quinta-feira, 26 de maio de 2011

O que entra pelos ouvidos pode fazer diferença para a nossa saúde

Minha grande amiga Dani, que nasceu e viveu em Brasília por 40 anos, agora está morando no Rio de Janeiro e está impressionada com o tanto que o carioca buzina.  Ela ficou se perguntando se esse excesso de ruído nas ruas não teria influência sobre a saúde das pessoas.
O que entra pelos ouvidos pode fazer diferença para a nossa saúde (foto: FreeDigitalPhotos.net)
As pesquisas realizadas sobre esse assunto mostram resultados conflitantes, e, por isso, uma análise em conjunto dos oito principais estudos foi realizada por pesquisadores alemães e publicada na última edição do periódico especializado Noise & Health. Mais de 20 mil indivíduos fizeram parte desse estudo e a conclusão foi a de que a sensação subjetiva de incômodo causada pelo barulho das ruas mexe, sim, com a saúde das pessoas, aumentando de forma significativa o risco de hipertensão arterial e de forma quase significativa a chance de apresentar infarto do coração.
Já sabemos também que o risco de doenças do coração é duas vezes maior em quem trabalha em um ambiente com alto nível de ruído. A exposição a um exagero de barulho pode ser um fator estressante comparável ao estresse psicológico, podendo levar a alterações no sistema nervoso autônomo e endócrino, que promovem a redução de calibre de pequenas artérias, aumentando a pressão arterial e o risco de angina e infarto do coração.
É importante ressaltar que o nível de incômodo ao barulho varia muito de pessoa para pessoa e essa experiência é, a princípio, o fator mais relevante. Entretanto, há estudos que apontam maior risco de hipertensão arterial mesmo entre aqueles que se dizem não incomodados com o barulho, sugerindo que ruído em excesso mexe com o corpo e a mente mesmo que de forma inconsciente. Mais um exemplo disso é o fato de que uma noite de sono barulhenta aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Além disso, as crianças, que podem parecer não se incomodar tanto com o barulho, também são suscetíveis ao aumento da pressão arterial com ruídos em excesso. Na verdade, as pesquisas revelam que as crianças se sentem incomodadas, sim, com o barulho.
Não é difícil imaginar que muito barulho também atrapalhe o desempenho cognitivo.  Entre adultos, há evidências de piora da memória e de funções executivas durante a exposição ao barulho e mesmo um pouco depois de sua suspensão. As crianças são ainda mais vulneráveis, já que estão em franco processo de desenvolvimento cognitivo e os estudos apontam que múltiplas dimensões da cognição são afetadas por um ambiente cronicamente barulhento, como é o caso da atenção, motivação, memória e linguagem, chegando ao ponto de entenderem menos aquilo que leem.
Essa alta exposição a ruídos pode levar a um comportamento mais agressivo, reduzindo a capacidade de cooperação, o que pode se refletir no trânsito como um círculo vicioso. Mais ruído, mais intolerância, mais buzina, mais intolerância, mais acidentes… Vale lembrar que as ruas mais barulhentas são aquelas com maior emissão de poluentes, que além de afetarem o sistema respiratório, também estão associados à exacerbação da aterosclerose e consequente aumento de doenças vasculares, como o infarto do coração e o derrame cerebral.
A saúde do homem não deve ser medida só por aquilo que entra pela boca e pelo quanto ele se movimenta, mas também pelas experiências sensoriais. No que diz respeito àquilo que entra pelos ouvidos, penso não só em ruídos, mas também no conteúdo das interações sociais, na música e demais artes que se comunicam com som. A busca do equilíbrio dessas sonoridades merece todo o nosso empenho.

Ingestão de bebidas alcoólicas faz mal ao estômago?

