sábado, 12 de maio de 2012

Sexo é pior aos 30 e melhor aos 50, diz pesquisa

Daqueles entre 50 e 59 anos, 52% disseram que tinham uma vida sexual boa. Foto: Getty Images
Daqueles entre 50 e 59 anos, 52% disseram que tinham uma vida sexual boa

Homens e mulheres por volta dos 30 anos estão mais insatisfeitos com sua vida sexual do que qualquer outra faixa etária. Estresse, excesso de trabalho e ter de cuidar dos filhos têm feito com que os trintões percam um pouco da sua libido. Por outro lado, uma pesquisa divulgada no jornal britânico Daily Mail mostrou que o sexo melhora aos 50. Já aos 60, aumenta a confiança sexual, fazendo com que a relação a dois seja ainda melhor.
De acordo com um levantamento realizado pela loja Ann Summers, cadeia que vende lingeries no Reino Unido, com 25 mil adultos, 25% das pessoas entre 30 e 39 anos disseram estar insatisfeitos com sua vida sexual em virtude de preocupações com dinheiro e as exigências da vida moderna.
Nessa mesma faixa etária, 35% deles declararam que cuidar de bebês e crianças pequenas têm um impacto negativo sobre suas relações sexuais, já que estavam sempre muito cansados. Fatores como pouca confiança no seu corpo e depressão também contribuíram para falta de desejo.
No entanto, a boa notícia é que à medida que a idade aumentou, as pessoas se declaram mais felizes sexualmente. Daqueles entre 50 e 59 anos, 52% disseram que tinham uma vida sexual boa, com apenas um quinto se declarando infelizes.
Além disso, de cada 10 mulheres na faixa dos 18 anos apenas quatro declararam ter confiança sexual. Já entre os 60 e 69 anos esse número subiu para seis. "As pressões como dinheiro, crianças e trabalho realmente fazem com que pessoas de 30 anos vivam numa panela de pressão. Apesar de todo o estresse, não devem desistir da vida sexual. Na verdade o grupo nesta faixa etária disse que gostaria de trabalhar menos para melhorar seu apetite na cama. Uma boa saída para os casais é ter uma discussão aberta sobre o que está atrapalhando", afirma a terapeuta sexual Paula Hall.
Outra descoberta interessante é que 19% das pessoas com 70 anos ou mais afirmaram ter usado site de relacionamentos para conseguir sexo com um estranho, contra 13% do grupo entre 50 a 59 anos. Das pessoas entre 30 a 39 anos, 26% delas disseram usar sites de relacionamentos para conhecer pessoas.

Mães: 40% reclamam de choro dos recém-nascidos, diz estudo

Do total, 72% das novas mães afirmaram buscar conselhos de profissionais antes de o bebê nascer, sobre como lidar com o medo, ansiedade, depressão, os .... Foto: Getty Images
Do total, 72% das novas mães afirmaram buscar conselhos de profissionais antes de o bebê nascer, sobre como lidar com o medo, ansiedade, depressão, os efeitos da privação do sono e o choro da criança

Duas em cada cinco mães lutam para lidar com as demandas nas primeiras semanas após o nascimento do bebê e admitem ficar "irritadas" com as crianças, de acordo com uma pesquisa feita pela National Society for the Prevention of Cruelty to Children (NDPCC). Segundo o estudo, entre as principais reclamações estão o choro da criança nas primeiras oito semanas de vida. As informações são do Daily Mail.
Do total, 72% das novas mães afirmaram buscar conselhos de profissionais antes de o bebê nascer, sobre como lidar com o medo, ansiedade, depressão, os efeitos da privação do sono e o choro da criança.
As mães precisam de apoio para lidar melhor com a "turbulência emocional" de cuidar de uma criança, de acordo com Chris Cuthbert, diretor da NSPCC. "Atualmente, muito do foco da educação pré-natal é sobre a saúde física, tais como a de alívio da dor durante o parto", disse ele.
A pesquisa on-line com 516 mulheres com bebês menores de um ano descobriu que cerca de 57% delas se sentiam isoladas, sem ninguém a quem recorrer. De acordo com Cuthbert, os bebês que não são bem cuidados nas primeiras semanas de vida são mais propensos a brigar na escola, a ter problemas de comportamento e relacionamentos na vida adulta.

Pico do apetite sexual feminino ocorre às 23h de sábado

Os níveis de cortisol chegam ao máximo, estimulando os hormônios sexuais
Os níveis de cortisol chegam ao máximo, estimulando os hormônios sexuais
 
Quer saber qual é o melhor momento para se divertir com a parceira entre quatro paredes? De acordo com um estudo encomendado pela revista Women's Health, do Reino Unido, o pico do apetite sexual feminino ocorre às 23h dos sábados. Os dados são do jornal Daily Mail.
Para chegar a essa conclusão, o levantamento contou com a opinião de mil mulheres do Reino Unido. Apesar de mais de três quartos das entrevistadas estarem satisfeitas com a vida sexual, grande parte culpou muito trabalho e falta de tempo livre por diminuir a disposição.
Vale acrescentar que, no ano passado, a Escola de Economia e Ciência Política de Londres, na Inglaterra, informou que a quinta-feira pela manhã é o melhor período para os casais terem relações. A explicação é que os níveis de cortisol chegam ao máximo, estimulando os hormônios sexuais. Também já constataram que as taxas de testosterona nos homens e de estrogênio nas mulheres ficam até cinco vezes mais elevadas no início do dia.
 

Elas falam: homem depilado estilo Neymar faz sucesso

No final do mês de abril, o jogador do Santos Neymar contou, em entrevista à Marília Gabriela, que depila as pernas inteiras com maquininha. Alguns podem torcer o nariz para o hábito vaidoso do craque, mas ter a pele lisinha, longe dos pelos, faz sucesso entre as mulheres. "Seja qual for a área do corpo, sinceramente, prefiro sem pelos", disse a turismóloga Giovana Lima. "Tento convencer meu namorado a se depilar, mas só dá certo muito raramente", acrescentou. 
A educadora física Jaqueline Castania é um exemplo. Segundo ela, o homem fica mais higiênico sem pelos. "Eu gosto de um aspecto mais limpo", disse ela. A propagandista Sheila Spiagori também é a favor das pernas lisinhas.
Já a auxiliar administrativo Natália Subitil não se importa com os pelos, mas não teria preconceito em ficar com um homem depilado. "Vale lembrar que existem homens que se depilam por 'obrigação', por exemplo, os nadadores profissionais, como o Cesar Cielo", disse ela. "Se eu não namorasse, ficaria numa boa", completou. Jaqueline ainda afirmou que se depilar a perna o homem deve tirar os pelos também dos glúteos: "fica esquisito perna lisinha e bumbum cabeludo".
A depilação, porém, não é vista com bons olhos em todas as partes do corpo. As axilas, por exemplo, para Jaqueline é desnecessário raspar os pelos. "Pode dar uma aparada, mas depilar acho estranho", disse ela. Sheila e Natália também disseram que não existe necessidade para deixar a região lisinha e sem pelos. Elas preferem in natura.
Peito sem pelos agrada o publico feminino. Para Natalia, a região é a mais relevante para a depilação. "É uma área que gera mais desconforto para alguns homens quando querem usar uma camisa mais aberta e os pelos estão aparecendo", justificou. "Gosto de homens que depilam o peito, mas acho que têm que estar com o peitoral bem malhado. Se ele for bem magrinho não acho muita graça", confessou Jaqueline.
Homens vaidosos são bem quistos, mas sem exageros. Fazer cortes diferentes de depilação na virilha, por exemplo, é além do que as mulheres gostam. "Depilação na virilha não dá né. Mas aparar os pelos com certeza tem que fazer", disse Sheila. A ideia é não deixar lisinho, mas também não cultivar uma floresta na região, segundo as entrevistadas.
No xaveco
Elas não se importam com a retirada dos pelo, mas, ao mesmo tempo falar que se depila durante uma paquera pode queimar o filme. "Queima, não tem necessidade de falar", disse Jaqueline. Natalia concordou e disse que esta "revelação deve ser feita mais tarde".
Segundo as entrevistadas, o assunto "depilação" deve ficar fora do assunto quando as duas pessoas estão se conhecendo. Dependendo da maneira como o homem conta à mulher pode até não estragar o clima, segundo Sheila. Mas, na dúvida, melhor evitar.

