sexta-feira, 22 de abril de 2011

Desejo e sexo na gravidez

Um assunto que é tabu para muita gente, ainda, o sexo e o desejo durante a gravidez é algo que muitas mulheres – e homens – ainda têm muita dúvida.
Antes de qualquer coisa: sim, o sexo durante a gravidez é permitido, não há contraindicações e ter relações sexuais, mesmo durante o período de gestação, é sinônimo da saúde conjugal. É bom para o marido – que não se sente “deixado de lado” –, é ótimo para a autoimagem feminina – ser desejada independentemente das mudanças no corpo – e a sensação de prazer pode trazer benefícios até para o bebê: os hormônios liberados na corrente sanguínea fazem bem a todos.
“Quanto ao fato da penetração de alguma maneira atingir o feto, isso é impossível. Para começar, existe o que chamamos de tampão mucoso, uma estrutura que o corpo forma para proteger o bebê de qualquer agente externo, incluindo, muitas vezes, as doenças que possam vir a se instaurar no órgão sexual. Ou seja, esse medo, em particular, é totalmente infundado”, afirma Carlos Borsatto, médico ginecologista e obstetra do Hospital Santa Catarina.
Mudança no corpo, mas não na vida sexual
“Se tem algo que muda são as posições sexuais, isso quando a barriga começa a se tornar mais protuberante. De resto, do ponto de vista médico, não há nada que possa comprometer a gestação, excetuando casos muito particulares, em que o obstetra atento tem condições de diagnosticar e alertar sua paciente”, completa o especialista.
O sexo, aliás, pode até ser mais prazeroso, pois os parceiros podem acabar relaxando mais após saber do início da gestação. Com o decorrer do tempo, a barriga maior pode atrapalhar algumas posições, mas isso está longe de ser um problema: o casal pode experimentar novas posições e sensações. A única interrupção, apesar de breve, é após o nascimento, quando os traumas fisiológicos durante o parto podem impor uma pausa na vida sexual do casal.
“No parto normal, esse tempo pode ser maior, pois o trauma é mais intenso. Mas depende de mulher para mulher. Antigamente, dizia-se que a mulher precisava resguardar a ‘quarentena’. Mas muitas vezes o corpo já se recuperou antes disso”, observa Borsatto.
O que pode acontecer, pontua o especialista, é que o estresse nas primeiras semanas – ou após o nascimento – pode alterar a rotina do casal. Mas após a fase de adaptação nesses dois extremos da gestação, dificilmente pode haver algo que interfira na saúde sexual do casal.
Desejo: não há mudança hormonal radical nesse ponto, mas pode haver afastamento por outros motivos
Outra dúvida que pode afligir algumas pessoas é sobre a variação hormonal durante a gravidez e sua influência no desejo. “Não existe na literatura médica nada que comprove isso. O que pode acontecer é a parceira fixar mais a atenção nos afazeres relativos à criança e ainda que inconscientemente na preservação do bem estar da gestação, desviando-o um pouco do seu parceiro, mas influência hormonal no desejo é bastante improvável”, diz Borsatto.
939233 SXC Desejo e sexo na gravidez
A falta de desejo na gravidez, caso aconteça, pode ter outras causas. “Se era bom antes de se engravidar, é bom depois também. Mas se existe mudança no desejo é porque havia problemas anteriores”, explica Liliana Seger, psicóloga especializada em sexualidade e pesquisadora ligada ao Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (Amiti) do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP.
Para a especialista, se a sexualidade estava desestruturada, travada, ou seja, já havia conflito, a gravidez pode acabar virando desculpa, escondendo o conflito por uma explicação plausível. “Tanto da parte da mulher, que cria um modo de afastar o parceiro, quanto do homem, que já não tinha desejo pela esposa e após as mudanças no corpo da mulher fica ainda mais distante.”
O estresse, para a especialista, é relativo. O dia a dia de vários casais é estressante e isso não necessariamente leva a uma interrupção do desejo. Mas uma situação que merece atenção é quanto aos casais que optaram pela reprodução assistida.
“Esse é o tipo de gravidez que pode levar a situações altamente estressantes”, observa Seger. Primeiro, diz a especialista, é preciso observar que esse tipo de opção de intervenção médica pode ser fruto de muito tempo de frustração, em que o casal tentou, mas não conseguiu, fazer de forma natural.
Antes da inseminação em si, o casal pode ter passado por uma rotina de dias e horários próximos à “janela de fertilidade” – perto do horário exato da ovulação da mulher. “Nesse caso, não há concentração no prazer da relação sexual, mas sim na reprodução, e isso pode ser péssimo para a relação”, observa Seger, que sugere, em situações que possam levar a esse afastamento do casal, o acompanhamento profissional para resolver questões que muitas vezes não têm relação com a gravidez, mas com a saúde do casal que está se preparando para ter um filho. E uma relação saudável leva a uma família mais feliz e realizada.

Quanto mais velhos ficamos, mais distintos são nossos traços de personalidade

Quanto mais velhos ficamos mais os traços de personalidade se tornam acentuados. A constatação é de uma pesquisa feita com idosos com idades entre 70 e 90 anos.
667818 SXC Quanto mais velhos ficamos, mais distintos são nossos traços de personalidade
A maioria das pessoas, ao tentar imaginar um grupo de idosos, considera que esses indivíduos formam um aglomerado homogêneo, doente e que não consegue tomar as próprias decisões. Uma pesquisa da Universidade de Gothenburg, na Suécia, indica um caminho totalmente oposto: quanto mais velhos ficamos maiores as diferenças entre os indivíduos que compõem o grupo se manifestam, ao contrário dos grupos compostos por pessoas mais jovens.
O pesquisador Bo Eriksson estudou os dados coletados por uma pesquisa longitudinal – de longa duração e feita com uma ampla gama de indivíduos – que acompanhou pessoas nascidas no início do século XX. “A percepção geral é a de que pessoas idosas têm interesses, valores e estilos de vida similares, e isso pode levar à uma discriminação com base na idade. O que encontramos, entretanto, é que esses estereótipos são completamente errôneos”, diz o pesquisador.
A pesquisa à qual Eriksson teve acesso foi feita em 1971 por um grupo multidisciplinar da Universidade de Gothenburg, e acompanhou cinco grupos de pessoas com média de idade de 70 anos no total de 30 anos de pesquisa.
Diferenças afetam a longevidade
Eriksson observou como as condições sociais podem afetar a longevidade. Ele chegou a cinco mecanismos que influenciam nessa equação. Os dois primeiros estavam relacionados à criação de fatos sociais, como, por exemplo, projetos e concessões sociais feitos pelos indivíduos e que ajudam na criação de uma identidade pessoal.
Um terceiro mecanismo diz respeito a como as pessoas constroem e mantêm a autoestima ao ter sucesso superando desafios e problemas durante a vida. Já as conversas diárias com companheiros e pessoas conhecidas ajudam a diminuir a ansiedade e proporcionam melhor discernimento diante de tomadas de decisão, além de melhorar a atenção e o funcionamento da memória de modo a conservar a saúde mental.
“Juntos, esses mecanismos também contribuem para a execução de uma atividade física diária e isso se traduz em benefícios para o corpo”, sendo esse o quinto mecanismo de acordo com as conclusões de Eriksson.
A pesquisa aponta que a combinação desses cinco fatores é que poderia ajudar a determinar a longevidade de um indivíduo e quanto mais velhas as pessoas ficam mais díspares as respostas e combinações entre esses fatores protetores se manifestam e que influenciam para mais ou menos os riscos na saúde física e mental. Ao contrário, as pessoas mais jovens têm mais respostas similares a todas essas questões, seguindo um padrão mais determinado o que impossibilitaria analisar individualmente a questão da longevidade.
Os resultados da pesquisa podem ajudar a profissionais e pesquisadores da área médica a determinarem quando é necessário acompanhar de forma mais individual os problemas enfrentados por pessoas de uma determinada idade. Em contraposição, certos acompanhamentos podem ser feitos com base em estatísticas mais generalistas e garantiriam que campanhas de prevenção, por exemplo, pudessem ser aplicadas em grupos amplos, pois quanto mais jovem fosse esse grupo, mais homogêneas as respostas.

