segunda-feira, 11 de julho de 2011

Álcool durante a gravidez triplica risco de parto prematuro

Uma taça grande de vinho por dia já coloca em risco a saúde do bebê. Foto: Getty Images
Uma taça de vinho por dia já faz mal para o bebê

Controle-se quando o assunto em questão é álcool na gravidez. Uma pesquisa do Trinity College Dublin, na Irlanda, indica que beber muito (pelo menos 20 unidades de álcool por semana ou uma taça grande de vinho por dia) pode triplicar o risco de parto prematuro e representar 50% de probabilidade do bebê nascer com pouco peso ou morrer logo após o nascimento, como informou o jornal Daily Mail.
Os cientistas entrevistaram mais de 60 mil mães para saber quanto elas ingeriram de álcool ao engravidar e durante as primeiras semanas de gestação. Segundo o site Science Daily, 71% delas admitiram beber ocasionalmente; 10%, quantidade moderada (6 a 20 unidades por semana); duas em 1 mil, consumia grande quantia (mais de 20 unidades). Cada unidade equivale a 10 gramas de álcool.
Foram relatados três casos de síndrome alcoólica fetal (que pode causar problemas físicos e mentais), sendo um deles em uma criança com mãe que declarou consumir pouco álcool.
A equipe disse ao jornal Daily Mail que precisa de mais levantamentos para abordar especificamente os efeitos da ingestão leve de álcool na gravidez para que possa ser considerado algo seguro.

Comer peixe na gravidez reduz riscos de depressão pós-parto

A ingestão de ômega 3 protege contra depressão pós-parto. Foto: Getty Images

A depressão pós-parto atinge 13% das mulheres

Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, descobriram que gestantes que ingerem peixes gordurosos como o salmão, ricos em ômega 3, reduziram as chances de desenvolver depressão pós-parto, como divulgou o jornal Daily Mail.
O estudo acompanhou 52 gestantes, sendo que metade consumiu placebo e a outra metade recebeu cápsulas de ômega 3 cinco vezes na semana, a partir da 24ª semana de gravidez. Após o nascimento da criança, as que ingeriram o ômega 3 se saíram melhor ao responder um questionário desenvolvido para identificar os sintomas da depressão pós-parto.
A depressão pós-parto afeta cerca de 13% das novas mães e o ômega 3 teria a capacidade de proteger a saúde mental das mulheres. Todavia, a ingestão excessiva de peixes gordurosos durante a gestação pode prejudicar o desenvolvimento do bebê, sendo, portanto, necessário o equilíbrio na dieta. "O consumo deve ser obtido com o consumo de alimentos para poder atingir o potencial de reduzir os sintomas da depressão", contou a pesquisadora Michelle Price Judge.

Cesarianas podem aumentar as chances de depressão pós-parto

Os perigos da depressão pós-parto são muito maiores se a mãe opta pela cesariana, afirma novo estudo 



. Foto: Getty Images
Os perigos da depressão pós-parto são muito maiores se a mãe opta pela cesariana, afirma novo estudo 

Mulheres submetidas à cesariana têm mais chance de adquirir depressão pós-parto em relação a mamães que optaram pelo parto natural. O risco fica ainda maior se a cesariana for eletiva e não uma emergência médica - é o que diz pesquisa publicada nesta segunda (11) no jornal Daily Mail.
O estudo, realizado na Universidade Nacional de Yang-Ming, em Taiwan, analisou mais de 10.000 mães. Especialistas acreditam que a depressão aparece devido ao tempo que se leva na recuperação da cirurgia e também no sentimento de perda de controle que muitas mulheres sentem ao pegar o bebê pela primeira vez.
Uma em cada dez mães dá à luz através de uma cesariana planejada, geralmente devido a razões de saúde, mas em torno de 7% são realizadas a pedido da paciente - muitas vezes porque elas têm medo de dar à luz naturalmente ou preferem um parto programado.

