terça-feira, 5 de abril de 2011

Relacionamento sério: bom para a saúde de mulheres e homens

O casamento não só melhora a longevidade de homens e mulheres, como já indicaram diversas pesquisas, mas também contribui para uma melhor saúde mental das esposas e saúde física dos maridos, independentemente da duração da união.
Relacionamento sério: bom para a saúde de mulheres e homens
Essa é a conclusão de um estudo feita por um time de pesquisadores da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, e publicado no periódico British Medical Journal. “Independentemente do tempo de duração do casamento, o benefício é válido. O ‘bônus’ na saúde mental das mulheres vem, ao que parece, da importância de uma relação estável para elas. No caso dos homens, eles parecem se cuidar mais quando o assunto é saúde física do que aqueles que estão solteiros”, dizem os autores.
A única questão, aponta o estudo, é quanto aos casamentos entre pessoas muito jovens. “Se o casal ainda está na adolescência ou no início da juventude, os riscos de depressão são maiores. Quanto mais velho se fica, melhores os benefícios de uma relação estável para a saúde mental”, afirmam David e John Gallacher, principais autores do estudo. Mas o impacto na saúde física ainda permanece positivo mesmo nesses casos.
Mesmo os solteiros, mas com algum tipo de relacionamento mais estável, mostraram se beneficiar da relação. “Estar completamente sozinho é o pior cenário entre os grupos estudados”, diz a pesquisa.
Claro que terminar uma relação é um evento estressante, e a saúde física e mental de ambas as partes pode ficar comprometida, mas isso não invalida o impacto positivo durante a relação.
“A melhor coisa não é evitar os relacionamentos – coisa que algumas pessoas fazem, pois acham que o trauma da separação é ruim para a saúde –, mas sim evitar se comprometer com um relacionamento ruim como um todo. Nesses casos, não há benefício em nenhuma direção”, conclui John Gallacher.

Trabalho pendente deixa mulheres com maior sentimento de culpa do que os homens

Não importa a idade, o nível socioeconômico, o estado civil, se possuem filhos ou não: as mulheres se sentem mais culpadas do que os homens quando estão em casa e recebem ligações ou e-mails do trabalho por causa de alguma pendência ou emergência.
33058ie90ucbkfxfreedigialphotos Trabalho pendente deixa mulheres com maior sentimento de culpa do que os homens
“Essa culpa parece ser o cerne de sua angústia”, explica o autor do estudo Paul Glavin, da Universidade de Toronto, no Canadá, que buscou analisar o estresse psicológico causado por esse tipo de situação em homens e mulheres a partir de dados recolhidos de um levantamento nacional dos trabalhadores americanos. De acordo com a pesquisa, as mulheres se sentem culpadas mesmo quando estes assuntos não interferem diretamente na vida familiar. Os homens expostos às mesmas condições se sentiram menos culpados ou não foram afetados.
Os resultados do estudo, publicados no periódico Journal of Health and Social Behavior, surpreenderam os pesquisadores. “Inicialmente, acreditávamos que as mulheres se sentissem mais afetadas pelo contato frequente do trabalho porque isso interferia com suas responsabilidades familiares, mais do que os homens. Entretanto, este não era o caso”, diz Paul.
Para Scott Schieman, coautor do estudo, os resultados podem ser fruto da mudança do papel da mulher na sociedade. “Apesar de hoje muitas mulheres serem responsáveis por parte ou por toda a renda familiar, elas se sentem pressionadas pelas fortes normas sociais. Estas normas podem levá-las a questionar ou até a afetar negativamente seu papel na família enquanto tentam lidar com questões do trabalho em casa”, diz.
Os autores sugerem que as expectativas em relação às fronteiras que separam trabalho e vida privada são diferentes entre homens e mulheres, o que consequentemente leva a diferentes impactos emocionais e níveis de estresse.