Como lidar com pessoas difíceis?

Na vida, sempre cruzamos com pessoas difíceis. Quem já não teve um chefe autoritário, um amigo invejoso, um colega de trabalho agressivo, um parente manipulador ou um namorado “joga-culpa”? É possível evitar que essas pessoas transformem a sua vida em um pesadelo?
1208847 SXC Como lidar com pessoas difíceis?
O psicólogo Bernardo Stamateas escreveu um livro que se transformou em best seller internacional sobre esse assunto, chamado Gente tóxica: como lidar com pessoas difíceis e não ser dominado por elas. O autor descreve várias pessoas com características “tóxicas” e dá dicas para lidar com cada uma delas. A seguir, menciono algumas citadas no livro:
1. O autoritário: é aquele que abusa do seu poder sobre os outros. Tira vantagem de sua posição e faz que a sua vontade prevaleça a qualquer custo.
2. O invejoso: é aquele que pretende tirar o que você conseguiu e ele ainda não.
3. O agressivo: é aquele que quer arrasar sua autoestima, isto é, fazer você pensar que é incompetente, fraco, inseguro, etc.
4. O manipulador: é aquele que faz você fazer aquilo que ele quer pensando que é isso que você quer.
5. O joga-culpa: é aquele que não consegue arcar com os riscos e consequências de suas decisões ou escolhas. Vive jogando a culpa nos outros quando algo não dá certo.
Como conseguir viver bem ao lado de pessoas com características “tóxicas”?
a. Não tente mudar a pessoa
Isso é um pouco decepcionante, pois, na prática, é difícil não tentar mudá-la. Ainda mais se gostamos e queremos o bem dela. Ocorre que é preciso levar em conta que ninguém muda pelo outro. Só mudamos porque queremos mudar e, mesmo assim, é um processo difícil e demorado.
b. Ajuste as suas expectativas sobre a relação
Não espere valorização ou algum tipo de reconhecimento por algo que você fez para a pessoa. Pessoas difíceis são inseguras e com baixa autoestima, apesar de, muitas vezes, apresentarem uma fachada que mostra exatamente o contrário. Geralmente, sabem tudo sobre a vida alheia, mas não conseguem enxergar a si mesmas. Costumam falar: “Eu não tenho problemas” ou “É você quem está com problema”. Portanto, se essas pessoas não conseguem reconhecer o próprio valor, imagine ver o valor dos outros!
c. Cuide de sua autoestima
Essas pessoas sempre tentarão abalar o que você pensa sobre si mesmo. Potencializam os seus pontos fracos e o enchem de culpa e frustrações. Portanto, cuide de sua autoestima! Existem várias formas de se fazer isso. Uma delas é a psicoterapia. No processo psicoterapêutico, você aprenderá a desenvolver estratégias para neutralizar os efeitos negativos provocados pela convivência com a pessoa, conquistará uma imunidade emocional cada vez mais forte e, consequentemente, conseguirá se desviar de qualquer “ataque tóxico” da pessoa.
Portanto, é possível se proteger da “toxicidade” dessas pessoas e não deixar sua vida ser dominada por elas. Não se desgaste emocionalmente tentando mudá-las. Aproveite para usar essa energia para si mesmo. Invista na construção de uma autoestima à prova de balas e, consequentemente, viverá com menos estresse e mais feliz ao lado de qualquer pessoa “tóxica”.

Estudo diz que bebês retribuem boas ações

Pesquisa observou que bebês de até 21 meses apreciam as boas intenções e fazem o possível para retribuir.
Valerie Kuhlmeier e Kristen Dunfield, pesquisadoras da Queen’s University, no Reino Unido, observaram em um estudo feito com bebês que estes conseguem identificar quando uma pessoa tenta ajudá-los com alguma tarefa e respondem de maneira positiva em ações posteriores.
“Essa foi a primeira vez que conseguimos demonstrar que as crianças muito jovens podem ser seletivas em suas ações”, diz Dunfield. “Antes disso já se sabia que as crianças procuravam ajudar outros indivíduos ao seu redor. Mas nesse caso, observamos que elas podem escolher a quem ajudar, ou seja, direcionam suas ações com mais ou menos afinco dependendo da pessoa próxima.”
Os experimentos envolviam pessoas desconhecidas que se prestavam a ajudar os bebês em ações simples, como pegar brinquedos que as crianças prestavam mais atenção e posicioná-los próximos a elas. Algumas vezes, o brinquedo era posicionado em alturas maiores e a pessoa que deveria ajudar demonstrava esforço, mas fingia não alcançar o brinquedo. Em uma terceira ação, os indivíduos que deviam ajudar ignoravam as crianças.
Em um segundo experimento, em que os indivíduos que participaram da primeira ação pediam ajuda aos bebês para que esses lhes estendessem um brinquedo, foi observado que em 75% dos casos as crianças mostravam um grande esforço para retribuir o favor. A “boa ação” era retribuída mesmo quando aqueles que ajudaram no primeiro experimento não haviam completado a ação. No caso daqueles que não haviam ajudado, as crianças também demonstravam ignorar seus pedidos.
Os pesquisadores afirmam que os bebês têm uma grande capacidade de retribuir favores e direcioná-los em retribuição às ações anteriores, o que demonstra uma complexidade do pensamento – incluindo atividades relacionadas com a memória e a atenção bastante desenvolvidas – que antes se pensava que só era desenvolvido em crianças mais velhas.

Discussão de casal pode afetar a saúde do coração

Por alguma razão ainda desconhecida, brigas entre o casal tem grandes ligações com o desenvolvimento de doenças cardíacas no decorrer da vida. Ao que parece, uma discussão eleva o nível de pressão sanguínea e leva a problemas de saúde

O que exige mais esforço do seu coração: brigar com a esposa ou correr uma maratona? Ambas as atividades aumentam a pressão sanguínea e levam ao estresse físico, mas as brigas têm um componente emocional que precisa de um maior tempo para se recobrar do que o estresse físico causado por uma corrida longa.

Laura Glynn, da Universidade da Califórnia, e uma equipe de colaboradores do Centro Médico Monte Sinai – ambas as instituições ficam nos EUA – observaram que quando pediam a voluntários que relembrassem situações de estresse emocional, suas pressões sanguíneas disparavam e ficavam altas por algum tempo. O mesmo exercício de memória envolvendo grandes feitos físicos não causava o mesmo efeito.
“A exposição ao estresse emocional pode ter um grande potencial negativo na saúde cardiovascular, comparado aos estresses que não envolvem emoção, mesmo que ambos provoquem o mesmo nível de resposta inicialmente”, explica Glynn. “Prevenir os efeitos danosos do estresse pode não somente envolver a redução de elementos estressores, mas também diminuir os fatos que fazem as pessoas ficarem ‘remoendo’ o estresse acontecido no passado.”
Nos testes de laboratório, os pesquisadores observaram que os participantes que eram induzidos a relembrar situações de estresse emocional e que eram isolados durante algum tempo, ou seja, não tinham nada que os fizessem mudar o foco de atenção sobre as memórias estressantes, tinham maiores e mais constantes níveis de estresse, especialmente se as situações relembradas envolvessem medo e nervosismo.
“O estudo indica que alguns tipos de pessoas podem aumentar o risco de desenvolvimento de doenças do coração graças ao modo como respondem às memórias das situações de estresse. Desenvolver modos de intervir nesse processo pode refletir em uma melhor saúde cardíaca ao longo da vida”, diz Glynn, cujo estudo foi publicado no periódico Psychosomatic Medicine.

