quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sal híbrido combate malária

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) estão desenvolvendo um produto inovador para combater a malária: o sal híbrido Mefas. Esse é um insumo farmacêutico ativo (IFA) resultante da combinação de artesunato e mefloquina. A malária mata cerca de três milhões de pessoas por ano em todo o mundo, e atualmente o tratamento é à base de ASMQ, formulação em dose fixa combinada de artesunato e mefloquina, produzida pela Farmanguinhos.
O ASMQ tem eficiência comprovada, e é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no tratamento da malária. Contudo, tem efeitos colaterais, o que não acontece no sal híbrido mesmo em doses 100 vezes maiores do que as necessárias.
O sal apresenta ainda outra vantagem: ele conseguiu curar a malária com metade da dosagem do ASMQ, em testes realizados em animais. Núbia Boechat, coordenadora da pesquisa, explica que “espera-se também que haja uma redução no custo de desenvolvimento e produção do medicamento, tendo em vista que as dificuldades técnicas poderão ser minimizadas pela utilização de apenas um IFA, o que não ocorre no ASMQ, no qual são utilizados dois IFAs".
Estudo comparativo da biodisponibilidade, teste que avalia o grau de absorção da substância pelo organismo e, consequentemente, sua disponibilidade no local de ação, já foram iniciados em animais. OS pesquisadores afirmam que novos estudos são necessários para produção do sal em larga escala.

Emoções femininas são mais intensas durante um conflito

Quando um casal entra em conflito as emoções da mulher são mais intensas do que a do homem, mas são eles que expressam as emoções que causam conflito, chamada pelos cientistas de “emoções poderosas”, incluindo nesse grupo a ira e o desprezo. É o que aponta estudo da Universidade de Granada, na Espanha, que analisou a intensidade das emoções sentidas pelas pessoas em uma situação de conflito.
Voluntários foram colocados em cinco situações de conflito, e, no geral, os resultados mostraram que homens e mulheres têm diferentes emoções em situações conflituosas. Quando um parceiro é agressivo durante uma discussão, as mulheres se sentem mais decepcionadas do que os homens, enquanto que quando a situação incluía o hábito de um parceiro gritar com o outro com frequência, as mulheres se sentiam infelizes e os homens culpados. Se o parceiro distorce um comentário de forma a torná-lo positivo para si, a mulher sentia tristeza e o homem vergonha.
Segundo os pesquisadores, esperava-se que os homens expressassem mais “emoções dominadoras”, e as mulheres mais “emoções submissas”, como culpa, tristeza ou medo. Entretanto, os resultados mostraram que as mulheres sentem as emoções mais intensamente, tanto as "poderosas" quando as "não-poderosas", embora o que elas expressem não reflita o que elas sentem.
Segundo os pesquisadores, “o contexto sócio-cultural e os papéis de gênero atribuídos a homens e mulheres, respectivamente, podem ter uma influência relevante na geração de expectativas quanto ao seu papel nas relações e nos conflitos no seio da casa”. Dessa forma, a sociedade estabelece algumas regras sobre como homes e mulheres devem se relacionar e agir diante de uma situação conflituosa.

Crianças não se exercitam o suficiente, aponta estudo

Novo estudo, conduzido pela YMCA americana, mostra que 74% das crianças de 5 a 10 anos não se exercitam o tanto que deveriam. A recomendação médica é que crianças nessa idade pratiquem atividades físicas diariamente, durante 60 minutos.
A pesquisa entrevistou mais de 1.600 pais, que prestaram informações quanto ao cotidiano, atividades e ambiente familiar.
Dos pais entrevistados, apenas 15% disseram que a saúde era a maior preocupação em relação aos seus filhos. A pesquisa mostrou que a maioria dos pais preferia passar tempo assistindo TV com seus filhos ou jogando videogames. Alguns dos motivos dados pelos entrevistados para justificar a falta de atividades físicas das crianças foram que tecnologias como celulares e computadores distraiam a família, e que atividades extra-curriculares realizadas fora da escola são caras demais.
Lynne Vaughan da YMCA diz que os pais estão encontrando problemas para disponibilizarem tempo e dinheiro para que seus filhos façam exercícios físicos. Porém, ela explica que não é preciso muito tempo e dinheiro para que a pessoa seja ativa. Concursos de dança, visitas a parques, passeios de bicicleta e skate são atividades divertidas e que a família pode praticar junta.
Estudos mostram que nos Estados Unidos as taxas de obesidade infantil têm aumentado, assim como as de doenças crônicas. O estudo afirma que a saúde dos filhos deve ser prioridade na vida da família. Vaughan afirma que os pais devem “começar a fazer escolhas mais saudáveis em casa, para que (as crianças) possam levar vidas mais longas, saudáveis e felizes”.

