domingo, 19 de junho de 2011

O que fazer quando tudo dá errado em nossa vida?

A vida é irônica às vezes... como se estivesse entediada, às vezes a vida nos prega peças, nos pega de surpresa. De um momento para outro, sem avisar, invade nossa casa, sacode tudo e de repente nos percebemos de pernas para o ar.
Num supetão nossos planos são frustrados, nossos sonhos são roubados e a gente fica lá, com cara de tacho, tentando encontrar alguma lógica no que parece não ter sentido algum.
São muitos os sentimentos que nos visitam nessa situação. Frustração, raiva, tristeza. Vem também um cansaço, afinal tínhamos dado o nosso melhor, tentando finalmente acertar! Tínhamos nos esmerado em fazer tudo certo, como manda o figurino, colocado em nossa vida as melhores intenções, cheios de planos de sucesso e felicidade. E de repente tudo ruiu bem em frente aos nosso olhos, mil pedacinhos espalhados aos nossos pés... uma vez mais.
Haja força para sermos capazes de levantar de novo, sem perder o senso de humor, haja coragem para sermos capazes de continuar, sem jogar a toalha, sem cair no tentador papel de vítima. Aliás, tem coisa mais chata do que gente que se vitimiza?
Quem não se lembra da pessimista hiena Hardy do desenho animado?:

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Oh Céus... Oh vida... Oh azaaaar...
O que ajuda em momentos assim?
Vou lhes dizer... não é fácil, mas ajuda se formos capazes de concordar em mudar de rota sem perder a confiança na vida, se formos capazes de abrir mão de nosso roteiro tão milimetricamente planejado, se cedermos ao fato de que muitas vezes as coisas seguem por caminhos inesperados que não poderemos prever ou controlar. Se arriscarmos pensar que, talvez, exista um sentido escondido por trás dos cacos, por trás da aparente falta de sentido. Se formos capazes de fazer isso, talvez consigamos encontrar a força para recomeçar.
Momentos assim requerem jogo de cintura, criatividade, leveza. Mas nada disso vem se não tivermos sabedoria.
Sem sabedoria levamos tudo a sério demais. Por isso se diz que os sábios se aproximam das crianças. Pois, tal como as crianças, os sábios sabem que neste mundo nada é definitivo. Os sábios, tal como as crianças, encaram os imprevistos da vida como uma chance de brincar de algo diferente. Muitas vezes, sem sabedoria, nos fixamos no momento presente e esquecemos de que aquele momento é apenas um pedacinho de um quadro muito maior. Nos esquecemos de que, muitas vezes, o que parecia um verdadeiro desastre era, na verdade, um movimento protetor, nos empurrando em direção a um lugar muito melhor.
Acredite no que digo ou não, a verdade é que só lhe restam duas opções.
Desistir, como fazia a hiena do desenho, que sempre dizia : “ isso não vai dar certo!”.
Ou bater a poeira e recomeçar. Com sabedoria. Para onde tiver de ser. Para onde a vida nos permitir continuar a caminhar!
Sempre existe um caminho a ser trilhado, e acreditem, o importante não é chegar a algum lugar específico, e sim sermos capazes de manter a alegria ao caminhar, seja lá para onde for!

Quem busca um amor perfeito não tem maturidade

Quer um amor perfeito? Só se for a flor!
Você já viu aquela florzinha que chamamos popularmente de amor perfeito? Longe da perfeição, é uma flor pequena, delicada, às vezes me lembra uma carinha risonha, talvez rindo dessa nossa busca infantil e infrutífera pela perfeição no amor.
Se antes as pessoas suportavam coisas demais em nome do amor, até mais do que deveriam, mais do que seria saudável; hoje nada suportam. Basta uma palavra aparentemente inadequada ou mal colocada, um gesto mal cuidado, um erro, uma roupa desencontrada, um sapato mais brilhante do que supostamente deveria ser, e o outro já é descartado. Não se aceita nada menos do que a perfeição.

Para desistirmos de alguém basta perceber que esse alguém é de carne e osso e que, além de alegria, sente também tristeza ; basta descobrir que o outro, como qualquer ser humano, tem problemas, dificuldades, se afastando do ideal de perfeição tão cuidadosamente traçado. Hoje em dia descartamos as pessoas como se faz com brinquedos estragados em uma linha de produção.


Queremos que tudo seja rápido e absolutamente perfeito. Não há mais espaço para a conquista sadia, para o caminho de conhecimento mútuo que acontece aos poucos, para a parceria, para a construção conjunta. Queremos o produto acabado e sem defeitos. Não há espaço para que o amor possa acontecer. As avaliações são superficiais, afinal não temos tempo a perder.


- Ou serve ou não serve!
E se achamos, após algumas horas e um tanto de impressões superficiais, que aquela pessoa não serve, a jogamos fora, como fazemos com os arquivos da lixeira de nosso computador. Apertamos a tecla” Del” e seguimos em frente sem nem mesmo olhar para trás, muitas vezes deixando um rastro desastroso por nosso caminho.
Não é de se estranhar ver tanta gente sozinha.

Cada vez mais aumenta o número de pessoas insatisfeitas no amor. São homens e mulheres, em sua maioria gente bacana, tentando encontrar alguém com quem possam compartilhar o que tem de melhor. Mas, como uma ironia do destino, mesmo quando duas pessoas bacanas se encontram, acabam não tendo tempo de perceber isso. Estragam as coisas antes mesmo que as coisas tenham tempo de existir. A pressa, a ansiedade, a falta de paciência, são como uma foice, cortando o brotinho que ingenuamente se dispunha a crescer.