Comprimidos de estimulantes sexuais causa impotência psíquica

Disfunção erétil (DE) é o nome que se dá à incapacidade de manter uma ereção satisfatória do pênis que permita a penetração em uma relação sexual.

Entre as questões psíquicas que podem causar (DE), a minha maior preocupação hoje é com o abuso de medicações pró-eretivas (comprimidos de estimulantes sexuais), geradoras de impotência psíquica dos homens dependentes dessas medicações.

É sabido que homens mais velhos possam ter mais inseguranças sexuais e ‘o medo de falhar’ quando iniciam novos relacionamentos; seja por terem enviuvado, separado ou até mesmo quando vivem uma aventura extraconjugal.

A maioria desses homens – estimo que perto de 90% deles -, faz uso de medicações pró-eretivas para garantir uma ereção satisfatória que possa impressionar a ‘nova’ ou possível parceira.
Pensar nisso com homens com mais de 40, 45, 50 ou 60 anos nos mostra uma realidade de mudanças corporais onde a resposta sexual possa estar sofrendo com o acúmulo de inseguranças que esse homem carrega pela sua historia de vida e pelo receio do envelhecimento e suas mudanças.

Mas o que pensar de homens jovens, com 20, 25, 30 anos que não se permitem ir para um encontro sexual sem a segurança do comprimido na carteira? Esses jovens têm o que classifico como impotência psíquica. Eles não têm uma disfunção erétil, mas não confiam e não se permitem experimentar a vivência sexual sem o uso dessa muleta.


Supereção
A maioria desses jovens tem relações inconstantes, sem parceria fixa, e vivem em busca de causar uma boa impressão. Eles não buscam uma ereção natural, buscam uma superereção que dure horas ou que permita a ele uma sequência de relações sexuais, um desempenho de atleta sexual, nada natural.
É natural, sim, após o gozo haver um relaxamento que dure entre 15/20 minutos ou até 1 hora ou mais dependendo da idade e preparo fisico da pessoa. As drogas pró-ereção não são um problema, pelo contrário, é a possibilidade de resgatar o prazer na área sexual por impedimentos físicos.

A busca de superereções quando não há necessidade do uso de estimulantes sexuais, é que se torna um problema de saúde mental, de saúde emocional, pois esses homens jovens que têm uma baixissima autoconfiança e autoestima sexual se tornam potencialmente impotentes para uma vida sexual natural.
Com isso perdem a possibilidade de conhecer os mecanismos do seu próprio corpo para a vivência natural da excitação e da ereção, de perceber, por exemplo, que o uso de álcool pode trazer perda na qualidade da rigidez da ereção; que a aprendizagem de relaxar ajuda a trazer uma ereção de melhor qualidade, além de um melhor controle ejaculatório. Enfim, uma intensificação no prazer e na satisfação de estar no controle de sua atividade sexual.
Supereção nem sempre agrada as parceiras

Fica meu alerta para esses jovens: parem de querer uma superereção. Isso nem sempre agrada as parceiras que muitas vezes reclamam que essas supereções se tornam cansativas ou excessivas, pois também trazem para algumas a sensação de que não conseguiram gerar satisfação suficiente no parceiro. Aprenda a conhecer seu pênis, sua ereção, desfrute da segurança de acreditar no seu potencial sexual, comece a ver quantas outras áreas de sua vida você precisa confiar mais.


Deixe as medicações, que são excelentes para ajudar quem não tem condições de ter uma ereção satisfatória, seja por envelhecimento ou pelos motivos que citarei aqui abaixo. Confie no seu potencial sexual, acredite em você. Sexo se aprende vivendo!


Causas da disfunção erétil

A disfunção erétil pode ter como fatores causadores questões físicas ou psicológicas, mas em muitas situações as duas podem estar associadas.


As causas físicas podem derivar de sequelas de cirurgias. Algumas cirurgias de intestino, do reto ou da próstata, além de tratamentos de radioterapia na área pélvica. Isso tudo pode causar lesão dos nervos e gerar disfunção erétil.


Outro motivo podem ser problemas neurológicos como lesão da medula, esclerose múltipla e degeneração de nervos, que pode ocorrer também por diabetes ou por excesso de álcool.


O diabetes muito preocupa, pois pode causar neuropatia – lesão dos nervos e também arteriosclerose. Na prática significa a lesão dos vasos que levam o sangue necessário à ereção do pênis. Perto de 30% dos pacientes com diabetes podem apresentar DE.
Já as doenças vasculares como acidente vascular cerebral, a hipertensão, a arteriosclerose (enrijecimentto das artérias), e problemas cardíacos acabam por dificultar a entrada e saída de sangue no pênis gerando com frequência a dificuldade de ereção.
É bom lembrar que colesterol alto e fumo são grandes facilitadores desses problemas vasculares e consequentemente da DE.
Aliás, muitas doenças crônicas podem trazer interferência na sexualidade, bem como problemas hormonais e até mesmo determinados medicamentos, por exemplo, medicações para queda de cabelo.

Mas os aspectos psicológicos/emocionais também podem trazer dificuldades sexuais, inclusive DE.
Na grande maioria dos casos onde os fatores acima relacionados não são diagnosticados, os aspectos psicológicos se fazem verdadeiros. Estresse, insatisfações no relacionamento ou com a parceria, medos pessoais de incompetência, inseguranças ($), ansiedade de desempenho (tenho de ser o bom de cama), inseguranças com relação ao tamanho do pênis, ao controle ejaculatório, baixa autoestima, são alguns dos aspectos psicológicos que assombram os casos de DE.

