quarta-feira, 21 de março de 2012

Veja atitudes que as mulheres não devem ignorar nos homens

Apesar de as mulheres, na maioria das vezes, serem ciumentas, deixam passar em branco algumas situações que deveriam se preocupar um pouco mais. O Madame Noire listou alguns sinais que devem ser evitados pela mulher quando está no começo de um relacionamento  Foto: Getty Images
Apesar de as mulheres, na maioria das vezes, serem ciumentas, deixam passar em branco algumas situações que deveriam se preocupar um pouco mais. O Madame Noire listou alguns sinais que devem ser evitados pela mulher quando está no começo de um relacionamento
Ele fala com raiva da ex: você pensa: isso é uma coisa boa! Isso significa que ele definitivamente não tem mais sentimentos por ela. Pense novamente. Você dá tal atenção para ex-namorados que você não tem mais sentimentos? Se as pessoas não se importam com alguém, não ficariam loucos com ela também. Ódio e amor andam lado a lado. Além disso, é imaturo falar mal de um ex, especialmente para um novo interesse amoroso  Foto: Getty Images
Ele fala com raiva da ex: você pensa: "isso é uma coisa boa! Isso significa que ele definitivamente não tem mais sentimentos por ela". Pense novamente. Você dá tal atenção para ex-namorados que você não tem mais sentimentos? Se as pessoas não se importam com alguém, não ficariam loucos com ela também. Ódio e amor andam lado a lado. Além disso, é imaturo falar mal de um ex, especialmente para um novo interesse amoroso
Ele não tem amigos: ele tem todo o tempo do mundo para gastar com você. Mas, eventualmente, você vai passar por essa fase de lua de mel e querer sair com seus amigos ou fazer algumas coisas sem ele. Ele não vai gostar porque vai perceber que já não é a única coisa que você tem na vida. Por que ele não tem amigos? Isso é algo que vale a pena investigar  Foto: Getty Images
Ele não tem amigos: ele tem todo o tempo do mundo para gastar com você. Mas, eventualmente, você vai passar por essa fase de "lua de mel" e querer sair com seus amigos ou fazer algumas coisas sem ele. Ele não vai gostar porque vai perceber que já não é a única coisa que você tem na vida. Por que ele não tem amigos? Isso é algo que vale a pena investigar
Ele precisa de um tempo sozinho: um dia ele diz com a maior tranquilidade: eu só preciso ficar sozinho para pensar. Um homem não deve dizer algo do tipo para uma mulher que ele está apenas conhecendo  Foto: Getty Images
Ele precisa de um tempo sozinho: um dia ele diz com a maior tranquilidade: "eu só preciso ficar sozinho para pensar". Um homem não deve dizer algo do tipo para uma mulher que ele está apenas conhecendo
Ele não vê os pais: no início é muito cedo para você conhecer os pais dele e você está ocupada demais para apresentar seus familiares a ele. Para você, tudo bem. Mas, se um homem quase não fala ou vê os pais, provavelmente tem algum drama importante em sua família. Não é saudável cortar os laços com a família  Foto: Getty Images
Ele não vê os pais: no início é muito cedo para você conhecer os pais dele e você está ocupada demais para apresentar seus familiares a ele. Para você, tudo bem. Mas, se um homem quase não fala ou vê os pais, provavelmente tem algum drama importante em sua família. Não é saudável cortar os laços com a família
Ele viaja muito: você pensa: ele é aventureiro e culto. Mas, na verdade, isso pode ser um sinal de que ele não cria raízes e apenas pensa: há algo de errado com essa cidade. A próxima cidade vai ser muito melhor. Cuidado, ele pode cansar de você também  Foto: Getty Images
Ele viaja muito: você pensa: "ele é aventureiro e culto". Mas, na verdade, isso pode ser um sinal de que ele não cria raízes e apenas pensa: "há algo de errado com essa cidade. A próxima cidade vai ser muito melhor". Cuidado, ele pode cansar de você também
Alguém sempre está chateado com ele: quando ele chega em casa e cada dia tem uma história nova para contar sobre alguma briga com alguém, pense duas vezes antes de manter o relacionamento. Você gosta dele e quer ser solidária no começo. Vai deixá-lo desabafar e vai ficar do lado dele. Mas depois de um tempo você cansará da negatividade dele.  Foto: Getty Images
Alguém sempre está chateado com ele: quando ele chega em casa e cada dia tem uma história nova para contar sobre alguma briga com alguém, pense duas vezes antes de manter o relacionamento. Você gosta dele e quer ser solidária no começo. Vai deixá-lo desabafar e vai ficar do lado dele. Mas depois de um tempo você cansará da negatividade dele.

Ele fica quieto perto de seus amigos: se seu namorado fica quieto em torno de seus amigos do sexo masculino, ele provavelmente tem ciúme e problemas de confiança. Algum dia ele não consiguirá mais guardar isso para ele e não vai mais querer que você saia com esses amigos  Foto: Getty Images
Ele fica quieto perto de seus amigos: se seu namorado fica quieto em torno de seus amigos do sexo masculino, ele provavelmente tem ciúme e problemas de confiança. Algum dia ele não consiguirá mais guardar isso para ele e não vai mais querer que você saia com esses amigos

Cueca muda de cor com o calor do corpo; saiba mais

Cueca que muda de cor chega ao Brasil
Cueca que muda de cor chega ao Brasil
 
Não são só as mulheres que se preocupam com a roupa de baixo na hora de seduzir. A novidade é que, para os homens, agora é possível brincar com uma peça para lá de tecnológica. A marca Upman desenvolveu uma cueca em algodão egípcio com tecnologia termocrática. Traduzindo: quando submetida ao calor, a peça muda de cor.  
Parte da Coleção Sonoridade Inverno 2012, a Upman Premium Thermocromatic foi produzida com algodão diretamente do Vale do Nilo, no Egito. A novidade promete ser exclusiva, já que apenas 1000 peças delas foram produzidas e serão comercializadas.
Sempre no modelo boxer, a peça, quando submetida a temperatura superior a 37°C, passa do azul para o branco. De acordo com o fabricante, o calor das mãos e até o sopro já causam o efeito. Com o resfriamento, a peça volta ao seu tom anterior.

Elas falam sobre o que mentem aos homens no primeiro encontro

Elas não são sinceras sobre o que esperam do relacionamento e quanto são ciumentas
Elas não são sinceras sobre o que esperam do relacionamento e quanto são ciumentas
 
Difícil é o primeiro encontro que não proporciona o sentimento "acho que encontrei a pessoa certa". A mulher parece ser aquela com quem qualquer homem já sonhou; simpatia, compreensão e falta de ciúmes são qualidades chamativas que, geralmente, elas apresentam nesta data. Se o relacionamento segue em frente, começam as surpresas. Isso pelo motivo de que a verdadeira intenção com o homem, se são ciumentas ou qualquer coisa que possa assustar o pretendente não é revelado, segundo as entrevistadas.
"A maior mentira é que não elas esperam nada de um primeiro encontro, quando na verdade querem o cara ideal para o resto da vida", disse a recepcionista bilíngue Monique Men. De acordo com a consultora de relacionamentos Laura Victoria Alonso, as mulheres também mentem sobre aspirações românticas. "A clássica é tentar fingir que não está interessada em algo mais sério", completou Laura.
Outra lorota costumeira é sobre o real jeito de ser. "Você não vai dizer no primeiro encontro: 'olha, eu sou hipernervosa, ciumenta e adoro um barraco'", exemplificou a jornalista Natália Schener. Segundo ela, a mulher tenta ser a pessoa idealizada por aquele homem, na intenção de acontecer o segundo, terceiro e outros mais encontros. "Acredito que ela tenha vontade de fazer dar certo, então deixa o cara conhecê-la aos poucos. Não revela tudo logo no primeiro encontro para não assustá-lo", completou Natália.
Quando já existe um coleguismo ou amizade, as mentiras que podem rolar no primeiro encontro são a respeito de pequenas neuroses. Por exemplo, ciúmes de amigas do homem ou aversão aos amigos dele, de acordo com Laura. Os detalhes sobre sucesso na carreira, vida financeira e bens materiais também tendem a ser um pouco distorcidos. Após a mulher ouvir o homem falar sobre seu time de futebol preferido, se ela se mostrar também uma fanática pelo esporte, desconfie.
Falas deles que elas não acreditam
Assim como as mulheres contam algumas "mentirinhas", as entrevistas  afirmaram que o público masculino não sai ileso do primeiro encontro e também não é totalmente sincero. "Acredito que sejam mentiras sobre o ramo profissional e posses pessoais. Além das pequenas mentiras sobre gostos pessoais, como falar que gosta de teatro e cinema, quando, na verdade, prefere passar o dia dormindo", disse Laura.
Segundo Natália, "eles querem ser o melhor cara que já apareceu na vida da mulher, então, para surpreendê-la, mentem". Como exemplo ela deu histórias que eles contam que viveram, mas que na verdade, não condizem com a realidade.
Mentiras proibidas
Todas as entrevistadas  se disseram contra as mentiras, mesmo que seja no primeiro encontro. Segundo Laura, se elas forem muito pequenas e não atrapalharem o desenvolvimento do relacionamento, são até aceitáveis, mas mentir sobre gostos ou personalidade não está na lista. "É péssimo achar que a pessoa tem os mesmo interesses que você e depois descobrir que era fingimento, o que infelizmente acontece bastante", disse ela.
"A primeira impressão é a que fica. Temos que mostrar o que realmente somos, é claro que devemos ponderar o que falamos, mas sempre manter a verdade como foco", disse Monique. Mesmo porque, as pessoas precisam se gostar pelo o que são, não o que fingem ser, segundo Natália. "Dizer que é uma coisa, sendo outra, não é legal, pois logo menos, isso vai aparecer. Por exemplo, dizer que não é nada ciumento e depois de um tempo ser possessivo", exemplificou.
 