Acostumamo-nos a relacionar os efeitos nocivos do alcoolismo somente ao fígado, mas isso é um engano. Todo o aparelho digestório sofre com a ingestão do álcool. Na realidade, em casos de bebedeiras ocasionais, o mais prejudicado é o estômago.
Ingestão de bebidas alcoólicas faz mal ao estômago? (foto: luigi diamanti/freedigitalphotos.net)
“Quando bebemos muito em um intervalo de tempo curto, o estômago se sobrecarrega e a sua mucosa fica irritada. Com isso, o órgão não consegue fazer a digestão corretamente, o que leva ao aumento da produção de ácido gástrico como compensação”, explica Carlos Sabag, médico e cirurgião do aparelho digestório. O resultado, diz o especialista, são os enjoos e vômitos, que são uma forma de defesa do organismo, ou seja, o organismo elimina do corpo aquilo que lhe esteja fazendo mal.
“São assustadores, mas não surpreendentes, os casos em que observamos sangramento em quem bebeu demais. O álcool pode causar uma gastrite aguda, com pequenas lesões no estômago”, completa Sabag. Geralmente, o organismo se recupera sozinho, mas pode ocorrer de a doença evoluir para quadros mais graves, como a gastrite crônica.
A famosa “ressaca” também é resultado dessa agressão ao órgão. A melhor forma de prevenir essa horrível sensação é comer antes ou, pelo menos, ao mesmo tempo em que toma sua cerveja ou bebida favorita.
“A comida absorve parte do álcool e o estômago tem mais facilidade em digerir. Da mesma forma, também vale tomar bastante água, pois ela dilui o álcool, diminuindo sua agressividade e facilitando o trabalho do aparelho digestório. No dia seguinte, para curar a ressaca, repouso, uma alimentação leve e, claro, muita água”, indica o médico.
De olho nessas informações, vale a pena refletir sobre como e o quanto você bebe. Não exagere na bebida para poupar seu corpo, nem beba de barriga vazia. “Bom-senso é o segredo”, finaliza.

Adolescentes superestimam liberdade e autonomia de colegas, o que leva à insatisfação

“Mas a mãe do meu amigo deixa” ou “Todos os meus amigos podem, menos eu”. Você certamente já ouviu algum adolescente dizer uma destas frases, não? Segundo um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Ohio, nos EUA, isto acontece porque os adolescentes usam os amigos como parâmetro em busca de sua própria autonomia. O problema é que eles tendem a superestimar a liberdade dos colegas.
Adolescentes superestimam liberdade e autonomia de colegas, o que leva à insatisfação  (foto: binababy12/sxc) 
O estudo envolveu 500 jovens, com idades que variaram dos 12 aos 18 anos. A princípio, todos foram entrevistados. Depois, os mesmos jovens, que a princípio tinham 12 anos, foram entrevistados anos mais tarde, quando completaram 15 anos.
Os resultados apontaram que os adolescentes usaram seus colegas como um indicador para descobrir quando e em quais áreas poderiam buscar mais autonomia em suas próprias vidas. Além disso, os adolescentes mais jovens e as meninas pressionavam mais os pais por mais liberdade do que os meninos e os adolescentes mais velhos.
“As descobertas ajudam a entender melhor diferenças individuais entre os adolescentes no desenvolvimento de sua autonomia”, diz o psicólogo Christopher Daddis, autor do estudo. “Apesar de ser uma fase pela qual todo adolescente passa, as suas experiências diferem em quando e como eles a desenvolvem”.
A pesquisa também aponta que os adolescentes geralmente superestimam a autonomia de seus colegas, acreditando que eles têm mais liberdade. “Em termos práticos, é importante que os pais compreendam que os seus filhos não têm diretrizes explícitas que definem o ritmo adequado de desenvolvimento da autonomia, mas muitas vezes dependem de colegas da mesma idade para avaliar suas próprias solicitações das liberdades adicionais”, conclui.