Por que fazemos isso?


Creio que nunca estivemos tão assustados como agora. Temos medo. Não apenas do outro, mas temos medo de nós mesmos, medo de não sermos capazes de atingir a perfeição autoexigida. Temos medo de que, ao entrarmos em um relacionamento, enxerguemos no outro (que é como um espelho gigante) , as nossas próprias imperfeições. E para não quebrarmos essa ilusão de que somos perfeitos, nos mantemos longe dos espelhos, longe dos relacionamentos.


É preferível acreditar que o problema está no outro. É o outro que está gordo demais, ou é inteligente de menos, ou usa roupas feias, ou cheira a mel estragado, ou sei lá o que mais formos capazes de inventar. Tudo para nos afastar da possibilidade de olhar para nossas próprias falhas e feridas.


Se o amor não é perfeito, muito menos somos nós.


Só quando aceitarmos a nós mesmos exatamente como somos, essa linda somatória de qualidades e defeitos, seremos capazes de abrir nosso coração para uma pessoa de verdade, de carne e osso, dessas que nem sempre combinam com as páginas de revistas ou personagens românticos de filmes e novelas.


Enquanto isso, continuamos trancados, fechados para o amor, atropelando as pessoas bacanas que tanto queremos encontrar, sem nem mesmo perceber a nossa responsabilidade no rastro de destroços que deixamos para trás.

É possível superar insegurança sem terapia?

Resposta: Você talvez consiga diminuir ou superar por algum tempo, mas em alguma situação poderá voltar. O importante é buscar a causa da insegurança e sozinha raramente poderá conseguir, pois é preciso que você se confronte com aspectos inconscientes, que só é possível através do processo terapêutico.
Toda ajuda é válida, mas é preciso ter consciência que será apenas paliativa. Pode ajudar naquele momento específico, mas e depois? Você já reparou que quando procuramos alguém para desabafar, o outro sempre tenta contar a sua própria história e ficamos com a sensação de que não fomos ouvidos? Isso acontece por que o outro pode pensar que a experiência dele vai lhe ajudar, e realmente pode ajudar, mas o que acontece mesmo, é que todos estão tão ansiosos para falar, que nem percebem o momento e a dificuldade de quem os procura. Qualquer pessoa poderá te ouvir, mas dificilmente conseguirão se aprofundar nas causas de sua insegurança, ou qualquer outra dificuldade que esteja sentindo.

É preciso deixar claro que quando se procura um profissional, ele não está lá para dar conselhos, julgar, dizer se você está certo ou errado, mas sim para pensar junto e ajudá-lo a chegar na verdade de quem você realmente é, segundo seus próprios valores. É nisto que o processo terapêutico se difere. O objetivo da psicoterapia é o autoconhecimento e é através deste processo que você consegue mudar tudo aquilo que lhe faz sofrer. O importante é procurar um profissional com sensibilidade para entender sua dor e que lhe faça sentir acolhido. Lembre-se que procurar ajuda terapêutica é um sinal de coragem e maturidade.

"É falsa a ideia de que dormir é perda de tempo", diz especialista em sono

A sociedade atual vive em privação de sono, com média de menos de 7 horas dormidas por noite. E isso pode acarretar graves danos à saúde. "É falsa a ideia de que dormir mais é perda de tempo, durante o sono ocorrem importantes ajustes no organismo", defende Geraldo Lorenzi Filho, chefe do Laboratório de Investigação de Doenças do Sono do InCor, durante o 7 º Congresso Brasileiro Cérebro, Comportamento e Emoções, que ocorre em Gramado, Rio Grande do Sul.
O doutor da Faculdade de Medicina da USP explica que, quando dormimos, a temperatura corporal cai de 37° C para 35° C, a pressão cai 10% e também há diminuição do tônus muscular. Durante o sono REM, o cérebro está acordado enquanto o corpo dorme. Hormônios como o do crescimento e a melatonina são produzidos, e a memória é organizada. Os aparelhos circulatório e respiratório descansam.
"Hoje temos academias que abrem 24 horas, aí reservamos tempo para fazer uma atividade física para 'o bem da saúde' em detrimento do sono, mas dormir também deveria ser prioridade para se ter qualidade de vida", ressalta Mônica Andersen, pesquisadora do Instituto do Sono em São Paulo.
Nos homens, o sono provoca principalmente sonolência durante o dia; já nas mulheres, o cansaço é a sensação principal, enquanto as crianças tendem a ficar mais hiperativas. 
Além disso, dormir menos do que o corpo precisa (e isso varia de pessoa para pessoa -algumas podem precisar de nove horas enquanto outras ficam bem com seis horas de sono) nos deixa mais sensíveis a dor, diminui a capacidade mental e a memória, aumenta a ansiedade e a obesidade, reduz o nível de alerta e, assim, crescem os erros por omissão. Dormir menos de seis horas consecutivas afeta a coordenação, julgamento e velocidade de reação.
E não adianta tentar compensar a correria do dia-a-dia dormindo até tarde no final de semana. "Existe débito de sono, mas não existe crédito, de você dormir muito e acumular para gastar durante a semana. Claro que é melhor do que não dormir o ideal também nestes dias", explica o neurocientista Fernando Louzada, da Universidade Federal do Paraná. Ele lembra ainda que é preciso cuidado para não acordar tarde, - indo assim dormir tarde no sábado e domingo, começando a segunda-feira com sono.

