sexta-feira, 22 de julho de 2011

Efeito rápido é atrativo de nova pílula para impotência

Um comprimido para disfunção erétil com sabor de menta e que se dissolve na boca acaba de ser lançado no mercado brasileiro.
A nova versão do Levitra (vardenafila), da Bayer, vem em embalagem "discreta", para parecer mais um chiclete do que um remédio.
Sua absorção é mais rápida do que a do comprimido comum. A partir de 15 minutos após o consumo, os efeitos já começam, contra 40 minutos da pílula tradicional.
Em março, a Pfizer, fabricante do Viagra, lançou uma versão mastigável, também com sabor menta, no México. Batizado de Viagra Jet, o comprimido ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
A Eli Lilly, fabricante do Cialis (tadalafila) fez sua investida no ano passado, quando criou uma forma de uso diário do remédio.
Isso dispensa o homem de ter que planejar o ato sexual, porque a ação da droga é constante.



Segundo o urologista André Cavalcanti, professor da Unirio (Universidade Federal do Estado do RJ), a ação mais rápida dos comprimidos solúveis e o fato de que eles dispensam o copo de água são vantagens, mas isso não muda a qualidade do efeito para o paciente. "Facilita o acesso e tira a conotação de medicação, o que pode até estimular o uso recreativo. Mas não muda muita coisa. É uma opção de diferenciação da marca frente aos genéricos."
A patente do Viagra, expirada em abril de 2010, permitiu a venda dos genéricos da sildenafila, princípio ativo do remédio.
Segundo Odnir Finotti, presidente da PróGenéricos, há comprimidos hoje vendidos por R$ 5. O Viagra é encontrado por cerca de R$ 12 a unidade nas farmácias.
Finotti diz que a criação de novas versões dos comprimidos é uma tentativa de criar nichos para atrair o consumidor. "Mas o importante é o preço: será que as pessoas vão conseguir pagar?"
USO DIÁRIO
Para o urologista Celso Gromatzky, do Hospital Sírio-Libanês, os remédios solúveis aumentam o conforto dos pacientes, mas foi o lançamento do comprimido de uso diário que mais os ajudou. "Alguns pacientes têm um grau de ansiedade tamanho que não conseguem administrar o uso do comprimido sob demanda [antes da relação sexual]."
O uso diário da tadalafila de 5 mg é seguro, segundo o médico, desde que não haja contraindicação. "Temos experiência de uso dessas drogas com doses mais altas para recuperação de pacientes após cirurgia de próstata."

Beber pesado na adolescência pode levar ao vício na idade adulta; indica estudo

Pesquisa divulgada pelo CISA aponta que metade dos homens que faziam uso pesado de álcool na juventude permanece com hábito no início da idade adulta

O padrão nocivo de consumo de álcool por adolescentes tem exposto esse público a diversos riscos como ferimentos, violência interpessoal ou gravidez não planejada.  
As consequências negativas desse hábito, no entanto, podem permanecer no início da idade adulta. Essa indicação faz parte dos resultados apresentados pela pesquisa sobre o comportamento de beber pesado divulgada pelo CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, organização não governamental e uma das principais fontes de dados sobre o tema no País.

O estudo foi organizado em três frentes:


(a)
Se os dados experimentais indicavam que o beber em padrão binge* comprometia o tecido hepático.

(b)
Se os dados comportamentais apontavam que jovens que fizessem uso de álcool nesse padrão tivessem maior risco de serem bebedores pesados (e desenvolver cirrose) na idade adulta.

(c)
Se os dados epidemiológicos apoiavam a hipótese de que há um aumento do risco de desenvolvimento de cirrose relacionado ao padrão binge.

De acordo com os autores do estudo, o beber em
binge lesiona o tecido hepático e episódios repetidos do uso de álcool nesse tipo de padrão pioram os danos no tecido do fígado.

Na análise comportamental, a indicação é que metade dos jovens que faziam consumo
binge de álcool continuou a fazê-lo no início da idade adulta. Por isso, os autores alertam que esse tipo de comportamento é um forte indício para se tornar um bebedor crônico na idade adulta.

Outro resultado da pesquisa aponta que 7,5% dos bebedores
binge e 16,1% dos bebedores diários desenvolveram cirrose, enquanto que 32% dos pacientes cirróticos podiam ser classificados como bebedores pesados.

Diante desses resultados, os autores indicam que o beber em padrão
binge está associado a importantes danos ao tecido hepático, podendo ser considerado um fator preditor e de risco para o desenvolvimento de padrões nocivos de consumo e das doenças associadas, entre elas a cirrose alcoólica.
* Padrão binge drinking é definido pelo National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism - NIAAA, como o consumo de cinco ou mais doses alcoólicas por homens ou de quatro ou mais doses por mulheres dentro do período de duas horas.