Palavras provocam dor

Pesquisa da Universidade de Jena, na Alemanha, concluiu que as palavras podem sim provocar dor. Os pesquisadores conseguiram demonstrar cientificamente que não só as lembranças dolorosas e associações que colocam nossa memória da dor em alerta. Thomas Weiss, autor do estudo, explica que mesmo estímulos verbais levam a reações em determinadas áreas do cérebro, o que confirma que, de fato, as palavras podem causar dor.
O cientista diz que quando se ouve palavras como sofrimento, dor e castigo, é ativada no cérebro a área correspondente a dor uma vez sentida. O fenômeno foi analisado diretamente no cérebro, por meio de tomografia de ressonância magnética funcional (fMRI), enquanto participantes saudáveis ouviam palavras associadas com dor. Os voluntários ouviram também palavras de cunho negativo, como amedrontador e nojento, não necessariamente relacionadas à dor.
Estando focado na palavra ou entretendo-se com outras atividades, como a montagem de um quebra-cabeças, as áreas relacionadas á dor mantiveram-se ativas enquanto palavras associadas a esse sentimento eram ouvidas. Esse fato não aconteceu com as outras palavras de conotação negativa, neutras e positivas.
A lembrança da dor ajuda a evitar situações semelhantes no futuro, o que explicaria a ativação do cérebro ao ouvir tais palavras. “Estes resultados mostram que as palavras são capazes de ativar a nossa matriz de dor”, diz Weiss. "Entretanto, sugerem também que os estímulos verbais têm um significado mais importante do que pensávamos até agora", completa.

Consumo de carne vermelha traz benefícios ao organismo

Ela é fonte de vitaminas, minerais e proteínas essenciais para o corpo 

Nos últimos 25 anos, milhões de pessoas, inclusive atletas de resistência, foram levados a acreditar que a alimentação ideal deveria ser à base de carboidratos, com pouca gordura e relativamente pouca proteína. Algumas se tornaram vegetarianas, outras passaram a buscar proteínas em alimentos com pouca gordura como clara de ovo, frango, peito de peru e peixes magros. Carne vermelha, jamais! Atletas, em especial, provavelmente se convenceram que consumir um bife era mais perigoso do que usar anabolizante.

Poucos alimentos são mais polêmicos que a carne vermelha. Nas últimas décadas, muitas pessoas passaram a colocar sobre ela toda a culpa de problemas alimentares. Isso levou muitas pessoas a optar por cortá-la totalmente do cardápio. Mas atitudes radicais como essa quase nunca fazem bem ao nosso corpo. Novos estudos mostram que a carne vermelha deve fazer parte de nossa dieta. Aqui vai uma lista de como ela é importante para o nosso corpo:

-Carne é muito rica em proteínas. Também oferece ótimos teores de fosfato e aminoácidos que não se encontram em proteínas vegetais. Os vegetarianos me desculpem, mas proteína vegetal não basta para aumentar a força e manter boa performance muscular.

- Carne vermelha é rica em mioglobulina, que promove o transporte de oxigênio para as células musculares. Permite exercícios mais intensos, dá maior clareza mental e sensação de bem-estar, pois também atua como antidepressivo.

- Encontra-se na carne ácido linoléico conjugado, conhecido como CLA, que ajuda a perder peso, promove a queima de gordura e ainda aumenta as defesas do corpo contra o câncer.

- Carne é rica em creatina. Este composto nitrogenado ajuda a restaurar ATP (adenosina trifosfato) após o esforço muscular. Sem ATP, bastam algumas repetições de exercícios ou qualquer tipo de atividade muscular para sentir falta de energia.

- O uso de suplementos de creatina tem aumentado muito. Mas para atingir níveis adequados no sangue e nos tecidos seu consumo deve ser de 30 gramas ao dia. Os efeitos colaterais costumam ser diarreia e problemas digestivos. Para alcançar esse teor sem maiores transtornos, sugiro combinar suplementos com o consumo de carne, a melhor fonte de creatina à nossa disposição.