Como sua mente pode impedir seu prazer

Muitas mulheres têm dificuldade de atingir o orgasmo, seja com o parceiro ou parceira, seja de forma solitária. As causas dessa impossibilidade de chegar ao ápice sexual são diversas, mas alguns fatores psicológicos podem estar envolvidos. Veja abaixo alguns deles.
86973 sxc Como sua mente pode impedir seu prazer
• Problemas psicológicos, como a depressão e o medo da intimidade, contribuem significativamente para a falta do orgasmo. O sexo pode causar alguma ansiedade em certos indivíduos que temem se expor na frente de outra pessoa, especialmente se a vida sexual se iniciou recentemente ou se as experiências até então foram ruins. Outro fator que contribui para isso é se essas pessoas têm uma autoimagem muito negativa do corpo. A ansiedade também pode ser causada pelo medo de não agradar ao parceiro ou então pelo pensamento constante da gravidez indesejada.
• Ansiedade e medo de falhar durante o ato. Isso acontece quando a mulher se pressiona para ser vista como “boa de cama” e, ao fazer isso, se preocupa em excesso com as próprias ações durante o sexo. Ao se manter em constante atenção nos próprios movimentos, imaginando o que deve fazer e se isso é o correto ou não, isso pode levar à ansiedade e acabar com a comunicação com o parceiro, levando à falta de conforto e dificultando o relaxamento (crucial para o orgasmo). Nesses casos, pensar muito em vez de aproveitar o momento pode reprimir a própria resposta ao prazer.
• Sentimentos negativos quanto ao sexo e à própria genitália também podem inibir o prazer sexual. Certas mulheres foram educadas para achar o sexo algo sujo ou que não deve ser visto como prazeroso, em vez de algo natural e saudável. Isso as deixa com um sentimento de culpa e distantes do parceiro, evitando a intimidade sexual.
• Problemas interpessoais, como não desejar mais o parceiro, também fazem o sexo se tornar problemático. Ter momentos de intimidade com quem não lhe agrada ou do qual se tem dúvidas sobre os sentimentos reais, acaba com as possibilidades do orgasmo. Em caso extremo, a negação de que pode haver relações que não sejam perfeitas (a “síndrome do príncipe encantado”) também pode minar qualquer procura pelo prazer.
Problemas podem virar um círculo vicioso
Esses problemas em atingir o orgasmo podem impactar negativamente os sentimentos dessas mulheres, levando à ideia de deficiência e à depressão. Esses sentimentos retroalimentam um círculo vicioso que dificulta ainda mais o prazer pleno.
É preciso lembrar também que algumas mulheres, por diversas razões podem até mesmo nunca terem atingido um orgasmo em toda sua vida, mas têm vidas sexuais e relacionamentos perfeitamente normais. Essas mulheres nem cogitam a possibilidade de sofrerem de algum transtorno sexual.
É necessário entender a falta de orgasmo na perspectiva do que isso realmente significa para essas mulheres e seus parceiros ou parceiras. A pressão pelo orgasmo pode até mesmo piorar uma relação que funcionava da maneira correta até então. É preciso que as mulheres se sintam as proprietárias de seu próprio corpo e prazer. Além disso, são importantíssimos a comunicação entre o casal e o envolvimento na relação. Sexo, afinal, é uma questão de satisfação pessoal.

Métodos anticoncepcionais: mulheres têm a impressão de que o prazer sexual diminui, mas as pesquisas discordam


Métodos anticoncepcionais podem influenciar no prazer e na satisfação sexual feminina. Um estudo do Instituto Kinsei, EUA, demonstrou que muitas das mulheres entrevistadas associam o preservativo a um prazer sexual menor, mas ao contrário, tanto métodos contraceptivos hormonais quanto o preservativo masculino provaram contribuir positivamente para a satisfação sexual.
Os autores sugerem que esse contrassenso reflete como as mulheres enxergam os métodos anticoncepcionais quando questionadas sobre os aspectos relacionados à sexualidade.
Considerando a satisfação sexual, o que vai além do sexo em si e inclui fatores como autoestima e satisfação com o relacionamento com o parceiro, as mulheres que usavam ambos os métodos contraceptivos – preservativo e hormônios – apresentaram os maiores níveis de satisfação.
A pesquisa, publicada no periódico Sexual Health, lança novas questões sobre a interação entre métodos anticoncepcionais e sexualidade feminina, uma área que, segundo os pesquisadores, vem sendo ignorada nas pesquisas atuais.
Percepção e satisfação
Entre os dados colhidos pelos pesquisadores está o fato de que apenas 4% das mulheres que usavam exclusivamente métodos hormonais reportaram alguma diminuição no prazer sexual. Esses números, porém, foram os níveis de satisfação mais baixos entre as entrevistadas.
Entre as que usavam ambos os métodos (camisinha e métodos hormonais) um total de 23% reclamou da sensação de diminuição do prazer sexual – seis vezes mais que a média. Aquelas com histórico de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) tinham o dobro de chance de reclamarem de diminuição de prazer.
“Os pesquisadores de áreas como saúde pública dificilmente levam em consideração a interação entre as experiências sexuais femininas e suas relações com métodos anticoncepcionais, especialmente os preservativos”, diz Stephaine Sanders, coautora do estudo. “E se as mulheres acham que isso diminui seu prazer sexual, isso pode levar uma menor adesão ao método”, diz. Além da contracepção, é bom lembrar que a camisinha também protege contra DSTs, incluindo a aids.

Número de irmãs e irmãos pode influenciar na atratividade sexual?

Crescer ao lado de muitas irmãs pode fazer alguns indivíduos menos sexualizados. Ao menos é o que apontam alguns estudos com modelos animais. A conclusão veio de um estudo publicado no periódico Association for Psychological Science, em que o nível de sexualidade masculina dos animais estudados diminuía, assim como o interesse das fêmeas por ele.
David Crews, pesquisador da Universidade do Texas, focou seu estudo nos comportamentos aprendidos no início da vida e como isso afeta os indivíduos no futuro. A atual pesquisa de Crews procurou saber o que, após o nascimento, influenciaria nos comportamentos dos indivíduos. “A vida é um processo contínuo. Cada estágio tem a sua importância e influencia determinados comportamentos”, diz.
No caso dos modelos animais estudados – ratos, mais precisamente – o time de Crews observou três variações básicas na sexualidade, quando as crias eram mistas. Além de observar o comportamento isolado dos indivíduos na infância, os pesquisadores também monitoraram o modo como a mãe se portava de acordo com as combinações e acompanharam os indivíduos até a idade adulta (focando no comportamento sexual dos machos).
A primeira – quando havia certo equilíbrio no número de irmãos e irmãs – e a segunda (em que os machos eram mais numerosos que as fêmeas) não mostraram influenciar significantemente o comportamento dos animais.
No terceiro caso – machos criados com mais irmãs que irmãos – apesar da eficiência sexual dos indivíduos ser idêntica ou, muitas vezes, maior que a de outros machos, as fêmeas tinham menor interesse (menos atração). De acordo com o pesquisador, essa melhor performance sexual observada em alguns machos,  seria uma maneira desses indivíduos compensarem essa deficiência atrativa inexplicável. A pesquisa sobre pistas de atratividade foi feita por outra equipe, da Universidade de Toronto, no Canadá, e liderada pela pesquisadora Cyntia de Medeiros.
E apesar do estudo de Crews ter sido feito com modelos animais, o pesquisador aponta que os resultados podem ter implicações para os seres humanos também. “Os resultados reforçam a tese de que o núcleo familiar é importante: o número de irmãos e irmãs que uma pessoa tem e a interação entre esses indivíduos têm implicações em outras esferas da sociabilidade futura. As famílias são particularmente importantes para moldar as personalidades das pessoas, apesar de não serem determinantes”, finaliza o pesquisador.

