quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lúpus na gravidez: acompanhamento médico durante a gestação é essencial

O que é lúpus?
Lúpus é uma doença inflamatória que atinge geralmente mulheres jovens, em idade fértil, podendo causar inflamação na pele, nas articulações, em órgãos internos (ex.: rins, cérebro) e anemia grave. Geralmente, a inflamação ocorre por um ataque de anticorpos ao próprio corpo, por desbalanço do sistema imunológico (doença autoimune). O quadro pode ser variável, desde problemas menos graves, como feridas e manchas na pele (lúpus cutâneo), ao quadro mais grave, envolvendo órgãos nobres, chamado de lúpus sistêmico.

Mulheres com essa doença podem engravidar?
As mulheres com lúpus possuem a mesma chance de engravidar do que uma mulher que não possui a doença. Alguns fatores podem atrapalhar a mulher lúpica que deseja engravidar, entre eles: o uso de medicamentos para tratamento do lúpus, que diminuem a fertilidade, grau de atividade da doença (mulheres que estejam em plena atividade da doença podem ter dificuldade) ou associação do lúpus com outra doença que pode aumentar o número de abortos espontâneos ou morte fetal. É importante lembrar que a maioria dos medicamentos utilizados para o tratamento de lúpus na atualidade pode causar más-formações fetais e, portanto, a mulher com lúpus que deseja engravidar deve estar em acompanhamento regular com um reumatologista e informá-lo de sua vontade.

Por causa da doença, é preciso fazer um acompanhamento específico durante os nove meses de gestação?
Após uma avaliação do reumatologista, se a gravidez for possível naquele momento, a paciente deve passar por exames específicos e, durante a gestação, deve ser acompanhada pelo reumatologista e pelo obstetra, podendo ser considerada como uma gestação de alto risco, pois existe a possibilidade de problemas como aumento da pressão arterial e parto prematuro, até piora da doença da mãe.

Quais os riscos para a mãe e para a criança?
Não existem estudos que comprovem o efeito da gravidez na doença. Já foi observado que, em alguns casos, a doença ficou estável e seguiu com poucas dificuldades, em outros casos a gravidez estimulou a doença, que ficou incontrolável. Sabemos que a maioria das medicações atuais não é recomendada durante a gravidez, assim sendo, no caso de uma crise importante durante esse período, o tratamento pode ser restrito. Portanto, existe um risco grande para a criança e para a mãe.

Antes de engravidar, a mulher deve fazer algum tipo de tratamento?
Dependendo do caso não é necessário um tratamento específico antes da gravidez, mas o acompanhamento é obrigatório.

A criança pode nascer com a doença ou com sequelas?
Ao nascer, a criança deve ser submetida a exames de sangue e deverá ser acompanhada por cerca de seis meses. Pois nesse período os anticorpos da criança são os da mãe que passaram pela placenta e pelo leite materno. Após seis meses, a criança pode desenvolver sua imunidade sozinha, que pode ser perfeitamente normal. São raros os casos em que a criança nasce com sequela, e a maioria pode ser prevenida com identificação do problema antes da gravidez e tratamento durante.

A mulher com lúpus pode amamentar normalmente?
Se a mãe, após o parto, estiver bem com doença inativa e não estiver utilizando medicações, pode amamentar seu bebê e manter o acompanhamento médico.

Observação: O lúpus é considerado uma doença crônica que, até o momento, não tem cura. O tratamento visa o controle da inflamação para prevenir os danos permanentes. Em alguns casos, a sequela pode ser grave e irreversível.

Disfunção Sexual e o comprometimento da vida a dois

Trate o problema como do casal, e não do parceiro 

casal na cama

O tratamento da disfunção sexual é mais efetivo quando o parceiro de quem sofre com isso entende que a disfunção é um problema do casal. O histórico da disfunção sexual, o contexto de onde se desenvolveu, as crenças, os tabus (individuais ou do casal) e o tratamento são essenciais ao seu total entendimento.
A definição médica de disfunção, "função própria de um órgão que se efetua de maneira anômala", leva a crer que a disfunção sexual seja como qualquer outra doença do tipo, uma incapacidade definitiva ou contornável. Mas, na verdade ela difere de outras disfunções desde seu histórico até ao seu tratamento. A falta de educação sexual e uma infindável lista de crenças e tabus relacionados ao tema sexualidade envolvem o casal num silêncio constrangido.
Quando o casal entende o que está acontecendo com ele e aceita abertamente que existe uma disfunção sexual, deve se envolver na busca da solução em parceria. O processo de entendimento já é parte da solução e desvenda áreas de dificuldade de diálogo, esclarece dúvidas e promove descobertas essenciais, possibilidades antes desconhecidas de satisfação na intimidade.
No tratamento de uma disfunção sexual, devemos nos debruçar sobre a desconstrução de culpas e tabus como aqueles que tratam a masturbação como uma forma egoísta de viver a sexualidade, ou os que pregam que, se as pessoas se amam de verdade, adivinham os pensamentos e sentimentos do outro. Ou ainda, que o erotismo e o desejo são condicionados ao amor e ao romance (confessar ao cônjuge que não está atingindo o orgasmo seria neste contexto como afirmar que não o ama) e que a virgindade deve ser mantida até o casamento.
O culto à virgindade conduziu por muito tempo a mulher à ignorância sexual e também a uma crença de que o homem que a desejava sexualmente estava desrespeitando-a. Além disso, difundiu a expectativa de que o homem deve saber exatamente o que fazer e como se comportar na primeira noite do casal. 
Homem e mulher namorando na cama

Aqueles que entram num casamento desconhecendo seu próprio corpo e acreditando que o outro é capaz de descobrir a forma ideal de lhe proporcionar prazer está condenado a uma decepção. Conhecer o corpo e descobrir como chegar ao prazer sexual são processos de cada um e do casal.
Das disfunções sexuais existentes, é importante que os parceiros saibam como se trata e como podem se envolver no tratamento. Da anorgasmia, por exemplo, podemos lembrar que frequentemente a mulher acredita ser "fria", incapaz de sentir o orgasmo na relação sexual e mantém a disfunção como segredo até para o parceiro. Ela geralmente pensa ter um "defeito", uma anomalia e, quando busca ajuda junto ao profissional de saúde, é na esperança da indicação de uma medicação.
Muito comum também é a mudança do padrão de desejo sexual (desejo hipoativo) que pode ocorrer em vários momentos do relacionamento. A falta de comunicação nessa situação pode alimentar fantasias que em nada colaboram com o tratamento. Já a participação do parceiro no processo de entendimento da evolução desse quadro é essencial para esclarecer e investir em mudanças.
Assim, temos clara a necessidade da parceria do casa para romper um ciclo de dor, medo e mais dor. Os casais que enfrentam abertamente as dificuldades da combinação intimidade e paixão são os que têm maiores possibilidades de prosperar.