Estudo questiona subestimação da pobreza como fator de risco à vida

A pobreza é frequentemente citada como fator contribuinte para as más condições de saúde. Agora, em uma abordagem nada comum, pesquisadores calcularam quantas pessoas a pobreza mata e apresentaram suas descobertas, juntamente com um argumento de que fatores sociais podem causar morte da mesma forma que comportamentos como o tabagismo.
Em um artigo publicado online para a edição de 16 de junho do "American Journal of Public Health", cientistas calcularam o número de mortes atribuídas a cada um dos seis fatores sociais, incluindo baixa renda.
Para estimar o número de mortes causadas por cada fator, os cientistas analisaram 47 estudos anteriores sobre o assunto, combinando os dados em uma meta-análise. Os estudos eram geralmente baseados em pesquisas nacionais extensas, como o Estudo Nacional sobre Exame de Saúde e Nutrição, um estudo contínuo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
Em seguida, usando os dados coletados, os pesquisadores calcularam a "fração atribuída à população" das mortes, ou seja, o número de mortes causadas por viver sob determinada desvantagem social.
Finalmente, eles multiplicaram a fração pelo número total de mortes no ano 2000 para chegar a um número de mortes causadas por cada uma das seis condições sociais. Os pesquisadores separaram a contribuição de cada fator social.
"Os métodos que estávamos usando são limitados", reconheceu Sandro Galea, autor chefe da pesquisa. "Sempre que você tenta dizer que a morte é atribuída a uma causa isolada, há um problema, todas as mortes são atribuídas a muitas causas. Mas o que fizemos é tão válido quanto o que foi feito para estabelecer o tabagismo como uma causa de morte."
"Esse artigo é muito interessante", disse Roger T. Anderson, professor de ciências de saúde pública de Faculdade Estadual de Medicina da Pensilvânia, que não está envolvido no estudo. "É simples e elegante, uma abordagem muito direta para analisar esses tipos de dados", continua.
"Ele traz à tona qual é o impacto da desvantagem social em termos de números de mortes, e os autores fizeram um trabalho muito bom na fundamentação do argumento", completa.
CRITÉRIOS
Os pesquisadores usaram vários critérios para definir uma condição social adversa. Menor escolaridade, por exemplo, foi definida como não ter o segundo grau completo. Pobreza foi definida como uma renda doméstica inferior a US$ 10 mil. Uma população em que mais de 25% das pessoas relataram sua raça ou etnia como negra não hispânica foi considerada racialmente segregada. O estudo também calculou o efeito de um nível de pobreza geral da área, renda diferencial e baixo apoio social.
Em 2000, o estudo atribuiu 176 mil mortes à segregação racial e 133 mil à pobreza dos indivíduos. Os números são substanciais. Por exemplo, observando as causas diretas das mortes, 119 mil pessoas morrem de acidentes a cada ano nos Estados Unidos e outras 156 mil de câncer no pulmão.
Os fatores sociais não são os mesmos que doenças ou acidentes, mas Galea argumenta que são equivalentes a comportamentos como o tabagismo e que, assim como o tabagismo, há evidência do mecanismo envolvido. Ele disse que a cadeia causal entre, por exemplo, pobreza e morte por doença cardíaca tem muitos vínculos bem estabelecidos.
ACESSO
Galea, que é presidente do departamento de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública Mailman da Universidade de Columbia, também disse que a pobreza resulta na falta de acesso a exames médicos e a cuidados de qualidade para aqueles que realmente têm doença cardíaca, maior vulnerabilidade a estresses associados a doenças cardíacas e maior probabilidade de desenvolvimento de comportamento não saudável.
"De alguma forma", Galea acrescenta, "a questão não é 'Por que devemos pensar na pobreza como causa de morte?' e sim 'Por que não devemos pensar na pobreza como causa de morte?'" Se não tivessem fumado, 400 mil pessoas por ano não teriam morrido, disse Galea. Da mesma forma, disse ele, se tivessem concluído o segundo grau, as 245 mil pessoas cuja causa da morte é atribuída ao baixo nível de educação ainda estariam vivas.
"Isso pode ser uma visão útil para ajudar no foco de nossos conceitos", disse Galea. "Se dissermos que 193 mil das mortes se devem a ataque cardíaco, então o ataque cardíaco importa. Se dissermos que 300 mil mortes se devem à obesidade, então a obesidade importa. Bem, se 291 mil mortes se devem a pobreza e baixa renda, então esses fatores também importam", completa.

Sintomas da síndrome do pânico aumentam gradualmente após evento estressante

Uma demissão repentina, por exemplo, gera estresse em qualquer tipo de pessoa. Naquelas com transtorno do pânico, eventos desse tipo podem desencadear crises de ataque. Mas ao contrário do que se pensava, as crises não são imediatas, mas gradativas, podendo ser percebidas apenas semanas ou meses depois, é o que aponta um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Brown, nos EUA.
747398 42059258 300x225 Sintomas da síndrome do pânico aumentam gradualmente após evento estressante 
Segundo os pesquisadores, pacientes, familiares e terapeutas devem permanecer vigilantes em longo prazo. “Quando os pacientes não se sentem diferentes, eles podem diminuir a vigilância. De acordo com nossa pesquisa, o ataque pode se dar três meses depois ou mais. Por este motivo, essa pessoa deve ser assistida”, diz Martin Keller, autor do estudo.
O estudo, publicado no periódico Journal of Affective Disorders, aponta que os sintomas de pânico também não aumentam com antecedência a eventos estressantes previsíveis, como um divórcio se tornando oficial, por exemplo.
O estudo é baseado em avaliações anuais de mais de 400 adultos com transtorno do pânico ou transtorno do pânico com agorafobia (medo de espaços abertos ou multidões), que participaram de um estudo amplo intitulado Harvard/Brown Anxiety Research Project (HARP), feito entre 1998 e 2004. Os pesquisadores pediram aos voluntários que detalhassem questões padronizadas sobre eventos importantes em suas vidas e seus níveis de ansiedade.
A análise estatística dos resultados apontou que, para eventos estressantes da vida nas categorias “trabalho” – como uma demissão ou diminuição de cargo – ou “amigos/família” – como uma discussão familiar –, os sintomas de pânico que apresentavam níveis variáveis antes do evento aumentavam de forma constante e gradual, pelo menos 12 semanas depois.
Eventos de estresse em outras sete categorias, como “crime” ou “morte”, não pareceram afetar os sintomas de pânico
Segundo os autores, outras pesquisas têm relacionado o estresse aos ataques de pânico. “Eventos estressantes são associados com o início do transtorno do pânico na maioria dos casos”, diz Ethan Moitra, coautor do estudo. “Uma possível explicação para isto seria a tendência básica de pessoas com o transtorno perceberem quando uma crise de hiperventilação se aproxima, que por sua vez leva ao ataque de pânico”.
Moitra acredita que ainda são necessárias mais pesquisas para determinar o tipo de papel causal que os eventos estressantes podem ter. “Isso pode ser uma das razões pelas quais os transtornos do pânico podem piorar”, conclui.