Sentir-se mais jovem do que realmente é pode influenciar positivamente na saúde

“Você tem a idade que acredita ter”. Se você pensa que essa frase não faz sentindo, pense novamente. Um estudo da Universidade Purdue, nos EUA, diz que essa afirmação realmente faz sentido para adultos mais velhos.
“O quão mais velho você acha que é realmente importa, mas além de uma interpretação pessoal sobre a idade, esse tipo de atitude tem implicações no processo de envelhecimento”, diz Markus Schafer, líder do estudo publicado no periódico Journal of Gerontology: Social Sciences.
“Se você acha que é mais velho do que seu relógio biológico indica, é provável que você comece a vivenciar diversas experiências negativas relacionadas à idade. Mas se você é mais velho, mas mantém a sensação de ser mais jovem, isso lhe dá margem para cultivar uma série de atividades que lhe fazem bem”, afirma o pesquisador.
Schafer e Tetyana Shippee, coautora do estudo, compararam as idades cronológicas e subjetivas de diversos indivíduos com mais de 50 anos e monitoraram quais desses dois parâmetros tinham maior influência sobre as habilidades cognitivas de cada um dos participantes.
“Nós observamos que pessoas que se sentiam mais jovens tinham, em geral, maior confiança sobre o nível de suas habilidades cognitivas, mesmo após uma década de acompanhamento”, observa Schafer. “Claro que a idade cronológica também influenciava nas perdas cognitivas naturais, mas a idade subjetiva tinha um efeito nitidamente benéfico.”
Lado positivo e negativo
“Há uma grande ênfase na sociedade contemporânea na ideia de que ser jovem é algo bom, simplesmente. Mas isso pode ter um efeito negativo nas pessoas, pois elas querem se sentir jovens. E quando elas finalmente ficam velhas, isso faz que elas percam a confiança no quanto suas habilidades cognitivas são realmente efetivas nesse segundo momento da vida”, observam os pesquisadores.
Em compensação, completa Schafer, o desejo de se manter jovem proporciona que as pessoas tenham acesso a atividades que as façam sentir bem. Aprender a lidar com novas tecnologias, por exemplo, é um desafio positivo e ótimo para a cognição.
Mas os pesquisadores relativizam as descobertas. “Não temos certeza, ainda, do que vem primeiro. O bem-estar e a felicidade afeta as habilidades cognitivas ou o nível de cognição de um indivíduo contribui para uma sensação de bem-estar mais positiva? Essa é a próxima questão que tentaremos responder”, afirma Schafer.

Generosidade: boas ações são contagiosas

Para aqueles que se espantam com atos de vandalismo em zonas de desastres, como os que vemos na TV durante os terremotos no Haiti e no Chile, não perca a esperança na humanidade: atos de bondade – como a generosidade e a cooperação – se espalham tão facilmente quanto os atos de barbárie. E apenas alguns indivíduos fazendo a coisa certa, já é o suficiente.
No estudo publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores da Universidade da Califórnia (UC) dizem ter conseguido uma evidência científica de que o comportamento cooperativo é contagioso e se reflete em pessoas ao redor. Quando as pessoas são alvo de uma “bondade” elas repassam adiante, ajudando outras pessoas que não estavam envolvidas no ato original. Isso, dizem os pesquisadores, criaria um movimento em cascata que se alastraria na rede social de cada uma das pessoas ajudadas de alguma forma. A pesquisa foi conduzida por James Fowler, da UC, e Nicholas Christakis, da Escola de Medicina de Harvard.
No atual estudo, Fowler e Christakis mostraram que, durante um jogo de laboratório, se uma pessoa recebia uma quantia de dinheiro como forma de ajudá-la a lidar com determinada situação, ela passava a cooperar com outras pessoas em futuros jogos. O dinheiro, no caso, é um objeto passível de ser mensurado e acompanhado durante o jogo, mas que poderia ser substituído por outros atos de generosidade.
O que foi observado foi uma espécie de efeito dominó, em que a generosidade de uma pessoa se propagava, inicialmente, para três pessoas, e na sequência atingia praticamente nove pessoas (considerando os jogos futuros) e isso continuava enquanto os experimentos foram repetidos. É bom pontuar que os participantes escolhidos não se conheciam previamente.
O efeito é persistente, explica Fowler: “Uma pessoa pode ser egoísta. Mas como resultado, observamos que as outras pessoas que haviam sido foco da generosidade anteriormente cobriam a falta dos indivíduos egoístas, cedendo mais de seu dinheiro”. “O dinheiro servia como um financiamento para a continuidade de outras pessoas no jogo”, observa Christakis.
“Achamos que esse efeito multiplicador pode ser menor ou maior no mundo real, em relação ao que observamos no laboratório”, diz Fowler. “Nós tivemos contato com experiências de generosidade vendo as reações praticamente imediatas das pessoas, mas isso não é observável em nossas interações sociais diárias.” Além disso, o jogo experimental eliminou os fatores ambientais e as questões ligadas à reputação.
“Nosso trabalho, que examina a função das relações sociais e suas origens genéticas, nos leva a concluir que há uma profunda relação entre as interações com a malha social que interagimos e a generosidade. Afinal, essa malha social é importante para o ser humano por conta de seus diversos benefícios à sobrevivência da espécie e esse ritmo de distribuição de generosidade – seja em forma de ideias, amor e cuidados – contribui para que ela se mantenha ativa”, teoriza Christakis.

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Namoro na internet: é possível acreditar em tudo? Estudo diz que, na maioria das vezes, sim

O encontro com prováveis parceiros na internet vem crescendo cada vez mais. Mas é possível confiar nas informações que as pessoas postam nos sites de relacionamento e serviços de encontros? Um estudo capitaneado por Jeffrey Hall, da Universidade do Kansas, EUA, e publicado no Journal of Social and Personal Relationships, mostrou que pessoas que procuram por romance on-line são tão comportadas no computador quanto seriam em relações iniciadas pessoalmente.
“Nossos resultados acabam com o mito de que pessoas que usam serviços de relacionamentos para encontrar o par ideal na internet podem não encontrar pessoas tão diferentes daquelas que conheceriam por intermédio de amigos, na escola ou no trabalho”, explica Hall.
Para toda regra há exceção, claro, e os recentes casos mostrados em diversos programas policiais na televisão são a prova disso. Mas a pesquisa de Hall indica que isso não é necessariamente regra geral. Os pesquisadores envolvidos no estudo acompanharam mais de 5 mil indivíduos – com históricos e idades diversos – que procuravam relacionamentos em longo prazo em sites na internet.
Automonitoramento: o modo como nos apresentamos às pessoas
“Também aplicamos uma série de questionários sobre o chamado ‘automonitoramento’, ou seja, traços que indiquem de que forma nos comportamos socialmente para que as pessoas simpatizem conosco”, aponta Hall. Pessoas que têm baixos índices de automonitoramento, por exemplo, podem ser consideradas extremamente autênticas em situações sociais, até mesmo na forma como se descrevem. Ao contrário, quanto maior o nível de automonitoramento, mais as pessoas são propensas a omitir informações sobre si mesmas. E esses níveis foram o fator que determinou o nível de confiabilidade dos perfis nos sites de relacionamento.
Os pesquisadores dizem que a probabilidade de as pessoas mentirem sobre si mesmas nos sites de relacionamento também depende do tipo de pessoa: alguém aberto a novas experiências emocionais, ou que conheça muitos países, dificilmente irá omitir essas informações de possíveis parceiros. Já pessoas mais extrovertidas e muitas vezes com um histórico amoroso mais longo, por exemplo, podem não querer dizer tudo sobre si.
Mas Hall e seus colaboradores dizem que a grande maioria das pessoas nesses sites não tenta esconder nada relevante. Em relação aos gêneros, as diferenças são bem nítidas e nada surpreendentes: as mulheres costumam omitir o próprio peso, enquanto os homens evitam falar de parceiras anteriores ou sobre o quão sério eles imaginam um novo relacionamento. “Homens e mulheres não são tão diferentes quanto eles acham. Ambos podem mentir um pouquinho, só o tema varia”, conclui Hall.

Falta de desejo sexual na mulher está associada a um maior nível de estresse

Novos dados de um amplo estudo europeu mostraram que mulheres com baixo desejo sexual afirmaram ter mais emoções negativas, como insatisfação com suas vidas sexuais, sentirem-se culpadas por terem dificuldades com o sexo e com altos níveis de estresse por conta desses problemas.
Os resultados, apresentados no encontro anual da Sociedade Internacional para o Estudo da Saúde Sexual da Mulher, foram baseados no Desire® (sigla em inglês para “Desejo e seus Efeitos na Sexualidade Feminina Incluindo Relacionamentos”), estudo que utilizou uma série de questionários e entrevistas conduzidas com mais de 65 mil mulheres em cinco países europeus. Entre as entrevistadas, aproximadamente 5 mil foram identificadas com baixa de libido e estresse associado à condição.
Aproximadamente 1 em cada 10 mulheres sofre do chamado Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH) uma condição normalmente pouco diagnosticada, sem relações com uso de medicamentos nem com condições clínicas, e que pode influenciar negativamente nas relações com parceiros e cônjuges.
“Muitas das mulheres que sofrem com TDSH sentem muita culpa e sentimentos relacionados com confusão mental”, diz Sheryl Kingsberg, pesquisadora da Universidade de Case Western Reserve, nos EUA. “Elas também reportam grande sentimento de distância dos parceiros. O impacto da TDSH é significativo e o estudo apresentado proporciona uma maior compreensão do problema, somando os dados relativos ao estresse sentido por essas mulheres.”