Saiba cinco coisas que ele fala de você com os amigos

A  Cosmopolitan fez uma lista do que os homens compartilham com os amigos. Confira.  1 - Beleza e estética - Eles contam tudo o que você faz para se manter bela. Falar sobre isso é o jeito dele de elogiar. É como se ele dissesse o quanto você se arruma para ele  Foto: Getty Images
A Cosmopolitan fez uma lista do que os homens compartilham com os amigos. Confira. 1 - Beleza e estética - Eles contam tudo o que você faz para se manter bela. Falar sobre isso é o jeito dele de elogiar. É como se ele dissesse o quanto você se arruma para ele
2 - Discussões de relacionamento -   É chato saber que ele divide a última briga do casal com os amigos, mas vamos ser honestos: As mulheres fazem isso também. E, provavelmente, entram ainda em mais emdetalhes. Todo mundo merece o apoio dos amigos e é normal que o homem queira falar disso com alguém, diz Sussman. O parceiro quer descobrir se o tipo de briga que tiveram é comum e se você é uma psicopara por pedir que ele parasse de jogar videogame, durante uma visita dos pais   Foto: Getty Images
2 - Discussões de relacionamento -
É chato saber que ele divide a última briga do casal com os amigos, mas vamos ser honestos: As mulheres fazem isso também. E, provavelmente, entram ainda em mais emdetalhes. "Todo mundo merece o apoio dos amigos e é normal que o homem queira falar disso com alguém", diz Sussman. O parceiro quer descobrir se o tipo de briga que tiveram é comum e se você é uma psicopara por pedir que ele parasse de jogar videogame, durante uma visita dos pais

3 - A transa da noite passada - Se estão juntos há três dias ou três anos, o cara provavelmente já se gabou aos seus amigos sobre a vida sexual de vocês. Mas a maioria dos homens se surpreenderia ao saber que dividir o que acontece na cama com outras pessoas ofende a mulher, já que eles estão apenas fazendo uma média com os amigos. Os caras fazem esse tipo de coisa desde os cinco anos de idade, segundo Sussman. Para o homem, contar as próprias realizações para a equipe é na  Foto: Getty Images
3 - A transa da noite passada - Se estão juntos há três dias ou três anos, o cara provavelmente já se gabou aos seus amigos sobre a vida sexual de vocês. Mas a maioria dos homens se surpreenderia ao saber que dividir o que acontece na cama com outras pessoas ofende a mulher, já que eles estão apenas fazendo uma média com os amigos. "Os caras fazem esse tipo de coisa desde os cinco anos de idade", segundo Sussman. Para o homem, contar as próprias realizações para a equipe é na
4 - Momentos constrangedores -  As coisas constrangedoras você certamente prefere deixar em segredo. Mas o homem não. Provavelmente, meia dúzia dos amigos dele escutaram a história embaraçosa no dia seguinte. Os homens se sentem confortáveis em compartilhar fatos engraçados, eles gostam de dar boas risadas com os amigos - mesmo que seja às suas custas -  do que falar o quanto gostam da mulher ou qualquer outro assunto sério do relacionamento, explicou o terapeuta Seth   Foto: Getty Images
4 - Momentos constrangedores - As coisas constrangedoras você certamente prefere deixar em segredo. Mas o homem não. Provavelmente, meia dúzia dos amigos dele escutaram a história embaraçosa no dia seguinte. "Os homens se sentem confortáveis em compartilhar fatos engraçados, eles gostam de dar boas risadas com os amigos - mesmo que seja às suas custas - do que falar o quanto gostam da mulher ou qualquer outro assunto sério do relacionamento", explicou o terapeuta Seth
5 - Quanto dinheiro você ganha -  Se você é reservada quando o assunto é dinheiro,não vai achar legal alguém se referir ao seu salário exatamente até a segunda casa decimal. Quem passou a informação, mais uma vez, foi o seu parceiro. Ele não faz isso com má intenção. Os homens costumam falar sobre o quanto a parceira ganha, somente quando eles ganham mais, pois acham que desta forma mostram poder e quem está no controle aos amigos, afirmou Meyers    Foto: Getty Images
5 - Quanto dinheiro você ganha - Se você é reservada quando o assunto é dinheiro,não vai achar legal alguém se referir ao seu salário exatamente até a segunda casa decimal. Quem passou a informação, mais uma vez, foi o seu parceiro. Ele não faz isso com má intenção. "Os homens costumam falar sobre o quanto a parceira ganha, somente quando eles ganham mais, pois acham que desta forma mostram poder e quem está no controle aos amigos", afirmou Meyers

Traços de personalidade podem afetar peso

Pessoas que possuem alguns traços de personalidade como neuroticismo ou baixos níveis de conscientização têm maiores chances de passarem por ciclos de ganho e perda de peso.

Pesquisadores do National Institute on Aging (EUA) analisaram dados de 1.988 pessoas que participaram de um estudo longitudinal, para tentarem determinar como a personalidade de uma pessoa pode estar associada ao seu índice de massa corporal.


Os participantes foram avaliados de acordo com cinco traços de personalidade: o quão aberta a pessoa é, consciente, extrovertida, agradável e neurótica. Outras 30 subcategorias dessas características também foram avaliadas.


De acordo com essa análise, a impulsividade é o principal fator de previsão de ganho de peso. Os participantes que foram classificados como ansiosos pesavam em média 10 quilos a mais do que pessoas que não apresentavam a mesma característica.


O estudo mostra também que apesar de o ganho de peso ser algo comum no envelhecimento, pessoas impulsivas que gostam de assumir riscos e que são antagonistas, cínicas, competitivas e agressivas tiveram um maior ganho de peso durante o tempo de duração do estudo.


Em um depoimento, os pesquisadores disseram que “indivíduos com essa constelação de traços tendem a ceder à tentação e não tem a disciplina para ficarem focados através de dificuldades e frustração”.


A pesquisadora Angelina R. Sutin explica que “pesquisas anteriores descobriram que indivíduos impulsivos são mais propensos a comerem compulsivamente e a consumirem álcool. Esses padrões comportamentais contribuem para o ganho de peso“.


A pesquisa foi publicada em
American Pychological Association.

Pílula diária pode prevenir contaminação do HIV

Resultados preliminares de um estudo indicam que pode ter sido descoberta uma pílula diária que pode prevenir a propagação do HIV entre homens e mulheres heterossexuais.

