sábado, 17 de março de 2012

Mulheres com insuficiência cardíaca vivem mais que os homens

A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição grave na qual a quantidade de sangue que o coração é capaz de bombear a cada minuto (débito cardíaco), é insuficiente para suprir as necessidades de oxigênio e nutrientes de todo organismo.
As mulheres portadoras de IC têm uma melhor sobrevida do que os homens, independentemente da fração de ejeção (parâmetro do ecocardiograma que avalia a força de contração do coração), de acordo com os resultados de uma grande meta-análise (análise conjunta dos resultados de vários estudos) sobre IC.
O autor da meta-análise, o Dr. Manuel Martínez Selles (Hospital Geral Universitário Gregório Marañón, Madri, Espanha) comentou : "estudos prévios têm sugerido uma melhor evolução em mulheres portadoras de IC, mas eles não foram suficientemente grandes para comprovar este fato de uma forma definitiva".
O grupo do Dr. Selles analisou ​dados individuais de 41.949 pacientes de 31 estudos."Podemos afirmar que as mulheres têm uma melhor sobrevida do que os homens com o mesmo grau de IC. A diferença definitivamente tem relação com o gênero, além disso, este efeito é independente de outros fatores que influenciam na evolução da doença.
Para a publicação da meta-análise os pesquisadores do Meta-Analysis Global Group In Chronic Heart Failure (MAGGIC) combinaram dados de 28.052 homens e 13.897 mulheres com IC. Durante os três anos de seguimento, 25% das mulheres e 26% dos homens haviam morrido. As mulheres eram mais velhas do que os homens, tinham mais chance de ter um histórico de hipertensão, e menos probabilidade de ter uma história de doença arterial coronariana (obstruções das artérias do coração por placas de gordura).Após o juste para estes fatores, o sexo masculino foi um preditor independente de mortalidade.

Veja 6 motivos que podem impedir um orgasmo

Você não está pronta: para o sexo, é preciso estar pronta. E não somente mental e emocionalmente, mas biologicamente também. Antes de atingir o orgasmo, o corpo da mulher passa por um ciclo. Ela fica excitada, o sangue flui mais em seus seios e na vagina, os músculos ficam tensos, a vagina se lubrifica e expande. O ciclo continua com algumas mudanças no corpo, até que os lábios vaginais fiquem realmente prontos  Foto: Getty Images
Você não está pronta: para o sexo, é preciso estar pronta. E não somente mental e emocionalmente, mas biologicamente também. Antes de atingir o orgasmo, o corpo da mulher passa por um ciclo. Ela fica excitada, o sangue flui mais em seus seios e na vagina, os músculos ficam tensos, a vagina se lubrifica e expande. O ciclo continua com algumas mudanças no corpo, até que os lábios vaginais fiquem realmente prontos