Saiba quais erros podemos evitar no amor em diferentes fases da vida

Não existe manual algum no mundo que tenha o poder de prever o que vai acontecer na nossa vida amorosa. E, é óbvio, também, que os acertos e enganos que todos cometem no plano afetivo têm muito a ver com a escolha dos parceiros –e a maneira como os casais se relacionam. No entanto, as pessoas costumam apresentar alguns padrões de comportamento de acordo com a idade –e experiências acumuladas ao longo dos anos. Descubra quais são os erros mais comuns em cada faixa etária e saiba como lidar com eles da melhor maneira possível:
Aos 20:
ELAS: o principal erro das garotas, nessa faixa etária, é o ciúme excessivo, fruto da insegurança, da falta de autoconhecimento, da inexperiência. "Por duvidar de si mesma e desconhecer seu próprio valor, a pessoa se sente ameaçada ao menor sinal de concorrência", diz a psicóloga cognitivo-comportamental Mara Lúcia Madureira, de São José do Rio Preto (SP).
ELES: muitos garotos sentem necessidade de acompanhar de perto qualquer passo da namorada. Exageram nos telefonemas, e-mails ou mensagens de texto, por exemplo. "Esse é um hábito nocivo que pode persistir por toda a vida", afirma Mara Lúcia. A crença de poder controlar outra pessoa é uma tentativa de manter a relação, comportamento que, em muitos casos, é justamente o causador do fim do namoro.
OS DOIS: por conta da intensidade dos sentimentos e da ingenuidade característica da idade, jovens casais apaixonados são presas fáceis da ilusão do tipo "um amor e uma cabana". Acreditam que os primeiros amores são definitivos e um canto para amar é suficiente. Mas a vida se encarrega de ensinar que é preciso muito mais para sustentar e manter uma relação.
Aos 30:
ELAS: a constituição de uma família é motivo de um grande conflito interno. As solteiras sofrem pelo temor de não encontrarem o parceiro certo para se casar e ter filhos. As casadas sem filhos vivenciam a angústia por terem de optar entre carreira e maternidade. As casadas com filhos se preocupam em continuar atraentes fisicamente para seus maridos, enquanto vivem na corda bamba para desempenhar os mais diferentes papéis: mãe, mulher, amante, profissional... "Todas pecam quando se obrigam a tomar decisões sérias e não estão preparadas, mas se sentem pressionadas pela família e sociedade. Esse é o grande erro feminino nesse momento de vida", afirma Mara Lúcia Madureira, psicóloga cognitivo-comportamental.
ELES: segundo a psicoterapeuta Carmen Cerqueira César, de São Paulo, no caso dos precocemente bem-sucedidos, há a chance de se acharem poderosos e irresistíveis (e se transformarem em colecionadores de conquistas). O erro está em machucar quem tem sentimentos verdadeiros em nome de aventuras passageiras.
OS DOIS: a preocupação excessiva com a consolidação da carreira pode levar ao descaso com as relações amorosas. "Nessa fase, impera o desejo de aprovação social. As pessoas costumam fazer grandes esforços para se sentirem aceitas e aprovadas. Compram carros além de suas possibilidades financeiras, investem em festas, grifes famosas etc. Gastam o que não podem para parecer o que não são e ter a simpatia de quem nada lhes acrescentam. O reconhecimento social é um fator bastante atraente, mas a valorização das pessoas próximas e amadas é primordial", explica Mara Lúcia.
Aos 40:
ELAS: "Algumas mulheres sozinhas tendem a ter muita ansiedade para encontrar um parceiro. Estão aflitas com a solidão, com a passagem do tempo, com o relógio biológico e acabam assustando os caras, com a sede por compromisso", diz a psicoterapeuta Carmen Cerqueira César. Outras podem já ter sofrido várias decepções amorosas e agora não têm muita tolerância com os defeitos dos homens... As mulheres esquecem de que, seja qual for a idade, homem perfeito não existe!
ELES: os solteiros podem não querer compartilhar espaço. Outros, já separados de um relacionamento longo, querem liberdade e desenvolvem uma certa fobia de compromisso. Muitos casados se tornam reféns da crise da meia-idade: a preocupação com a aparência e com o envelhecimento e a necessidade de testar o poder de sedução e conquista arruínam muitos casamentos. E podem acarretar sérios prejuízos afetivos para os filhos, ainda pequenos.
OS DOIS: o estresse provocado por endividamentos (como o financiamento da casa própria) pode comprometer as relações afetivas e favorecer separações. "A educação dos filhos é outro motivo que gera discussão", diz a psicóloga Mara Lúcia Madureira. "A maioria dos pais dessa geração perdeu a noção de autoridade e o senso de moralidade educacional. Muitos investem alto em escolas elitizadas e infinitas atividades para os pequenos, porém se esquecem de que a criança precisa de supervisão permanente dos pais, de modelos adequados e de formação moral. São comuns as brigas oriundas das trocas de acusações pela falha educacional entre o casal."
Aos 50:
ELAS: de acordo com a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesar, ficar muito em casa, não cuidar mais da aparência e engordar, com a desculpa de que o relaxo é característico da idade ou da menopausa, são erros graves. "É ruim deixar o comodismo tomar conta e parar de fazer planos para o futuro. É muito importante continuar cultivando as relações sociais, investir na vida cultural, em informação, tecnologia... Senão, começam a ocorrer perdas significativas na qualidade de vida e na relação do casal. E a mulher acaba envelhecendo antes do tempo", diz.
ELES: deixar de viajar e se divertir para ajudar os filhos financeiramente –comprando imóveis e pagando dívidas, por exemplo– é uma atitude a evitar. É claro que a pessoa pode ajudar os herdeiros, mas sem negligenciar os momentos de prazer do casal, principalmente se ainda trabalha duro.
OS DOIS: a síndrome do ninho vazio (quando os filhos saem de casa) começa a dar as caras. Para espantarem a solidão, não é raro que alguns pais passem a se intrometer excessivamente na vida afetiva dos filhos. Acabam favorecendo escolhas erradas, justamente porque eles tentam afirmar sua autonomia ao tomar decisões pessoais e amorosas. Lembre-se: os filhos se vão, fica o casal. "A relação deve estar fortalecida para prevalecer por muitos anos. Aconselhe os filhos, mas cuide mais de si e do seu par. Eles irão construir suas histórias por si mesmos", sugere a psicóloga Mara Lúcia Madureira.
Depois dos 60:
ELAS: avós amorosas adoram curtir os netos, porém, devem fazer valer o papel de cada um da família nesse contexto. O modo de educar, a criação de recursos e a responsabilidade dos filhos é tarefa dos pais. Avós podem participar e cooperar, sem assumir ou priorizar a criação dos netos em detrimento de suas próprias necessidades, direitos e interesses (pessoais e conjugais).
ELES: muitas mulheres se queixam dos companheiros acomodados, que não fazem nenhuma questão de sair, jantar fora, ir ao teatro... "Os homens perdem o romantismo. Afinal, a esposa já está conquistada mesmo, não vai fugir. Será?", questiona a psicoterapeuta Carmem Cerqueira César. Muitos homens, ainda, se sentem tristonhos (e um tanto inúteis, na verdade) em função da aposentaria. O antídoto é direcionar as energias no casal. Passear, viajar, aproveitar a vida e tudo o que trabalho de anos puder proporcionar agora.
OS DOIS: a idade não deve servir de pretexto para negligenciar a vida sexual e afetiva. As mudanças físicas podem alterar a forma e frequência das relações sexuais, mas não extingui-las. É possível continuar explorando os prazeres do sexo, da intimidade e do companheirismo, com amor e cumplicidade.