Pesquisas indicam que estresse é transmitido por gerações

Pais passam seus genes para filhos, que são iguais aos recebidos dos avós. Este é o senso comum, mas com o passar do tempo, o determinismo genético tem sido menos aplicado na medicina. Por outro lado, hábitos adquiridos e alterações causadas pelo ambiente são cada vez mais detectadas. Comer muito fast food, fumar e levar uma vida estressante pode deixar marcas que serão carregadas por gerações.
O organismo se adapta ao meio e isto é transmitido geneticamente para os descendentes. E não é só em questões físicas, mas também em predisposições genéticas para doenças, como o diabetes e o câncer, e suscetibilidade ao estresse. A epigenética, como é conhecido este fenômeno, foi um dos temas do 7 º Congresso Brasileiro Cérebro, Comportamento e Emoções, que ocorre de 15 a 18 de junho, em Gramado, Rio Grande do Sul.
“O DNA de uma pessoa é sempre o mesmo, mas eles possuem marcadores que levam à diferenciação celular, por exemplo, o que indica que uma célula vira pele e outra, neurônio. E o ambiente também influência a expressão genômica”, explica o psiquiatra Marcelo Allevato. Os tais marcadores indicam ainda características comportamentais e cognitivas.
Segundo ele, doenças metabólicas, como diabetes, podem ser influenciadas pelos hábitos alimentares dos pais. Quem come muito açúcar e gordura pode ter alterações genéticas que vão determinar se seus filhos terão mais vulnerabilidade a esses ingredientes e doenças correlatas. Filhos de mães que já fumaram alguma vez na vida têm risco aumentado de câncer no pulmão e obesidade, também por mudanças na genética da mãe que são passadas para o filho.
Quando somos jovens o DNA tem mais plasticidade e por isso é mais suscetível a essas alterações, com o passar do anos, certos trechos são inativados e outros são expressos de acordo com o ambiente.
“A Holanda é um dos países com maior estatura média da população. No pós segunda-guerra, o país enfrentou falta de comida, e a população ficou mais baixa. Mesmo após algumas gerações bem alimentadas, a alta estatura demorou a voltar na maioria dos holandeses. Esse é um sinal de como o ambiente influenciou nas características genéticas”, conta Allevato.
Estresse
O médico faz uma pergunta que cabe a todos nós: "até que ponto vale a pena viver uma vida estressante e arcar depois com sequelas como diabetes, depressão, ansiedade e transtornos do sono?" Para ele, mesmo que por um pequeno período de tempo, o estresse pode acarretar danos para o resto da vida.
Uma pesquisa feita com mulheres grávidas durante os atentados do 11 de setembro no World Trade Center indicou que o estresse passado por elas passou para os bebês. Os níveis de cortisol (hormônio do estresse) eram baixos tanto nas mulheres que apresentavam transtorno de estresse pós-traumático quanto em seus filhos com menos de um ano.
“Percebemos que há uma mudança biológica, não sei se podemos atribuí-las à genética, mas com certeza algo foi programado diferente”, explica Rachel Yehuda, líder da pesquisa da Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova York (EUA).
Outro estudo, em Atlanta, analisou filhos de moradores de um bairro rico e de um pobre da cidade, e constatou que filhos do primeiro grupo apresentavam maior vulnerabilidade ao estresse e depressão.

Sono aumenta em três vezes o risco de acidente de trânsito após as 22 horas

Dirigir com sono pode ser tão perigoso como encarar a volta para casa de carro depois de beber algumas doses de álcool, alertam especialistas em sono no 7 º Congresso Brasileiro Cérebro, Comportamento e Emoções, que ocorre em Gramado, Rio Grande do Sul. "Às 22 horas, o risco de ocorrer um acidente de trânsito é três vezes maior porque as pessoas já estão há muito tempo acordadas", conta a pesquisadora Mônica Andersen, do Instituto do Sono em São Paulo.
E o que fazer para o sono passar? "Dormir, não há nenhuma outra recomendação que surta efeito realmente. Ar frio e música alta despertam por apenas 5 a 10 minutos, no máximo", ressalta o neurocientista Fernando Louzada, da Universidade Federal do Paraná. A boa notícia é que mesmo cochilos de 20 minutos já fazem diferença.
Acidentes x sono
Estudos indicam que a quantidade de horas dormidas e há quanto tempo você está acordado influenciam diretamente em sua habilidade para guiar.
Se você dormiu 5,5 horas, corre 10 vezes mais chance de causar um acidente de trânsito do que se você tivesse dormido durante 8 horas. Já se a privação de sono for ainda maior, de 4,5 horas, o risco sobre para 12 vezes, enquanto se você tiver dormido só 3,5 horas o número salta para 20 vezes.

Horas dormidas x risco de acidente

Agora, se você dirigir de 15h a 20 horas depois de ter acordado, suas chances de cometer um acidente são 10 vezes maiores do que se você dirigisse nas 5 primeiras horas. Se você passar o dia todo acordado e for dirigir de 20h a 25h acordado, as chances de um acidente pulam para 60 vezes.