- Carne vermelha é superior a frango e peixe como alimento antidepressivo, devido à alta concentração de fenilalanina que apresenta. Este aminoácido ainda reduz o apetite.

- Como ajuda a manter a glicemia mais estável, o consumo de carne vermelha diminui alterações de humor, compulsão alimentar e ajuda a combater a resistência à insulina. É ótima na prevenção e no tratamento do diabetes.

Ela também contém todos os aminoácidos essenciais ao corpo humano, além de ser rica em ferro, zinco, e vitaminas do complexo B, principalmente a vitamina B12 - indispensável para o funcionamento das células nervosas do corpo humano.

Por isso, a maioria das pessoas que não come nenhum tipo de alimento de origem animal, principalmente a carne vermelha, apresentam carência dessa vitamina em longo prazo se não tomarem suplementos vitamínicos.
Não tire da dieta
Ser vegetariano pode ser uma boa escolha para quem se dá bem com dietas à base de carboidratos. Mas preservar o consumo de proteínas de qualidade é fundamental. Nesse sentido, a carne vermelha é a melhor e a mais segura fonte de proteína ao nosso alcance.

Os peixes, que eram excelentes fontes de proteína, hoje apresentam até feminilização e alteração de código genético, por contato com pesticidas, herbicidas, metais pesados, água contaminada com restos de produtos farmacêuticos, contraceptivos etc. Também apresentam alterações na relação ômega-3 e ômega-6, com aumento significativo do segundo, o que favorece obesidade, diabetes, doença cardiovascular e outros problemas. Nem mesmo a carne de frango, que possui várias qualidades e também deve fazer parte da dieta, substitui a vermelha como fonte de vitaminas e proteínas.
Contraindicações
Mas, como todo o alimento, é preciso ter alguns cuidados na hora de consumir carne vermelha. Ela pode liberar algumas substâncias nocivas à saúde se for cozida em excesso, ou se for de procedência duvidosa (a melhora carne sempre será a que foi tirada de um gado criado em pastagens naturais e orgânicas).

Além disso, pessoas retêm mais ferro do que deveriam, precisam diminuir ou evitar o consumo de carne vermelha, que é rica nesse mineral. Deve tomar o mesmo cuidado quem sofre de câncer de próstata, pois a carne estimula a produção de testosterona, o que pode prejudicar o quadro da doença. 
Assim, não se deixe seduzir por estudos mostrando que a carne vermelha é ruim para a saúde e ser vegetariano é bom. A boa alimentação deve obedecer ao tipo de metabolismo do indivíduo, ou seja, com predominância de proteínas, carboidratos, ou uma combinação das duas. Apenas um terço das pessoas se daria bem com uma dieta com pouca ou nenhuma carne. Pense nisso e faça o teste para saber qual dieta é melhor para você.

Estudo indica que Marte adquiriu sua massa em um curto período de tempo

Planeta levou até 4 milhões de anos para se desenvolver; a Terra levou 50 milhões de anos