Estresse e conflitos no trabalho aumentam pedidos de licença médica

O ambiente de trabalho afeta não só a nossa saúde, mas também nosso comportamento quando estamos doentes. Segundo um estudo realizado pelo governo do Reino Unido, são emitidos 8 milhões de pedidos de licença médica por ano para os trabalhadores britânicos. Destes, quase um terço por doenças secundárias como tosse, resfriados, vômitos e diarreia.
Estresse e conflitos no trabalho aumentam pedidos de licença médica (foto: photostock/freedigitalphotos)
Mas nem todos com a mesma doença pedem licença. Isso vai depender do nível de estresse do local. Um estudo sueco – publicado no periódico on-line BMC Public Health – que acompanhou mais de 400 trabalhadores de locais diferentes dias antes de saírem de licença médica, mostrou como isso acontece.
“Quando observamos os trabalhadores dias antes à licença, descobrimos que os conflitos destes com os colegas e superiores aumentam”, explica a socióloga Hanna Hultin, do Instituto Karolinska, na Suécia.
A pesquisa também descobriu que as pessoas com doenças secundárias só relatam que estão doentes quando acreditam que os dias seguintes serão estressantes.
“Isto mostra que o ambiente de trabalho não apenas afeta a saúde, mas também o comportamento de quem está doente”, diz Hanna. Segundo a socióloga, entender o estresse no local de trabalho é importante para determinar por que os pedidos de licença diferem de pessoa para pessoa igualmente doentes.

Falta de vitamina D pode causar problemas cardiovasculares

Pesquisadores da Emory/Georgia Tech Predictive Health Institute mostram que a deficiência de vitamina D, mesmo em indivíduos saudáveis, está relacionada a artérias mais rígidas e uma incapacidade de relaxar vasos sanguíneos. O resultado dessa pesquisa vem reforçar a tese de que a vitamina D é fundamental para o bom funcionamento da saúde cardiovascular, sendo que sua falta contribui para a pressão arterial elevada e elevação do risco de doenças cardiovasculares.
Participaram da pesquisa 544 pessoas saudáveis com idade média de 47 anos. O nível médio de 25-hidroxivitamina D (uma forma estável da vitamina refletindo a dieta bem como a produção na pele) no sangue dos participantes foi de 31,8 nanogramas por mililitro. Neste grupo, 14% tinham níveis de 25-hidroxivitamina D considerados deficientes ou com menos de 20 nanogramas por mililitro, e 33 por cento apresentaram níveis considerados insuficientes, a menos de 30 nanogramas por mililitro.
Foram analisados na pesquisa o fluxo sanguíneo dos pacientes, a capacidade de contração e relaxamento dos vasos e a resistência dão fluxo imposta pela artéria. Mesmo após ajuste para fatores como idade, peso e colesterol, as pessoas com menores níveis de vitamina D ainda tinham artérias mais rígidas e função vascular prejudicada. "Descobrimos que as pessoas com deficiência de vitamina D apresentavam disfunção vascular comparável àqueles com diabetes ou hipertensão", diz Al Mheid Ibar, autor da pesquisa.
Os participantes do estudo que aumentaram os seus níveis de vitamina D ao longo do estudo foram capazes de melhorar a saúde vascular e reduzir a pressão arterial. A vitamina D pode ser encontrada em óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda, e em ovos, a carne, leite e manteiga.

Ginecomastia gera constrangimento entre adolescentes

Jovens do sexo masculino que desenvolvem as mamas acima do considerado normal sofrem de um problema chamado ginecomastia. O problema pode aparecer em três fases da vida do homem: nos primeiros dias de vida, na adolescência e na andropausa. Nos dois primeiros casos, o problema costuma desaparecer sozinho. 
A gincecomastia gera problemas emocionais que podem levar o jovem a se isolar do convívio social, principalmente de atividades que envolvam tirar a camisa. Geralmente, esses jovens apresentam excesso de timidez, usam roupas largas e caminham curvados.
A maioria dos casos manifesta-se na adolescência, em especial entre os 14 e 15 anos, onde se registra 65% dos casos. Aos 17 anos, a taxa de incidência é de 7%, progredindo com o avançar da idade, podendo atingir 30% dos idosos. Normalmente o problema desaparece sozinho, mas alguns casos necessitam de intervenção cirúrgica. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, 10% das cirurgias plásticas em homens são realizadas para a correção da anomalia, o que representa cerca de 22 mil operações por ano.
“Nos casos para os quais a cirurgia plástica é caminho o mais indicado, ela pode ser feita em qualquer fase da adolescência, pois a glândula mamária retirada não fará nenhuma falta após o crescimento. E o constrangimento social é sempre muito grande, sobretudo na adolescência. Em geral, o jovem que apresenta este problema sente-se muito envergonhado e fica muito introspectivo. Após a cirurgia, o principal ganho é o social, o paciente fica muito mais confiante para se integrar ao seu grupo", diz cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada, em São Paulo.
A ginecomastia se divide em três tipos: ginecomastia verdadeira, caracterizada pelo desenvolvimento da glândula mamária; pseudoginecomastia, causada por excesso de gordura localizada na região peitoral; ginecomastia mista, quando há as duas causas. Entre os três tipos, o último é responsável por metade de todos os casos. 