Dores durante o sexo são um sinal de que há algo errado

Desconforto pode indicar desde doenças cervicais a distúrbios psicológicos

Infelizmente, nem sempre as relações sexuais são sinônimo de prazer. Para algumas mulheres a penetração, que deveria ser um ato gostoso partilhado pelo casal, é extremamente dolorida e desconfortável. E a dor varia de mulher para mulher, podendo ser de diversas intensidades e se manifestar até na região anal. Mas atenção: sentir dor durante o sexo é um forte indício de que há algum problema, seja físico ou psicológico.

A especialista em sexualidade do Setor de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Tereza Barroso, explica que o incômodo pode estar apenas relacionado a posições sexuais pouco confortáveis. Porém, também é sintoma de doenças vaginais provocadas por bactérias ou fungos. "Em alguns casos indica patologias vulvares e doenças cervicais, como mioma e endometriose", afirma.  
De acordo com Barroso, as patologias que podem provocar dor durante a relação sexual são infecções na vagina e vulva, como a candidíase, tumores benignos e malignos, doenças do aparelho urinário, como as cistites, lesões dermatológicas causadas por doenças sexualmente transmissíveis e traumatismos. Nesses casos, a dor costuma desaparecer após o tratamento da doença que provoca o desconforto.

Segundo a especialista, outra razão para sentir dor ou ardência durante a penetração é a falta de lubrificação. Esse problema pode acontecer, entre outros motivos, porque não houve estimulação suficiente nas preliminares. Por isso é tão importante que os parceiros tenham liberdade para conversar sobre o assunto.

"Outra recomendação, nesses casos, é usar lubrificantes à base de água. Eles ajudam bastante e não prejudicam o preservativo", diz. Ela lembra ainda que essa lubrificação insuficiente é uma das características bastante prevalentes nas mulheres que entram na menopausa.  
Dores durante o sexo é sinal de que há algo errado - Foto: Getty Images
Por fim, a ginecologista ressalta que a mulher precisa conhecer intimamente sua anatomia. E essa é uma dica que vale para todas elas, não importa a idade. "Durante a masturbação ou a própria relação sexual, ela aprende como obter prazer e quais as posições mais gostosas, além de descobrir formas de transformar a penetração em um momento inesquecível", afirma.

Vaginismo
Mas, para algumas mulheres, a dor na relação sexual nada tem a ver com infecções ou patologias cervicais. Nesses casos mais raros, a dor é provocada por fatores psicológicos como o vaginismo. Trata-se de uma síndrome psicofisiológica que tem como característica fundamental a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes à vagina. Isso acontece sempre que há tentativa de penetração. 

"Por conta da dor, a mulher acaba evitando manter relações sexuais, o que não é natural. Em decorrência disso, muitos relacionamentos afetivos ficam fortemente abalados", esclarece.

De acordo com os especialistas, o vaginismo é um problema mais comum em mulheres jovens e naquelas que apresentam história de abuso ou traumas sexuais. Em algumas, o quadro chega a ser tão severo que impede inclusive a realização de exames ginecológicos. Para quem sofre desse distúrbio, o tratamento deve ser individualizado, dependendo das causas do problema. Por isso, a orientação geral é procurar primeiramente o ginecologista.

Aprenda como manter a autoestima em dia durante a gravidez

Oscilação hormonal, sensibilidade e insegurança podem ser controladas

Esperar um bebê confere às mulheres um ar radiante e beleza. No entanto, durante o período de gestação, elas também passam por aprovações. As emoções ficam fora de controle, os seios passam a doer, pernas e pés ficam inchados, ganha-se peso e a coluna sofre. Isso sem falar dos medos e angústias. O corpo passa por uma metamorfose e a mente também. E não basta o parto chegar. As sensações e sentimentos controversos podem se estender por meses. A lista de contratempos é grande. Porém, pode ser encarada numa boa com pequenos cuidados durante o período.

Transformar a espera pelo filho em uma experiência amarga não é exatamente o que as mulheres querem. "A ansiedade e o excesso de preocupações são sintomas normais. A autoestima pode sofrer um abalo e, inclusive, ficar ameaçada. Mas, em primeiro lugar, as mulheres devem saber que estas oscilações são extremamente normais", explica a obstetra Daniela Maeyama. 
Aprenda como manter a autoestima em dia durante a gravidez - Foto: Getty Images
A variação de humor durante a gravidez existe sim. Os culpados pela irregularidade dos sentimentos são os hormônios. "A oscilação hormonal é muito grande no período e isso reflete na mudança brusca de comportamento", explica a profissional.