Exercício físico durante a gravidez faz bem para o coração do bebê

Pesquisa realizada por uma equipe da Universidade de Medicina e Biociências de Kansas City, nos Estados Unidos comprovou que ao realizar atividades físicas durante a gestação, a futura mamãe está colaborando para boa saúde do coração do bebê.
Em 2008, os mesmo pesquisadores já haviam realizado outro estudo que mostrou que grávidas que praticavam exercícios por pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, tinham fetos com menor frequência cardíaca durante as últimas semanas de desenvolvimento, um sinal da saúde do coração.
A nova pesquisa focou na saúde cardíaca das crianças após o nascimento. Analisando 61 gestantes ativas, que tiveram os seus corações e do feto monitorados quatro vezes ao longo do estudo, observou-se o sistema que controla a função cardíaca melhorou com o exercício aeróbico regular, ajudando tanto na saúde das mães quanto na continuidade de uma vida saudável para os filhos depois do parto.
As atividades praticadas pelas mulheres variavam entre caminhadas, corridas, levantamento de peso e ioga. O coração delas e dos fetos foram analisados quatro vezes durante o estudo, e as crianças foram acompanhadas por um mês após o nascimento.
Especialistas dizem que, além de fazer bem para o coração, a prática regular de atividade física ajuda a diminuir a formação de varizes, as dores nas costas e articulações e os músculos doloridos durante a gestação. Contudo, os cientistas lembram que a prática de atividade física durante a gestação deve ser indicada por um médico e acompanhada por profissionais especializados.

Jovens homossexuais têm mais chances de se suicidarem

Uma nova pesquisa desenvolvida na Universidade Columbia (EUA) sugere que um ambiente social negativo está associado ao aumento de risco de suicídio entre jovens lésbicas, gays ou bissexuais (LGB).
“Quando comunidades apóiam seus jovens gays, e escolas adotam políticas anti-bullying e anti-discriminação que especificamente protegem a juventude lésbica, gay e bissexual, os riscos de tentativa de suicídio entre todos os jovens diminuem, especialmente para a juventude LGB”, explica Mark L. Hatzenbuehler, um dos autores da pesquisa.
A pesquisa analisou dados de aproximadamente 32.000 estudantes americanos. Os jovens LGB que participaram do estudo mostraram ter cinco vezes mais probabilidades de tentarem o suicídio do que os heterossexuais. Mas o ambiente onde essas pessoas vivem é determinante para essa estatística. Em locais que prestavam maior apoio à comunidade LGB, os riscos de suicídio entre esses jovens diminuía em 25%, quando comparados a jovens que vivem em locais que não prestam esse auxílio.
Nos Estados Unidos, o suicídio é a terceira causa mais frequente de morte entre pessoas de 15 a 24 anos. Porém as taxas de suicídio entre jovens LGB são significativamente maiores do que entre jovens heterossexuais.
Os autores da pesquisa acreditam que suas descobertas podem ajudar educadores, pais e profissionais da saúde a encontrarem formas de evitar o suicídio entre jovens LGB. Eles acreditam também que a pesquisa mostra que muitas comunidades e escolas estão seguindo o caminho oposto, favorecendo a intolerância e o preconceito. “Este estudo mostra que a criação de ambientes em escolas que são bons para a juventude gay pode levar a melhores resultados de saúde para todos os jovens”, completa Hatzenbuehler.

