segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mulher em período fértil atrai solteiros e repele casados

Uma nova pesquisa joga um balde de água fria em quem justifica a infidelidade como "natural". Segundo um experimento da Universidade da Flórida, a fidelidade também pode ser explicada pela biologia.
Os coordenadores do estudo, Saul Miller e Jon Maner, mostraram que sinais de que uma mulher está em período fértil, como mudança de cheiro, são percebidos pelo homem. Mas, se ele for comprometido, em vez de atração, ele tende a rejeitar os sinais em uma desconhecida. 
PICO FÉRTIL
Pesquisas anteriores já apontaram a relação entre pico fértil da mulher e resposta masculina. Um estudo feito com dançarinas de striptease mostrou que as gorjetas aumentavam quando elas estavam ovulando.
"No pico de fertilidade, o aumento do estrogênio deixa a mulher mais lubrificada, com mais brilho na pele. O cheiro do corpo também muda de forma sutil, mas que é percebida pelo homem", diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.
A reação fisiológica do macho é responder com excitação sexual e partir para o bote. Mas, se isso significa pular a cerca, outras reações biológicas podem entrar em jogo, especulam pesquisadores.
No trabalho da Flórida, uma jovem frequentou o laboratório de psicologia social por vários meses. Os homens participantes classificaram o grau de atratividade da moça. A maioria dos desimpedidos a considerou mais atraente nos períodos férteis. Os que estavam em relacionamentos românticos a acharam menos atraente justamente nessas fases.
"Parece que os homens estavam de fato tentando afastar qualquer tentação que pudessem sentir diante da mulher que estava ovulando", disse o psicólogo Maner.
Para Assaly, isso mostra como condições sociais modulam a ação hormonal.
"A presença da mulher fértil aumenta a produção de hormônios sexuais no homem, como testosterona.
Mas a consciência e a memória desencadeiam a produção de outros hormônios, como ocitocina, que trabalham contra a ameaça ao vínculo amoroso."
Para o psiquiatra Luiz Cushnir, do grupo de estudos de gêneros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior valor desse tipo de pesquisa é possibilitar reflexões.
"Relacionamentos são multifatoriais e o ser humano tem grande repertório emocional, ao contrário dos animais. Valores socioculturais influenciam a resposta sexual e podem ter repercussão bioquímica. Mas não dá para reduzir tudo à biologia."

Beijo na boca mantém desejo sexual

É comum perceber casais que já estão juntos há muito tempo abrindo mão do beijo na boca. Há quem arrisque um selinho ou outras formas de carinho, mas acabam deixando de lado aqueles beijos de novela, apaixonados e fundamentais para uma relação saudável. Não é por falta de motivos: um beijo de língua é capaz de ativar 29 músculos faciais, aumentar a temperatura da pele, acelerar o ritmo cardíaco e a frequência respiratória, e ainda produzir endorfinas, o hormônio que gera felicidade.
Segundo o ginecologista e sexólogo, Amaury Mendes Jr., a pele dos lábios é semelhante à mucosa do pênis e a do clitóris, regiões de grande vascularização. Sempre que são estimuladas mandam para o cérebro as sensações percebidas. "O beijo é conhecido desde a idade da pedra, quando os primeiros homens lambiam seu par para retirar sal do suor do rosto, relacionando este contato à própria sobrevivência. Até hoje passa uma ideia de compromisso, tanto que muitas prostitutas se negam a beijar nos programas", afirma.
Segundo o Relatório Hite, pesquisa sobre sexualidade feminina, 90% das mulheres gostam de beijos durante o sexo, enquanto entre homens com instrução, 77% necessitam do contato com os lábios para serem estimulados. Em homens com menos instrução, o número cai para 41%, refletindo em um quadro de disfunção erétil, duas vezes maior neste grupo.
Ainda de acordo Amaury, a falta de desejo é um dos problemas mais frequentes na terapia sexual, principalmente por provocar o distanciamento do casal. Para promover a reaproximação, cabe ao sexólogo orientar o par no estímulo de carinhos e beijos pela pratica de exercícios comportamentais onde os dois podem avaliar seus verdadeiros sentimentos. "Até porque um bom beijo além de ser gostoso, expressa, na maioria das vezes, mais que palavras", conclui.