A gangorra emocional vivida no período de gestação não deve assustar, segundo a psicóloga Doralice Lima. As transformações do corpo afetam, naturalmente, as emoções e o coportamento feminino. "O recolhimento às vezes é necessário para evitar a sobrecarga de sentimentos. Mas para que ele ocorra sem estresse, cabe a grávida sinalizar que está passando por um momento de vida em que as cobranças internas como 'serei uma boa mãe?' estão muito presentes. Conversar com o parceiro e explicar às pessoas mais próximas pode ajudar a gestante a se sentir menos confusa", explica Doralice. 
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Desvie das armadilhas
A oscilação hormonal, as mudanças no corpo e a certeza de que ter um filho é um desafio para a vida toda abrem precedentes para que as grávidas entrem em conflitos emocionais. Inevitavelmente eles abalam a autoestima. De acordo com a psicóloga, estes estágios durante a gestação podem ser amenizados. "A instabilidade emocional é latente durante os nove meses e pode se estender depois do nascimento da criança. Lidar de forma menos negativa com os inconvenientes e não se preocupar em exagero é a melhor forma de amenizar e harmonizar a gravidez".

Se cobrar menos, não exigindo respostas para tudo, diz a psicóloga, ajuda também na prevenção de uma possível depressão pós-parto.  
Ao alimentar os medos a mulher sente-se menos preparada para ser mãe e a sua autoestima despenca, levando a quadros de depressão. Segundo Doralice, a pressão interna e o peso da responsabilidade podem ser diluidos com pequenas atitudes, como não deixar para a última hora a compra do enxoval da criança.

"Muitas mulheres decidem lidar com as responsabilidades que vão assumir somente nos últimos meses de gravidez. É um erro, pois justamente neste momento já existe um esgotamento físico e ter de encarar pequenas tarefas pode virar um tormento", explica. A chegada do bebê deve ser um motivo de alegria. "Agir com tranquilidade e não se deixar tomar pelo pânico é a melhor receita", finaliza. 

Tire seu filho do computador com estas 9 brincadeiras

Elas unem adultos e crianças e fazem momentos se tornarem inesquecíveis

Entreter as crianças durante dois ou até três meses de férias exige muita criatividade. Além das viagens e dos passeios de final de semana, a programação precisa incluir atividades para os momentos em casa. "Quando os pais têm disposição, há muita coisa a se fazer", afirma a gerente geral do acampamento Peraltas, Marília Rabelo. "Muitas crianças são mal acostumadas por causa do comodismo dos pais, que acham mais fácil deixá-las em frente ao computador".

Mas nem sempre o problema está na falta de vontade. Muitos adultos esquecem facilmente os tempos de pequenos e precisam de uma ajudinha para bolar recreações. Abaixo, você confere uma série de dicas da Marília para ocupar o tempo do seu filho de forma saudável e, claro, aproveitar a ocasião para também dar muitas risadas com ele.

1. Gincanas: se você tiver espaço no quintal ou no jardim, esconda objetos e vá soltando pistas para crianças encontrá-los. É como uma caça ao tesouro e vale até pensar numa recompensa no final. Na falta de um quintal espaçoso, use os cômodos da casa para a brincadeira, tomando cuidado com a mobília e com objetos que se quebram facilmente.

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2. Tiro ao alvo: elejam um alvo e, com aquelas arminhas de água, montem um campeonato. Que tal pais contra filhos? Uma idéia é pôr anilina na água para diferenciar os jatos de um time e de outro.

3. Pular elástico: a brincadeira é adorada pelas meninas que passam horas trançando as pernas nas tramas dos elásticos. A diversão é tanta que, na falta de um quintal, não custa experimentar na rua, mesmo.

4. Bolinhas de gude: um campeonato com elas rende até horas de muito entretenimento. A idéia é trombar umas nas outras ou formar casas, encaçapando as bolinhas do adversário.

5. Construir instrumentos: não precisa de muito. Com uma garrafa plástica e punhados de areia, você já consegue um chocalho. Uma tira de couro e um pedaço de madeira rendem um batuque. Depois, é só entrar no ritmo da festa.
 6. Faça pipas: a diversão começa na escolha dos papéis e na confecção do brinquedo. Não bastasse, ainda tem a delícia que é empinar no quintal ou num parque.

7. Decore uma camiseta: pode separar uma peça e encher com tina para tecido e purpurina, retalhos e botões. Ela pode virar o uniforme da brincadeira nas férias ou até servir como presente para alguém especial.

8. Modele argila: a brincadeira faz sujeira, mas agrada crianças de todas as idades. Dá para fazer vasos, copinhos e porta-trecos. Além de modelar, as crianças adoram pintar as criações.

9. Monte um balanço: dá para pendurar na árvore ou até mesmo num pedaço de telhado que fique à mostra. Você só precisa de um pneu velho e de um pedaço de corda reforçado para conseguir montar o brinquedo favorito das crianças nos parquinhos.