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Comer brócolis ajuda a "limpar" bactérias do pulmão

Um composto chamado sulforafano, encontrado nos brotos de brócolis, ajuda o sistema imunológico a limpar os pulmões de bactérias nocivas, além de ser uma importante fonte de ferro.  O composto está presente nas verduras da família da couve, e é um possível tratamento para prevenir ou reduzir as infecções que afetam os fumantes e os pacientes com doenças pulmonares.
Quando o pulmão é saudável, ele elimina sozinho as substâncias nocivas, tais como partículas de poeira os resíduos e as bactérias estranhas. Contudo, o pulmão de alguns fumantes e pessoas com POC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) não conseguem fazer isso.
Os pesquisadores concluíram que o tratamento com sulforafano estimula a ativação da via de sinalização celular Nrf2, o que fez com que a capacidade dos macrófagos pulmonares para eliminar as bactérias dos pulmões seja aumentada.

Pão fortificado com vitamina D poder ser uma boa fonte da substância

A insuficiência de vitamina D é uma condição que pode causar diversos problemas de saúde e aumentar as chances de desenvolvimento de doenças cardíacas, câncer e alergias. Pesquisas mostram que milhões de pessoas não ingerem a quantidade necessária dessa substância, e uma forma de resolver esse problema seria através da ingestão de pão fortificado com a vitamina.
 Connie Weaver, autora da pesquisa, explica que cientistas duvidavam que altas concentrações de vitamina D funcionariam bem em pães, já que a levedura do alimento produz uma forma da vitamina (D2) que não é tão ativa quanto a forma produzida pelo sol (D3). “O nosso estudo mostrou que pão feito com levedura rica em vitamina D2, dado de comer a ratos de laboratório, tem efeitos que parecem ser tão beneficiais quanto a vitamina D3”, ela completa. Esses resultados mostram que pães ricos em vitamina D poderiam ser uma boa fonte da substância e um importante complemento de alimentação.

Ver obesos leva pessoas a comerem mais

Pesquisadores americanos desenvolveram uma pesquisa que mostra que ver pessoas que estão acima do peso pode levar indivíduos a comerem mais, a menos que eles tenham o objetivo de serem mais saudáveis.
Em um experimento, pesquisadores pediram que pessoas que estavam passando por uma sala fizessem um questionário rápido, que mostrava a diferentes pessoas imagens de um obeso, de uma pessoa de peso normal ou de um abajur. Após as pessoas completarem o questionário, os pesquisadores ofereciam doces como um agradecimento por terem participado. As pessoas que tinham visto imagens de um obeso pegaram mais doces do que as pessoas que viram as outras imagens.
De acordo com os autores “ver alguém acima do peso leva a uma diminuição temporária no comprometimento próprio de uma pessoa com o objetivo de saúde dele ou dela”. O estudo sugere que ver pessoas que estão associadas a comportamentos indesejáveis pode levar o indivíduo a ter as mesmas atitudes.
Para evitar esse problemas os autores aconselham as pessoas a pensarem sobre seus objetivos de saúde pessoais e se lembrar dos efeitos indesejáveis de comer alimentos calóricos e gordurosos.

Falar palavrão alivia dor em quem não xinga com freqüência

Não há quem não fale um palavrão quando se bate o dedinho do pé na quina do sofá. Quase que involuntário, xingar ajuda a desestressar e aliviar a dor. Pesquisa da Keele University, na Inglaterra, mostra que isso é, em parte, verdade. Segundo os pesquisadores, pessoas que não estão acostumadas a xingar com freqüência sentem sua dor aliviada quando falam palavrões.
71 voluntários, com idade entre 18 e 46 anos, responderam um questionário que avaliava com que frequência eles diziam palavrões. Após isso, foram orientados a manter suas mãos dentro de baldes com água gelada. Constatou-se que aqueles que tinham o hábito de falar palavrões com mais frequência na vida diária suportavam menos tempo. Aqueles que não faziam uso freqüente de palavrões mantiveram as mãos na água por mais tempo à medida em que começaram a xingar. Os cientistas acreditam que os resultados dessa pesquisa possam ajudar a compreender os motivos do porque o xingamento pode ser benéfico para alivio da dor.