Autodiagnóstico: Vem aí seu médico especialista portátil

Analisador de hálito
Os bafômetros já são utilizados internacionalmente para detectar elevadas concentrações de álcool a partir do hálito dos motoristas.
Mas o potencial da tecnologia é muito mais amplo, e agora os pesquisadores começaram a testar os primeiros analisadores de hálito para detectar doenças.
As doenças fazem com que o organismo exale moléculas características do processo patológico. Vários testes já demonstraram, por exemplo, que cães, com seu olfato apurado, conseguem identificar pessoas com câncer de pulmão.
A partir dessa constatação, vários grupos de cientistas ao redor do mundo começaram a desenvolver o chamado "nariz eletrônico", um sensor de cheiros muito sensível, capaz de detectar a presença de moléculas em quantidades ínfimas.
Bafômetro médico
A ideia parecia boa demais, e a Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos resolveu apoiar algumas dessas iniciativas.
Alguns dos primeiros resultados estão saindo das mãos da Dra. Perena Gouma, da Universidade Stony Brook.
Seu "bafômetro médico" consegue detectar traços de acetona que indicam que o diabetes está fugindo do controle, e traços de amônia que indicam quando interromper um tratamento de hemodiálise.
Já a Dra. Fariba Assadi-Porter, da Universidade Wisconsin-Madison, criou um "bafômetro especialista", capaz de detectar sinais da síndrome do ovário policístico em mulheres.
Autodiagnóstico
Tudo que o paciente precisa fazer é soprar no bafômetro médico: se a luz vermelha se acender, o resultado é positivo.
Mas as possibilidades são muito maiores, porque tudo depende do sensor instalado no aparelho: troca-se o sensor, e ele passa a ter a capacidade de diagnosticar outra doença.
Segundo os pesquisadores, o próximo passo será fabricar aparelhos com múltiplos sensores, capazes de detectar uma variedade de doenças correlacionadas.
Assim, para ficar antenado nas possibilidades desses "especialistas portáteis", é bom prestar atenção na descoberta de biomarcadores das diversas doenças, e no desenvolvimento dos sensores capazes de detectá-los.
Já existem mais de 300 sensores especialistas, capazes de detectar compostos químicos específicos.
Inovações recentes mostraram que é possível construir sensores com base nas leis da mecânica quântica, o que permitirá detectar concentrações de moléculas ainda menores - os cientistas falam em detectar até moléculas individuais.
Sensores de doenças
Os sensores são essencialmente uma pastilha de material inerte, como vidro, recoberto com o material ativo, geralmente fios finíssimos - os chamados nanofios - capazes de capturar as moléculas.
Ou seja, são nanossensores, um produto da tão falada nanotecnologia.
Quando as moléculas-alvo tentam passar pela malha de nanofios, elas são capturadas. Isso altera a corrente elétrica que passa pelos nanofios, e a luz vermelha do aparelho se acende.
"Esses nanofios permitem que o sensor detecte apenas umas poucas moléculas do marcador da doença em um mar de bilhões de moléculas de outros compostos que formam o hálito," explica a Dra. Gouma.
"Existem inúmeros tipos de nanofios, cada um com um arranjo característico de átomos de metais e oxigênio, que os torna capazes de capturar um composto químico particular.
"Por exemplo, alguns nanofios podem ser capazes de capturar moléculas de amônia, enquanto outros capturam acetona e outros óxido nítrico. Cada um destes biomarcadores sinaliza uma doença ou uma disfunção metabólica específica, permitindo a fabricação de um bafômetro capaz de diagnósticos distintos," conclui a pesquisadora.
Ou seja, cada aparelho será virtualmente um "médico especialista portátil", permitindo o diagnóstico rápido de doenças específicas, sobretudo em regiões sem acesso a médicos especialistas.
Diagnósticos mais precisos
Os primeiros analisadores de hálito para detectar doenças estão sendo analisados clinicamente.
Segundo a Fundação Nacional de Ciências, "dentro de cerca de dois anos você poderá ser capaz de autodetectar uma grande gama de doenças e desordens simplesmente soprando em um analisador de hálito portátil".
A entidade afirma ainda que a previsão é que esse "médico portátil" custe ao redor de US$20,00.
Na verdade, o cenário mais provável parece ser o uso desses aparelhos em hospitais, postos de saúde e, sobretudo, pelos próprios médicos.
Afinal, de nada serve um diagnóstico sem uma receita médica emitida por profissional capacitado para isso.
O grande ganho para a população deverá ser o diagnóstico mais rápido e mais preciso, além da eliminação da necessidade de uma enxurrada de exames.

Mulheres reclamam da falta de 'pegada' dos homens

por Arlete Gavranic 

A 'pegada' está em crise?

Os homens têm receio ou estão acomodados com a iniciativa feminina?


Como psicóloga e terapeuta sexual vejo as duas coisas acontecendo. Muitos homens estão acomodados. O fato de muitas mulheres estarem mais pró-ativas em relação a investidas sexuais traz para muitos (principalmente tímidos e inseguros que temem ouvir um não) uma espera confortável da aprovação feminina, para então tomar iniciativa, quando o terreno parecer garantido.
Sem contar a competitividade feminina e a desenvoltura de muitas mulheres que dizem:
- 'quero sexo';

- 'gostei ou não desse jeito de fazer sexo';

- 'gostaria que fizesse de tal maneira, pois pra mim é mais prazeroso'...
Isso é para muitos fonte de inibição, pois se associa a um sentimento de rejeição.

Uma maior liberação sexual ocorreu há 50 anos, e ainda não tem 25 que a mulher assume mais seus desejos e busca de prazer. Isso tudo é muito novo para os homens e eles temem ser comparados, principalmente se o quesito for desempenho sexual.


Esse é um assunto que ativa o núcleo de insegurança masculino, pois nem os jovens e os mais velhos, têm como se ajudarem a viver uma condição tão recente. É por esse motivo também que sempre oriento os casais a serem cuidadosos com a atitude de ficarem dividindo todas as experiências pregressas, pois comparações tendem a trazer mais dificuldades e inseguranças.


Para colaborar (ou piorar) esse quadro, sabemos que os homens são muito pouco educados a viver o prazer corporal n ahora do sexo. Eles são extremamente genitalizados, pois sempre receberam a mensagem que prazer é gozo genital. Amigos, parentes e filmes pornográficos passam isso.


Assim, os toques corporais ou são diretos e genitalizados, ou são de carinho, pois quem acariciou esses 'meninos' foram mães e avós. Além do mais, é muito pequena a experiência de fazer massagem ou contatos mais sensuais.


E é aí que entra a crise das carícias corporais que poderiam ou deveriam ter um caráter sensual.


Desenvolver essa 'pegada' pode ser muito interessante para que esses homens tenham uma aproximação mais promissora e sensual com as mulheres.

Como deve ser a 'pegada' que elas desejam?

O toque sensual envolve um jeito de pegar, firme, envolvente ... Em relação à intensidade, não deve ser muito mole e nem muito firme ao ponto de ser dolorido ou desconfortável.


Homens! Conversem com amigas, irmãs, primas ou parceiras e peça para que elas te mostrem a intensidade que gostam de sentir uma 'pegada'. Com certeza elas vão gostar de poder ajudá-los a desenvolverem um potencial que elas adoram.


Outra possibilidade, faça massagens, aprenda a sentir seu corpo e a perceber o quanto esses toques com 'pegada' são excitantes e sedutores. Afinal, essa é a intenção na hora da conquista.

Greve de sexo da mulher produz efeito oposto ao desejado

O sexo sempre foi usado como objeto de poder e de manipulação entre pessoas. Mesmo nos períodos mais reprimidos da história da mulher, encontramos na sexualidade exemplos de poder através da sedução que causavam medo ou encanto. 

a Idade Média, mulheres sensuais que expressavam seus pensamentos, desejos e causavam encantamento, eram tidas como bruxas. Elas despertavam medo e assim foram queimadas na fogueira da Inquisição.
As gueixas e prostitutas sempre estiveram ao lado de pessoas poderosas, seduziam com a arte de ouvir e acariciar o ego de seus clientes (e isso funciona até hoje!). Muitas vezes no papel de ouvinte-conselheira promoviam manipulação, chantagem e barganhas.
A partir da década de 1970, o movimento feminista tomou força e reforçou nas mulheres a ideia de autonomia e poder, estimulando o abandono de uma posição submissa na relação conjugal.
Mas essa postura de assumir uma autonomia do ‘eu sou’, do ‘eu quero’ ainda e difícil para boa parte das mulheres. Isso implica em sair do papel de submissão e acomodação, inclusive da dependência financeira.
É por isso que muitas mulheres ainda hoje se utilizam da greve de sexo como ‘moeda’ de troca nos relacionamentos; principalmente quando o objetivo é convencer o parceiro a fazer o que ela quer: ganhar um presente, uma viagem dos sonhos, ou puni-lo por alguma atitude errada.
Mas como psicóloga e terapeuta sexual posso afirmar que a eficiência dessa relação é baixa. A greve de sexo pode até funcionar como barganha em casais onde o homem é quem tem uma característica de personalidade mais submissa e a mulher mais manipuladora, o que não é a realidade da maioria dos casais.
Mas cuidado! Entre alguns homens essa ‘tática’ da greve de sexo pode resultar em indiferença, agressividade (desde irritabilidade até ao ato físico) ou até mesmo uma traição. É como se ele se vingasse da manipulação (boicote) que essa mulher faz com ele.
O grau de estrago que essa greve de sexo pode provocar varia de casal para casal e da quantidade de relações sexuais dos mesmos.
Levando em conta o "Estudo da Vida Sexual do Brasileiro", realizado pela psiquiatra Dra.Carmita Abdo em 2003, o brasileiro tem uma média de três relações sexuais por semana. Ou seja, há casais que fazem sexo uma ou duas ou três vezes por semana, todos os dias, quinzenalmente ou até mensalmente.
Para os que têm uma frequência mais regular, uma greve de sexo de 10 dias por exemplo, é capaz de fazer o homem subir pelas paredes e ficar muito irritado. Mas o que é uma greve para casais que têm relações a cada 10 ou 15 dias ou uma vez por mês? Nesse período prolongado de greve, além do aumento da insatisfação e irritabilidade, temos uma probabilidade aumentada no número de traições. Isso mostra que a greve de sexo é uma estratégia pouco funcional.
São poucas as vezes que essa estratégia causa um efeito positivo, pelo contrário, pode acumular insatisfações e até gerar a fuga da relação, buscando prazer e atenção fora dela.
Boicotar o sexo significa boicotar o prazer da relação, podendo trazer muito mais desentendimentos e prejuízos do que barganhas positivas.