Pessoas abaixo dos 50 anos com câncer somam 25%, diz estudo

Exame de rotina deve ser feito independente da idade. Foto: Getty Images
Exame de rotina deve ser feito independente da idade

Um quarto dos pacientes operados de câncer têm menos de 50 anos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). A maior parte dos pacientes está concentrada na faixa etária de 40 a 49 anos, 14%. Os com idade entre 30 e 39 anos representaram 6% dos menores de 50 anos operados de câncer. A faixa etária entre 20 e 29 anos correspondeu a 4% e os que têm até 19 anos somaram 2% dos submetidos à cirurgia. A pesquisa foi realizada com 12,8 mil pacientes da unidade, entre dezembro de 2008 e maio de 2011.
"O levantamento mostra claramente que a idéia de que o câncer afeta somente os pacientes mais velhos está errada", afirmou o oncologista e diretor geral do Icesp, Paulo Hoff. De acordo com o médico, o número de jovens submetidos à cirurgia de câncer é expressivo e, por isso, é importante que as pessoas, independente da idade, façam os exames de rotina regularmente e procurem um médico sempre que notarem alguma anormalidade com a saúde.
Ainda de acordo com o estudo, do total de procedimentos oncológicos, 51,5% dos pacientes são mulheres. Na análise exclusiva dos operados com até 49 anos, o público feminino também foi maioria e representou 64% dos casos. Dos pacientes submetidos a uma cirurgia de câncer, 30% têm mais de 70 anos. A faixa etária entre 60 e 69 anos somou 27%, e 24% tinham entre 50 e 59 anos.
A pesquisa apontou a urologia como a principal especialidade cirúrgica, responsável por 28% de todos os procedimentos. Em seguida, ficaram as cirurgias para câncer de cabeça e pescoço, que representaram 11%. Os procedimentos no aparelho digestivo somaram 8,5% e a área ginecológica totalizou 8,5% das operações. Os casos menos frequentes foram os de mastologia, 7%; toráxica, 5%; e ortopédica, 2%. Além disso, as cirurgias plásticas reparadoras ficaram responsáveis por 8% do total.

Grávidas têm cabelos mais bonitos?

Novos tratamentos são descobertos a cada dia, mas algumas dúvidas sobre o que as grávidas podem ou não fazer nos cabelos são as mesmas da época de nossas avós. A tintura está proibida por que entra em contato com o feto? A gestação aumenta o problema de queda? Essas são duas das perguntas mais comuns. Para respondê-las, convocamos a dermatologista Gisele Barbosa, da Faculdade de Medicina da USP. A especialista aproveita e desvenda outros seis mitos sobre o tema. 
Gestação deixa os cabelos mais bonitos
Sim, verdade. “O corpo da mulher sofre várias transformações devido às alterações hormonais e é esperado que durante a gestação ocorra um crescimento mais intenso dos fios. A fase de crescimento (anágena) será mais prolongada e de queda (telógena) diminui. Assim, a gestante terá um cabelo mais farto e mais bonito”, afirma Gisele.
Após o parto, o cabelo sofre mais com queda
Sim, verdade. “Após o parto, há uma alteração brusca hormonal e, portanto, sem o estímulo que existia anteriormente, os fios entram rápida e intensamente na fase telógena, isto é, de queda”, explica Gisele. Geralmente, isso pode acontecer até seis meses após o parto. “Mas se a gestante já tem antecedentes pessoais de calvície, esse período de queda pode se prolongar por muito mais tempo”, completa a médica.
Os fios nunca mais voltam a ser os mesmos
Mito. “Os fios voltarão a crescer em seguida, após esses meses de queda. Serão mais finos no início, mas depois voltam ao normal, mesmo sem tratamento”, afirma Gisele.
 
Tintura não deve ser usada por grávidas
Verdade. “Trata-se de um assunto muito controverso, que gera discussões entre dermatologistas e obstetras. Mas em uma coisa todos concordam e é o que eu digo para minhas pacientes: na dúvida, é melhor a certeza. Se não usar, não correrá risco”, pontua Gisele.
 
No primeiro trimestre, a gestante não pode mexer na cor do cabelo
Verdade. “No primeiro trimestre de gestação, o bebê está formando as estruturas mais importantes do corpo e, portanto, estará mais suscetível. Assim, nesses primeiros três meses de gravidez, qualquer tipo de clareamento, tintura (principalmente as mais antigas) ou reflexo estão fora de cogitação. A razão é que o couro cabeludo por ser muito vascularizado pode absorver muitas substâncias como os metais pesados (chumbo), amônia, benzeno, formol. Uma vez na corrente sanguínea da mãe, pode chegar até o bebê”.
 
Luzes e reflexos estão liberados para as grávidas
Depende. “Por serem menos arriscados, alguns dermatologistas liberam essas técnicas após esses três ou quatro primeiros meses (período em que as chances de más-formações diminuem). Mas, além de precisar da liberação do médico, eles devem ser realizados longe da raiz e com o couro cabeludo com aquela touca furadinha, protegendo contra o contato direto com os produtos químicos”.
 