Pedir a jovens que simplesmente “digam não” à álcool e tabaco não é suficiente

Dizer a adolescentes para simplesmente dizerem não à álcool e tabaco não é suficiente para fazer com que eles evitem essas substâncias, mas  treinamento disponibilizado em escolas pode ser eficaz.
A Dra. Karina Weichold, da Jena University (na Alemanha) afirma que “apenas a informação não é bom o suficiente porque até mesmo crianças sabem que o consumo de álcool e fumar podem causar danos à saúde. Então a prevenção precisa começar em algum outro lugar”.
A Dra. Weichold e outros cientistas desenvolveram um projeto que envolveu cerca de 1.700 crianças entre as idades de 10 e 15 anos. Eles desenvolveram um programa de prevenção que ensinou as crianças a lidarem com ansiedade, estresse e auto-imagem. Técnicas de relaxamento e movimento também faziam parte do conceito do programa.
As crianças que participaram do projeto consumiram menos cigarros e bebidas alcoólicas do que as crianças que faziam parte dos grupos controle. Além disso, a idade de iniciação desse consumo foi atrasada para os participantes do projeto, que começaram a fazer uso dessas substâncias mais tarde do que as outras crianças.

Saladas podem não ser sempre as opções mais saudáveis

Quem está tentando perder peso ou ter uma alimentação mais saudável pode escolher pedir saladas em restaurantes, evitando pratos mais gordurosos e calóricos. Mas nem sempre a salada tem realmente menos calorias do que outras opções de alimentos.
Uma pesquisa desenvolvida na Universidade da Carolina do Sul e na Universidade Loyola (ambas nos EUA) mostrou que pessoas fazendo dieta podem ficar tão preocupadas em comer bem, que eles têm mais chances de comer algo que não é saudável quando esse alimento recebe o nome de algo bom para a saúde. Um exemplo disso seria um prato usado em um experimento realizado pelos pesquisadores. Eles mostraram à um grupo de pessoas uma mistura de vegetais, macarrão, salame e queijo servidos com alface. O prato era visto como saudável quando era chamado de salada, mas visto como opção ruim para saúde quando chamado de massa.
 “Pessoas fazendo dieta provavelmente presumem que um item que tem um nome insalubre – massa – é menos saudável do que um item que tem um nome saudável – salada – e eles não gastam tempo considerando outras informações do produto que poderiam impactar suas avaliações do produto”, explicam os autores do estudo.

Vodca com energético é pior do que vodca pura, diz estudo

 . Foto: Getty Images
Nutrientes estimulantes do energético aumentarem a tendência ao comportamento de risco

De acordo com um estudo da Northern Kentucki University, dos Estados Unidos, publicado no jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (20), a mistura de bebidas energéticas com vodca é mais perigosa do que o consumo puro da bebida alcoólica. O motivo do alerta se deve ao fato dos nutrientes estimulantes do energético aumentarem a tendência ao comportamento de risco.

Homens são duas vezes mais distraídos no trânsito que as mulheres

Às mulheres que se cansaram de ouvir ofensas no trânsito, a revanche: os homens são piores motoristas e duas vezes mais propensos a bater o carro por distração, de acordo com uma pesquisa da seguradora de carros Santander, divulgada no jornal Daily Mail.
Homens estão duas vezes mais propensos a bater o carro por distração do que as mulheres, segundo pesquisa
Homens estão duas vezes mais propensos a bater o carro por distração do que as mulheres, segundo pesquisa
 
O levantamento constatou que apenas 5% das pessoas do sexo feminino causaram um acidente por não prestar atenção, contra 11% das do sexo masculino. Além disso, 30% deles e 20% delas confessaram quase colidir por não ficarem alertas.
Entre os motivos de distração estão ajustar o som do carro, comer, barbear, retocar maquiagem, ler livro. Beijar o passageiro e falar ao celular também figuraram na lista. Embora 96% admitiram que escrever mensagem ao volante é um comportamento perigoso, cerca de 20% disseram ter cometido o erro.
O estudo foi feito após a constatação de que os homens têm, em média, seis vezes mais pontos em suas carteiras do que as mulheres. Mas apesar das evidências de que os o sexo masculino é mais "barbeiro" que o feminino, recentemente o Tribunal de Justiça Europeu decidiu que era injusto que eles pagassem mais pelo seguro de carro. Segundo a publicação inglesa, a partir de dezembro de 2012, o valor pago por ambos os sexos será o mesmo. 