Café após fast food eleva níveis de açúcar no sangue em 65%

Refeições de fast-foods já são pouco saudáveis por terem muita gordura e açúcar, mas quando a pessoa ingere café após essa refeição, os efeitos nocivos desses alimentos aumentam.
Pesquisadores canadenses descobriram que o nível de açúcar no sangue de uma pessoa normal aumenta muito quando ela come refeições gordurosas. Se ela tomar café após essa refeição, seu nível de açúcar pode ficar tão elevado quando o de uma pessoa em risco de desenvolver diabetes.
Para o experimento do estudo, desenvolvido na Universidade de Guelp, a equipe pediu a homens saudáveis que ingerissem um coquetel de lipídios que continha um grama de gordura para cada quilo que os homens pesavam. Seis horas após a ingestão desse coquetel, os homens tomaram uma bebida rica em açúcar.
Ao analisarem os participantes após esse experimento, os pesquisadores viram que os níveis de açúcar no sangue dos homens que tomaram o coquetel estavam 32% mais alto do que o dos homens do grupo controle.
Em um segundo experimento, os homens ingeriram dois copos de café cinco horas após o coquetel de lipídios para depois então tomarem a bebida rica em açúcar. Os níveis de açúcar dos homens que participaram desse experimento aumentaram em 65%
Os pesquisadores descobriram que refeições gordurosas afetam a capacidade do corpo de ‘limpar’ o açúcar do sangue. A hiperglicemia pode causar diversas doenças, como a retinopatia e a neuropatia. Para evitar esse mal a pessoa deve se aconselhar com seu médico, seguir uma dieta bem balanceada e fazer exercícios físicos regularmente.

Ioga faz bem para a saúde

Praticar ioga ajuda a controlar o ritmo cardíaco irregular, aponta estudo realizado nos Estados Unidos. Além desse benefício, a prática ajuda na terapia de depressão e ansiedade, reduzindo os sintomas enquanto aumenta o bem-estar social e mental.
Dhanunjaya Lakkireddy, professor associado de Medicina da Universidade do Kansas e autor do estudo, diz que a ioga parece ter um efeito ‘significativo’ para ajudar a regular o ritmo cardíaco dos pacientes e melhorar a qualidade de vida em geral.
“A ioga reduziu significativamente os episódios de ritmo cardíaco irregular, à quase metade na média. Também reduziu os índices de depressão e ansiedade, além de ter melhorado a função física, a saúde geral, a vitalidade, o funcionamento social e a saúde mental”, completa.

Aprendizado causa modificações no cérebro mesmo na idade adulta

Estudo recente mostra que a habilidade do cérebro adulto de mudar e aprender novas informações acontece mais rapidamente do que se acreditava.
 Nos experimentos, os pesquisadores usaram ressonâncias magnéticas para analisarem mudanças que ocorreram na massa cerebral de 19 adultos. Esses exames foram feitos antes e após das sessões de aprendizado rápido de novas palavras (nomes absurdos para dois tons de verde e azul). Eles mostraram que aprender novos nomes fez com que a massa do cérebro aumentasse em áreas associadas à percepção e visão de cores.
 De acordo com a pesquisadora Verônica Kwok, da Universidade de Hong Kong, “esse padrão de descobertas demonstra que a estrutura anatômica do cérebro humano adulto pode mudar muito rapidamente, especificamente durante a aquisição de novas categorias nomeadas”.
 Os pesquisadores afirmam que os resultados mostram que a capacidade de mudança do cérebro é maior do que se pensava e que ainda pode haver crescimento de massa cerebral na vida adulta.
Os experimentos também mostraram que o processamento e a percepção de cores podem influenciar o aprendizado e a linguagem.

