diante de algo que queremos muito. Se avaliamos que a impossibilidade da realização do desejo é temporária, e percebemos que existem grandes chances de sucesso, podemos nos concentrar positivamente neste objetivo e alcançar a satisfação.
Em outros momentos, aquilo que queremos muito é impossível, e não temos outra alternativa a não ser nos conformar e enfrentar a tristeza pelo que não é possível até que, passado algum tempo, começamos a fazer novos planos e a alegria e a paz podem voltar a fazer parte de nosso cotidiano.

No entanto, se percebemos que é muito difícil transformarmos a realidade que nos frustra, e ainda assim, queremos que seja diferente, mesmo que procuremos esquecer, esse desejo fica se fazendo notar de alguma maneira e insistentemente, para que façamos algo para resolver este incômodo. Pode ser esse o seu caso se, como disse acima, o sexo for importante para você e avaliar que não há outros aspectos de sua vida que possam estar desencadeando grandes insatisfações. Se você quer que sua vida seja diferente, quer ter oportunidades de ter uma pessoa especial em sua vida, um namorado, e também viver uma sexualidade gostosa e mais frequente terá que avaliar o que precisa fazer para transformá-la.


Afinal, quando é possivel mudar algo que não está satisfatório, não devemos nos conformar e desistir. É preciso ter coragem de enfrentar as limitações, medos e impedimentos, os que vêm do mundo que nos rodeia, mas também aqueles dentro de nós. E quando não nos sentimos capazes de fazer isto sozinhos, procurar a ajuda e apoio necessários. O importante é não desistir de ter paz dentro de si e ser feliz.

Sexo: É possível se viciar numa pessoa?

É possível que o sexo que adoramos fazer com um parceiro se transforme em dependência física ou psíquica? 

Resposta: Sim, é possível se tornar dependente de alguém em função do sexo.  

Mas para dizer que uma pessoa é dependente de outra é preciso que algumas características estejam presentes:

) O prazer proporcionado pelo sexo;

2º) Não conseguir, frequentemente, controle sobre a necessidade de transar;

3º) Mesmo que existam consequências negativas pela escolha em transar com aquela pessoa, como colocar em risco a saúde física, o trabalho, outro relacionamento, entre outros, ainda assim, a pessoa continua tendo a necessidade de transar.

O que acontece nesse caso, é que o prazer no sexo com aquela pessoa, não é a principal motivação que leva a querer tanto aquela transa, e sim porque esse comportamento causa o alívio de um incômodo emocional que ela tem, mesmo que não se dê conta dele. Vamos ver um exemplo.

Um homem que tem baixa autoestima, e não se sente muito interessante fisicamente, consegue ter um relacionamento gostoso com uma mulher interessante, carinhosa, bonita, que não se comporta de um jeito muito sedutor, mas com quem ele se sente muito bem junto, com quem consegue transar de um jeito prazeroso. Daí, ele conhece outra mulher que ele percebe que não tem nada a ver com o que quer da vida, que tem valores diferentes dos seus e que ele não admira em muitos aspectos. No entanto, ela é muito bonita, chama muita atenção de outros homens, começa a dar em cima dele, e ele se sente o máximo porque ela durante o sexo o faz se sentir um homem poderoso, muito desejável. Ele sabe que a única coisa que ele quer dela é o sexo, mas ela quer mais, quer que ele se torne seu namorado e começa a tentar se envolver cada vez mais. Se ele tem claro que essa última mulher não é o que ele deseja como namorada, então deveria ser claro com ela e encerrar o relacionamento.

No entanto, não consegue e toda vez que ela o procura, acabam ficando juntos. Além disso, apesar dele querer permanecer e investir no outro relacionamento que ele acredita que tem muito mais a ver com ele, coloca em risco essa possibilidade, o que também o angustia. Nesse caso, o que o prende sexualmente à segunda mulher, não é só o prazer que o sexo proporciona, mas também como esse relacionamento o faz se sentir melhor, como melhora sua autoestima e autoimagem.

Então, para conseguir ter de novo o controle sobre seus atos e escolhas, vai precisar lidar com suas dificuldades interiores e se fortalecer emocionalmente. Para isso, precisa de um processo psicoterápico. Do contrário, poderá ter muito a perder. Coloquei no exemplo anterior, a possibilidade da perda de uma companheira, mas poderia ser do trabalho, da dignidade e outras.