No estudo pessoas foram tratadas com uma profilaxia de pré-exposição de tenofovir (que é um medicamento de combate o vírus da imunodeficiência humana) juntamente com emtricitabina (que diminui a disseminição do HIV).


Os participantes que receberam esse tratamento sofreram menos infecções do vírus do que os participantes que receberam o placebo.


O pesquisador Dr. Connie Celum, da Universidade de Washington (EUA), afirma que “esse estudo é o maior estudo até hoje que observa a eficácia da profilaxia de pré-exposição. O estudo demonstra que anti-retrovirais são altamente potentes e um ponto fundamental para a prevenção do HIV e deveria se tornar uma parte integral de efeitos globais para a prevenção do HIV”.


4.758 casais do Quênia e da Uganda participaram do experimento, sendo que nesses casais uma das pessoas estava contaminada com o HVI e a outra pessoa não.


O efeito da medicação descoberto pelo estudo fez com que o órgão americano de monitoramento de pesquisas (Data and Safety Monitoring Board) aconselhou que os resultados do estudo fossem publicados e que o segmento placebo do estudo fosse descontinuado.


A pesquisa foi apresentada na conferência da
International AIDS Society.

Mulheres com mais de 50 anos têm mais chances de desenvolver câncer

Dados da ONU revelam que as pessoas com mais de 65 anos de idade têm 11 vezes mais probabilidade de desenvolver câncer do que as pessoas mais jovens. Outro dado alarmante é o de que uma em cada três mulheres, com idade entre 60 e 79 anos, irão desenvolver algum tipo de câncer.

Os tipos mais comuns de cânceres que atingem mulheres nessa faixa etária consumam aparecer no aparelho reprodutor. O câncer uterino, por exemplo, acontece acima dos cinqüenta anos, sendo raros os relatos de pacientes com idade inferior.


Tumores nos ovários também merecem atenção especial, já que normalmente não apresentam alterações hormonais e ocorrem, principalmente, na terceira idade. Apesar de raros, podem surgir tumores também na vagina e vulva, sendo o carcinoma da vulva o mais comum.


O câncer de mama também representa uma grande ameaça para mulheres acima dos 50 anos, sendo que hábitos e estilo de vida inadequados aumentam as chances de se desenvolver algum tipo de tumor.

Estudos para vacina contra HIV mostram-se promissores

Muitos pesquisadores buscam vacinas contra o HIV, mas a maioria não consegue resultados satisfatórios. Agora, pesquisadores britânicos realizaram um ensaio clinico com uma vacina experimental e encontraram uma diferença de cerca de 90% na contagem viral em pessoas infectadas.

Segundo Gregory Stoloff, um dos coordenadores da pesquisa, esta é a primeira vez que uma vacina contra o HIV demonstra um resultado tão significativo. “O próximo passo envolverá testes para determinar qual a dosagem e regime ideais para aumentar ainda mais a eficácia da vacina”, explica.


O desenvolvimento de uma vacina eficaz contra o HIV tem sido extremamente difícil porque o vírus sofre mutações constantemente. Contudo, os pesquisadores trabalham agora para encontrar uma fórmula capaz de combater as partes comuns de todas as cepas do HIV.


Autoridades de saúde acreditam que em 2012 ou 2013 se iniciarão os testes clínicos de Fase III terapêuticos, que inclui pacientes infectados, cujos níveis de carga viral serão monitorados para ajustes de dosagem, e em mais três ou cinco anos, a vacina estará disponível para pacientes.

Osteoporose atinge mais mulheres pobres

Pesquisa canadense mostra que a osteoporose atinge em sua maioria mulheres de baixa renda, que fazem consumo de álcool, têm alto risco nutricional e baixo índice de massa corporal.
O estudo mostra que 19,2% das mulheres e 3,4% dos homens com 50 anos ou mais de idade, foram diagnosticados com osteoporose na Canadian Community Health Survey 2009. Essas taxas se elevam quando as pessoas chegam à idade superior a 71 anos: 31,1%  para as mulheres e 6,4% para os homens.
A osteoporose é caracterizada pela perda de massa óssea, fragilidade óssea e risco de fratura. Os médicos recomendam maior consumo de cálcio e vitamina D para pessoas diagnosticadas com a doença, o que pode ser feito através de suplementos alimentares.

Apneia do sono pode afetar problemas sexuais em homens e mulheres

Disfunção erétil é um dos problemas que podem ser causados por distúrbios de sono. As mulheres também sofrem algumas variações em relação ao sexo por causa da apneia do sono. É o que comenta abaixo Monica Andersen, professora do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O estudo encontrou problemas sexuais nas pessoas com a síndrome da apneia do sono?
O questionário respondido durante o Episono revelou que 17% dos homens da cidade de São Paulo se queixaram de disfunção erétil. Na faixa etária entre 20 e 29 anos, 7% dos homens disseram ter o problema. Acima de 60 anos, a reclamação de disfunção erétil subiu para 60%. O levantamento mostrou que quem tinha menos sono REM tinha maior probabilidade de ter queixas de disfunção erétil. E os homens que acordavam muito durante a noite eram os que mais reclamavam do problema.

E quanto aos que dormiam bem?
Normalmente, os homens com bom padrão de sono não apresentaram queixa. Uma das conclusões é que quem dorme mal tem risco três vezes maior de apresentar disfunção erétil. Uma das causas é que a privação de sono reduz a testosterona, o hormônio sexual masculino. Praticar atividades físicas regularmente também se mostrou um fator protetor contra a disfunção erétil. Ou seja, para ter uma vida sexual normal é fundamental ter boas noites de sono e praticar atividade física.