O planeta Marte adquiriu sua massa em um período de tempo muito curto, a partir de corpos menores - entre 10 km e 100 km de diâmetro - que se encontravam no disco protoplanetário - formação quase inteiramente formada por gases - solar, afirma um estudo publicado na edição mais recente da revista científica Nature.
Chefiada por Nicolas Dauphas, da Universidade de Chicago, e Ali Pourmand, da Universidade de Miami, a pesquisa oferece elementos para esclarecer a origem geológica de Marte e sua posterior evolução, e também o motivo de seu pequeno tamanho - quase metade da Terra.
A partir de dados das substâncias háfnio, tungstênio e tório encontrados em meteoritos marcianos, Dauphas e Pourmand estimam que o planeta vermelho adquiriu sua massa a grande velocidade, alcançando a metade de seu tamanho em apenas 1,8 milhão de anos. Segundo suas conclusões, Marte se desenvolveu entre 2 milhões e 4 milhões de anos depois do nascimento de nosso Sistema Solar, muito mais rápido que a Terra, que demorou entre 50 milhões e 100 milhões de anos para alcançar seu tamanho máximo.
Os planetas terrestres, ao contrário dos gigantes gasosos, têm superfície sólida e se formaram a partir das colisões de grandes "embriões planetários" que possuíam diâmetros entre 1.000 km e 5.000 km. Apesar de os atuais modelos que reproduzem a formação dos planetas rochosos poderem explicar a massa e a dinâmica de corpos como Terra e Vênus, estes não esclarecem o pequeno tamanho de Marte.
Uma das hipóteses é de que o "planeta vermelho" era um desses embriões que, após escapar das colisões com outros corpos maiores, acumulou sua massa a partir de outros corpos pequenos. Para confirmar essa hipótese, é necessário determinar com exatidão o tempo que Marte levou para alcançar sua atual massa, uma medida que até agora produziu resultados contraditórios.
O estudo de Dauphas e Pourmand, que afirma que o "planeta vermelho" acumulou sua massa a grande velocidade, aprova a teoria "embrionária" de sua formação. A pesquisa indica também que Marte se formou antes que se dissipasse a nuvem gasosa de hidrogênio, hélio e pó que deu origem ao Sistema Solar, num momento em que os planetesimais (objetos sólidos nos discos protoplanetários com cerca de 100 km diâmetro) estavam ainda em formação.

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Glaucoma atinge 900 mil pessoas no Brasil

Doença afeta 65 milhões em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que 65 milhões de pessoas já foram diagnosticadas com glaucoma em todo o mundo – dessas, 900 mil são brasileiras. Provocada pela elevação da pressão ocular, a doença não tem cura e, quando não é tratada, pode levar à cegueira.
Segundo o Ministério da Saúde, de janeiro de 2003 ao último mês de março foram realizados, no SUS (Sistema Único de Saúde), mais de 3 milhões de atendimentos a pacientes com glaucoma, entre exames, consultas e cirurgias. Em oitos anos – de 2003 a 2010, a assistência para estes brasileiros cresceu 145 vezes, saltando de 10.150 procedimentos para 1.472.675. Em oito anos, o investimento do Ministério da Saúde, neste segmento, aumentou quase 300 vezes: passou de R$ 294 mil, em 2003, para R$ 87 milhões, segundo o órgão.

Para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Alípio de Sousa Neto, explicou que a principal barreira a ser vencida no país é o hábito de procurar um médico somente diante da presença de sintomas.


- A pessoa não vai sentir nada. Só vai sentir na fase mais avançada, quando começa a esbarrar nas coisas.
Isso porque, segundo ele, a doença pode se desenvolver durante meses ou anos sem apresentar nenhum sintoma. A saída é investir em exames periódicos – pelo menos uma vez ao ano.

Pessoas que têm parentes portadores de glaucoma, indivíduos com mais de 40 anos, pacientes com alto grau de miopia e diabéticos devem estar ainda mais atentos à realização dos testes de rotina. Após o diagnóstico, o tratamento vai desde a utilização de colírios, que baixam a pressão ocular, a cirurgias e ao uso do laser.


- Uma gota por dia de colírio já é suficiente para resolver o problema. Pela vida toda. Mas tem que estar controlado.
O oftalmologista alertou para que as pessoas não façam uso indiscriminado de medicamentos para os olhos, já que eles podem, inclusive, agravar o glaucoma se mal utilizados.