Sem cura, compulsão sexual pode destruir vida de doente em 3 anos

Em 'Shame', Michael Fassbender vive um bem-sucedido executivo que esconde da família o fato de ser viciado em sexo. Foto: Divulgação
Em 'Shame', Michael Fassbender vive um bem-sucedido executivo que esconde da família o fato de ser viciado em sexo

O ato sexual quando se torna uma compulsão passa de hábito à patologia e em um caso com sintomas crescentes pode levar a perda da vida social, saúde, emprego e condição financeira em três anos, segundo a psiquiatra Carmita Abdo. O filme Shame, do inglês Steve McQueen, retrata a história de um homem (interpretado por Michael Fassbender) que convive com masturbação e pornografia diariamente nos intervalos do trabalho e em casa. Até o momento em que a irmã passa a morar na casa dele, interrompe estes hábitos e leva o personagem interpretado por Michael Fassbender ao desespero e loucura.
Carmita, também fundadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas, explicou que, no início, o compulsivo por sexo consegue se organizar para saciar a libido. "Sem tratamento, não consegue mais trabalhar, não come, não dorme, a busca por parceiros toma conta da vida. Se um parceiro já não satisfaz, a pessoa vai atrás de outros e às vezes paga por sexo", disse a médica.
O desejo por sexo surge independente da hora ou momento. No trabalho, se acontece a "crise", esta pessoa vai para o banheiro se masturbar. Com o agravamento, ela sai no meio do expediente em busca de um parceiro para fazer sexo, afirmou Carmita. "Então, começa a sair três vezes ao dia do trabalho para saciar o desejo, até que é demitido. Gasta todas as economias com sexo pago, perde a vida social e relacionamentos", enumerou a psiquiatra. O compulsivo por sexo fica sujeito a doenças sexualmente transmissíveis, problemas de saúde por exaustão e má nutrição.
Maria Aparecida (nome verdadeiro foi alterado para preservar a identidade) sofre de dependência sexual e afetiva. Quando o problema começou a destruir sua carreira profissional, ela passou a tratar o problema. "Não conseguir largar uma pessoa; viver situações de risco por isso; fazer sexo sempre; se focar totalmente em uma pessoa", descreveu ela sobre os próprios sintomas. O problema ocorreu com diversos parceiros, segundo ela, com os quais ela sentia compulsão por estar junto.
"Negligenciei meu trabalho, só conseguia pensar em sexo e em estar com a pessoa. Por mim, ficaria 24 horas", contou. "Tive muitas perdas", acrescentou. Atualmente, ela frequenta o grupo Dependentes do Amor e Sexo Anônimos (D.A.S.A.) duas vezes por semana, mas confessou que ainda tem recaídas. Nos encontros, Maria relatou que os problemas, apesar de terem a mesma vertente - a dependência por amor e sexo -, são variados. Segundo o psicólogo e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, Oswaldo Rodrigues Junior, a compulsão surge de uma situação vivida. "Se o paciente já teve sexo com estranhos, esta será a forma que buscará, impulsivamente", disse.
A doença
É importante distinguir o desejo sexual da compulsão. De acordo com Rodrigues Junior, o compulsivo não tem controle sobre o que lhe passa pelo espaço mental, não controla os pensamentos. "Os desejos surgem impulsivamente. A pessoa vai atrás de comportar-se de modo a suprir estas necessidades", disse ele. "O paciente compulsivo por sexo dá vazão aos desejos sem questionar se são adequados socialmente ou individualmente", completou.
Já uma pessoa com hipersexualidade, se organiza para obter prazer e não destrói a vida profissional e social que tem, afirmou o psicólogo. Segundo a psiquiatra Carmita, a compulsão sexual é vista como um "distúrbio no metabolismo e neurotransmissores que provoca a desregulação da atividade sexual". Ela comparou as características da doença à dependência por drogas e álcool. "A estimativa é que de 2% a 6% da população mundial sofra compulsão sexual. A maioria ainda é homem, mas aparecem cada vez mais casos de mulheres", disse ela.
Famosos como os atores Michael Douglas e David Duchovny, o cantor Latino e o jogador de golf Tiger Woods já admitiram sofrer compulsão por sexo. A patologia costuma surgir na juventude, atinge o auge na vida adulta e tende a ter os sintomas suavizados quando o indivíduo envelhece - apesar de ser raro um doente sem tratamento sobreviver até o período. Carmita esclareceu que os compulsivos não têm caráter violento e a doença não pode ser relacionada a casos de estupro.
Tratamento
A compulsão por sexo não tem cura, mas, sim, controle. O uso de antidepressivos e neurolépticos é comum no Programa de Sexualidade do Hospital das Clínicas, segundo a psiquiatra, os medicamentos possuem componentes que diminuem a libido. Em paralelo, deve ser feita psicoterapia, para promover a reestruturação psicológica das ideias relacionadas ao sexo no indivíduo. "São vários anos de tratamento até que a pessoa consiga se controlar", disse ela.
Em São Paulo, de acordo com Maria Aparecida, acontecem encontros da D.A.S.A. diariamente. Segundo ela, o tratamento se consiste em uma terapia de grupo, abstinência e ajuda psicológica mútua.

Venda de livros eróticos aumenta entre as mulheres, diz jornal

Segundo jornal, a venda de livros eróticos está aumentando especialmente entre as mulheres. Foto: Getty Images
Segundo jornal, a venda de livros eróticos está aumentando especialmente entre as mulheres

Poder baixar na internet contos picantes e, com isso, se manter no anonimato, é um comportamento que vem se tornando comum entre a ala feminina e trazendo reflexos positivos no mercado da literatura. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, as vendas de romances eróticos cresceram 30%, ao passo que os leitores apostam em suas versões digitais.
Fazer o download de histórias picantes vem se tornando algo popular entre as mulheres, pois o anonimato as poupam da vergonha que muitas têm de entrar em uma livraria em busca de um livro erótico.
Os tablets são aliados neste sentido, pois ninguém consegue ver o que as pessoas estão lendo, evitando o constrangimento. A editora Mills & Boon vem comprovando uma onda de vendas online e já passaram a publicar mais livros picantes na versão online do que na impressa. De acordo com o diretor da empresa, Tim Cooper, as vendas apresentam crescimento em "ritmo vertiginoso".
A editora Caroline Ridding reforçou a tese e disse ao jornal The Guardian que a ficção erótica tem um "enorme eleitorado", comandado quase que exclusivamente por leitores do sexo feminino.
A blogueira Lyss Stern, do site Divamoms.com, acredita que este tipo de literatura não só está mexendo com o mercado, mas também com o casamento das pessoas. "Os livros estão realmente fazendo com que as pessoas queiram sexo novamente. Eles são um 'band-aid' para casamentos que talvez não estejam caindo aos pedaços, mas estão obsoletos", observou.

Falta de dinheiro leva casais ingleses a fazerem mais sexo, diz pesquisa

O sexo é opção barata e divertida para quando não se pode sair de casa. Foto: Getty Images 
O sexo é opção barata e divertida para quando não se pode sair de casa

Em época de crise econômica, a vida sexual ganha força. Pelo menos é o que indica nova pesquisa publicada pelo jornal online Mirror. De acordo com o site, mais de um entre três britânicos têm relações sexuais cinco vezes pro semana, e dois entre três fazem sexo ao menos uma vez por mês.
"É bom saber que algumas coisas boas da vida ainda são de graça", disse ao jornal Tracey Cox, autora de Sex SOS. Para ela, o sexo melhora entre os casais porque eles procuram um entretenimento barato quando o dinheiro aperta. "Não há nada mais barato e mais divertido do que muito sexo", falou.
Mas não é só isso. Mais da metade que respondeu à pesquisa afirmou que tem assistido à mais filmes eróticos e quase o mesmo número admitiu que pratica sexo ao ar livre.
E não só os jovens aproveitam esse passatempo prazeroso. Mais de 80% dos entrevistados falaram que não há idade para o desejo sexual e para ter uma vida sexual ativa, e 67% das mulheres afirmaram que são os parceiros quem têm mais apetite sexual.
Ainda segundo a pesquisa, o lugar mais "sexy" da Grã-Bretanha é a região rural de East Anglia, onde 5,8% dos casais fazem sexo todos os dias.

