segunda-feira, 26 de março de 2012

Consumismo fomenta liquidez no relacionamento amoroso

 por Tatiana Ades

Por que preocupante?
Não seria a tecnologia e a liberdade sexual algo excitante e fantástico?

Não estaríamos vivenciando uma era de conforto e inovação de aparelhos e pensamentos?


Isso pode ser visto de forma boa, mas é preciso tomar cuidado ao enxergar tal sociedade moderna de forma tão encantadora.


Devemos refletir sobre como ela acaba nos atrapalhando em diversos setores de nossa vida profissional, emocional e amorosa.


Pessoas assistem televisão e acreditam ser correto, bom e imprescindível tudo o que é transmitido. É "dito" que para termos uma autoestima elevada e sermos cidadãos bem posicionados, devemos possuir tal carro, ter aquela casa, aquele corpo, aquela forma de pensar...


No dia seguinte, ao ligarmos a televisão novamente, nos deparamos com outro carro melhor do que o anterior, outra casa ainda mais moderna, um corpo esculpido para o nosso êxtase e perfeição, uma rapidez de modificações que, se não seguirmos, seremos esmagados.


Os amores, assim como os bens de consumo, estão se transformando em liquidez, em mercadoria. Afinal, se posso ter alguém “melhor” amanhã, por que persistir no meu relacionamento?
Por que devo prosseguir com alguém, se tenho opções de pessoas, como se estivessem todas numa vitrine expostas para que eu escolha?

Assim como Bauman, acredito que estamos perdendo o valor e o respeito pela humanidade e por nós mesmos, ao entrarmos de cabeça numa sociedade que nos cita regras consumistas e amores desestruturados, onde nada se cultiva. Não há tempo e esforço para estar com alguém, não há conquista e perseverança, não há estímulos, não há o verdadeiro e real amor.


Estamos trocando de roupas, acessórios, tecnologia e pessoas em nossas vidas.


Deixo esse questionamento em aberto:


Esse excesso de informação traz coisas positivas?


Em quais pontos nos transformam em pessoas mais sofredoras e carentes?

Qual relacionamento é mais tranquilo: com homem mais velho ou mais novo?

por Arlete Gavranic 

Muito se fala sobre a questão da mulher envolver-se com homens mais velhos ou mais novos: vantagens e desvantagens.  
Cultural e historicamente sempre se estimulou a mulher a buscar homens mais velhos. Há pelo menos cinco séculos permeia no mundo ocidental a ideia de que a mulher deva ser cuidada e protegida e que um homem mais velho traria a segurança desses cuidados.

Mas há uma ou duas décadas observamos algumas mudanças comportamentais na mulher em relação à escolha de parceiros mais jovens. No começo muito timidamente e vivenciando preconceitos sociais explícitos. Não que hoje as mulheres ainda não sejam questionadas ou até discriminadas, mas muitas, até estimuladas pelas mulheres famosas como Marília Gabriela, Suzana Vieira e Ana Maria Braga - que gostam de homens novos -, têm assumido viver relacionamentos com homens 10, 15, 20 anos mais jovens.


Mas frente essas duas possibilidades: - parceiro mais jovem ou mais velho -, podemos pensar nas possíveis consequências em relação à diferença de idade para resolver os conflitos inerentes.


Homens mais velhos: prós e contras


Estar com homens mais velhos traz vivências interessantes para algumas mulheres e para outras nem sempre.


Vantagens I e II: estabilidade financeira e relação estável


Boa parte dos homens acima dos 45 anos costuma ter adquirido um pouco de estabilidade profissional, já fez inúmeras conquistas no seu currículo. Muitas vezes nessa idade também buscam investir em uma relação mais estável. Geralmente nessa fase ele não está mais buscando muitas aventuras, o desejo de segurança, status e de uma relação prazerosa trazem a ele uma vontade de criar vínculo ou melhorar o que já tem. Essa estabilidade financeira é um atrativo para mulheres que buscam essa segurança e muitas vezes também encontramos a mulher jovem que, por medo de ser trocada ou traída, busca nesse homem mais velho que ela 10/20anos essa ‘tentativa de segurança’ aliada ao conforto.


Desvantagem I: maternidade


Mas para mulheres jovens pode existir o conflito em relação à maternidade. Muitas buscam a maternidade como desejo, outras também veem nela uma garantia de vínculo/patrimônio/pensão. Não vamos ser românticos ou idealistas e achar que essa realidade não exista, muitas mulheres sentem-se menos ameaçadas com a existência de filho(s).


Mas e o desejo dele?
Será que esse homem mais experiente deseja viver a paternidade?

O que nunca foi pai ou aquele que foi pai jovem demais ou que pouco pode curtir a infância dos filhos de outro relacionamento, pode sentir-se preparado e disponível para bancar essa nova missão, financeiramente e afetivamente, e ser um paizão!


Mas nem todos os homens revelam esse desejo. Muitos já viveram a experiência e alegam que o trabalho e despesa dos filhos já não fazem parte de seus interesses. Muitos relatam o desejo de passear, viajar, curtir a vida e desfrutar da jovialidade da parceira sem ter de assumir uma responsabilidade tão grande quanto a de ter um novo filho.


Esse é um conflito que precisa ser pensado antes de se envolver com um homem mais velho, qual nível de prioridade que a maternidade tem na sua vida?


Desvantagem II: diferença de ritmo sexual


Existe também a questão sexual. Muitos homens são joviais, se cuidam, malham e mantêm uma performance muito boa do ponto de vista sexual, mas não são todos! Os hipertensos, obesos, diabéticos e principalmente os sedentários podem ter o seu ‘ânimo’ comprometido.
Para muitos desses homens a experiência de vida e a maturidade que usam para seduzir uma mulher podem fazer dele um ser encantador, mas se ele tiver esses ‘comprometimentos’ pode ser que haja desencontros de desejo/frequência sexual, que podem ser tratados, mas nem sempre o garotão de 50 vai estar no ritmo de um de 30.

Desvantagem III: pique de vida


Outro aspecto é com relação ao pique de vida que essa mulher gosta de ter. Se ela gostar da noite, baladas... pode ser que o ritmo deles tenha alguns desencontros. Por isso vale a pena conversar e negociar, pois se vocês não acertarem um equilíbrio ou a possibilidade de sair com amigas/os ou de outros programas a dois, a mulher pode sentir-se desconfortável com uma vida menos agitada!


Desvantagem IV: ciúme


E o ciúme? Pode acontecer sim. Mulheres mais jovens podem mobilizar no homem mais velho uma insegurança, o medo de serem traídos pode vir à tona; principalmente se ocorrerem reclamações quanto a pique para baladas ou diferenças de ritmo sexual. Essa insegurança ameaça o casal, pois alguns homens podem demonstrar uma possessividade e um ímpeto de controlar essa mulher: aonde vai, com quem, por que, que horas... Quanto mais dependente (inclusive financeiramente) essa mulher for, mais difícil para ela se preservar dessas armadilhas.


Homens mais jovens: prós e contras
E relacionar-se com homens mais jovens?

Vantagem I: autoestima
É normal que a mulher se sinta valorizada e envaidecida de ser paquerada e desejada por um homem mais jovem, principalmente numa sociedade onde o culto à juventude é tão forte.

Vantagem II: pique sexual


Homens mais jovens estão mais disponíveis sexualmente, o que também massageia o ego dessa mulher que se sente poderosa em ser sexualmente desejada, e ainda há uma enorme vantagem, mulheres mais velhas – principalmente no climatério – acabam precisando de mais estímulos sexuais e de um tempo maior para se excitar e chegar ao orgasmo e um parceiro mais jovem pode tranquilamente conviver com
esse prolongar das carícias preliminares sem ter medo de perder a ereção!

Vantagem III: rejuvenescimento


É interessante observar que muitas mulheres remoçam ao iniciar uma paquera ou relacionamento com um homem mais jovem. Elas buscam um corpo saudável na prática de atividades esportivas, cuidam mais da pele, da alimentação e até rejuvenescem na maneira mais descontraída de se vestirem; se sentem mais sensuais (bonitas) e de bem com a vida.


Mas nem tudo é ouro. Claro que podem existir dificuldades.


Desvantagem I: preconceito


A primeira barreira é saber lidar com preconceito de estar com um ‘garotão’, ser acusada de ‘iludida’, ‘de que vai levar um golpe’... A sociedade machista se acostumou historicamente a ver casais com homens mais velhos.