Horas sem dormir x risco de acidente

A relação entre sono e acidentes de trânsito é bastante estudada. A sonolência é responsável por 1/5 dos acidentes nos EUA, ou 1 acidente a cada 2 minutos. Os prejuízos são de 12,5 bilhões de dólares.
Por isso, não é de se estranhar que um Estado dos Estados Unidos tenha criado uma lei para punir quem causa acidentes depois de muitas horas sem dormir. "Em Nova Jersey, o motorista que for responsável pela morte de alguém em um acidente de carro e estiver mais de 24 horas sem dormir é acusado por homicídio doloso, aquele em que há a intenção de matar", destaca o neurocientista.
Louzada lembra ainda que o relógio biológico está programado para dormir de madrugada, então, assim que escurece, nosso corpo entende que está na hora de ir para cama e, muitas vezes, é difícil brigar contra o corpo. Um estudo realizado no Reino Unido comprovou que os horários em que ocorrem a maioria dos acidentes é durante a madrugada.

Horários de acidentes

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Bêbado de sono
A expressão é popular e tem seu fundo de verdade. Pessoas que ficam acordadas de 17 a 19 horas têm performance no volante pior do que aqueles que apresentam nível de álcool no sangue (BAC) igual a 0,05%. Enquanto quem fica 24 horas sem dormir têm reações similares a quem apresenta BAC igual a 0,20%, de acordo com estudo publicado no New England Journal of Medicine. A lei seca brasileira proíbe a condução para quem apresenta mais de 0,20%.
As mortes no trânsito já superam as causadas por Aids e Malária, e na cidade de São Paulo as mortes no trânsito superam as por assassinatos em 2010. Segundo dados do IBGE, no Brasil, o trânsito é responsável por 40% das mortes de mulheres por causas externas (não por doenças); para os homens este número cai para 25%.

Estresse do parto prematuro pode influenciar a vida adulta

Existem pesquisas que mostram que pessoas que nasceram prematuramente enfrentam mais problemas em suas vidas adultas do que pessoas que completaram seus processos de gestação. Elas são menos saudáveis, enfrentam mais problemas de socialização e têm maiores probabilidades de desenvolverem doenças cardíacas.
Pesquisadores na Universidade Brown acreditam que isso aconteça devido ao estresse ao qual os bebês são submetidos no parto prematuro. Assim, o nascimento prematuro poderia ser a origem de doenças crônicas e de outras condições que acometem essas crianças durante a vida adulta.

Fortificação do sistema imunológico pode prejudicar asma

Muitas pessoas tentam melhorar seus sistemas de imunidade através de suplementos e alimentos fortificados para evitarem infecções e resfriados. Em  pessoas que sofrem de asma, essa atitude pode complicar a condição e trazer mais prejuízos do que ganhos.
 Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) fizeram um estudo com ratos que tinham níveis inatos mais baixos de imunidade. Os resultados desse estudo mostraram que após infecções, os ratos mostraram menos inflamações nas vias aéreas e broncoconstrição.
 “Você frequentemente escuta que pessoas querem melhorar a imunidade e prevenir e lutar contra resfriados”, afirma o pesquisador Dr. Marc B. Hershenson. “Porém, fortalecer a resposta imunológica poderia aumenta a inflamação. Até agora existem poucos dados convincentes apoiando a teoria de que a resposta imunológica pode ser prejudicial. No nosso estudo, nós oferecemos a primeira evidência direta de que limitar a resposta imunológica reduz as manifestações de infecção de rinovírus”, completa.

Gravidez solo

 
É comum, durante a gestação, a mulher ficar insegura com a aparência, as mudanças no corpo e o desejo do companheiro. Flávia Werlang nos conta como a mãe solteira passa por esse período
 
A gravidez solo nos deixa solitária, desamparada e mais vulnerável que uma gestação “comum”. Além de termos que nos acostumar com todo preconceito que ainda existe em pleno século 21, temos que nos adaptar às mudanças do corpo. De repente, nos achamos “gordas” e que não somos mais “desejáveis”. Todos estes sentimentos entram em conflito com a onda de amor que sentimos pelos nossos babies. O pior é que não existe ninguém ao lado das grávidas solteiras que diga o quanto elas estão lindas gravidinhas. 
 
Eu achava que o único homem que poderia me achar “sexy” era o pai minha filha. E ele, as poucas vezes que me viu grávida, fez uma cara de pavor tão grande que eu queria fazer um buraco no chão e me esconder. Outra mãe solteira me disse: “Desde que fui rejeitada e passei a gravidez sozinha comecei a ter pensamentos como: ‘O que falta em mim?’ e começo me comparar com a moça eleita do amor do pai da minha.”. Outra mãe disse que o ego feminino foi arranhado e até hoje as marcas aparecem, apesar do filho já ter três anos: “Quando menos penso, escuto a voz: Ele não te quis! E se a gente não tiver cuidado é engolida por tudo que essa rejeição causou”.
 
Existem coisas que simplesmente não são nossa culpa nem responsabilidade. Preserve-se do contato com a pessoa que te magoa, perceba que ela foi coadjuvante no maior papel da sua vida, o de ser “mãe”. Aproveite agora para ser feliz com tudo que você tem. E esteja pronta para o que der e vier.
 
Flávia Werlang, mãe de Luna, autora do blog Grávida, estado civil mãe (solteira). Esta coluna é destinada a todas mulheres que, assim como eu, engravidaram "sozinhas".

Os requisitos relacionados à saúde bucal mudam com o passar do tempo?