Vida sexual ativa na terceira idade deixa de ser tabu

Avanço da medicina e maior longevidade contribuem para satisfação do casal 

As relações sexuais são pautadas pelo desejo, que tende a mudar com o tempo. Com o passar dos anos, o amadurecimento dos indivíduos transforma o impulso sexual em uma vontade maior e mais profunda de se ligar intimamente ao outro. No entanto, a atividade sexual na terceira idade tem mudado. "Hoje uma mulher de 60 anos vive como uma de 50. Seus desejos, sua libido, sua forma física são, em média, dez anos mais jovens do que era há algumas décadas", afirma a sexóloga Maria Lúcia Beraldo.

Para que haja sexo na terceira idade, entretanto, é preciso que ele tenha sido explorado nos anos que antecedem a chegada deste período. "A vida sexual de pessoas da terceira idade vai depender de como elas dispuseram de sua energia sexual até chegar a essa etapa da vida", ressalta o terapeuta e médico vibracional Eduardo Navarro. 

Isso porque, além das mudanças intrínsecas de estar em uma nova fase da vida, homens e mulheres passam por fortes modificações em seus corpos físicos. Os músculos perdem a tenacidade, assim como pode ficar comprometida a flexibilidade e a agilidade. As mulheres, especificamente, com a chegada da menopausa, passam por uma alteração hormonal que se não for bem preparada e orientada pode comprometer significativamente sua libido.

Neste sentido, Maria Lúcia ressalta a importância de uma relação aberta em que a mulher encontre espaço para se realizar sexualmente. "A menopausa causa mais transtornos em mulheres que não se interessam pela vida sexual, consequentemente elas não usufruem da sensação de bem-estar que a excitação e o orgasmo produzem", diz. Segundo ela, o que passa a ocorrer é que as mulheres satisfeitas experimentam uma nova abordagem do sexo, algo mais parecido com a maneira como os homens vivem a sexualidade. Isto acontece porque com a menopausa há uma diminuição dos hormônios femininos, quando a testosterona, hormônio masculino, passa a ficar mais evidente. 
Vida sexual ativa na terceira idade deixa de ser tabu - Foto: Getty Images
No caso dos homens, a evolução na formulação de medicamentos para ereção promete transformar as relações sexuais neste período. Se há desejo, mas, por alguma dificuldade física ou química, a ereção do parceiro fica comprometida, eles podem ser de grande serventia. Contudo, é importante que o uso de tais medicamentos seja acompanhado de perto por um médico ou especialista. Outros produtos também podem ser de bom uso, como os lubrificantes íntimos, aromas e alimentos afrodisíacos.

A terceira idade é um momento de descobertas e de ajustes. E nisto está incluso um novo mergulho em si mesmo. As carências serão outras, assim como as fortalezas e as crenças. Não é possível entrar nessa fase querendo reproduzir os modelos e as sensações dos períodos anteriores. 
Tanto homens quanto mulheres enfrentam limitações físicas, mas também contam com novas motivações, e são elas que devem reger a busca por uma vida sadia.

É claro que não se pode antecipar problemas, mas alguns cuidados são válidos para que se possa usufruir o melhor que a maturidade oferece. Por isso a importância de praticar regularmente exercícios físicos e cultivar hábitos saudáveis como uma alimentação de qualidade e investir na construção de uma vida sexual plena, seja com seu parceiro ou consigo mesma.

Sono curto ou de má qualidade diminui resistência do corpo

Noites mal dormidas podem resultar em quadro frequente de gripe 

A função do sono é restaurar. E um dos motivos pelos quais precisamos restaurar nossas energias é o fato de que, quando o corpo está descansado, sua imunidade aumenta. Logo, o cansaço e a fadiga favorecem o aparecimento de doenças relativas à baixa defesa do organismo.

A partir dessa premissa, foram feitas pesquisas para tentar comprovar se o sono de má qualidade estava relacionado ao aparecimento do resfriado. Os cientistas descobriram que as pessoas que se privam do direito de dormir o suficiente por noite ficam mais suscetíveis a adquirir a gripe.