Anvisa quer novas regras para laparoscopia

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pôs em consulta pública um conjunto de novas regras para melhorar a segurança das clínicas de laparoscopia. O texto, discutido por um ano com representantes de várias especialidades médicas, define, por exemplo, como deve ser feito o procedimento de limpeza dos instrumentos usados. Quando a desinfecção não é feita da forma adequada, o paciente fica exposto a uma série de infecções, como hepatites B e C. 
"Ha muitas clínicas ruins, que não observam regras básicas de segurança com o material", avisa o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, o gastroenterologista Flavio Egima.
Fabiana Sousa, especialista em vigilância sanitária da Anvisa, dá um exemplo da falta de cuidado nessa área: "Um profissional trabalhando em esquema de mutirão realizou em um único dia mais de 30 exames de colonoscopia com apenas um aparelho." Se as técnicas de desinfecção tivessem sido adotadas, ele teria levado pelo menos 40 minutos entre um procedimento e outro. A colonoscopia é o exame feito por endoscopia para identificar problemas no reto e no intestino grosso.
Egima diz que nem todas as clínicas que fazem o exame seguem as medidas de limpeza, que vão da lavagem cuidadosa do endoscópio ao uso de um produto saneante, encarregado de eliminar os micro-organismos.
Comprovação difícil. No Brasil, não há estudos sobre infecções contraídas durante laparoscopia. Dados internacionais estimam que o risco é de 1 caso a cada 1 milhão de exames. "Mas essa estatística deve ser analisada com cuidado, porque é difícil comprovar a relação entre infecção e exame", adverte Fabiana.
Muitas vezes, o paciente descobre a infecção tempos depois da realização do exame. Por isso, esquece de fazer uma relação entre causa e efeito.
A resolução traz normas específicas sobre a infraestrutura dos serviços. As regras variam de acordo com a complexidade do procedimento. Nas clínicas em que o paciente não precisa ser sedado, a infraestrutura é mais simples. Naquelas em que o paciente tem de receber anestesia, as exigências são maiores.
"A resolução traz, num só documento, regras que estavam esparsas", avalia Egima. Ele diz que não era raro encontrar clínicas que alegavam desconhecimento das exigências.
Entre as especialidades médicas que participaram do preparo do texto estão gastroenterologia, otorrinolaringologia e ginecologia. As regras propostas pela resolução ficarão em consulta pública durante 60 dias.

Pesquisadores analisam hábitos de internautas pelo Twitter

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Pesquisadores perceberam que muitas pessoas usavam medicamentos errados


A maioria acha que o Twitter é uma ferramenta que serve apenas para dizer o que as pessoas estão fazendo em determinado momento, mas os pequenos comentários que pareciam sem importância estão servindo para revelar informações importantes sobre o que as pessoas andam consumindo. Segundo o jornal britânico Daily Mail, pesquisadores americanos estão usando as mensagens de 140 caracteres para monitorar quais doenças as pessoas estão sofrendo e quais medicamentos estão tomando.
Um computador da Universidade John Hopkins analisou 1,5 milhões de tweets sobre saúde enviados entre maio de 2009 e outubro de 2010. Os cientistas criaram um sistema de computador que filtra as mensagens irrelevantes e, em seguida, aquelas que foram classificadas em categorias relevantes, incluindo comentários sobre alergias, gripe, insônia, câncer, obesidade, depressão, dores e outras doenças.
Para os cientistas Mark Dredze e Michael Paul, responsáveis pelo projeto, foi possível constatar que muitas pessoas estavam utilizando medicamentos errados. "Nós descobrimos que algumas pessoas tomavam antibióticos para gripe. Mas esse medicamento não funciona para a gripe, que é um vírus, e essa prática contribui para o crescente problema da resistência aos antibióticos", disse Michael Paul ao jornal.
Outro fato interessante que a equipe constatou é que o sistema encontrou dois tipos de alergias: uma que causava espirros e outra que causava erupções na pele e coceiras. Categorizando estas mensagens por região, os cientistas foram capazes de analisar quais locais estavam mais associados a um tipo específico de doença. "Fomos capazes de ver pelos tweets que a temporada de alergia começou mais cedo nos estados mais quentes este ano", disse Dredze.
Apesar do avanço nos estudos sobre as informações postadas na rede social, os pesquisadores ainda acreditam que existam algumas barreiras e informações que as pessoas não costumam compartilhar e, por causa disso, a pesquisa vai até o limite da privacidade que a pessoa deseja divulgar na internet.

Doença que dificulta aprendizado de matemática é alvo de especialistas

Cerca de 6% da população mundial sofre de discalculia do desenvolvimento, transtorno neurológico que dificulta o aprendizado da matemática. A incidência é praticamente a mesma da dislexia, problema análogo - bem mais famoso - relacionado à leitura e à escrita. Pesquisadores brasileiros e estrangeiros querem trazer a discalculia do desenvolvimento para a ordem do dia.

Há poucas semanas, uma das principais revistas científicas do mundo - a Science - publicou um artigo sobre a doença. O texto recordava perdas sociais e econômicas para comprovar a gravidade do problema.