Depressão gestacional pode ter relação com comportamento violento dos filhos

Crianças de áreas urbanas cujas mães sofreram de depressão durante a gravidez são mais propensas que outras para desenvolver comportamentos antissociais, incluindo mais casos de violência na vida adulta. Além disso, mulheres que são agressivas e com mais variações de humor durante a adolescência podem se tornar depressivas durante a gestação, o que também poderia influenciar no comportamento antissocial de seus filhos.
Essas são as conclusões de um novo estudo longitudinal – um tipo de pesquisa que busca encontrar correlação entre variáveis, por meio de observações constantes dos mesmos problemas ao longo de um amplo período de tempo – feito em conjunto por pesquisadores da Universidade de Cardiff, do King’s College London e da Universidade de Bristol, todos no Reino Unido, e publicado no periódico científico Child Development.
“É dada muita atenção aos efeitos da depressão gestacional nas crianças, mas esse tipo de transtorno mental pode afetar também os bebês”, afirma Dale Hay, que contribuiu com a pesquisa.
O estudo aponta que mães que se tornam depressivas durante a gravidez são até quatro vezes mais propensas a terem crianças que se tornarão violentas no início da adolescência. E esse tipo de comportamento depressivo pode ser monitorado a partir do histórico de violência dessas mães quando adolescentes.
Até agora, a ligação entre a depressão durante a gestação e os ímpetos violentos das crianças, entretanto, não pôde ser explicada por nenhum outro fator. Os ambientes familiares – como classe social, etnia e estrutura familiar –, a idade das mães, o nível de educação, satisfação marital ou depressão em outras fases da vida parecem não interferir nessa ligação.
“Mas também não está claro como a depressão gestacional pode influenciar no desenvolvimento desse comportamento antissocial. O que podemos afirmar é que mães com esse tipo de histórico precisam de acompanhamento e apoio para aprender a lidar com a situação da melhor forma possível”, diz Hay.

Alto consumo de cafeína pode levar a processo alucinatório

Pessoas que consomem altas doses de cafeína, por meio de bebidas como o café, o chá ou bebidas energéticas, têm uma grande propensão a terem experiências alucinatórias, como ouvir vozes e ver coisas onde não há, de acordo com um estudo da Universidade de Durham, na Inglaterra.
“Usuários pesados de cafeína” – pessoas que consomem o equivalente a sete copos de café fraco por dia – são três vezes mais propensos a ouvir vozes de pessoas que não estão presentes no local, comparados a “usuários leves de cafeína” – pessoas que bebem menos de um copo de café fraco.
O estudo, que foi publicado no Personality and Individual Differences Journal, diz que a cafeína pode ser responsável por intensificar os efeitos psicológicos do estresse. Durante uma fase de estresse, o organismo libera altas quantidades de um hormônio chamado cortisol. Quanto maior o consumo de cafeína, maior a quantidade de cortisol liberada no corpo. E é essa dose extra de cortisol que aumenta a tendência à alucinação, dizem os pesquisadores.
“Alucinações não são necessariamente sinal de transtorno mental. A maioria das pessoas já teve breves experiências de ouvir vozes. E aproximadamente 3% da população inglesa ouve vozes regularmente”, explica Simon Jones, um dos autores do estudo.
“Nossa pesquisa mostra a associação entre o consumo de cafeína e o aumento da probabilidade de indivíduos alucinarem. Mas outra interpretação pode ser que essas pessoas sejam naturalmente propensas a terem alucinações, e usam a cafeína para tentar lidar com essas experiências. Mais estudos são necessários para estabelecer se o consumo de cafeína, e alimentos em geral, tem algum impacto nesses tipos de alucinação e se isso é que pode causar o estresse”, afirma Charles Fernyhough, coautor da pesquisa.
Os pesquisadores lembram que de uma forma ou de outra, o hábito de consumo exagerado de cafeína pode levar à intoxicação. Os sintomas desse tipo de problema incluem nervosismo exagerado, irritabilidade, tensão muscular, insônia, dores de cabeça e palpitação.

Otimismo: o caminho para a longevidade

A chamada “fonte da juventude”, crença na idéia de que é possível achar, em um único lugar, uma fórmula para se manter sempre jovem , continua a povoar o imaginário popular. Porém, o que se sabe hoje é que uma série de fatores como alimentação rica em antioxidantes, exercícios regulares, evitar fumar, tomar vitaminas para suprir certas carências e mesmo beber uma taça de vinho por dia ajudam a prolongar a vida de forma saudável. Pesquisas indicam que, somando-se a tudo isso uma atitude mais otimista, pode-se chegar a uma fórmula bastante promissora para a longevidade (ainda que não haja qualquer promessa de vida eterna).
A pesquisa sobre longevidade publicada pelo pesquisador Erik Giltai, do Centro Psiquiátrico de Delf, Departamento de Saúde Mental, na Holanda, aponta nessa direção. Pessoas que responderam positivamente a um questionário com perguntas como “Você tem impressão que a vida ainda guarda certas surpresas?” ou “Você ainda tem objetivos a alcançar?”, tinham mais propensão a uma vida longa e saudável. A pesquisa foi feita com aproximadamente 500 pessoas entre 64 e 84 anos, classificando os entrevistados em três níveis de otimismo. Os entrevistados considerados nível 3 (altamente otimistas) tinham 50% menos riscos de desenvolver problemas cardiovasculares que os entrevistados classificados em outros níveis.
Outra pesquisa, feita por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh e capitaneada por Hiraly Tindle, chegou a conclusões parecidas: os otimistas não só têm menor propensão a morrer de doenças do coração, mas também de câncer e diabetes. O grupo de Tindle acompanhou quase 100 mil mulheres em idade pós-menopausa. A pesquisa  chegou à conclusão que as mais otimistas viviam em média 14% a mais que as menos otimistas, ainda que os dois grupos tivessem condições de vida equivalentes.

Jovens estão sofrendo mais com o estresse

Problemas familiares, falta de dinheiro, conflitos sociais, constante preocupação com prazos, excesso de responsabilidades, combinar estudos e trabalho são algumas das causas que desencadeiam o estresse. E por que está atingindo não só os adultos, como no passado, e cada vez mais pessoas jovens? Um dos fatores que aumentam esta incidência prematura é a escola, local em que os adolescentes de hoje iniciam todo o processo de “pressão” interna. Segundo a cardiologista Ieda Maria Liguori, há dois tipos de estresse.
O primeiro tipo é o agudo ligado a acontecimentos traumáticos como perda de ente querido, um assalto, doença grave na família, perda de trabalho etc. Um segundo tipo é o crônico, resultante do estresse do dia a dia como problemas profissionais, econômicos e familiares.
Cada vez mais o estresse está atingindo os jovens. Há um aumento dos níveis de cobrança e responsabilidades que são impostas a esse público, por conta da competitividade em todas as áreas. E as mulheres estão mais suscetíveis ao estresse porque além de estarem no mercado profissional, continuam mantendo as tarefas familiares cotidianas.
Segundo a cardiologista, o coração de uma pessoa estressada sofre conseqüências: o estresse crônico pode levar ao aumento da pressão arterial e taquicardia, e é um dos fatores de risco para coronariopatia. O estresse agudo em adultos/idosos pode causar miocardiopatia adrenérgica, também conhecida por síndrome do coração partido. Os sintomas do estresse são inúmeros. A pessoa fica agressiva, não tem vontade de interagir com os outros, tem dificuldade de se comunicar.
Existem outros sintomas como irritabilidade, perda de concentração e memória, problemas intestinais (diarréia, constipação), dificuldades para dormir, aumento da pressão arterial, dores de cabeça, ganho ou perda de peso, exemplifica Ieda.
Para as pessoas que têm sintomas do estresse ou mesmo com histórico de doenças na família, a recomendação é procurar um médico para um diagnóstico preciso.