Destination wedding exige dedicação e antecedência dos noivos

Casar fora de sua cidade ou país é mais simples do que parece

Não são poucos os noivos que optam por um destination wedding, ou seja, que querem se casar fora da cidade onde moram. Por ser uma comemoração realizada em um local distante - outra cidade ou um país diferente -, o destination wedding acaba se tornando uma opção interessante e o simples deslocamento para participar da festa pode ser um atrativo adicional aos convidados.

Entretanto, a atenção aos preparativos deve ser redobrada. Os noivos devem planejar tudo com muita antecedência e cuidado para que os convidados tenham como chegar até o local e, se for preciso, ter acomodações para hospedagem.

Sugiro que os noivos elaborem um check list, uma espécie de agenda com tudo o que precisam preparar. Assim, além providenciar tudo, eles podem produzir um cronograma com os itens que devem ser vistos semana a semana.

As decisões e os detalhes para o casamento são inúmeros e a organização é o melhor caminho para vencê-los. O ideal é que o casamento comece a ser preparado com, pelo menos, um ano de antecedência. Mas, se a igreja ou local da festa escolhidos pelo casal for muito concorrido, o prazo pode ser bem maior. Contratar profissionais recomendados e de confiança e ter uma pessoa para checar tudo, como uma assessoria, também ajuda muito a diminuir as chances de algo sair errado.

No caso de um destination wedding, o save the date, uma espécie de pré-convite, é fundamental. Ele precisa ser enviado entre seis e três meses antes do casamento, informando aos convidados sobre o evento e pedindo para que eles reservem a data em suas agendas de compromisso.

O ideal para viagens curtas é avisar os convidados com três meses de antecedência. Já para viagens internacionais, é necessário avisar sobre o evento até seis meses antes. Tanta antecedência é para o caso de o convidado ter que providenciar passaporte, vistos, documentos etc.

O convite oficial pode ser enviado um mês antes do casamento.

Como em um evento tradicional, realizado na cidade dos noivos, os convidados são responsáveis pelas suas despesas, pelo aluguel ou compra dos trajes e também pelas despesas de transporte e deslocamento para a festa.

Se um convidado em especial não puder arcar com os custos da viagem e hospedagem, os noivos ou suas famílias podem, com elegância e discrição, oferecer para pagar as despesas.

Se o orçamento dos noivos permitir, o casal pode providenciar para que seus convidados tenham vans à disposição e uma recepção calorosa. Uma sugestão é preparar bilhetinhos de boas vindas para deixar no hotel.

Confira alimentos que podem melhorar o sexo

Chocolate - Contém o aminoácido triptofano, que aumenta a produção de serotonina, responsável pela sensação de prazer e felicidade.

Sementes de abóbora - O zinco encontrado nas sementes de abóbora pode aumentar a libido por bombear os níveis de testosterona  

Amêndoa- Apresenta o aminoácido arginina, que aumenta a circulação, permitindo que o sangue flua com mais facilidade para os órgãos sexuais 

Abacate - Além de aumentar a energia, apresenta potássio e vitamina B6, que colaboram com a libido  

Alho- Contém alicina, que melhora o fluxo sanguíneo para os órgãos pélvicos

Bagas de Goji - A fruta, originária do Himalaia, possui antioxidantes que podem ajudar a elevar os níveis de testosterona em homens e mulheres

Apneia do sono pode causar impotência sexual

Noites mal dormidas podem causar mais do que olheiras e bocejos. A apneia do sono --distúrbio que atinge quase 33% dos moradores da cidade de São Paulo-- também provoca impotência sexual. E muitos dos afetados não fazem ideia disso.
"A maioria das pessoas com apneia não sabe que tem a doença. Que ela pode causar disfunção erétil, então, menos ainda", diz Geraldo Lorenzi Filho, diretor do Laboratório do Sono do Incor (Instituto do Coração) da USP (Universidade de São Paulo). 