Sutiãs que dão volume aos seios deixam mulheres confiantes

Sutiãs com efeito push-up tornam as mulheres mais confiantes. Foto: Getty Images
Sutiãs com efeito "push-up" tornam as mulheres mais confiantes

Os seios realmente mexem com a autoestima feminina. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Manchester, na Inglaterra, sutiãs com efeito "push-up", que conferem mais volume, tornam as mulheres 75% mais confiantes. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas, liderados pelo professor de psicologia Geoff Beattie, analisaram o comportamento de voluntárias entre 20 e 55 anos que não haviam lançado mão de cirurgias plásticas nas mamas. Para isso, utilizaram 60 gravações delas em três diferentes interações diárias, com o sutiã turbinado e com um de modelo comum.
Sorrir, um item que representa emoção positiva e segurança, aumentou 73% quando as mulheres estavam mais avantajadas. Evitar o olhar e quebrar contato visual, características normalmente associadas com baixos níveis de confiança, diminuíram 41%. E movimentos de mãos comuns de quem está desconfortável com a situação, como acariciar o queixo, caíram 64%.
"Minha esperança é que esta pesquisa possa desencorajar as mulheres de procurar por soluções mais drásticas para melhorar a confiança, como o aumento do seio, porque prova pela primeira vez que o que elas usam pode afetar positivamente o seu comportamento", disse Beattie. O estudo foi encomendado pela marca Gossard para o lançamento do sutiã Super Egoboost.

Exame de sangue pode prever risco de infarto

Pesquisa americana descobre que um tipo de célula no sangue pode indicar se os pacientes estão prestes a sofrer um ataque cardíaco

Células chamadas endoteliais se encontram em maiores quantidades no sangue de pacientes à beira de um infarto, conclui estudo

 Células chamadas endoteliais se encontram em maiores quantidades no sangue de pacientes à beira de um infarto, conclui estudo 

Cientistas do Scripps Translational Science Institute (STSI) – um instituto de pesquisas localizado na Califórnia, nos Estados Unidos – apresentaram um novo exame de sangue que pode ajudar os médicos a prever o risco de infarto em pacientes. O estudo, publicado na edição desta semana da revista Science Translational Medicine, concluiu que determinado tipo de células pode funcionar como um possível biomarcador da doença. Só no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, são 320.000 mortes por problemas cardiovasculares por ano.
A pesquisa envolveu 50 pacientes que, prestes a sofrer ataque cardíaco, procuraram ajuda em quatro prontos-socorros da cidade de San Diego (Califórnia). Usando diferentes sistemas de isolamento de células, os cientistas descobriram que a quantidade e a estrutura das células conhecidas como endoteliais (célula achatada que recobre a face interna dos vasos sanguíneos e o coração) estavam dramaticamente alteradas em pessoas com infarto, quando comparadas com grupos de pessoas saudáveis. Ou seja, testar o sangue de pessoas propensas a ter este tipo de ataque poderia ajudar a prever quais pacientes realmente vão sofrê-lo.

O infarto é um evento súbito em que ocorre uma repentina privação de oxigênio no tecido cardíaco, causada pela obstrução de artérias. O grande segredo para evitar as sequelas de um ataque como este é a abertura precoce da artéria obstruída, a fim de restabelecer o fluxo de oxigênio no órgão – sem oxigênio, as células de parte ou de todo o coração morrem. Por isso é tão importante prever o risco de infarto: quanto mais rápido essa abertura arterial for realizada, menor será o dano ao paciente, sendo também menor o risco de morte.


"A habilidade em diagnosticar um ataque cardíaco iminente é uma importante descoberta, que pode ajudar a mudar o futuro da medicina cardiovascular", afirma Dr. Eric Topol, coordenador do estudo. "A esperança é ter este teste desenvolvido para uso comercial em até dois anos. Ele pode ser ideal para determinar se um paciente está à beira de um infarto ou prestes a sofrer um nas próximas semanas. Por enquanto, nosso teste apenas detecta se a pessoa está vivenciando um ataque ou acabou de passar por um", diz o coautor Raghava Gollapudi.

Metanfetamina na gravidez causa danos ao bebê

Gravidez: uso de metanfetamina aumenta chance de o bebê desenvolver problemas emocionais ao longo da infância
Gravidez: uso de metanfetamina aumenta chance de o bebê desenvolver problemas emocionais ao longo da infância 

Pesquisa realizada na Universidade Brown, nos Estados Unidos, conlui que uma criança cuja mãe foi exposta à metanfetamina durante a gravidez tem maior risco de apresentar problemas comportamentais, como depressão e ansiedade, principalmente entre três e cinco anos de idade. O estudo foi publicado nesta segunda-feira no periódico Pediatrics.
A metanfetamina é uma droga altamente viciante que estimula o sistema nervoso, provocando efeitos como euforia e intensificação de emoções, além de inibição do apetite e sensação de maior disposição. Há algumas indicações terapêuticas para a metanfetamina, como para alguns distúrbios neurológicos e obesidade. Seu uso não é indicado durante a gestação. Pesquisas anteriores já sugeriram que o uso da substância na gravidez pode interferir no crescimento do feto e provocar algumas doenças neurológicas em crianças durante a infância. 
A pesquisa — Das 330 mulheres analisadas durante o estudo americano, 166 haviam se exposto à substância na gestação. Os filhos foram entrevistados quando completaram três e cinco anos de idade. Os resultados da pesquisa mostraram que a exposição à metanfetamina no útero foi associada a um maior risco de as crianças apresentarem algum problema emocional, como ansiedade ou depressão, tanto aos três quanto aos cinco anos de idade. A substância também foi relacionada a uma maior incidência de sintomas de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), principalmente em crianças de cinco anos.
Segundo os autores do estudo, esses resultados indicam um sério problema de saúde pública. Eles acreditam que filhos de mulheres que fizeram uso de metanfetmina durante a gravidez devam ser acompanhados e integrados a um programa de prevenção a problemas emocionais. De acordo com a equipe, quanto mais cedo um distúrbio é diagnosticado, menor o risco de a criança desenvolver uma forma mais grave do problema.

Você sabe o que é Síndrome do Esgotamento Profissional?

Doenças do trabalho
Fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos e depressão.
Estes são alguns dos sintomas de uma doença invisível chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional (SEP) ou Síndrome de Burnout - do inglês burn out, que significa queimar-se por completo.
Na década de 1970, os problemas de saúde do trabalhador mais relevantes eram as doenças fisiológicas, tais como silicose ou a intoxicação por chumbo.
Na de 1980 eram as lesões por esforços repetitivos (LER) e doenças osseomusculares relacionadas ao trabalho (DORT).
De 1990 em diante, contudo, os casos de transtornos mentais relacionados ao trabalho e as doenças como depressão e Síndrome do Esgotamento Profissional não pararam de crescer.
Síndrome do Esgotamento Profissional
A característica mais marcante da Síndrome do Esgotamento Profissional é a dedicação exagerada à atividade profissional, marcando o que se convencionou chamar de workaholic, uma pessoa viciada em trabalho.
Mas não é a única.
O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: a pessoa passar a avaliar e sustentar sua auto-estima na capacidade de realização e sucesso profissionais.
O que tem início como uma vocação, envolvendo satisfação e prazer no trabalho, acaba quando o trabalhador não obtém o reconhecimento de que se acha merecedor.
Nesse estágio, necessidade de se afirmar e desejo de realização profissional se transformam em obstinação e compulsão, tornando a pessoa incapaz de levantar os olhos e ver a situação de um ponto de vista mais amplo.
Estágios da síndrome de Burnout
Segundo os especialistas, a Síndrome do Esgotamento Profissional possui doze "degraus", que a pessoa geralmente percorre sem se dar conta do caminho que está seguindo:
  • Necessidade de se afirmar;
  • dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
  • descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir e sair com os amigos começam a perder o sentido;
  • recalque dos conflitos - a pessoa percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as primeiras manifestações físicas;
  • reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa e amigos. A única medida da auto-estima é o trabalho;
  • negação de problemas - nessa fase, os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, sendo cinismo e agressão os sinais mais evidentes;
  • recolhimento;
  • mudanças evidentes de comportamento;
  • despersonalização;
  • vazio interior;
  • depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  • e, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental.
O último degrau é considerado de emergência, e a única saída à qual essa escada leva é o consultório médico, para os remendos de urgência, e o psicólogo, para uma auto-reconstrução de longo prazo.
Sanidade mental dos trabalhadores
De acordo com Sérgio Roberto de Lucca, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, os casos de DORT e transtornos mentais associadas à Síndrome do Esgotamento Profissional são uma tendência demonstrada pelas estatísticas da Previdência Social e pelos pacientes atendidos no ambulatório de medicina do trabalho do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp.
Dos 858 casos de DORT atendidos no ambulatório nos últimos anos, 280 destes casos apresentam como comorbidade algum tipo de transtorno mental.
"O novo desafio da medicina do trabalho é a de preservar a sanidade mental dos trabalhadores. Passamos do risco tecnológico, possível de controlar, para o risco invisível, difícil de controlar.
"Na história clínica há relatos de assédio moral e alguns pacientes apresentam sintomas que podem caracterizar-se como Síndrome de Burnout. O medo de perder emprego e os fatores da organização do trabalho são invisíveis e muito mais complexos de lidar. Este problema é mundial", disse de Lucca.
Precarização do trabalho
Segundo o pesquisador, esse problema foi agravado com o advento das novas tecnologias e da globalização, que impuseram uma reestruturação produtiva.
A precarização do trabalho se dá por meio da terceirização, flexibilização das atividades e instabilidade dos postos de trabalho.
"As exigências das empresas são tamanhas que o indivíduo precisa de uma qualificação cada vez mais exigente. A maioria dos trabalhadores, hoje, não tem essa qualificação. Eles ficarão na periferia do sistema, em subempregos ou desempregados", disse.