Você se sente culpada: depois da pele, nosso cérebro é nosso maior órgão. Se ele não está a fim de sexo, dificilmente seu corpo estará. A sexualidade feminina está cheia de tabus que nos são repassados desde crianças. Se você cresceu ouvindo comentários ruins sobre as garotas promíscuas ou atiradas, a mensagem transmitida é a de que você não deveria gostar de sexo. Culpa e vergonha tornam quase impossível curtir o sexo. Talvez seja a hora de virar o jogo  Foto: Getty Images
Você se sente culpada: depois da pele, nosso cérebro é nosso maior órgão. Se ele não está a fim de sexo, dificilmente seu corpo estará. A sexualidade feminina está cheia de tabus que nos são repassados desde crianças. Se você cresceu ouvindo comentários ruins sobre as garotas "promíscuas" ou "atiradas", a mensagem transmitida é a de que você não deveria gostar de sexo. Culpa e vergonha tornam quase impossível curtir o sexo. Talvez seja a hora de virar o jogo
Você não gosta do seu parceiro: não importa o motivo: se o seu parceiro não é tão excitante, o sexo também não será. Não precisa ser nada grave ou repulsivo, talvez só uma briga na noite anterior. Mas o sexo não irá remediar a situação. É preciso antes rever a relação  Foto: Getty Images
Você não gosta do seu parceiro: não importa o motivo: se o seu parceiro não é tão excitante, o sexo também não será. Não precisa ser nada grave ou repulsivo, talvez só uma briga na noite anterior. Mas o sexo não irá remediar a situação. É preciso antes rever a relação
Você tem uma percepção negativa do seu corpo: é muito fácil se menosprezar com tantas imagens de mulheres maravilhosas - e que na maioria das vezes são editadas, porque ninguém é tão perfeito. Mas não se sentir confortável consigo mesma afeta no tanto que você vai curtir o sexo. Seu parceiro não vai te satisfazer se você não estiver contente com você mesma  Foto: Getty Images
Você tem uma percepção negativa do seu corpo: é muito fácil se menosprezar com tantas imagens de mulheres maravilhosas - e que na maioria das vezes são editadas, porque ninguém é tão perfeito. Mas não se sentir confortável consigo mesma afeta no tanto que você vai curtir o sexo. Seu parceiro não vai te satisfazer se você não estiver contente com você mesma
Você está estressada: aqui está um dilema: o estresse enfraquece nossa libido, mas é ao mesmo tempo uma cura para o problema. Por isso, treine a capacidade de deixar os problemas com o trabalho, família, dinheiro, amigos, de lado para aproveitar mais um dos benefícios do orgasmo  Foto: Getty Images
Você está estressada: aqui está um dilema: o estresse enfraquece nossa libido, mas é ao mesmo tempo uma cura para o problema. Por isso, treine a capacidade de deixar os problemas com o trabalho, família, dinheiro, amigos, de lado para aproveitar mais um dos benefícios do orgasmo
Você tem algum problema médico: às vezes o prazer não depende só de nós. Algumas condições clínicas podem impedir ou bloquear o prazer  Foto: Getty Images
Você tem algum problema médico: às vezes o prazer não depende só de nós. Algumas condições clínicas podem impedir ou bloquear o prazer

Postura errada provoca barriga e dores nas costas; saiba evitar

Exercícios em casa podem ajudar a corrigir postura. Foto: Fernando Borges/Terra
 Exercícios em casa podem ajudar a corrigir postura

Sentar e andar com a postura correta não é apenas esteticamente mais bonito, como também pode evitar dores e lesões na coluna. Para quem se preocupa com a boa forma, vale ainda lembrar que a postura pode gerar barriga. É o que explica o fisioterapeuta e presidente da Sociedade Brasileira de RPG, Oldack Barros. "A má postura cria uma pequena barriga abaixo do umbigo, pois provoca a perda do tônus muscular na região", disse ele.
Segundo Barros, o abdômen é um músculo que precisa de contração e fortalecimento. Quando uma pessoa está com uma postura ereta, obriga a contração da barriga, explicou o profissional. Ele alertou ainda as mulheres que andam muito empinadas, jogam o bumbum para trás e, consequentemente, o abdômen para frente, tendem a ter uma barriga inteiriça causada pela má postura. Já aquelas que projetam o quadril e pescoço para frente, mas encolhem o bumbum, podem desenvolver a barriga abaixo do umbigo.
Outro problema postural é a linha do olhar abaixou ou acima do adequado. "O certo é seguir uma linha que vai do ouvido até o nariz e manter o olhar horizontal. Temos uma visão panorâmica, conseguimos ver o que está abaixo, acima e aos lados mesmo mantendo o olhar para frente", explicou ele. Um dos sintomas sentidos por quem tem este problema é dor forte no pescoço.
No dia a dia, são diversos os momentos em que as pessoas ficam em uma postura inadequada. Um exemplo é ao sentar na cadeira para usar o computador. "Quem senta sobre o sacro do bumbum, na última vértebra da coluna, força uma cifose em um local de lordose e muda a curvatura da coluna. A posição favorece o aparecimento de hérnia de disco", disse o fisioterapeuta.
Já os indivíduos que sentam em posição "corcunda" podem sofrer o achatamento das articulações do ombro e ter dificuldade para estender os braços para cima e lados. O ideal é sentar a 90°, segundo Barros. E, para isso, o abdômen precisa estar contraído. "Os problemas não surgem imediatamente, às vezes só anos depois ele se propaga. Dez anos depois a pessoa vai sentir os efeitos", exemplificou.
Diagnóstico de tratamentos
A dor nas costas, depois da na cabeça, é a que mais atinge a população, de acordo com o ortopedista especialista em fisiatria Farhad Shayani. "É uma das maiores epidemias do mundo para mim", disse ele. A má postura, segundo o médico, pode ser causada por mircrotraumas na coluna e articulações que impedem a pessoa em ficar na posição correta por causarem dor. "A pessoa senta com má postura para se sentir confortável", explicou.