Um estudo norte-americano traçou um paralelo entre o aparecimento do resfriado e as poucas horas de sono. Os pesquisadores concluíram que os indivíduos que dormem menos de sete horas por dia estão três vezes mais suscetíveis ao vírus causador da doença do que aqueles descansados por uma noite completa de restauração. 
Sono curto ou de má qualidade diminui resistência do corpo - Foto: Getty Images
A chefe da disciplina de Biologia do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e médica do Instituto do Sono, Lia Rita Azeredo Bittencourt, explica como se dá a deficiência imunológica nos pacientes que não têm um sono adequado e duradouro: "A privação do sono diminui a quantidade e a função das células responsáveis pela imunidade, os linfócitos, monócitos e macrófagos. Isso leva ao aparecimento de doenças infecciosas, câncer e diminuição do efeito das vacinas e tratamentos imunizantes".

Ela ainda afirma que outras doenças decorrentes da deficiência de imunidade podem estar relacionadas às poucas horas de sono. Alguns exemplos são o lúpus, a artrite e os problemas na glândula tireoide. A diabetes e o câncer também podem aparecer com maior facilidade em indivíduos que negligenciam na importância das noites bem-dormidas e trocam as horas de descanso do organismo por outras atividades, como trabalho e diversão. 
Sono curto ou de má qualidade diminui resistência do corpo - Foto: Getty Images
No caso mais especifico do resfriado, há dois fatores que podem favorecer o aparecimento da doença: o número insuficiente de horas e a má qualidade do sono.

No primeiro caso, é preciso dormir pelo menos sete horas, com um ideal de oito horas em média, para sanar o problema. Sobre a qualidade do sono, o principal é evitar acordar demais durante a noite, tratando corretamente problemas como o ronco alto e a apneia do sono.

Como é possível que a privação do sono esteja ocorrendo de forma excepcional, devido a um evento não rotineiro, os médicos recomendam que, nesses casos, os pacientes usem medidas preventivas para impedir que a baixa imunidade se torne uma gripe. 
Uma das formas de realizar isso é investir na ingestão de maior quantidade de vitamina C.

Assim que a quantidade de horas de sono voltar ao normal, recomenda-se, contudo, que o indivíduo continue ingerindo as vitaminas por meio das frutas, para elevar sua imunidade a um nível maior do que aquele anterior ao problema do sono. 

Conheça os riscos do consumo excessivo de energéticos

Não é incomum encontrar homens consumindo latinhas de energético pela manhã para aguentar o ritmo do trabalho após um happy hour animado. Ricos em cafeína, estas bebidas são estimulantes, mas não devem ser consumidas em exagero, pois podem fazer mal à saúde.
A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central e, por isso, ajuda a deixar as pessoas mais alertas. "Cada latinha de energético equivale a cerca de três xícaras de café, bebida que também é rica na substância. Por isso, o ideal é que a pessoa consuma, no máximo, uma lata e meia por dia, porque cafeína em excesso pode intoxicar o organismo, levando a náuseas, taquicardia, tremores, insônia, irritabilidade e zumbidos", explicou Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral e gastrocirurgia, do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, da capital paulista.
Alessandra Grisante, nutricionista especializada em Fisiologia do Exercício do Hospital 9 de Julho, da mesma cidade, lembrou que é importante distinguir as bebidas energéticas das bebidas desportivas ou repositoras energéticas. "Estas têm composição diferente, sem cafeína ou estimulantes, com base prioritária de carboidratos (açúcares), visando a reidratação e a reposição da energia perdida durante a prática de esportes, sendo aplicadas de maneira criteriosa e individualizada".
O médico alertou que o consumo de bebidas energéticas industrializadas deve ser limitado, afinal, "não é um isotônico". Além disso, a cafeína pode viciar, levando à necessidade de doses cada vez maiores para se obter o mesmo efeito. "Tem gente que fica até com síndrome de abstinência", afirmou. "É preciso deixar claro que, apesar de as bebidas energéticas conterem cafeína, não devem ser ingeridas como o café na rotina diária", concordou a nutricionista.
Contra-indicações
Alessandra afirmou que, nutricionalmente falando, não há recomendação do consumo de bebidas energéticas, principalmente para pessoas enfermas, crianças, gestantes, idosos etc. "Os efeitos variam de acordo com a dose ingerida e a sensibilidade de cada um. A quantidade que deixa o jovem eufórico, para um idoso hipertenso pode levar ao aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, com maior risco de morte", explicou.

