segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dia do amigo: oito benefícios que a amizade traz para sua vida

Até a ciência comprova as vantagens de ter amigos de verdade 

Como um flashback, tente relembrar os momentos mais marcantes que você já viveu. Na maioria deles, quem estava do seu lado? Certamente, aqueles que você pode chamar de amigos. Escolhidos a dedo ou impostos pelo acaso, eles servem de combustível para enfrentarmos desafios do dia a dia, dividindo experiências boas e ruins.

"A amizade é uma das formas de aprimoramento do ser humano", afirma a psicóloga Marina Vasconcelos. Ela rompe as fronteiras do preconceito e torna-se essencial, seja entre colegas, vizinhos, pais e filhos, irmãos, namorados ou marido e mulher. E o seu corpo agradece: ter amigos traz benefícios tanto para a saúde mental como física. Neste Dia do Amigo (18 de abril), confira oito vantagens de cultivar sempre seu círculo social: 

Amigos diminuem risco de doenças

Risco menor de doenças. Pesquisas confirmam: seu corpo fica mais imune a problemas de saúde. Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos EUA, identificaram que pessoas muito solitárias ao longo da vida tendem a ser mais indefesas, ter noites ruins de sono e sofrer mais com as complicações enfrentadas ao longo da vida, como o estresse. Outro estudo americano, publicado no Journal of the American Medical Association, apontou uma relação entre solidão e o risco maior de ter doença de Alzheimer.
Amizade contribui para a longevidade
Vida mais longa. Seus amigos mal devem imaginar, mas a presença deles melhora 50% a chance de você viver mais. O dado vem de pesquisadores da Brigham Young University, nos EUA, que analisaram 148 estudos feitos durante sete anos e meio. Segundo eles, quem passa grande parte da sua vida sem interações sociais tem um prejuízo relacionado à longevidade que pode ser comparado a fumar cigarros todos os dias, ser alcóolatra ou ser obeso. 
A felicidade é contagiante
Mais otimismo no seu dia a dia. A felicidade é contagiante e a comprovação vem de um estudo da Universidade de Califórnia e de Harvard, nos EUA. Durante duas décadas, cinco mil pessoas foram estudadas. Como resultado, a probabilidade de sorrir mais para a vida cresceu em até 60% nos participantes que conviviam com pessoas alegres. É um efeito dominó: se você é otimista, a chance de seu amigo e até do amigo do seu amigo também ficarem felizes é muito maior.
Ter amigos faz bem para o coração
Saúde para o coração. Vínculos afetivos estimulam as emoções positivas, certo? Essas emoções, por sua vez, influenciam nos batimentos cardíacos. Um estudo que durou dez anos, da Universidade Columbia, nos EUA, mostrou que pessoas normalmente felizes, entusiasmadas e satisfeitas têm menos chance de serem depressivas e apresentam um risco 22% menor de ter infarto ou desenvolver doenças cardíacas. 
Compartilhar sentimentos faz parte da amizade
A melhor forma de dividir seus sentimentos. Essa é uma necessidade natural de todo ser humano: compartilhar experiências e sensações. "A cumplicidade explica a ligação que torna os amigos inseparáveis. A compreensão que existe nesse tipo de relacionamento é profunda e marcada por muitas descobertas em conjunto, diferente do que acontece no ambiente familiar onde as posições estão marcadas desde sempre", explica a psicóloga Marina Vasconcellos.
Amizade é a base da relação amorosa
Relações amorosas duradouras. O psicólogo John Gottman, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, afirma que ser amigo é uma espécie de "cola" que une marido e mulher em um casamento estável. Ele só concluiu isso depois de duas décadas de pesquisa. "Os casais mais felizes, com relacionamentos de longo prazo, falavam da presença da amizade no casamento e sobre como amar e fazer amor é uma extensão dessa amizade", conta o especialista. Ainda de acordo com ele, 70% da paixão, do romance e do sexo para os homens decorre da amizade, e a porcentagem é ainda maior para as mulheres.
Ter amigos é ficar longe da depressão
Amadurecimento longe da depressão. A prática de se relacionar e manter amizades ajuda a amadurecer e isso serve principalmente para as crianças. De acordo com um estudo da Universidade do Maine, nos Estados Unidos, apenas um amigo de verdade já é suficiente para ajudar os pequenos a se desenvolverem psicologicamente e mandaram para longe a depressão, a baixa autoestima, a ansiedade e a depressão. 
Amigos contribuem para um corpo saudável
Físico em forma! Ter amigos nos livra de muitos problemas relacionados à depressão e ao tédio. "Pessoas depressivas tendem ao sedentarismo e a uma dieta desequilibrada", explica o cardiologista Juliano de Lara Fernandes, do Instituto do Coração, em São Paulo. Portanto, estreitar os laços significa diminuir o risco de estar acima do peso. Além disso, um estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, apontou que, se seus melhores amigos praticam atividades físicas, as chances de você também sair do sofá são grandes. Tudo por conta da capacidade de influência das amizades. 