De acordo com a OMS, a cada ano são registrados 2,4 milhões de novos casos de glaucoma no mundo. A doença pode se manifestar de diferentes maneiras: de ângulo aberto (80% dos casos), de ângulo fechado, de pressão normal, pigmentar, secundário e congênito e é responsável por cerca de 13% da cegueira derivada de enfermidade.
No Brasil, o glaucoma é a terceira causa de cegueira. Doenças como diabetes, hereditariedade, miopia e lesões oculares são as principais causas do glaucoma.
Saiba mais sobre a doença:
- Pessoas com histórico familiar de glaucoma têm cerca de 6% de chance de desenvolver a doença
- Os diabéticos e negros são mais propensos a desenvolverem glaucoma de ângulo aberto – em geral, este tipo de glaucoma não apresenta sintomas e o paciente não sente dor e perde lentamente a visão
- Os asiáticos têm maior tendência a desenvolverem glaucoma de ângulo fechado, forma da doença em que ocorre um rápido aumento da pressão do olho. Os sintomas podem incluir dores oculares e dores de cabeça intensas, olhos avermelhados
- A prevalência de doenças oculares que levam ao comprometimento da visão cresce com o avanço da idade. As taxas maiores de cegueira e baixa visão são observadas com o aumento da vida média da população
- Na população com mais de 50 anos de idade, as principais causas de cegueira são a catarata, o glaucoma, a retinopatia diabética e a degeneração macular (perda da visão no centro do campo visual, a mácula)

Abraço gera bem-estar, conforto e ainda combate o estresse

O gesto é a maneira mais universal de manifestar apoio e carinho 

Está para ser criado gesto tão significativo quanto o abraço. Ao mesmo tempo em que conforta e protege, ele proporciona uma sensação prazerosa a quem envolve e é envolvido. O ato ativa as regiões temporais e frontais do cérebro, que são ligadas ao prazer.

Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica.

O abraço também é uma ótima alternativa para sanar o grande mal moderno: o estresse. Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada. 
Mãe e filha se abraçando - Getty Images
Portanto, embora não combata diretamente as causas do estresse - sejam elas vindas de problemas familiares, do trabalho, entre outras -, o abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas.

Outro mal da mente a ser tratado com ajuda do abraço é a depressão que, hoje, é a maior causa da diminuição da expectativa de vida do brasileiro, segundo recente estudo publicado pelo periódico Lancet. De acordo com a psicóloga Glauce Assunção, do Hospital São Camilo, o depressivo tende a não ver saídas e, com o abraço, ele pode se sentir acolhido, por causa da boa sensação proporcionada pelo toque. "Mesmo não sendo a cura, esse apoio e amparo são necessários para que o depressivo se sinta seguro. É um reforço ao tratamento", afirma.

Abrace sua família

Glauce afirma, no entanto, que as pessoas se abraçam pouco hoje em dia. O distanciamento não está presente apenas em meios externos, como o escolar ou corporativo, mas também dentro dos lares. Segundo a psicóloga, a raridade do abraço no âmbito familiar causa até estranhamento na criança que, sem o hábito de abraçar, acaba recebendo esse conforto de outra pessoa. O ideal é que as pessoas consigam, em casa, pelo menos um abraço todos os dias. Isso reduz significativamente os atritos na família, como uma bandeira branca.  
Ela também lembra que o abraço faz com que a criança se sinta protegida e acolhida, sensação mais do que necessária na infância. "O abraço ficou cada vez mais distante. Hoje em dia, as crianças sentem falta disso. O pequeno chega em casa, já vai ao computador, enquanto a mãe vai à cozinha fazer a janta. A criança fica desprotegida", diz Glauce. Abraçar o pequeno o fará uma pessoa mais segura - imagem que ele transmitirá fora de casa.

O gesto também é imprescindível entre o casal. Quando o assunto é envolvimento sentimental, a psicóloga afirma que abraçar é um ato mais forte que beijar. "Ele reforça os relacionamentos, reduz as diferenças. O abraço acalma e é mais significativo que um beijo na boca ou no rosto."