Desvantagem II e III: finanças e segurança econômica


E aí vem outra dificuldade, homens mais jovens podem estar financeiramente/profissionalmente em crescimento, o que significa que talvez ele não ofereça segurança econômica e até, tenha dificuldade de acompanhar a mulher em alguns programas/viagens/jantares/passeios. Aí talvez essa mulher precise avaliar como ela se sente em bancar ou colaborar para que possa desfrutar da companhia sem se sentir ‘usada’. Ou seja, ela vai ter que lidar com seus próprios preconceitos e conceito de modernidade e direito como mulher.


Desvantagem IV: ciúme


Mas o risco maior é que se essa mulher não tiver uma boa autoestima, ela pode começar a demonstrar muito ciúme e a sofrer com a ‘competição’ com a juventude das outras mulheres, que pode se tornar um fantasma na cabeça dela. Esse sofrimento pode virar uma neurose e até estragar o clima da relação. Ou seja, para desfrutar do prazer de estar com esse ‘garotão’ é importante que essa mulher invista em si mesma, na sua autoestima e sensualidade. Afinal, quem falou que mulheres maduras de 40, 50, 60 anos não podem ser bonitas, sensuais e desejáveis?


Feliz idade para todas!

Grande amizade só surge de um lento processo de conquista mútua

por Fátima Fontes 

Como nos tornamos amigos de alguém?

Vamos localizar a nossa socialização secundária como o ponto de partida da aprendizagem social
do ser e ter amigos, ou seja, aquela socialização que é feita para fora da família, quando já falamos, andamos e começamos a nos relacionar com os outros que não são: mamãe, papai, vovó, titia...

Aí já podemos desfazer uma primeira grande mentira social familiar: não é verdade que nossos melhores amigos têm que ser nossos familiares, primeiro porque amigo, a gente escolhe e a família não é uma eleição: ela é dada socialmente, ninguém escolhe a família que terá e sim é escolhido, ok?!


Em segundo lugar, nenhuma amizade pode ser imposta. Ela parte de um lento processo de conquista mútua, logo, a imposição: você tem que ser amigo de seu irmão é um grande equívoco relacional. Na verdade poderemos até ser muito amigo de nossos irmãos e parentes, mas isso jamais poderá ser fruto de uma imposição familiar.


Pior ainda é acompanharmos o suplício familiar de mães e pais que equivocadamente querem ser amigos de seus filhos, e assim o desejando e agindo, os deixam órfãos de pais vivos, pois os limites e as regras de convivências são chatas e somente chatos podem ensiná-las: nenhum amiguinho nos ensinará a escovar os dentes, a tomar banho, a nos assearmos, a tiramos a toalha molhada do banheiro, a acordarmos cedo para irmos à escola e a dormirmos cedo para poder não dormir na aula no outro dia, etc...


As regras da boa convivência então, nem pensar, os tais pais amigos se esquivam de as ensinar, visto que se assim o fizerem seus amados amigos/filhos não os considerarão mais amiguinhos, nessa trajetória de desastres o que acontece?


As necessárias leis do convívio solidário não são passadas e sendo assim:
o muito obrigado, por favor, desculpe, bom-dia, etc... nunca foram lições.

Acompanhamos a tristes cenários decorrentes também disto, tanto pela mídia em jornais e telejornais, claro que filmados e transmitidos em redes sociais mundiais que nos expõem a imagens de banalização da violência: adolescentes de ambos os sexos, agredindo a pontapés e jogando a cabeça de seu semelhante na parede externa da escola, da balada, etc... Mas como agir de outra maneira, se não houve quem lhes ensinasse o respeito, a consideração e a compaixão pelo semelhante?


Então nós aprendemos, mediados pelas virtudes sociais, caso nos sejam ensinadas a desenvolver o laço da amizade, onde o mais importante é a identificação, desde muito cedo, de que alguém nos entende, nos aceita e deseja sempre o nosso melhor.


Relações líquidas: solidão, medo e angústia


Temos vivido hoje, imersos numa realidade relacional de relações líquidas (Zygmunt Bauman -
tempos de grande solidão e suas decorrências: parece que perdemos a capacidade de enfrentar os obstáculos que nos surgem tanto em nosso mundo biológico, quanto emocional, social e espiritual, pois nos sentimos condenados a mostrar sempre que ‘está tudo bem, veja a foto que acabei de te postar...’. Nossas dores deverão ficar recolhidas, escondidas e não demorará muito se tornarão variados sintomas, afinal: quando a boca cala o corpo fala e quando a boca fala o corpo sara (Adalberto Barreto, psiquiatra Social).

Propomos então uma trajetória de cuidados e dedicação aos nossos verdadeiros amigos
Txais, que talvez não encham uma mão e para eles e com eles poderemos nos sarar das doenças da solidão, das dores todas: sejam físicas, emocionais, sociais ou espirituais e assim entoaremos juntos, a canção que tão generosamente nos foi outorgada por Milton Nascimento:
Txai
Milton Nascimento
Txai é fortaleza que não cai.
Mesmo se um dia a gente sai,
fica no peito essa dor.
Txai, este pedaço em meu ser.
Tua presença vai bater
e vamos ser um só.
Lá onde tudo é e apareceu
como a beleza que o sol te deu
é tarde longe também sou eu.
Txai, a tua seta viajou,
chamou o tempo e parou
dentro de todos nós.
Já vai, ia levando o meu amor
para molhar teus olhos
e fazer tudo bem,
te desejar como o vento,
porque a tarde cai.
Txai é quando sou o teu igual,
dou o que tenho de melhor
e guardo teu sinal.
Lá onde a saudade vem contar
tantas lembranças numa só,
todas metades em, todos inteiros,
todos se chamam txai.
Txai, tudo se chama nuvem,
tudo se chama rio,
tudo que vai nascer.

Txai, onde achei coragem

de ser metade todo teu,
outra metade eu
porque a tarde cai
e dona lua vai chegar
com sua noite longa,
ser para sempre txai.”

Faça o possível, isso já é muito

por Patricia Gebrim

O que seria de nosso mundo sem a beleza? Sem aquelas coisas que nos tocam a alma, sem a inspiração que recebemos daqueles que mergulham dentro de si mesmos e saem de lá com um tesouro em mãos, esse tesouro que compartilham conosco, amenizando a secura de nossas vidas?

Pensando nisso, me ocorreu escrever e dizer a você, que me lê neste exato momento, que, assim como aquelas pessoas iluminadas que você tanto admira, existe, agora mesmo, um tesouro esperando para ser descoberto. Onde? No seu íntimo!


Não é preciso ter nome famoso, a esperteza da raposa dourada ou a pena sagrada de uma rara espécie de pavão para que você faça diferença neste mundo. Cada um de nós tem algo muito precioso e especial a compartilhar com a humanidade. Acredite, você também!


Muitas vezes desqualificamos a nós mesmos, como se fosse necessário ser uma espécie de semideus para criar algo de significativo. Não é verdade!


Todas as pessoas que você admira, famosas ou não, são apenas... humanas. Não há nada nelas que não exista em você. A não ser, talvez, a coragem de arriscar. A leveza de se lançar, de brincar, de expressar a si mesma.


Se você esperar atingir a perfeição para só então revelar seu potencial, talvez acabe por perder a chance de manifestar a beleza do seu ser. Seria um desperdício! Não é preciso ser perfeito para tornar o mundo um lugar melhor, acredite.


Você pode não entender nada de jardinagem, mas se escolher um pedacinho de uma praça e se permitir acreditar que pode tornar aquele lugar melhor, eu estou certa de que conseguirá. Basta arrancar as ervas daninhas, regar a terra, plantar algumas sementinhas, um pouco da sua sensibilidade com certeza já fará daquele cantinho um lugar mais agradável e acolhedor. Não precisa ser um jardim perfeito, com a perfeita escolha de cada planta, com a adubação perfeita. Basta que derrame sobre aquele pedaço de terra seu carinho, sua atenção.


Isso vale para muitas coisas. Não importa para onde decida ir, vá inteiro e sem medo. Em cada relação, em cada escolha, em cada tentativa de sua vida, faça o seu melhor. Dedique-se, regue sua vida com delicadeza, acredite em si mesmo. Faça o possível, isso já é muito.


Coisas maravilhosas acontecem quando nos esquecemos que somos apenas meros mortais condenados à mediocridade de uma vida limitada, repetitiva e tediosa. Arrisque sonhar! Pense nisso: talvez você seja um ser maravilhoso, dotado das mais incríveis capacidades à espera de serem descobertas. Talvez você seja mais do que já tenha sequer imaginado. Talvez o mundo esteja à sua espera. 

Diabético ganha aplicativo para calcular insulina

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) lançou recentemente, durante o 2º Congresso Controvérsias e Consensos em obesidade, diabetes e hipertensão, um aplicativo gratuito para celular e tablets que vai facilitar a vida dos diabéticos. Muitos deles precisam fazer, a cada refeição do dia, contas que relacionam a taxa de glicemia no sangue naquele momento e a quantidade de carboidratos que o paciente pretende ingerir. É com essa equação, complicada para crianças e idosos, por exemplo, que se descobre qual é a quantidade ideal de insulina a ser injetada.