Mas, gostar muito de fazer sexo com uma pessoa e desejá-la intensamente, não precisa significar dependência. Pode ser que seja tão bom, que se torne um desejo forte e frequente. Tudo o que é bom a gente quer repetir. Se houver controle sobre esse desejo, e a realização do mesmo não trouxer consequências negativas para a vida, então, a melhor coisa a fazer é aproveitar.

Viver intensamente o que nos dá prazer, com responsabilidade sobre si e o outro, é algo muito gostoso e que só traz consequências positivas.

Então, conseguindo perceber o que significam os nossos desejos, podemos fazer escolhas saudáveis que tornam o nosso caminho o melhor lugar para se estar. 

Por que quando estou bem com o amante, fico bem com o marido?

Traio marido com um homem casado sem motivos. Quando estou bem com o amante, com meu marido é uma festa, mas quando não..., fico chata que nem me suporto...   

Resposta: A sua situação é a seguinte: ou você está bem com o marido ou não está! Então sugiro que você comece por procurar se lembrar de como foi o caminho até chegar ao seu casamento.
Por exemplo: o que significava para você assumir esse compromisso em sua vida? O que você prospectava para uma relação de entusiasmo entre um homem e uma mulher após o casamento?

Vejamos: a vida a dois é coisa para gente grande! Requer disposição de ambas as partes para alimentar o desejo contínuo de proximidade.


No mundo adulto as pessoas festejam, vivem prazeres, se divertem, fazem sexo, mas também precisam ter noções de responsabilidade, de consequências e de onde pretendem chegar com tudo o que fazem. Assim sendo, não é que quando você está bem com o amante com o marido é uma festa, como você diz. É que, apesar de você não saber nem o motivo pelo qual trai o seu marido, você tornou o seu amante o motivo da sua vida!


Logo, você tem que lembrar que, além de ser amante de um homem casado, você é esposa, tem um marido, deve ter vários compromissos (sociais e familiares), e precisa refletir o que pretende para a sua vida daqui para frente.


Acredite: ninguém é obrigado a continuar casado com ninguém. Para perenizar uma vida conjugal prazerosa, é preciso que cada um saiba cuidar do lugar que ocupa na relação a dois.


Também é preciso saber manter a admiração e o respeito mútuos no compromisso que ambos escolheram assumir um com outro na vida. Caso encontre dificuldade de descobrir sozinha os porquês da traição e que caminho quer seguir daqui para frente, vale procurar ajuda especializada.
 

Planos até o fim: Não existe limite de idade para planejar metas

Neste texto iremos fazer uma reflexão em torno das metas de vida que todo ser humano estabelece para o seu desenvolvimento. 

As metas fazem parte da vida, do processo de viver sempre com esperança e expectativas. Metas e investimentos pessoais são apontados pela Psicologia do envelhecimento como importantes preditores da saúde mental. Os objetivos ou metas de vida constituem componentes da saúde mental e do envelhecimento bem-sucedido, uma vez que planejar a realização de tarefas, conquistas, empreender um esforço para alcançar um objetivo representam um comportamento de perspectivação no curso de vida.

Quem nunca planejou algo na vida? Estabelecer metas de vida para alcançar objetivos, realizar algo significativo ou conquistar algo no âmbito profissional e pessoal faz parte do desenvolvimento da vida adulta.
E com o avançar da idade, os idosos mantêm seus investimentos, suas metas em vários domínios da vida?
O que as pessoas esperam alcançar de suas vidas?
Os conteúdos das metas pessoais dos adultos mais velhos e idosos são semelhantes às dos mais jovens?
Viver planejando algo traz felicidade?
Essas são questões levantadas por pesquisadores da área da psicologia do envelhecimento que estudam as metas de vida e bem-estar psicológico na velhice.
Pesquisadores como NERI e FREIRE (2005), afirmam que mesmo em momento de insegurança e incerteza, pessoas idosas continuam estabelecendo metas de vida a serem atingidas a curto, médio e longo prazo, cujos conteúdos estão relacionados a domínios de vida como realização profissional, autonomia, manutenção da própria saúde ou de contatos sociais significativos. À medida que envelhecem, estabelecem novas metas ou alteram os esforços que empreenderam no decorrer da vida para alcançar o que desejam.

