segunda-feira, 28 de maio de 2012

Entenda por que os homens têm medo de pedir em casamento

O anel: a tensão masculina já começa com a escolha do anel. Para a maioria dos homens, tantas opções na vitrine só atrapalham. Neste momento, uma solícita vendedora pode fazer com que os nervos masculinos não fiquem à flor da pele. Outra questão que deve ser considerada é o preço do anel. Como eles não querem fazer feio e desejam muito agradar a futura noiva, o presente, às vezes, pode deixar seu bolso bem mais vazio por alguns meses Foto: Getty Images
O anel: a tensão masculina já começa com a escolha do anel. Para a maioria dos homens, tantas opções na vitrine só atrapalham. Neste momento, uma solícita vendedora pode fazer com que os nervos masculinos não fiquem à flor da pele. Outra questão que deve ser considerada é o preço do anel. Como eles não querem fazer feio e desejam muito agradar a futura noiva, o presente, às vezes, pode deixar seu bolso bem mais vazio por alguns meses
O momento: além da necessidade de torná-lo especial para você e para o resto do mundo que vai ouvir falar, outra coisa que faz o pedido ser estressante é o pensamento de que a mulher pode dizer "não". Claro que a chance de falar "sim" é maior, mas o friozinho na barriga e os pensamentos de que a namorada pode não aceitar deixam o rapaz para lá de estressado Foto: Getty Images
O momento: além da necessidade de torná-lo especial para você e para o resto do mundo que vai ouvir falar, outra coisa que faz o pedido ser estressante é o pensamento de que a mulher pode dizer "não". Claro que a chance de falar "sim" é maior, mas o friozinho na barriga e os pensamentos de que a namorada pode não aceitar deixam o rapaz para lá de estressado
A permissão: se um homem deseja seguir toda a tradição que há no noivado, vai ter de pedir a namorada em casamento na frente dos pais dela, o que é bem estressante. Se o pai se lembrar neste momento que o homem está querendo levar sua filhinha embora, a situação pode ficar ainda mais tensa Foto: Getty Images
A permissão: se um homem deseja seguir toda a tradição que há no noivado, vai ter de pedir a namorada em casamento na frente dos pais dela, o que é bem estressante. Se o pai se lembrar neste momento que o homem está querendo levar sua filhinha embora, a situação pode ficar ainda mais tensa

A questão: outro item que permeia a mente masculina é a pergunta: "estou pronto para casar?". É uma pergunta que todo homem tem que fazer a si mesmo e que só ele pode responder. Para alguns, casar significa perder sua adolescência e liberdade. Além disso, ele vai ter de dar adeus a certos comportamentos que deixam qualquer mulher louca, como uma montanha de pratos na pia, meias jogadas pela casa, tampa da privada levantada e por aí vai Foto: Getty Images
A questão: outro item que permeia a mente masculina é a pergunta: "estou pronto para casar?". É uma pergunta que todo homem tem que fazer a si mesmo e que só ele pode responder. Para alguns, casar significa perder sua adolescência e liberdade. Além disso, ele vai ter de dar adeus a certos comportamentos que deixam qualquer mulher louca, como uma montanha de pratos na pia, meias jogadas pela casa, tampa da privada levantada e por aí vai

Mulheres chegam ao auge do sexo aos 28, diz pesquisa

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Cintura das mulheres aumentou 15 cm em 60 anos

O levantamento contou com dados de 8 mil pessoas do sexo feminino e masculino, que foram comparados com estatísticas de 1952 Foto: Getty Images
O levantamento contou com dados de 8 mil pessoas do sexo feminino e masculino, que foram comparados com estatísticas de 1952

A cintura das mulheres aumentou 15 cm nas últimas seis décadas, segundo uma pesquisa realizada pela companhia britânica Saga, especializada em serviços para pessoas com mais de 50 anos. Não fazer tanto trabalho doméstico pode ser o principal motivo. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento contou com dados de 8 mil pessoas do sexo feminino e masculino, que foram comparados com estatísticas de 1952. Constatou-se que, em média, a mulher de meia-idade tinha 71 cm, enquanto hoje apresenta 86 cm.
Sem os benefícios dos eletrodomésticos modernos, as donas de casa costumavam queimar 1 mil calorias por dia simplesmente deixando o lar em ordem. Atualmente, as mulheres têm estilo de vida mais sedentário, já que passam boa parte do tempo sentadas no trabalho. Fora isso, as representantes da década de 1950 comiam um pouco menos, 1818 calorias diárias, contra as 2178 atuais.

Saiba como mães de primeira viagem devem lidar com a culpa

"Sentia-me culpada por ter colocado ele no mundo, sujeito a tantos sofrimentos¿, relata a mãe de primeira viagem Mariana Zattoni Foto: Shutterstock / Terra
 "Sentia-me culpada por ter colocado ele no mundo, sujeito a tantos sofrimentos, relata a mãe de primeira viagem Mariana Zattoni

Com a preocupação legítima de se lembrar de todos os momentos que passou com o primeiro filho, Mariana Zattoni - esquecida confessa -, resolveu iniciar um blog. Hoje, já com o segundo filho, além de recorrer aos registros quando tem alguma dúvida, ajuda muitas mães de primeira viagem que compartilham as mesmas aflições.

Ela lembra que, no começo, quando Arthur (o primogênito) tinha cólicas, a culpa não tardava a chegar. "Sentia-me culpada por ter colocado ele no mundo, sujeito a tantos sofrimentos", diz. Quando o assunto é disciplinar os filhos - como a hora do castigo - Mariana também sente aquele aperto no peito, "completamente infundado", ela mesma pontua. Para ela, seria mais fácil relevar as traquinagens e não impor limites, mas nessas horas a culpa só atrapalha. "Acredito que se a culpa nos levar a uma frequente reflexão de nosso papel como pais e educadores ela pode ser benéfica", conclui.
Erro é compreensível
A psicóloga Comportamental da Estímulo Consultoria, Paula Pessoa Carvalho, conta que muitas vezes já ouviu de mães de primeira viagem que gostariam de ter um manual de como agir. "A mulher tem que saber que errar é compreensível e a culpa também faz parte desse momento, que é tão bom e tão difícil, mas não somos perfeitos, nem as mamães", afirma.

Durante a gravidez, Mariana tinha medo do parto, mais para frente se questionava se saberia educá-los e essa lista de preocupações só cresceu assim que os pequenos faziam aniversário. A diferença é que as reflexões mudam de acordo com a fase que a família está passando.

Se for possível ter uma pessoa mais experiente com bebês - como as avós - para acompanhar os primeiros dias, a ansiedade tende a diminuir. Contratar uma babá também pode ser uma boa saída. O único porém é ficar atenta para que seu papel esteja bem estabelecido para a família. "Não é raro vermos a babá alimentando a criança, vestindo-a, colocando para dormir e brincando, a mãe precisa desempenhar esse pape"l, pontua a psicóloga.

Com uma ajuda, a mãe pode dormir um pouco e ficar mais segura. Isso é importante pois quanto mais tranquila a mãe está, mais leite ela produz, e o bebê, consequentemente, chora menos. "Os bebês sentem tudo, a tensão da mãe na vibração do sangue, na temperatura dela, e, consequentemente, fica mais agitado", ressalta o médico Luiz Fernando Leite ginecologista do hospital e maternidade Santa Joana.
Dicas
Anote algumas dicas do Dr. Leite de como as mães devem agir nos seguintes casos:
- O bebê chora muito
É importante tentar descobrir o motivo do choro. Primeiros passos: checar a fralda e verificar qual foi o horário da última mamada, pode ser que ele esteja com fome.
- O bebê tem cólicas
Da mesma forma, é preciso corrigir a causa dessa cólica. Pode ser refluxo, prisão de ventre e até alimentação inadequada da mãe - chocolate, café, muito leite, iogurte ou comida gordurosa.
- O bebê não pega o seio para mamar
Talvez seja preciso usar mamilo de silicone. Nesse momento também entra a paciência da mãe, saber como segurar. Normalmente o hospital ensina o passo a passo, mas às vezes não é o suficiente.
- O bebê não dorme à noite
Verifique se o ritmo da casa não está agitado para a criança - ruído, luz. Procure não discutir, a criança sente tudo. Não adianta apelar para o leite, o que é imprescindível é que uma pessoa calma fique com o bebê, dê carinho, deixe-o quente.
Confira o blog da Mariana Zattoni:
marianamaedeprimeiraviagem.blogspot.com.br

Deixar o bebê chorando até dormir aumenta o nível de estresse

Estudo aponta que bebês que choraram até dormir são mais estressados Foto: Getty Images
Estudo aponta que bebês que choraram até dormir são mais estressados


Alguns defendem a ideia de deixar o bebê chorando sozinho até conseguir dormir, enquanto outros acham isso uma verdadeira maldade. E uma pesquisa da University do Norte do Texas, nos Estados Unidos, promete colocar mais “lenha” na discussão. É que concluiu que os níveis do hormônio do estresse, o cortisol, permanecem altos mesmo dias depois de os pequenos deixados sós à noite pararem de reclamar. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento contou com crianças entre quatro e dez meses. Elas foram deixadas no berço sozinhas e as mães permaneciam em um quarto próximo onde podiam ouvir o choro, mas não eram autorizadas a consolar. As taxas de cortisol das mulheres e filhos foram medidas na primeira e terceira noites.
No terceiro dia, os bebês se queixaram menos, apesar da quantidade alta do hormônio. As voluntárias, por sua vez, apresentaram queda, sugerindo que relaxaram com a ausência ou diminuição do choro. “Embora as crianças não tenham apresentado sugestões comportamentais de que estavam experimentando dificuldades na transição para dormir, continuaram a experimentar altos níveis fisiológicos de angústia”, disse a pesquisadora Wendy Middlemiss.
Como o estudo foi breve, não é possível afirmar que o cortisol produzido pelos bebês não caia depois de um tempo. Vale acrescentar que outras avaliações constataram que excesso do hormônio pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro, especialmente o de crianças pequenas.