O aplicativo, na opinião dos especialistas, é uma alternativa acessível às bombas de insulina - que são fixadas no corpo do diabético e fazem aplicações automáticas do hormônio. Mas esses aparelhos custam entre R$ 12 mil e R$ 15 mil, mais uma manutenção mensal que pode chegar a R$ 1 mil. Quem tem a bomba digita no próprio aparelho os valores de glicemia e os carboidratos ingeridos e o mecanismo injeta a quantidade certa de insulina de acordo com esses dados.


Com o aplicativo, chamado Diamigo, basta digitar o valor da glicemia, colhido em um teste portátil comum, e indicar os alimentos que serão consumidos. Feito isso, o recurso mostra a dose certa de insulina a ser aplicada. O instrumento estará disponível para download a partir de 1º de abril para iPhone e iPod, no site da AppStore Brasil. Ainda neste ano, celulares com a tecnologia Android e Ipads também poderão baixar a ferramenta.

Cientistas descobrem possível cura para a calvície

Futuros estudos pretendem investigar cura para ajudar nos casos de calvície feminina

A idade chega, os anos passam para todos e, para muita gente, perder os cabelos é sinônimo de uma grande tragédia. Mas esse problema pode estar com os dias contados, pois uma equipe de pesquisadores descobriu uma possível cura para a calvície.

De acordo com o The Telegraph, os cientistas realizaram testes no couro cabeludo de mais de 20 homens que sofrem da doença. O resultado constatou que as áreas calvas revelaram altos níveis da proteína PGD2 (responsável pela queda de cabelo) - três vezes mais do que as regiões mais cabeludas.

"Nossas descobertas devem levar diretamente a novos tratamentos para a causa mais comum de calvície nos homens", comentou a equipe de pesquisadores.

Agora, os cientistas estão desenvolvendo futuros tratamentos para inibir a PGD2, mas já existem 10 medicamentos que bloqueiam os receptores da proteína. A partir disso, os pesquisadores poderiam desenvolver um creme ou óleo de uso doméstico. Além disso, a equipe pretende investigar se os inibidores da proteína também serão capazes de ajudar nos casos de calvície feminina.

A calvície é uma doença caracterizada por uma gradual e progressiva perda de cabelos devido a fatores hereditários. O tipo mais comum é a calvície masculina, que afeta oito em cada dez homens com menos de 70 anos.

Vocabulário erótico na cama: descubra o limite das palavras

Dizer palavras sujas na cama pode tanto apimentar a relação quanto destruir o clima; veja dicas. Foto: Getty Images
Dizer palavras sujas na cama pode tanto apimentar a relação quanto destruir o clima; veja dicas

Para esquentar a vida a dois, dizer palavras provocantes na hora do sexo é uma alternativa muito utilizada. Mas como saber o limite entre as palavras agressivas ou as verdadeiramente excitantes?
Nem sempre é fácil diferenciar este vocabulário e o que era pra ser uma conversa caliente e estimulante pode estragar completamente o clima no momento da relação sexual. A revista Cosmopolitan reuniu algumas dicas neste sentido, a partir da opinião de alguns homens entrevistados. Anote e faça bonito durante a intimidade com seu gato.
Você diz: "continue movendo sua língua dessa forma"O que eles acham: "gosto quando as mulheres dão direções, dessa forma", disse um dos entrevistados, completando que ambos ganham tempo quando a mulher indica suas preferências.
Você diz: alguma frase com a expressão "papai" O que eles acham: "um desânimo gigantesco", disse Grec C. "Se você diz 'papai", então começo a pensar nos meus pais", concluiu.
Você diz: "mais forte"O que eles acham: "essa é das boas. Apenas não fique brava se as coisas terminarem um pouco mais rápido", disse Bill R.
Você diz: muitos palavrõesO que eles acham: "é bacana, mas pode soar um pouco pornográrico demais", disse um dos entrevistados. Ele acredita que a técnica até funcione, desde que a mulher esteja verdadeiramente disposta a falar coisas mais sujas.
Você diz: "você me deixa tão excitada"O que eles acham: "não diga isso a menos que seja verdade. Se for verdadeiro, é uma das minhas coisas favoritas para se ouvir na cama', disse Robert K.
Você diz: "o seu ... é tão grande" O que eles acham: para um dos entrevistados, a frase pode soar um pouco falsa - especialmente se o tamanho do órgão genital do homem estiver simplesmente na média.

Reconheça o que cada atitude do homem quer dizer na cama

A cama é um ótimo lugar para conhecer mais o parceiro, até fora de quatro paredes. Algumas maneiras de como seu namorado age podem dizer muito sobre ele  Foto: Getty Images
A cama é um ótimo lugar para conhecer mais o parceiro, até fora de quatro paredes. Algumas maneiras de como seu namorado age podem dizer muito sobre ele
Os sinais: depois de uma longa noite você chega em casa e encontra seu amor na cama deitado de pijamas, em vez de estar sem roupas. Vocês se abraçam e de repente fazem amor.Se ele age sempre da mesma maneira todas as noites ele pode estar pensando que sexo não é mais tão necessário, que você não o deseja mais ou que ele acha que não vale mais a pena fazer esforço para mudar essa rotina  Foto: Getty Images
Os sinais: depois de uma longa noite você chega em casa e encontra seu amor na cama deitado de pijamas, em vez de estar sem roupas. Vocês se abraçam e de repente fazem amor.Se ele age sempre da mesma maneira todas as noites ele pode estar pensando que sexo não é mais tão necessário, que você não o deseja mais ou que ele acha que não vale mais a pena fazer esforço para mudar essa rotina
Ele dá carinho: muitos homens se tornam mais selvagens na cama, esquecem que carinho é essencial para suas parceiras. E eles às vezes até demonstram um esforço para serem mais carinhoso na hora H. Se seu parceiro presta atenção neste detalhe pode ter certeza que ele tem sentimentos verdadeiros a seu respeito  Foto: Getty Images
Ele dá carinho: muitos homens se tornam mais selvagens na cama, esquecem que carinho é essencial para suas parceiras. E eles às vezes até demonstram um esforço para serem mais carinhoso na hora H. Se seu parceiro presta atenção neste detalhe pode ter certeza que ele tem sentimentos verdadeiros a seu respeito
Ele é circense: se na hora do sexo seu parceiro gosta de fazer mil e um malabarismos para lhe impressionar, mostrando o quanto ele pode ser viril, tal atitude pode demonstrar: ele pode se sentir diminuído perante a você fora do quarto. Seja porque a namorada ganha mais do que ele, ou está em melhor forma ou tem mais amigos. Na verdade ele quer provar que é melhor do que você, pelo menos na cama  Foto: Getty Images
Ele é circense: se na hora do sexo seu parceiro gosta de fazer mil e um malabarismos para lhe impressionar, mostrando o quanto ele pode ser viril, tal atitude pode demonstrar: ele pode se sentir diminuído perante a você fora do quarto. Seja porque a namorada ganha mais do que ele, ou está em melhor forma ou tem mais amigos. Na verdade ele quer provar que é melhor do que você, pelo menos na cama
Ele demora no sexo: muitos homens prolongam demais o sexo e a impressão que dá é que parece uma eternidade. Isso quer dizer que ele pode estar pensando que está lhe perdendo emoionalmente ou ele pode estar mais carente, fazendo com que o momento de intimidade se prolongue muito. Ou apenas ele está louamente apaixonado por você  Foto: Getty Images
Ele demora no sexo: muitos homens prolongam demais o sexo e a impressão que dá é que parece uma eternidade. Isso quer dizer que ele pode estar pensando que está lhe perdendo emoionalmente ou ele pode estar mais carente, fazendo com que o momento de intimidade se prolongue muito. Ou apenas ele está louamente apaixonado por você
Ele é rápido demais: na hora do sexo seu parceiro é rápido demais? Chega ao orgasmo sem pensar no seu prazer? Tome cuidado, pois isso é sinal de egoísmo. Cuidado, pois isso pode significar que ele não vai ajudá-la nas tarefas do lar em casa. Ele não está lhe usando, mas não tem muita estima por você  Foto: Getty Images
Ele é rápido demais: na hora do sexo seu parceiro é rápido demais? Chega ao orgasmo sem pensar no seu prazer? Tome cuidado, pois isso é sinal de egoísmo. Cuidado, pois isso pode significar que ele não vai ajudá-la nas tarefas do lar em casa. Ele não está lhe usando, mas não tem muita estima por você
Ele pergunta demais: seu companheiro faz perguntas demais para saber se o modo como ele faz lhe dá prazer, qual o jeito que você mais gosta? Se ele quer saber tudo sobre o seu prazer é sinal de que ele se sente grato com as coisas que você faz para ele. É um sinal de atenção  Foto: Getty Images
Ele pergunta demais: seu companheiro faz perguntas demais para saber se o modo como ele faz lhe dá prazer, qual o jeito que você mais gosta? Se ele quer saber tudo sobre o seu prazer é sinal de que ele se sente grato com as coisas que você faz para ele. É um sinal de atenção