Além disso, a nutricionista do Hospital Nove de Julho comentou que a portaria nº 868/98 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga os fabricantes de bebidas energéticas a informar no rótulo que enfermos e idosos devem evitar seu consumo. Segundo ela, isto ocorreu após a descoberta de algumas irregularidades, como excesso de vitaminas e falta de comprovação das funcionalidades (pontecializadora, estimulante, melhora do desempenho etc).
Balada boa
Durante as festas e baladas, muita gente mistura o energético com bebidas alcoólicas para disfarçar o sabor do álcool ou para potencializar o efeito "de alerta" que ela possui. Segundo Schraibman, é justamente aí que está o maior perigo: "temos a depressão do álcool, mascarando seus sintomas, e a potencialização da cafeína. Além disso, a pessoa ingere a mistura e dificilmente se alimenta, levando a casos de desidratação e hipoglicemia. Tem gente que chega a desmaiar!", destacou.

Alessandra demonstrou preocupação com a crescente associação entre os jovens: "o energético pode esconder os sinais de intoxicação do álcool, evitando que a pessoa perceba que já bebeu demais, podendo levá-la ao coma alcoólico, seguido de morte. A longo prazo, esta combinação é um fator de risco para o desenvolvimento de dependência química do álcool".
Essa tal cafeína
Schraibman citou o guaraná e o gengibre como estimulantes naturais, que podem ser usados por aqueles que objetivam se manter mais despertos. Alessandra destacou o café, fonte de cafeína; chocolate (principalmente aqueles com maior teor de cacau); chás verde, mate e preto; e alguns refrigerantes, "cabendo a possibilidade de efeitos adversos no consumo de todos eles".

Embore leve a má fama, a nutricionista contou que a cafeína não é de todo ruim, visto que está presente em alguns medicamentos e estudos demonstraram que entre quatro e seis xícaras de café - grande fonte da substância - por dia são capazes de promover uma melhora do desempenho físico, estado de alerta e melhora neurocognitiva em atletas. Mas, ela também pode ter efeitos negativos, visto que acelera o metabolismo, tem ação diurética (pode levar à desidratação), entre outros. Além da substância, os energéticos também são ricos em açúcares e este é mais um motivo para controlar o consumo: podes colaborar com o aumento do peso.

Mais de 100 mil bebês correm risco por conta de grávidas obesas

Grávidas obesas podem causar prejuízos para a vida de seus filhos. De acordo com pesquisa realizada no Reino Unido, mais de 100 mil bebês por ano estão em risco de morte, deformidade ou problemas graves de saúde devido aos muitos quilos a mais de suas mães.
Pesquisadores das universidades Teesside, Newcastle e Durham analisaram dados de mais de 600 mil mulheres que deram à luz em 38 hospitais. Descobriram que a proporção de gestantes classificadas como obesas mais que dobrou nos últimos 20 anos, de 7% passou para 15%. Agora, uma em cada seis é clinicamente obesa.
"Ficamos realmente surpresos ao descobrir altos níveis de obesidade em um grupo tão jovem. Muitas mulheres engravidam sem pensar nas consequências da obesidade durante a gravidez", disse o pesquisador Nicola Heslehurst, da Teesside University, que ajudou na elaboração do relatório.
Segundo o jornal Daily Mail, cerca de 50% das mortes maternas estão ligadas à obesidade ou a complicações relacionadas a ela, como doenças cardíacas ou diabetes. A publicação International Journal of Obesity divulgou os dados do levantamento.
De acordo com outro estudo, divulgado na última semana pelo Centre for Maternal ans Child Enquiries, do Reino Unido, 15% das mães que morreram eram obesas mórbidas ou superobesas mórbidas. As obesas grávidas têm quatro ou cinco vezes maior risco de sofrer de morte decorrente da gravidez ou do parto que uma mulher de peso normal. A mesma proporção é observada para os bebês.