Como evitar as dores (do uso) dos tablets

Quem tem um tablet não se separa dele por nada. Em casa, no escritório, na praia, na sala de espera do consultório médico e na fila de embarque do aeroporto, os loucos por iPad passam horas sem desgrudar os olhos – e os dedos – da telinha interativa


Mulher usando tablet
Sentados, em pé ou deitados, eles querem ler notícias, livros e e-mails, atualizar-se nas redes sociais e assistir a filmes e vídeos. A versatilidade do equipamento, porém, pode ser a responsável por um incômodo relatado com frequência crescente por donos de tablets: as dores decorrentes do uso do aparelho em posição inadequada. "Após quarenta minutos de inclinação do pescoço, por exemplo, a musculatura da região cervical começa a sofrer um stress que pode ocasionar dores", diz o médico fisiatra e ortopedista Carlos Alexandrino de Brito, coordenador da Escola de Postura da Rede Lucy Montoro, do Hospital das Clínicas de São Paulo. O problema é tão comum que já ganhou nome próprio: iPad Neck ("pescoço de iPad"). Tendinite, mal-estar e dor de cabeça também podem estar associados ao uso prolongado do equipamento. Carlos Brito e Flávio Faloppa, ortopedista vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), recomendam posturas adequadas para evitar que dores e outros desconfortos atrapalhem a diversão de quem não vive sem seu pequeno companheiro.

Em pé

Errado
Por que faz mal: o movimento fino de pinça para segurar o tablet pode provocar dores nas articulações da base do polegar, a região chamada de trapézio metacarpiano. O uso prolongado também pode ocasionar a tendinite de De Quervain, que afeta a região entre o polegar e o punho. Outro problema: “Quem segura o iPad com apenas uma das mãos tende a apoiar o corpo em uma das pernas e, assim, desalinhar toda a coluna”, diz Carlos Alexandrino de Brito

Certo

Por que é recomendado: os cotovelos próximos ao corpo reduzem a sobrecarga na musculatura dos ombros. Segurar o tablet com as duas mãos durante a leitura — como bandeja, para evitar a tensão do polegar — divide o peso do aparelho igualmente entre os dois braços. “Quando estiver usando uma das mãos para tocar na tela, o ideal é trocar o braço de apoio ao primeiro sinal de cansaço para não sobrecarregar um dos ombros”, recomenda o ortopedista Flávio Faloppa

Sentado

Errado
Por que faz mal: posicionar
o tablet na horizontal, seja sobre a mesa ou no colo, obriga o usuário a olhar para baixo por muito tempo e, não raro, provoca dores na região cervical. Sem apoio para os braços, sofrem os músculos dos ombros. “Além disso, a permanência nessa postura por período prolongado pode causar dores de cabeça, mal-estar e tontura”, explica o médico fisiatra e ortopedista Carlos Alexandrino de Brito
Certo
Por que é recomendado: a ideia é reduzir a inclinação da cabeça e manter a coluna o mais reta possível. No escritório, a capa dobrável ou uma pilha de livros ajudam a deixar o tablet inclinado. No sofá, almofadas podem desempenhar essa tarefa. Se a distância entre o tablet e os olhos não for suficiente, segurá-lo previne a projeção do tronco, que sobrecarrega os músculos das costas. Nesse caso, os apoios de braço previnem dores nos ombros e cotovelos. Manter os cotovelos próximo ao corpo poupa os tendões e a musculatura
dos ombros

Deitado

Errado
Por que faz mal: de bruços, ocorre uma sobrecarga nas regiões cervical e lombar da coluna, o que pode causar contraturas musculares — e, claro, muita dor. Além disso, as vértebras aumentam a pressão sobre os ligamentos, acelerando o processo degenerativo provocado pelo desgaste natural. Por fim, sofrem também as articulações dos cotovelos e ombros, que sustentam o peso do tronco. Quando o usuário está deitado de costas, a dor pode resultar da hiperextensão da cervical e do desalinhamento dos ombros
Certo
Por que é recomendado: não se trata de uma postura ideal, mas é a que menos maltrata a coluna e os membros superiores. Procure manter a coluna ereta, mas atenção: se a distância entre o dispositivo e o rosto não for suficiente para uma leitura confortável, tende-se a projetar a cabeça e, consequentemente, forçar a coluna cervical. “Segure o tablet na posição mais confortável, mantendo os braços apoiados para reduzir o esforço dos músculos e tendões dos ombros e cotovelos”, aconselha Flávio Faloppa
 

DIU é mais eficaz que pílula para prevenir gravidez

Estudo aponta que o dispositivo intrauterino reduz em 20 vezes os riscos de uma gestação indesejada comparado com outros métodos contraceptivos

Contracepção: estudo aponta que os métodos de longa duração, como o DIU, podem ser mais eficazes em prevenir uma gravidez indesejada
Contracepção: estudo aponta que os métodos de longa duração, como o DIU, podem ser mais eficazes em prevenir uma gravidez indesejada

Mulheres que usam pílula, adesivo contraceptivo ou anel vaginal têm 20 vezes mais chances de engravidar, quando comparadas àquelas que utilizam métodos de longa duração, como o dispositivo intrauterino (DIU). Os dados são de um estudo publicado nesta quarta-feira na revista médica The New England Journal of Medicine.
Entre as mulheres de até 21 anos que optam pela pílula, pelo adesivo (trocado uma vez por semana) ou pelo anel vaginal, o risco de gravidez é quase duas vezes maior que entre as mulheres mais velhas. Segundo os autores, os resultados sugerem que um uso mais frequente dos DIU ou dos implantes hormonais no lugar de outros métodos contraceptivos poderia evitar um número importante de concepções não desejadas.
A pesquisa foi realizada com 7.500 participantes, todas com idades entre 14 e 45 anos. "Este estudo é a melhor demonstração de que os métodos contraceptivos de longo prazo são superiores à pílula, ao adesivo ou ao anel vaginal", disse Jeffrey Peipert, professor de ginecologia da Escola de Medicina da Universidade de Washington e principal autor do estudo.
'Falha humana' — A diferença na prevenção entre os contraceptivos, no entanto, não diz respeito à qualidade de cada produto. Segundo afirmou Peipert ao site de VEJA, o DIU é mais eficaz porque não há risco de falha na adesão da mulher. "Os humanos cometem erros, assim é possível se esquecer de tomar a pílula ou de trocar o adesivo. Com o DIU não há esse problema", disse. De acordo com o médico, o DIU hormonal é eficaz durante cinco anos e o DIU de cobre pelo menos 10 anos, enquanto o implante hormonal permanece ativo por três anos.