Estudo: falha genética transforma gripe em doença grave

Descoberta pode ajudar na crianção de tratamentos e vacinas preventivas. Foto: Getty Images
Descoberta pode ajudar na crianção de tratamentos e vacinas preventivas

Uma descoberta genética pode ajudar a explicar por que a gripe faz com que algumas pessoas fiquem doentes em estado grave ou até morram, enquanto outras são capazes de se livrarem logo das dores, tosse e espirros. Pesquisadores britânicos e norte-americanos encontraram um gene humano que influencia no modo com as pessoas respondem às complicações da gripe. As informações são do site Daily Mail.
A conclusão ajuda a explicar por que durante a pandemia de 2009/2010 da H1N1 ou "gripe suína", a maioria das pessoas infectadas tiveram apenas sintomas leves, enquanto outras adoeceram e morreram.
No futuro, a descoberta genética pode ajudar os médicos a identificarem aqueles mais propensos a serem derrubados pela gripe, permitindo que eles sejam selecionados para a vacinação prioritária ou tratamento preventivo durante os surtos, disseram os pesquisadores.
O líder do estudo, o britânico Paul Kellam de Sanger, afirmou que o gene, chamado ITFITM3, parece ser uma "linha crucial de frente de defesa contra a gripe". A presença do IFITM3 em grandes quantidades prejudicou a propagação do vírus nos pulmões, explicou. Já as pessoas com baixos níveis do gene deram chances de o vírus se replicar e se espalhar mais facilmente, causando sintomas mais graves.

Pizzas de fast-food têm 2,5 vezes mais sal do que as de supermercado

Pizzas no Reino Unido chegaram a apresentar mais sal do que água do oceano Atlântico. Foto: Getty Images
 Pizzas no Reino Unido chegaram a apresentar mais sal do que água do oceano Atlântico

Pizzas de restaurantes e lanchonetes fast-food no Reino Unido contêm uma quantidade de sal até duas vezes e meia a mais do que as prontas vendidas nos supermercados, de acordo com novo estudo. Segundo ativistas, os consumidores estão sendo enganados por conta da falta de informações sobre os níveis elevados de sal dos alimentos nos rótulos e embalagens. As informações são do site The Guardian.
De acordo com a pesquisa, metade de todas as pizzas para viagem analisadas continha a recomendação máxima diária de consumo de sal, 6g. O estudo avaliou 199 pizzas de marguerita e pepperoni, frescas e congeladas, de redes de fast-food e supermercados, em todo o Reino Unido.
As pizzas do restaurante Adam & Eve de Londres apresentaram 2,73g de sal por 100g, o alimento se mostrou mais salgado do que a água do oceano Atlântico, que tem 2,5g de sal por 100g. De acordo com o Departamento de Saúde britânico, o teor de sal ideal é um máximo de 1,25g de sal por 100g.
Nos supermercados, mais de oito em cada 10 pizzas (85%) tinham informações nutricionais na embalagem. As pizzas prontas apresentaram quase metade do volume de sal contido nas pizzas para viagem.

A falta de tempo faz a vida ser mais valiosa

por  Marina Gold,  vidente


Estranho pensar assim, mas a mortalidade é o tempero da vida. A impermanência não desvaloriza tudo, ao contrário, faz com que as coisas se intensifiquem. O valor da transitoriedade é a escassez do tempo, a limitação da possibilidade de divertimento o torna mais precioso.

Quando nos tornamos conscientes da mortalidade do corpo - processo demorado e, para muitos, bastante assustador - as experiências ganham o foco que muitas vezes costuma faltar na vida comum. O jovem, rico de tempo, pode ser desatencioso: se há em abundância não deve ter maior valor. O velho, pobre de tempo, sabe que agora pouco pode comprar e, portanto, tudo é valioso.
Uma das frases mais sinceras que já se disse: "se todo minuto fosse o último, ele seria tão bom quanto o primeiro". Desde Homero, a literatura está cheia de conselhos eloquentes sobre como apreciar o milagre da existência terrena e a filosofia não fica atrás, refletiu profundamente sobre a maravilha e o mistério da questão.
O filósofo francês Montaigne dizia "filosofar é aprender a morrer", ideia que buscou no romano Cícero, que por sua vez bebeu do grego Platão. Buda antecedeu a todos eles: "agora, diante de mim, as árvores se enchem de vida". Aprender a morrer é aprender a viver. A morte é a doação da vida. Como cantou Elvis: "é agora ou nunca".
Aceitação é a virtude a ser empregada aqui. Devemos altivamente enfrentar a indesejada verdade. Através da aceitação pode surgir uma incandescência inspirada, uma chama que ilumina o caminho. O coração perturbado pergunta o que fazer com esse absurdo que se aproxima e a resposta, impulsionada pela aceitação, sem ser amarga, pode ser cheia de paixão.
Aqui reside o segredo, deixar-se inspirar pela alegria, negar a raiva, o amargor e o desespero. Encarar a realidade finita dessa experiência por aqui - por mais que não queiramos nos separar e seguir - com maturidade. Para a longa jornada, o melhor é seguir cantando e, muitas vezes, ao invés de caminhar, dançar.

Soja e uva passa ajudam a prevenir e melhorar hipertensão

Segundo trabalhos apresentados em congresso nos Estados Unidos, poucas quantidades dos alimentos ao dia já beneficiam a pressão arterial

Soja: pesquisa mostrou que alimento é capaz proteger o corpo contra hipertensão
 Soja: pesquisa mostrou que alimento é capaz proteger o corpo contra hipertensão
A  soja e a uva passa são capazes de prevenir e reduzir a pressão arterial elevada, de acordo com dois novos estudos apresentados neste domingo na 61º Sessão Anual Científica da Agremiação Americana de Cardiologia, em Chicago, Estados Unidos. Os estudos foram feitos no Centro de Pesquisa de Metabolismo e Aterosclerose de Louisville e na Universidade de Columbia.
Uma das pesquisas acompanhou 46 indivíduos que apresentavam um aumento discreto da pressão sanguínea. Eles foram divididos em grupos de acordo com a dieta que lhes foi recomendada. As pessoas que comiam três punhados de uvas passas ao dia, em comparação com aquelas que consumiam a mesma quantidade de biscoitos, demonstraram queda significativa na pressão arterial após um período de 12 semanas.
Os pesquisadores não souberam definir como as passas agem no organismo, mas acreditam que isso se deva aos altos níveis de potássio, nutriente que é conhecido por diminuir a pressão do sangue. "As passas também são boas fontes de fibra dietética e de antioxidantes, que podem alterar positivamente a bioquímica dos vasos sanguíneos, fazendo com que eles se tornem menos rígidos, reduzindo, assim, a pressão arterial”, afirma Harold Bays, coordenador do estudo. De acordo com o especialista, uma porção de 60 uvas passas contém um grama de fibras e 212 miligramas de potássio.
Grão saudável — O outro trabalho acompanhou os participantes desde 1985 e se baseou em hábitos e incidências de problemas de hipertensão dos pacientes ao longo dos anos. As conclusões desse levantamento demonstraram que pessoas que consumiam 2,5 miligramas ou mais por dia de isoflavonas, um componente essencial na soja que contribui para a dilatação dos vassos sanguíneos e para a melhora de pressão do sangue, tiveram significativa redução na pressão arterial em comparação com aquelas que ingeriam menos de 0,33 miligramas do alimento.
De acordo com os pesquisadores, não é difícil alcançar níveis saudáveis de ingestão desse composto diariamente: somente um copo de leite de soja contém 22 miligramas de isoflavonas. Eles explicam que o consumo de soja pode ser um caminho para quem tem pressão arterial um pouco elevada. "Deixar de tomar medicamentos somente por meio de mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida é algo emocionante, especialmente considerando dados recentes que estimam que apenas cerca de um terço dos hipertensos americanos têm a sua pressão arterial sob controle", diz Safiya Richardson, que participou do estudo.

"É possível acreditar em Deus usando a razão", afirma William Lane Craig

O filósofo e teólogo defende o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia a partir de construção lógica e racional, e se destaca em debates com pensadores ateus

Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens — que morreu em dezembro de 2011. aos 62 anos — falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.

"Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério", disse. "Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável", continuou. "Normalmente as pessoas não me dizem 'boa sorte' ou 'não nos decepcione' antes de um debate — mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo". Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado.

O teólogo evangélico é considerado um dos maiores defensores da doutrina cristã na atualidade. Craig, que vive em Atlanta (EUA) com a esposa, sustenta que a existência de Deus e a ressurreição de Jesus, por exemplo, não são apenas questões de fé, mas passíveis de prova lógica e racional. Em seu currículo de debates estão o famoso químico e autor britânico Peter Atkins e o neurocientista americano Sam Harris . Basta uma rápida procura no Youtube para encontrar uma vastidão de debates travados entre Craig e diversos estudiosos. Richard Dawkins, um dos maiores críticos do teísmo, ainda se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.

Em
artigo publicado no jornal inglês The Guardian, Dawkins afirma que Craig faz apologia ao genocídio, por defender passagens da Bíblia que justificam a morte de homens, mulheres e crianças por meio de ordens divinas. "Vocês apertariam a mão de um homem que escreve esse tipo de coisa? Vocês compartilhariam o mesmo palco que ele? Eu não, eu me recuso", escreveu. Na entrevista abaixo, Craig fala sobre o assunto.

Autor de diversos livros —  entre eles
Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão (Ed. Vida Nova), lançado no fim de 2011 no Brasil, — Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, Alemanha. O filósofo esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio, Craig deu palestras e dedicou a última apresentação a atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus.
Por que deveríamos acreditar em Deus? Porque os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também a para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que existem independentemente da opinião humana.

Se Deus é bondade e justiça, por que ele não criou um universo perfeito onde todas as pessoas vivem felizes?
Acho que esse é o desejo de Deus. É o que a Bíblia ensina. O fato de que o desejo de Deus não é realizado implica que os seres humanos possuem livre-arbítrio. Não concordo com os teólogos que dizem que Deus determina quem é salvo ou não. Parece-me que os próprios humanos determinam isso. A única razão pela qual algumas pessoas não são salvas é porque elas próprias rejeitam livremente a vontade de Deus de salvá-las.

Alguns cientistas argumentam que o livre-arbítrio não existe. Se esse for o caso, as pessoas poderiam ser julgadas por Deus?
Não, elas não poderiam. Acredito que esses autores estão errados. É difícil entender como a concepção do determinismo pode ser racional. Se acreditarmos que tudo é determinado, então até a crença no determinismo foi determinada. Nesse contexto, não se chega a essa conclusão por reflexão racional. Ela seria tão natural e inevitável como um dente que nasce ou uma árvore que dá galhos. Penso que o determinismo, racionalmente, não passa de absurdo. Não é possível acreditar racionalmente nele. Portanto, a atitude racional é negá-lo e acreditar que existe o livre-arbítrio.

O senhor defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião?
A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela.

Se o terrorista é cristão o ato terrorista motivado pela religião é justificável, por ele acreditar no Deus ‘certo’?
Não é suficiente acreditar no deus certo. É preciso garantir que os comandos divinos estão sendo corretamente interpretados. Não acho que Deus dê esse tipo de comando hoje em dia. Os casos do Velho Testamento, como a conquista de Canaã, não representam a vontade normal de Deus.

O sr. está querendo dizer que Deus também está sujeito a variações de humor? Não é plausível esperar que pelo menos Ele seja consistente?
Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse.

O sr. disse que não é suficiente ter o deus certo, é preciso fazer a interpretação correta dos comandos divinos. Como garantir que a sua interpretação é objetivamente correta?
As coisas que digo são baseadas no que Deus nos deu a conhecer sobre si mesmo e em preceitos registrados na Bíblia, que é a palavra d’Ele. Refiro-me a determinações sobre a vida humana, como “não matarás”. Deus condena o sacrifício de crianças, Seu desejo é que amemos uns ao outros. Essa é a Sua moral geral. Seria apenas em casos excepcionalmente extremos, como o de Abraão e Isaque, que Deus mudaria isso. Se eu achar que Deus me comandou a fazer algo que é contra o Seu desejo moral geral, revelado na escritura, o mais provável é que eu tenha entendido errado. Temos a revelação do desejo moral de Deus e é assim que devemos nos comportar.

O sr. deposita grande parte da sua argumentação no conteúdo da Bíblia. Contudo, ela foi escrita por homens em um período restrito, em uma área restrita do mundo, em uma língua restrita, para um grupo específico de pessoas. Que evidência se tem de que a Bíblia é a palavra de um ser sobrenatural?
A razão pela qual acreditamos na Bíblia e sua validade é porque acreditamos em Cristo. Ele considerava as escrituras hebraicas como a palavra de Deus. Seus ensinamentos são extensões do que é ensinado no Velho Testamento. Os ensinamentos de Jesus são direcionados à era da Igreja, que o sucederia. A questão, então, se torna a seguinte: temos boas razões para acreditar em Jesus? Ele é quem ele diz ser, a revelação de Deus? Acredito que sim. A ressurreição dos mortos, por exemplo, mostra que ele era quem afirmava.

Existem provas que confirmem a ressurreição de Jesus?
Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, — como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides — o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos? Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram — Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade.

O textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos? Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução?
Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam. O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais. As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões.

É possível explicar a existência de Deus apenas com a razão? Qual o papel da ciência na explicação das causas do universo?
A razão é muito mais ampla do que a ciência. A ciência é uma exploração do mundo físico e natural. A razão, por outro lado, inclui elementos como a lógica, a matemática, a metafísica, a ética, a psicologia e assim por diante. Parte da cegueira de cientistas naturalistas, como Richard Dawkins, é que eles são culpados de algo chamado ‘cientismo’. Como se a ciência fosse a única fonte da verdade. Não acho que podemos explicar Deus em sua plenitude, mas a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral.

Por que o cristianismo deveria ser mais importante do que outras religiões que ensinam as mesmas questões fundamentais, como o amor e a caridade?
As pessoas não entendem o que é o cristianismo. É por isso que alguns ficam tão ofendidos quando se prega que Jesus é a única forma de salvação. Elas pensam que ser cristão é seguir os ensinamentos éticos de Jesus, como amar ao próximo como a si mesmo. É claro que não é preciso acreditar em Jesus para se fazer isso. Isso não é o cristianismo. O evangelho diz que somos moralmente culpados perante Deus. Espiritualmente, somos separados d’Ele. É por isso que precisamos experimentar Seu perdão e graça. Para isso, é preciso ter um substituto que pague a pena dos nossos pecados. Jesus ofereceu a própria vida como sacrifício por nós. Ao aceitar o que ele fez em nosso nome, podemos ter o perdão de Deus e a limpeza moral. A partir disso, nossa relação com Deus pode ser restaurada. Isso evidencia por que acreditar em Cristo é tão importante. Repudiá-lo é rejeitar a graça de Deus e permanecer espiritualmente separado d’Ele. Se você morre nessa condição você ficará eternamente separado de Deus. Outras religiões não ensinam a mesma coisa.

A crença em Deus é necessária para trazer qualidade de vida e felicidade?
Penso que a crença em Deus ajuda, mas não é necessária. Ela pode lhe dar uma fundação para valores morais, propósito de vida e esperança para o futuro. Contudo, se você quiser viver inconsistentemente, é possível ser um ateu feliz, contanto que não se pense nas implicações do ateísmo. Em última análise, o ateísmo prega que não existem valores morais objetivos, que tudo é uma ilusão, que não há propósito e significado para a vida e que somos um subproduto do acaso.

Por que importa se acreditamos no deus do cristianismo ou na ‘mãe natureza’ se na prática as pessoas podem seguir, fundamentalmente, os mesmos ensinamentos?
Deveríamos acreditar em uma mentira se isso for bom para a sociedade? As pessoas devem acreditar em uma falsa teoria, só por causa dos benefícios sociais? Eu acho que não. Isso seria uma alucinação. Algumas pessoas passam a acreditar na religião por esse motivo. Já que a religião traz benefícios para a sociedade, mesmo que o indivíduo pense que ela não passa de um ‘conto de fadas’, ele passa a acreditar. Digo que não. Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade — como penso que é — temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A  via contrária é o pragmatismo. “Isso Funciona?", perguntam elas. "Não importa se é verdade, quero saber se funciona”. Não estou preocupado se na Suécia alguns são felizes sem acreditar em Deus ou se há alguma vantagem em acreditar n’Ele. Como filósofo, estou interessado no que é verdade e me parece que a existência desse ser transcendente que criou e projetou o universo, fonte dos valores morais, é a verdade.