Aspirina pode reduzir risco de metástase e morte por câncer

Efeitos da aspirina
No final de 2010, a equipe do Dr. Peter Rothwell, da Universidade de Oxford, publicou um estudo que sugeria que a ingestão de uma aspirina por dia reduzia o risco de morte por câncer.
Naquele trabalho, a equipe se concentrou sobretudo sobre o câncer de intestino, e seus resultados mostravam que a aspirina deveria ser tomada por longos períodos, que variavam de oito a 20 anos.
Agora, em um novo estudo, também publicado na revista Lancet, eles argumentam que os benefícios podem vir bem antes - de três a cinco anos.
Tratamento adicional
Os pesquisadores destacam que não se trata de medidas preventivas contra o câncer, o que exigirá novos estudos, mas como um tratamento adicional para pessoas que já estejam com a doença.
O estudo identificou benefícios mais relevantes sobretudo em relação aos eventuais efeitos da aspirina sobre a metástase, o espalhamento de um tumor pelo restante do corpo.
"Nós não estamos no estágio de recomendar o uso da aspirina para todas as pessoas, mas os protocolos médicos sobre o uso da aspirina pela população saudável de meia-idade certamente precisam ser atualizados, a fim de levar em conta os efeitos [da aspirina] sobre o risco e a progressão do câncer, assim como o risco de ataques cardíacos e derrames," disse Rothwell.
Benefícios da aspirina
O grupo não fez experimentos diretos, mas uma revisão dos experimentos realizados por cientistas de todo o mundo - foram revisados 51 estudos, envolvendo mais de 77 mil pacientes.
O levantamento foi subdividido em três artigos agora publicados.
No primeiro, a ingestão diária de aspirina detectou-se uma redução no risco de morte por câncer de 15%. Essa redução aumentou ao longo do tempo, chegando a 37% entre aqueles que tomaram aspirina durante 5 anos ou mais.
No segundo artigo, os cientistas relatam os efeitos da ingestão de aspirina sobre a metástase.
Foi identificada uma redução do risco do espalhamento do câncer de 36% em um período de 6,5 anos.
O terceiro artigo cobre estudos anteriores do tipo observacional, em vez de testes onde a ingestão do medicamento é controlada. Os resultados corroboram os resultados dos outros dois artigos.
Tomar ou não tomar aspirina
Alguns estudos associam a aspirina à redução dos riscos de ataques cardíacos ou de derrames entre as pessoas nos grupos de risco. Outros, porém, questionam o uso da aspirina na prevenção de ataques cardíacos.
Os críticos da aspirina como medicação preventiva ressaltam que os efeitos de proteção contra doenças cardiovasculares são pequenos entre adultos saudáveis. E, segundo eles, há documentação de que a prática aumenta o risco de sangramentos no estômago e no intestino.
Uma pesquisa publicada em 2009 concluiu que o uso regular da aspirina pode fazer mais mal do que bem.

Sonhar acordado faz bem!

Quem passa o dia sonhando acordado está, provavelmente sem saber, exercitando a memória operacional, que é a função do cérebro que permite que a mente lide com múltiplos pensamentos simultaneamente. Assim, o quanto melhor for o funcionamento da memória operacional, melhor será a capacidade da pessoa de ficar sonhando acordada sem comprometer a tarefa sendo realizada.
O pesquisador Jonathan Smallwood, que desenvolveu uma pesquisa sobre o tema, afirma que os resultados encontrados por ele sugerem que “o tipo de planejamento que as pessoas frequentemente fazem na vida diária – quando estão no ônibus, indo de bicicleta para o trabalho, quando estão no banho – são provavelmente sustentados pela memória operacional. Seus cérebros estão tentando alocar recursos para os problemas mais imediatos”
A pesquisa foi publicada no periódico Psychological Science.

Casamento pode ser o melhor remédio para o coração

Questão de sobrevivência
Pesquisas já haviam mostrado que o casamento é bom para o coração - fisiologicamente falando -, sobretudo para as mulheres.
E parece que isto é verdade também quando o coração está envolvido em situações muito críticas.
Adultos casados que passam por uma cirurgia cardíaca têm três vezes mais probabilidade de sobrevivência do que os solteiros.
"Esta é uma diferença dramática nas taxas de sobrevivência das pessoas solteiras, durante a parte mais crítica da recuperação pós-operatória," diz a Dra. Ellen Idler, da Universidade Emory (EUA), que liderou o estudo.
"Nós descobrimos que ser casado aumenta a chance de sobrevivência do paciente, seja ele um homem ou uma mulher," afirma.
Efeito protetor do casamento
Embora as diferenças mais marcantes estejam nos primeiros três da cirurgia - o período mais crítico e que pode determinar as chances de sobrevivência de longo prazo - o estudo confirmou que o forte efeito protetor do casamento continua por até cinco anos.
No período inicial de três meses após a cirurgia, o risco de que uma pessoa solteira morra é três vezes maior do que o risco de uma pessoa casada.
No geral, considerando o período todo, o risco de morte dos solteiros é duas vezes maior do que o risco de morte dos casados.
"Os resultados destacam a importância do papel das esposas como cuidadoras durante as crises de saúde. E os maridos são aparentemente tão bons em cuidar quanto as esposas," diz a médica.
Sobrevivência na crise
Colocar as alianças tem sido associado com uma vida mais longa desde 1858, quando William Farr observou que o casamento protegia contra a mortalidade precoce na França.
Os indícios vêm-se acumulando desde então de que viúvos, solteirões e divorciados têm menor expectativa de vida.
A maior parte dos estudos, contudo, observa grandes populações durante toda a vida.
Neste caso, os pesquisadores se concentraram em uma época definida, de uma crise grave de saúde. E os benefícios de ter alguém do lado se confirmaram também nestes casos.

Dá certo sair do casamento e voltar para o namoro?

por Anette Lewin

Meu marido insiste em dizer que estou sufocando-o e quer voltar a namorar ao invés de estar casado. Mas desde que casamos ele nunca deixou de fazer tudo o que quer.

Resposta: Segundo a sua percepção, seu marido faz o que quer; segundo a percepção dele você o sufoca. As percepções estão discrepantes e, provavelmente, discutir a relação nesse caso não adiantará pois cada um enxerga de um jeito diferente. 

A proposta de voltar ao namoro, que é uma proposta de agir ao invés de conversar, nesse caso, pode ser uma tentativa sensata. No namoro, cada um tem seu espaço e seu tempo. Ficar junto é uma opção e não uma circunstância, e o casal compartilha apenas o que combinou compartilhar. Essa situação pode diminuir o peso da relação para ambos: para ele porque terá mais liberdade e para você porque não cairá na tentação de exercer um controle obsessivo sobre ele e terá mais chances de olhar para si mesma.

Se dá certo ou não.... só tentando! Parece que a proposta é uma forma de não deixar a relação chegar a uma ruptura total pelo desgaste; uma forma de voltar para trás para retomar a relação de um ponto onde ela funcionava e tentar conduzí-la de uma forma mais saudável.


Caso vocês concretizem essa proposta, lembre-se que algumas coisas devem mudar. Tente rever o que você esperava do casamento e o que o casamento pode dar a você na realidade.


Você já viveu essa experiência e deve ter percebido que não é tão simples assim viver com outra pessoa e conciliar os interesses. É necessário uma boa dose de paciência, respeito, abnegação e generosidade. Quando ambos estiverem preparados para tudo isso, o casamento pode dar certo. Se cada um continuar enxergando as coisas apenas do seu ponto de vista... até o namoro estará em perigo!

Por que trair implica em sacrifício?