Porém, só de as pessoas alterarem seus esforços para continuar a perseguir uma meta, já significa que planejar não necessariamente irá acontecer como se espera. Portanto, quando se estabelece uma meta de vida, ela sempre vem acompanhada de muita importância e afeto, e probabilidades. As pessoas atribuem grande significado nos objetivos a serem alcançados, e mesmo com muita dificuldade, modificam o percurso para tentar alcançar o que há tempo não tem saído como planejou. Isso quer dizer que as metas são estabelecidas, mas nós seres humanos não temos consciência no momento de criar nossos objetivos, de que vivemos no mundo das probabilidades. Mas as metas são importantes. Elas se articulam ao estilo de vida, à personalidade e a conteúdos sócioculturais vivenciados pelos indivíduos. Por meio desses se adquire conhecimentos que permitem lutar para alcançar o planejado.


As metas de vida se relacionam com a ideia de propósito de vida e têm o poder de dirigir o comportamento para um fim. Essa orientação da mente para planejar coisas na vida, é um processo mental e lógico, de tomada de decisão, de ter domínio sobre o curso de vida.


Mas não podemos esquecer que planejar metas, se engajar em atividades que orientem uma realização, envolve uma perspectivação sobre algo na realidade, isto é, pensar o futuro com aquilo que se deseja conquistar e, que nem sempre irá funcionar de modo como sempre planejou. É preciso saber a dose certa do planejamento. Saber fazer uso do tempo social e cultural para viver a realidade. Isso significa saber fazer uso do tempo presente e não esquecer da vida presente e viver só para a meta futura.


A extensão de tempo futuro abrangido pelas metas nos diz muito sobre como as pessoas estão envolvidas com os conteúdos de suas metas. Investir uma meta para comprar um carro, por exemplo no futuro próximo, e já sabendo dirigir, é diferente de planejar aprender ainda a dirigir, para depois comprar o carro e depois começar a andar com o carro e depois a viajar de carro. As metas e os interesses dos indivíduos refletem as tarefas das etapas da vida. Por isso, que muitas vezes elas se diferenciam de acordo com as idades e fases da vida (adolescência, vida adulta e velhice).


À medida que as pessoas envelhecem, as pessoas tornam-se menos interessadas nos domínios de vida geralmente considerados controláveis e, mais interessadas nas áreas sobre as quais julgam ter pouco controle (como a saúde e vida dos filhos). De acordo com pesquisas da área, a meta final de todo processo é o autodesenvolvimento.


As metas são para viver um estado de felicidade no futuro, é o que impulsiona o indivíduo no curso de vida, mas ela é estabelecida no presente. É preciso também viver o presente, no presente, pelo presente. As metas como tudo que se pensa e se realiza na vida, são consideradas tarefas evolutivas, tarefas de desenvolvimento. Planejar faz parte da vida, do presente e do futuro, viver para o planejamento é um desafio adaptativo no presente. Somos o que acreditamos ser, quando você diz “sim”, o “não”, não existe. Muitas vezes estamos onde estamos pensando. Mas vivemos no mundo das probabilidades, das possibilidades. Nunca sabemos se tudo o que planejamos e estabelecemos irá acontecer como queremos. Então, podemos estabelecer metas de vida até os últimos instantes, mas viver o presente em cada presente é diferente de viver um futuro que ainda não aconteceu. Só isso já leva a felicidade.