O método de Shayani é investigar a origem da dor. Fazer "um Raio-X" está longe do ideal, segundo ele, o exame mostra apenas fraturas. A tomografia computadorizada e ressonância são procedimentos fundamentais para o diagnóstico, citou o ortopedista. "As pessoas são mal orientadas, tomam analgésicos e o problema continua lá", alertou ele sobre o perigo de um diagnóstico mal feito.
Depois de descobrir o problema, Shayani aplica um dos tratamentos laboratoriais indicados. Ele afirmou que na maioria dos casos não é necessária cirurgia, inclusive nos pacientes com hérnia de disco. "Usamos agulhas especiais para atingir o ponto da dor e tratar", resumiu ele. Após ocorrer a cicatrização do trauma, Shayani recomenda a prevenção para manter a estrutura da coluna adequada que pode ser encontrada com tratamentos posturais.

Amar alguém do mesmo sexo tem peculiaridades como um guarda-roupas dobrado e duas TPMs

Amar é saudável, inspirador e sexo é um ótimo exercício, mas cada casal é um caso. Uma reclamação comum de muitos namorados é um ser mais caseiro e o outro adorar festas. Há questões, porém, que afetam apenas alguns casais, como ter medo de caminhar de mãos dadas na rua. Namorar alguém do mesmo sexo é um caminho de felicidade e tropeços (assim como namorar qualquer pessoa, claro, mas com algumas particularidades).

Ter um relacionamento com um igual pode trazer benefícios que você jamais imaginou. “Uma grande vantagem é que eu ganhei um guarda-roupas inteiro” conta Juliana Ghirello, 24 anos. “Quando a Carol e eu fomos morar juntas, começamos a usar com frequência as roupas uma da outra. Hoje em dia fazemos as compras juntas e só não compartilhamos os sapatos, pois calçamos números diferentes."