Melhore o dia de alguém

Para melhorar o dia de uma pessoa, não é necessário muito esforço, apenas um abraço. Faça o teste: experimente abraçar alguém que você tenha algum carinho e perceba como o sorriso dessa pessoa muda. Ela se sentirá importante, protegida e com mais disposição. "Quem abraça é capaz de sentir o outro, combate suas tristezas, incertezas. Você sustenta as lágrimas da pessoa, lhe dá sensação de conforto", reforça Glauce. No entanto, nem pense em sair abraçando qualquer um. Abraçar por abraçar, sem intimidade real, pode causar efeitos contrários. "Se for forçado, você não se sentirá bem porque, quando você abraça, você recebe de volta, esse toque é mútuo. Não adianta dar algo falso", argumenta a psicóloga.

Sete mudanças no corpo masculino relacionadas à testosterona

Esse hormônio influencia a agressividade, o crescimento de pelos e o desempenho sexual

O efeito dos hormônios na personalidade das mulheres é bem conhecido, principalmente na fase da TPM. Mas, e os homens? Eles também são afetados pela produção hormonal? Sim, a testosterona, principal hormônio presente no organismo masculino, influencia o comportamento, o desempenho sexual e também algumas características físicas. "É um hormônio muito importante para o funcionamento do corpo. Mesmo que esteja mais presente nos homens, ele também pode afetar o organismo feminino", explica a endocrinologista e metabologista Vânia dos Santos, de UNESP.

Segundo a especialista, conhecer as funções desse hormônio e as consequências de uma alteração em seus níveis é um importante modo de prevenir possíveis problemas de saúde, que podem afetar tanto o físico como o psicológico do paciente. "De maneira geral, a testosterona é responsável pelos caracteres sexuais secundários no homem, como voz, pelos e massa muscular. Qualquer alteração nessas áreas pode ser um sinal de problema", conta o endocrinologista Pedro Saddi, da Unifesp. Confira abaixo as principais mudanças no corpo masculino - e algumas até no feminino! -  relacionadas a esse hormônio.  

Agressividade
De acordo com Pedro Saddi, a testosterona pode provocar uma maior agressividade masculina quando está em um nível suprafisiológico, ou seja, acima do normal. "Ela age diretamente no sistema nervoso. Quando há um excesso desse hormônio, o humor e o estado de espírito do homem mudam, mas é importante lembrar que essa agressividade não tem relação com violência. Portanto, não podemos culpar o hormônio por um ato violento", afirma Pedro Saddi.

Nas mulheres, essa relação é menos intensa devido à menor quantidade de testosterona no organismo. Para o sexo feminino, os hormônios que aumentam o comportamento agressivo são o estrógeno e a progesterona, que normalmente atingem picos durante o período de ovulação.  
Calvície
Existe o mito de que homens com mais testosterona têm maior queda de cabelos e se tornam calvos precocemente. Isso daria sentido à expressão popular "é dos carecas que elas gostam mais", já que o alto nível de testosterona também está ligado ao desempenho sexual masculino.

No entanto, o endocrinologista Pedro Saddi derruba essa informação. "O que se relaciona com queda de cabelos é a diidrotestosterona, que é uma transformação da testosterona. É esse hormônio que aumenta a queda de cabelos nos homens e sua produção depende de fatores locais do couro cabeludo, e não da quantidade de testosterona circulante no sangue", explica. As pessoas calvas têm enzimas no couro cabeludo com uma capacidade maior de transformar a testosterona do sangue em diidrotestosterona para agir no folículo capilar.

Já nas mulheres, o nível de testosterona pode causar uma mudança no couro cabeludo. "Ela não chega a causar calvície, mas provoca aquelas entradas típicas de homens perto dos 40 anos. Essa transformação é característica da maior produção de testosterona pelas mulheres", afirma Vânia dos Santos. 
Calvície- Foto Getty Images
Pelos
O crescimento de pelos em algumas áreas está diretamente ligado à produção de testosterona, tanto nos homens quanto nas mulheres. É a partir do momento que esse hormônio começa a ser produzido, por volta dos 12 anos de idade, que os pelos no rosto, tronco, nádegas, virilha e monte púbico começam a crescer nos homens. No entanto, alguns locais do corpo, como braços e pernas, não são afetados pela maior produção de testosterona. Por isso, os pelos que ali crescem são chamados de independentes.