Mensagens de SMS podem ajudar a parar de fumar, revela estudo

As pessoas que querem parar de fumar têm duas vezes mais chances de ter sucesso e abandonar o vício quando recebem mensagens de texto em seus telefones celulares para encorajá-las, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira na revista médica "The Lancet".
Médicos britânicos recrutaram 5.800 fumantes e os separaram, aleatoriamente, em dois grupos: um que recebeu mensagens de SMS elaboradas especialmente e outro de controle.
O primeiro grupo recebeu cinco mensagens por dia nas primeiras cinco semanas e depois três por semana nos seis meses seguintes.
As mensagens --desenvolvidas com a ajuda de outros fumantes-- traziam conselhos como tirar as preocupações da cabeça enquanto se está parando de fumar e encorajavam os participantes a perseverar.
"É isso aí! - Dia de largar o vício, jogue fora todos os seus cigarros" foi uma das mensagens recebidas pelas pessoas no dia em que decidiram deixar o vício. "Hoje é o começo da liberdade para sempre, você consegue!" foi outra.
Os voluntários deste grupo também tiveram um sistema personalizado ao qual podiam recorrer em caso de necessidade, e pedir ajuda ao enviar as palavras "abstinência" ou "recaída".
Como resposta à primeira, receberam este tipo de mensagem: "As crises de abstinência duram menos de cinco minutos, em média. Para ajudá-lo a se distrair, tente beber algo em pequenos goles até a crise passar."
Em resposta ao texto "recaída", receberam a resposta: "Não se sinta mal ou culpado se você escorregou. Você fez muito ao parar por um tempo. Deslizes podem ser parte normal do processo de deixar o vício. Continue, você consegue!"
Comparativamente, os fumantes do grupo de controle receberam apenas mensagens brandas a cada quinzena, agradecendo-lhes por participar ou pedindo confirmação de detalhes de contato ou outras mensagens sem relação com o tabagismo.
TRATAMENTO DE BAIXO CUSTO
Durante o teste, voluntários dos dois grupos enviaram amostras de saliva por correio.
As amostras foram examinadas para detectar a presença de cotinina, um elemento químico presente no tabaco, para verificar se os voluntários ainda fumavam ou haviam deixado o vício.
Após seis meses, 10,7% das pessoas do grupo apoiado por mensagens de SMS permaneciam sem fumar, contra apenas 4,9% no grupo de controle. As taxas de sucesso foram similares em todas as idades e grupos sociais.
Para os cientistas, o teste, batizado de "txt2stop" (escreva para parar, em uma tradução literal), revelou uma ferramenta poderosa e de baixo custo para combater o tabagismo, e que pode ser adotada ao redor do mundo.
Em 2009, mais de dois terços da população mundial tinham telefone celular e 4,2 trilhões de mensagens de texto foram enviadas.
"As mensagens de texto são uma forma muito conveniente para apoiar os fumantes a abandonar o vício", disse Caroline Free, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, que conduziu o experimento.
"As pessoas compararam o 'txt2stop' a ter um 'amigo' a encorajá-las ou um 'anjo da guarda', pois as ajudou a resistir à tentação de fumar", acrescentou.
O 'txt2stop' é a última pesquisa sobre o uso de mensagens de texto via celular como ferramentas médicas.
Em um estudo publicado em novembro passado, pacientes infectados com o HIV no Quênia que receberam lembretes de texto sobre a ingestão diária de medicamentos para a Aids mostraram ser 12% mais propensos a aderir completamente ao tratamento do que seus pares de um grupo de controle que não receberam texto nenhum.
De acordo com dados apresentados no estudo, o tabagismo mata mais de cinco milhões de pessoas por ano e dois em cada três fumantes britânicos afirmam que em algum momento da vida pensaram em abandonar o vício.
Uma pesquisa anterior já tinha demonstrado que mensagens por SMS encorajam a abstinência, mas estas experiências duraram apenas seis semanas e não um semestre, como o estudo atual.
Além disso, no primeiro caso os resultados foram relatados pelos próprios voluntários e não checados em exames de laboratórios, como o atual.

Bebida diet e aspartame fazem as pessoas engordarem, diz estudo

Pense duas vezes se você consome refrigerante diet para manter a forma física. Um novo estudo americano apresentado durante uma conferência da Associação Americana de Diabetes diz que a bebida diet está associada ao ganho de peso.
A cintura de quem toma dois ou mais refrigerantes diet por dia pode aumentar seis vezes, se comparado com os não consumidores. O estudo que vem da Escola de Medicina da Universidade do Texas acompanhou 474 indivíduos durante dez anos.
A conclusão obtida é que quanto mais uma pessoa bebe refrigerante diet, mais ela engorda. A circunferência abdominal, cujo tamanho pode indicar a propensão ou não a doenças cardíacas, também ficou 70% maior.
Uma outra pesquisa apresentada no mesmo evento médico afirma que o aspartame, presente como ingrediente de produtos diet e usado como adoçante, aumentou o nível de acúçar no sangue de camundongos com propensão a diabetes.
Estudos como esses mostram que o refrigerante diet e o aspartame não são tão bons para as saúde quanto a propaganda sugere.
Para a professora de epidemiologia clínica Helen Hazuda, que conduziu o estudo da Universidade do Texas, os consumidores deveriam ser alertados sobre os perigos à saúde ao ingerir esses produtos.