Limpeza correta do órgão sexual previne câncer e amputação

O assunto é pouco abordado e é um problema de saúde pública: todos os anos, cerca de mil homens têm seus pênis amputados por causa do câncer, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS). "O câncer de pênis é muito frequente nos países subdesenvolvidos. Falta de higiene, fimose e associação com o vírus HPV aumentam o risco de desenvolver a doença", contou Gustavo Guimarães, oncologista e diretor do núcleo de urologia do Hospital A.C. Camargo, de São Paulo (SP).
Ana Teresa Teles, psicóloga do Recife (PE), estudou casos de amputação peniana no Hospital de Câncer do Pernambuco e constatou que a doença não é muito abordada sequer na literatura. "Estava preparando um projeto e foi difícil encontrar fundamentação teórica para poder escrevê-lo", disse, "acho que a saúde masculina não é muito trabalhada. Não há tantas campanhas como para as mulheres. Isso mudou depois de 2009, quando a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) começou a divulgar sobre o câncer de próstata, por exemplo. Conheço homens que só souberam que estavam doentes porque foram o médico depois de a família ver a campanha e pressionar para procurarem um médico", contou.
Água e sabão
O pênis produz uma substância esbranquiçada e gordurosa, chamada esmegma, para limpar e lubrificar o órgão genital. Todavia, é preciso higienizar adequadamente o membro para remover o esmegma, evitando a proliferação de bactérias e infecções. Um dos fatores que mais atrapalha os homens na correta limpeza do pênis é a presença da fimose, quando o prepúcio não se descola totalmente da glande, prejudicando a higienização.
E essa higienização não requer grandes firulas. "Apenas água e sabão são suficientes", explicou Guimarães. Mas, muitos homens sequer sabem disso, pois como destacou a psicóloga, muitos pacientes, principalmente os que vivem no campo diziam "eu me lavo", mas não sabiam que é preciso remover o esmegma.
A média de idade dos homens que sofrem precisam amputar o membro por causa do câncer é entre 60 e 70 anos, sendo que a maioria vive no Norte e no Nordeste do Brasil e são de baixa renda. Todavia, os jovens não estão livres do mal: "temos pacientes de 30 a 40 anos aqui no hospital", disse Guimarães. "Encontrei pacientes que não eram tão velhos e também que viviam em áreas urbanas e bairros nobres", contou Ana Teresa.
O câncer de pênis
Considerada um mistério para a medicina, o câncer de pênis é bastante agressivo e não tem, necessariamente, uma ligação com DSTs, como o de colo de útero, causado pelo HPV. A amputação, parcial ou total, é um dos últimos recursos usados pelos médicos para salvar a vida do paciente. Dependendo do estágio da doença, até mesmo os membros inferiores acabam sendo amputados. Mas, Guimarães lembrou que o mal pode ser tratado sem a amputação quando descoberto no início. Para tanto, é necessário que o homem procure e converse com seu urologista, que é o profissional indicado para o diagnóstico, "toda vez que aparecer uma ferida, principalmente indolor, e se o homem tem fimose, então devem procurar o médico. Feridas e úlceras podem ser uma DST, mas quando não cicatrizam, podem ser câncer".
"Esta não é uma doença com mortalidade rápida. O homem sofre muito e demoram para procurar ajuda por vergonha de mostrar o pênis, medo do diagnóstico, medo da consequência, agravando ainda mais o problema", destacou o médico do Hospital A.C. Camargo, especializado no tratamento de câncer.
Ação e reação
"A reação dos homens quando sabem que precisarão amputar o pênis é terrível! Este diagnóstico acaba sendo mais forte para eles do que o do câncer ou da possibilidade de morrer. Eles encaram como a morte de sua sexualidade e de sua função como homem. Muitos escondem de toda a família, dividindo a amputação apenas com a esposa", lembrou Ana Teresa, destacando que não é possível colocar implantes, levando muitos pacientes a quadros ainda mais depressivos.
A psicóloga destacou que a notícia do câncer atinge não só o homem, como toda a sua família e muitas mulheres também se angustiam com o drama do marido que, muitas vezes, além da amputação do órgão sexual precisa passar por outras cirurgias. "Toda doença afeta o aspecto emocional, que pode acelerar consideravelmente a cura ou a piora. Por isso o papel do psicólogo é tão importante para que o paciente aceite a doença e saiba lidar com ela da melhor maneira possível. Toda moléstia requer tratamento e acompanhamento. Alguém com diabetes, por exemplo, vai precisar aceitar a doença para tratá-la e conviver com ela. O mesmo acontece com o homem que teve seu pênis amputado por causa de um câncer."
Solução do problema
A circuncisão para remoção do prepúcio é uma das formas de prevenir o câncer peniano e, consequentemente, a possível amputação. Apesar de a glande ficar exposta, a circuncisão acaba protegendo a saúde masculina: "há estudos que mostram que diminui o risco de contrair DSTs e até o HIV, mas, logicamente a proteção não é 100%. A camisinha ainda é mais eficaz", disse Guimarães.
Não há idade para a realização da cirurgia de fimose, portanto, mesmo homens adultos podem procurar o médico para a realização do procedimento."Não sei porque não é feita em todos os homens", desabafou Ana Teresa.
A limpeza correta durante o banho, após relações sexuais e a masturbação é essencial para prevenir este mal e manter a saúde sexual em ordem.
Outra forma de prevenir o câncer de pênis é por meio da conscientização não só dos homens, mas também das mulheres. "As mães, em especial, são o agente multiplicador. Elas que vão ensinar seus filhos a como higienizar corretamente as partes íntimas, prevenindo lesões que podem avançar para o câncer, além de ensinar a procurar o médico, sem pudores", sugeriu Ana Teresa.