Brasil terá açúcar que não engorda e não provoca cáries

Já usado no exterior, poderá agora ser produzido nacionalmente graças a tecnologia desenvolvida pela Unicamp

Açúcar saudável: o produto criado pela Unicamp não engorda porque é formado por uma molécula grande que não pode ser degradada pelo organismo
 Açúcar saudável: o produto criado pela Unicamp não engorda porque é formado por uma molécula grande que não pode ser degradada pelo organismo

Ele não engorda, não provoca cáries e pode ser usado por diabéticos. É o açúcar FOS (sigla para fruto-oligossacarídeos), que passará a ser fabricado no Brasil graças a um novo modo de fabricação, desenvolvido por uma pesquisadora da Universidade de Campinas (Unicamp).
O açúcar FOS não engorda porque sua molécula é muito grande para ser quebrada pelo organismo. Ele é absorvido apenas pelos micro-organismos que vivem na parte final do intestino, daí seu papel probiótico. Ao ingerirem o açúcar, esses organismos crescem e ajudam no tratamento de algumas enfermidades, como problemas de absorção de cálcio, diabetes e câncer. Por causa do seu tamanho, o FOS também não consegue ser metabolizado pelos organismos que ficam alojados na boca e que causam a cárie e as placas dentárias.
O FOS já é conhecido e usado com maior frequência em países do hemisfério norte, inclusive em produtos voltados para diabéticos. No Brasil, seu consumo ainda é restrito. De acordo com Elizama Aguiar de Oliveira, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp e autora do estudo, é possível encontrar no Brasil alguns produtos que já contenham FOS. A variabilidade, no entanto, é pequena em função dos custos. Uma lata de leite em pó com FOS, por exemplo, tem preços entre 20 reais e 40 reais. "Se produzido nacionalmente, esses custos podem ser reduzidos", diz.
Tecnologia nacional — A metodologia desenvolvida por Elizama emprega uma liga de nióbio (um minério usado em alguns tipos de aços inoxidáveis) e de grafite para imobilizar a enzima que irá produzir o açúcar. Imobilizando a enzima nesse minério, evita-se que ela se dissolva e o resultado obtido é um xarope rico em oligossacarídeos, sacarose, frutose e glicose. Em seguida é feita a purificação, na qual os subprodutos são separados e os oligossacarídeos são encaminhados para o setor industrial, quando vários produtos com FOS poderão ser processados – como chicletes, balas, sorvetes e pães.
"Não existe contraindicação, o único cuidado é evitar o exagero no consumo, que pode causar cólicas e diarreias", diz Elizama. Segundo a pesquisadora, alguns estudos estimam que o ideal será um consumo máximo de 6 a 10 gramas do FOS por dia. "Mas essa quantia varia muito, depende da maneira que o organismo da pessoa responde ao produto", diz. 
Matéria-prima — De acordo com a engenheira, mesmo com a riqueza de matéria-prima para o FOS no país, eles são pouco processados no Brasil. A maioria do que é hoje comercializado vem da Europa, do Japão e dos Estados Unidos, regiões onde os fruto-oligossacarídeos são ingeridos de maneira mais variada. Nesses lugares, ele é empregado em produtos como chicletes, sorvetes, biscoitos, doces, sucos e na linha de alimentação infantil e animal.

Aquecimento global favorece a expansão de borboletas no Reino Unido

Estudo publicado na 'Science' mostra que elas conseguiram expandir seu território buscando plantas mais adequadas para hospedar seus ovos

borboleta
As borboletas Aricia agestis conseguiram aumentar seu território buscando novas hospedeiras para seus ovos 

Nem sempre as mudanças climáticas são prejudiciais para as espécies. É o que mostra um estudo publicado na última edição da revista Science: graças ao aumento das temperaturas no Reino Unido, as borboletas Aricia agestis, antes escassas, passaram a ocupar uma área com raio 79 quilômetros maior nos últimos 20 anos.
Para que o ciclo de vida dessa espécie se complete, as borboletas adultas depositam seus ovos em plantas hospedeiras. Ao sair do ovo, a lagarta se alimenta da planta até se transformar em borboleta.
Tradicionalmente, as Aricia agestis depositavam seus ovos nas plantas Helianthemum nummularium. Com temperaturas mais elevadas, as borboletas passaram a usar também plantas da família Geraniaceae (os gerânios fazem parte desta família) para depositar seus ovos.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão ao analisar dados coletados por voluntários britânicos que, nas últimas quatro décadas, relataram sinais das borboletas Aricia agestis em várias espécies de plantas.

Mais opções —
Os cientistas acreditam que, como esses dois tipos de plantas hospedeiras crescem em locais diferentes, elas estão relacionados a climas distintos. As Helianthemum nummularium são encontradas principalmente em encostas do Sul e favorecem as borboletas que completam seu ciclo de vida em verões mais frios. Já as Geraniaceae são mais adequadas para verões com temperaturas mais elevadas.
Como as plantas Geraniaceae estão amplamente espalhadas pelo interior do Reino Unido, a mudança facilitou a expansão da espécie em uma taxa muito rápida.

"Muitas espécies estão se deslocando para o Norte com o clima mais quente, mas essa espécie, anteriormente escassa, surpreendeu a todos aumentando seu alcance em mais de duas vezes", explica Rachel Pateman, autora principal e pesquisadora da Universidade de York e do Centro de Ecologia e Hidrologia.

 "Vão existir espécies vencedores e perdedores com as mudanças climáticas. É importante que a gente comece a identificar aquelas que podem estar em risco e onde concentrar os esforços de conservação", disse Jane Hill, coautora do estudo e professora do Departamento de Biologia na Universidade de York.

Facebook deve lançar celular próprio em 2013

Empresa tem contratado engenheiros especializados, afirma jornal

Facebook quer aumentar a rentabilidade dos acessos via celular
Facebook quer aumentar a rentabilidade dos acessos via celular

O Facebook deve lançar o seu próprio smartphone no ano que vem, de acordo com reportagem publicada neste domingo pelo jornal The New York Times. Segundo a publicação – que ouviu até mesmo funcionários do Facebook, sem identificá-los –, a rede social tem contratado engenheiros especializados em design e desenvolvimento de celulares.
O fundador e CEO da rede, Mark Zuckerberg, teme que, caso não lance o seu celular em breve, o Facebook será visto apenas como um aplicativo dentro da plataforma de outra empresa. "Nossa estratégia nas plataformas móveis é simples: nós acreditamos que qualquer aparelho móvel será melhor se ele valorizar o aspecto social", afirmou uma porta-voz da companhia ao site do canal de notícias britânico BBC. "Nós temos parceiros em toda indústria de dispositivos móveis, sejam operadoras, fabricantes de hardware, desenvolvedores de sistemas e desenvolvedores de aplicativos de todos os lugares do mundo."
Não é a primeira vez que a imprensa especializada em tecnologia noticia que o Facebook pretende lançar um celular com sistema próprio. No ano passado, o Facebook chegou a fechar uma parceria com a fabricante taiwanesa HTC e programava lançar uma versão modificada do sistema Android.
A empresa tem buscado maneiras de ganhar dinheiro através da plataforma móvel. Cada vez mais usuários acessam a rede através de smarthphones e tablets, o que poderá dificultar a tarefa do Facebook de vender anúncios. Esse é um dos principais motivos para a queda de valor das ações do Facebook na bolsa de valores logo após a abertura de capital na bolsa.

Descoberta genética pode gerar anticoncepcional para homens

A descoberta de um gene abriu as portas para o desenvolvimento de um novo anticoncepcional voltado para os homens. Esse contraceptivo teria vantagens sobre os métodos disponíveis, pois não causaria os efeitos colaterais do tratamento com hormônios - como acne e alterações de humor - e seria facilmente revertido, ao contrário da vasectomia. A pesquisa foi divulgada pela revista científica "PLoS Genetics".

O que o estudo traz de novo é a descrição da função do gene "Katnal1" -- essencial para o desenvolvimento final dos espermatozoides. Se a ação dele puder ser evitada, a ejaculação terá espermatozoides que ainda não estão prontos e, portanto, não podem fecundar um óvulo.

Como o gene influi somente sobre a última fase do desenvolvimento, a produção dos espermatozoides não seria afetada. Por isso, bastaria deixar de tomar a pílula - ou injeção, ou qualquer outro formato do medicamento - para retomar a fertilidade.

"Embora outras pesquisas estejam sendo conduzidas no campo de anticoncepcionais masculinos sem hormônios, a identificação de um gene que controla a produção de esperma da forma que o Katnal1 controla é um passo único e significativo na direção de entender a biologia dos testículos", afirmou Lee Smith, autor do estudo, em material de divulgação da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

Ao mesmo tempo em que pode levar ao desenvolvimento de anticoncepcionais, a descoberta pode servir para tratamentos de fertilidade. Se um homem tiver dificuldade espermatozoides incapazes de fecundar um óvulo, o defeito pode estar no gene.

De toda forma, novas pesquisas serão necessárias para as duas aplicações do avanço.

Outra pesquisa, publicada também nesta quinta, pela revista "American Journal of Human Genetics", traz uma lista com mais de 40 regiões genéticas que têm influência sobre a fertilidade masculina. Segundo os autores, mutações nesses genes poderiam explicar alguns casos ainda não explicados de infertilidade.

O estudo da Universidade de Chicago foi feito entre os huteritas, uma comunidade religiosa que vive nos Estados Unidos e, há gerações, incentiva casamentos entre si. Isso faz com que os mesmos genes apareçam várias vezes, o que facilita a pesquisa. Além disso, eles não usam métodos contraceptivos e preferem grandes famílias, o que também foi um ponto positivo para a procura dos genes.

Homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e para casar, dizem especialistas

Apesar da evolução dos tempos, homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e mulheres para casar. E essa diferença existe em uma proporção significativa. “Há sequelas de uma sociedade patriarcal e muitos valores perduram”, afirma o psicólogo Thiago de Almeida, especializado no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso. Para a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), isso ocorre porque os valores demoram muito a mudar, apesar dos comportamentos serem alterados mais rapidamente. “Há uma valorização do marido, que em nossa cultura é visto como um capital", diz Mirian. "Isso faz com que o comportamento sexual feminino seja muito controlado socialmente. Ou seja, a honra masculina ainda está vinculada ao controle do comportamento sexual de suas mulheres”.
O terapeuta Sergio Savian diz que boa parte das mulheres ainda leva em consideração o que os homens pensam delas. “Elas estão preocupadas com o que todos pensam. Aprenderam com suas mães e avós que não podem ser fáceis. Também não querem ser alvo de fofocas maldosas”, diz Savian. Para Mirian, tudo isso é reflexo de uma cultura religiosa. “A família é vista como alicerce da vida social. Observei que em culturas mais individualistas como na Alemanha e na Suécia, por exemplo, essa desigualdade de gênero não é tão forte”, diz a antropóloga. 
Sociedade de valores antigos
Por conta desse pudor, as mulheres omitem que tiveram muitos parceiros, mentem sobre o próprio desejo, fingem ter orgasmos. Para o psicólogo Thiago de Almeida, esse é um processo natural que reflete o quanto a sociedade ainda está enraizada aos valores antigos. “Mulheres costumam dizer que tiveram menos homens. Se tiveram dez relacionamentos, falam que tiveram apenas cinco. Já os homens, se tiveram três, afirmam ter tido dez”, diz Almeida.
Isso pode ser consequência do ciúme que os homens têm do passado de suas companheiras. Eles frequentemente querem saber com quantos homens elas se relacionaram e o que fizeram com eles. “Por inúmeros motivos e, dentre eles, uma descomunal insegurança masculina, eles infernizam a vida de suas parceiras”, afirma o terapeuta Sergio Savian.
Transar no primeiro encontro
Para a sexóloga Laura Muller, cada um pode viver a prática sexual como preferir, mesmo em um país conservador. “Se essa mulher conheceu um cara que vai julgá-la por ter transado no primeiro encontro, talvez seja importante avaliar se ele realmente combina com seu jeito de ser”, diz Laura. “Quando o assunto é sexualidade, não há regras. O importante é ter respeito". 
Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, o homem fica mais romântico e usa artifícios que podem mascarar sua personalidade na hora de conquistar uma mulher. “Ele pode se mostrar mais moderninho logo de cara, mas depois não leva adiante aquele relacionamento por puro preconceito”, diz. Para Almeida, a mulher que busca sexo casual deve ter isso bem definido em sua cabeça para não criar expectativas, enquanto os homens precisam começar a entender que apenas o tempo mostra os reais atributos de cada pessoa. "Hoje, a principal arma feminina é saber conduzir esse tipo de situação de forma a contemplar sua própria expectativa. E agir de forma equilibrada pode ser a forma mais correta para evitar frustrações”, afirma Almeida.
Igualdade longe de ser alcançada
Para o terapeuta Sergio Savian, a moral está tão incorporada em nossa sociedade que muitas mulheres não sabem estabelecer a diferença do que realmente querem daquilo que foi imposto. A antropóloga Mirian Goldenberg acredita que, mesmo com a maior independência das mulheres, elas ainda preferem fingir que são "comportadas" para não perder o namorado ou não assustarem o pretendente. “Elas ainda se comportam de forma submissa e passiva ou se mostram mais comportadas sexualmente do que realmente são”, afirma Mirian. “A liberdade e a igualdade femininas ainda estão longe de serem alcançadas”. Para a antropóloga, é necessário fazer uma revolução cotidiana. “Enfrentar os preconceitos, os olhares de acusação e as opiniões dos outros”, diz. Para ela, quanto mais mulheres se comportarem com liberdade, mais outras terão coragem de viver os seus desejos.

Motivação: viva para aprender, não para vencer

Estudante ideal
Imagine o estudante ideal.
Focado no aprendizado, na melhoria dos seus conhecimentos, mais nas próprias notas e no próprio conhecimento do que em como os colegas o veem.
Em uma palavra, um estudante ideal está centrado na competência, e não na competição.
Sua motivação é entender e aprender, e não simplesmente provar o quanto é inteligente ou esperto.
Já se demonstrou que a motivação influencia resultados em testes de QI mas, mais importante, que a motivação é essencial para que a pessoa sinta-se sadia.
Funcionário ideal
Mas será possível desenvolver essa motivação intrínseca em outros ambientes, nas empresas, por exemplo?
Afinal, em tempos da problemática e egoísta Geração Y, quem não desejaria colaboradores com elevados níveis de engajamento e desempenho, com resiliência frente às falhas e com uma verdadeira sede de conhecimento?
Este foi o tema que apaixonou Paul O'Keefe, na Universidade de Stanford (EUA).
E, segundo suas conclusões, um ambiente que estimule o aprendizado pode automaticamente aumentar a motivação das pessoas, mesmo que elas sejam recém-chegadas de ambientes competitivos.
Estar em um ambiente que estimule o aprendizado pelo aprendizado amortece as preocupações de superar os outros, melhorando a motivação intrínseca.
"Uma vez que essa orientação tenha sido fomentada e reforçada, os padrões adaptativos de motivação se mantêm," afirma o pesquisador. "Isto sugere que a orientação a objetivos pode sobreviver em uma variedade de diferentes climas."
Orientação para objetivos
Orientação para objetivos é o termo psicológico usado para explicar o padrão mental aplicado a atividades relacionadas ao atingimento de metas.
As pessoas tendem a adotar uma abordagem orientada a objetivos dependendo da situação ou do ambiente, e essa adoção adquire uma certa estabilidade ao longo do tempo.
Mas se se trata de uma orientação a objetivos, qual é o foco?
Geralmente há dois tipos de orientação a objetivos que as pessoas adotam: a mestria, ou domínio de um saber, e o desempenho.
A mestria é descrita como um foco no aprendizado e na melhoria - o estudante ideal.
A orientação ao desempenho se concentra em demonstrar competência em relação aos outros - tentar parecer inteligente, ou evitar parecer estúpido, por exemplo, ou simplesmente superar os outros para conseguir uma promoção.
Do ideal para o real
Os psicólogos tendem a concordar que uma orientação à mestria, ou ao domínio de uma área ou de um saber, é altamente adaptativa, e carrega consigo as qualidades mais positivas, incluindo perseverança, busca de desafios e desejo de aprender.
Uma orientação ao desempenho também pode produzir resultados positivos - promoções no emprego, por exemplo - mas com um custo elevado, porque as pessoas focadas em superar os outros e parecer espertas são mais ansiosas e se preocupam mais.
O'Keefe e seus colegas fizeram então diversos experimentos para verificar na prática, se a exposição a ambientes orientados para o aprendizado têm efeitos de longo prazo, eventualmente comprovando sua maior adaptabilidade e seus melhores resultados.
Como há poucos ambientes orientados ao aprendizado, os cientistas queriam saber se a experiência desses ambientes ideais poderia ajudar as pessoas que são deslocadas para ambientes competitivos.
Como motivar pessoas
A resposta é parcialmente sim.
A valorização dos objetivos mais elevados sobrevive durante um bom tempo.
"As pessoas mantêm esses padrões motivacionais adaptativos mesmo quando vão para um ambiente diferente, que não dá suporte imediato à orientação para o aprendizado," explica o pesquisador.
"Nós queremos criar estudantes, funcionários e membros de equipes ideais. Nós queremos as pessoas fazendo o que fazem porque amam fazê-lo. Sabemos que não é assim que nossa sociedade está estruturada, de forma que o quanto fizermos para incentivar as pessoas a adotar a busca de aprendizado, a mestria, já representará um grande passo nesse sentido," resume O'Keefe.
Segundo ele, professores e gerentes podem dar mais liberdade de escolha e mais autonomia para suas equipes, em vez de darem ordens e ficarem verificando cada detalhe, no "microgerenciamento", que é como os cientistas chamam o famoso "pegar no pé".
Os líderes também podem estruturar ambientes que encorajem os riscos intelectuais, em vez de punir os erros.
A redução das comparações e das competições também pode fomentar a mestria e reduzir as orientações ao desempenho.

Por que os homens têm dificuldade em adotar comidas vegetarianas?