Estudo detecta baixo consumo de vitaminas entre adolescentes

Estudo realizado pela nutricionista Rozane Aparecida Toso Bleil, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, entrevistou 167 adolescentes entre 10 e 18 anos para avaliação do estado nutricional e das práticas alimentares dessa população. O estudo detectou baixo consumo de vitamina A, cálcio e fibras e alto consumo de colesterol entre adolescentes de quatro escolas municipais. A pesquisa, realizada no município de Toledo, no oeste paranaense, foi parte integrante de outro estudo realizado em outros quatro municípios brasileiros – Piracicaba, Campinas, Piedade e Seropédica – para se traçar o perfil dos adolescentes em relação ao Programa Nacional de Alimentação Escolar. O lado positivo do estudo foi a constatação da baixa prevalência de excesso de peso entre os adolescentes.
A adolescência, segundo Rozane, é um dos períodos mais críticos em relação à alimentação. Em geral, o consumo de vitaminas e minerais é substituído facilmente por produtos com alto teor energético e com déficit de vitaminas e minerais. Os hábitos alimentares inadequados podem desencadear aumento de diversas doenças e, por isso, a importância de se conhecer o estado nutricional do grupo para que se possa direcionar ações mais efetivas, esclarece a nutricionista.
Pelos resultados, os adolescentes consomem aproximadamente 50% do recomendado em relação ao cálcio e vitamina A. A recomendação no consumo de fibras nesta faixa etária é de 26 gramas e, no entanto, o consumo médio foi de 18 gramas. Já o consumo diário de produtos ricos em gordura não deve ultrapassar 200 miligramas, porém a quantidade foi superior. Os resultados mostraram ainda, conforme explica a nutricionista, que não houve associação positiva com renda familiar ou nível socioeconômico no grupo.

Fumar na gravidez pode contribuir para psicose na adolescência

Futuras mamães que fumam durante a gravidez podem contribuir para pôr seus filhos em (mais um) risco: o desenvolvimento de sintomas psicóticos na adolescência. A pesquisa, publicada no início de outubro no periódico British Journal of Psychiatry, mostrou a ligação entre tabagismo materno e psicose ao estudar os dados de mais de 6 mil adolescentes, com média de idade entre 12 anos, coletados por outra pesquisa longitudinal (que obteve dados através de diversos questionários, durante um longo período de tempo). O estudo foi feito conjuntamente por pesquisadores das universidades de Cardiff, Bristol, Nottingham e Warwick, todas no Reino Unido.
Dos adolescentes pesquisados – e que foram questionados sobre sintomas que podiam estar ligados à psicose, como alucinação e sentimentos de desilusão – mais de 11% tinham suspeitas ou tinham desenvolvido psicose. Nas crianças que tinham mães fumantes (e que haviam mantido o hábito durante a gravidez) a incidência de sintomas era maior.
Os riscos à saúde mental relacionados ao tabagismo na gravidez se mostraram até maiores do que àqueles relacionados com consumo de álcool e de maconha. As razões dessa relação ainda é incerta, mas os pesquisadores sugerem que a exposição ao tabaco no útero pode afetar indiretamente a impulsividade, atenção e cognição da criança. Agora as pesquisas trabalham na questão de como o tabaco afeta o desenvolvimento e função do cérebro dessas crianças.
“Considerando que os resultados não são tendenciosos e que refletem uma relação de causa [entre tagabismo e psicose] podemos estimar que aproximadamente 20% dos adolescente pesquisados poderiam não ter desenvolvido psicose caso as mães tivessem largado o cigarro durante a gravidez”, estima Stanley Zammit, psiquiatra ligado à Universidade de Cardiff e principal autor do estudo.

As mulheres são as melhores amigas

Um estudo feito durante sete anos por pesquisadores da Universidade de Manchester mostrou que mulheres são mais propensas do que homens a manter amizades de longa duração. A pesquisa, feita pelo Centro de Pesquisa em Mudanças Sócio Culturais, identificou que os homens são mais instáveis e mais calculistas na hora de escolher os amigos. Mulheres, ao contrário, mostraram-se mais fiéis e companheiras.
Mais de 10 mil indivíduos foram acompanhados. As mulheres, ao final do estudo, mantiveram diversos amigos e amigas durante todo o período. Pessoas mais velhas, solteiras ou trabalhando em escritórios ou funções administrativas também se mostraram mais fiéis aos amigos de longa data.
Indivíduos da classe média mostraram ter uma amplitude maior de amizades – indo além do trabalho, família ou pessoas com as quais saem constantemente –, enquanto as pessoas da chamada classe baixa tendiam a fazer amizades com pessoas da mesma faixa de renda.
Gindo Tampubolon, um dos pesquisadores envolvidos com a pesquisa, diz que os resultados encontrados nas mulheres são duplamente significantes, pois os números sugerem que mais de 75% das suas amizades são com pessoas do mesmo gênero.
“A noção de amizade feminina é completamente diferente da relação de amizade entre homens. É muito mais profunda e moralmente mais adequada: elas mantém amizades de acordo com uma classificação de qualidade, independente se isso vai ter retornos sociais e econômicos, o que parece ter bastante significância para os homens. Elas também têm grande mobilidade social e geográfica: amigas que moram longe também continuam sendo lembradas”, diz Tampubolon.
Além disso, aponta o pesquisador, a amizade, para as mulheres, tem grande significância para sua própria identidade. Ao contrário os homens são mais utilitaristas, sempre procurando as vantagens da relação.
A pesquisa mostra que a relação de amizade muitas vezes não tem a ver com escolha. As pessoas têm contato com família, conhecidos, vizinhos e colegas de traballho e com as quais podem ou não se tornar amigas. Essa relação e reclassificação de um outro indivíduo dentro de nossa escala de valores pode depender do gênero e contexto social, sugere o estudo.

Pais podem inspirar profissão das filhas

As filhas estão mais atentas às carreiras dos pais do que das mães, diz pesquisa da Universidade Estadual da Carolina do Norte. O estudo mostrou que mulheres nascidas em meados da década de 70 tiveram mais propensão, comparadas às mulheres nascidas em décadas anteriores, a seguir a carreira de seus pais.
Apesar das mudanças sociais, considerando o ingresso cada vez maior da população feminina no mercado do trabalho, Melinda Morrill, uma das autoras do estudo, diz que aproximadamente 20% desse número dizem respeito ao que se chama de transmissão do “capital humano relativo ao trabalho” de pais para filhas. Ou traduzindo em outras palavras, os pais e as filhas parecem estar prestando mais atenção no que cada um faz.
Morrill explica que os pesquisadores já tinham dados sobre o contínuo aumento do número de mulheres que ocupavam cargos anteriormente masculinos (incluindo-se aí os trabalhos similares ou mesmo posto de carreira dos pais).
Para saber o quanto desse percentual era relativo à inspiração profissional trazida pelos pais, os pesquisadores então compararam os números relativos a mulheres que seguiam as carreiras dos seus padrastos. Isso serviu como linha de base para identificar o quanto a escolha da carreira não tinha nenhuma intervenção da inspiração familiar ou o inverso, o quanto a proximidade de assuntos relativos aos trabalhos dos pais influenciavam as escolhas dessas mulheres na hora de optar por uma profissão.
Comparando os dois números (inspiração de padrastos ou pais) os pesquisadores chegaram à conclusão que, aproximadamente, entre 13% e 20% do total do número de mulheres ingressantes no mercado de trabalho nas últimas décadas tinha algum tipo de inspiração paterna. Basicamente, diz a pesquisadora, os pais parecem contribuir com alguma informação para as habilidades profissionais das filhas.
Morrill diz que o estudo não se propôs a mostrar exatamente como essa relação entre pais e filhas mudou durante o curso do século 20. “Não sabemos se os pais estão conversando mais com as meninas sobre trabalho porque sabem que elas precisarão estar preparadas para enfrentar o mercado de trabalho”, aponta a pesquisadora.
“Poder ser simplesmente que as filhas estejam atentas ao que os pais fazem, pois já pensam no que fazer quando forem adultas e já começam a escolher uma carreira desde cedo. Ou então podem ser ambas as coisas. Não temos isso definido ainda”, diz Morrill.