Academia não é o bastante para trabalhadores sedentários

Equilíbrio essencial
Ter boas condições físicas continua sendo um dos melhores caminhos para manter a saúde.
Mas parece que, como nos demais campos da vida, o equilíbrio é essencial.
Ou seja, não adianta ficar sentado o dia todo e fazer exercícios em um único horário.
O fato é que longos períodos sedentários elevam os riscos de problemas de saúde, ainda que você vá à academia três vezes por semana.
Momentos separados
Até agora, não estava claro como os dois extremos da atividade física - ficar sentado o dia todo, de um lado, e dedicar um tempo unicamente para os exercícios, de outro - se conectavam em relação aos benefícios à saúde.
As primeiras respostas começaram a ser dadas por Taija Finni e seus colegas da Universidade de Jyvaskyla, na Finlândia.
O estudo comparou adultos jovens e idosos, alternando dias de atividade física, com uma idade à academia, e dias totalmente sedentários, em que eram feitas apenas com as atividades do dia a dia.
Inatividade muscular
Medindo a atividade muscular e o ritmo cardíaco, os pesquisadores concluíram que, embora os exercícios tenham aumentado o consumo energético do corpo, eles não foram capazes de diminuir a inatividade muscular, ou seja, o tempo total que os músculos ficam sem atividade.
Os músculos ficaram inativos por até 70% do dia, incluindo os dias de exercícios.
Quando os músculos ficam inativos por muito tempo, o metabolismo da gordura, entre outras coisas, se altera, prejudicando a saúde.
Mexa-se
Não foram detectadas diferenças entre homens e mulheres.
Mas foi descoberta uma associação interessante em relação à idade: os mais velhos consomem mais energia do que os mais jovens.
Segundo os pesquisadores, isto pode ser explicado pela absorção de oxigênio, que decresce com a idade, forçando os idosos a literalmente gastarem mais potência muscular para se movimentar.
A saída, segundo os pesquisadores, é continuar matriculado na academia, comparecendo pelo menos três vezes por semana, mas também se movimentar um pouco ao longo de todos os dias.

Intestino artificial cabe dentro de um chip

Intestino em um chip
Testar novos medicamentos em animais enfrenta sérias questões éticas, nem sempre produz resultados que podem ser transpostos para o ser humano e, de resto, não sai barato.
É por isso que vários grupos de cientistas ao redor do mundo vêm desenvolvendo alternativas tecnológicas à experimentação com animais.
A mais recente delas acaba de ser apresentada pela equipe do Dr. Donald Ingber, da Universidade de Harvard (EUA).
Trata-se de um minúsculo dispositivo capaz de imitar a estrutura e a fisiologia do intestino humano, incluindo a flora intestinal e os movimentos naturais ritmados do órgão, os chamados movimentos peristálticos.
Intestino artificial
Embora o teste de fármacos em culturas celulares seja um caminho natural, essas culturas também não replicam adequadamente os órgãos humanos, o que é essencial quando é necessário observar a ação sistêmica das moléculas que estão sendo investigadas.
A saída é o desenvolvimento dos chamados órgãos artificiais, estruturas miniaturizadas que nem sempre lembram o órgão humano real, mas constituem plataformas de testes muito melhores do que órgãos de animais ou culturas planas.
O biochip contém dois canais microscópicos, separados por uma membrana flexível.
Essa membrana é recoberta com uma camada de células epiteliais do intestino humano suficiente para criar uma cultura da bactéria Lactobacillus rhamnosus, essencial à flora intestinal.
Os cientistas simulam as contrações do intestino aplicando uma pequena sucção, alternadamente, entre os dois canais, causando o dobramento do tecido intestinal, as chamadas vilosidades.
Eles afirmam que esta é a melhor reprodução artificial do intestino já feita, já estando pronta para uso em testes de toxicidade e avaliação de moléculas para desenvolvimento de novos medicamentos.
Órgãos artificiais
Outros grupos já criaram um fígado artificial, tecidos sintéticos da mucosa da boca e do estômago, células para testes de alergias e até uma boneca feita com células vivas.
Mais recentemente, começaram a avançar as pesquisas rumo a um cérebro artificial.

Comidas com cheiro forte nos fazem comer menos

Se emagrecer fosse fácil, o mundo inteiro seria magro. Mas como perder aqueles quilinhos extras é complicado, é bom ficarmos atentos a dicas que podem nos ajudar com a dieta.
De acordo com uma nova pesquisa desenvolvida na Holanda (na Universidade Wageningen), as pessoas comem menos quando o aroma do alimento é forte. Temos a tendência de darmos mordidas maiores em alimentos com os quais estamos familiarizados, e mordidas menores quando a comida precisa ser mastigada mais vezes. E essas mordidas menores permitem que o estômago sinta saciedade mais rapidamente, reduzindo a quantidade de alimento ingerido.
Mas, o estudo mostrou que pessoas também dão mordidas menores quando o alimento sendo ingerido tem cheiro forte, e acabam comendo menos. A descoberta indica que a infusão de aromas fortes na comida pode ajudar indivíduos a manterem seus regimes e finalmente chegarem ao seu peso ideal.
A pesquisa foi publicada no periódico Flavour.

Médicos e pacientes não conversam sobre sexo

Quando você vai se consultar, seu médico se preocupa em conversar com você sobre sua vida sexual? Pesquisa da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, mostra que a relação entre médicos e pacientes deve ser melhorada quando o assunto é falar sobre sexo.
Claro que o sexo entra em discussão em algum momento, principalmente em consultas com ginecologistas ou obstetras. A pesquisa mostra que cerca de dois terços dos profissionais perguntam aos pacientes sobre sua atividade sexual. Contudo, questões como a qualidade e a satisfação sexual são pouco abordadas, apenas 29% dos médicos abordam o tema, e menos ainda, 28%, confirmam a orientação sexual do paciente.
Publicado no Journal of Sexual Medicine, o estudo aponta para a necessidade de melhorar a relação entre médicos e pacientes para abordar questões sobre a qualidade da vida sexual, especialmente a feminina, pois muitas mulheres sofrem com problemas na intimidade e não têm com quem conversar.

Sonhando acordada demais? Você pode estar ovulando

Sonhar acordada é uma delícia, e pesquisadores canadenses descobriram que durante o período de ovulação as mulheres tendem a dedicarem mais tempo a pensamentos assim do que quando não estão em período fértil.
Esse estudo fornece mais evidências de que os interesses sexuais femininos podem mudar ao longo do ciclo menstrual. As mulheres participantes disseram fantasiar mais com homens durante o período de ovulação e também com encontros sexuais. E apesar de 95% das fantasias sexuais envolverem homens, 52% das mulheres tiveram fantasias com pessoas do mesmo sexo.
De acordo com a pesquisadora Samantha Dawson (da Universidade de Lethbridge), as fantasias tidas durante esse período são mais ligadas ao emocional. “Elas ainda estão focadas nas emoções e sentimentos que elas têm em relação a esse parceiro em oposição à aparência dele, o quão masculino ele é e quais atos sexuais eles estão praticando”, explica.

Refeições coloridas são mais saudáveis

O conselho de comer refeições coloridas pode parecer mais estético do que nutricional, mas ele tem fundamento. Uma dieta balanceada inclui uma combinação rica de legumes e verduras de diferentes cores, que unidos aos outros componentes da alimentação fornecem todos os nutrientes necessários para a saúde.
Quando for montar seu prato, seja criativo, aproveitando as diferentes cores e ingredientes para deixá-lo com uma aparência agradável, dando maior prazer na hora da refeição. Escolha sempre comer folhas, legumes coloridos (cenoura, beterraba etc), um tipo de cereal ou tubérculo (massa, arroz integral, crouton de pão integral, batata), um tipo de leguminosa (feijão, grão de bico ou ervilhas) e uma proteína (carne, peixe, frango, ovo ou soja).