A henna pode ser usada sem problemas pelas grávidas
Mito. “Mesmo considerada natural, a henna pode conter outras substâncias nocivas. Por isso, ela pode causar dermatites de contato no couro cabeludo”.
 
Tratamentos com formol são proibidos
Verdade. “Há um consenso entre os dermatologistas e os obstetras que as escovas progressivas e os alisamentos, ou mesmo os relaxamentos e hidratações que contenham formol (mesmo que teoricamente dentro da porcentagem permitida pela ANVISA) são realmente proibidos para grávidas”, finaliza Gisele.

TIM anuncia participação no Plano Nacional de Banda Larga

Mensalidade será de R$ 35, mas usuário precisa comprar minimodem que custa R$ 96

A operadora TIM anunciou nesta quarta-feira (13) que fechou contrato com a Telebrás para participar do Plano Nacional de Banda Larga.

A iniciativa utilizará a rede móvel da operadora para promover o acesso à banda larga móvel em desktops e notebooks via modem.

Inicialmente, o projeto estará disponível em duas cidades de Goiás e duas do Distrito Federal.

A companhia vai oferecer o serviço tendo como base o plano Liberty Web, em uma versão criada especialmente para essa parceria. A oferta inclui conexão à web com velocidade de até 1 megabit por segundo por R$ 35 mensais – o valor foi estabelecido como uma das diretrizes do Plano Nacional de Banda Larga, que segundo o governo, deve começar a funcionar efetivamente em até três meses.

Até o fim do próximo ano, a expectativa das empresas parceiras é contemplar mil cidades do país com o plano.

Com início de comercialização prevista até setembro de 2011, o plano estará disponível nas cidades de Samambaia, Recanto das Emas, Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do Descoberto.

Para contratar o plano, o cliente precisa comparecer a um ponto de venda credenciado da TIM com comprovante de residência em um desses municípios. O minimodem sai por R$ 96, parcelado em até 12 vezes de R$ 8 no cartão de crédito. A venda do plano será limitada a um acesso por CPF.

Na última sexta-feira (8), a TIM anunciou a aquisição da empresa de telecomunicações da AES Brasil, a Atimus, por R$ 1,6 bilhão, com o intuito de reforçar sua rede de fibra ótica e abranger o mercado residencial.
O PNBL, coordenado pelo Ministério das Comunicações e operado pela estatal Telebrás, é um acordo entre o governo federal, operadoras de telefonia e provedores para oferecer o serviço de banda larga a preços mais baixos. O governo entra com a infraestrutura de rede, usando conexões já instaladas por empresas estatais, como a Telebrás. Enquanto isso, provedores e operadoras de internet se encarregam de oferecer o serviço final para os consumidores.
Os grupos Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel fecharam, em 30 de junho, contratos com o governo para fornecer Internet com velocidade de 1 megabit por segundo a R$ 35 por mês.

Tomar remédio contra Aids antes do sexo diminui risco de infecção em mais de 60%

Dois novos estudos indicam o papel dos antirretrovirais no combate à doença

Dois estudos realizados na África mostraram que, quando pessoas saudáveis tomam uma cápsula de remédio contra HIV por dia antes da exposição – ou seja, antes de fazerem sexo com o portador do vírus –, o risco de infecção pode ser reduzido em quase dois terços.
Esse procedimento, que é chamado “profilaxia pré-exposição (PrEP)”, foi testado em pessoas heterossexuais de três países africanos. Os heterossexuais são atualmente a população mais afetada no mundo. Os estudos foram divulgados uma semana antes da conferência mundial sobre a Aids, que ocorrerá em Roma.
Michel Sidibé, diretor executivo da Unaids (Agência das Nações Unidas para a Aids), elogiou as descobertas.
- Isso prova o papel essencial que o tratamento antirretroviral deve desempenhar no combate à Aids. Esses estudos podem nos ajudar a avançar no combate à epidemia.
Os antirretrovirais são remédios que impedem a multiplicação do HIV e diminuem a quantidade de vírus no organismo. Com isso, a defesa do corpo melhora e o portador tem menos chance de desenvolver outras doenças.
Margaret Chan, diretora-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), ressaltou que esses estudos “podem ter um impacto enorme para a prevenção da transmissão heterossexual”.
Os estudos
Os estudos, um da Universidade de Washington e outro do CDC (Centro de Controle de Doenças de Atlanta), foram realizados em Botsuana, Quênia e Uganda.
O trabalho TDF2, do CDC, foi realizado com 1.219 homens e mulheres heterossexuais em Botsuana, todos não infectados, alguns recebendo um comprimido de antirretroviral (ARV) - uma mistura de tenofovir/emtricitabina - uma vez por dia; outros, um placebo (substância sem efeito). O ARV reduziu o risco em 63% em relação ao grupo placebo.
Já a pesquisa da Universidade de Washington, Partners PrEP, analisou 4.758 casais heterossexuais sorodiscordantes (um infectado, outro não) no Quênia e em Uganda. A pessoa não infectada tomou o tenofovir, ou uma mistura de tenofovir com emtricitabina, ou um placebo.
No primeiro caso, o risco de infecção foi reduzido em 62% em relação ao grupo placebo; no segundo, em 73%.
Os pesquisadores interromperam o estudo após os resultados intermediários, considerando que não seria "ético" mantê-lo com as pessoas que tomavam um placebo, e divulgaram seus resultados. O CDC, que deveria divulgar seu trabalho em Roma na semana que vem durante a conferência sobre a Aids, fez o mesmo.
Estudos anteriores
Um estudo anterior, conduzido com casais de homens sorodiscordantes, havia registrado em novembro uma redução de 44% da infecção entre aqueles que receberam uma mistura de tenofovir/emtricitabina. Mas não havia certeza de que a prevenção pudesse funcionar em casais heterossexuais.
Um outro estudo, FEM-Prep, não constatou o efeito protetor entre as mulheres heterossexuais.
Em maio, um teste clínico realizado em nove países com 1.763 casais, em grande parte heterossexuais, mostrou que entre os casais em que os soropositivos tomaram antirretrovirais em um estágio precoce da doença o risco de infectar seu parceiro caiu 96%.
Esses resultados indicam o papel central que os antirretrovirais podem desempenhar na prevenção, e este assunto estará no centro da conferência de Roma.
Vários pesquisadores, incluindo aqueles que trabalharam no estudo TDF2, revelaram que é essencial utilizar esse método em combinação com outras formas de prevenção, principalmente os preservativos, frisou Mitchell Warren, diretor executivo da ONG americana Avac.
- Estamos em um momento importante. É necessário agora estabelecer como utilizar melhor os ARV como meios de prevenção.
Esses resultados deverão também estimular as pessoas em risco a se submeterem a testes, já que apenas metade das 33 milhões de pessoas que vivem com o vírus sabem que são soropositivas.