Na Grã-Bretanha, por exemplo, estimou-se em R$ 6 bilhões os custos anuais do mau desempenho matemático entre os ingleses. O trabalho também apontava o caráter de transtorno negligenciado da discalculia. Desde 2000, a doença mereceu R$ 3,6 milhões em pesquisas do governo americano. No mesmo período, a dislexia recebeu quase R$ 170 milhões.
E há trabalhos que mostram que o impacto da discalculia é, pelo menos, tão grande quanto o da dislexia?, diz Vitor Haase, do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). ?Mas há uma questão cultural: as pessoas não valorizam tanto a importância da matemática quanto a de ler e escrever.?

Para que uma criança seja diagnosticada com discalculia do desenvolvimento, é necessário comprovar que sua dificuldade no aprendizado da matemática não nasce de uma deficiência intelectual - que comprometeria outras áreas do conhecimento - ou de problemas afetivos. Também deve ser descartada a hipótese de que condições sociais concretas - como um ambiente de vulnerabilidade em casa ou na escola - bastariam para explicar o transtorno.

José Alexandre Bastos, chefe do serviço de Neurologia Infantil da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), sublinha que os diagnósticos da discalculia do desenvolvimento são sempre feitos por uma equipe multidisplicinar que costuma incluir um neurologista, um neuropsicólogo, um pedagogo e um fonoaudiólogo.
Vale a pena lembrar o impacto do transtorno em reprovações, abandono escolar, bullying, além de prejuízos à autoestima da criança?, afirma a coordenadora do Laboratório de Neuropsicologia da Unesp de Assis, Flavia Heloisa dos Santos. Há vários anos pesquisando o tema, Flavia descobriu que a música pode ser uma poderosa ferramenta para a reabilitação neuropsicológica de crianças com o problema.

Estilo de vida pouco saudável pode afetar vida sexual

Pessoas sedentárias, com excesso de peso, que consomem muito álcool, cigarros e drogas, podem apresentar problemas em suas vidas sexuais. O problema mais comum, segundo pesquisadores dinamarqueses, é a disfunção sexual.
A pesquisa, realizada no Statens Serum Institut, em Copenhagen, usou dados, coletados em 2005, de 5.552 homens e mulheres dinamarqueses com idade entre 16 e 97 anos. O objetivo foi estudar a associação de fatores de estilo de vida com a inatividade e disfunção sexual.
O estudo afirma que estilo de vida pouco saudável está associado ao maior risco de inatividade sexual em 78% dos homens e 91% das mulheres. Entre aqueles que tinham vida sexual ativa, o risco de sofrer disfunção sexual foi maior entre os homens que fazem uso de drogas pesadas.
Entre as mulheres, aquelas que usavam haxixe tinham três vezes mais chances de não atingir o clímax durante a atividade sexual em comparação com as que não faziam uso da droga.
"Saber sobre possíveis consequências negativas de um estilo de vida não saudável para a saúde sexual pode ajudar as pessoas a parar de fumar, consumir menos álcool, exercitar mais e perder peso", diz Morten Frisch, autor do estudo.

A beleza esta no cérebro de quem vê

Tem um ditado que diz que a beleza esta nos olhos de quem vê. Cientistas da Universidade College London, no Reino Unido, descobriram que a beleza está em uma região frontal do cérebro que é ativada quando estamos diante de uma obra de arte ou de uma música agradável.
Segundo os pesquisadores, essa ativação é a única característica comum entre as obras de arte de diferentes naturezas. Assim, a teoria proposta pelo filósofo David Hume, que diz que a beleza esta em quem está vendo e não no objeto em si, pode provar-se verdade.
O estudo envolveu voluntários de diferentes culturas e etnias. Eles observaram uma série de pinturas e trechos de músicas, classificados previamente como bonito, indiferente ou feio, deitados dentro de um aparelho de ressonância magnética funcional, que mede a atividade no cérebro.
Os resultados dos exames mostraram que uma área na parte frontal do cérebro conhecida como córtex órbito-frontal medial ficou mais ativa quando os voluntários ouviam uma música ou olhavam uma imagem classificadas como bonitas. Entretanto, nenhuma região particular do cérebro foi correlacionada com obras de arte classificadas como "feias".
O córtex órbito-frontal medial tem sido ligado à apreciação da beleza, mas esta é a primeira vez que os cientistas mostraram que a mesma área do cérebro é ativada para a beleza visual e para a beleza auditiva nos mesmos indivíduos.

Prática de esportes pode controlar agressividade em meninos

Uma pesquisa desenvolvida em Israel mostra que programas de esportes podem ser eficazes no controle de agressividade em meninos de baixo nível socioeconômico.
O estudo, feito na Universidade de Tel Aviv, envolveu 649 crianças entre a terceira e a sexta série em 25 escolas. Elas participaram de um programa de 24 semanas de duração. Metade das crianças formou um grupo controle que não recebeu instrução esportiva, sendo que modalidades de esportes foram apresentadas à outra metade durante cinco horas por semana.
Os resultados do estudo mostraram que houve uma melhora no comportamento dos meninos, em áreas como auto-observação, capacidade de solução de problemas e gratificação tardia. Eles também mostraram mais autocontrole e disciplina. Essas mudanças levaram a uma diminuição de incidências de agressão entre os meninos.
Apesar de o programa ter sido benéfico para os garotos, as meninas tiveram respostas mais fracas. De acordo com as estatísticas, poucas mudanças puderam ser percebidas entre elas.