Dificuldade na penetração pode ser vaginismo; saiba mais

O vaginismo pode ter causas orgânicas ou emocionais. Foto: Getty Images
Contração involuntária, chamada vaginismo, atrapalha a sexualidade da mulher

Para algumas mulheres, a penetração, durante o ato sexual, pode ser algo extremamente dolorido ou até mesmo impossível. Vítimas do vaginismo, que é a contração involuntária de grupos de músculos da vagina, elas não conseguem se deixar penetrar, por motivos orgânicos ou emocionais. "A contração involuntária vem da junção de medo e dor. Por isso, é importante tratar as questões orgânicas para poder cuidar atentamente da questão psicológica", destacou Gisele Lelis Vilela de Oliveira, psicóloga de São José do Rio Preto (SP).
Valéria Dória Mendes da Costa, ginecologista e obstetra da mesma cidade, contou que a disfunção atinge de 2 a 6% das mulheres jovens. "Um dos sintomas característicos é a forte rigidez vaginal. Em algumas mulheres esta rigidez é tão forte que não é possível fazer a penetração do especulo ginecológico para a realização de exames, comprometendo até mesmo a saúde mental delas. Náuseas, falta de ar durante o ato sexual e sinais de pânico também podem aparecer", disse.
Mesmo desejando se relacionar sexualmente, o problema pode atrapalhar o casal e, por isso, deve ser investigado por um ginecologista. "Alguns fatores psicológicos também podem 'provocar' a dor, como traumas emocionais e dificuldades para assumir a vida sexual adulta. Isso ocorre por diversos fatores, como crenças religiosas, dificuldades de intimidade etc.", lembrou Gisele.
As principais "vítimas" do vaginismo são mulheres que tiveram uma educação repressora em relação à sexualidade, "elas acreditam que o sexo é sujo, errado e desenvolvem sentimentos de culpa e ansiedade em relação ao sexo", como disse a psicóloga, aquelas que sofreram algum tipo de abuso ou trauma sexual, que tiveram uma primeira relação sexual traumatizante ou dolorosa por algum motivo ou por hostilidade aos homens.
"Muitas delas têm dificuldade em conhecer o próprio corpo e muitas nem se tocam. É preciso incentivar o autoconhecimento nas mulheres, para que saibam o que lhes dá prazer ou não. Além disso, há uma dificuldade muito grande de conversar com o parceiro sobre a sexualidade do casal. Esse bate-papo pode ser muito saudável, pois estimula um relacionamento mais aberto e prazeroso", sugeriu Gisele.
Tem tratamento
Aquelas que sofrem com o problema devem, primeiramente, procurar o ginecologista para descartar outros problemas. "Analisamos se há alguma causa orgânica, como infecções, nódulos ou disfunções hormonais. Todo o histórico da mulher é levado em conta, desde sua história de vida até exames laboratoriais e clínicos", declarou Valéria.

Segundo a ginecologista, o tratamento não é realizado com medicamento, cremes ou técnicas cirúrgicas, mas, sim, por meio da psicoterapia acompanhada de exercícios para que a penetração aconteça aos poucos. "Às vezes é uma questão inconsciente, que deve ser trabalhada para que a mulher reveja e repense suas experiências, buscando soluções para o problema. A psicoterapia irá trabalhar a sexualidade, o significado do sexo e do coito para aquela paciente, minimizando temores e fantasias e proporcionando um autoconhecimento" afirmou Gisele.
Para as profissionais, a disfunção causa muito sofrimento aos casais que, muitas vezes, não sabem a quem recorrer. A participação do parceiro é importante para que ele tenha paciência e auxilie no tratamento. "Mas, caso ela não tenha um parceiro, também pode procurar ajuda caso tenha se identificado com o assunto", concluiu a psicóloga.