A "verdadeira" traição consiste em posicionar-se de todos os lados e, ao mesmo tempo, de nenhum

 Toda vez que somos frustrados em nossas ilusões e, toda a vez que não correspondemos às expectativas dos outros, estamos sendo traídos e traidores.
Nesse sentido, a traição não se limita apenas ao contexto amoroso: se uma mãe não trai as expectativas de seu filho, ele terá problemas em lidar com frustrações; se um filho não trai as expectativas de seus pais, não poderá encontrar um caminho próprio na vida; se uma pessoa não trai as convenções sociais, não terá individualidade, e assim por diante. Levamos em conta, nos casos supracitados, que estas expectativas contrariam, de alguma maneira, a vontade do outro, afetando o curso da vida.
O contrário da traição é a fidelidade. Quem trai, está sempre maculando algum pacto de fidelidade. Responsabilizar-se pela traição é assumir o rompimento desse pacto. Nesse sentido, a traição implica sempre em um sacrifício. Trata-se de um problema de escolha e, portanto, de consciência.
Ao rejeitar a consciência daquilo que está sendo sacrificado em uma traição, a parte do sacrifício embutida em toda a traição é ignorada. Optar e assumir uma opção, é sacrificar algo em função da fidelidade a alguma outra "coisa".
A "verdadeira" traição consiste em posicionar-se de todos os lados e, ao mesmo tempo, de nenhum. Este modo da traição apresenta-se também na incapacidade de trair. Aquele que recusa-se a frustrar expectativas é igualmente incapaz de reconhecer o sacrifício. De modo semelhante ao "traidor permanente", quem nunca trai expectativas, acaba geralmente dividido entre expectativas opostas, incapaz de trair uma possibilidade em função de outra. Certamente, trairá a ambas por não ser fiel a nenhuma. Estranha contradição que une fidelidade e traição no mesmo signo.
Em todo caso, há uma dignidade em fazer uma opção. É justamente esta dignidade que, na traição, consiste em "fazer o sacrifício". É preciso no entanto deixar amadurecer a contradição, para que uma opção possa ser realizada e o dilema da traição resolvido. Durante esse período, o melhor a fazer é aceitar a contradição, sem rejeitar, a priori, qualquer uma das possibilidades. A fantasia de traição é pois um chamado para o sacrifício.
O problema é que hoje em dia, a palavra sacrifício tornou-se um tanto piegas. A busca pelo "prazer a qualquer custo" não aceita a frustração e quer "ter tudo". Perde-se assim a dimensão da fidelidade, pois esta implica na possibilidade de escolha e, geralmente, as escolhas envolvem uma certa dose de traição e sacrifício. Envolvem também fé, esperança e certeza.

É possível amar uma pessoa em pouquíssimo tempo? Ou isso seria paixão apenas?

Resposta: Depende da definição dada à palavra amor e à palavra paixão... tarefa nem sempre fácil. Se condultarmos o dicionário Aurélio teremos:

Significado de amor

s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade. / Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo: as mulheres inspiram amor. / Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial. / Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes. / Pessoa amada: coragem, meu amor! / Zelo, dedicação: trabalhar com amor. // Amor platônico, amor isento de desejo sexual. // Por amor de, por causa de. // Pelo amor de Deus, expressão que dá ênfase a um pedido: não faça isso, pelo amor de Deus!

Significado de paixão

s.f. Movimento violento, impetuoso, do ser para o que ele deseja. / Atração muito viva que se sente por alguma coisa. / Objeto dessa afeição. / Predisposição para ou contra. / Arrebatamento, cólera. / Amor, afeição muito forte. / Religião Descrição, que é feita no Evangelho, da condenação, da agonia e da morte de Jesus Cristo. (Neste sentido, escreve-se com maiúscula.) / Tipo de música vocal dramática que relata os sofrimentos de Cristo de acordo com o Evangelho. &151; É uma espécie de oratório. Acreditam os historiadores que a paixão foi cantada pela primeira vez no ano 300 d.C. A Paixão Segundo São Mateus, de Johann Sebastian Bach, é a maior das paixões compostas.


Fica claro a diferença entre amor e paixão?


Não muito...


Se olharmos com cuidado, uma das definições de paixão, inclusive é: " amor, afeição muito forte"... Nesse sentido as palavras seriam equivalentes diferenciando-se apenas pela intensidade do sentimento.


Será que a diferença entre os sentimentos resume-se à sua intensidade?


Se considerarmos essa hipótese, a resposta à sua pergunta será: sim, é possivel amar ou apaixonar-se por uma pessoa em pouquíssimo tempo.


Afinal, a intensidade de sentimentos varia de pessoa para pessoa, não é?


A meu ver, porém, diferenciar amor e paixão apenas pela intensidade do sentimento é pouco. Existem outras diferenças e, como não nos contentamos com o óbvio, vamos a elas.


A intensidade da paixão, em geral, está altamente relacionada ao desconhecido. Podemos nos apaixonar por alguém que nem conhecemos pessoalmente, um artista, por exemplo ou por alguém que acabamos de conhecer. Como não convivemos ainda com essas pessoas, imaginamos que elas sejam exatamente como gostaríamos que fossem. E nos sentimos encantados pela possibilidade de estar com alguém tão perfeito. Fazemos de tudo para agradar e nos sentimos recompensados com qualquer migalha de atenção que recebemos desse ser sublime. É a paixão...


O amor, por outro lado, está mais relacionado com o sentimento que temos por alguém conhecido. Gostamos de uma pessoa, nos relacionamos com ela, ficamos conscientes de como ela é, percebemos suas qualidades e defeitos e ainda assim continuamos gostando dela. Quando isso acontece, podemos dizer que amamos alguém. Amamos uma pessoa real e não uma ideia de perfeição.


Levando-se em conta essas definições a resposta à sua pergunta será: "Não, não é possivel amar uma pessoa em pouquíssimo tempo, isso é apenas paixão".


Poderíamos levantar ainda uma série de reflexões sobre diferenças entre a palavra amor e a palavra paixão, mas os sentimentos, certamente, são muito maiores e mais variados do que as palavras que os definem. Quem quiser entendê-los e, consequentemente usá-los de forma construtiva, precisa mais do que meras definições. Precisa estar atento às suas vivências afetivas e ao quer elas provocam; precisa aprender quando é hora de expressar uma emoção e quando é hora de contê-la. Enfim, nada melhor do que atenção, autoconhecimento e sensibilidade para definir sentimentos com precisão. 

Saiba por que a mente possui 84 mil venenos

O que são e quais são os venenos da mente?

Os venenos da mente são divididos em três categorias principais. A primeira é o apego ou desejo, que inclui o ficar preso física ou mentalmente a pessoas, objetos e fenômenos. A segunda é a raiva, que significa rejeitar, não querer, afastar algo de você. O terceiro é a ignorância, que significa não ter uma noção clara da vida, não compreender a natureza verdadeira das coisas.

Estes venenos agem de maneira interdependente. O que ocorre é que, quando não temos uma visão real da vida, acabamos criando desejos e apegos. E quando não conseguimos o que queremos, criamos aversão e ficamos com raiva.

Os venenos da mente agem como toxinas, criando energias mentais negativas. Estas energias são expressas em nossas ações, palavras e pensamentos, causando um sofrimento cíclico, em cadeia, que se repete infinitamente.

Existem 84.000 venenos na mente?

Sim. Eles são uma combinação dos três venenos principais, sendo que podemos adicionar a eles o orgulho e a inveja. Estas combinações vão ficando cada vez mais sofisticadas e representam as diferentes formas errôneas com que nossa mente pode atuar.

 A raiva seria o principal veneno da mente?

A raiva é o veneno mais grosseiro e o que traz as conseqüências mais terríveis, cruas e diretas. O desejo é mais sutil e, em nossa sociedade atual, é até mesmo considerado uma coisa boa, apesar de trazer tanto sofrimento. Mas o veneno fundamental, realmente, é a ignorância, é o não reconhecimento da natureza verdadeira dos fenômenos. Não podemos dizer que a ignorância seja o pior veneno, mas ele é o primeiro, o que dá origem a todos os outros.

- Como fazer para eliminar a raiva ou domá-la?

  Há várias formas para começar a lidar com nossos venenos mentais. A primeira coisa a ser feita é reeducar-nos, no sentido de identificar os venenos em nossa própria mente, suas conseqüências e o que podemos esperar deles. Parece óbvio dizer que temos que nos reeducar, mas não é. Por exemplo, achamos que é OK ficar com raiva quando alguém faz algo errado conosco, nos fere, é injusto. E não é OK. A raiva é um veneno mental e produz experiências dolorosas para quem a sente, não importando se o motivo que a tenha criado seja "aparentemente justificável".

Você tem que ser educado para saber que não deve tomar veneno de rato, por exemplo. Se você entender isso, vai saber que se tomar veneno de rato, ainda que o gosto seja doce, sofrerá um dano imenso.

Há um senso comum entre as pessoas de que devemos expressar nossa raiva, "pôr para fora". O Budismo acredita nisso de alguma forma?

Não, o Budismo não acredita nisso, porque os venenos da mente agem como um bumerangue. Se você atirar sua raiva adiante, o que você vai receber de volta é mais raiva. Nós não compreendemos que nossas ações, palavras e pensamentos são como bumerangues, e não como uma bola, que jogamos em direção a alguém e lá ela fica. O bumerangue é atirado adiante e ele volta.

Quando não entendemos essa regra básica, nos tornamos nossas próprias vítimas e, feridos e ignorantes, jogamos o bumerangue de volta, causando sofrimento atrás de sofrimento.