Como organizar a vida financeira do casal

casal conversando na frente do notebook

Quando o assunto é a vida financeira do casal, alguns tremem, outros já se irritam e há também os que preferem não tocar no assunto. É difícil achar casais que nunca tenham tido uma discussão acalorada envolvendo esse importante tema, pois acreditam que compartilhar a conta bancária implica também em perder o controle sobre o seu dinheiro. Conrado Navarro, consultor financeiro do programa Consumidor Consciente, da MasterCard, comenta que não é preciso perder a individualidade financeira, desde que ambos conversem e entrem em acordo para planejar a estratégia orçamentária da família. "O diálogo é fundamental logo no começo e não quando as finanças se tornam um problema. É preciso adotar políticas para coordenar os recursos, que devem ser discutidas pelo casal mensalmente", lembra o consultor.
Partindo do momento em que duas pessoas decidem se casar é natural que seus objetivos sejam de uma vida em comum. Lidar com a individualidade na parte financeira é trabalhoso e os atritos são inevitáveis, porém, podem ser amenizados quando o diálogo faz parte do cotidiano. Conrado observa que abandonar o individualismo de uma hora para outra é radical demais e geralmente não funciona. "É preciso ter espírito de família e, naturalmente, objetivos em comum, como moradia, carro, viagens e filhos", sugere Navarro.
Conrado menciona que esse é o momento de usar o bom senso e lembrar que apesar do valor das contas aumentarem, a renda do casal também aumenta, pois agora são duas pessoas contribuindo para construção de um patrimônio. "Se antes não era possível fazer aquela pós-graduação por falta de dinheiro, com o casamento pode ser mais fácil, pois a pessoa terá o amparo do companheiro. O diálogo é fundamental e com o complemento de renda o casal pode ficar mais tranquilo para pensar no bem-estar da família e da construção do patrimônio. É preciso pensar juntos para achar soluções interessantes para os dois", comenta o consultor. 
A hora de discutir sobre os gastos e sobre quem vai pagar determinada conta também não precisa ser motivo de estresse. O planejamento resolve essa questão que pode ser o estopim para muita dor de cabeça. Gustavo Marcondes, mestre e professor do curso de administração na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, FECAP, afirma que a transparência para o casal é fundamental. "É importante que eles saibam o quanto o outro ganha para poder planejar. Na hora da pagar as contas é preciso ver qual método funciona melhor para eles. Podem dividir todos os gastos de forma igual, proporcional ou até mesmo o que cada um é responsável por pagar, como a conta da luz ou do telefone, por exemplo", comenta Gustavo. Segundo o professor, a maneira mais saudável para evitar problemas é que eles façam o pagamento das contas proporcionalmente ao valor dos salários. Conrado complementa sugerindo que para os casos em que o casal opte por não fazer a divisão proporcional, quem tem o maior salário deve investir mais na família.
Um dos grandes erros que os casais cometem logo após o casamento é a migração total de suas contas individuais para uma conta conjunta, movimentada por ambos. A fase de adaptação requer atenção e cuidados, pois cada um tem a sua maneira de lidar com as finanças. Conrado sugere uma transição gradual, onde as movimentações financeiras individuais são mantidas para gastos pessoais e uma conta conjunta é aberta para pagar as despesas da família. "A conta conjunta não deve ser encarada como uma substituição da conta individual. Ela vem para complementar e facilitar", comenta o consultor. Para que essa cumplicidade financeira funcione o casal precisa se comprometer a aumentar a frequência de uso no dia a dia.
A manutenção da conta individual deve ser respeitada por ambos, desde que não atrapalhe os objetivos em comum. "A individualidade é importante, mas não pode se sobressair aos interesses da família. A chave para respeitar o acordado com o parceiro é ter convicção dos objetivos em comum", destaca Conrado. Gustavo comenta que discutir por questões financeiras constantemente tem efeito negativo, pois acaba desgastando a relação. "Preservar a individualidade é o primeiro passo para uma convivência mais saudável", coenta o professor.

A conta conjunta pode ser uma boa experiência para o casal começar a se preparar para a vida a dois. Tanto Gustavo quanto Conrado sugerem que o controle deve ser feito por quem tem mais talento e afinidade com os assuntos relacionados a finanças. Vale lembrar que nos casos em que uma única pessoa fica responsável pelas movimentações financeiras, ela deve prestar contas constantemente ao seu parceiro.
Gustavo Marcondes listou alguns pontos positivos e outros negativos que giram em torno do uso da conta conjunta. Confira:
Prós
Concentrar os pagamentos em uma única conta corrente reduz consideravelmente os riscos de esquecer uma dívida ou perder o prazo de pagamento. Além disso, o fato do casal unificar as contas já reduz os custos com a manutenção mensal cobrada pelos bancos, que pode até ser extinta ou reduzida conforme as movimentações mensais.
Contra
Os individualistas são os que sofrem mais quando o assunto é dividir, principalmente se isso inclui o modo de gerenciar o dinheiro. Nesse caso o problema se intensifica quando não há um consenso sobre a forma de lidar com as finanças. Outro grande desafio para quem pensa em juntar as economias é o controle dos gastos. Há casos em que um quer controlar o outro ou até mesmo opta por gastar de maneira desigual, sem consultar o companheiro. "O ideal, nesses casos, é que se estipule uma cota para cada um gastar conforme quiser", sugere Gustavo.

Atualizações de status de amigos causam angústia e insegurança

"Eu realmente não gosto das minhas amigas", queixa-se Veronica Sawyer (Winona Ryder) no filme "Heathers", de 1989, um clássico sobre turmas, suicídio e atletas no colegial. Jason Dean (Christian Slater) responde: "Eu também realmente não gosto das suas amigas".
Essas frases foram ditas muito antes do Facebook ou do Foursquare. Imagine como nos sentimos hoje, quando somos bombardeados pelos pensamentos, sentimentos, desejos e viagens de nossos amigos através de um fluxo constante de atualizações de status, links, tuítes e fotos. Ciúme, perturbação e ressentimento podem borbulhar.
"Eu tive de parar de 'seguir' certas amigas porque constantemente as via tuitar sobre festas para as quais não tinha sido convidada!", disse ao "Times" Laurie David, autora e produtora em Hollywood. 
Um estudo em janeiro na revista "Cyberpsychology, Behavior and Social Networking" descobriu que quanto mais tempo as pessoas passam no Facebook, mais elas acham que seus amigos são felizes e, em consequência, se sentem mais tristes.
Por que você está em casa quando alertas na rede social informam que seus amigos estão em um bar ou restaurante? Sentimentos de ansiedade, arrependimento e inadequação brotam, uma combinação que Jenna Wortham, do "Times", descreve como "medo de perder alguma coisa".
Os bilhões de atualizações podem fornecer vislumbres divertidos ou muitas vezes irritantes das atividades dos amigos, inimigos, colegas e ex-namorados. Vídeos de bebês, fotos de férias e declarações políticas com que você não concorda podem parecer forçados. Então basta deixar de ser amigo, certo?
Nós fazemos isso na vida real. Os psicólogos consideram uma etapa inevitável da vida quando as pessoas alcançam maturidade e autoconsciência suficientes para saber quem elas são e o que querem, e quais amigos merecem atenção e quais não, relatou o "Times". O processo de poda tem até um nome clínico: teoria da seletividade socioemocional.
Mas na internet muitos acham difícil resistir a bisbilhotar. "Eu tinha esse hábito voyeurista e bizarro de percorrer as fotos de viagem das pessoas on-line e depois me perguntar: 'Por que não caminhei pela grande muralha da China?'. E sentir culpa: 'Eu deveria levar meu filho à Espanha'. Eu nem sequer gosto de viajar!", disse ao "Times" a romancista Laura Zigman.
Mas os usuários não estão apenas irritando uns aos outros; os sentimentos negativos se estendem aos criadores do software. Sentindo-se rejeitados depois que o Facebook se inscreveu para uma das ofertas públicas iniciais mais lucrativas da história, alguns se perguntavam: qual é a minha parte? "Sem mim e as outras 844.999.999 pessoas que espiam, gostam e compartilham no site, o Facebook pareceria árido, desolado e muito triste", escreveu Nick Bilton no "Times".
Jaron Lanier, da Universidade do Sul da Califórnia, teme que companhias como Facebook e Twitter enriqueçam com conteúdo gerado de graça pelos usuários. Ele disse ao "Times" que esse processo deixará a sociedade dividida e distorcida.
Se é que já não está. Estamos nos aproximando do excesso de atualizações de status? Kevin Systrom, presidente do Instagram, um aplicativo de compartilhamento de fotos, disse ao "Times": "Nós como humanos só podemos processar uma certa quantidade de dados". E um certo número de amigos.

