sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pais podem inspirar profissão das filhas

As filhas estão mais atentas às carreiras dos pais do que das mães, diz pesquisa da Universidade Estadual da Carolina do Norte. O estudo mostrou que mulheres nascidas em meados da década de 70 tiveram mais propensão, comparadas às mulheres nascidas em décadas anteriores, a seguir a carreira de seus pais.
Apesar das mudanças sociais, considerando o ingresso cada vez maior da população feminina no mercado do trabalho, Melinda Morrill, uma das autoras do estudo, diz que aproximadamente 20% desse número dizem respeito ao que se chama de transmissão do “capital humano relativo ao trabalho” de pais para filhas. Ou traduzindo em outras palavras, os pais e as filhas parecem estar prestando mais atenção no que cada um faz.
Morrill explica que os pesquisadores já tinham dados sobre o contínuo aumento do número de mulheres que ocupavam cargos anteriormente masculinos (incluindo-se aí os trabalhos similares ou mesmo posto de carreira dos pais).
Para saber o quanto desse percentual era relativo à inspiração profissional trazida pelos pais, os pesquisadores então compararam os números relativos a mulheres que seguiam as carreiras dos seus padrastos. Isso serviu como linha de base para identificar o quanto a escolha da carreira não tinha nenhuma intervenção da inspiração familiar ou o inverso, o quanto a proximidade de assuntos relativos aos trabalhos dos pais influenciavam as escolhas dessas mulheres na hora de optar por uma profissão.
Comparando os dois números (inspiração de padrastos ou pais) os pesquisadores chegaram à conclusão que, aproximadamente, entre 13% e 20% do total do número de mulheres ingressantes no mercado de trabalho nas últimas décadas tinha algum tipo de inspiração paterna. Basicamente, diz a pesquisadora, os pais parecem contribuir com alguma informação para as habilidades profissionais das filhas.
Morrill diz que o estudo não se propôs a mostrar exatamente como essa relação entre pais e filhas mudou durante o curso do século 20. “Não sabemos se os pais estão conversando mais com as meninas sobre trabalho porque sabem que elas precisarão estar preparadas para enfrentar o mercado de trabalho”, aponta a pesquisadora.
“Poder ser simplesmente que as filhas estejam atentas ao que os pais fazem, pois já pensam no que fazer quando forem adultas e já começam a escolher uma carreira desde cedo. Ou então podem ser ambas as coisas. Não temos isso definido ainda”, diz Morrill.

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