Cientistas encontram gene ligado ao consumo de álcool

Rara variante genética faz seu portador beber até 5% menos

Cientistas identificaram um gene que parece ter papel na regulação de quanto álcool uma pessoa bebe. Eles dizem que a descoberta poderia ajudar na busca por tratamentos mais eficazes contra o alcoolismo e as bebedeiras.
Em um estudo com mais de 47 mil voluntários, uma equipe internacional de cientistas descobriu que pessoas que possuem uma rara variante de gene chamado de AUTS2 bebem em média 5% menos álcool do que as com a variante mais comum.
O gene AUTS2, também conhecido como "candidato 2 de suscetibilidade ao autismo", havia sido previamente relacionado ao autismo e à desordem de hiperatividade do déficit de atenção, mas sua função real não está clara, explica Paul Elliott, do Imperial College de Londres, que integrou a equipe do estudo.
- Claro que há uma porção de fatores que afetam o quanto de álcool uma pessoa bebe, mas nós sabemos que os genes desempenham um papel importante. A diferença que esse gene particular produz é somente pequena, mas ao encontrá-la abrimos uma nova era de pesquisa.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o uso prejudicial do álcool resulta em 2,5 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Esse é o terceiro maior fator de risco no mundo para doenças como desordens neuropsiquiátricas, como é o caso do alcoolismo e epilepsia, bem como doença cardiovascular, cirrose do fígado e várias formas de câncer.
Gunter Schumann, do Instituto de Psiquiatria do King's College, de Londres, disse que a combinação de estudos genéticos e dados comportamentais deve ajudar os cientistas a compreender melhor as bases biológicas dos motivos pelos quais as pessoas bebem, algumas delas em excesso.
- Esse é um primeiro passo importante em direção ao desenvolvimento da prevenção e tratamentos de abuso e dependência de álcool.
No estudo, publicado na revista da National Academy of Sciences, a equipe analisou amostras de DNA de 26 mil voluntários em busca de genes que parecem afetar o consumo de álcool e depois checou suas descobertas em outras 21 mil pessoas.
Em uma parte da pesquisa, depois de identificar o AUTS2, os cientistas analisaram o quanto o gene era ativo em amostras de tecidos do cérebro. Eles descobriram, então, que as pessoas com a variante do gene relacionada ao menor consumo de álcool tinham uma atividade maior no gene.

Brasil vai produzir remédios para Aids, artrite e mal de Parkinson

Parcerias tendem a fortalecer indústria brasileira e gera economia de R$ 700 milhões

Novos medicamentos para doença de Parkinson, Aids, artrite reumatoide e doença de Crohn serão fabricados no país a partir de parcerias entre empresas públicas e privadas articuladas pelo Ministério da Saúde. O anúncio foi realizado nesta terça-feira (5) em reunião com representantes do governo federal e da indústria farmacêutica realizada no auditório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs), em Brasília.

As quatro novas parcerias envolvem o laboratório público Farmanguinhos e o privado Bristol Myers/Nortec para a produção do antirretroviral Atazanavir (Aids); o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) e o Merck Sharp & Dohme / Nortec para produção do antirretroviral Raltegravir (Aids) e a Fundação para o Remédio Popular e o Boehringer/Nortec para a produção do Pramipexol (mal de Alzheimer). Além disso, o Instituto Vital Brazil e a PharmaPraxis vão se unir em um projeto de pesquisa para a fabricação do medicamento Adalimumabe (artrite reumatoide e doença de Crohn).

As novas PPPs (Parcerias Público-Privadas) tendem a fortalecer o complexo industrial brasileiro e vão resultar em uma economia de R$ 700 milhões no decorrer de cinco anos – período em que o país deverá se tornar autossuficiente na produção destes medicamentos, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


- Essas parcerias representam perspectiva de ampliar o acesso da população a medicamentos e, ao mesmo tempo, o nosso compromisso de enfrentar cada passo para o desenvolvimento tecnológico do Brasil.

Aparelho que mede apneia detecta problema do coração durante o sono

Dispositivo consegue detectar alterações no coração e nos vasos sanguíneos

Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, descobriram que o oxímetro de pulso (aparelho que mede a quantidade de oxigênio no sangue) ao ser ligado ao dedo do paciente, enquanto ele dorme, pode detectar alterações no coração e na função dos vasos sanguíneos.
O aparelho usado em pacientes com apneia do sono (paralisação da respiração enquanto dorme) mostrou ainda ser capaz de identificar pacientes com maior risco de ter doença cardiovascular.

O estudo piloto realizado com 148 pessoas mostrou que mais de 80% dos pacientes com alto risco cardiovascular receberam o diagnóstico ao usar o aparelho de medição simples. Os resultados foram publicados recentemente na revista Chest.


O método pode resultar na identificação mais rápida e fácil de pacientes com risco elevado de doença cardiovascular. Espera-se que ele também possa ser usado para avaliar os efeitos do tratamento para a doença cardiovascular, tais como perda de peso e exercícios que possam ajudar a evitar problemas, sugere Ludger Grote, professor adjunto do Centro de Sono e Distúrbios da Vigilância da Academia Sahlgrenska e consultor sênior da Sahlgrenska University Hospital.


- Agora a equipe está desenvolvendo protótipos para um dispositivo portátil que possa ser usado clinicamente.
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