Em mulheres essa relação também é encontrada?
Fizemos testes de privação de sono com ratas e observamos que, quando elas são privadas de sono REM em fases nas quais estão receptivas para o sexo, o desejo sexual aumenta muito. Por outro lado, quando a privação de sono REM foi imposta em fases nas quais a fêmea não estava disposta ao acasalamento, equivalentes à tensão pré-menstrual da mulher, a rejeição ao macho aumentou bastante. Registramos ratas agredindo os machos para evitar a relação. Mas não dá para extrapolar para as mulheres comportamentos como esse, porque, além do ciclo menstrual, a mulher também recebe influências de uma série de alterações psicológicas. Nessa linha, estou fazendo uma pesquisa com a ginecologista Helena Hachul, também da Unifesp, para averiguar se a privação de sono pode afetar a reprodução nas mulheres. Para isso, estamos investigando a relação entre qualidade de sono e gestação.

Dormir mais ou menos de 7 horas pode aumentar as chances de doença cardiovascular, diz pesquisa

Um estudo publicado na revista Sleep sugere que dormir regularmente por mais ou menos de 7 horas por dia está associado com um maior risco de desenvolver doença cardiovascular.
Os resultados mostraram que 8% das pessoas estudadas diziam dormir 5 horas por dia ou menos, incluindo cochilos. A análise dos pesquisadores revelou que o risco de doença cardiovascular era duas vezes maior nestas pessoas do que naquelas que relataram ter um sono diário de 7 horas. 9% dos participantes que afirmaram dormir 9 horas ou mais por dia também tiveram um risco elevado de doença cardiovascular.
O pesquisador Anoop Shankar, MD, PhD e Professor de Medicina do Departamento de Medicina Comunitária na Universidade West Virginia, em Morgantown, afirma que também houve um pequeno aumento de risco de doença cardiovascular nas pessoas que dormem 6 e 8 horas. “Os resultados que alcançamos poderão ser importantes para iniciativas de saúde pública centrada na melhoria da qualidade do sono”, disse.
Embora as necessidades de sono possam variar de indivíduo para indivíduo, é recomendado que a maioria dos adultos tenha de 7 a 8 horas de sono noturno, para sentirem-se alertas e descansados durante o dia.

Temperatura baixa aumenta risco de ataque cardíaco, revela estudo

Quedas na temperatura podem significar risco elevado de pessoas com possibilidade de ter ataques cardíacos. É o que afirma um novo estudo publicado no British Medical Journal. Pesquisadores britânicos descobriram que, quando a temperatura reduz 1°C em um único dia, cerca de 200 novos ataques cardíacos podem acontecer.
Em meio às mudanças climáticas globais, as relações entre clima e saúde são de interesse crescente. Estudos anteriores mostraram que a temperatura ambiente está ligada ao risco de mortalidade a curto prazo, com efeitos de dias quentes e frios, mas o efeito da temperatura sobre o risco de infartos do miocárdio (ataques cardíacos) é claro.
Pesquisadores da Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical (London School of Hygiene and Tropical Medicine) realizaram um estudo para examinar a relação de curto prazo entre a temperatura ambiente e o risco de ataque cardíaco. Eles analisaram dados sobre 84.010 internações hospitalares por ataque cardíaco registrado no Myocardial Ischaemia National Audit Project (MINAP) durante o período de 2003-2006, e temperaturas diárias pelo British Atmospheric Data Centre, com foco em 15 áreas geográficas na Inglaterra e no País de Gales. Os resultados foram ajustados para levar em conta fatores como a poluição atmosférica, a interferência da gripe, as estações do ano e as tendências a longo prazo.
Os pesquisadores descobriram que uma redução de 1°C na temperatura média diária foi associada com um aumento acumulado de 2% no risco de ataque cardíaco durante 28 dias. O maior risco estava dentro de duas semanas de exposição.
O risco aumentado pode parecer pequeno, mas, por exemplo, o Reino Unido tem casos de ataque cardíaco estimados em 146 mil por ano e 11.600 eventos em um período de 29 dias, por isso mesmo um pequeno aumento no risco se traduz em um número significativo de ataques cardíacos extras, cerca de 200 para cada 1°C de redução da temperatura em todo o país em um único dia.
Os idosos com idades entre 75 e 84 anos e aqueles com doença cardíaca coronariana prévia (doença cardiovascular) pareciam ser mais vulneráveis aos efeitos das reduções de temperatura, enquanto as pessoas que tomavam ácido acetilsalicílico a longo prazo eram menos vulneráveis.
Os pesquisadores não encontraram nenhum aumento do risco de ataques cardíacos em situações em que a temperatura esteja mais elevada possivelmente porque a temperatura na Inglaterra, país em que o estudo foi feito, é raramente muito elevada em termos globais.
Na conclusão do estudo eles afirmam: "Nosso estudo mostra um aumento, de forma convincente, no risco de infarto do miocárdio associado com menor temperatura ambiente, predominantemente operacional nas duas semanas após a exposição".