Gonorréia pode estar se tornando resistente a antibióticos

Atualmente existe apenas uma classe de antibióticos que é capaz de tratar a gonorréia, e a bactéria causadora da doença pode estar se tornando resistente ao medicamento.
A gonorréia é uma doença sexualmente transmissível (DST). Os sintomas geralmente se manifestam entre o segundo e décimo dia após a infecção, podendo causar sensação de dor ao urinar, corrimentos no órgão sexual, inflamação no local afetado e dores. O diagnóstico é feito através de testes de laboratório, já que muitas DST’s apresentam os mesmos sintomas que a gonorréia.
Uma pesquisa desenvolvida pelo centro americano de prevenção e controle de doenças (Centers for Disease Control and Prevention - CDC) reuniu dados de um período de 10 anos de amostras de gonorréia em homens de diversas cidades dos Estados Unidos.
O estudo mostra que houve um aumento na proporção de amostras que tinham concentrações inibitórias mínimas elevadas. Ou seja, uma elevação na concentração mais baixa necessária para que o crescimento da bactéria seja impedido.
O CDC recomenda o uso de dois medicamentos para o tratamento da gonorréia. A cefalosporina – frequentemente usada para o tratamento de DST’s – usada em combinação com a azitromicina ou a doxiciclina.
Os pesquisadores alertam que se a bactéria responsável pela gonorréia se tornar resistente à cefalosporina, as opções de tratamento ficariam substancialmente limitadas.

Estudo diz que mulheres valorizam sexo e homens, carinho

Casais de meia idade valorizam diferentes aspectos do relacionamento. Foto: Getty Images
Pesquisa descobriu o que faz os casais mais velhos felizes

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Kinsey, nos Estados Unidos, descobriu que homens querem carinho e mulheres, sexo, para serem felizes, segundo divulgou o jornal The Huffington Post deste domingo (10).
Os pesquisadores conversaram com 1009 casais heterossexuais de meia idade ou mais, em relacionamentos longos, de diversos países e descobriu o resultado que surpreendeu a muitos. Os homens que disseram abraçar e beijar frequentemente suas parceiras eram considerados três vezes mais felizes do que os que tinham interação limitada. A surpresa maior foi descobrir que a satisfação sexual está ligada à felicidade para mulheres em relacionamentos longos. E elas também relataram que o sexo melhorou significativamente após 15 anos de convivência com o mesmo parceiro.
¿Esse estudo mostrou que as nossas suposições nem sempre são suportadas pelas pesquisas¿, disse Jennifer Bass, diretora de comunicação do Instituto Kinsey. Psicólogos que não estavam envolvidos na pesquisa ficaram intrigados com o resultado do estudo de que os homens precisam de carinho e toque para se sentirem felizes num relacionamento.
Julia Heinman, diretora da pesquisa, comentou a importância de compreender a felicidade em relacionamentos duradouros e o impacto que o sentimento pode ter na saúde. "Talvez possamos aprender mais sobre o que faz um relacionamento ser sustentável e feliz", disse.
A pesquisadora contou que as mulheres em relacionamentos longos tendem a se sentir mais satisfeitas porque as expectativas mudam conforme crescemos e "aquelas que não estavam satisfeitas sexualmente não tiveram motivos para seguir com o casamento".
O estudo constatou que os japoneses são mais significativamente felizes com seus relacionamentos do que os americanos, mas brasileiros e espanhóis são menos felizes.

Veja 10 sinais de que você precisa entrar em forma

Seu parceiro trocou as carícias por apertões na sua barriga  Foto: Getty Images
Seu parceiro trocou as carícias por apertões na sua barriga

Quando vai à academia, faz exercícios durante cinco minutos e passa o restante do tempo conversando, principalmente com as pessoas mais interessantes do local  Foto: Getty Images
Quando vai à academia, faz exercícios durante cinco minutos e passa o restante do tempo conversando, principalmente com as pessoas mais interessantes do local
Você acha que halter é o sobrenome de alguém que você não conhece no trabalho  Foto: Getty Images
Você acha que 'halter' é o sobrenome de alguém que você não conhece no trabalho
Sua balança está coberta de pó e não é usada há anos  Foto: Getty Images
Sua balança está coberta de pó e não é usada há anos
Já aconteceu de alguém de perguntar quando nasce o bebê?  Foto: Getty Images
Já aconteceu de alguém de perguntar 'quando nasce o bebê'?