A mulher tem necessidades especiais relacionadas à saúde bucal nas diversas fases da vida. As mudanças nos níveis de hormônio que ocorrem na puberdade, seguidas da menstruação, gravidez e menopausa tornam as gengivas mais sensíveis à placa bacteriana. Nessas etapas da vida, as mulheres não podem esquecer de escovar e usar fio dental todos os dias, para evitar a gengivite.
Outras informações importantes:
  • Menstruação - Algumas mulheres notam que sua gengiva incha e sangra antes da menstruação. Outras têm aftas ou inflamações da mucosa bucal. Estes sintomas geralmente desaparecem no início da menstruação.
  • Contraceptivos orais - A inflamação da gengiva é um dos efeitos colaterais mais comuns dos contraceptivos orais.
  • Gravidez - Estudos mostram que muitas mulheres grávidas têm gengivite quando a placa bacteriana se forma sobre os dentes e irrita a gengiva. Os sintomas são gengivas avermelhadas, inflamadas e com sangramento. O cuidado pré-natal é sempre extremamente importante.
  • Menopausa - Os sintomas bucais experimentados durante este estágio na vida de uma mulher são gengiva avermelhada ou inflamada, desconforto, sensação de ardência, sensação de alteração do paladar e boca seca.
  • Osteoporose - Várias pesquisas sugerem a existência de uma relação entre a osteoporose e a perda óssea nos maxilares. Os pesquisadores sugerem que isto pode levar à perda de dentes por causa da provável diminuição da densidade dos ossos onde os dentes estão inseridos. Juntamente com a osteoporose, a doença periodontal acelera o processo de perda de estrutura óssea ao redor dos dentes.

Avanço da tecnologia móvel abre caminho para a Realidade Aumentada

Com o celular, é possível "fotografar" o estacionamento e achar onde o carro está parado

Após anos de desenvolvimento e pouco êxito no mercado, a Realidade Aumentada parece ter finalmente encontrado seu caminho para o mercado consumidor graças ao “boom” dos aparelhos móveis – como celular e tablets –, que assumem a função de uma porta de bolso para o mundo virtual.

Até agora, a tecnologia era considerada muito cara, além de enfrentar problemas como a falta de potência de processadores e a inexistência de plataformas que permitissem seu desenvolvimento em grande escala.

Os smartphones, tablets e videogames de última geração - como PlayStation Vita e Nintendo 3DS - solucionaram grande parte dos problemas técnicos, mas a Realidade Aumentada ainda tem de demonstrar que, mais do que expectativas iniciais, representa uma ferramenta útil para os usuários.

Fiel a seu nome, a Realidade Aumentada utiliza os dispositivos para "olhar" o entorno e detectar elementos. Os objetos são associados com dados existentes na internet ou interprestados por um software específico. Com isso, o programa reproduz na tela do aparelho imagens ao vivo tomadas pela câmera, o que cria a ilusão de que se "aumenta" a realidade com uma dimensão virtual.

Assim, alguns aplicativos para telefones permitem ao usuário obter informações de prédios que estão a seu redor apenas direcionando o dispositivo para as construções. Os programas permitem, por exemplo, encontrar onde a pessoas estacionou o carro.  
Jay Wright, diretor de desenvolvimento da empresa Qualcomm, afirma que a Realidade Aumentada deve ser usada primeiro em jogos.

- Acredito que o que veremos primeiro é os jogos decolarem e, depois, grandes marcas começarão a experimentar essa experiência, com campanhas que usam a Realidade Aumentada como um meio interativo.

A Qualcomm é fabricante de chips para celulares usados nos sistemas Android, desenvolvido pelo Google, além das plataformas Windows Phone e da Apple.

Segundo Wright, a tecnologia da Realidade Aumentada será útil para rastrear objetos - como, por exemplo, um livro em uma biblioteca - e indicará o caminho para determinados endereços, traçando diretamente sobre a calçada a rota a seguir.

No futuro, a Realidade Aumentada poderá passar de telefones e consoles e ser incorporada em óculos especiais capazes de conectar às lentes o virtual e o real. Trata-se de uma tecnologia que já existe, mas, devido a seu elevado preço de fabricação, é usada quase que exclusivamente pelas Forças Armadas para o treinamento de militares.

Dormir ajuda a consolidar novos conhecimentos

Desempenho escolar em exames melhora após período de sono adequado 

Segundo uma pesquisa apresentada na 25ª Reunião de Aniversário da Associated Professional Sleep Societies, dormir ajuda estudantes universitários a apreender melhor o que foi passado em sala de aula. Os estudiosos alegam que, quando o corpo repousa, as informações ficam sendo repetidas no cérebro, ajudando a consolidar memórias.

A análise envolveu 102 estudantes universitários que nunca haviam cursado economia. Divididos nos períodos matutino e noturno, eles assistiram palestras introdutórias que exploravam conceitos do tema em questão. O próximo passo foi submetê-los a uma série de exames: imediatamente após a exposição do assunto; 12 horas depois, incluindo período de sono; 12 horas depois, sem período de sono, e após uma semana.
Os resultados apontaram que o desempenho dos estudantes que tiveram um período de sono nas 12 horas subsequentes manteve-se preservado. Por outro lado, aqueles que fizeram a prova uma semana depois ou 12 horas após a palestra sem dormir, tiveram o rendimento afetado.

Outro ponto destacado pelos pesquisadores foi o fato de que, aqueles que tiveram um período de descanso nas 12 horas seguintes, demonstraram maior capacidade de combinação de conceitos. Isso mostra a importância do sono não só para a fixação de dados, como também para a habilidade de flexibilidade.

Durma bem
Ter um sono de qualidade é essencial para a manutenção do bem-estar e da saúde e, por isso, quando a qualidade do sono não é das melhores, o nosso corpo logo dá sinais. Assim, fique atento para alguns descuidos na hora de preparar o quarto que podem atrapalhar:

1. Luz acesa: quando o cômodo em que dormimos está muito claro, o nosso corpo não produz a melatonina, o hormônio responsável pelo sono.