Inconsciente masculino
Por que os homens são mais relutantes em experimentar produtos vegetarianos do que as mulheres?
Segundo um estudo inédito sobre o assunto, isto ocorre porque os consumidores são influenciados por uma associação sutil, eventualmente inconsciente, entre comer carne e masculinidade.
"Nós examinamos se as pessoas nas culturas ocidentais fariam uma conexão metafórica entre comer carne e ser homem," escreve uma equipe de pesquisadores de quatro universidades norte-americanas em um artigo publicado no Journal of Consumer Research.
Vegetarianismo e masculinidade
Em vários experimentos, eles testaram metáforas usadas em relação a comidas.
A conclusão é que as pessoas associam masculinidade com carne muito mais fortemente do que com vegetais.
Assim, comer carne é visto como coisa de homem, mas comer soja não.
O estudo também revelou que a carne está associada ao gênero masculino na maioria dos idiomas.
Imagem contra preconceito
A recomendação é que campanhas de saúde visando uma melhor alimentação, ou empresas tentando vender produtos alimentícios à base de vegetais, devem usar metáforas que atinjam essas associações inconscientes dos consumidores.
Por exemplo, uma campanha educativa que tente fazer as pessoas trocarem a carne gordurosa por soja ou vegetais poderia mostrar alimentos vegetarianos que sejam preparados de forma a lembrar mais a aparência dos bifes e hambúrgueres.
Isso pode ajudar a romper os preconceitos e ajudar os homens a fazer a transição para uma alimentação mais saudável.

Mundo precisa de tratado internacional para pesquisas médicas

Medicina para todos
O mundo precisa de um tratado internacional para tornar mais justo, mais eficiente e mais igualitário o sistema mundial de saúde, sobretudo na busca por tratamentos mais eficazes e no desenvolvimento de novos medicamentos.
É o que defendem Ellen Hoen (Universidade de Amsterdan), Suerie Moon (Universidade de Harvard) e Jorge Bermudez (Fundação Oswaldo Cruz), em um artigo divulgado pela renomada PLoS Medicine.
Segundo eles, esse tratado internacional, basicamente um tratado sobre pesquisa e desenvolvimento, deverá se basear no entendimento de que um sistema de saúde financeira e politicamente estável precisará da contribuição de todos, e deverá garantir que todos se beneficiem dos esforços.
"A inovação na área médica e o acesso aos frutos do progresso científico não são mais preocupações políticas restritas ao nível nacional ou apenas aos países ricos," escrevem eles.
"Em uma era de interdependência na saúde, ferramentas efetivas para a governança global são necessárias para gerar pesquisas e desenvolvimentos médicos como um bem público global, que possa produzir benefícios para todos," propõe a equipe.
Pesquisas para todos
Segundo os cientistas, o atual sistema de pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos não atende às necessidades da maioria da população mundial, 80% da qual vive em países em desenvolvimento.
Por exemplo, não existe um sistema global de regras que garanta que os novos medicamentos estejam ao alcance de quem mais precisa deles, e não existe financiamento para pesquisas de doenças que afetam predominantemente os mais pobres.
Segundo os pesquisadores, esforços nesse sentido têm sido aleatórios, fragmentados e insuficientes.
"Um sistema no qual todos os países contribuam com recursos e com conhecimento formará a base de arranjos de governança mais equitativos, nos quais as populações mais afetadas tenham uma voz mais forte na tomada de decisões," conclui o artigo.

10 dúvidas (esclarecidas) que toda mulher deve saber sobre vibradores

Saiba tudo e mais um pouco sobre a utilização deste sex toy 


O mercado de sex toys está a cada dia oferecendo mais variedade de opções, principalmente para as mulheres que desejam ter mais prazer em sua própria companhia ou na relação a dois.
Os vibradores são campeões de audiência nas sex shops do mundo inteiro, tendo atualmente uma diversidade de formas e tipos, que podem ser dos mais “tradicionais” com a forma de pênis até os mais discretinhos disfarçados de batom, borboletas e até inocentes bichinhos.
Aqui no TodaEla você já conferiu uma galeria especial com vibradores em formatos mais divertidos e outra com os lançamentos do mercado. Até sobre a inusitada história do surgimento do vibrador nós contamos para você saber mais sobre esse acessório, que tem deixado de ser tabu e cada vez mais faz parte do dia a dia das mulheres.
Agora é a vez de saber mais um pouco sobre esse brinquedinho que pode deixar a sua vida sexual ainda mais apimentada e prazerosa. Dúvidas que você sempre quis saber, mas tinha receio de perguntar.
Para esclarecer algumas dúvidas, o TodaEla contou com a consultoria da sexóloga Dra. Walkíria Fernandes, que respondeu algumas perguntas que povoam os pensamentos femininos quando o assunto é vibrador. Confira abaixo:

1. É saudável para as mulheres usarem vibradores?
Mesmo que a liberdade sexual feminina esteja no seu auge atualmente, existe ainda por parte de muitas mulheres certo receio ou mesmo vergonha na hora de usar um vibrador.
Muitas acreditam que ele até pode atrapalhar a vida sexual. Porém, esse sex toy pode na verdade contribuir para melhorar o prazer.
Quando o assunto é experimentar novidades para ser mais feliz na cama, diversas opções são válidas, inclusive o uso do vibrador: “Tudo que servir para aumentar o conhecimento do seu próprio corpo pode ser favorável para o prazer da mulher”, comenta a sexóloga Dra. Walkíria Fernandes.
2. O uso dos vibradores ainda é considerado um tabu entre as brasileiras?
De acordo com a Dra. Walkíria Fernandes, antes de tudo a mulher deve se sentir bem quanto ao uso do vibrador: “A mulher que gosta de sexo e que obtém prazer com ele, normalmente não tem nenhum tabu quanto ao uso dos vibradores”, comenta.
É importante que a utilização do acessório seja uma decisão natural, sem pressão por parte de amigas que recomendam ou do parceiro. “Quando a mulher não se sente à vontade com o seu corpo e com a sua sexualidade, tudo o que está relacionado a isso pode lhe causar algum constrangimento ou insatisfação”, diz a Dra.Walkíria.
3. Os vibradores ajudam as mulheres a conhecer melhor o corpo e consequentemente a ter melhor prazer a dois?
“Eles podem ajudar a mulher a identificar na sua genitália a parte mais sensível ao toque e isso pode ser de grande ajuda na relação com seu parceiro”, esclarece a Dra. Walkíria.
4. Como dizer ao parceiro que você deseja experimentar o uso do vibrador junto com ele?

De acordo com a sexóloga, a melhor forma de demonstrar o que queremos é simplesmente dizendo, sem rodeios ou meias palavras. “Se o parceiro não gostar ou não entender, deve-se conversar a respeito do assunto e discutir os pontos de vista de cada um”, sugere Walkíria.
A especialista ainda levanta a questão do preconceito que existe ainda por parte de alguns parceiros de mulheres que desejam experimentar o uso do vibrador a dois: “Alguns homens podem alegar não gostar que a mulher use o vibrador, porque o sentem como um substituto ao pênis deles”, comenta.
Essa questão deve ser solucionada de comum acordo para o bem-estar de ambas as partes. “Isto deve ser bem conversado, esclarecendo que o uso do vibrador pode significar apenas mais uma forma de prazer e que inclusive o homem pode usá-lo na mulher e tornar este um momento de muito prazer a dois. Desta forma, o vibrador será apenas um “figurante" e não o "ator principal" da relação sexual”, indica a sexóloga.
5. Quais os cuidados que as mulheres devem ter ao utilizar o vibrador?
Ele não deve ser compartilhado com outras pessoas e deve ser higienizado com água e sabão antes e após o uso. No caso de vibradores elétricos, existem sprays bactericidas que podem ser utilizados para a higienização adequada. Nunca empreste o vibrador para outra pessoa, pois você pode correr o risco de contrair alguma DST ou mesmo o vírus HIV.

6. Os vibradores podem causar alergias?
“Normalmente eles são feitos de materiais que não causam irritação ou alergias. No entanto se isso ocorrer em uma pessoa que seja mais sensível ao material usado, ela pode fazer uso do preservativo para tentar evitar o contato direto com o material”, sugere a sexóloga.
Algumas mulheres são alérgicas ao látex presente em alguns vibradores e também nas camisinhas. Em casos como esses, elas devem buscar os aparelhos revestidos de silicone.
7. Existem disfunções sexuais que podem ser tratadas com o uso do vibrador?
“No tratamento das disfunções sexuais a mulher aprende a entrar em contato com o seu corpo e a tirar prazer dele. Em algumas situações, o uso dos vibradores pode ajudar a alcançar esse objetivo”, responde a especialista.
Porém, vale destacar que existem problemas de ordem sexual, que podem ter fundo psicológico ou mesmo doenças ginecológicas. Por isso, quando surgir alguns desses fatores, é importante consultar um profissional da área.