Caracterizada por um ronco forte e irregular, a apneia é marcada por diversas paradas respiratórias de pelo menos dez segundos durante o sono. Em uma noite, podem ocorrer dezenas delas.
Com a interrupção da respiração, ocorre um microdespertar. A pessoa passa de um estágio mais profundo do sono para um mais leve e também menos revigorante. "É como se a pessoa, em vez de dormir, apenas cochilasse", explica Lorenzi.
A combinação de paradas respiratórias e sono menos relaxante é catastrófica para o organismo. Além de ficar naturalmente mais cansado e sem disposição, quem tem o distúrbio acaba com mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares e outros males. A impotência é apenas mais um item nesse pacote.
Segundo Monica Andersen, professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e pesquisadora do Instituto do Sono, a relação entre apneia do sono e disfunção erétil é evidente, mas os fatores exatos que contribuem para isso ainda não são bem compreendidos.
"Por ser um fenômeno hemodinâmico [ligado à circulação do sangue nos vasos], a ereção depende da integridade dos tecidos, bem como de fatores psicológicos. Qualquer variação nesses componentes, alterados ainda mais pela apneia do sono, podem levar à disfunção erétil", diz.
Além disso, diz a pesquisadora, há estudos que ligam a impotência sexual à redução dos níveis de hormônio masculino provocada pela apneia do sono. "Essa redução no nível de testosterona pode ser causada pela idade, excesso de peso, além de outros fatores, como a hipoxia [diminuição das taxas de oxigênio no sangue arterial ou nos tecidos] e a fragmentação do sono."
Lorenzi lembra ainda que as pessoas com apneia normalmente têm outros fatores de risco --como obesidade, hipertensão e diabetes--, o que pode tornar a disfunção erétil, na verdade, uma combinação de vários fatores.
"Mas, além de tudo isso, tem a falta de disposição mesmo. O homem com apneia está sempre mais cansado. À noite, antes da mulher apagar a luz, ele já está dormindo. Essa fadiga também é um fator", disse Lorenzi.
TRATAMENTO
Para recuperar a normalidade respiratória durante o sono, os especialistas indicam o CPAP, uma espécie de máscara que deve usada durante a noite. Ela projeta o ar e facilita a respiração.
O preço, no entanto, costuma ser um impedimento. O aparelho não custa menos de R$ 1.000 em sua versão mais simples. Consegui-lo na rede pública também não costuma ser tarefa fácil.
Segundo Andersen e Lorenzi, o uso do CPAP resolve, em muitos casos, o problema da disfunção erétil associada à apneia. Eles recomendam, no entanto, investigar possíveis problemas relacionados.
"Emagrecimento, atividade física regular e uma boa qualidade de vida e do sono também são extremamente importantes. Observamos no nosso estudo que praticar atividade física pelo menos uma vez por semana já é um fator protetor", diz Andersen.

Órfãos mais velhos precisam de mais apoio na hora de se adaptar à nova família, aponta estudo