Anatel pode provocar apagão de parabólicas, dizem redes de TV

Grandes redes de televisão afirmam que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pode provocar um apagão de 22 milhões de antenas parabólicas residenciais espalhadas pelo país.
A agência vai autorizar o uso das frequências de 3,4 a 3,6 gigahertz (GHz) para oferta de banda larga e de telefonia fixa e celular pela tecnologia de transmissão sem fio Wimax. As parabólicas usam a faixa de frequência contígua, de 3,62 GHz a 3,8 GHz.
A Globo e a Record testaram os equipamentos e constataram interferência na recepção dos canais de TV pelas antenas parabólicas e nas transmissões entre as chamadas cabeças de rede e suas afiliadas e retransmissoras.
Ontem, depois de duas rodadas de negociações com as empresas, a Anatel decidiu encomendar testes de campo antes de publicar o edital de venda das licenças.
Segundo o conselheiro da Anatel Jarbas Valente, se forem confirmadas as queixas das emissoras, o governo vai buscar uma solução técnica antes de iniciar a licitação, que deve ocorrer neste ano.



Muito sódio e pouco potássio aumentam risco de morte

Pesquisadores do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), da Universidade Emory e da Universidade Harvard desenvolveram um estudo que mostra que dietas ricas em sódio e com quantidades baixas de potássio podem duplicar os riscos de morte por ataque cardíaco.
Os resultados do estudo mostram também que pessoas que ingerem grandes quantidades de sódio têm um risco 50% mais alto de morrerem por qualquer causa.
De acordo com a Dra. Elena Kuklina do CDC, “as descobertas do estudo são particularmente preocupantes porque adultos dos Estados Unidos consomem uma média de 3,300 mg de sódio por dia, mais do que duas vezes o limite recomendado para a maioria dos americanos”.
As diretrizes americanas recomendam o consumo de menos de 2,300 mg de sódio ao dia e 4,700 mg de potássio para a maior parte da população. Para pessoas acima de 51 anos de idade, negros e pessoas com pressão alta, a recomendação é de 1,500 mg de sódio por dia. Quem sofre de diabetes ou doença crônica de rim também deve seguir essa orientação.
Os pesquisadores afirmam que os alimentos mais ricos em potássio são o leite, iogurte, frutas e vegetais, como as cenouras e as batatas.
“Esse estudo provê mais evidência de apoio às recomendações de saúde pública atuais de redução de níveis de sódio em comidas processadas, sendo que quase 80% do consumo de sódio das pessoas vêm de alimentos empacotados e de restaurantes”, explica Kuklina.

Livros de romance podem exercer influência negativa em mulheres

Livros que abordam relacionamentos amorosos podem muitas vezes tratar o tema de forma irreal e romantizada. De acordo com a psicóloga Susan Quilliam, esses livros podem influenciar mulheres de forma negativa, comprometendo a saúde mental e até mesmo a saúde física.
Livros assim contam histórias que dão às mulheres visões fantasiosas sobre o que esperar de um relacionamento. “Eles oferecem uma versão idealizada do romance, o que pode fazer com que algumas mulheres se sintam mal consigo mesmas porque seus relacionamentos não são perfeitos”, diz Quilliam.
A psicóloga explica também que não é que as mulheres sejam ingênuas e não compreendam a diferença entre o que é ficção e o que é realidade. Elas podem se divertir com o escapismo e o idealismo dos livros, mas sabendo que relacionamentos não são perfeitos e que eles podem não ter finais felizes.
Outro problema é que os livros reforçam uma imagem da mulher que é a de que elas não conseguem tomar decisões de forma racional, seguindo sempre suas emoções e impulsos. As decisões feitas pela mulher devem sempre ser um equilíbrio entre a razão e as emoções.
A saúde feminina também pode sofrer com a influência negativa desses livros. Apenas um em cada dez romances aborda o uso da camisinha. Na maioria das vezes, as personagens escolhem não usar o preservativo, por não quererem “barreiras” entre ela e o parceiro. Existem pesquisas que mostram que leitores desse tipo de livros tendem a terem atitudes negativas em relação às camisinhas.
Quilliam diz que os conselhos que ela dá às leitoras de romances são válidos também para os não leitores. De acordo com ela, nenhuma decisão deve ser tomada de acordo com idealizações de relacionamentos românticos. “O que vai fazer os relacionamentos funcionarem é uma mistura de romance e bom senso”, completa.

AVC e doenças cardíacas matam mais em países em desenvolvimento

Estudo realizado em 192 países mostrou que o acidente vascular cerebral (AVC) e a doença cardíaca estão intimamente relacionadas à renda nacional. Segundo Dr. Anthony Kim e Dr. Claiborne Johnston, da Universidade da Califórnia, os países em desenvolvimento tendem a contabilizar mais mortes e casos de invalidez por AVC do que por doenças cardíacas quando comparados aos países com maior renda.
Dr. Kim lembra que as doenças cardíacas são responsáveis pelo maior número de mortes no mundo, mas ressalta que existe uma grande variação pelo mundo. Dados do estudo mostram que a taxa de óbito por AVC, para cada cem mil habitantes, varia de 25 na ilha de Seychelles a 249 no Quirguistão. Nos Estados Unidos, a taxa é de 45 mortes pode cada cem mil habitantes.
Tanto o AVC quanto as doenças cardíacas são causadas pela diminuição do fluxo sanguíneo, ou restrição desse fluxo aos órgãos vitais. Ambas as doenças tem como fatores de risco a hipertensão, o diabetes, o colesterol alto, a obesidade, a inatividade física e o tabagismo. Contudo, os sintomas são diferentes, assim como as abordagens de cuidados intensivos, o acompanhamento do tratamento, a duração e o custo de recuperação.
O estudo, publicado na revista Circulation, diz que essas doenças provocam mais mortes na China e em muitas partes da África, Ásia e América do Sul. Quase 40% dessas nações têm uma carga maior de acidente vascular cerebral em comparação com doenças do coração.