8. Quais os principais tipos de vibradores?
Os sex shops estão repletos de opções de tudo quanto é tipo e formato para quem deseja dar uma apimentada na vida sexual.
Os principais tipos de vibradores são os de estimulação externa, interna e os que possuem as duas funções.
Os vibradores de estimulação externa são aqueles que podem ter o formato mais discreto, podendo também ser pequenos e em formas de verdadeiros “brinquedinhos”. Esse tipo tem o clitóris como ponto principal de estimulação.
Os de estímulo interno são aqueles usados para penetração e tem o formato de pênis ou alongados de uma forma anatômica para o maior conforto e prazer da mulher. Eles podem ser usados tanto na vagina quanto no ânus, mas atenção: é preciso higienizar bem quando for fazer essa troca de área ou utilizar camisinha no aparelho, pois existem bactérias presentes na região anal que podem contaminar a vagina. O uso de lubrificantes à base de água também é importante para não causar lesões.
Nos sex shops também existem os vibradores que são internos e também estimulam o clitóris. Além desses, é possível também encontrar os estimuladores anais e aqueles que são usados em conjunto com o homem como os anéis penianos.
9. Onde comprar e qual o valor médio de preço?
Hoje em dia está cada vez mais fácil adquirir um sex toy sem constrangimento nenhum. Além das lojas físicas, você pode comprar pela internet em lojas virtuais como a Loja do Prazer e a Adão e Eva Toys. As entregas são realizadas na sua casa em embalagens discretas com todo sigilo e segurança.
Além disso, você não precisa gastar muito para ter um vibrador. Os modelos mais baratos tem um preço médio de 20 reais. Comece por um modelo acessível, mas de qualidade. Se depois você quiser expandir a sua coleção, procure opções diferentes e até aquelas divertidas, que ninguém imagina que seja um vibrador.
10. O vibrador causa algum dano na vagina?
Algumas mulheres acreditam que o vibrador pode causar algum problema na elasticidade da vagina, deixando-a mais larga. Porém, isso é um mito. Tanto que esses acessórios são até utilizados em terapias contra a flacidez da região que favorecem a tonificação da musculatura da parede vaginal.

Pré-diabetes afeta 12% da população brasileira

A pré-diabetes é uma condição que, como o nome já diz, precede a diabetes, mas pode ser reversível se forem adotados hábitos de vida mais saudáveis.

A situação ocorre quando a taxa de açúcar no sangue varia entre 100 e 125 mg/dl. A partir daí, a pessoa já é considerada diabética.

Segundo os endocrinologistas Alfredo Halpern e Mario José Saad, que estuda a área de resistência a insulina, a pré-diabetes atinge 12% da população brasileira e a diabetes, 15% - principalmente do tipo 2.

Existem dois tipos de exame de sangue para detectar esses problemas. Quem tem pré-diabetes deve repetir o teste anualmente.

Para metabolizar o açúcar, ou seja, quebrar suas moléculas e aproveitá-lo como energia, o pâncreas produz insulina. Pessoas com resistência a esse hormônio têm dificuldade de executar o processo, e aí o açúcar se acumula na corrente sanguínea.

Estudos apontam que indivíduos com pré-diabetes desenvolvem o tipo 2 da doença em dez anos se não perderem pelo menos 5% do peso corporal por meio de dieta e atividade física. Um controle nutricional e 150 minutos de exercícios semanais já são capazes de reduzir até 58% o risco de diabetes em quem tem pré-diabetes.

Será que o seu casamento vai durar?

Confira o que as pesquisas relacionadas ao divórcio têm a dizer sobre isso 



O IBGE divulgou um levantamento que deixou muitos recém-casados preocupados. Segundo os dados, a cada quatro uniões, pelo menos uma termina algum tempo depois. Além disso, o número de divórcios bateu seu recorde no Brasil há dois anos, fato que não acontecia desde 1984. Ao todo, foram registrados 243.224 processos judiciais do tipo no período, o que equivale a uma taxa de 1,8 a cada mil habitantes do país.
Não é de hoje que o aumento de separações chama a atenção da população, e mais especificamente, de especialistas ao redor do mundo. Tanto que, de um tempo para cá, vem surgindo uma série de pesquisas que tenta mapear quais são os fatores que influenciam o fim do matrimônio.
Esses estudos mostram que os hábitos do casal, a condição financeira, a profissão que cada um segue e até o ambiente onde os dois vivem podem contribuir para que o relacionamento acabe. Confira a seguir o que os dados têm a dizer sobre o divórcio e descubra se o seu casamento pode estar em risco.

Onde vocês se conheceram?

Para saber se a relação vai durar, os pesquisadores não deixaram de conferir como o casal se conheceu. O responsável por esse levantamento foi o site de relacionamentos eHarmony, que buscou mapear, em fevereiro de 2011, quais os locais de encontro que geram maiores índices de divórcio.
Para tanto, eles compararam a estimativa de separações de parceiros que se conheceram na escola, no trabalho, na igreja, em bares e outros com os dados da realidade. Na maioria dos casos, a previsão se mostrou correta com o que estava ocorrendo de fato, exceto por dois ambientes: o escolar e os bares.
No caso do primeiro, a estudo mostrou que os casais que se conhecem em colégios e faculdades tendem a se separar com 41% menos frequência do que o esperado. Já no segundo contexto, os números não são favoráveis: aqueles que se conheceram em baladas pedem o divórcio 24% mais vezes que o estimado.

A influência do ambiente

Na verdade, não é apenas o local onde vocês se conheceram que a faz a diferença na probabilidade da separação. As características do país e a forma como os habitantes encaram o divórcio também influenciam o relacionamento.
Uma pesquisa realizada pelo Census Bureau com base no censo americano de 2009 e publicada em maio de 2010 apontou que os casais que vivem em locais mais liberais possuem uma probabilidade menor de recorrer ao divórcio, ao contrário do que se imaginava.
E, ao que parece, o cenário é positivo para os brasileiros. Outro estudo realizado pela Universidade de Granada (Espanha) e publicado em 2009 na Revista Espanhola de Investigações Sociológicas, o Brasil é o país que aceita melhor o divórcio, quando comparado a outros 35 destinos pelo mundo.
Entre os entrevistados do país, 85% revelaram que acham que a separação é a saída para quando o casamento vai mal. Somente 12% afirmaram preferir manter a relação, mesmo quando ela não está bem.
A pesquisa constatou ainda que Espanha, Portugal, Áustria e Chile são os outros locais que aceitam melhor o divórcio. Já o Japão ficou em último lugar da lista: lá, apenas 30% dos participantes foram favoráveis à separação.
O levantamento revelou também que, independente do país, aqueles que são contra o divórcio tendem a ser os que vão sempre à igreja, viúvos, menores de 15 anos e maiores de 65. Em contrapartida, as mulheres com mais de 25 anos, formação superior, que frequentam pouco as cerimônias religiosas e seguem os ideais de esquerda são as mais favoráveis à separação.

Quanto mais eles ajudam em casa, melhor

Muitas pessoas acreditam que a igualdade conquistada pelas mulheres no mercado de trabalho em relação aos homens pode ter contribuído para o aumento do número de divórcios. No entanto, uma pesquisa da London School of Economics feita em 2010 revelou que a realidade não coincide com esse pensamento.

Isso porque os especialistas descobriram que o stress acumulado por elas durante o expediente é compensado pela divisão das tarefas em casa. Assim, segundo informações do The Telegraph, quanto mais os maridos ajudam com a arrumação da bagunça ou cuidando das crianças, maior a probabilidade de o casamento durar.
Em contrapartida, as famílias que seguem o modelo tradicional de relacionamento, em que o parceiro pouco contribui no trabalho, tendem a possuir um índice maior de divórcios, conforme revelou o estudo, chegando até mesmo a duplicar.
Para a psicóloga Aline Michelin, graduada pela PUC-PR, a parceria no trabalho doméstico e em outros pontos do relacionamento é sempre positiva e favorável à duração da relação. “Se algum dos dois se sente injustiçado (seja na divisão de tarefas, das contas ou de outros aspectos), isso será negativo para o casal, podendo gerar conflito, culpa e ressentimento”, explica ela.

Afaste-se dos amigos divorciados

Pode parecer inadequado, mas se afastar de um casal que acabou de se separar contribui para que o seu relacionamento dure mais. A constatação é de uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, em 2010, que descobriu que o risco de separação pode se espalhar entre amigos e familiares, afetando relações com até dois graus de distância.
De acordo com o artigo publicado pela CNN, o contato com recém-divorciados aumenta em até 22% o risco de você seguir pelo mesmo caminho, sendo encorajado pelo comportamento do outro.