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) aponta que crianças adotadas passam pelos mesmos processos de adaptação de filhos de pais biológicos. Mas além do nível pessoal de resiliência, o que irá determinar se elas serão mais propensas ou não a desenvolver problemas comportamentais futuros é o tempo que passaram em orfanatos.
O estudo, de autoria de Natalia Barcons, Albert Fornieles e Carme Costas, envolveu 52 crianças de diferentes países com idades entre 6 e 11 anos de outros países e que residem na Espanha e um grupo controle formado por 44 crianças não adotadas. Entre os países de origem destas crianças estão China, Nepal, Bulgária, Rússia, Ucrânia, Colômbia, Guatemala, Haiti, Peru e Etiópia.
A pesquisa aponta uma relação entre o tempo maior que as crianças passaram em orfanatos antes de serem adotadas e a propensão em desenvolver problemas comportamentais, de atenção, depressão, dificuldades de adaptação e habilidades sociais – o que, segundo os autores, coincide com resultados de estudos anteriores.
Um dos resultados destaca que problemas relacionados à atenção aparecem mais frequentemente em crianças adotadas após 3 anos de idade. Além disso, de uma forma geral, crianças adotadas se mostraram menos propensas a somatizar problemas psicológicos e por este motivo sofrem menos sintomas físicos causados pela ansiedade ou conflitos psicológicos.
Outro detalhe enfatizado pelos pesquisadores foi que crianças de países do Leste Europeu (Bulgária, Rússia e Ucrânia) têm mais dificuldades de adaptação e são mais propensas a ter problemas de atenção. “Acreditamos que estas diferenças estejam relacionadas às condições específicas da gravidez e nascimento, como o consumo de tabaco ou álcool durante a gestação”, concluem.

Tecnologia avança no diagnóstico precoce de condições preocupantes em crianças

Alguns exames preventivos podem realmente salvar vidas. Os exames realizados no recém-nascido ainda na maternidade são um bom exemplo. O exame do reflexo vermelho (RV) ou teste do olhinho detecta e previne uma série de patologias oculares que, se diagnosticadas precocemente, podem ser tratadas. No entanto, este exame apresenta limitações na detecção de diversas malformações que atingem os olhos, em especial a retina. Agora, uma nova tecnologia chega às maternidades visando à ampliação deste exame, o RetCam.
976828 86628913 300x200 Tecnologia avança no diagnóstico precoce de condições preocupantes em crianças   
Segundo Márcia Sanae Kodaira, coordenadora do Pronto Atendimento Infantil do Hospital Santa Catarina – o primeiro a disponibilizar este tipo de exame em São Paulo – o RetCam é um equipamento portátil que filma e fotografa a retina do bebê em alta resolução, o que permite visualizar a estrutura ocular e identificar doenças sem a necessidade de a criança ser deslocada para uma sala de exames. “As imagens nos permitem identificar precocemente enfermidades que não são detectáveis pelo exame do reflexo vermelho e então iniciar o tratamento rapidamente, o que é essencial nesses casos. Além disso, às vezes o deslocamento do bebê até uma sala de exames pode gerar desconforto à criança, principalmente para aquelas hospitalizadas na UTI Neonatal ou Pediátrica. Com o equipamento portátil, podemos oferecer segurança e mais conforto aos bebês”, explica.
Entre as doenças que podem ser identificadas apenas pelo exame do reflexo vermelho ampliado está o retinoblastoma, o tumor ocular mais frequente na infância. Bastante agressivo, ele pode invadir o nervo óptico e o sistema nervoso central e, nestes casos, é fatal. A incidência da doença gira em torno de um para cada 15 mil nascidos vivos. No Brasil, 60% dos casos desse tipo de câncer são descobertos muito tarde, o que diminui as chances de um resultado favorável. Entretanto, se diagnosticado em tempo, o retinoblastoma é curável e a visão da criança pode ser preservada. A infecção da retina, retinopatia da prematuridade e hemorragia na retina são outras doenças diagnosticadas apenas no exame ampliado.
Desde que a nova tecnologia chegou ao HSC, foram realizados 38 exames. Destes, 10% acusaram algum diagnóstico específico da RetCam. Henrique Cardoso é pai de um dos bebês submetidos ao novo exame. “Eu nasci com miopia no olho esquerdo e temia que ele herdasse. Optamos pelo teste completo para poder evitar problemas futuros. Em crianças, todo o cuidado é pouco”. O bebê foi diagnosticado com hemorragia na retina, comum em recém-nascidos.
Procedimento é indolor e rápido
Segundo o oftalmologista Marcelo Cavalcante, da BabyEyeCare, empresa responsável pela instauração da nova tecnologia no hospital, o procedimento é indolor, não invasivo e dura em média três minutos. O resultado, as imagens e as recomendações dos especialistas são entregues à família até a alta do bebê. “A documentação é importante para o acompanhamento da saúde ocular da criança ao longo de toda a sua vida além de possibilitar o tratamento imediato em casos mais graves”, diz Marcelo.
Diferença entre o exame do reflexo vermelho e o realizado com o RetCam
O exame do reflexo vermelho realizado pelo pediatra consiste em analisar a transparência dos meios ópticos e, quando alterado, pode indicar a presença de catarata congênita, retinoblastoma (tumor ocular) ou qualquer outra opacidade no eixo visual.
Além das alterações que são diagnosticadas com o exame do reflexo vermelho, o uso do RetCam também propicia a detecção de malformações, cicatrizes, hemorragias e tumores (inclusive periféricos) na retina em 100% dos casos.
Nos bebês prematuros, nos quais a retina não está totalmente formada (retinopatia da prematuridade) o uso dessa tecnologia garante maior segurança no acompanhamento, já que proporciona documentação fotográfica da retina, que pode ser útil durante toda a vida.