2. Televisão: além de interromper a ação da melatonina devido a claridade, a TV também atrapalha por fazer barulho de forma não contínua. Essa alternância deixa o organismo em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono. O mesmo acontece com quem tem mania de ouvir músicas agitadas na hora do repouso.

3. Temperatura: deixar o quarto em uma temperatura amena também é importante na hora de dormir. Quando o cômodo está muito quente, nosso metabolismo fica acelerado, o que diminui a qualidade do sono. Já na situação oposta, o frio pode causar tremores e contrações musculares durante a noite, que, assim como a variação do som, faz com que o nosso corpo tenha dificuldade de entrar na fase de sono profundo.

4. Alimentação: fazer uma boquinha antes de ir dormir pode ajudar ou atrapalhar o sono, dependendo do que você coloca dentro da boca. Comer alimentos gordurosos, além de engordar, diminui bastante a qualidade do sono. Isso acontece porque enquanto digerimos os alimentos, o nosso cérebro continua recebendo estímulos, o que aumenta as chances de pesadelos e insônia. O mais indicado é comer alimentos leves, como sopas e lanches no mínimo duas horas antes de dormir.

5. Animal de estimação: dormir com o cachorro ou com o gato na mesma cama pode ser um costume para muitas pessoas, mas isso também atrapalha a qualidade do sono. Por ter um ciclo de sono mais curto que o nosso, os animais de pequeno porte dormem aproximadamente seis horas. Por isso, eles acordam mais cedo e começam a se mexer, prejudicando a qualidade do sono de quem está dormindo com eles.

Relação estável diminui o desejo sexual feminino

Depois de 4 anos de relacionamento, menos da metade das mulheres desejam sexo regular 

Um recente estudo realizado pela Universidade de Hamburg-Eppendorf, na Alemanha, sugere que mulheres que se sentem em um relacionamento muito seguro apresentam uma queda no desejo sexual.

A pesquisa aconteceu com 530 voluntárias e de acordo com os cientistas, a diminuição da libido acontece em média depois de quatro anos de relacionamento. Os cientistas explicam que no começo da relação 60% das mulheres esperam que o sexo seja realizado regularmente, mas depois de quatro anos o número cai para 50%, e depois de 20 anos para apenas 20%.

Apesar do resultado, a pesquisa sugere que o desejo por carinho não diminui diante do tempo de relação. Aproximadamente 90% das voluntárias disseram receber carinho, durante todo o período de relacionamento.

O estudo também analisou voluntários do sexo masculino e o resultado comprovou que, para eles, o desejo por sexo não diminui consideravelmente diante de uma relação estável. Os números variam entre 60% e 80%, durante todo o relacionamento.  

Relacionamentos precisam de renovação para durar

Adaptações devem acompanhar mudanças pessoais ao longo da vida 

Para qualquer tipo de relacionamento (amoroso, familiar, corporativo etc.), para ter sucesso, é preciso que haja compreensão e respeito das duas partes. No trabalho, por exemplo, muitas vezes, ficamos calados ou deixamos para lá porque entrar em uma discussão acarreta o risco de perder o emprego que é tão importante. Ainda no ambiente corporativo, nos moldamos e esforçamos para incorporar mudanças, nos adaptar a novos colegas e flexibilizar nossas opiniões diante de novas idéias.

Entretanto, na família e no casamento, nos esquecemos de fazer o mesmo. Muitas pessoas fazem de tudo para manter o emprego e às vezes não prestam atenção em como estão as relações dentro de casa.

É preciso ter em mente que, assim como é importante prestar atenção e se adaptar às mudanças no trabalho para não ficar desempregado, é igualmente importante se adaptar às nossas mudanças pessoais e às pessoas de nosso convívio para não perder o casamento, a família e os amigos.

Atitudes como flexibilidade, compreensão, respeito às diferenças e a capacidade de compreender e aceitar mudanças devem estar presentes em todas as nossas relações pessoais.  

No início de um relacionamento amoroso, primeiramente ocorre a descoberta das semelhanças entre gostos, amizades, história de vida e valores entre o casal. Na sequência, percebe-se que, além das semelhanças, existem também as diferenças, e a convivência com elas exige uma adaptação das duas partes.

O tempo que essa adaptação demora a acontecer depende de cada um, pois, para que isso ocorra talvez ambas as partes precisem abrir mão de certas coisas em pró do outro. Essa é a construção de um relacionamento.

Pensamos que, passadas essas etapas iniciais de adaptação, tudo está acertado e é só manter o relacionamento como está. No entanto, não percebemos que no decorrer da vida as pessoas mudam e o que era verdade absoluta há 10 anos, hoje pode ser visto como bobagem.

Ou seja, assim como uma empresa, a política do casal e a filosofia de cada membro passam por mudanças e alterações com o decorrer do tempo. Nesse momento é preciso iniciar a reconstrução de um novo relacionamento.

Hábitos e rotinas sofrem alterações. Chegam e saem filhos, muda-se de casa, bairro, cidade ou até país, muda-se de emprego, de nível social etc., e essas mudanças afetam diretamente as pessoas envolvidas.

Frente a essas mudanças surge a necessidade do casal se adaptar novamente um ao outro, alinhar os pensamentos, fazer acordos, respeitar as diferenças e se flexibilizar para que continue havendo um bom entrosamento e o relacionamento não seja negativamente afetado.