Seus tênis estão muito velhos ou então muito novos, mesmo que tenham sido comprados há cerca de três anos  Foto: Getty Images
Seus tênis estão muito velhos ou então muito novos, mesmo que tenham sido comprados há cerca de três anos
Você sempre insiste em ser fotografado do pescoço para cima ou atrás de outra pessoa  Foto: Getty Images
Você sempre insiste em ser fotografado do pescoço para cima ou atrás de outra pessoa
A última vez que você participou de uma corrida foi durante a época do colégio  Foto: Getty Images
A última vez que você participou de uma corrida foi durante a época do colégio

Você acha que qualquer movimento ajuda a queimar calorias, inclusive mastigar   Foto: Getty Images
Você acha que qualquer movimento ajuda a queimar calorias, inclusive mastigar 
Depois de fazer três polichinelos, você se sente exausto e pensa já é o suficiente para mim  Foto: Getty Images
Depois de fazer três polichinelos, você se sente exausto e pensa 'já é o suficiente para mim'

Fissura por doces pode ser falta de nutrientes; saiba mais

Temos fissuras por alimentos viciantes. Foto: Getty Images
Temos fissura por alimentos viciantes

Quando dá aquela vontade de comer alguma coisa, geralmente acabamos apelando justamente para o que deveríamos evitar. Segundo Annemarie Colbin, fundadora do Instituto Gourmet Natural dos Estados Unidos, devemos prestar atenção a algumas fissuras, pois elas podem ser um sinal de que falta algum nutriente importante para o bom funcionamento do organismo, como divulgou o site FitSugar. Todavia, atacamos sempre alimentos que são viciantes e que não tem substâncias essenciais para o nosso corpo.
Pessoas que já experimentaram o vício alimentar dizem que os mais estimulantes são o açúcar, a farinha branca, chocolate, café e álcool. E a abstinência costuma trazer sintomas desagradáveis como dor de cabeça, fissuras ainda maiores, depressão e ansiedade e uma única mordida é capaz de aliviar estes sintomas. Mas lembre-se sempre que aliviar os sintomas não é curar o vício. Annemarie disse que os primeiros dias de desintoxicação são os piores, mas aos poucos o corpo para de pedir para beliscar a todo momento.
"Para metabolizar o açúcar refinado, o organismo usa nutrientes vindos de outras fontes", explicou Annemarie, citando que estas outras fontes podem ser outros alimentos ingeridos ou micronutrientes dos próprios tecidos. "Perdemos vitamina B, cálcio, fósforo e ferro de nossa própria reserva para digerir o açúcar refinado." Com isso, o corpo acaba dando o sinal de fome para tentar adquirir os nutrientes perdidos. Assim, para diminuir a fissura por alimentos viciantes, a especialista sugere algumas substituições mais nutritivas.
-Açúcar refinado (bolo, bolachas, guloseimas, sorvete): podem ser substituídos por grãos integrais, abóbora, maçã, frutas cozidas, carnes, alimentos salgados, laticínios, banana congelada, sobremesas adoçadas com malte de cevada, entre outros.
-Álcool: troque por carboidratos compl exos, vegetais, milho, vegetais folhosos amargos, missô, molho de soja, proteína animal, cerveja sem álcool e suco de frutas.
-Café: vegetais, salada, carne vermelha, açúcar, grãos integrais, alimentos salgados.
-Sal: algas, vegetais adocicados, carne, molho de soja, ervas e especiarias.
-Laticínios: vegetais verdes, grãos integrais, feijão, peixe, frutas, tofu e leite de amêndoas.
-Gorduras: feijão, peixe, frango, ovo, frutas e vegetais.

Descoberta do código genético da batata permitirá criar novas variedades

Vegetal tem tem ao menos 39 mil genes, quase o dobro do que um ser humano

A descoberta por um consórcio de cientistas internacional do código genético da batata abre caminho à criação de novas variedades do tubérculo mais nutritivo e resistente à doenças, publica neste domingo (10) a revista "Nature".
Os pesquisadores, reunidos no consórcio do sequenciamento do genoma da batata, identificaram que a planta, o terceiro alimento básico mais importante depois do trigo e do arroz, tem ao menos 39 mil genes, quase o dobro do que um ser humano. A descoberta da composição do DNA do tubérculo abre as portas criação de novos tipos com propriedades concretas que poderiam ser cultivadas em áreas carentes de alimentos, sugerem os especialistas.
Eles admitem que a decodificação do código da batata não foi tarefa fácil, já que o genoma tem quatro cópias de cada um de seus 12 cromossomos - em contraste com as duas cópias do ser humano -, cada uma das quais pode apresentar variações em genes correspondentes.
Para o diretor da pesquisa britânica, Glenn Bryan, do Instituto James Hutton da Escócia, "o sequenciamento do genoma é um passo importante na compreensão da biologia da batata", o que pode "acelerar a produção de novas variedades", mediante a seleção de genes com particulares características que afetem a cor, a textura e o sabor.
Apesar da importância desta façanha científica, que poderia contribuir para solucionar os problemas da crise de fome nos países em vias de desenvolvimento, os analistas advertem que a análise da sequência genética da planta pode levar vários anos mais.
Atualmente, demora entre dez e 12 anos para produzir uma nova variedade de batata. Com o conhecimento adquirido agora os cientes acreditam que podem reduzir esse tempo.
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