Reconhecer felicidade alheia pode ser modulado pela nossa genética, aponta pesquisa

As pessoas são capazes de ler o rosto alheio e isso é importante para identificar as emoções das outras pessoas ao nosso redor. Um novo estudo feito em conjunto por pesquisadores da Universidade de Reading e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, aponta que essa capacidade pode ser fruto de nossa herança genética, mais especificamente de um receptor carabinoide chamado CNR1.
A pesquisa, conduzida por Bhismadev Chakrabarti e Simon Baron-Cohen foi publicada no periódico Molecular Autism, e focou em entender o comportamento atípico de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). O TEA é uma condição caracterizada por dificuldades de interações sociais e comunicação, além de interesses restritos e comportamentos repetitivos. Os resultados do estudo mostraram que os receptores CNR1 são os principais responsáveis pelo controle do nível de atenção que as pessoas focam olhando o rosto de outras pessoas, principalmente quando a emoção demonstrada é a felicidade.
Pesquisas anteriores, dos mesmos autores, já haviam demonstrado que as mutações no CNR1 estavam ligadas a alterações em regiões cerebrais envolvendo emoção e o sentimento de recompensa que acompanha o reconhecimento da felicidade alheia. Nesse novo estudo, os pesquisadores levantam a hipótese de que uma alteração no CNR1, e, portanto, na produção de determinadas proteínas no cérebro, pode ser o ponto central do reconhecimento da felicidade transmitida pelas expressões faciais.
“Esse é um dos primeiros estudos a mostrar que o tempo que gastamos prestando atenção nas respostas emocionais alheias é influenciado pela genética. Isso pode ter profundas implicações no modo como entendemos a interação social, e mais especificamente como isso afeta aqueles com TEA”, aponta Chakrabarti.

Homens gostam mais de carinho do que mulheres, diz estudo

Beijar e abraçar não seria muito significativo para a felicidade feminina

Apesar do consolidado estereótipo de que as mulheres gostam mais de demonstrações de afeto do que os homens, pesquisadores da Indiana University, nos Estados Unidos, descobriram que a prática aponta para uma realidade completamente oposta.

A pesquisa, publicada no Archives of Sexual Behavior, contou com a colaboração de 200 homens entre 20 e 40 anos com suas respectivas parceiras de cinco países diferentes, incluindo o Brasil, totalizando mil casais.

Os resultados apontaram que demonstrações de carinho, como beijar e abraçar, não contribuíam de forma significante para a felicidade feminina. Por outro lado, homens que beijavam e abraçavam mais eram três vezes mais felizes em seus relacionamentos do que aqueles que não o faziam.

Outra constatação surpreendente foi a de que as mulheres atribuíam a sua felicidade à crescente qualidade das relações sexuais. Para elas, quanto mais longa a relação, melhor era a dinâmica do casal. Já os homens citaram a felicidade como responsável pela longa duração de seus relacionamentos.