Tomografia supera radiografia na detecção de câncer de pulmão

A detecção por tomografia computadorizada do câncer de pulmão permite reduzir em 20% os óbitos entre fumantes e ex-fumantes em relação ao uso da radiografia, revela um estudo publicado no "New England Journal of Medicine".
O estudo clínico, iniciado em 2002 nos Estados Unidos, examinou 53.454 homens e mulheres com entre 55 e 74 anos que fumaram ao menos 30 pacotes de cigarros ao ano.
O objetivo da investigação era comparar a diferença na taxa de mortalidade entre as pessoas submetidas várias vezes ao ano a tomografias e a radiografias.
"Os resultados confirmam que a detecção por tomografia pode reduzir o número de mortes provocadas por câncer de pulmão", que mata anualmente mais de 150 mil americanos, disse Denise Aberle, da Universidade da Califórnia.
O estudo aprofunda dados já publicados em novembro de 2010 e que mostravam a maior eficiência da tomografia na detecção do câncer de pulmão.
"Esta pesquisa servirá de orientação para uma política de saúde pública sobre a detecção do câncer de pulmão nos próximos anos", destacou Aberle.
Os participantes do estudo foram escolhidos de forma aleatória para três exames anuais de prevenção do câncer de pulmão, metade por tomografia e metade por radiografia.
A tomografia permite obter imagens de várias "partes" do pulmão, enquanto o paciente segura a respiração por mais de sete segundos.
A radiografia exige apenas que o paciente segure a respiração durante poucos segundos, e revela uma única imagem, que não permite diferenciar todas as estruturas anatômicas pulmonares e detectar um tumor em fase inicial.

Medicamento pode ajudar criança com velhice precoce

Certas drogas não cessam de surpreender os médicos. A rapamicina surgiu para tratar micoses; depois, foi usada para prevenir a rejeição de órgãos transplantados. Agora, a substância mostra potencial para ser o primeiro tratamento contra uma doença raríssima: a progéria.
Essa moléstia devastadora faz crianças envelhecerem muito rapidamente, como se fossem, de fato, pessoas idosas. Felizmente é uma doença genética muito rara. Só foi descrita no final do século 19.
"Pacientes com progéria parecem normais no nascimento, mas começam a mostrar perda de cabelos, retardo no crescimento, osteoporose e pele enrugada e seca com um ano de idade", disse à Folha um dos coordenadores da pesquisa, Dimitri Krainc, da Escola Médica da Universidade Harvard (EUA).
A rapamicina demonstrou ser uma espécie de "lixeiro celular" ao limpar células de vítimas da doença de uma substância nociva e provocadora de envelhecimento, a proteína mutante progerina.
Ela se acumula nas células e detona funções celulares. "Estudos prévios mostraram a ação da rapamicina na limpeza de agregados de proteína e envelhecimento", diz.
"O estudo em culturas de células é o primeiro passo. Nós realmente esperamos que funcione em pacientes de progéria", afirma Cao.
"É muito provável que a rapamicina tenha efeitos benéficos em pacientes com progéria. Há esforços no momento para iniciar um teste clínico com ela", diz Krainc.
A nociva progerina também se acumula em pequenas quantidades em células humanas normais com a idade, o que mostra que a pesquisa também poderá ter utilidade para retardar os males do envelhecimento.
Mas, claro, os pesquisadores não recomendam que os maníacos da juventude eterna comecem a tomar rapamicina. É uma droga imunossupressora (inibe as defesas do organismo) e pode afetar órgãos como os pulmões.
E essa não é a primeira vez que a rapamicina ganha ares de "fonte da juventude". Ela foi a estrela de um estudo na revista britânica "Nature" que mostrou, em 2009, seu potencial de aumentar a vida de camundongos.