Contar historias ajuda a melhorar a memória em crianças

A visualização de sequências de imagens e criação de histórias a partir dessas ajuda a criança a desenvolver todos os níveis de sua memória. A afirmação vem de uma pesquisa realizada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) pela pesquisadora Priscila Peixinho Fiorindo.
Segundo Priscila, mesmo que essa constatação pareça simples, ela comprova algumas teorias recentes no campo da neurociência. “Muitos cientistas ainda consideram que o cérebro possui uma concepção geográfica, ou seja, que seria como um sistema com campos específicos para determinadas funções”, conta a pesquisadora.
Priscila avaliou que a produção de narrativas de crianças envolveu, simultaneamente, as memórias de curto e longo prazo. A pesquisadora constatou que crianças com idades de 5, 8 e 10 anos utilizavam mecanismos de funcionamento do cérebro que envolve as memórias de curto e longo prazo. As memórias de curto prazo são as que se referem às informações recentes, enquanto a de longo prazo é divida entre a semântica, que reflete o conhecimento de mundo acumulado, e a episódica, que envolve as situações ou episódios já ocorridos.
“É na memória episódica que se encontram os ‘scripts’. Quando, por exemplo, encontramos uma pessoa que não vemos há muito tempo e que, de alguma forma nos marcou, acionamos, paralelamente, as memórias de curto e longo prazo, descreve. Assim, todas as lembranças/memórias são recuperadas e reelaboradas, por meio do script, na memória construtiva para que as crianças narrem uma história”, explica Priscila.

Gripe mal tratada traz graves complicações e pode levar à morte

Todo mundo já ficou gripado pelo menos uma vez na vida. De tão comum, muitas pessoas não dão importância à gripe, mas essa é uma doença que merece atenção e cuidados. Segundo o Ministério da Saúde, pelo menos duas mil pessoas morrem por ano devido a complicações causadas pelas gripes sazonais no Brasil. Esse número pode ser ainda maior, já que muitos casos não são notificados.
Se não tratada corretamente, a gripe pode resultar em complicações como pneumonia, otite, bronquite, laringite, sinusite aguda, encefalite ou infecção cerebral e, até mesmo, a morte. “Gripes e resfriados estão entre as principais causas de atendimentos médicos em todo o mundo”, diz Dr. Alessandro Goldner, médico e cirurgião otorrinolaringologista. Segundo ele, muitas pessoas se preocupam com as doenças decorrentes da gripe, mas não se dão conta de que elas acontecem justamente pela falta de tratamento correto logo no início.

Erva chinesa pode bloquear tumores cerebrais

Cientistas norte-americanos descobriram que o indirubin, uma erva medicinal chinesa, pode ajudar no tratamento de tumores cerebrais. Segundo os pesquisadores, esse composto ativo inibe duas das características mais importantes da glioblastoma (um tumor         que atinge o cérebro): impede a propagação de novas células e evita a angiogênese, que é o crescimento de novos vasos sanguíneos no tumor.
“Temos bons métodos para conter o crescimento da glioblastoma no cérebro, mas essas terapias podem falhar porque as células do tumor têm a capacidade de migrar e crescer em outras partes do órgão”, diz Antonio Chiocca, autor da pesquisa.Nossas descobertas sugerem que indirubins oferecer uma nova estratégia terapêutica para esses tumores", completa.

Chinês bebe gasolina há 42 anos como remédio para tosse e dor de garganta

Um chinês de 71 anos, morador da cidade de Chongqing, bebe gasolina e querosene há 42 anos, já que segundo ele são bons para curar tosse e dores de garganta, informou nesta quarta-feira o diário "Global Times".
Chen De, que tem apenas 1,50 metro de estatura e é muito magro, disse que bebe entre três e quatro litros de gasolina por mês.
O idoso lembra que começou a consumir querosene em 1969, quando uma pessoa recomendou o combustível como remédio para tratar uma tosse muito forte que o afligia, e seguiu a fazer isso ao confirmar que suavizava sua garganta.
A gasolina chegou depois, quando a venda de querosene sofreu restrições no país asiático.
Chen, que calcula ter consumido neste tempo uma tonelada e meia destes combustíveis, defende que as "bebidas" foram muito benéficas para sua saúde.
Os filhos de Chen tentaram convencê-lo a deixar de beber os combustíveis, mas ele sempre se negou e, cansado desta insistência, há oito anos vive sozinho.
Inteirados do caso de Chen, médicos do hospital Honglou, em Chongqing, o visitaram e ofereceram a ele um tratamento gratuito para controlar sua doença, mas o idoso recusou a oferta, dizendo que sua saúde esteve muito bem nos últimos anos.
Os médicos confirmaram que a saúde de Chen é normal, embora tenha os pulmões um pouco inflamados, e disseram que seu corpo já deve ter se acostumado ao consumo de combustível como uma dependência.
Segundo calcula o "Global Times", a quantidade de combustível que Chen consumiu nos últimos 42 anos seria suficiente para percorrer 21.600 quilômetros de carro.

Duas em cada três brasileiras se dizem estressadas, mostra pesquisa

Cerca de 67% das brasileiras se consideram estressadas na maior parte do tempo, segundo estudo realizado pela consultoria Nielsen em 21 países emergentes e desenvolvidos.
A empresa entrevistou 6.500 mulheres entre fevereiro e abril deste ano. No Brasil, foram ouvidas 318 mulheres.
O país com a maior proporção de mulheres que se dizem estressadas é a Índia (87%), seguida por México (74%) e Rússia (69%). As brasileiras ocupam a quarta colocação.
Entre os países desenvolvidos, as mais estressadas seriam as espanholas (66%) e as francesas (65%).
No outro extremo da classificação ficaram as suecas e as malaias, ambas com 44% das mulheres afirmando estarem estressadas a maioria do tempo.
CONCLUSÕES
A pesquisa da consultoria concluiu que as mulheres desempenham várias funções que contribuem para aumentar seus níveis de estresse, mas as estruturas sociais em torno delas variam muito entre países desenvolvidos e emergentes, variando, portanto os níveis de exposição das mulheres ao estresse.
Como resultado, mulheres em países emergentes tendem a sentir maior pressão.
Comentando o resultado da pesquisa, uma reportagem do jornal indiano "Economic Times" sugere que as empresas e locais de trabalho no país se desenvolveram, mas a sociedade permaneceu estática --o que não ajuda na evolução do papel da mulher na sociedade e colabora para o aumento do estresse a ser suportado por elas.
Isso significa que elas sentem a cobrança para ter uma carreira moderna e manter as responsabilidades da vida familiar de acordo com os padrões tradicionais.
A pesquisa concluiu também que, em 17 dos 21 países, as mulheres confiam mais na TV para obter informações sobre produtos e marcas.
Três quartos das mulheres de países emergentes dizem que computadores e telefones celulares mudaram suas vidas para melhor. Entre as mulheres de países desenvolvidos, esta proporção cai para pouco mais da metade.