Muitas vezes o casal não percebe a mudança em si e no outro e continua se relacionando da forma "antiga". Nesse ponto, conflitos podem surgir e, para que eles sejam solucionados, é necessário que haja um novo entendimento entre as novas semelhanças e diferenças.

Esse re-arranjo deve ser constante em qualquer relacionamento, uma vez que as pessoas estão em constante modificação e transformação. No ambiente familiar, por exemplo, quando o filho casa, passa a ter um novo relacionamento com os pais e é preciso que todos construam uma nova relação. Quando esse filho tiver filhos terá que construir uma nova relação com sua esposa e criar uma relação com o novo filho e assim por diante.

Portanto, para que qualquer tipo relacionamento não se desgaste e seja duradouro, tenha qualidade e não gere sofrimento e conflito para os envolvidos. Ele deve ser construído e reconstruído constantemente.

Casal precisa se adaptar à chegada do primeiro filho

Bebê causa mudanças na rotina que podem levar a problemas no relacionamento 

Dia desses fui assistir à peça "A história de nós 2", que trata de um casal em crise após o nascimento do filho. Quem me indicou a peça foi uma mãe do meu grupo mãe-bebê, que disse ter se identificado com a história. Tive que ir conferir. É uma comédia, mas, como toda brincadeira, tem um fundo de verdade. Então, pude entender porque essa peça tem tocado tanto o coração de mulheres no puerpério (fase pós-parto).

Que o relacionamento do casal muda após o nascimento do filho, é óbvio. Mas será que tem que ser tão complicado como mostrado na peça e como tenho visto com um grande número de mulheres que conheço?

Alexandra Richter e Marcelo Valle capricham na interpretação do texto de Lícia Manzo. Interpretam um casal como tantos que conhecemos: se conhecem, casam e, um dia, descobrem que serão pais. A notícia cai como uma bomba. Na vida real é bem assim: a descoberta da gravidez traz sentimentos contraditórios. 

Por mais que o casal queira o filho, saber que ele está na barriga da mãe e em poucos meses estará nos braços dos dois pode dar um nó na cabeça da mulher e do homem. Por tabela, o casal pode entrar em crise. É preciso reorganizar a relação para entrar nesta nova fase de corpo e alma. Homem e mulher, agora, serão também pai e mãe de uma criança indefesa e dependente deles por um longo período de tempo. Isso pode provocar muito medo e insegurança.

Na peça, o grande problema do casal após o nascimento do filho é a vida sexual, que fica em segundo plano. A mulher vive de camisola, com um coque horroroso na cabeça e uma fralda de pano suja pendurada no ombro. E, claro, morta de cansada por conta das demandas do bebê e da casa. O homem sai para trabalhar e quando volta quer a mulher, mas só encontra a mãe. "Como pode? Onde está a mulher que casei?", ele se questiona. Por conseguinte, o homem começa a ficar mais na rua, sair com amigos e ter atitudes infantis enquanto a mulher espera que ele seja mais maduro e participativo, assumindo o seu papel de pai.

O que vou escrever é meio clichê, mas é exatamente o que pode salvar a relação: diálogo, diálogo e mais diálogo entre o casal. Cada um expor os seus sentimentos, sem um jogar as culpas pelos problemas no outro, é fundamental. É preciso que um se coloque no lugar do outro. Ser empático faz uma boa diferença. Só percebendo os sentimentos de cada um, as suas necessidades e obrigações advindas dessa nova realidade, que será possível buscar uma solução.

Empurrar os problemas com a barriga não leva a nada, aliás, pode levar à separação do casal. O momento é difícil para os dois. Para a mulher, principalmente, devido à sobrecarga física e emocional. É natural que o homem fique em segundo plano, por conta das necessidades do bebê, e se sinta abandonado. Por isso, não se pode perder de vista, que, além do bebê, homem e mulher também precisam de cuidados. Precisam cuidar um do outro! Aproveitem aquela visitinha que a vovó ou a dindinha fazem de vez em quando e deixem o bebê com elas. Confiem nas pessoas que lhes dão apoio diariamente. Saiam a sós! Nem que seja para tomar um suco na esquina de mãos dadas, como nos tempos de namoro!

Aos poucos, esta fase difícil vai ficando para trás. É um momento difícil, mas, se bem conduzido pelo casal, não se transforma em uma vida inteira. E é possível torná-la mais fácil e, por que não, com sexo. Havendo amor e vontade de ficar junto, vale à pena investir no homem e na mulher que já foram um dia e deixar surgir naturalmente o pai e a mãe, que agora habitarão, também, a vida de cada um de vocês.

Resumindo: uma coisa é ser pai e mãe, outra é ser marido e mulher. Um papel não pode impedir ou anular o outro. Por mais trabalho que dê integrar essas duas coisas de forma harmônica, esse é um objetivo que deve ser seguido com determinação, coragem e, sobretudo, cumplicidade. O filho agradece, o pai agradece e a mulher agradece!

Obrigada pela leitura deste artigo. Meu objetivo como mãe, psicóloga e uma pessoa apaixonada pela maternidade é trazer reflexões que levem pessoas a vivências mais felizes.