Cabe a mulher perceber e se apropiar sim do valor da sexualidade em seu relacionamento e aprender a alimentar a relação com afeto e sedução, criando ou estimulando no parceiro o desejo de conquistá-la. O reconhecimento disso através de um presente ou uma viagem por excemplo, é uma consequência natural.


A maturidade na relação também implica em viver a sexualidade como um prazer que estimula a conquistas positivas, conquistar juntos pelo prazer e não pela birra. Pense nisso! E nada de greve, melhor é viver em paz, com muito amor e tesão!

Cor dos olhos pode indicar risco de doenças da pele

Olhos e pele
A cor dos olhos pode ser um indicador do risco que uma pessoa tem para algumas doenças da pele.
Pesquisadores demonstraram que pessoas com olhos azuis são menos propensas a ter vitiligo.
Vitiligo é uma doença autoimune que resulta na perda de pigmentação, formando manchas irregulares brancas, tanto na pele quanto nos cabelos.
Do lado oposto, segundo os cientistas, pessoas com olhos castanhos podem ser menos propensas a ter melanoma.
O melanoma é o tipo mais perigoso de câncer de pele.
"Geneticamente, em alguns aspectos o vitiligo e o melanoma são pólos opostos. Algumas das mesmas variações genéticas que tornam as pessoas mais propensas a ter vitiligo faz com que elas sejam menos propensas a ter melanoma, e vice-versa," disse Richard Spritz, da Universidade do Colorado, um dos autores do estudo.
Genes e fatores ambientais
A equipe estudou quase 3.000 pessoas com vitiligo, todas de ascendência europeia "não-hispânica", o que torna questionável a extensão dos resultados à população brasileira.
Eles identificaram 13 novos genes que predispõem ao vitiligo.
Pessoas com vitiligo têm maior risco de várias outras doenças auto-imunes, como doenças da tireoide, diabetes tipo 1, artrite reumatoide e lúpus.
Parentes próximos de um paciente com vitiligo também têm maior risco para essas doenças, mesmo se elas próprias não tiverem vitiligo.
Spritz afirma que isso significa que deve haver alguns genes que aumentam a probabilidade das doenças autoimunes em geral, enquanto outros genes e gatilhos ambientais determinam qual doença auto-imune ocorre e quando.
O estudo foi publicado pela revista Nature Genetics.

Família e amigos podem diminuir autoestima em mulheres acima do peso

Quando se pensa em autoestima, logo se imagina na aparência física. Contudo, estudo da Universidade do Arizona mostra que se sentir bem deve ir além das convenções de magreza. Segundo os pesquisadores, a insatisfação que muitas mulheres apresentam em relação a seus corpos pode levar a transtornos alimentares.
Pesquisa realizada com 301 jovens universitárias mostrou que aquelas cuja família e amigos elevavam sua autoestima, as valorizando não apenas pela sua forma física, mas também por suas habilidades, eram mais confiantes e felizes.
Por outro lado, as que eram pressionadas pela família e amigos a alcançar o ideal “magro e belo” tinham menor autoestima e maior propensão a desenvolver transtornos alimentares. Para os pesquisadores, as mulheres precisam desenvolver um senso de auto-estima que vá além da forma física, pois assim poderão lidar com as pressões familiares, de amigos e da mídia.

Sal é umas das principais causas de morte em todo o mundo

O sal é uma substância essencial para a saúde, sendo que a quantidade diária necessária para a manutenção do nosso bem estar é aproximadamente 350mg. Mas seu consumo exagerado pode causar diversos problemas para o corpo.
Para o pesquisador Graham MacGregor, da Universidade de Londres, a adição do sal à comida é “a maior causa de pressão alta, e a pressão alta é a maior causa de morte no mundo inteiro”. Ele explica que evidências mostram que o sal causa a morte prematura da mesma forma que o tabagismo.
Para controlar o consumo de sal, as pessoas devem ser cuidadosas com a quantidade adicionada à comida que elas mesmas preparam e estar atentas à quantidade presente em alimentos comprados prontos.

Novas categorias de orientação sexual

Categorias sexuais
A orientação sexual é melhor representada como um continuum com duas novas categorias - "majoritariamente heterossexual" e "majoritariamente homossexual/lésbica".
Estas novas categorias viriam se juntar às categorias clássicas heterossexual, bissexual e homossexual/lésbica.
É o que defendem Ritch Savin-Williams, professor de desenvolvimento humano, e sua orientanda Zhana Vrangalova, em uma pesquisa realizada na Universidade de Cornell (EUA).
Cinco categorias de sexualidade
Em uma pesquisa com 1.676 respostas a um inquérito online sobre sexualidade, realizada pelo Facebook, 20% das mulheres e 9% dos homens se identificaram como "majoritariamente heterossexual."
Os pesquisadores afirmam que este resultado vem se somar a outras evidências de que a orientação sexual pode ser melhor descrita usando uma escala mais sutil de 5 pontos, ao invés dos três pontos adotados hoje.
Os resultados também sugerem que a orientação sexual não é apenas um continuum unidimensional, com a preferência pelo sexo oposto em uma extremidade, e pelo mesmo sexo na outra.
Segundo os pesquisadores, ela pode ser mais precisamente conceituada com dois contínuos - um para representar a orientação em relação a outra pessoa do mesmo sexo, e outro contínuo para representar a orientação em relação ao sexo oposto.
"Em outras palavras, ter mais sexualidade em relação ao mesmo sexo não significa necessariamente ter menos sexualidade em relação ao sexo oposto," disse Savin-Williams.
Repercussões reais da sexualidade
Os pesquisadores também descobriram que algumas pessoas que escolheram uma das duas identidades sexuais presumivelmente exclusivas (heterossexuais e homossexuais) ainda assim relatam não-exclusividade em suas atrações e/ou comportamento.
Embora o estudo não tenha se baseado em uma amostra representativa da população, os pesquisadores defendem que seus resultados são semelhantes aos de outras investigações com base em amostras nacionais.
Segundo eles, o uso de etiquetas de orientação sexual mais precisas em pesquisas científicas e de saúde poderá ajudar a compreender as repercussões reais da sexualidade na saúde física, sexual, mental e social.

Como ser feliz sem o corpo perfeito

O ideal de corpo feminino perfeito divulgado pela mídia é irreal. Esse fato pode levar mulheres a se sentirem inadequadas e extremamente insatisfeitas com seus próprios corpos, se tornando adeptas de diversas formas de comportamento insalubre.
Mas alguns fatores nas vidas dessas mulheres podem fazer com que elas se sintam bem consigo mesmas apesar de seus corpos não seguirem os padrões de perfeição. Uma pesquisa feita sobre o tema na Universidade do Arizona (Estados Unidos) abordou a hipótese de que práticas de bem estar podem levar a uma visão saudável da imagem corporal. Os resultados do estudo mostraram que o apoio familiar e técnicas de controle de estresse podem proteger essas mulheres contra a baixa auto-estima e problemas como os distúrbios alimentares.
“É particularmente importante para mulheres desenvolverem valor próprio que não seja inteiramente baseado na aparência e construírem resiliência contra as pressões que elas possam receber de suas famílias, amigos, e a mídia”, escrevem os pesquisadores.

Para se dar bem no sexo com o novo parceiro, é preciso 'começar do zero'?

Um conflito comum, principalmente entre as mulheres, diz respeito a novos relacionamentos. 