Do que as mulheres gostam?
As mulheres são diferentes dos homens, tanto no aspecto físico, como nas suas respostas sexuais. Mas, principalmente, na forma de ver, sentir e praticar o sexo. Para elas é muito importante a doação, o sentimento, o ambiente e o tempo para que possam se soltar, sentir-se queridas e excitar-se, tendo um relacionamento amoroso marcante e inesquecível.

Para entender melhor o que se passa na consciência feminina, o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano fez três perguntas ligadas a sentimentalismo, sensualidade e sexualidade a suas pacientes. Confira o que mais desejam as mulheres em cada uma dessas áreas:
Perguntando para as mulheres o que elas desejam dos homens, as respostas sempre enfocaram sentimento e parceria:
1. Alguém em quem eu possa confiar;
2. Com quem compartilhar as coisas boas e ruins;
3. Que seja gentil e tenha senso de humor;
4. Seja criativo e que aceite a minha criatividade no dia-a-dia e no amor.

Na pergunta o que é sensual no homem para você? Algumas respostas foram:1. O jeito da pessoa, o charme, o jeito de me olhar;
2. Ter um belo sorriso que me envolva e que me faça derreter;
3. Ser vigoroso, mas não necessariamente atlético;
4. Autoconfiante e que seja apaixonado pela vida e por sexo.

E no sexo o que mais agrada a mulher?
1.
Um homem quente, apaixonado;
2. Que tenha criatividade e que se preocupe com a minha excitação;
3. Que tenha paciência, que me conheça com detalhes, do que gosto, do jeito que gosto de ser tocada, da posição sexual que mais gosto, que me conheça por inteiro;
4. Que tenha muito diálogo no dia a dia e também na esfera sexual para nos conhecermos cada vez mais.

Amor aos animais está em alta porque não tem cobranças, diz especialista

O homem tem bicho de estimação desde que vivia nas cavernas. O cachorro, por exemplo, aparece nas mais antigas pinturas rupestres. Hoje, porém, os animais domésticos alcançaram status de membro da família. Existe um mercado voltado para eles, quase como se fossem crianças. "Nós, certamente, estamos vivendo uma época de enorme atenção em relação aos animais", afirma o professor doutor César Ades, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Mirian Goldenberg, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que o que mudou, também, é que a sociedade ficou mais individualista. "As pessoas sentem-se mais sós e os bichos passaram a ser excelentes companhias. Houve, de certa forma, uma humanização dos animais."


Para a psicóloga Malu Favarato, há muitas pessoas cada vez mais satisfeitas com a convivência com seus bichos -e até casais que preferem criar um animal a ter um filho. O amor aos animais é completamente diferente do amor entre humanos: não tem cobrança e é sempre divertido. "Está tão em alta porque é um amor que gratifica e quase não exige", afirma Mirian Goldenberg. "As pessoas percebem mais reciprocidade do que nos relacionamentos convencionais, onde se sentem constantemente cobradas e criticadas."


Não há dúvida de que o animal não pede nada, além de carinho e cuidados básicos. "Conheço muitas pessoas que dizem receber mais amor e compreensão dos bichos do que dos filhos ou amigos. E não é por falta de convívio social", diz a antropóloga. Para a psicóloga Malu, essa troca afetiva intensa entre o bicho e o dono, muitas vezes, supera relações menos positivas estabelecidas entre pessoas.


Juliana Bussab, jornalista de 35 anos, ama os animais, em especial os felinos. Fundadora da ONG
Adote um Gatinho, ao lado de Susan Yamamoto, ela se dedica a resgatar, cuidar e encontrar um bom lar para gatos abandonados. "Eu sou mole. Sofro um pouco por cuidar de um bichinho e depois ter de doá-lo. Mas se eu não fizer isso, vai virar colecionismo", diz. A ONG nasceu há oito anos e tem um abrigo na zona oeste de São Paulo. Conta com 40 voluntários e salva cerca de 80 gatos por mês. Desses, por volta de 30 não conseguem ser doados. 