Transtorno obsessivo-compulsivo: terapia comportamental pode aliviar as manifestações

Fazer de situações simples um ritual complexo e constante. Contar as vezes em que se tranca a porta, conferir o número de copos na estante ou lavar as mãos constantemente. O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) – especialmente quando manifestado durante a infância – muitas vezes torna-se crônico e prejudica a saúde mental do paciente na fase adulta.
Lavar muito as mãos é a principal manifestação
De acordo com um estudo divulgado no periódico Deutsches Ärzteblatt International, lavar as mãos compulsivamente é a manifestação obsessivo-compulsiva mais comum em crianças e adolescentes, presente em até 87% de todos os pacientes, porém de difícil diagnóstico. Entretanto, se identificada precocemente, as chances de recuperação aumentam. De acordo com a pesquisa, a terapia  comportamental pode ser mais efetiva para essa identificação do TOC do que o método mais popularizado atualmente, o psicodiagnóstico.
O psicodiagnóstico é um método científico no qual o paciente é submetido a uma série de testes psicológicos que permitem a identificação e avaliação de aspectos específicos, assim como a elaboração da melhor forma de intervenção para o paciente psicodiagnosticado. No entanto, segundo os autores, o tratamento a partir desta via é muito mais demorado.
Métodos combinados garantem a eficácia
Os métodos terapêuticos comportamentais têm se mostrado eficazes. Na terapia comportamental o paciente se depara com situações que antecedem a manifestação obsessivo-compulsiva, mas a manifestação é interrompida.
Um tratamento complementar – também chamado de segunda linha – também é indicado, sendo composto de intervenção terapêutica comportamental combinada com a administração de fármacos – como os usados no tratamento de síndromes depressivas, transtornos de ansiedade e alguns tipos de transtorno de personalidade.
Os autores afirmam que, mesmo após a conclusão de um período de tratamento intensivo, os pacientes ainda precisaram de psicoterapia ou terapias combinadas para evitar a repetição posterior. “O transtorno obsessivo-compulsivo é multifatorial, com fatores psicológicos, neurobiológicos e genéticos desempenhando papéis diferentes”, apontam os autores. A intervenção, portanto, também não pode ser única, mas combinada de forma a tratar a globalidade do transtorno.

Mulheres que usam salto chegam mais facilmente ao orgasmo

Uso do salto ajuda a contrair a musculatura da perna e ativa a região pélvica, diz estudo 

O salto alto garante elegância ao visual, mas também é apontado como o vilão das pernas cansadas, da calosidade nos pés, das varizes, da inflamação no tendão de Aquiles , entre outras desvantagens. Mas pelo menos a vida sexual parece sair ganhando com o uso do sapato ultrafeminino ? e não tem nada a ver com fetiche. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Verona, na Itália, revelou que o uso do salto alto, acima de três centímetros, fortalece os músculos da perna e da região pélvica, o que faz com que as mulheres sintam contrações mais intensas durante o ato sexual e alcancem o orgasmo em menos tempo que as demais mulheres.

Os testes foram feitos com 66 mulheres, com menos de 50 anos. Elas foram colocadas, em pé e paradas, em uma rampa que simulava a altura e a inclinação de um salto com 5 centímetros de altura. Após testes intercalados , mudando a altura e o tempo de exposição, os pesquisadores perceberam que para cada variação de situação, havia um reflexo diferente na musculatura da região pélvica.

De acordo com a pesquisa, publicada na revista especializada inglesa European Urology, o efeito positivo não é maior se o salto for mais alto; deve haver uma proporção entre o tamanho do pé e a altura do sapato. Para os pesquisadores, o estudo pode ser um ponto de partida para a descoberta de exercícios e técnicas que estimulem a região pélvica e ajude as mulheres a se realizarem na vida sexual.  

Mulheres que definem prioridades evitam estresse

Contato com sua própria identidade feminina pode ajudar no processo 

A mulher desfila na tela de cinema cheia de graça. É bela, charmosa, tem inteligência de sobra, é mãe carinhosa e esposa perfeita. A imagem passeia insistentemente durante as duas horas de duração do filme. Claro que nós, espectadoras, como mulheres inteligentes que somos, sabemos que aquela mulher não existe de fato. Certo? Errado.

Saímos do cinema correndo para chegar em casa, cuidar dos filhos e fazer a preparação para o dia seguinte. No caminho, passamos pela banca de jornal e lá está ela de novo. A mulher perfeita estampa nove das 10 capas de revista. A gente não entende muito bem como, mas dois meses após dar a luz, a tal moça já posa magérrima na banca inteira. Claro que nós, mulheres racionais que somos, leitoras críticas de revistas como estas, sabemos que aquele corpo de mágica recuperação pós-parto não existe no mundo real. Certo? Aí é que está: errado.

Por mais adultas que sejamos, separar ficção e realidade não é tarefa tão fácil assim. Vivemos armadilhas muito bem estruturadas pela indústria da mídia e do consumo o tempo todo. Na vida cotidiana, mulheres bonitas, bem-sucedidas, com belos filhos e casamentos perfeitos não foram feitas a nossa imagem e semelhança.

A contemporaneidade nos exige decisões o tempo todo. E eu pergunto: por que não escolhemos também nossas prioridades como mulher? Dentre os múltiplos papéis "conquistados" por nós é preciso que se atribua graus de importância a cada um deles, levando-se em conta a realização que teremos. E esse é, antes de qualquer coisa, um exercício de dizer "ou", de dizer "não". Afinal, com apenas 24 horas, o dia não nos permite fazer de tudo (e bem feito).

Basta analisarmos o mundo de fato e com olhos mais aguçados. Veremos um mundo hiper exigente, cobrando das mães, por exemplo, uma criação que faça os filhos felizes e equilibrados. O único ponto falho nisso tudo é que o mundo é extremamente desequilibrado.

O que queremos? Filhos bem criados? Sucesso profissional? Corpo saudável e malhado? Priorizar o casamento? As amizades? A família de origem? A casa limpa? As escolhas que fazemos devem ser analisadas a partir da idéia de longo prazo. E é melhor deixar o perfeccionismo de lado. Bancar a mulher-maravilha em todas as áreas seria mesmo, com o perdão do pleonasmo, maravilhoso. E seria, mas é impossível. O mundo nos exige papéis demais e é saudável fazermos escolhas. Elas ajudam a nos comprometermos sem partir para a vitimização, o que me parece uma saída muito interessante.

O que mais observo nos consultórios pode até parecer singelo. As mulheres desejam de fato, e acima de que qualquer coisa, ser amadas. Isso e apenas isso. Apesar de toda a máscara que usam para disfarçar esse desejo. Para ser justa, terei que fazer um significativo adendo: não só as mulheres, mas também os homens, ainda vêem como o grande fundamento de sua existência encontrar o grande amor.

Terapia

Em processos terapêuticos é possível fazer um trabalho que possibilite o encontro com o equilíbrio e, com isso, a estruturação da capacidade de se fazer escolhas. Não há milagres: estamos falando em um processo árduo de autoconhecimento. É preciso muita disciplina e amor próprio para se chegar ao equilíbrio e a uma escolha mais verdadeira. Posar de vítima ou de mãe culpada não trará a felicidade do casal e nem do filho que criam. A mulher que abre mão de si própria acaba cobrando dos outros, aqueles a quem mais ama, muito caro quando não se propõe a uma permanente investigação sobre si mesma. E nesse ponto a análise é fundamental.