Complemento italiano no estudo
Acompanhando os estudos, a Dra. Paola Michelozzi e Manuela De Sario, da Lazio Region Department of Epidemiology, em Roma, afirmam que o calor e o frio afetam a exposição das pessoas com doenças cardiovasculares e aumentam a incidência de eventos coronarianos, com elevado impacto sobre a mortalidade a curto prazo. Além disso, enquanto o efeito do frio sobre o infarto do miocárdio está bem documentado pelos estudos, o efeito de curto prazo de calor é ainda contraditório, mas não pode ser desconsiderado.
Isso é ainda mais relevante em cenários de mudanças climáticas que preveem uma diminuição da mortalidade relacionada com o frio, que será compensada por um aumento da mortalidade e morbidez cardiovascular associado com maior frequência e intensidade das ondas de calor.
Os clínicos devem estar cientes de que a exposição ao calor e ao frio ambiental é um fator de risco para doença cardiovascular e devem levar isso em consideração na prevenção de riscos e gestão. Os esforços devem ser direcionados especialmente para os indivíduos mais vulneráveis, identificados por uma multiplicidade de fatores de risco.

Sofrer de enxaqueca pode trazer maior risco de morte por doença cardíaca e acidente vascular cerebral, diz pesquisa

Indivíduos que sofrem de enxaqueca com aura têm mais risco de morrer de doença cardíaca ou derrame, de acordo com a pesquisa publicada no British Medical Journal. A aura da enxaqueca é um sinal de advertência quando você está próximo de ter uma enxaqueca. Uma aura desenvolve-se gradualmente, geralmente dentro de 30 minutos. Antes de uma enxaqueca, começa a dor de cabeça, e consiste de distúrbios visuais e sensações físicas.
Este é o primeiro grande estudo de base populacional, mostrando um elo entre a enxaqueca e a mortalidade geral, bem como a mortalidade específica.
Os resultados suportam a evidência crescente de que a enxaqueca, particularmente com aura, é associada à morte por doença cardíaca. Os pesquisadores indicam, no entanto, que o risco individual de sofrer da enxaqueca permanece baixo.
O estudo, liderado por Larus Gudmundsson, da Universidade da Islândia, avaliou o impacto de episódios de enxaqueca em 18.725 mulheres e homens nascidos entre 1907 e 1935 que participaram do estudo de Reykjavik (criado pela Icelandic Heart Association em 1967 para o estudo da doença cardíaca na Islândia). No total a equipe de investigação explorou dados de mais de 470.000 pessoas com idade média de 26 anos. Gudmundsson e seus colegas usaram questionários para avaliar a enxaqueca com e sem aura.
Os resultados permitiram concluir que homens e mulheres que sofriam de enxaqueca com aura estavam com um risco maior de morte por todas as causas, bem como doenças cardíacas e acidente vascular cerebral, enquanto que aqueles com enxaqueca sem aura não corriam riscos.
Além disso, o estudo diz que as mulheres que sofrem de enxaqueca com aura também estão em maior risco de morrer de outras causas de doenças cardiovasculares ou câncer. "No entanto, resta saber quais as doenças que contribuem para o aumento do risco observado para mulheres com enxaqueca", dizem os pesquisadores, que concluem que o risco individual enfrentado pelos portadores de enxaqueca é baixo, e os esforços para reduzir as mortes por doenças do coração devem focar os fatores de risco convencionais como hipertensão arterial, tabagismo e níveis elevados de colesterol, independentemente do status da enxaqueca.
Eles pedem que mais pesquisas sobre a relação entre enxaqueca e morte por doenças cardiovasculares e outras causas sejam feitas. "Finalmente, são necessários estudos para determinar se a redução da frequência de ataques com tratamento preventivo da enxaqueca pode reduzir o risco de doença cardiovascular", acrescentam.
Um segundo estudo, também publicado no British Medical Journal, considera que as mulheres que sofrem de enxaqueca com aura também estão em maior risco de acidente vascular cerebral hemorrágico (sangramento que ocorre no cérebro) – cerca de 20% de todos os casos. No entanto, o autor principal, Dr. Tobias Kurth, diretor de investigação no INSERM (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale da França), argumenta que, mesmo com o baixo risco, são necessárias mais pesquisas para confirmar esses resultados.
Dr. Klaus Berger, da Universidade de Muenster, na Alemanha, escreveu um editorial que acompanha o primeiro estudo e questiona se os médicos devem informar os pacientes sobre os riscos associados à enxaqueca com aura. Berger afirma que "para muitas pessoas, a informação vai causar uma quantidade injustificada de ansiedade, embora outros possam usar a oportunidade para modificar seu estilo de vida e fatores de risco nesse sentido" e que "os médicos devem avaliar cuidadosamente a decisão, se devem ou não discutir os riscos ligados a essa condição".