Mas Juliana tem os felinos dela. Em sua casa, vivem oito gatos permanentes, mas lá também funciona como lar temporário para os animais resgatados que precisam de cuidados especiais, como os recém-nascidos, feridos ou em recuperação de uma cirurgia. "Claro que o meu marido adoraria ter o banheiro do escritório livre para usar, mas sempre tem uma mãe com seus filhotinhos por lá. Tenho sorte de ele perceber que é isso que me faz feliz e me apoiar."

Haroldo Saboia/UOL "Não me sinto mais sozinho", diz Rafael Martins, publicitário que é dono da Alaska

Rafael Martins, publicitário de 30 anos, é dono da Alaska, uma cadela de raça com nome complicado: west highland white terrier. Ela foi abandonada por um canil, após não ser mais útil para dar crias. Resgatada por uma organização de proteção animal, foi adotada por Rafael. "Como moro sozinho, a minha vida mudou. Acordo mais cedo para levá-la passear, ela assiste à televisão comigo, fica no meu pé enquanto estou no computador ou me observando quando estou cozinhando... Está sempre me seguindo, abanando o rabinho. Não me sinto mais sozinho", conta. "Minha preocupação era exclusivamente comigo. Agora, tenho que me dividir com ela. E isso está me fazendo muito feliz. É bom dar carinho para um animal que, provavelmente, nunca recebeu isso antes."

A fisioterapeuta Egle Della Paschoa, de 29 anos, é noiva e seu futuro marido terá de adotar Beatriz, sua cadela vira-lata, pois, dela, Egle não abre mão. "Ela é minha filha, sim, e não me importo com o que as pessoas pensam disso. Eu não faço questão de manter muita proximidade com quem não gosta de animais", diz.

Segundo o psicólogo Guilherme Cerioni, cuidar de animais é uma forma de receber de volta o amor que doamos. "As pessoas, hoje em dia, sentem dificuldade de se relacionar ou de estabelecer um vínculo social, por diversos fatores da forma de vida contemporânea. Penso que é nesse gesto recíproco, entre animal e seu dono, que encontra-se aquele sentimento de carinho e amor sem quaisquer interesses, puramente sincero e com a ausência de palavras". Ainda assim, lembre-se de que é impossível viver sem o afeto humano. “O animal não pode se tornar uma armadilha de isolamento afetivo e social", afirma a psicóloga Malu Favarato.

Crianças ficam mais seguras quando avós dirigem

Pesquisadores americanos avaliaram 1.302 acidentes de carros entre os anos de 2003 e 2007 – todos envolvendo crianças com 15 anos de idade ou menos. Uma análise das estatísticas mostrou que os riscos de ferimentos sérios acontecerem em crianças quando os avós estavam dirigindo era metade do que quando os pais estavam no volante. Dentre os 2.454 ferimentos identificados no estudo, apenas 161 foram causados quando os avós estavam dirigindo.
 Uma possível explicação para esse fenômeno, de acordo com co-autor do estudo Fred Henretig, é que os avós são especialmente cuidadosos quando estão com os netos no carro, tomando mais medidas de segurança no trânsito. “Se você pudesse aprender com os avós o que eles estão fazendo corretamente e ensinar isso, especialmente, para os pais, isso teria um grande impacto na saúde pública”, explica Henretig.