O Senhor Buda ensinou que é importante termos paciência, mesmo quando momentos difíceis acontecem, porque estes momentos são resultado de bumerangues lançados por nós mesmos, anteriormente. Se um bumerangue estiver voltando, aceite-o, tenha paciência, deixe que ele caia. Não atire mais três ou quatro de volta, porque eles também vão voltar.

É melhor "engolir" a raiva?

  Temos que refletir e contemplar as conseqüências dos venenos mentais, para começamos a obter elementos para lidar com eles. No entanto, o que precisamos realmente é cortar esses venenos. E isso conseguimos fazer através da meditação.

Mas, enquanto não desenvolvermos estas técnicas de contemplação e meditação, precisamos evitar a raiva. Se ainda não tivermos os meios hábeis para lidar com a situação, é melhor correr do que reagir. Ou talvez você deva segurar sua respiração por um instante e esperar a raiva passar.
Quando você estiver um pouco mais treinado, talvez não precise correr nem prender a respiração, e consiga converter a situação negativa em amor e compaixão.

Talvez consiga transformar a raiva, lembrando-se de que todos querem ser felizes e as pessoas fazem o que fazem porque acham que aquilo trará felicidade. Ao lembrar-se disso, pode cultivar a compaixão e ver que você e aquela pessoa não são diferentes: você já agiu raivosamente antes porque achava que aquilo o faria feliz. E, compassivo pelo fato de que aquela pessoa não sabe das conseqüências que a raiva traz, você converte sua emoção negativa em emoções positivas, como amor e compaixão. E mais tarde, quando você já estiver ainda mais treinado, poderá não apenas converter o negativo em positivo, mas liberar as emoções negativas em sua própria essência, cuja natureza é a perfeição. Grandes mestres e praticantes lidam com sua raiva dessa forma. A raiva ocorre, mas ela é livre, assim como as nuvens, que ocorrem mas dançam livres no céu.

O que é a impermanência?

Encare sua vida como se fosse um banco no parque, em uma tarde de clima ameno. Você vai até lá passar algumas horas, sentado, aproveitando tudo ao máximo: a brisa fresca, os pássaros cantando, as borboletas, o sol batendo no rosto. Tudo aquilo dura pouco tempo e vai chegar ao fim. Por isso, você deve aproveitar o momento e criar boas condições. Você não deve se apegar ao banco. Não tente colocar uma etiqueta nele com o seu nome, querendo mantê-lo para você! Isso vai impedi-lo de sentir o prazer e a liberdade de estar lá, simplesmente sentado. E se alguém se sentar com você, seja gentil, tratando-a com amor e compaixão. Não brigue com esta pessoa. Seu tempo é muito curto. Vocês estão ali apenas de passagem.

Ao lembrarmos de que tudo na vida é impermanente e chega ao fim, podemos ser generosos com ela, sabendo que provavelmente ela nunca pensa no fato de que terá que deixar o banco em breve, assim como você. Todos nós queremos manter as coisas e não conseguimos. Temos que ter compaixão por elas, e por nós mesmos. Compreender a impermanência nos faz ricos: temos tudo neste momento e podemos ser generosos, abertos, decididos a fazer o que pudermos para beneficiar a todos com o nosso amor, sem medo de perder.

É possível reduzir o carma?

  Sim, o carma é purificável através da educação e da meditação. O carma é algo criado por nós, e tudo o que é criado pode ser alterado. Só o que está além da criação - como a natureza absoluta da nossa mente - não pode ser alterado.

Há duas formas de eliminar o carma negativo: uma delas é experienciar as situações da vida sem rejeitá-las, e recebê-las com amor e compaixão, transformando carma negativo em positivo; a outra forma é purificar o carma negativo antes de vivenciá-lo, e ir além do carma, não importando se ele é positivo ou negativo. Esta segunda maneira de abordar a questão é crucial, mas só pode acontecer depois de treinarmos nossa mente através de avançadas técnicas de meditação.

De maneira mais imediata, a melhor coisa a ser feita é transformar carma negativo em carma positivo. Mas precisamos ter em mente que produzir carma positivo não é uma solução absoluta para nosso sofrimento. Porque todo carma, positivo ou negativo, é impermanente. Isso significa que, seja qual for o resultado positivo que você crie, ele também vai mudar, mais cedo ou mais tarde. É um ciclo: o que é positivo se transforma em negativo e o que é negativo, em positivo. A única saída é obter a realização da iluminação e tirar você e sua mente deste sistema cíclico de existência.
Enquanto isso não ocorre, faça seu melhor e crie condições positivas para suas experiências futuras, aceitando o seu carma, vivendo-o da melhor forma posssível e o purificando.

 Como fazer para terminar um relacionamento com alguém com quem não combinamos muito, sem criar carma negativo e nem sofrimento?

Podemos dizer que a principal religião de nossa sociedade atual é o amor - nossas músicas, nossos filmes e nossos anseios são todos a respeito de relacionamentos - e, no entanto, nós nem ao menos sabemos o que é o amor. As pessoas se preocupam muito com os relacionamentos mas, na verdade, elas se preocupam mesmo é consigo mesmas. Elas querem ter um amor porque isso fará com que elas se sintam bem.

E o Budismo traz um novo paradigma a este respeito: amar é querer que o outro seja feliz. Ao amar, devemos nos preocupamos com o bem-estar do outro e não em atender aos nossos interesses.
Se você está com uma pessoa, é por causa do carma. Enquanto estiver com ela, você deve fazê-la o mais feliz possível. E se você deve terminar ou não o relacionamento, vai depender se isso vai fazê-la mais feliz ou mais infeliz. Sua preocupação não deve ter nada a ver com a sua própria felicidade. Se você tiver isto em mente, é mais provável que tome a decisão mais correta.

O relacionamento vai acabar de um jeito ou de outro. Lembre-se da impermanência: você e a outra pessoa não duram para sempre. O próprio relacionamento é impermanente e vai acabar naturalmente, quando não houver mais carma entre vocês. Então, aproveite o momento, e não se esqueça de pensar no bem-estar dos demais, mais do que no seu próprio. Isso é libertador.
  

Para jovens, dinheiro e fama são mais importantes do que ajudar o próximo, diz estudo

Para geração Y, fama e dinheiro são mais importantes que afiliação e comunidade

De tempos em tempos nosso comportamento muda de acordo com a geração que vivemos e nos tornamos. Mas isso não quer dizer que melhoramos com o passar do tempo. Uma pesquisa realizada por 40 anos e com 9 milhões de jovens foi publicada este mês no "Journal of Personality and Social Psychology", e mostra que mudamos para pior.
De acordo com o estudo, desde a geração do "baby boom" --nascidos entre 1946 e 1961, que foram jovens durante as décadas de 60 e 70-- houve uma queda significante do interesse dos jovens americanos na participação política, preocupação com o meio ambiente e com o próximo.
Comparado a geração dos "baby boomers", as gerações posteriores consideram objetivos relacionados com valores como dinheiro, imagem e fama, mais importantes do que aqueles relacionados com autoaceitação, afiliação e comunidade.
Mesmo com os resultados do estudo mostrando que a geração Y --nascido entre 1983 e 1990-- está mais disposta a se voluntariar na escola ou participar de programas de serviço comunitário na faculdade, os autores afirmam que esta tendência está ligada à imposição desses serviços para que o aluno possa se formar. O desejo de salvar o meio ambiente, área considerada de especial interesse para a geração Y, revelou-se com uma das maiores quedas: a falta de esforço é três vezes maior do que a dos "baby boomers".
E o futuro? Os próprios pesquisadores se questionam na conclusão do estudo: " Será que a geração seguinte, os nascidos após 2000 ,irão continuar estas tendências ou revertê-las?"

Pare de se exigir tanto. Pessoas ambiciosas não se saem tão bem quanto você imagina