Juliana trabalhava no mesmo restaurante que Carolina Aboud, 26, quando se conheceram. A empatia se tornou amizade e logo romance, que já dura um ano e meio. Antes mesmo de completar um ano, as garotas já estavam morando juntas. “É uma delícia morar com a Carol, ela é muito mais cuidadosa e carinhosa que qualquer garoto”, afirma Juliana. Embora sejam duas TPMs todos os meses, elas concordam que passar estes dias difíceis perto de outra mulher facilita as coisas. “Mesmo que uma mulher tenha um namorado sensível, ele nunca vai saber o que ela está sentindo. Em casa, eu cuido da Ju e ela cuida de mim. A gente se entende em todos os sentidos, até nisso”, diz Carolina.
Para elas, a vida a duas vai muito bem. Há problemas, mas o que mais incomoda são as situações sociais. “Não ficamos completamente à vontade para andar de mãos dadas na rua. Se namorasse um menino, nem pensaria nisso, mas o preconceito existe e precisamos de cuidados adicionais”, comenta Carolina. Para Juliana, o desrespeito dos homens é mais constrangedor. “Quando eles veem duas mulheres juntas, mexe com a imaginação deles e muitos nos abordam de uma forma muito desrespeitosa. Eles pensam que nossa relação é uma festa e que podem participar quando quiserem”, diz Juliana.
Carolina e Juliana dizem que entre elas nenhum problema passa sem uma boa conversa. “Mulher adora falar. Duas juntas falam sobre tudo. Isso é muito bom porque os homens geralmente não gostam de conversar”, diz Juliana. Entre os casais gays ouvidos pela reportagem, foi unânime a opinião de que as questões se resolvem mais rapidamente entre pessoas do mesmo sexo. Entender alguém igual a você parece mais fácil.
Entre eles
O arquiteto Guilherme Magalhães, 27, namora o professor doutorando Jorge Souza Junior, 29, desde 2001. “Nos conhecemos em um chat e marcamos um passeio no shopping. Estamos juntos desde então”, conta o arquiteto. Eles encaram a fidelidade como um compromisso de sentimento, companheirismo e respeito, mas admitem experiências sexuais fora de casa. Por conta da diferença de tamanhos, eles não compartilham roupas, mas às vezes dividem um terceiro elemento na cama.
“Fidelidade não é exclusividade sexual. Um homem entende isso com mais facilidade. Temos muito mais prazer e liberdade, até mesmo para ter experiências a três”, conta Jorge. Embora a ideia pareça ousada, a psicóloga e terapeuta de casais Claudia Feliciano explica que há muitos casais heterossexuais que admitem parceiros sexuais múltiplos, mas não falam a respeito abertamente. "É mais comum ouvir um gay falando de sexo com naturalidade, mas é errado pensar que heterossexuais não possam ter um acordo como esse" --assim como seria errado imaginar que todos os gays têm um relacionamento aberto. 
Guilherme e Jorge moram juntos há pouco mais de um ano com o cachorro Paco e o gato Pepe. A casa é responsabilidade dos dois. Antigamente, poderíamos dizer que esta é uma diferença dos casais heterossexuais, mas cuidar da casa já não é mais responsabilidade das mulheres. Para eles, o preconceito também é o principal desconforto de namorar um homem. “A primeira vez que saímos, fomos a um shopping e foi uma experiência muito estanha ver todo mundo parando para ver a gente caminhando de mãos dadas”, lembra Guilherme. Para Jorge muito do preconceito vem da imagem estereotipada que as pessoas fazem dos gays. Ele acredita que quando as pessoas conhecem um homossexual de perto entendem que não é nada de outro mundo.

Conquistar o compreensão da família e o respeito em ambientes profissionais pode levar tempo, mas para Juliana, Carolina, Jorge e Guilherme valeu a pena. Os casais fazem planos e pretendem passar ainda muitos anos juntos. As meninas planejam abrir um restaurante em breve e pensam e ter um filho. Eles esperam uma definição da bolsa de estudos que poderá levar Jorge a França por um ano para fazer planos mais concretos. Mas na França, no Brasil ou a distância, eles querem ficar juntos.

Pesquisa comprova: homens solteiros passam mais tempo em frente à televisão

Mulheres, por outro lado, fazem outras atividades enquanto estão solteiras, como leituras e passeios

Sedentarismo
Sedentarismo: as atividades feitas durante o tempo em que as pessoas passam sentadas nos dias de folga são diferentes entre homens e mulheres 