Uso desenfreado de descongestionante nasal pode causar vício

Descongestionante nasal



























Quem de nós já não teve a desagradável sensação de ir dormir com o nariz tapado quando de um resfriado ou de uma gripe? Imagine quem tem esse nariz entupido na maior parte do tempo e não apenas na vigência de um resfriado! Nessa situação encontramos, por exemplo, os pacientes com rinite alérgica, desvio de septo nasal, polipose nasal (carne esponjosa do adulto), adenoide (carne esponjosa da criança). Esses pacientes com o nariz entupido à noite dormem mal, acordam com frequência, além de roncar e às vezes até apresentam apneia (paradas da respiração); por conseguinte no dia seguinte "estão um lixo", com prejuízo no rendimento escolar se for criança ou na produtividade profissional se for adulto.
Quando se trata de uma obstrução nasal temporária, como no caso de um resfriado, uma das opções é o uso de medicação sintomática – isto é, que não resolve a doença, mas melhora o sintoma (nariz tapado) –, os chamados vasoconstritores nasais, geralmente à base de cloridrato de nafazolina ou de oximetazolina; essas gotas ou sprays nasais diminuem o inchaço das bolinhas que todos nós temos no nariz, os chamados cornetos nasais, descongestionando assim o nariz e facilitando a respiração pelo mesmo.
O problema é que esse tipo de medicação só deve ser utilizado por um período máximo de 5 a 6 dias, visto que o seu uso prolongado acaba viciando o paciente, criando uma rinite chamada medicamentosa: nesta situação, quando o paciente pinga as gotas, os cornetos se retraem e facilitam a respiração pelo nariz, porém, duas a três horas depois ocorre um efeito rebote, criando novo inchaço desses cornetos; assim o paciente, em um círculo vicioso, coloca esses vasoconstritores nasais cada vez com mais frequência. Além disso, por serem vasoconstritores e com possibilidade de escorrerem do nariz para a garganta, deve-se ter cuidado em pacientes idosos e/ou cardíacos (podem alterar a frequência cardíaca) e em crianças (possibilidade de intoxicações).
Outras opções são os vasoconstritores de uso oral, porém não têm efeito tão imediato e intenso quanto os de uso nasal. Portanto, os vasoconstritores nasais são medicamentos que aliviam de imediato grande parte dos narizes entupidos, porém, não devem ser usados mais do que duas a três vezes ao dia e muito menos por mais de 5 a 6 dias. Lembro que o otorrinolaringologista é o especialista que, nesses casos de obstrução nasal prolongada, pode determinar a causa da mesma e indicar tratamentos clínicos ou cirúrgicos para a resolução definitiva do problema.

Medo de falar em público tem cura

As mãos suam, a voz fica falha, o coração acelera... Quem tem medo de falar em público sabe bem como é essa sensação. Porém, segundo a psicóloga Adriana de Araújo, é possível diminuir o desconforto tomando algumas medidas antes da apresentação.

FALAR EM PÚBLICO:
Falar em público é mais do que expressar o domínio de um conhecimento ou mesmo de uma simples ideia. É escolher uma postura corporal, um tom de voz, um meio de contar algo que se ajuste adequadamente ao que se pensa. Fazer apresentações, falar em sala de aula, dar entrevistas, expor opiniões em reuniões, ministrar palestras e conferências faz parte do dia a dia de inúmeras profissões nos dias de hoje.

MEDO:
Entretanto, o medo de executar essa atividade é grande em muitas pessoas. O sentimento que predomina é o de ficar ansioso, tenso e receoso. É possível até mesmo tentar evitar a qualquer custo essa exposição para não se sentir desconfortável. Assim, evitando o temor e o mal-estar.


SINTOMAS:
Os sintomas mais comuns de quem sente medo são:
- dificuldade de concentrar o pensamento;
- tremor nas mãos ou mesmo no corpo;
- suor em excesso;
- boca seca;
- coração acelerado;
- desviar o olhar;
- falar rápido;
- rosto avermelhado, quente;
- pensar coisas negativas sobre si próprio;
- pensar no risco de uma avaliação ruim de outras pessoas sobre sua performance;
- sentimento de vergonha ou timidez.

O PORQUÊ DISSO:
O medo nem sempre está ligado a fatos reais, ou seja, não é obrigatório que uma pessoa tenha tido uma experiência negativa ao se comunicar com alguém no passado e com isso ter uma lembrança que poderia ser considerada um trauma. O medo pode ocorrer pela imaginação, apenas pela fantasia, por ter visto alguém em situação embaraçosa ou mesmo por associação de fatos. Como cada um vai lidar com os sentimentos é que faz toda a diferença na ação.

SOLUÇÃO:
Através da orientação e ajuda de um profissional qualificado, é possível desenvolver autoconfiança e autoestima com exercícios de hipnose, foco de atenção, programação neurolinguística e perguntas específicas de coaching.

DICAS - ANTES E DURANTE A APRESENTAÇÃO:
Para superar o medo de falar em público e fazê-lo com serenidade e tranquilidade, é preciso:
1- Ter domínio, conhecimento do que vai falar;
2- Iniciar gradualmente, fazendo pequenas exposições até sentir-se confortável;
3- Treinar - é importante que você faça ensaios muitas vezes antes de se expor;
4- Ter domínio e controle emocional (que você poderá aprender durante as sessões para o tratamento de cura de fobia);
5- Conhecer métodos de relaxamento corporal, como respiração, que ajudam no controle emocional;
6- Chegar mais cedo do momento da apresentação para poder preparar o local em que você vai falar e deixá-lo mais adequado às suas necessidades;
7- Confiar em você e na sua capacidade de expor o que vai falar;
8- Cuidar dos pensamentos e procurar mantê-los saudáveis ajuda a ativar estados emocionais de segurança e bem-estar;
9- Lembre-se que as pessoas que estão ali na sua frente estão para ouvi-lo e desejam que você tenha sucesso;
10- De alguma maneira você é como se fosse um anfitrião, alguém que está ali, digamos, para receber essas pessoas. Deve estar atento para ajudar no bem-estar delas;
11- Foque sua atenção nos benefícios que as pessoas terão ao ouvirem o que você tem a dizer.

Importante que você saiba que, depois de superar o medo, existem técnicas de como você pode melhorar a exposição de uma ideia, da forma como quer passar seus pensamentos e seu conhecimento no assunto que irá falar. E sugiro que você tenha em mente o foco correto para uso da sua energia.
1- Passo número um: cure seu medo;
2- Passo número dois: aperfeiçoe a sua capacidade de oratória.
Expor adequadamente o seu pensamento é uma arte que deve ser cultivada sempre. Sucesso no seu processo de aperfeiçoamento e superação!