Deixe o cigarro


O cigarro pode ser prejudicial não apenas à sua saúde, mas também ao seu relacionamento. Uma pesquisa feita pelo ANU College of Business and Economics e publicada em 2010 descobriu que o fato de apenas um parceiro fumar é mais prejudicial ao casamento do que ter religiões diferentes ou até mesmo divergentes opiniões sobre filhos.
O levantamento revelou que o desacordo sobre o cigarro leva os casais a ter entre 76 e 95% maiores chances de se divorciar, principalmente quando é a esposa quem possui o hábito.

Escolha o emprego certo

A profissão escolhida por você também faz a diferença em seu casamento. Uma análise do censo americano de 2000 feita pela Radford University e divulgada pelo Journal of Police and Criminal Psychology em 2010 descobriu que algumas atividades diminuem o risco de divórcios.
Esse é o caso daqueles que exercem cargos relacionados à religião, motoristas de ônibus e de carros de polícia, engenheiros agrícolas e nucleares. Nesses casos, a taxa de separação fica restrita a apenas 4%. Em contrapartida, massagistas, treinadores de animais e matemáticos formam o topo da lista dos mais divorciados.
Porém, se você acha que o seu trabalho pode facilitar a ocorrência do divórcio, saiba que o desemprego pode ser pior. Um estudo feito em junho de 2011 na Ohio State University revelou que homens desempregados correm mais riscos de receberem um pedido de separação de suas esposas, bem como de optarem pelo desquite.
Em entrevista ao Huffington Post, a líder da pesquisa, Liana Sayer, afirmou que o desemprego do marido remete aos parceiros o conceito de como um casamento deveria ser e, ao que parece, a situação seria inadequada para as expectativas.

Casamentos mais fortes em classes mais altas

Ao que parece, o dinheiro pode influenciar mais do que se imagina na ocorrência de divórcios. De acordo com um estudo feito em 2010 em parceria entre a Universidade de Virginia e o New York’s Center for Marriage and Families at the Institute for American Values, quanto mais ricos e escolarizados forem os membros do casal, mais duradouro será o casamento.
Em contrapartida, segundo informações do Huffington Post, a classe média americana apresenta uma taxa maior quanto ao risco do divórcio, que chega a 58%. Nos primeiros 10 anos de casamento, o público com escolaridade mediana tem 36% de chance de se separar, enquanto entre os mais instruídos esse índice fica apenas em 11%.
Outro estudo, feito pela Universidade de Missouri e publicado em setembro de 2011, confirmou a influência do dinheiro no casamento. Os pesquisadores conversaram com 295 casais com renda anual de até 20 mil dólares por ano, sendo que alguns recebiam ajuda do governo para o sustento. Entre esses últimos, foi possível notar um baixo nível de satisfação com o casamento quando comparados aos demais, que conseguiam arrecadar a renda sozinhos.
Para o pesquisador David Schramm, em entrevista ao Huffington Post, isso se explica por que o trabalho gera satisfação, evitando que qualquer um dos membros do casal se sinta inferiorizado por não conseguir sustentar a sua família, o que leva ao stress e ao desgaste da relação.

A perda da virgindade influencia o divórcio

Parece que nenhum detalhe da vida dos casais foi esquecido pelos pesquisadores. Na Universidade de Iowa (Estados Unidos), os especialistas descobriram que quanto mais cedo as mulheres perdem a virgindade, mais propensas elas são ao divórcio.
O estudo, que foi publicado em junho de 2011, contou com a participação de 3.793 entrevistadas. Entre elas, 47% das que perderam a virgindade antes dos 16 anos tendem a recorrer à separação antes de completar 10 anos de matrimônio.
Mas isso não significa que o sexo foi o motivo do fim do relacionamento. Na verdade, ele foi um dos itens menos citados pelas participantes. Assim, segundo matéria do jornal Huffington Post, é possível constatar que a pesquisa trata mais da influência negativa que as primeiras experiências sexuais trouxeram, mas os romances posteriores, que para a quantidade de relações propriamente dita.

Quanto mais jovens, pior a separação

Se você pensa que é para os casais com mais idade e tradição que o processo de divórcio fica pior, está enganada. Os parceiros mais jovens têm mais problemas em encarar a separação e, inclusive, são detectados mais efeitos negativos na saúde deles do que dos demais.
A descoberta veio neste ano da Universidade de Michigan (Estados Unidos) e surpreendeu até mesmo os pesquisadores. De acordo com a médica Hui Liu, em entrevista ao Daily Mail, esse não era o resultado estimado. “Nós esperávamos que o divórcio fosse menos estressante para os jovens, pois é mais comum hoje”.
Ao todo, 1.200 pessoas com idade entre 25 e 83 anos foram analisadas ao longo de 15 anos. Nesse período, elas tinham que classificar seu estado de saúde, que foi relacionado com a situação conjugal. Entre eles, aqueles que tinham entre 35 e 41 demonstraram piores condições de saúde após o divórcio. Os mais velhos, em contrapartida, viam o fim do casamento com alívio.
Para Aline Michelin, é possível justificar o resultado da pesquisa também pela expectativa que os parceiros depositaram na relação. “O que se observa é que os casais mais jovens são os que têm relacionamentos mais novos, geralmente com um grau de expectativa maior. Desta forma, quando esta expectativa não é atingida, o sofrimento tende a ser mais intenso”, complementa.
A psicóloga ressalta ainda que isso não quer dizer que os mais velhos não sofram. No caso deles, é preciso lidar ainda com os filhos, com o fim de uma rotina que se repetia há anos e até com os bens adquiridos juntos ao longo da vida, o que também é muito difícil. “Tanto a separação quanto o recomeço estão mais ligados à história de cada casal do que à idade”, afirma.

Até que a morte os separe?


O juramento feito na Igreja Católica nunca pareceu tão inapropriado. Uma pesquisa realizada em 2010 pelo Núcleo de Estudos de População da Unicamp concluiu que a religião não influencia a decisão de quem pretende se divorciar.
Segundo o estudo, a proporção das mulheres separadas em cada igreja é muito similar, o que significa que hoje a prioridade é que o casal seja feliz.
Assim, na hora de elas decidirem pelo divórcio, outros fatores influenciam mais que a religião. Entre eles, estão os filhos e a dependência econômica que muitas têm em relação ao marido.

Os filhos fazem a diferença

Os filhos do casal influenciam muito a probabilidade de divórcio. Um estudo da University of California-San Diego publicado em 2007 revelou que o sexo das crianças faz toda a diferença na decisão da separação.
Depois de analisar o comportamento de 3 milhões de casais, os pesquisadores descobriram que ter uma menina aumenta as chances de divórcio para os pais em 5%. E se o número for de três garotas, o índice sobe para 10%. Em contrapartida, se as 52 mil primogênitas tivessem nascido meninos, provavelmente ainda seriam filhas de pais casados até os 12 anos de idade.

A explicação para o resultado é simples: as mulheres ficam mais dispostas a desistir de um casamento ruim tendo a companhia de uma menina. Esta teoria também é comprovada por números, já que 73% dos divórcios em casamentos com filhos do sexo feminino são requisitados pelas esposas.
Mas não é apenas o sexo da criança que influencia na taxa de separação. De acordo com um estudo da Western Reserve University, publicado em abril de 2011, as mães de gêmeos são mais propensas ao divórcio que as demais. A diferença, no entanto, não é expressiva, chegando a apenas 1% entre os dois grupos. A justificativa pode estar no stress que criar duas crianças ao mesmo tempo gera na família, prejudicando o casamento.
Porém, não são somente os filhos que influenciam o divórcio: eles também são influenciados pelo processo. Uma pesquisa da Universidade de Wisconsin-Madison alerta que os filhos pequenos que veem a separação dos pais sofrem queda no desempenho escolar e dificuldade para formar uma vida social.
O resultado foi publicado no periódico especializado American Sociological Review, em 2011. Ao todo, 3.500 crianças foram analisadas em um período de quatro anos. Ao fim, foi possível perceber que aquelas que possuíam pais separados sofriam de ansiedade, tristeza e solidão, o que justifica o distanciamento com os amigos e os problemas acadêmicos.
Mas nem tudo está perdido: após um tempo (variável) passado do divórcio, a tendência é que esses filhos voltem a ter um comportamento normal.
Vale lembrar, no entanto, que os pais podem tornar o processo da separação menos doloroso para os filhos. Segundo Aline, é importante deixar claro para as crianças que a relação entre o casal terminou, mas que o relacionamento entre pai e filho nunca terminará.

Para ela, os pequenos tendem a ser subestimados, como se não entendessem o que está acontecendo. Mas, na verdade, ao presenciar as agressões entre o casal, eles podem vir a ter os desvios de comportamento relatados na pesquisa. Assim, o melhor é ser honesto com os filhos, mas sem que eles precisem participar ativamente das decisões.
“Permitir que os filhos falem com o outro sempre que quiserem, que combinem programas e viagens com ele e evitar fazer críticas e comentários negativos a respeito do outro torna a criança mais segura. Casamentos passam, mas filhos permanecem – e saber que estão sendo bem criados é uma das maiores fontes de satisfação para o ex-casal”, finaliza ela.