Quer valorizar a vida? Pense na sua própria morte

Pode parecer estranho, mas foi o que apontou uma pesquisa realizada por cientistas do Reino Unido. Eles selecionaram 90 pessoas que passeavam pelo centro de uma cidade britânica quando foram abordadas pelos pesquisadores.
O grupo foi dividido em três. Enquanto parte dos participantes foi questionada sobre dor de dente – o grupo controle – os outros dois terços responderam a perguntas sobre a morte. Metade sobre o que achavam da morte de forma geral, e a outra metade sobre o que acreditava que iria acontecer se morressem em um incêndio, por exemplo, como seus parentes iriam reagir.
Em seguida todos receberam notícias sobre doação de sangue. Para alguns, a notícia era boa, dizia que os estoques estavam altos. Para outros, a notícia era que o banco de sangue local precisava de doações urgente.
Todos que tiveram de pensar sobre a morte ficaram comovidos – mesmo aqueles que receberam a notícia boa – e foram doar sangue.

Comer doces faz bem para a saúde das crianças, diz pesquisa

De acordo com estudo, crianças que comem doces na infância têm menos chances de serem obesos na vida adulta. Foto: Getty Images
De acordo com estudo, crianças que comem doces na infância têm menos chances de serem obesos na vida adulta

Um estudo da universidade americana de Louisiana comprovou que pessoas que comem doces quando crianças têm mais dificuldade de engordar na idade adulta. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
A pesquisa foi realizada com crianças que comiam barras de chocolate e outras delícias. Ao chegar à idade adulta, elas ficariam menos propensas a apresentar excesso de peso.
Os dados parecem contradizer a maioria da pesquisas, que indicam que os doces são prejudiciais aos dentes e à saúde. A pesquisa concluiu que as crianças que comeram doces tinham 22% menos probabilidade de estar acima do peso ou obesas na idade adulta do que aquelas que não o fizeram. "O estudo mostra que crianças e adolescentes que consomem doces são menos propensos a ter excesso de peso ou a ficarem obesos", disse o pesquisador O'Neil.
Contudo, os resultados deste estudo não devem ser interpretados como um motivo para abusos: os doces não devem substituir alimentos ricos em nutrientes na dieta.

Banda larga popular a R$ 35 deve chegar em até três meses

Governo anunciou oficialmente hoje o acordo com as empresas de telefonia

O governo fechou acordo com as operadoras de telefonia e vai oferecer, em até 90 dias, internet banda larga por R$ 35 com velocidade de 1 megabite por segundo. O acordo, que faz parte do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), foi anunciado oficialmente nesta quinta-feira (30) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Segundo o ministro, o preço de R$ 35 será cobrado pelas empresas, independentemente de o serviço disponível ser banda larga fixa ou móvel. Bernardo fez questão de frisar que o usuário não estará obrigado a contratar outros serviços, como uma linha de telefone fixo, por exemplo, para ter acesso à banda larga popular.
A previsão do ministro é de que a adesão ao PNBL seja superior a 70% dos consumidores que não têm banda larga atualmente. A oferta estará disponível em até 90 dias. Assinaram o acordo as concessionárias de telefonia fixa Oi, Telefônica, Sercomtel e CTBC.
No Brasil, 40% dos domicílios com acesso à internet possuem conexão de até 1 megabit por segundo. 24% das casas conectadas têm velocidade entre 1 e 2 megabits por segundo, segundo dados da Pesquisa Sobre Uso das Tecnologias da Informática e da Comunicação no Brasil (TIC Domicílios), divulgada nesta semana.
Os parâmetros de qualidade da banda larga ofertada no PNBL serão definidos por regulamentos que serão aprovados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Segundo Bernardo, o regulamento de qualidade da banda larga fixa será votado pela agência em 28 de julho e, posteriormente, será colocado em consulta pública.
O regulamento que estabelece padrões de qualidade da internet móvel já passou por processo de consulta pública. Os dois regulamentos deverão estar aprovados pela Anatel e publicados no Diário Oficial da União até 31 de outubro. O compromisso foi firmado nesta quarta-feira (29) pelo presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, perante a presidente Dilma Rousseff.
O PNBL é um acordo entre o governo federal, operadoras de telefonia e provedores para oferecer o serviço de banda larga a preços mais baixos. O governo entra com a infraestrutura de rede, usando conexões já instaladas por empresas estatais, como a Telebrás. Enquanto isso, provedores e operadoras de internet se encarregam de oferecer o serviço final para os consumidores.
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