Na hora do sexo, o que fazer? Mostrar o que sabe? Se mostrar inexperiente? Mostrar como gosta e do que gosta? O que ele (a) vai pensar?
Apesar de estarmos no século XXI e de sabermos que a vida sexual é presente desde a adolescência, pois a iniciação sexual acontece cada vez mais precocemente entre os 15 e 17 anos, ainda encontramos – principalmente nas mulheres - um conflito na conduta da vida sexual.
- Posso transar na primeira saída?

- Mostrar que gosto de sexo oral assusta o cara?


- Tentar sexo anal fará ela se sentir ‘usada’? (conflito no homem)


- Pedir sexo oral é muita intimidade para encontro?


Mas... de que mulheres estamos falando?
De mulheres jovens e maduras dos 20 aos 55 anos. Mas também de alguns homens, mais sensíveis afetuosamente que se preocupam com o momento da intimidade a dois como um prazer e não só como ato sexual.
Aí vem a pergunta:

- Para sermos bem-sucedidos no sexo com o novo parceiro (a), deveríamos ‘começar do zero’ e aprender juntos?
Não existe começar do zero, pois cada um traz no seu repertório comportamental experiências, sucessos e gostos pessoais. Mas não é legal para ninguém quando o outro chega com um roteiro, como se tivesse que ser feito do jeito e na sequência que o outro gosta. Aí sim o aprender juntos a se descobrirem se faz tão importante!
É claro que existem manias que as pessoas adquirem no sexo e na vida: o jeito de tocar e de como deseja ser tocado pelo outro... Tudo pode ficar um pouco automatizado. E aí mora o perigo, pois perdemos a atenção prazerosa de estar atento às sensações.
Entrar em um novo relacionamento significa:

- Estar aberto e atento a tudo o que o outro fala;

- Perceber como ele (a) beija,
- Estar atento sobre como o outro te toca, como é a sensação de tocar o corpo dele (a)
- Qual é o cheiro desse corpo, a textura, os tamanhos... , a respiração, os gemidos, o jeito de olhar...
Um entra na sensação e na energia do outro. Cada relacionamento permite uma nova forma de encontro, de sinergia, pois acrescenta às experiências de troca sensorial e sexual que cada um traz, a possibilidade de melhorar e criar novas formas de prazer sexual, pois essa somatória (1 + 1 = “3!!!”).

O jeito de cada um criará um novo jeito de
ser sexual desse par.

Qual relacionamento é mais tranquilo: com homem mais velho ou mais novo?

Muito se fala sobre a questão da mulher envolver-se com homens mais velhos ou mais novos: vantagens e desvantagens. 

Cultural e historicamente sempre se estimulou a mulher a buscar homens mais velhos. Há pelo menos cinco séculos permeia no mundo ocidental a ideia de que a mulher deva ser cuidada e protegida e que um homem mais velho traria a segurança desses cuidados.

Mas há uma ou duas décadas observamos algumas mudanças comportamentais na mulher em relação à escolha de parceiros mais jovens. No começo muito timidamente e vivenciando preconceitos sociais explícitos. Não que hoje as mulheres ainda não sejam questionadas ou até discriminadas, mas muitas, até estimuladas pelas mulheres famosas como Marília Gabriela, Suzana Vieira e Ana Maria Braga - que gostam de homens novos -, têm assumido viver relacionamentos com homens 10, 15, 20 anos mais jovens.


Mas frente essas duas possibilidades: - parceiro mais jovem ou mais velho -, podemos pensar nas possíveis consequências em relação à diferença de idade para resolver os conflitos inerentes.


Homens mais velhos: prós e contras


Estar com homens mais velhos traz vivências interessantes para algumas mulheres e para outras nem sempre.


Vantagens I e II: estabilidade financeira e relação estável


Boa parte dos homens acima dos 45 anos costuma ter adquirido um pouco de estabilidade profissional, já fez inúmeras conquistas no seu currículo. Muitas vezes nessa idade também buscam investir em uma relação mais estável. Geralmente nessa fase ele não está mais buscando muitas aventuras, o desejo de segurança, status e de uma relação prazerosa trazem a ele uma vontade de criar vínculo ou melhorar o que já tem. Essa estabilidade financeira é um atrativo para mulheres que buscam essa segurança e muitas vezes também encontramos a mulher jovem que, por medo de ser trocada ou traída, busca nesse homem mais velho que ela 10/20anos essa ‘tentativa de segurança’ aliada ao conforto.


Desvantagem I: maternidade


Mas para mulheres jovens pode existir o conflito em relação à maternidade. Muitas buscam a maternidade como desejo, outras também veem nela uma garantia de vínculo/patrimônio/pensão. Não vamos ser românticos ou idealistas e achar que essa realidade não exista, muitas mulheres sentem-se menos ameaçadas com a existência de filho(s).


Mas e o desejo dele?
Será que esse homem mais experiente deseja viver a paternidade?

O que nunca foi pai ou aquele que foi pai jovem demais ou que pouco pode curtir a infância dos filhos de outro relacionamento, pode sentir-se preparado e disponível para bancar essa nova missão, financeiramente e afetivamente, e ser um paizão!


Mas nem todos os homens revelam esse desejo. Muitos já viveram a experiência e alegam que o trabalho e despesa dos filhos já não fazem parte de seus interesses. Muitos relatam o desejo de passear, viajar, curtir a vida e desfrutar da jovialidade da parceira sem ter de assumir uma responsabilidade tão grande quanto a de ter um novo filho.


Esse é um conflito que precisa ser pensado antes de se envolver com um homem mais velho, qual nível de prioridade que a maternidade tem na sua vida?


Desvantagem II: diferença de ritmo sexual


Existe também a questão sexual. Muitos homens são joviais, se cuidam, malham e mantêm uma performance muito boa do ponto de vista sexual, mas não são todos! Os hipertensos, obesos, diabéticos e principalmente os sedentários podem ter o seu ‘ânimo’ comprometido.
Para muitos desses homens a experiência de vida e a maturidade que usam para seduzir uma mulher podem fazer dele um ser encantador, mas se ele tiver esses ‘comprometimentos’ pode ser que haja desencontros de desejo/frequência sexual, que podem ser tratados, mas nem sempre o garotão de 50 vai estar no ritmo de um de 30.

Desvantagem III: pique de vida


Outro aspecto é com relação ao pique de vida que essa mulher gosta de ter. Se ela gostar da noite, baladas... pode ser que o ritmo deles tenha alguns desencontros. Por isso vale a pena conversar e negociar, pois se vocês não acertarem um equilíbrio ou a possibilidade de sair com amigas/os ou de outros programas a dois, a mulher pode sentir-se desconfortável com uma vida menos agitada!


Desvantagem IV: ciúme


E o ciúme? Pode acontecer sim. Mulheres mais jovens podem mobilizar no homem mais velho uma insegurança, o medo de serem traídos pode vir à tona; principalmente se ocorrerem reclamações quanto a pique para baladas ou diferenças de ritmo sexual. Essa insegurança ameaça o casal, pois alguns homens podem demonstrar uma possessividade e um ímpeto de controlar essa mulher: aonde vai, com quem, por que, que horas... Quanto mais dependente (inclusive financeiramente) essa mulher for, mais difícil para ela se preservar dessas armadilhas.


Homens mais jovens: prós e contras
E relacionar-se com homens mais jovens?

Vantagem I: autoestima
É normal que a mulher se sinta valorizada e envaidecida de ser paquerada e desejada por um homem mais jovem, principalmente numa sociedade onde o culto à juventude é tão forte.

Vantagem II: pique sexual


Homens mais jovens estão mais disponíveis sexualmente, o que também massageia o ego dessa mulher que se sente poderosa em ser sexualmente desejada, e ainda há uma enorme vantagem, mulheres mais velhas – principalmente no climatério – acabam precisando de mais estímulos sexuais e de um tempo maior para se excitar e chegar ao orgasmo e um parceiro mais jovem pode tranquilamente conviver com
esse prolongar das carícias preliminares sem ter medo de perder a ereção!

Vantagem III: rejuvenescimento


É interessante observar que muitas mulheres remoçam ao iniciar uma paquera ou relacionamento com um homem mais jovem. Elas buscam um corpo saudável na prática de atividades esportivas, cuidam mais da pele, da alimentação e até rejuvenescem na maneira mais descontraída de se vestirem; se sentem mais sensuais (bonitas) e de bem com a vida.