Pessoas são mais criativas sob efeito de álcool, afirma estudo

Estudo defende que os efeitos do álcool podem ajudar a resolver problemas com criatividade
Estudo defende que os efeitos do álcool podem ajudar a resolver problemas com criatividade

Há artistas que são conhecidos por consumirem álcool e outras drogas como uma forma de inspiração no momento da criação de uma nova obra ou projeto. Mas será que existe mesmo uma ligação entre esses hábitos e a inspiração criativa? Segundo pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, o estado alterado de consciência induzido por drogas, álcool e até mesmo sonolência pode melhorar o pensamento criativo.
O estudo, publicado no mês de março do periódico "Consciousness and Cognition", explorou os efeitos da embriaguez moderada na criatividade das pessoas. Para isso, os pesquisadores convidaram 40 homens que bebem socialmente e outros 40 que não iriam ingerir álcool. Os participantes deveriam ficar pelo menos 24 horas sem consumir nenhum tipo de bebida alcoólica ou drogas, além de evitar o consumo de alimentos e cafeína quatro horas antes do teste.
No primeiro momento, o grupo foi alimentado proporcionalmente ao peso de cada um, a fim de assegurar que, quando bebessem mais tarde, pudessem ter o mesmo grau de intoxicação. Em seguida, os participantes foram convidados a assistir ao filme "Ratatouille" enquanto tomavam bebidas preparadas com vodka e frutas, também em quantidades proporcionais ao peso.  Após uma hora, o grupo recebeu um teste de associação de palavras.
Os pesquisadores notaram que os homens estavam sóbrios obtiveram resultados piores do que os embriagados, que terminaram mais rapidamente e também com maior número de acertos. O grupo alcoolizado resolveu corretamente 58% dos problemas, enquanto os sóbrios ficaram nos 42%.
Para os autores da pesquisa, o efeito do álcool pode ser útil para a resolução de problemas criativos. A inibição do que os pesquisadores chamam de funcionamento executivo, que inclui foco e planejamento --habilidades que declinam quando estamos sob a influência do álcool-- é o que nos permite gerar novas ideias e soluções inovadoras. Portanto, o estado de embriaguez ajudou a resolver os problemas de forma mais intuitiva.

Mulheres acima do peso têm mais chances de ter recorrência de câncer de mama

As mulheres que estão obesas ou acima do peso, quando diagnosticadas com câncer de mama, correm maior risco de recorrência da doença e de morte relacionada ao tratamento do que as mulheres magras.
As conclusões são de um estudo apresentado na 8ª Conferência Europeia de Câncer de Mama que envolveu dados de 1909 pacientes inscritas em um estudo chamado CALGB 9741, que foi desenvolvido entre 1997 e 1999.
A pesquisa mostrou que mesmo os médicos adequando a quimioterapia ao peso corporal os riscos continuaram. Com isso, os pesquisadores dizem que ficam mais claras as evidências de que o estilo de vida pode influenciar o prognóstico do câncer.
O estudo foi desenvolvido para investigar esquemas de administração diferentes para a quimioterapia adjuvante em pacientes cujas células cancerosas foram encontradas nos linfonodos (gânglios positivos de câncer). A presença dessas células significa uma maior probabilidade de o câncer voltar após a cirurgia.
Extraídos dados de peso e altura dos prontuários, os pesquisadores passaram a avaliar a relação entre o índice de massa corporal (IMC) com a sobrevida de recidiva (RFS) e sobrevida global (OS), os resultados mostraram que 1,2% das pacientes apresentaram baixo peso, 32,6% peso normal, 32,9% sobrepeso e 33,3% obesas. 49% das pacientes estavam na menopausa, 65% tinham câncer de receptor de estrogênio positivo (a presença de estrogênio estimula o tumor a crescer), e 70% receberam o tratamento com bloqueio de receptor de estrógeno (tamoxifeno).

Uso de tablets oferece risco à saúde dos olhos

Os tablets são uma nova plataforma de leitura, não apenas de livros e textos, mas também de notícias e artigos. Assim, muitos dos seus usuários dedicam muito tempo dos seus dias à leitura nesses dispositivos.
De acordo com uma pesquisa desevolvida pelo Pew Research Center em 2011, 53% das pessoas que possuem tablets lêem notícias todos os dias. Ela mostrou também que 77% dos donos desses eletrônicos os usam diariamente durante uma média de 90 minutos.
Porém, esse hábito pode oferecer alguns riscos à saúde dos olhos. “Tanto o uso de tablet como de computadores faz com que adultos ou crianças fixem a visão mais no objeto de leitura. Com isso, a frequência do piscar pode diminuir e causar piora da lubrificação ocular, como vermelhidão, irritação e sensação de corpo estranho nos olhos. Esse quadro pode levar à Síndrome do Olho Seco, um termo usado para descrever um grupo de diferentes doenças e condições que resultam da umidade e lubrificação inadequada do olho” explica o médico Daniel Moon Lee, sócio-diretor e chefe do departamento de Catarata e Implantes de Lentes do Hospital de Olhos INOB.
Existem formas de prevenir esse e outros problemas. É preciso estar atento ao posicionamento do eletrônico e também à iluminação do ambiente. “Se o tablet ou o computador ficar em uma distância muito próxima dos olhos, aumenta o esforço de acomodação ou o foco e isso pode causar dores de cabeça depois de uma leitura prolongada”. A distância correta de posição do tablet é de cerca de 40 cm, dependendo das proporções corporais do usuário. Fazer pausas durante a leitura também pode ser beneficial.

Conheça os benefícios do chocolate para a saúde

O cacau pode inibir um mecanismo de estocagem de gordura do corpo

A Pesquisa vem da Universidade de Chung Hsing, em Taiwan. O Departamento de Ciência do Alimento e Biotecnologia da instituição divulgou que são os ácidos fenólicos presentes no cacau os responsáveis pela ação emagrecedora. Eles interferem na produção da leptina, o hormônio da saciedade - que, nos obesos, é bem reduzida -, e ainda queimam calorias. Sem contar a ajuda extra dos antioxidantes, que previnem o acúmulo de gordura nas células.

Os fitoquímicos do cacau melhoram a secreção da adiponectina, o que aumenta a ação antiinflamatória, reduzindo os riscos de diabetes e aterosclerose (alterações nos vasos sanguíneos que levam a obstrução dos mesmos).

Outro dado apontado na pesquisa, publicada no Journal of Agriculture and Food Chemistry, uma das revistas americanas de maior prestígio no mundo da nutrição, atribui ao cacau o poder inibir um mecanismo que faz o organismo estocar ou produzir mais gordura. Toda essa riqueza está no chocolate amargo. Quanto mais amargo, melhor! 

A pesquisa coordenada pelo médico dinamarquês Arne Vernon Astrup, chefe do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Real de Copenhague, na Dinamarca, e publicada na conceituada revista americana International Journal of Obesity, apontou que os pacientes que consumiram um tablete amargo pela manhã, ainda em jejum, ficaram mais saciados que o restante da turma: eles ingeriram 15% menos calorias ao longo do dia em comparação com o grupo que optou pelo chocolate ao leite. 

Humor em alta

O chocolate também é rico em carboidratos, que ajudam na produção da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Além disso, concentra outras substâncias, como triptofano, teobromina, feniletilamina, tetrahidrocarbolines, fenilalanina e tirosina - estes reforçam a sensação de bem-estar.

Sim, chocolate é maravilhoso, mas não vale ingerir qualquer um, nem a quantidade que quiser. Vale à pena não esquecer que:

-Quanto maior a concentração de cacau, melhor é o produto, uma vez que é nele que estão os fitoquímicos que fazem bem à saúde. Portanto as versões amargas são as mais recomendáveis.

-O seu limite de consumo é de 30 gramas por dia, que equivale a uma barra pequena. Não pense em exagerar, porque, mesmo sendo saudável, ele é bastante calórico (100 gramas equivalem, em média, a 530 calorias).
Este chocolate deve ser prescrito pelo seu médico ou nutricionista para formulação e deve conter, o cacau, polissacarídeos mussilaginosos da babosa, L-glutamina (aminoácido), glucomannan (fibra que provém de uma planta africana, que em contato com líquidos no estomago se transforma em um gel, dando sensação de saciedade por até 4h), alga spirulina orgânica e outros.

Esses ingredientes são capazes ainda de ativar a produção de fenilalanina, aminoácido presente no cérebro que ativa neutrotransmissores para promoverem a saciedade. 

Chá mate ajuda a reduzir o colesterol ruim

Três doses diárias da bebida seriam eficazes para baixar as taxas

 Quente, gelado, com canela ou limão. O chá mate, conhecido por todos como uma bebida refrescante, foi a fonte de inspiração de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina, que constatou que consumir três doses diárias (aproximadamente 300 ml cada ou quase 1 litro por dia) é capaz de diminuir em 13% as taxas de colesterol ruim, o LDL, e aumentar a de colesterol bom, o HDL.

Essa ação foi observada em amostras de sangue de 100 voluntários que incluíram a bebida no cardápio durante 60 dias. Os pesquisadores explicam que isso se dá porque algumas substâncias presentes na erva mate, como alcaloides e os glicídeos, funcionam como uma espécie de detergente que reage com os ácidos biliares, impedindo a absorção da gordura pelo intestino. 

Os pesquisadores acreditam que os princípios ativos da erva mate não ajam apenas nos sais biliares, mas inibam também a atividade da lipase, uma enzima secretada pelo pâncreas que está envolvida na digestão de gordura.

Ainda serão necessárias outras pesquisas sobre o assunto, mas os pesquisadores vêem com bastante entusiasmo os primeiros resultados.

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