Você é do tipo que costuma acordar no meio da noite e conversar mentalmente com você mesma(o) se perguntando se todo o seu esforço para ser bem-sucedido profissionalmente vale tanto a pena assim? Bom, então aqui vai uma boa notícia: não vale. Um novo estudo revela que pessoas ambiciosas não se saem tão bem assim no fim das contas. Elas obviamente estudam nas melhores escolas e universidades, e têm carreiras bem-sucedidas, mas têm níveis baixos de satisfação, além de morrerem mais cedo. Ufa, agora os menos ambiciosos podem se consolar com o fato de que vão acabar numa situação melhor do que aqueles “mui amigos” que perseguem o sucesso a qualquer custo, com o Blackberry sempre em mãos.
Quem foi o gênio que nos presenteou com tão sábia conclusão? Seu nome é Timothy Judge, e ele é professor de Administração no Mendoza College of Business da University of Notre Dame. Em seu artigo, intitulado Sobre o valor das grandes metas: as causas e consequências da ambição (On the value of aiming high: The causes and consequences of ambition), que está para ser publicado pelo Journal of applied psychology, ele nos dá uma ideia melhor de quais são as consequências – tanto positivas quanto negativas – de se ter ambição. Ele revela que a ambição é, de fato, uma característica estranha. Ela não é algo que tem um valor claro e absoluto como, por exemplo, a paciência, mas sim é vista como virtude e vício ao mesmo tempo.
Para estabelecer como esse complicado conceito de ambição nos afeta, o prof. Judge acompanhou 717 sujeitos “altamente talentosos” por um período de setenta anos. Uma vez que as vidas deles mudaram drasticamente desde a infância até a maturidade, ele usou diversos critérios para mensurar a ambição. Muitos participantes do estudo estudaram em excelentes instituições, como Harvard e Yale, mas outros só chegaram a terminar o ensino médio ou cursos universitários de curta duração. O prof. Judge descobriu que, ao fim e ao cabo, a ambição realmente nos move a chegar cada vez mais longe.
Diz ele: “Crianças ambiciosas tinham notas mais altas na escola, e depois entravam em universidades de renome, tinham empregos cobiçados e ganhavam melhor. Assim, parece que eles tinham tudo para sentirem-se plenos”.
É nisso que somos treinados a acreditar, e é assim que provavelmente vamos orientar nossos filhos e netos: se você ralar muito e se sair bem na escola, vai conseguir tudo o que sempre sonhou. Na verdade, a coisa não é bem assim. O professor explica porquê: “Nós determinamos que a ambição tem pouca importância sobre a satisfação que um sujeito tem com a sua vida, e um impacto levemente negativo sobre a longevidade (quantos anos se vive). Desta forma, a conclusão é que as pessoas ambiciosas têm carreiras de maior sucesso, mas isso não se traduz numa vida mais feliz ou saudável”.
Ahá! Devagar se vai ao longe, então. Se a coisa mais importante é sentir-se satisfeito com a própria vida, além de viver pelo maior número de anos possível (desde que dê para aproveitar o que se tem), então por que desperdiçar tanta energia com a ambição? Você pode simplesmente relaxar, se deixar levar e acabar tão bem ou até melhor do que se ficar se estressando o tempo todo com ser bem-sucedido em tudo o que faz.
É claro que a ambição não é sempre uma escolha. Para algumas pessoas, seguir a própria ambição é a única maneira possível de aproveitar a vida. No entanto, para aqueles que não são nem obcecados com o sucesso e nem completos encostados, Deus criou a ioga, as redes sociais, o Twitter, o vinho e um monte de outras coisas que os ajudam a viver o agora e matar o tempo que seria desperdiçado com o trabalho e a busca pelo sucesso. Quando essas pessoas olharem para trás, terão a satisfação de ver os tweets que escreveram, as garrafas de vinho que esvaziaram e a paz que vem com o que de fato realizaram. Enquanto isso, o tonto que tem uma empresa de tecnologia que vale zilhões de dólares e um escritório com vista privilegiada vai ser forçado a contemplar toda a riqueza que acumulou e procurar nela um conforto vazio.

Mulheres com medo de ser sexy construíram imagem preconceituosa da sensualidade

Algumas mulheres aprenderam a associar, erroneamente, a sensualidade à vulgaridade

Você foge de peças decotadas, não vê motivos para subir em um sapato de salto e tem pavor em imaginar um batom vermelho nos seus lábios? Para especialistas em comportamento, há mulheres que exercem a sensualidade com naturalidade, enquanto outras a rejeitam e passam a ter medo de ser sexy –e, algumas vezes, até se enfeiam. É claro que a vaidade não é a única ferramenta de uma mulher sensual. As atitudes contam muito, e também são evitadas por aquelas que temem a comparação com um tipo que, por preconceito, reprovam. 
Anos atrás, a sensualidade era encarada como arma de mulheres com deficiência em outros atributos –assim, a atitude sexy passava a ideia, aos olhares mais recatados, de ser uma muleta usada por "mulheres burras". Para a psicóloga clínica Fabíola Alvares Garcia Serpa, diretora do Interac (Instituto de Terapia Comportamental), de São José dos Campos, isso é passado. “O estereótipo da mulher inteligente como feia e mal arrumada foi superado. Hoje, não se duvida da capacidade intelectual e da competência de uma mulher sexy”. Ao menos, não se deveria duvidar.  
Quem também acredita que inteligência e sensualidade não são características mutuamente excludentes é a psicóloga cognitivo-comportamental Mara Lúcia Madureira. Segundo ela, essas características podem conviver em harmonia, desde que dosada a manifestação de cada uma delas. “Negligenciar uma competência tão valorizada pelo público masculino tem mais a ver com o autojulgamento do que com o julgamento alheio”, diz.
Por que camuflar a sensualidade?
Cedo ou tarde, toda mulher define como deseja ser vista. “Agimos como em um palco, no qual o outro é a plateia”, diz o psicólogo e professor do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo) Ailton Amélio da Silva. “Uma pessoa habita diferentes espaços psicológicos, que variam conforme o momento.”
A sensualidade é parte da natureza humana, e as mulheres desempenham comportamentos sensuais de acordo com parâmetros da cultura na qual estão inseridas. A rejeição dessa arma poderosa, está, em geral, ligada ao ambiente familiar. “Algumas mulheres aprenderam, por meio de modelos educacionais, a associar sensualidade a despudor e vulgaridade”, diz Mara Lúcia Madureira. “Então, para se manter longe das críticas, preferem abdicar do charme natural.”
É preciso, portanto, avaliar os motivos pelos quais uma mulher não se sente à vontade exercendo esse papel. Madureira alerta que meninas severamente criticadas na infância podem se tornar mulheres descrentes de si mesmas, que duvidem da própria sensualidade. Se o medo de ser sexy pode afastar a mulher de determinados comportamentos, usar o lado sensual é essencial no relacionamento a dois. “Uma mulher não teme ser desejada, mas rejeitada”, diz Madureira. “Como não é fácil discernir entre desejo duradouro e momentâneo, a mulher que tem medo evita o fim, inviabilizando o início de uma relação". 

Um erro comum é associar sensualidade a lançar mão de decotes profundos ou maquiagem exagerada. A mulher deve apostar na atitude sexy, diz Aílton. “A roupa é um recurso fixo; o comportamento é ajustável. Tem hora que é bom sumir, mas às vezes é preciso ser sensual. Uma mulher deve saber usar esses recursos.”


Ser sexy não é preciso

A mulher também pode adotar um comportamento avesso ao sexy por timidez, afirmam os especialistas. “Ela fica imaginando o que pensarão dela. E camufla-se, mistura-se à paisagem”, explica Ailton Amélio. Garcia Serpa afirma que evitar a exposição de atributos físicos só é problema se as consequências estiverem relacionadas a isolamento e à rejeição social. “Tais práticas podem, muitas vezes, estar relacionadas à dificuldades de interação ou timidez”. Porém, se, simplesmente, fizerem parte da personalidade, não há motivos para forçar uma mudança. Basta ter autoconhecimento suficiente para se avaliar e saber se a escolha de sua conduta a faz feliz ou não.

Densidade de ruas pode se relacionar a doenças circulatórias

Qual a relação entre o tráfego de veículos e a mortalidade em homens adultos? Segundo estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), quanto maior a densidade de vias de uma região, maior o número de casos de mortes por doença do aparelho circulatório.
Desenvolvido pelo geógrafo Mateus Habermann, o trabalho buscou indicadores indiretos da exposição da população a poluentes atmosféricos, ou seja, no lugar d medir diretamente a quantidade de poluentes presentes no ar, o pesquisador analisou o principal responsável pela emissão de poluentes: o trafego de veículos.
Habermann utilizou dois indicadores: um que media a densidade e comprimento da vias e dividia pela área dessas, e outro que somava a quantidade de trafego e dividia pelo comprimento das vias do distrito. Foi observado que o primeiro indicador está de fato relacionado à taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, que incluem enfartes, AVCs e insuficiência cardíaca, por exemplo.
De acordo com a pesquisa, cada aumento de 10km de vias em um quilômetro quadrado resulta em uma morte a mais por alguma doença de origem no aparelho circulatório, num grupo de mil habitantes. Quanto ao segundo indicador, não foi encontrada relação entre a mortalidade e o trafego de veículos.

Efeitos da maconha sintética são imprevisíveis

O uso da maconha sintética pode causar efeitos colaterais severos em adolescentes, fazendo com que seja necessário até mesmo encaminhar os jovens para o pronto socorro.
Nos Estados Unidos, pesquisadores do Children’s National Medical Center desenvolveram um estudo em que três casos foram analisados. Em todas as situações, adolescentes com suspeita de uso da substância foram levados a um hospital. Eles demonstravam comportamentos incomuns, como agitação e transpiração intensas, incapacidade de falar e alucinações.
A maconha sintética contém uma mistura de plantas e ervas que receberam sprays de um ingrediente ativo - um canabinóide sintético. Esse ingrediente é semelhante à cannabis, e causa efeitos semelhantes ao da droga.
A pesquisadora Joanna Cohen afirma que “essas drogas não são regulamentadas. Os sintomas podem ser imprevisíveis porque a droga é misturada com outros tipos de químicos e substâncias. É importante saber reconhecer sinais de usos de drogas e ficar alerta”.
O uso de drogas causa riscos duradouros ao corpo, e adolescentes são especialmente suscetíveis a aos problemas que elas trazem. “Particularmente para adolescentes, o uso de drogas pode oferecer uma ameaça séria ao desenvolvimento do cérebro, como perda de memória e psicose”, completa Cohen.
A pesquisa foi publicada no periódico Pediatrics.