Homem gosta mais de demonstração de afeto que mulher, diz estudo

Um estudo norte-americano com casais heterossexuais de meia-idade chegou à conclusão de que, em se tratando de relacionamentos duradouros, os homens gostam mais de demonstrações de afeto do que as mulheres.
A pesquisa feita por sociólogos do Instituto Kinsey, da Universidade de Indiana (EUA), é a primeira de cunho internacional sobre o comportamento sexual de casais --e coloca no chão muitas teorias tradicionais.
O grupo estudado envolveu mil duplas com idades entre 40 e 70 anos que viviam relacionamentos longos (25 anos em média) em cinco países. A saber: Brasil, Espanha, Japão, Alemanha e Estados Unidos.
A disparidade entre ambos ficou evidente na questão sobre contato físico. Os homens citaram abraços, beijos e afeto como sendo mais importantes para a felicidade do casal, mas as mulheres, não.
Elas afirmaram que o beijo e o abraço não contribuíam tanto com a felicidade delas.
Os homens que beijavam e abraçavam mais eram também três vezes mais felizes do que os que não faziam o mesmo, segundo estudo que está publicado em "Archives of Sexual Behaviour".
OS MAIS FELIZES
Outro dado é que os dois grupos disseram que eram mais felizes e aproveitavam melhor o sexo quanto mais longa fosse a relação com o parceiro. Mas foram as mulheres que mencionaram mais a satisfação sexual, maior do que nos estágios iniciais da relação, enquanto os homens citaram a felicidade.
Os japoneses se consideraram os mais felizes entre todos os homens que participaram da investigação. Entre as mulheres, foram as japonesas e as brasileiras. Em termos de satisfação sexual, mais uma vez despontaram os japoneses e os brasileiros.
O estudo também indicou que homens que tiveram muitas parceiras ao longo da vida eram menos satisfeitos sexualmente do que aqueles que tiveram poucas.

Mulher acima dos 40 anos corre maior risco de ter DST, diz estudo

A tricomoníase, uma DST (doença sexualmente transmissível), pode ser mais recorrente em mulheres acima dos 40 anos do que entre as mais jovens.
O estudo da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, em Maryland (EUA), envolveu 7.593 americanas de 28 Estados, com idade entre 18 e 89 anos.
Deste grupo, 8,7% deram resultado positivo para a doença, mas a DST predominou entre as mulheres mais velhas: 11% entre as de 40 anos e 13% entre as de 50.
"Geralmente imaginamos que as DSTs ocorrem mais entre as jovens, mas nosso estudo claramente mostra que mais mulheres de idade avançada estão infectadas", comenta Charlotte Gaydos, que participou da pesquisa.
A tricomoníase é causada pelo parasita Trichomonas vaginalis e o seu tratamento é feito com antibióticos. Se não tratada, contudo, a DST pode causar inflamações pélvicas e complicações durante a gravidez.
Os doentes podem não apresentar sintoma algum, mas os sintomas mais comuns é a ocorrência de corrimento na vagina ou no pênis, com irritação ao urinar e coceira nos órgãos genitais.
O documento também indica que, nos EUA, as mulheres negras estão três vezes mais propensas a contrair a tricomoníase, se comparadas a caucasianas.
O estudo foi apresentado nesta terça-feira em um encontro anual da Sociedade Internacional para Pesquisa de DST, em Québec, no Canadá.
A disparidade tem origem em diferenças educacionais e econômicas.

Banho quente de banheira espanta a solidão, diz pesquisa

Banho quente em dias frios pode fazer mal ao coração. Foto: Getty Images
A água em alta temperatura substitui a falta de companhia

Além de ser ótimo antídoto para o cansaço após um longo dia de trabalho, ficar imerso em uma banheira com água quente pode ser uma saída para os solitários. A temperatura age como um substituto às companhias e pode diminuir os sentimentos de isolamento e exclusão social, de acordo com o estudo realizado pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos. As informações são do The Telegraph.
A pesquisa constatou também que pessoas que tomam banhos com o chuveiro em altas temperaturas, inconscientemente desejam espantar a solidão. Quanto maior for este sentimento de isolamento, mais tempo a pessoa demora e mais quente é a água durante os banhos. O estudo concluiu que experiências físicas quentes reduzem significativamente o sofrimento da exclusão social."Os resultados sugerem que o calor físico e social são a substituíveis na vida diária", afirmou o grupo de especialistas.
Os pesquisadores pediram a 400 voluntários, de 18 a 65 anos, para manter um diário sobre os seus hábitos de banho e anotar como se sentiam antes e depois. Segundo os cientistas, a associação entre calor e alívio à solidão funciona em nossos cérebros desde a infância, por isso as pessoas buscam conforto em bebidas quentes e sopas.

Ingerir pouca proteína prejudica funcionamento do sistema digestivo

Carência do nutriente no organismo compromete absorção de nutrientes

Uma dieta pobre em proteína provoca a atrofia e a redução dos neurônios do gânglio celíaco, uma parte do sistema nervoso simpático fundamental. É ele que inerva os neurônios da parede do intestino delgado, porção que realiza os movimentos peristálticos e o controle da absorção de nutrientes. A falta de proteína na alimentação também é responsável pela morte dessas células nervosas, constataram pesquisadores da Universidade de São Paulo em um estudo feito em colaboração da Universidade de Liverpool, da Inglaterra.

Segundo a nutricionista do Grupo de Apoio Nutricional Enteral e Parenteral (Ganep), Isis Tande da Silva, 15% da ingestão diária de alimentos deve ser constituída de proteínas. Peixe, soja e grão de bico são, segundo a especialista, fontes de proteínas.
Leite, peixe, soja e grão de bico são fontes de proteínas - Foto: Getty Images
"Elas são extremamente importantes, já que são utilizadas na formação de toda estrutura do corpo e na regulação de várias reações fisiológicas. O único cuidado a ser tomado é que alguns alimentos ricos em proteínas, como carnes vermelhas e leite, são ricos em gordura saturada", explica. As proteínas são compostos hidrosolúveis. "Dessa forma, quando comparada à digestão das gorduras, insolúveis em água, sua digestão ocorre de forma mais rápida e fácil", diz.

Isis afirma que os três macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) devem ser consumidos durante todo o dia, distribuídos entre as refeições. "O fundamental é que estejam presentes na dieta, juntamente com vitaminas e minerais presentes em frutas e verduras, constituindo assim uma alimentação saudável", destaca.