 

Idade dos parceiros influencia na felicidade do casamento

Casal perfeito seria com mulher pelo menos cinco anos mais nova, diz estudo 

Homem mais velho e mulher mais jovem. Será essa a fórmula da união perfeita? Pelo menos é o que diz um estudo recente feito pela universidade britânica de Bath e publicado na revista European Journal of Operational Research, que afirma que um casamento feliz é resultado da escolha de uma esposa inteligente e com, pelo menos, cinco anos a menos que seu parceiro. Segundo os pesquisadores, as chances do relacionamento dar certo são ainda maiores se nenhum dos dois parceiros tiver se divorciado em algum momento da vida.

A pesquisa avaliou mais de 1,5 mil casais durante cinco anos e, após esse período, foi verificado quais ainda estavam juntos. Segundo os pesquisadores, as chances de divórcio aumentaram em três vezes quando a esposa era mais velha em cinco anos ou mais. Já, quando o homem era mais velho, as chances de um casamento de sucesso cresceram.

O que também influencia na felicidade do casamento, segundo a pesquisa, é o grau de escolaridade da mulher. Quanto maior for o grau de educação, maiores as chances de o casamento dar certo.

Outro ponto analisado pelos pesquisadores britânicos foi a possibilidade de um divórcio decorrente de outro relacionamento. Segundo a pesquisa, quando não houve divórcio por nenhuma das partes, as chances de um casamento duradouro crescem. Enquanto casais com apenas um parceiro divorciado têm possibilidades de serem menos estáveis do que se os dois fossem divorciados. Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que fatores como idade, educação e origem cultural também devem fazer parte dos critérios na hora de escolher um parceiro, visando um casamento duradouro. 

Mulheres sorridentes e homens sérios são mais sexy

Homens se sentem atraídos por sorrisos, ao contrário das mulheres 

De acordo com uma pesquisa canadense publicada no jornal Emotion da Associação Psicológica Americana, as mulheres acham que homens felizes são menos sexualmente atraentes do que aqueles que parecem pensativos, ou deixam transparecer que erraram e têm consciência do fato. Já entre os homens, a relação é oposta: eles se sentem mais sexualmente atraídos por mulheres que dão mais sorrisos.

Os pesquisadores reuniram grupos de homens e mulheres e mostraram a eles fotos de pessoas do sexo oposto. Pediu-se aos participantes que citassem suas reações iniciais com base nas expressões que viram e se sentiram algum tipo de atração sexual.

Ao final do estudo, percebeu-se que os homens que sorriam nas fotos foram considerados pouco atraentes pelas mulheres, enquanto para os homens o sorriso foi de longe o fator que mais chamou a atenção.

Os pesquisadores admitem não saber por que homens e mulheres reagem de maneira diferente ao sorriso. Porém, acreditam que, em um homem, o sorriso aberto pode fazer com que ele pareça feminino ou muito desesperado por sexo.

Eles também ressaltam que analisaram apenas as reações iniciais de atratividade sexual. Por isso, não recomendam em hipótese alguma que os homens adotem uma política de não sorrir em relacionamentos de longo prazo.

Diferenças entre homens e mulheres causam brigas entre casais
De acordo com a psicóloga Marina Vasconcellos, de São Paulo, entender e respeitar as diferenças entre o sexo masculino e feminino pode ser a chave para melhorar a relação entre os casais e evitar conflitos.

Confira alguns exemplos:

1) "Nunca" e "sempre" são palavras que as mulheres costumam usar em suas discussões que o homem não recebe com bons ouvidos, porque as interpretam ao pé da letra e sentem-se ofendidos. Que tal trocá-las por "dificilmente" ou "raramente", "frequentemente" ou "muitas vezes"?

2) Mulheres rodeiam para abordar um assunto delicado, circundando o problema e floreando com detalhes ou coisas não tão importantes até conseguirem tocar no cerne da questão. Esses rodeios irritam os homens, que são objetivos e querem resolver tudo da maneira mais simples e direta possível.

3) Homens têm dificuldade para ouvir quando a mulher vem contar algo que a está angustiando ou preocupando. Eles querem logo achar uma solução, resolver a questão, encontrar uma saída prática, quando elas precisam apenas de um ouvido, um ombro amigo para chorar, alguém para compartilhar suas angústias e simplesmente estar ao lado, nem que seja para não falar nada.

4) Outra dificuldade dos homens é a de ouvir um pedido de sua mulher para que modifique algo em seu modo de agir, pois isso a está incomodando. Esse pedido é ouvido como uma crítica destrutiva a ele como um todo, provocando grandes discussões que seriam totalmente desnecessárias se ele ouvisse apenas o que está sendo dito, sem generalizar para sua pessoa. O mesmo processo pode ser notado nas mulheres, que dificilmente enxergam uma crítica de maneira construtiva. 

5) Mulheres não nasceram com a direção espacial muito desenvolvida. Quando consultam um guia de ruas, por exemplo, este vai sendo virado em suas mãos de acordo com o caminho a ser seguido, o que já não acontece com os homens. Aliás, ambos não gostam de palpites quando estão na direção. A história do "eu iria por aqui" não costuma ter finais felizes, é melhor deixar que o motorista erre e corrija depois do que ficar dando palpites enquanto o outro dirige. Essa é uma briga muito comum entre os casais, que tem um poder incrível de estragar o programa que viria depois.

"?Esses exemplos são questões de gênero que provocam brigas desnecessárias entre casais, sendo que todas elas poderiam ser evitadas caso as pessoas tivessem um conhecimento mínimo do jeito de funcionar de cada sexo. São apenas alguns toques para que sua harmonia conjugal não se desfaça por coisas pequenas, que quando somadas, podem virar enormes bolas de neve!", explica Marina.

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