Mito ou verdade – Homens só terminam relação quando existe outra?

Quantas vezes você já não ouviu dizer que os homens só terminam uma relação quando estão interessados em outra pessoa? Mas será que isso é mesmo uma regra?
Segundo o Doutor em Psicologia Clínica e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sócates Nolasco, tudo depende do homem em questão. O especialista em comportamento masculino, com vários livros publicados sobre o assunto, explica que homens imaturos e infantis podem usar deste artifício para não se sentirem sozinhos.
Mas ele alerta que não devemos generalizar. E, dá a dica: “homens que sabem o que querem de uma relação, vão lutar por ela e, caso não seja possível continuar, vão se separar. Uma vez separado, é importante que o homem se mantenha sozinho para organizar o que viveu, ver o quanto tudo o que aconteceu lhe afetou, para que possa sair enriquecido para viver um outro amor, se assim desejar”.
Mas como é díficil encontrar pessoas, homens e mulheres, que lidem bem com este período, pós-relacionamento, não é? Vale a reflexão…

Estudo diz que homens são mais decididos, mas mulheres têm a mente mais aberta

Estudo mostra que eles fazem julgamentos mais radicais e elas veem mais tons de cinza

Nenhum homem estranha o tempo que uma mulher costuma levar para escolher o vestido para uma festa. Mas só agora cientistas conseguiram provar que as mulheres são o sexo menos decidido.

O estudo descobriu também que os homens tendem a fazer julgamentos do tipo preto no branco enquanto as mulheres tendem a ter uma mente mais aberta e enxergar mais tons de cinza.

No estudo, mais de cem pessoas tiveram de dizer se 50 objetos se encaixavam parcial ou totalmente ou se não se encaixavam em nenhuma das categorias apresentadas.

As mulheres tinham 23% mais chances de escolher a opção parcial. Suas respostas indecisas foram dadas a perguntas polêmicas, como “A pintura é uma ferramenta?” ou “O tomate é uma fruta?”.

A maioria dos homens ficava feliz ao decidir, por exemplo, que um tomate é uma fruta (ou não), enquanto as mulheres diziam que ele “meio que” pertence à categoria das frutas.

O pesquisador Zachary Estes, da Universidade Warwick, diz que, só por que os cientistas descobriram uma diferença em como homens e mulheres classificam as coisas, isso não significa que o método de um é necessariamente melhor do que o da outra.

- Por exemplo, médicos tendem a diagnosticar os sintomas de uma doença mais rapidamente e de forma mais confiante [do que médicas] .

O pesquisador acrescenta que, embora o comportamento masculino seja vantajoso no tratamento precoce de doenças, oferece ainda mais desvantagens se o diagnóstico for errado. Ele diz que, “em muitos casos, uma abordagem mais aberta na classificação ou no diagnóstico seria mais eficiente”.

O estudo descobriu que os homens se encaixam melhor em ambientes que exigem decisões enquanto que as mulheres se dão melhor em trabalhos nos quais a abordagem é considerada mais importante.

O pesquisador explica que a diferença de sexo é consistente com o uso da linguagem experimental pelas mulheres, já que elas tendem a usar evasivas como “tipo assim” e “não tenho certeza”.