É importante deixar claro que é possível viver sem culpas, aprendendo a buscar atividades motivadoras e prazerosas. Parece óbvio dizer - mas talvez nem sempre saibamos ver o mais evidente - que pessoas infelizes são contraproducentes e pouco edificantes para a criação dos filhos. Ter jogo de cintura em momentos de adversidades da vida é uma das principais senhas para o acesso saudável à vida contemporânea.

Sabemos que essas conquistas são difíceis e lentas. Falar da situação da mulher hoje é também alertá-las para ideias machistas e desestimulantes que circulam em nossa sociedade. Mulheres são complicadas e sempre insatisfeitas. Certo? Errado. A maior parte das conquistas femininas carrega em si ambiguidades muito complexas, que chegam a escravizá-las. Do ponto de vista da psicanálise, conquista é não abrir mão da própria singularidade. Quero com isso simplesmente dizer que mulheres são mulheres e que podem, sim, dirigir caminhões, mas que não precisam abrir mão de sua feminilidade para isso. Esse talvez seja o grande desafio da nossa era. Quanto mais uma mulher souber a respeito de si mesma, maior a possibilidade de não fazer escolhas equivocadas.

A mulher que entra em contato com sua essência feminina é sensível e amorosa. Estas são qualidades muito bem-vindas em qualquer atividade profissional e imprescindíveis à maternidade. Enfim, ninguém duvida das poderosas armas de nós, mulheres. Todos aqui já ouviram falar em bruxa, não é?

Conheça os exames necessários para boa saúde sexual feminina

Especialistas recomendam exames preventivos para cada fase da vida 

Em todas as fases da vida, a mulher sempre busca estar bonita e com a saúde em dia. Portanto, algumas atitudes são sabidamente importantes: passar protetor solar para preservar a pele das rugas e manchas, alimentar-se em intervalos mais curtos e dando preferência aos alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras, fazer exercícios físicos regularmente e dormir com qualidade. Mas, além dessas práticas, a mulher que espera envelhecer de maneira saudável nunca deixa de cuidar da sua saúde íntima. Por isso é tão importante que ela consulte regularmente seu ginecologista e faça os exames preventivos recomendados para cada etapa da sua vida.

O Professor Adjunto de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Thomaz Gollop, explica que o ideal é que a mulher consulte o ginecologista uma vez por ano a partir do momento em que inicia sua vida sexual. "Mas, antes disso, o aconselhamento do especialista é igualmente importante. Este profissional pode orientar quanto aos métodos para evitar uma gravidez indesejada, por exemplo", afirma.
 
Conheça os exames necessários para boa saúde sexual feminina - Foto: Getty Images
O especialista recomenda também que a partir da adolescência as mulheres passem a cada dozes meses por um exame clínico de toque vaginal, que inclui a verificação das mamas. Igualmente de suma importância é a realização periódica do Papanicolau, capaz de diagnosticar a presença de infecções e células cancerosas no colo do útero.

Quando o Pananicolau indica alguma suspeita, o diagnóstico é confirmado através do exame de colposcopia, que consiste na observação do colo do útero através de um microscópio.

Mais uma dica: quando possível, para as adolescentes, é indicada a vacinação contra o HPV (Human Papillomavirus), um vírus que está intimamente relacionado ao aparecimento do câncer do colo de útero. Apesar da vacina ser administrada apenas na rede particular e ainda não fazer parte do Programa Nacional de Imunização (PNI), é importante para prevenção contra infecções provocadas por este micro-organismo. 
Conheça os exames necessários para boa saúde sexual feminina - Foto: Getty Images
Já na fase dos 40 anos, é recomendada a realização da mamografia anual para detecção precoce do câncer de mama. Quando há histórico da doença na família, o exame pode ser realizado a partir dos 35.

Em relação ao câncer de ovários, o ginecologista muitas vezes solicita a ultrassonografia pélvica. Mas, de acordo com o especialista, este exame não é muito eficiente para detectar estágios precoces da doença. "A ultrassonografia pélvica não substitui o exame clínico. Mais importante, nesse caso, é acompanhar a paciente", diz.

Na fase do climatério, quando começam a aparecer os primeiros sintomas da menopausa, além da mamografia anual, seria importante também o acompanhamento das mamas através da ultrassonografia.
Gollop esclarece que é um exame de alto custo, mas bastante preciso para a identificação de nódulos iniciais e lesões.

Ainda durante o climatério, é essencial realizar o exame de densitometria óssea. "Como na menopausa a mulher para de produzir certos hormônios, é comum o aparecimento da osteoporose. Portanto, a cada 2 anos, o exame de densitometria óssea é importante para iniciar um tratamento precoce", finaliza.  

FELIZ PÁSCOA PARA TODOS!

FELIZ PÁSCOA!!!
É ser capaz de mudar,
é partilhar a vida na esperança,
é lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente,
é viver em constante libertação,
é crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida,
é investir na fraternidade,
é lutar por um mundo melhor,
é vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
é uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós,
para sermos mais felizes
por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho
e vermos que hoje,
somos melhores do que fomos ontem.
Tenha uma FELIZ PÁSCOA!

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Doenças oculares em crianças estão ligadas a tempo gasto no computador

Prática leva ao sedentarismo, que prejudica irrigação de sangue para a retina

Crianças de seis anos que passam a maior parte do tempo assistindo televisão, usando o computador ou jogando videogames apresentaram artérias mais estreitas na parte de trás dos olhos, fato considerado um marcador de risco cardiovascular no futuro, segundo um estudo relatado no Jornal da Associação Americana do Coração.

Pesquisadores australianos descobriram que um comportamento mais sedentário, como o tempo gasto em frente a telas foi associado com a redução média de 2,3 microns do calibre da artéria da retina. Um micron é um milésimo de milímetro.

A constatação foi feita depois dos estudiosos avaliarem 492 crianças em 34 escolas primárias em Sydney, na Austrália, entre seis e sete anos. Eles compararam o desempenho das sedentárias, que costumam gastar horas assistindo televisão e jogando videogames, com as de mesma idade que praticavam exercícios físicos.

A magnitude do estreitamento associado a cada hora de assistir a televisão ou de ficar no computador era similar à associada com 10 milímetros de mercúrio (mmHg), causadores da pressão arterial sistólica em crianças, segundo Bamini Gopinath, autor e pesquisador sênior do Centro para a Visão Pesquisa da Universidade de Sydney.

- Descobrimos que as crianças com um elevado nível de atividade física tinham um perfil mais benéfico microvascular em comparação com aqueles com os mais baixos níveis de atividade física. Isto sugere que fatores de estilo de vida pouco saudáveis podem influenciar a microcirculação no início da vida e aumentar o risco de doenças cardiovasculares e hipertensão mais tarde.

É um marcador de doença cardiovascular e hipertensão arterial em adultos. Mas esta é a primeira vez que fica provado que o sedentarismo na infância causa um estreitamento dos vasos na retina que pode ser um marcador de doença cardiovascular subclínica no futuro.

As crianças nos níveis mais altos de atividade física em pouco mais de uma hora ou mais tinham significativamente maior calibre arteriolar retinal média do que os gastos pouco menos de meia hora ou menos por dia.

O maior tempo na tela foi associado com menor diâmetro médio arteriolar retinal após ajuste para idade, sexo, etnia, cor da íris, o comprimento do globo ocular, IMC, peso ao nascer e pressão arterial. Cada hora por dia de tempo de televisão foi associada, em média, com 1,53 microns estreito calibre arteriolar de retina, explica o pesquisador.

- Tempo de tela excessivo conduz a uma menor atividade física, hábitos alimentares pouco saudáveis e ganho de peso. Substituindo uma hora por dia de tempo na tela com a atividade física pode ser eficaz na proteção dos efeitos do sedentarismo na microvasculatura da retina em crianças.

A atividade física melhora a função endotelial e aumenta o fluxo do sangue, resultando na produção de óxido nítrico, que tem um efeito positivo no revestimento dos vasos sanguíneos, orienta Gopinath.

- Os pais precisam colocar seus filhos a se movimentar dentro e fora do sofá. Os pais também podem liderar o caminho por serem mais ativos fisicamente si mesmos.
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