Digestão da proteína
Isis explica que as proteínas têm sua digestão iniciada no estômago. "Ao longo de todo o trato gastrintestinal, enzimas proteolíticas atuam de modo a reduzi-las a aminoácidos. Assim, monossacarídeos e aminoácidos são absorvidos nas células intestinais", afirma.
No total, são 23 aminoácidos. Desses, quinze podem ser sintetizados pelo próprio corpo, enquanto oito devem vir dos alimentos. Uma dieta rica em frutas, verduras, nozes, sementes, brotos ou legumes, garante os oito aminoácidos necessários.

O conteúdo de aminoácidos utilizáveis nos vegetais é muito superior ao encontrado em alimentos de origem animal. No entanto, o calor do cozimento coagula ou destrói muitos aminoácidos que perdem sua função para o uso do corpo. Por isso, prefira sempre alimentos frescos.

Boa postura torna as pessoas mais duronas e resistentes, diz estudo

Pesquisa mostra que posturas dominantes diminuem a sensação de dor

Quando você está sentado na frente do computador ou assistindo à TV, você se joga na cadeira ou fica com as costas retas e a postura certa? Se quiser enfrentar as dificuldades da vida sem sofrer arranhão, é melhor optar pelo segundo caminho. Pelo menos é o que diz um novo estudo americano.
Uma pesquisa realizada na Faculdade de Negócios Marshall, ligada à Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, mostrou que a boa postura no dia a dia torna as pessoas mais duronas e mais resistentes à dor.
De acordo com os professores Scott Wiltermuth e Vanessa Bohns, autores do estudo, a má postura não causa apenas uma impressão ruim, mas, também, pode deixar a pessoa fisicamente mais fraca.
Eles explicam que o simples fato de a pessoa ter uma postura dominante faz com que ela se sinta mais poderosa. Além disso, essa pessoa fica mais capaz de tolerar angústias.
O estudo, que foi publicado no Journal of Experimental Social Psychology, mostrou ainda que as pessoas que adotaram posturas dominantes lidaram com a dor de maneira mais confortável.
Os pesquisadores explicaram ainda que a postura de alguém afeta o comportamento e a postura dos outros. Neste caso, aqueles que assumiram uma postura submissa diante de alguém com postura dominante também ficaram mais sensíveis à dor.
Para você praticar no dia a dia, os pesquisadores sugerem que, em casos de dores emocionais, em vez de recorrer a analgésicos, adotar posturas dominantes pode fazer as pessoas se lembrarem de outros eventos angustiantes menos dolorosos.

Quatro remédios contra Aids terão versões genéricas

Principal fabricante das drogas fez acordo com indústrias farmacêuticas

A Gilead Sciences, principal fabricante de drogas contra o HIV, dividirá os direitos de propriedade intelectual de seus medicamentos em um grupo de patentes destinado a tornar os tratamentos mais disponíveis aos pobres.
O grupo com sede na Califórnia é o primeiro da indústria farmacêutica a entrar no novo Pool de Patentes de Medicamentos. Os organizadores agora esperam que outros fabricantes se unam à iniciativa.
Ellen 't Hoen, a diretora-executiva do pool, disse à Reuters que está negociando os termos para acordos similares com a ViiV Healthcare - joint venture da GlaxoSmithKline e da Pfizer --, com a Bristol-Myers Squibb, com a Roche, a Boehringer Ingelheim e a Sequoia Pharmaceuticals.
- Não se trata de uma iniciativa isolada. O campo todo está mudando...haverá mais novidades.
Cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a Aids. A maioria vive na África e na Ásia, onde os medicamentos têm de ser muito baratos para permitir que quem precisa deles possa comprá-los.
O Pool de Patentes de Medicamentos -- lançado pelo sistema de financiamento da saúde Unitaid, que é financiado por uma taxa sobre as passagens aéreas -- destina-se a tratar desse problema criando um sistema para que detentores de patentes liberem tecnologia a fabricantes de genéricos em troca de royalties modestos.
No caso da Gilead, o acordo permite a produção de cópias genéricas do tenofovir, emtricitabine, cobicistat e elvitegravir, assim como a combinação desses produtos numa única pílula para combater o HIV conhecida como "Quad".
O cobicistat, o elvitegravir e o Quad ainda estão em desenvolvimento clínico e a inclusão deles no acordo deve acelerar o fluxo de novos tratamentos nos países pobres.
- Por meio do licenciamento sistemático da propriedade intelectual relacionada a produtos para o HIV, as pessoas nos países em desenvolvimento terão acesso a versões de baixo custo desses produtos quase ao mesmo tempo das pessoas dos países ricos, disse Hoen.

São Paulo e Rio de Janeiro abrem quase 50 mil vagas de emprego nesta quarta

Oportunidades são para todos os níveis de escolaridade e diversas áreas de atuação

Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro oferecem 49.340 vagas de emprego nesta semana. As oportunidades são para diversos funções e todos os níveis de escolaridade.
Na capital paulista, os salários variam de R$ 575 a R$ 1.700. Operador de telemarketing é uma das funções com maior número de oportunidades até a próxima segunda-feira (18). No interior, Campinas lidera a oferta, com 8.391 chances.
Já no Rio de Janeiro há 5.530 chances em todo o Estado. Só a Baixada Fluminense oferece 1.592 vagas com destaque para auxiliar de linha de produção e serviços gerais, cargos com maior número de postos a serem preenchidos. 
A maioria das chances, no entanto, está na região conhecida como Médio Paraíba – com 2.514 vagas. A área da construção civil é a que pretende contratar mais trabalhadores com experiência como servente de obra e auxiliar de serviços gerais.

Onde encontrar as vagas
Em São Paulo, dois órgãos públicos fazem a intermediação das vagas: o Emprega São Paulo, ligado ao governo do Estado, e o CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador), vinculado a diversos sindicatos.
Para concorrer a uma das oportunidades do CST, é preciso se cadastrar pelo site do centro, ou, ir até um dos postos, nos seguintes endereços:

CST Liberdade
Rua Galvão Bueno, 782


CST Santo Amaro
Rua Barão do Rio Branco, 864


CST Pirituba
Av. Cabo Adão Pereira, 387


CST Capão Redondo

Estrada de Itapecerica, 3.770

O site do
Emprega São Paulo tem uma área exclusiva para o cadastro de candidatos. O órgão ainda possui cursos de capacitação para quem quer se atualizar na busca por trabalho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-7707378.
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