Cerca de metade das crianças terá pais separados antes dos 16 anos

Estudo mostra que 48% das crianças verão suas famílias desmoronando antes de completarem os 16 anos de idade. Foto: Getty Images
Estudo mostra que 48% das crianças verão suas famílias desmoronando antes de completarem os 16 anos de idade

Um estudo do Centro para Justiça Social britânico mostrou números não muito animadores sobre a família contemporânea, de acordo com o jornal Daily Mail. A pesquisa apontou que 48% das crianças britânicas verão seus pais se separando antes de completarem os 16 anos de idade, uma vez que a união familiar vem passando por constantes transformações ao longo das décadas.
O artigo mostra que o número de nascimentos fora do casamento são os mais altos nos últimos dois séculos e que, embora nos dias atuais essa seja uma prática comum, antigamente já foi considerado como algo vergonhoso.
A pesquisa mostrou que cerca de 46% das crianças nascem de mães solteiras e que nove em cada dez casais vivem juntos antes de se casar, ou simplesmente não consagram a união. Antes da Segunda Guerra Mundial, a proporção era de um para trinta casais.
O artigo mostra também que o nível de nascimentos fora do casamento na década de 50 manteve-se o mesmo desde 1750 - algo em torno dos 5%, seguindo baixo até os anos 60. No entanto, este índice começou a crescer e passou para os 10% em 1970, aos 30% em 1991 e, atualmente, chegou aos 46%.
Consequências a longo prazo
Especialistas ouvidos pelo veículo afirmam que este quadro demonstra a degradação social causada pela desvalorização do casamento. Eles explicam, no entanto, que isso não significa que no passado todos os casamentos eram felizes e duradouros, mas reforçam que a instituição é uma forma de garantir o fortalecimento familiar e o desenvolvimento saudável das crianças.

O estudo mostrou que crianças que crescem em famílias compostas por uma só pessoa têm 75% mais chance de apresentar mau rendimento escolar; 70% apresentam mais probabilidade de se tornarem viciados em drogas; 50% podem desenvolver problemas com álcool e 35% tendem a ser tornar adultos desempregados.
A pesquisa também vai contra as afirmações de acadêmicos e ativistas que defendem a família contemporânea e não acreditam que as tendências "permissivas" trazidas pela década de 60 tenham contribuído com o desmoronamento do núcleo familiar.

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Pesquisadores descobrem como deixar a cerveja “perfeita” por mais tempo

Cientistas identificaram 56 substâncias responsáveis pelo sabor amargo da bebida

Depois de muita pesquisa, cientistas dizem ter descoberto o segredo da cerveja perfeita. Pela primeira vez, pesquisadores identificaram as principais substâncias responsáveis pelo gosto amargo da cerveja choca e sugeriram que, ao impedir sua formação é possível prolongar o sabor original da bebida. 

Divulgada nesta quinta-feira (14) pelo site Popsci, a pesquisa sugere que os bebedores de cerveja podem apreciar sua bebida por mais tempo. Os cientistas identificaram dezenas de substâncias responsáveis pelo sabor amargo, que se formam durante a fabricação da cerveja – chamadas de policetídeos prenilados – que são derivadas do lúpulo.

Os pesquisadores analisaram várias marcas de cerveja, antes e depois do armazenamento. Eles identificaram 56 substâncias que contribuem para o gosto amargo da bebida, incluindo cinco que parecem ser as mais responsáveis pelo sabor áspero causado pelo envelhecimento.

Segundo os pesquisadores, o estudo oferece uma base científica para fazer com que a bebida mantenha o bom sabor na prateleira e demore mais a ficar amarga por meio do controle do valor inicial do pH da cerveja e ao manter a temperatura o mais baixo possível durante o armazenamento.

Ao contrário do vinho, do uísque e do bourbon - uísque preparado a partir da destilação de uma mistura composta por mais de 50% de milho), malte e cevada, muito apreciado nos Estados Unidos -, a cerveja tem um gosto melhor quando é consumida fresca. Especialistas estimam que o sabor da cerveja média fique ruim depois de ficar entre seis e 12 meses armazenada. 