Divórcio faz mal à saúde

Não são apenas os pequenos que sofrem as consequências do divórcio. A Universidade de Chicago descobriu que os divorciados possuem maior chance de desenvolver doenças crônicas, como o câncer. O percentual era 20% maior que entre aqueles que nunca casaram.
O estudo foi publicado na revista científica Journal of Health and Social Behavior em 2009. Foram analisadas mais de 8.652 pessoas com idades entre 51 e 61 anos. Entre as divorciadas, aquelas que casaram novamente têm o risco diminuído para 12%.
Vale ressaltar, no entanto, que o resultado é influenciado pelo stress passado na época da separação e independe da felicidade conquistada após esse período.

O impacto do divórcio na aparência

Um estudo realizado pela American Society of Plastic Surgeons em setembro de 2011 mapeou o desgaste do divórcio para a beleza feminina. Segundo o médico que liderou o levantamento, Bahman Guyurin, as mulheres desquitadas tendem a perder mais cabelo, enquanto os homens na mesma situação não sofrem do distúrbio. Em entrevista ao Huffington Post, ele justificou dizendo que a separação é mais estressante para as esposas que para os parceiros.
Mas não é apenas neste aspecto que elas ficam em desvantagem. Depois de divorciados, os homens aumentam a prática de exercícios físicos, conquistando um corpo em forma em relação ao período em que estiveram casados. A conclusão é de uma pesquisa publicada em 2010 no periódico American Journal of Epidemiology.
Em contrapartida, segundo o Daily Mail, as mulheres vivem a situação oposta e, muitas vezes,veem a silhueta ficar maior depois do fim do casamento.
Para Aline, no entanto, o aumento de peso das mulheres não é regra na prática. Isso porque o modo de encarar as mudanças é diferente para cada indivíduo. “Há aquelas que enfrentam o fim de forma mais ‘reclusa’, o que pode acarretar o aumento de peso. Entretanto, também é bastante comum mulheres passarem a cuidar mais de si mesmas depois do fim do relacionamento. Estas tendem a optar por um discurso semelhante: ‘Me dedicava tanto à relação, agora vou cuidar de mim’”, exemplifica ela.
A psicóloga ressalta, ainda, que os cuidados com a aparência entre o público feminino após o divórcio estão bastante ligados ao significado que o relacionamento tinha para elas.

Não há uma receita para o relacionamento

Se você ficou preocupada ao identificar nas pesquisas alguns fatores de risco que estão presentes em seu casamento, relaxe. De acordo com Aline, não existe receita pronta, e somente o casal pode definir o que é proibido e permitido na relação.
“Não diga nada por dizer e não deixe de dizer o que pensa. Fale de forma simples e se certifique de que o outro entendeu sua mensagem. É importante que cada casal crie seu próprio ‘código de ética’”, explica ela.
Por fim, amor e respeito não podem faltar. Assim, provavelmente seu relacionamento vai durar mais, independente do que as pesquisas digam.

Bebês reconhecem coisas entediantes

Bebês absorvem novas informações muito rapidamente, e uma pesquisa recente mostra que sua cognição pode ser organizada de forma que eles busquem informação de uma forma que permita maior eficiência na hora do aprendizado. Isso faria com que eles conseguissem diferenciar o interessante do entediante.
Se um bebê olha para algo e o seu cérebro identifica essa coisa como sendo simples demais, aquilo sugere que não há muito valor de aprendizado, fazendo com eles não prestem muita atenção à situação ou objeto. O mesmo acontece quando algo é complexo demais. O que poderia oferecer muito potencial de aprendizado é visto pelo cérebro do bebê como uso ineficiente do seu tempo.
A pesquisa foi publicada no periódico PLoS ONE e desenvolvida na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.

Interrupções no sono podem causar infertilidade

Uma nova pesquisa feita com ratos de laboratório pode indicar que a interrupção ou a má qualidade do sono podem afetar a fertilidade. Em um experimento simples, pesquisadores deixaram as luzes do laboratório acesas até a meia noite, ao invés de desligá-las às 18 horas. Isso fez com que a taxa de fertilidade dos animais caíssem 50%.
Mamíferos e até mesmo árvores são conhecidos por sincronizarem seus relógios internos (ciclos cicardianos), responsáveis pelo controle de diversas funções corporais, com o dia e a noite. Especialistas em fertilidade e nesses ciclos concordam que o experimento feito com os ratos mostra uma conexão forte entre o relógio interno do animal e a sua capacidade de conceber.
Para que os dados encontrados possam ser aplicados a humanos, mais estudos devem ser feitos sobre o tema.
A pesquisa foi desenvolvida na Universidade Northwestern (EUA) e publicada no periódico PLoS ONE.

Cuidado, o Facebook pode destruir seu casamento

Um terço dos divórcios no Reino Unido envolve a rede social 

Uma pesquisa realizada no Reino Unido descobriu que o Facebook esteve envolvido em pelo menos um terço dos divórcios. O número, divulgado pela consultoria Divorce Online, também é alto nos Estados Unidos, onde a rede social cada vez mais tem sido usada como evidência para sustentar quebras de matrimônio.
De acordo com o site Smart Money, 60% dos pedidos de divórcio que envolvem provas digitais como emails ou mensagens de texto envolvem apenas atos realizados no Facebook. A ideia é que a aproximação entre as pessoas – incluindo possíveis interesses amorosos ou velhos casos – foi facilitada pela rede social, o que também aumentou as chances de adultério.
Segundo advogados ouvidos pelo Smart Money, a atividade em qualquer site de relacionamentos pode ser utilizada como prova em processos judiciais e existem até mesmo casos em que o juiz determinou a entrega de senhas de acesso para coleta de evidências. Esse tipo de material já foi usado, por exemplo, para determinar a custódia de filhos ou o valor de pensões alimentícias.

Morar junto antes de casar pode ser ruim para a relação

Psicóloga americana aponta pesquisas que revelam um alto índice de divórcio entre aqueles que juntaram os pertences antes de dizer o “sim” 

Morar junto antes de casar não é garantia que, depois do “sim”, a relação vai durar mais. Na verdade, o efeito tende a ser o oposto, tornando o casal mais propenso ao divórcio.
Pode parecer controverso, mas essas foram as conclusões descritas pela psicóloga Meg Jay em seu novo livro, “The Defining Decade”. Nele, ela chama atenção para pesquisas que comprovam o aumento de separações de parceiros que casaram depois de juntar as escovas de dente.
A publicação trata do comportamento dos jovens durante os 20 anos, que, segundo a escritora, é a década decisiva para o futuro do indivíduo. É nessa faixa etária que a maioria dos jovens adultos vai viver com um parceiro romântico pelo menos uma vez, sendo que mais da metade de todos os casamentos serão precedidos pela divisão da casa.
Em sua coluna no jornal The New York Times, Meg explicou que cada vez mais casais americanos estão apostando em dividir o lar antes de casar. O crescimento desse comportamento cresceu 1.500 por centro nos últimos 50 anos, segundo ela, passando de 450 mil parceiros que vivem juntos para 7,5 milhões. Para a psicóloga, o aumento é fácil de ser explicado, tendo em vista a revolução sexual das últimas décadas e a situação da economia na atualidade.
Além disso, uma pesquisa recente da Universidade de Rutgers comprovou que os jovens nessa idade realmente acreditam que só é seguro casar depois de conviver um tempo com parceiro. Entre os participantes, dois terços disseram que morar junto é uma boa forma de evitar o divórcio.
Mas, ao que parece, essa crença não passa de senso comum. Meg afirma que essa ideia é contrariada pelos fatos da realidade. Isso porque pesquisas recentes mostram que os casais que coabitam antes do casamento tendem a ser menos satisfeitos depois de dizer o “sim” oficialmente e, por isso, acabam se separando com mais facilidade.

Isso aconteceria porque homens e mulheres possuem uma ideia diferente sobre o fato de dividir o mesmo teto antes de oficializar a relação. Enquanto elas encaram a decisão como um passo antes do casamento, eles veem o fato com menos comprometimento, apenas como um teste ao relacionamento ou mesmo como uma maneira de adiar um compromisso mais sério. Assim, ao casar, o comportamento de ambos será controverso devido a essa diferença de percepção – o que pode colocar a relação em risco.
A psicóloga explica ainda que aqueles que decidem morar juntos também podem ser mais propensos ao divórcio, sendo essa outra explicação para o fenômeno.
Assim, não acredite no senso comum: seu relacionamento pode ser duradouro, mesmo sem fazer o teste de morar junto antes da união oficial. O que vale, na prática, é o estilo de cada casal.
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