Orgasmo sem sexo: mulheres podem encontrar prazer na academia?

Um novo estudo americano fez descobertas interessantes quanto à sexualidade feminina. Submetendo questionários online, pesquisadores da Universidade Indiana obtiveram respostas de 124 mulheres que já tinham vivenciado orgasmos induzidos por exercícios e 246 mulheres que já tinham sentido prazer sexual através de atividades físicas.
45% das participantes disseram que seu primeiro orgasmo induzido por exercícios ocorreu enquanto elas faziam abdominais, 19% estavam fazendo spinning ou andando de bicicleta, 9,3% estavam escalando cordas ou mastros, 7% levantando pesos, 7% correndo e o restante estava praticando diversas modalidades de atividades.
A pesquisa abordou diversos pontos sobre a sexualidade feminina, mostrando dados interessantes. De acordo com as respostas, o prazer sexual e o orgasmo são algumas das principais preocupações das mulheres, e apenas uma entre cada quatro delas atinge o clímax.
Os pesquisadores não entendem ainda a relação entre o prazer sexual e os exercícios físicos, mas eles acreditam que essa é uma oportunidade para que elas e os médicos conheçam melhor o funcionamento do corpo feminino. “Pode ser que o exercício físico, que já é conhecido por ter benefícios significativos para a saúde e o bem estar, tem o potencial de melhorar a vida sexual das mulheres também”, especula a pesquisadora Debby Herbenick.

Por que bebês são tão fofos?

Bebês são vistos pela maioria das pessoas como algumas das coisas mais adoráveis no mundo. De acordo com uma pesquisa, essa sensação de fofura pode ser uma emoção “programada” no cérebro, vindo de circuitos específicos do sistema nervoso.
Pesquisadores americanos desenvolveram um estudo que aponta que os padrões de atividades cerebrais podem possuir impulsos que levem adultos a terem interações com crianças.
A literatura médica tem trabalhos que sugerem essa ligação, mas enquanto estudos passados foram feitos com mães e pais, a nova pesquisa avaliou esses impulsos em pessoas que não têm filhos.
Enquanto os participantes do estudo viam as imagens, seus cérebros mostraram atividade em áreas que seriam ativadas se eles pegassem uma criança no colo ou falassem com ela. A mesma relação não foi vista quando as pessoas olharam fotos de animais ou filhotes. Estudos anteriores mostram que pais, ao lidarem com seus próprios filhos, demonstravam atividade nas mesmas áreas do cérebro.
“Esses adultos não têm filhos. Ainda assim, imagens do rosto de um bebê desencadearam o que nós pensamos ser uma resposta profundamente embutida de cuidar da criança”, afirma o cientista Marc H. Bornstein. Esses dados indicam que pode haver uma relação evolutiva entre a fofura dos bebês e os cuidados prestados a eles pelos adultos.
A pesquisa foi publicada no periódico NeuroImage.

Empresa brasileira anuncia sistema que identifica em 2 segundos fraudes nas compras via internet

Tecnologia rastreia informações do comprador, do cartão e de seu computador

As compras pela internet podem oferecer riscos de segurança não apenas para quem usa seu cartão de crédito e documentos em sites não confiáveis. Lojas online também podem ter prejuízos por supostos clientes mal-intencionados.

Para diminuir os riscos aos seus clientes lojistas virtuais, a Cielo – empresa de serviços de pagamentos – anunciou nesta terça-feira (20) no Brasil um sistema que analisa em 2 segundos a transação da compra pela internet e rastreia o IP – número que identifica a conexão via internet – de quem pretende fazer a compra, mesmo que um potencial fraudador use tecnologias que tentem mascarar essa identificação.


Durante esses dois segundos, o pedido passa por 260 provas eletrônicas de segurança e a compra é aprovada automaticamente, se nada de errado for encontrado. Em caso de alguma anormalidade, o sistema rejeita a compra ou encaminha o pedido para análise manual.


A análise inclui dados do cartão, informações pessoais do comprador e de seu computador. O rastreamento é feito para qualquer tipo de pagamento: cartões de crédito nacionais e internacionais de qualquer bandeira, inclusive os que foram emitidos fora do Brasil, cartões de débito, boleto bancário, entre outros.


Todo o processo é realizado por cinco datacenters, sendo dois localizados nos Estados Unidos, um na Inglaterra, um em Cingapura e um no Japão.


A Cielo vai oferecer a contratação do sistema para seus 9.000 clientes lojistas virtuais e para novos parceiros. O valor a ser pago depende de cada contrato.


Segundo estimativa da CyberSource, companhia parceira da Cielo na oferta desse sistema, os lojistas online de todo o mundo perderam por fraude no ano passado o equivalente a R$ 6,21 bilhões (US$ 3,4 bilhões).


Eduardo Chedid, vice-presidente executivo de produtos e negócios da Cielo, comentou o uso dessa tecnologia.


- O fraudador corre, mas nós temos que correr mais do que ele. Essa parceria diminui os riscos operacionais do lojista e faz com que a receita do lojista não fique prejudicada.


Comércio eletrônico deve crescer 25% neste ano no Brasil


De acordo com estudo da empresa e-bit, o Brasil teve no ano passado 32 milhões de consumidores online. Em 2011 o comércio eletrônico no País registrou vendas totais de R$ 18,7 bilhões, crescimento de 26% em relação a 2010. O gasto médio por compra foi de R$ 350.


A previsão é de que neste ano o e-commerce cresça 25%, atingindo R$ 23,4 bilhões em vendas.


Atualmente, os eletrônicos são os produtos preferidos pelos brasileiros que compram pela internet. Essa categoria representa 15% de todas as vendas pela internet. Depois, aparecem produtos de informática (12%), saúde, beleza e medicamentos (8%), moda (7%) e acessórios (7%).


A CyberSource calcula que 65% das compras online de toda a América Latina são feitas no Brasil.

Compulsão sexual é doença e precisa de tratamento

Transtorno do impulso geralmente se manifesta a partir dos 30 anos

Antes de começar a discutir qualquer questão a respeito da compulsão sexual, é preciso primeiro esclarecer que existe uma enorme diferença entre ser compulsivo e gostar muito de sexo. Quem alerta é a psicóloga dos Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, Liliana Seger.

De acordo com ela, o fato da pessoa ter uma vida sexual intensa, de maneira alguma é um sintoma da compulsão sexual. "Ter muita vontade de transar não caracteriza um transtorno. A diferença é que o compulsivo não consegue resistir aos pensamentos e desejos, que precisam ser saciados no mesmo momento, não importando com quem", explica.

De verdade, a compulsão sexual, definida por muitos como ninfomania, é um transtorno psiquiátrico do impulso em que o indivíduo tem pensamentos e atos obsessivos envolvendo o sexo. 
 
Compulsão sexual é doença e precisa de tratamento
Esse transtorno está intimamente relacionado à ansiedade e, não raro, a outros transtornos obsessivos compulsivos. "Quem sofre desse problema tem dificuldade de pensar e se concentrar em coisas que não estejam relacionadas ao sexo. Além disso, outra característica do compulsivo é agir por impulso, sem premeditar", afirma.

O grande problema de lidar com essa doença, conforme explica a especialista, é o fato de que o sexo envolve prazer. Nesse sentido, a compulsão não incomoda e, a princípio, não parece fazer mal. Por isso é bastante comum que o compulsivo sexual conviva com esse transtorno por muitos anos, antes de perceber que se trata de um problema sério. "Essas pessoas geralmente só buscam tratamento quando já estão com a vida social totalmente abalada, convivendo com problemas na família, no casamento e até no trabalho", diz Seger. 
E como o próprio compulsivo tem dificuldade de perceber que sofre de um transtorno do impulso, geralmente os primeiros que notam os sintomas são os familiares, amigos e colegas de trabalho. "A pessoa começa a apresentar modificações relevantes no comportamento: vai constantemente ao banheiro para se masturbar, deixa de conviver com outros indivíduos nas horas livres, e por aí vai", afirma.

Seger revela ainda que a compulsão sexual, em 95% das vezes, se manifesta em homens e, geralmente, a partir dos 30 anos. Para piorar, a própria sociedade acaba endossando esse comportamento, quando considera o homem que se dedica tanto ao sexo como viril e machão. Já em relação às mulheres, esse tipo de atitude é muito menos aceita.
É possível tratar?
Para os pacientes que sofrem de compulsão sexual, a médica recomenda terapia sexual, que se baseia na busca pelo controle do comportamento. Em associação ao processo terapêutico, geralmente também são administrados antidepressivos, que colaboram para inibir o desejo. "O indivíduo percebe que é dependente e que não está mais no controle das suas vontades e desejos. O importante é que ele entenda em quais situações fica mais ansioso e, a partir daí, possa aprender a se controlar", esclarece.
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