Estudo indica que câncer de ovário começa nas trompas

Células cancerosas conseguem deixar tecido de origem e crescer em outro local

Um grupo de pesquisadores americanos conseguiu recriar em laboratório o processo de formação do câncer de ovário, produzindo evidências sólidas de que os tumores começam nas trompas de falópio, e não nos próprios ovários, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (18).
A descoberta pode ajudar a descobrir novas maneiras de combater o câncer nos ovários - que, na maior parte dos casos, não apresenta sintomas que permitam seu diagnóstico precoce, espalhando-se pelo organismo sem ser percebido.
O câncer nos ovários é o quinto mais mortífero para as mulheres. Ao todo, afeta 200 mil pessoas por ano, matando cerca de 115 mil em média.
Estudos anteriores já haviam desenvolvido hipóteses dando conta de que este carcinoma pode, na verdade, ter origem em algum outro órgão, mas a pesquisa dos cientistas do Instituto do Câncer Dana-Farber, de Boston, é a primeira a mostrar como a doença começa no tecido das trompas de falópio.
As trompas de falópio - ou tubas uterinas - são os canais por onde o óvulo desce dos ovários para o útero durante o ciclo reprodutivo feminino.
Ronny Drapkin, professor assistente da Escola de Medicina de Harvard e principal autor do estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, disse que análises anteriores feitas com tecido tubário de mulheres com predisposição a desenvolver o câncer de ovário já haviam mostrado "traços de células que eram antecessores de sérios tipos de câncer".
Assim, sua equipe decidiu tentar replicar o processo de formação do câncer dentro do laboratório. Os pesquisadores usaram células tubárias e alteraram sua programação genética para que elas se dividissem como células cancerosas.
O estudo indica que, da mesma forma que as células de um tumor, essas células cancerosas “artificiais” se proliferaram rapidamente e conseguiram deixar seu tecido de origem para crescer em outro local.
- Quando implantadas em cobaias animais, elas também deram origem a tumores estrutural, genética e comportamentalmente semelhantes ao câncer de ovário humano.
Para Drapkin, a descoberta mostra que as células tubárias são a fonte do câncer de ovário e dá pistas para o desenvolvimento de futuros tratamentos.
- Estudos como este vão nos ajudar a identificar os diferentes tipos de câncer de ovário e, possivelmente, a descobrir marcadores biológicos - proteínas no sangue - que apontam a presença da doença.

OMS faz acordo para conter epidemias de gripe no mundo

Documento vinha sendo negociado até novembro de 2007

Os representantes dos 193 países que integram a OMS (Organização Mundial de Saúde) definiram um plano de ação para conter pandemias de gripe no mundo. A ideia é ampliar as parcerias entre laboratórios e indústria farmacêutica, agilizar o acesso às vacinas e medicamentos antivirais, unificar os regimes jurídico e facilitar o uso do material para diagnóstico.
Para a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, o resultado do acordo é uma vitória muito importante para a saúde pública. Para o diretor-geral adjunto de Saúde e Segurança da OMS, Keiji Fukuda, um plano com abordagem unificada e global garante a maior possibilidade de sucesso a uma ação nesta área.
As medidas favorecem principalmente, segundo especialistas, os países pobres. O objetivo é concentrar os esforços na prevenção da gripe sazonal e ameaças de pandemia, como a que envolve o vírus H5N1, causador da gripe aviária.
As decisões foram tomadas depois de quase uma semana de negociações do grupo de trabalho convocada pela Assembleia Mundial da Saúde e coordenada pela OMS. Nas discussões, os especialistas advertiram que, em muitos países, a principal dificuldade está no acesso ao controle da doença, assim como nos trabalhos de diagnóstico e tratamento.
Para a OMS, as medidas definidas vão ajudar a garantir acesso mais igualitário às vacinas a preços acessíveis e, ao mesmo tempo, assegurar o fluxo de amostras de vírus para as análises de avaliação de riscos para a saúde pública e desenvolvimento de vacinas.
Desde novembro de 2007, a OMS negocia um acordo global para a prevenção, diagnóstico e tratamento da gripe. A discussão começou por causa das preocupações provocadas pelo vírus da gripe aviária (H5N1), no Sudeste da Ásia.
O documento incluiu ainda a unificação de regimes jurídicos, uma ação conjunta dos laboratórios com a indústria farmacêutica em países industrializados e países em desenvolvimento.