Mas nem tudo é ouro. Claro que podem existir dificuldades.


Desvantagem I: preconceito


A primeira barreira é saber lidar com preconceito de estar com um ‘garotão’, ser acusada de ‘iludida’, ‘de que vai levar um golpe’... A sociedade machista se acostumou historicamente a ver casais com homens mais velhos.


Desvantagem II e III: finanças e segurança econômica


E aí vem outra dificuldade, homens mais jovens podem estar financeiramente/profissionalmente em crescimento, o que significa que talvez ele não ofereça segurança econômica e até, tenha dificuldade de acompanhar a mulher em alguns programas/viagens/jantares/passeios. Aí talvez essa mulher precise avaliar como ela se sente em bancar ou colaborar para que possa desfrutar da companhia sem se sentir ‘usada’. Ou seja, ela vai ter que lidar com seus próprios preconceitos e conceito de modernidade e direito como mulher.


Desvantagem IV: ciúme


Mas o risco maior é que se essa mulher não tiver uma boa autoestima, ela pode começar a demonstrar muito ciúme e a sofrer com a ‘competição’ com a juventude das outras mulheres, que pode se tornar um fantasma na cabeça dela. Esse sofrimento pode virar uma neurose e até estragar o clima da relação. Ou seja, para desfrutar do prazer de estar com esse ‘garotão’ é importante que essa mulher invista em si mesma, na sua autoestima e sensualidade. Afinal, quem falou que mulheres maduras de 40, 50, 60 anos não podem ser bonitas, sensuais e desejáveis?

Por que eles namoram mas não assumem?

Existem pessoas que sabem manter um relacionamento amoroso mas, por medo de correr riscos, não conseguem direcioná-lo para um patamar mais estável. 

Dizem sempre sim quando querem dizer não, aceitam quase todas as propostas do parceiro com um sorriso nos lábios e, uma hora, acabam percebendo que não conseguem sair da armadilha que elas mesmas criaram. Talvez esse seja o seu caso.

Seu relacionamento parece ter chegado a um falso equilíbrio. Ruim para você, que sonha com um futuro a dois e, conveniente, embora conflituoso, para ele que vai adiando o compromisso provavelmente por insegurança.
Por que eles namoram, mas não assumem?
- por insegurança;
- homens que evitam expor suas parceiras publicamente em geral não estão suficientemente amadurecidos para lidar com escolhas reais.
- ouvem e contam aos amigos histórias fantásticas sobre as mulheres que conquistam e, para manter a imagem, escondem a parceira de carne e osso que pode não estar à altura dos papos de botequim;
- esperam por uma "princesa encantada" e, enquanto ela não chega, passam o tempo com uma pessoa conveniente;
- ou então não acham interessante assumir compromissos por puro egoísmo, próprio da imaturidade para a vida a dois.

Assim, se até agora você nada cobrou por medo de perder seu namorado, se ele está inseguro para assumir um compromisso afetivo, e se você quer fazer alguma coisa pela relação, comece, já que estão brigados, por esperar que ele a procure.


Provavelmente, pelo que você escreve, a iniciativa de voltar nos casos de briga, deve ter sido sempre sua. Está na hora de deixá-lo agir pela relação. Se ele tomar essa iniciativa, abrem-se as portas para uma conversa mais sincera a favor de uma relação mais clara. Caso, porém, ele não a procure, é possivel que essa relação só se mantenha porque você a segura e aí, cabe a você decidir se quer insistir mesmo assim.


Não podemos esquecer, porém, que pessoas inseguras podem amadurecer com o tempo. Conheço casais que depois de um longo namoro, como o seu, ficaram juntos e vivem bem. Outros que romperam quando o falso equilíbrio balançou. Todos eles, porém, enfrentaram e quebraram a falsa homeostase arriscando novas atitudes. Do mesmo jeito que você está pensando em fazer. É claro que não é aconselhável romper bruscamente esse equilibrio. Use sua sensibilidade para entender quando é o momento correto para colocar sua vontade ou discordar de uma ideia dele.


Vá mostrando, aos poucos, como é sua forma de pensar, inclusive sobre a relação. Pode ser que ele se apaixone mais pela sua verdadeira pessoa do que pela pessoa conveniente que você mostrou ser esses anos todos. Se isso não acontecer, pelo menos você sairá da relação com a sensação que tentou. Como diz o ditado, melhor se arrepender do que fez do que se arrepender do que não fez.

Aprenda 20 estratégias para superar uma traição e manter o relacionamento

Bisbilhotar redes sociais e pertences do parceiro afundam o relacionamento. 

Ninguém está imune aos efeitos nocivos da traição. Mas nenhuma pessoa é obrigada a transformá-la em um trauma afetivo. Muitos casais conseguem, talvez não esquecê-la, mas superá-la e elevar o relacionamento a outro patamar, com maiores chances de felicidade.
Para que uma escapada não detone a sua vida amorosa, siga as dicas a seguir:

1. Não jogue a culpa no outro 2. Questione a responsabilidade
Perdoou a traição? Ótimo, agora siga em frente e, caso outros problemas surjam no relacionamento, evite misturar as estações e ficar jogando na cara do outro o que aconteceu em qualquer oportunidade. Punir verbalmente não faz o tempo voltar atrás nem exime a relação de sofrer um novo abalo -e não ajuda em nada. Há casos em que a responsabilidade pelo que aconteceu é do casal, que não percebia até então o quanto estava distante, embora somente um dos dois traia. Se esse for seu caso, faça uma avaliação sincera sobre a maneira como vinha agindo e procure melhorar nos pontos que julgar deficientes.
3. Descarte a amnésia 4. Não se vitimize
Para a psicóloga Maria Claudia Lordello, não há nada mais prejudicial ao futuro de um casal que decide continuar o relacionamento após a traição do que fazer de conta que nada aconteceu. “Um episódio de traição causa uma crise, que oferece a possibilidade de repensar os erros e conversar sobre questões mal resolvidas”, diz. Ignorar o fato transforma a infidelidade em um fantasma que pode ressurgir a qualquer momento. De acordo com a psicóloga Angélica Amigo, é comum perdoarmos uma traição, mas isso nem sempre significa que conseguiremos lidar com a frustração. “O rancor vira um processo de vitimização em que o papel de sofredor, incompreendido e infeliz se torna cômodo, impedindo qualquer um de seguir em frente”, explica. 
5. Filtre as opiniões dos amigos 6. Fuja do efeito chiclete 
Desabafar as dores faz bem, é claro. Porém, tudo aquilo que foi dito assim que a infidelidade foi descoberta pode ser usada contra você agora. Alguns amigos sentem as mágoas das pessoas queridas como se fossem delas. Para a psicóloga Eliete Matielo, diretora da agência de relacionamentos Eclipse Love, depois que o pior já passou e o relacionamento voltou a caminhar às mil maravilhas, é importante não dar ouvidos às opiniões negativas sobre o que houve. “Lembre-se de que os amigos, além de não terem uma visão isenta sobre o assunto, não sabem o que se passa entre o casal”. Na tentativa de prevenir um novo “acidente”, homens e mulheres passam a vigiar o outro com extrema desconfiança, tomando atitudes que vão desde xeretar redes sociais e emails até bisbilhotar pertences pessoais e seguir o parceiro. Nenhuma dessas medidas, porém, é capaz de impedir uma reincidência. “Quem quer trair arruma tempo, lugar, oportunidade”, diz a psicóloga Maria Claudia Lordello. Ela recomenda que o casal transforme qualquer indício de insegurança em algo positivo, procurando ideias para manter o relacionamento sempre empolgante. 
7. Fuja de filmes românticos 8. Preserve-se
Para a psicóloga Eliete Matielo, buscar respostas na ficção para questões da própria vida não é uma boa ideia, principalmente porque algumas produções vendem uma visão totalmente equivocada e pouco prática do que é o amor. “Trata-se de uma fuga”, diz. Fuja de dramas e romances por um bom tempo. Vocês superaram a crise e agora estão vivendo um verdadeiro conto de fadas? Parabéns, mas não precisam compartilhar alegrias e intimidades com o mundo todo para que isso fique bem claro. Guardem as expectativas somente para vocês, isso irá evitar que os conhecidos façam comentários desnecessários.
9. Evite a paranoia 10. Não se baseie em experiências alheias
Segundo a psicóloga Angélica Amigo, o grande problema na vida de um casal não é o acontecimento de um episódio isolado de traição, mas a repetição constante de parceiros que agem assim. Ficar o tempo todo preocupado com uma provável nova pisada na bola só vai desviar a atenção das coisas boas do relacionamento.  Muita gente adora despejar suas frustrações em cima dos outros. Para o bem do seu romance, é bom não levar em consideração histórias alheias –principalmente as que envolvem puladas de cerca reincidentes. Tome decisões com base em seus sentimentos, e não na trajetória de terceiros.
11. Cuide da própria vida 12. Dê um troco light
Em vez de se preocupar em demarcar território a fim de impedir outra pulada de cerca –colocando foto ao lado do amor no perfil do Facebook, por exemplo–, os especialistas em comportamento recomendam investir no trabalho, nos estudos, no círculo de amigos, nos hobbies, na cultura. “Quem tem uma vida própria e cuida bem dela acaba se tornando mais interessante aos olhos do parceiro, pois traz novas experiências à relação”, diz a psicóloga Eliete Matilelo. Em “Avenida Brasil”, quando Noêmia (Camila Morgado) descobriu que seu marido Cadinho (Alexandre Borges) tinha uma amante, foi poderosa para a balada e dançou de forma insinuante para um garotão -e disse ainda que, a partir daí, se sentiria livre para extravasar seus desejos. “Querer se vingar não adianta. O que funciona é se reconhecer como objeto de desejo e fazer o outro perceber isso”, afirma a psicóloga Maria Claudia Lordello.
13. Aposte em mudanças 14. Transforme a novidade em “rotina”
Investir nas mudanças no período pós-traição é mais do que certeiro. Vale desde trocar os móveis de lugar na casa até renovar o visual e fazer uma viagem romântica para um destino paradisíaco. “Essas novidades permitem que o casal se redescubra”, diz a psicóloga Maria Claudia Lordello, mas ela alerta, "um passeio diferente não é capaz de operar milagres, são as atitudes que precisam mudar, senão fica difícil resgatar as coisas bacanas do início do relacionamento.” Para a psicóloga Maria Claudia Lordello, as mudanças de comportamento do casal não devem se restringir somente às tentativas de colocar a relação em ordem, mas devem se tornar constantes. É claro que nem todo mundo tem condições de bancar um jantar cinco estrelas por fim de semana e fazer viagens todo mês, mas é possível investir em gestos de carinho e pequenas surpresas, porém significativas.
15. Não use o sexo como arma 16. Tenha autenticidade
É importante não transformar a sexualidade em moeda de troca. É óbvio que uma traição envolve sexo, mas nem sempre esse é o motivo principal. Questões como falta de atenção e diálogo ou a rotina, por exemplo, levam homens e mulheres a tentar, equivocadamente, resolver os problemas nos braços de outras pessoas. Por isso, se um casal resolveu continuar mesmo depois da infidelidade, investir todas as fichas na cama –usando acessórios eróticos ou rompendo tabus, por exemplo– pode ser uma experiência frustrada se os problemas forem outros. A dica vale para os dois: quem traiu e quem foi traído. Na ânsia de fazer a relação dar certo, muitas pessoas mudam de comportamento de forma drástica a fim de mostrar que agora estão de fato comprometidas com o romance ou que a crise as transformou. Assim, quem é extrovertido se fecha, quem curte roupas sexy passa a se vestir de modo recatado, quem adora balada se tranca em casa. Tais atitudes não garantem a felicidade e ainda podem provocar o efeito contrário, causando insegurança e desconfiança.
17. Diga adeus ao excesso de fofura 18. Dispense os joguinhos
Adotar uma postura permissiva demais com medo de parecer castrador (no caso de quem foi traído) pode funcionar, mas por pouquíssimo tempo. Em vez de apostar na condescendência, mais vale conversar sobre o que querem e o que de fato esperam da relação. Insinuações, frases de duplo sentido, ironias, ciúmes... Uma relação, para dar certo, precisa ser sustentada por maturidade e confiança, e não por joguinhos inúteis que só geram mais dor e sofrimento. E ainda há o risco de virar um relacionamento do tipo ioiô.
19. Invista na autoestima 20. Acredite no amor
Para que a traição não destrua uma relação, é preciso que a pessoa que sofreu o golpe seja capaz de reestruturar sua autoconfiança, além de confiar em si mesma e em seus valores. “Sem conseguir gostar de si e se perdoar, será impossível viver um romance feliz”, diz a psicóloga Angélica Amigo. Uma experiência ruim, ainda que superada, não deve servir de parâmetro para decisões. O sofrimento pode ser inevitável, mas não permanente. Quem mantém um relacionamento calcado em desconfiança, sem esperanças de que ele dê certo, só pode mesmo condená-lo ao fracasso.


Comer muito rápido aumenta risco de diabetes tipo 2 em até 2,5 vezes

Segundo estudo, o hábito também está relacionado a um maior IMC e menor nível de escolaridade

Comer rápido demais aumenta chances obesidade e também de diabetes tipo 2
Comer rápido demais aumenta chances obesidade e também de diabetes tipo 2 

Comer rápido pode aumentar em até 2,5 vezes o risco de uma pessoa desenvolver diabetes tipo 2, segundo pesquisa apresentada nesta segunda-feira no Congresso Internacional de Endocrinologia, em Florença, Itália. A velocidade com que uma pessoa ingere os alimentos já foi associada a outros problemas de saúde, como a obesidade, mas essa é a primeira vez  que esse fator aparece diretamente relacionado ao desenvolvimento de uma doença.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade Lituânia de Ciências da Saúde compararam 234 pessoas que haviam sido diagnosticadas recentemente com diabetes tipo 2 com outros 468 indivíduos que não tinham a doença. Todos os participantes responderam a um questionário sobre fatores de risco para diabetes, hábitos alimentares e peso e medidas do corpo. A velocidade com que eles comiam também foi avaliada, e classificada em lenta, normal ou rápida.
Após ajustarem os resultados para outros fatores relacionados à diabetes, como histórico familiar, atividade física e tabagismo, os autores concluíram que aqueles que comiam mais rapidamente apresentaram 2,5 vezes mais chance terem diabetes tipo 2 do que as pessoas que demoravam mais para se alimentar. Os pesquisadores também entenderam que o hábito de comer mais rápido está associado a um maior índice de massa corporal (IMC) e a um menor nível de escolaridade.
“A prevalência de diabetes tipo 2 está aumentando globalmente e pode se tornar uma pandemia mundial. A doença parece envolver uma interação entre fatores genéticos e ambientais. É importante identificar quais são os fatores de risco modificáveis”, diz Lina Radzeviciene, uma das autoras do estudo. De acordo com a pesquisadora, sua equipe pretende realizar mais estudos que ajudem a compreender como outros hábitos alimentares e estilo de vida contribuem para a diabetes.