O excesso de testosterona nas mulheres pode causar um aumento no crescimento de pelos nas áreas andrógenas, como rosto e no tórax, o que não é normal para o sexo feminino. "A maior produção de testosterona pelos óvulos e pelas glândulas adrenais causa nas mulheres o hirsutismo, que é o crescimento de pelos em locais anormais", explica a especialista.

Essa alteração hormonal tem tratamento a partir de remédios, que controlam a produção de testosterona pelo ovário e pelas glândulas adrenais.  
Músculos
É fácil perceber a influência da testosterona nos músculos dos homens. "Por volta dos 12 anos, quando os testículos começam a produzir a testosterona, os meninos ficam mais fortes que as meninas e passam a ter maior massa muscular", explica Pedro Saddi. De acordo com o especialista, essa diferença aumenta no período entre 20 e 30 anos, quando os homens têm um pico nos níveis de testosterona no sangue.

Na terceira idade, com a menor produção do hormônio, há uma perda de massa muscular nos homens e fica mais difícil se recuperar de lesões musculares. Por isso, muitos idosos são aconselhados por médicos a tomar suplementos de testosterona. 
Músculos- Foto Getty  Images
Sexo
A libido e o desempenho na hora do ato sexual também estão ligados à testosterona. "Indivíduos com baixa taxa desse hormônio têm menor libido e, consequentemente, pior desempenho sexual. Homens com essa característica também têm maiores chances de sofrer com infertilidade", afirma Pedro Saddi. De acordo com o especialista, as alterações nos níveis de testosterona afetam a vida sexual de ambos os sexos. Além disso, se houver excesso desse hormônio nos homens, pode ocorrer um atrofiamento dos testículos e, nas mulheres, o aumento do clitóris, dois problemas que diminuem as chances de ter uma vida sexual ativa. 
Depressão
Em média, após 50 anos de idade, a produção de testosterona diminui nos homens, provocando uma série de alterações tanto no corpo quanto na personalidade. De acordo com a endocrinologista, os baixos níveis desses hormônios estão entre as causas do aumento dos casos de depressão masculina na terceira idade. "Como a testosterona também age no sistema nervoso, uma mudança em sua produção afeta o bem-estar e o humor dos homens", explica Vânia dos Santos.

Nas mulheres, a produção de testosterona segue o caminho oposto conforme a idade. Após chegar à menopausa, as mulheres começam a produzir mais esse hôrmonio, enquando a quantidade de estrógeno, que dá características femininas ao corpo, começa a diminuir. "Depois do climatério, as mulheres começam a ter níveis de testosterona mais altos no organismo. Isso aumenta a quantidade de pelos no corpo e também provoca um leve aumento de peso e irritabilidade", diz Vânia dos Santos. 
Excesso do hormônio
Um estudo feito pela Universidade de Yale, no Reino Unido, mostrou que o excesso de testosterona pode provocar morte de células nervosas, o que leva a doenças como Alzheimer. De acordo com Pedro Saddi, essa pesquisa é importante para se ter mais informações sobre o efeito contínuo da testosterona no organismo, mas ainda não pode ser usado para tirar maiores conclusões. "Esse estudo foi feito em cultura de células, ou seja, não foi realizado em condições normais. Além disso, a quantidade de testosterona usada foi muito maior do que a quantia máxima já vista em um homem", explica o endocrinologista. 
Vânia dos Santos explica que, como qualquer outro hormônio, uma quantidade excessiva de testosterona no corpo pode trazer malefícios às células. "É comum vermos homens tomarem esteróides ricos em testosterona para ter um crescimento nos músculos. Mas ingerir suplementos desse hormônio em excesso pode causar aumento de pressão e colesterol, aumento das mamas e atrofia dos testículos", completa.
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