Problemas no paladar causam obesidade e anorexia em crianças

Pesquisa indica que transtorno gustativo gera doenças mais graves nos pequenos

Transtornos no paladar podem contribuir significativamente para a obesidade infantil ou, no outro extremo, para a anorexia, diz um estudo feito por cientistas australianos.
Apesar de nem todas as crianças apresentarem transtornos gustativos, "há uma porcentagem razoável de crianças que são obesas ou anoréxicas por uma mudança no paladar causadas por diversas doenças e remédios", diz o neuropsicólogo David Laing, da Universidade de Nova Gales do Sul, coautor do estudo.
Laing e seus colegas descobriram que uma em cada dez crianças australianas entre oito e 12 anos é incapaz de saborear adequadamente sua comida. Essa taxa aumenta para 12% entre os aborígines, segundo o estudo, realizado com 432 alunos de diversas escolas públicas.
O ser humano normalmente pode identificar pelo menos cinco sabores: doce, azedo, amargo, salgado e umami (similar ao agridoce). Mas quando uma pessoa sofre de um transtorno gustativo e é incapaz de detectar um ou mais sabores, seus hábitos alimentares mudam porque os sabores das comidas se tornam desagradáveis.
O pesquisador diz que, por isso, "na maioria dos casos, e até onde se conhece, a pessoa fica ou muito obesa ou anoréxica.
– Os efeitos da perda do paladar nos hábitos alimentares e na saúde das crianças a longo prazo ainda são desconhecidos e por isso é preciso que sejam feitas mais pesquisas.
Ele diz que a situação na Austrália é dramática, já que a taxa de crianças com transtornos gustativos está acima do nível tolerável fixado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para qualquer tipo de doença, que é de 4%.
Os transtornos gustativos são causados ainda por doenças como a paralisia de Bell, a insuficiência renal e o diabetes, assim como por problemas na cavidade oral, nas glândulas salivares e infecções no ouvido médio.

Lançamento de remédio com maconha reacende debate sobre droga medicinal no Brasil

Legislação dificulta as pesquisas sobre o assunto no país

O lançamento mundial de um medicamento produzido à base de maconha pela farmacêutica britânica GW Pharma, e que será comercializado na América do Norte e na Europa pelo laboratório Novartis, reacendeu as discussões entre os especialistas brasileiros sobre o uso medicinal da droga no país.

Por aqui, o princípio ativo do remédio (Sativex), usado para aliviar a dor de pacientes com esclerose múltipla, não é permitido. O Brasil assinou diversos tratados diversos que consideram a substância ilícita, o que dificulta inclusive o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as propriedades terapêuticas da planta e suas reações no cérebro.

Pesquisadores comparam a importância do estudo da Cannabis sativa (nome científico da maconha) com a relevância do ópio para o desenvolvimento da morfina - medicamento essencial para o tratamento da dor aguda. E reforçam o argumento de que a possibilidade de uso medicinal não é sinônimo de liberação ou legalização da droga.
Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, médico psiquiatra do Grea (Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas), da USP (Universidade de São Paulo), diz que "o  medicamento tem estudo clínico, existem proporções corretas das substâncias usadas, imprescindíveis ao seu funcionamento".

De acordo com Oliveira Júnior, ao contrário do remédio, a droga ilícita não tem padrões de equilíbrio entre os substratos terapêuticos e pode causar danos à saúde de quem a consome.
– Pode ampliar a ansiedade, causar um estado depressivo e psicótico, com alucinações, e problemas pulmonares provocados pelo ato de fumar.

Perspectivas


Estudos comprovam que a
Cannabis reduz os efeitos colaterais da quimioterapia, como náusea e vômito, estimula o apetite em pacientes com Aids, pode ser usada para tratar o glaucoma e aliviar a dor crônica. Oliveira Júnior diz que "as perspectivas científicas mostram que vale a pena aprofundar os estudos sobre a planta".

O Sativex, por exemplo, não é vendido como cigarro - e sim na forma de um spray. Sua composição reúne apenas dois substratos da maconha: o delta9-tetraidrocanabinol e o canabidiol. Dartiu Xavier da Silveira, professor livre docente em Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz que o produto "não causa mais ou menos dependência do que calmantes e antidepressivos".
– A dependência não é argumento considerável para proibir até mesmo a pesquisa.

Defensor da criação de uma agência reguladora para o setor, Oliveira critica a legislação restritiva brasileira e afirma que o preconceito trava a pesquisa de medicamentos que poderiam ser desenvolvidos até para tratar a dependência química.
– A questão não é proibir, mas controlar. Não se proíbe a morfina porque algumas pessoas fazem mau uso.
O psiquiatra lembra que não é necessário o plantio em terras brasileiras da maconha para os estudos.
– Para pesquisa, podemos importar.

Diretor do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp), o psico farmacologista Elisaldo Carlini também diz que o Brasil está atrasado em relação às pesquisas sobre o potencial terapêutico da maconha por puro preconceito.
– No século passado, foi considerada droga diabólica e só nos últimos 30 anos é que se retomaram os estudos terapêuticos.

De acordo com ele, pesquisas mostraram que o cérebro humano possui ramais de neurotransmissores e receptores sensíveis ao estímulo da substância. O sistema foi chamado de endocanabinoide, que, se cientificamente estudado e estimulado, pode levar ao alívio ou à cura de várias doenças.


Legislação


Até o momento, a legislação brasileira proíbe o consumo de qualquer medicamento à base de maconha. Mas uma decisão judicial pode autorizar seu uso em casos específicos. A comercialização do Sativex ainda não foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A agência não se manifestou sobre o assunto.
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