Mitos da internet: é verdade que beber cerveja com limão pode matar?

Na internet circulam vários e-mails de procedência duvidosa que espalham pela rede alguns mitos sem fundamento algum. Um deles é sobre o perigo dos limões fatiados. Veja abaixo:

“Limão no copo
As casas noturnas servem cervejas LONG NECK, e muitas pessoas pedem para que seja colocada uma FATIA DE LIMÃO para um 'toque especial' (e porque não dizer mortal).
O problema está nos limões fatiados que não são utilizados prontamente, e, muitas vezes, eles são fatiados antes mesmo dos bares e restaurantes abrirem, durante a tarde.
Ácido cítrico do limão 'velho' em ação com os conservantes estabilizantes excessivos presentes na cerveja são um paraíso para micro organismos já existentes naturalmente nas cervejas (Sacarovictus Coccus Cevabacillus ativus) se tornando um veneno letal tipo draft.
O resultado é a produção de uma toxina altamente nociva ao nosso organismo. A sugestão para quem talvez não acredite nesta mensagem seria pedir que o garçom fatiasse o limão NA HORA E NA SUA FRENTE, isso minimiza e muito risco de qualquer tipo de infecção..
Refrigerante com a famosa fatia de limão, ou a cuba libre, é um perigo!
Não guardem o limão depois de cortado, nem na geladeira adianta!
Sabias disto? Eu não...”

A pergunta que fica é: isso é verdade ou não passa de mais um mito de internet?
Segundo o infectologista e chefe da disciplina de clínica médica da UNIFESP Dr. Paulo Olzon, isso não é verdade. “É puro terrorismo”, afirma. O que se deve dar atenção é quanto a contaminação que as frutas podem causar se não lavadas corretamente. “O ideal é espremer o conteúdo da laranja e do limão no copo. Se for fazer, por exemplo, uma limonada com a casca, é preciso lavar a fruta muito bem, pois os microorganismos contidos nela podem contaminar a bebida”, explica.

Contaminação de água
Outro mito que permeia a cabeça das pessoas é quanto a tomar água da torneira. Segundo o infectologista, não há risco microbiológico em beber a água vinda da torneira porque ela foi tratada. “O mesmo se aplica ao gelo produzido com essa água”, comenta.

Lavando os alimentos
Lavar os alimentos com água corrente já ajuda a eliminar os microorganismos presentes na superfície dos mesmos. Para obter um melhor resultado, Dr. Olzon sugere que seja utilizado o vinagre ou o limão junto com a água na hora da lavagem. “Por serem ácidos, ambos dificultam a sobrevivência das bactérias”.
Para você que é extremamente preocupado com bactérias, o infectologista alerta que não existe nada que não tenha microorganismos. O problema está na quantidade. Uma infecção depende do número de agentes que tentam penetrar o alimento. “Se você limpou a maior parte deles e ficou um pouco de microorganismos, não se preocupe. O organismo tem condição de combatê-los”, finaliza.

Disfunção do desejo sexual feminino

Não é comum as mulheres identificarem a inibição do desejo como uma dificuldade. Conheça os motivos que levam à disfunção sexual.

O que é a disfunção do desejo sexual feminino?
O modelo tradicional de sexualidade humana divide a resposta sexual em quatro fases:

- desejo (fantasias sexuais e desejo por atividade sexual);
- excitação (sensação de prazer sexual, acompanhada de mudanças fisiológicas);
- orgasmo (clímax do prazer sexual);
- resolução (bem-estar e relaxamento muscular) (DSM-IV-TR).

Evidências clínicas demonstraram limitações importantes desse modelo, que não diferencia a sexualidade masculina da feminina. Ao final da década de 1990, Rosemary Basson, psiquiatra canadense, pesquisadora do Centro de Sexualidade da British Columbia University, acrescentou ao modelo tradicional aspectos relacionados à subjetividade da mulher. Mais do que um impulso biológico, esse modelo valoriza o desejo por intimidade como motivação para a atividade sexual.
Considerando a importância para a mulher de aspectos mais subjetivos, ligados a condições psicossociais, culturais e relacionais, a desordem do desejo ou interesse sexual hipoativo é diagnosticada pela ausência ou diminuição do interesse ou desejo sexual, de pensamentos ou fantasias sexuais, estando também diminuída ou ausente a motivação para tornar-se sexualmente excitada.

Quais os tipos de disfunção?
A disfunção sexual é prevalente para os dois sexos e compromete a qualidade de vida, sendo a falta de interesse/desejo e excitação sexual as maiores queixas femininas em todas as faixas etárias. A inibição do desejo envolve aspectos biológicos, principalmente na transição da menopausa, quando ocorrem alterações hormonais. Porém, os estudos têm demonstrado a importância da sua disposição e motivação para o sexo, além da influência de fatores emocionais, ambientais e aqueles relativos ao relacionamento do casal. Por exemplo, mulheres que sentem dor à penetração, nos casos em que o casal não busca outras alternativas de relacionamento, gradualmente vão apresentando uma diminuição do desejo, em decorrência da expectativa de desconforto.
Principalmente em relacionamentos de longa duração, é muito importante que o casal facilite a criação de momentos de proximidade, em que os dois se aqueçam para a atividade sexual, criando o locus para a experiência compartilhada.