Sensibilidade materna ao glúten aumenta risco de esquizofrenia nos filhos

Recém-nascido com maiores níveis de anticorpo associado à sensibilidade pode ter até o dobro de risco de apresentar uma desordem psiquiátrica

Sensibilidade materna ao glúten, presente no trigo, na cevada e no centeio, pode influenciar risco de esquizofrenia nos filhos
 Sensibilidade materna ao glúten, presente no trigo, na cevada e no centeio, pode influenciar risco de esquizofrenia nos filhos

Mães que são sensíveis ao glúten, proteína presente no trigo, na cevada, na aveia e no centeio, podem influenciar o risco de seus filhos terem problemas psiquiátricos, como esquizofrenia, segundo pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, e da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Essa é a primeira vez em que tal associação é feita. Antes, o aumento das chances de distúrbios como esses só havia sido relacionado com infecções e outras desordens inflamatórias maternas. O resultado faz parte de uma pesquisa que será publicada na edição do mês de junho do periódico American Journal of Psychiatry.
Os pesquisadores analisaram dados do nascimento e amostras de sangue de 764 recém-nascidos entre 1975 e 1985. Eles mediram, no sangue dos bebês, os níveis do anticorpo IgG, que ataca a proteína do leite de vaca e também a gliadina, um dos componentes do glúten. Esse anticorpo, cuja presença determina a sensibilidade que uma pessoa tem a esses alimentos, atravessa a placenta durante a gravidez para conferir ao bebê imunidade.
Ao longo dos anos seguintes, 211 dessas crianças desenvolveram alguma desordem psiquiátrica, como esquizofrenia ou transtorno delirante. Os resultados indicaram que crianças que tinham maiores níveis do anticorpo anti-gliadina apresentaram o dobro de risco de terem um problema psiquiátrico do que as crianças com quantidades normais do anticorpo. A associação continuou a mesma mesmo depois de a equipe adequar os resultados para fatores que ajudam a desencadear desordens psiquiátricas, como idade da gestante e peso do bebê ao nascer.
De acordo com Hakan Karlsson, que coordenou o trabalho, esses dados reforçam a ideia de que os riscos de uma desordem psiquiátrica podem ser moldados por, além de genes e estilo de vida, fatores associados à gestação da mãe. “No entanto, isso não significa de maneira alguma que todo o tipo de sensibilidade a alimentos provoquem esquizofrenia”, diz o pesquisador.

Contraceptivos não orais apresentam maior risco de causarem trombose do que pílulas

Pesquisa feita com mais de 1,5 milhão de mulheres mostrou que, embora pílulas também elevem as chances do problema, adesivo e anel vaginal são mais perigosos

Adesivo anticoncepcional: o método aumenta em 2,5 vezes o risco de trombose em comparação com pílula
Adesivo anticoncepcional: o método aumenta em 2,5 vezes o risco de trombose em comparação com pílula 

Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira no periódico British Medical Journal (BMJ) concluiu que os contraceptivos não orais, como os anéis vaginais, apresentam maiores riscos de causarem trombose venosa do que a pílula. De acordo com o estudo, as participantes que faziam uso de adesivos foram as mais propensas a terem o problema.
Nesse estudo, os pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, selecionaram mais de 1,5 milhão de mulheres com idades entre 15 e 49 anos que não haviam apresentado trombose ou câncer até então. Eles acompanharam as participantes durante nove anos. Após esse período, foram registrados 3.434 casos de trombose.
O maior risco de trombose venosa foi encontrado entre as mulheres que faziam uso de adesivos. Quando comparadas àquelas que usavam pílula contendo levonorgestrel, um tipo de hormônio feminino sintético utilizado principalmente nas pílulas mais antigas, essas participantes tiveram 2,5 mais chances de terem trombose venosa. No caso das mulheres que faziam uso do anel vaginal, esse risco dobrou.
Quando os pesquisadores confrontaram os dados das participantes que não faziam uso de nenhum método contraceptivo com os das outras, eles descobriram que o adesivo aumenta o risco de trombose venosa em oito vezes. Essas chances aumentaram em 6,5 vezes entre as mulheres que usavam anel vaginal e triplicou entre as que tomavam pílula contendo levonorgestrel. Porém, os implantes subcutâneos apenas elevaram ligeiramente a chance de trombose, e o dispositivo intra-uterino (DIU), além de não ter demonstrado prejuízos à saúde, mostrou um pequeno efeito protetor em relação à doença.
Pílulas novas — As pílulas levadas em consideração por esse estudo, que são feitas com levonorgestrel, porém, apresentam um risco menor de trombose venosa do que as feitas a partir do hormônio drospirenona — como a Yaz e Yasmin, que entraram mais recentemente no mercado. Uma pesquisa também publicada no BMJ, em abril de 2011, mostrou que mulheres que fazem uso de pílulas com esse hormônio são três vezes mais prováveis de terem trombose venosa do que aquelas que tomam pílulas com levonorgestrel.
De acordo com os pesquisadores, esses resultados mostram que há uma taxa considerável de mulheres que devem trocar os métodos contraceptivos não orais pela pílula com levonorgestrel a fim de diminuir o risco de trombose.
Posicionamento — Em comunicado, a MSD, empresa que fabrica o anel vaginal NuvaRing, disse: "O artigo “Venous thrombosis in users of non-oral hormonal contraception: follow-up study, Denmark 2001-10”, do British Medical Journal, mostra risco 1.9 vez maior de trombose na comparação entre o anel vaginal e a pílula anticoncepcional combinada, o que é considerado risco pouco expressivo e que, de maneira nenhuma, é suficiente para superar os benefícios de evitar uma gravidez não planejada que, por si só, aumenta em 12 vezes a chance de ocorrência de trombose em mulheres sem nenhuma patologia".

Transtorno bipolar pode ser diagnosticado na adolescência

Pesquisa afirma que jovens já apresentam sintomas a partir dos 13 anos

O que muitos pais podem achar que é apenas uma fase da adolescência, na verdade, pode indicar sinais de um transtorno. Uma pesquisa desenvolvida no Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos sugere que os primeiros sinais de bipolaridade aparecem na adolescência e não a partir dos 20 anos, como se pensava. O estudo foi divulgado na publicação Archives of General Psychiatry
 Os principais sintomas de transtorno bipolar são episódios de mania e depressão que se alternam entre si. Para mensurar a taxa de incidência desses sintomas nos jovens, os pesquisadores fizeram perguntas sobre humor e comportamento a mais de 10.000 adolescentes, com idades entre 13 e 18 anos.
A equipe de pesquisa descobriu que 2,5% desses jovens tiveram episódios de mania e depressão nos últimos 12 meses. Além disso, 1,3% das crianças apresentaram apenas mania e 5,7%, apenas depressão. Todos os participantes que apresentaram sintomas preencheram os critérios para o diagnóstico da doença, de acordo com um manual de psiquiatria. 
Os transtornos de humor eram mais comuns conforme os jovens ficavam mais velhos. De acordo com a pesquisa, 1,4% das crianças com 13 e 14 anos preencheram os critérios para mania, enquanto quase o dobro dos adolescentes de 17 e 18 apresentou o transtorno. Para os autores, as taxas de transtornos de humor encontradas entre os adolescentes estão próximas ao que é visto em adultos, confirmando a tese de que os sintomas aparecem na juventude. Os especialistas acreditam que isso pode ajudar em diagnóstico e tratamento mais eficazes. 

Saiba como tratar o transtorno bipolar

Segundo a psicoterapeuta e especialista do Minha Vida Evelyn Vinocur, é comum mães chegarem ao consultório dizendo que o filho não para de gritar, bater a cabeça na parede e dizer que quer morrer, enquanto tem fases em que ele é um anjo. "Esses sintomas são típicos do transtorno bipolar e não podem ser encarados como um mau comportamento típico da infância", diz. 

Diferenças entre crianças e adultos

Na maioria dos adultos, as manifestações clínicas são clássicas o humor oscila de um extremo ao outro, da alegria incontrolável e raciocínio veloz à depressão e apatia. No caso das crianças, não é comum ocorrer essa gangorra emocional. "A doença se apresenta por meio de uma conjunção de sintomas menos específicos, como impulsividade, irritabilidade, dispersão, agitação e acessos de raiva", diz Evelyn Vinocur. 

Diagnóstico

Por causa dos sintomas pouco específicos, é recorrente que a criança bipolar seja diagnosticada com outros males, como o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). "É muito pesado para os pais levantarem a hipótese do transtorno, o que contribui para um desconhecimento dos sintomas e um atraso muito grande no diagnóstico e tratamento", explica a psicoterapeuta Evelyn. Por isso, o Transtorno Bipolar do Humor na Infância e Adolescência é uma condição que precisa ser muito divulgada.
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