Saiba o que acontece dentro do corpo após tomar refrigerante

Saiba o que acontece dentro do corpo após tomar refrigerante. Foto: Getty Images
Refrigerantes não contêm nenhum valor nutricional e são repletos de cafeína, corantes e conservantes

É sabido que não faz bem à saúde tomar refrigerantes em excesso. A bebida não contém nenhum valor nutricional e está repleta de cafeína, corantes e conservantes, além de altas taxas de açúcar. As versões light, apesar de estarem livres da substância, contêm adoçantes artificiais, cujo consumo também não traz benefícios ao corpo.
Os refrigerantes produzem uma verdadeira revolução no organismo e, em apenas uma hora, conseguem alterar a pressão, levar embora nutrientes essenciais para o organismo e ainda ajudam o corpo a acumular gordura. Saiba o que acontece desde o momento que a bebida entra na boca, até 60 minutos depois, segundo a nutricionista Andrezza Botelho, de São Paulo.
Primeiros 10 minutos: quando se toma uma lata de refrigerante (350 ml), cerca de 10 colheres de chá de açúcar chegam ao estômago, quantidade que corresponde a 100% do que é recomendado diariamente. O doce seria extremo e poderia causar até vômitos, mas isso não acontece devido à presença do ácido fosfórico que reduz esse gosto.
20 minutos: o nível de açúcar no sangue está em excesso, forçando uma grande liberação de insulina pelo pâncreas, hormônio que facilita a entrada da energia em nossas células. Como há uma descarga grande de açúcar, ácido fosfórico e inúmeras toxinas, o fígado fica sobrecarregado, transformando o açúcar que recebe em gordura.
40 minutos: a absorção da cafeína presente na bebida está completa. As pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar no sangue. Os receptores de adenosina, que controla a energia no organismo, no cérebro são bloqueados para evitar tonturas.
45 minutos: o corpo aumenta a produção do neurotransmissor dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. Fisicamente é a mesma reação provocada pela heroína.
50 minutos: o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, acelerando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.
60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que eliminará cálcio, magnésio e zinco, nutrientes essenciais para o funcionamento de vários órgãos, como coração, e ossos. Conforme vai reduzindo a satisfação proporcionada pelo açúcar e cafeína, inicia-se uma queda dos níveis de açúcar no sangue. Você começa a ficar irritadiço ou sonolento.

Exame do olho pode ser capaz de detectar Alzheimer

Mais de 5,4 milhões de americanos e 35 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. Foto: Getty Images
Mais de 5,4 milhões de americanos e 35 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência

Um teste de visão experimental feito por cientistas australianos tem dado resultados encorajadores para descobrir sinais da Doença de Alzheimer de uma maneira menos invasiva. A notícia, publicada no jornal Daily Mail do último sábado (17), diz que embora tenha sido realizado em um número pequeno de pessoas, existe uma base sólida: a doença de Alzheimer é conhecida por causar alterações nos olhos, não apenas no cérebro.
No estudo, os pesquisadores fotografaram os vasos sanguíneos da retina e a camada de nervos que revestem a parte de trás dos olhos e compararam as imagens da retina de 110 pessoas saudáveis, 13 pessoas com Alzheimer e 13 com transtorno cognitivo leve, ou "pré-Alzheimer". As larguras de determinados vasos sanguíneos em pessoas com Alzheimer eram diferentes. Por isso, muitas vezes oftamologistas detectam a doença antes de outros médicos.
Mais de 5,4 milhões de americanos e 35 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. Ela não tem cura e os remédios ajudam apenas a aliviar os sintomas.

Russa nada nua com baleias em mares gelados

Objetivo é comprovar que os animais têm uma espécie de radar que percebe humanos



 Natalia Asveenko, campeã mundial de prender a respiração debaixo d'água, se lançou em um experimento ousado: nadar completamente nua, ao lado das baleias-brancas - também conhecidas como belugas - que habitam as gélidas águas de cerca de -2ºC no mar Branco, próximo ao círculo polar, no noroeste da Rússia.
Natalia, de 36 anos, pretendia com seu intento, ''comprovar a teoria de que baleias-brancas e golfinhos têm uma espécie de radar que registra as ondas emitidas pelos humanos e ver como isso afeta seu comportamento'' e registrar essa experiência em vídeo.
Ela conta que ao começar a mergulhar completamente despida sentiu que os animais percebiam a sua vulnerabilidade e procuravam ajudá-la a até mesmo chegar à superfície.
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