Quais as causas?
Hoje, é consenso entre os especialistas da área que aspectos subjetivos, relacionados principalmente à própria mobilização para o sexo e ao contexto criado pelos parceiros, são de fundamental importância para a maioria das mulheres. A experiência sexual pode começar sem motivação sexual suficiente, apenas com o desejo por maior proximidade, envolvimento, compartilhamento, carinho, além de outras razões de caráter não sexual.
Nessas condições, a mulher estará mais disponível para buscar condições favoráveis, como o diálogo, a música, o erotismo escrito ou visual, ou a estimulação física direta, desencadeando a excitação.
Além desses aspectos mais subjetivos, as disfunções sexuais femininas podem ser desencadeadas também por fatores orgânicos, como doenças crônicas, por fatores psiquiátricos ou psicológicos e também por dificuldades relacionadas a abuso sexual, dificuldades conjugais, experiências familiares difíceis ou até mesmo pela diminuição da renda familiar, confirmando o impacto de aspectos mais subjetivos na sexualidade feminina.

Quais os sintomas?
Nem sempre a mulher identifica a inibição do desejo como uma dificuldade, atribuindo a outros fatores a diminuição da atividade sexual do casal. No entanto, como hoje é consenso que a vida sexual é um elemento importante para o bem estar geral do ser humano, recomenda-se que os profissionais de saúde pesquisem essas dificuldades.

Como é feito o diagnóstico?
Além de uma avaliação médica tradicional, tem sido recomendada uma avaliação multidisciplinar, em que aspectos psicológicos, sócio-culturais e relacionais sejam considerados.

Qual o tratamento?
Recomenda-se tratamento médico quando há um comprometimento orgânico comprovado.
Havendo histórico ou indícios de comprometimento emocional, conflitos relacionais do casal ou disfunção sexual do parceiro, é preconizado uma avaliação psicossocial para eventual tratamento psicológico.
O atendimento psicológico é recomendado para aquelas mulheres com histórico de abuso ou violência sexual, com pouca energia e vitalidade, com a auto-imagem e o vínculo conjugal comprometidos, com fantasias relacionadas ao descontrole, com ansiedade excessiva e com pouca flexibilidade para adaptação às alterações decorrentes do envelhecimento ou de sintomas próprios de doenças crônicas ou cirurgias mais sérias.

Namoro na Internet: como isso pode dar certo

Pelo menos desde o tempo dos meus avós (algumas décadas antes de se ouvir falar de Internet) já existia o namoro a distância. A grande diferença é que as mensagens seguiam por cartas que às vezes levavam dias para chegar ao seu destino. Com a Internet, surgiram as mensagens instantâneas e a sensação de
permanecer ininterruptamente conectado. Mais do que isso, a oportunidade para novos contatos jamais teria sido tão facilitada. O comportamento ganhou evidência e tornou-se polêmico.
Por mais esquisito que possa ainda parecer para muita gente, tem muito namoro virtual dando muito certo, considerando que “dar certo” significa encontrar um parceiro para a vida real!
E como alguém pode se apaixonar de verdade por quem nunca viu? Isso é possível porque para as relações com projeto de futuro o que verdadeiramente atrai está muito além das aparências. A atração física, fator importante em qualquer relacionamento amoroso, claro, acaba estando realmente em primeiro plano nas relações mais “casuais”, transitórias. Então, já vale a primeira dica: quando alguém na Internet, de cara, já quiser saber sobre os seus dotes físicos, pode desconfiar, porque a chance de ser alguém apenas atrás de uma aventura é grande!
Realmente há muita gente mal-intencionada e mentirosa na Internet. Mas também é verdade que na rede circulam as mesmas pessoas do mundo de cá. Portanto, você pode tanto encontrar uma pessoa bacana quanto sofrer uma grande decepção. Nisso a Internet não inova! Para os mentirosos, fica mais fácil manipular informações, mentindo quanto à idade, à profissão, ao sexo e até quanto ao local de origem. Para os honestos e desejosos de encontrar um parceiro, pode ser mais fácil para iniciar um bate-papo, principalmente para aqueles que, por diversos motivos, acabam não encontrando oportunidades na sua rotina, e também para os tímidos, os quais, por detrás da tela, tendem a se sentir mais encorajados a dar o primeiro passo.
E se para a vida real não existe a receita perfeita para o namoro, simplesmente porque as pessoas são diferentes, também jamais teremos uma receita pronta para o sucesso dos relacionamentos virtuais. Mas valem algumas dicas:

1. Aja com cautela. Tenha em mente que a pessoa pode não ser nada do que ela lhe contar, por mais sincera que possa parecer. Até porque no início de qualquer relacionamento amoroso, na Internet ou no mundo “real”, a tendência é de projetarmos na pessoa algo que desejamos que ela possa nos oferecer, acreditando que realmente ela poderá nos oferecer, e, com o tempo, isso ir se confirmando como uma realidade de alguma forma, ou não.
2. Não deixe de considerar a possibilidade do relacionamento romper a barreira do virtual. Tudo pode parecer muito sob controle no início, mas não é porque se está na Internet que o desejo não poderá evoluir. Brincar de namorar na Internet pode ser bem arriscado. Ignorar a distância geográfica também não é recomendado. Com o tempo, vem o desejo do encontro. Nesse momento, a angústia pode tomar conta, e o casal pode, por exemplo, entrar em horas realmente ininterruptas de conexão ou romper a relação de forma abrupta, e com muita frustração.
3. Para o primeiro encontro, vale a dica de sempre: escolha um local bem iluminado e movimentado, e deixe alguém de sua confiança informado.

Por fim, tenha em mente que a Internet é apenas um instrumento. O que acontece através dela, como do lado de cá, faz parte do mesmo mundo das relações humanas.
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