Fumo passivo aumenta risco de distúrbios mentais em crianças

Estudo mostra que respirar fumaça de cigarro aumenta chances de déficit de atenção

Respirar fumaça de cigarro pode aumentar o risco de desordem mental e comportamental em crianças, o que inclui déficit de atenção com hiperatividade, segundo um estudo publicado na revista científica Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.

O estudo sugere ainda que as crianças de mães que fumam enquanto estão grávidas são mais propensas a ter problemas de comportamento.
A exposição ao fumo passivo também foi ligada a problemas de coração e respiratórios.
O médico Bruce Lanphear, chefe de um centro especializado na saúde infantil de Cincinnati, nos Estados Unidos, fez um alerta.
- Já é tempo de começarmos a proteger as crianças da exposição [ao fumo passivo] se estivermos comprometidos com a prevenção dessas doenças.

Os autores do estudo, coordenado por Frank Bandiera, da Escola de Medicina Miller, que faz parte da Universidade de Miami, observaram a ligação entre o fumo passivo e a saúde mental em crianças e jovens de 8 a 15 anos.
Entre os meninos expostos ao fumo passivo, os pesquisadores notaram mais propensão aos sintomas de desordem mental e comportamental, depressão, ansiedade e transtorno de conduta. As meninas demonstraram mais sintomas relacionados as mesmas desordens e ansiedade.

Foram observadas 201 crianças, das quais 7% tinham desordem mental e comportamental  - na população em geral, esse índice é de 5%. Outras 15 foram diagnosticadas com depressão e 9 tinham transtorno de ansiedade. Os autores concluíram que são necessários mais esforços para banir o fumo nos lugares públicos e evitar a exposição dos filhos à fumaça em casa.

Homem com dedo anular grande atrai mais as mulheres

Diferenças entre os dedos revelam exposição à testosterona na gestação

Quanto mais longo for o dedo anular de um homem em relação a seu dedo indicador, mais chances ele terá de ser considerado atraente para as mulheres. A afirmação é de um estudo publicado nesta quarta-feira (20) pela revista Biological Sciences.

Os resultados revelam ligações entre a exposição dos fetos masculinos aos hormônios, o desenvolvimento de alguns traços físicos e determinadas características que atraem o sexo oposto. A pesquisa faz parte de uma grande quantidade de estudos recentes, abrigados sob o rótulo da psicologia evolucionária, que sugerem uma influência muito maior do que se pensava da natureza sobre o comportamento humano em relação aos fatores culturais.

Trabalhos anteriores já haviam sugerido que a proporção entre o quarto e o segundo dedo da mão, em especial da mão direita, é um indicador importante do quanto um homem foi exposto à testosterona durante a gestação. Quanto maior a diferença entre o anular (mais comprido) e o indicador (mais curto), maior o impacto do hormônio.

Para esse novo estudo, Camille Ferdenzi, da Universidade de Genebra, conduziu uma experiência para descobrir se as mulheres são atraídas pelas características comumente associadas a altos níveis de testosterona (rosto simétrico, voz grave, um cheiro particular) em homens que apresentam essa proporção na mão.

Mais de 80% das mulheres entre 18 e 34 anos viram fotografias de 49 homens da mesma idade, a quem deveriam avaliar de acordo com sua masculinidade e atratividade. Grupos menores de mulheres ouviram gravações de vozes masculinas, e cheiraram amostras de odor corporal, obtidas com a ajuda de chumaços de algodão posicionados durante 24 horas nas axilas dos voluntários.

A pesquisadora diz que, no teste visual, os resultados apontaram que, quanto mais longo o dedo anular em comparação com o indicador, o que indica uma exposição à testosterona, mais atraente era o homem.

– Também descobrimos que a atratividade e a simetria do rosto estão altamente ligadas. 
Essa preferência pode ser explicada pelo aumento das chances reprodutivas de uma mulher com um parceiro mais viril, diz a pesquisadora.

Mas a proporção entre os dedos não apresentou relação com as amostras de odor e voz exibidas às mulheres - o que pode ser provocado, de acordo com a especialista, pelos níveis flutuantes de testosterona no homem ao longo da vida adulta, em contraste com os níveis mais estáveis durante a gestação.
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