Homens adultos que são solteiros e moram sozinhos tendem a passar mais tempo sentados em frente à televisão aos finais de semana do que os casados ou mulheres. Elas, por sua vez, gastam mais tempo de seus dias livres fazendo outras atividades, como lendo ou saindo para jantar. Essas são as conclusões de uma nova pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico American Journal of Preventive Medicine e desenvolvida na Universidade de Queensland, na Austrália.
De acordo com os pesquisadores, pessoas que passam muito tempo sentadas estão expostas problemas como os musculares e dores nas costas e no pescoço, além de danos mais sérios à saúde, como pressão alta, doenças cardíacas e diabetes. Por isso, segundo o estudo, é preciso que os especialistas entendam quem são as pessoas que têm hábitos sedentários e como é possível mudar esse comportamento. De acordo com os autores da pesquisa, mesmo se um indivíduo pratica atividades físicas, sentar durante horas seguidas prejudica o seu bem-estar.
A pesquisa — Para chegar a essa conclusão, os autores do estudo aplicaram um questionário em 7.719 pessoas entre 40 e 65 anos. Elas responderam a perguntas sobre hábitos do dia-a-dia, como por quanto tempo assistiam televisão e quais atividades de lazer praticavam, tanto em dias de semana quanto nos momentos de folga.
Os resultados mostraram que, de maneira geral, homens solteiros que moram sozinhos e pessoas que não costumam praticar exercícios físicos são aqueles que passam mais tempo sentados nos dias de folga, independentemente da atividade que fazem enquanto estão sentados.
As pessoas que permanece mais tempo em frente à televisão, segundo a pesquisa, são os homens solteiros, os fumantes e as pessoas com baixos níveis de escolaridade. Além disso, homens de 40 a 44 anos com nível superior de escolaridade, renda financeira média e sobrepeso foram os que relataram permanecer maiores períodos sentados em frente a um computador, e esse hábito foi mais provável de acontecer por mais tempo aos fins de semana. Mulheres e desempregados, no entanto, foram aqueles que mais relataram realizar atividades diferentes enquanto sentados, como lendo, descansando ou socializando em algum ambiente que não sua casa, como um restaurante, por exemplo.
Segundo os pesquisadores, o próximo passo do estudo será avaliar as melhores estratégias para reduzir o tempo em que as pessoas permanecem sentadas todos os dias, trocando esses hábitos sedentários nos dias de folga por atividades que exijam mais movimento. “Algumas pesquisas estão sugerindo que diminuir o tempo em que as pessoas permanecem sentadas é importante. Elas podem quebrar esse hábito em pequenas atitudes do dia-a-dia, como andar pela casa de tempos em tempos, durante os intervalos comerciais de televisão, por exemplo”, afirma Nicola Burton, uma das autoras do estudo.

Exposição à radiação de celular pode prejudicar desenvolvimento cerebral de bebês

Aparelho usado durante a gravidez aumenta chances de o bebê apresentar problemas relacionados ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

Celular na gravidez: risco ao bebê
Celular na gravidez: risco ao bebê 

A radiação dos celulares usados durante a gravidez pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro dos bebês, elevando o risco de eles apresentarem, durante a vida, problemas como hiperatividade, ansiedade e outros sintomas que estão associados ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Yale, nos Estados Unidos, e publicado nesta quinta-feira no periódico Nature Scientific Reports.
Segundo Hugh Taylor, um dos autores dessa pesquisa essa é a primeira vez em que um estudo experimental evidencia que a exposição fetal à radiofrequência dos celulares pode afetar o comportamento deste quando adulto. "O aumento que vem sendo observado da incidência de transtornos comportamentais em crianças talvez possa ser explicado em parte pela exposição à radiação do celular no útero”, afirma o pesquisador.
A pesquisa — No estudo, a equipe de especialistas submeteu ratas grávidas à radiação de um celular no modo silencioso que recebeu chamadas durante a observação. Um grupo de controle de outros ratos foi mantido sob as mesas condições, mas com o celular desligado. Os pesquisadores analisaram a atividade elétrica do cérebro de todos os ratos e também dos fetos. Além disso, eles aplicaram uma série de testes psicológicos nos animais.
Os resultados indicaram que os fetos expostos à radiação do aparelho tinham maior probabilidade de ser hiperativos e mais ansiosos, além de ter reduzida a capacidade de memória. Esses, segundo o estudo, são sintomas relacionados ao TDAH. Os pesquisadores atribuíram essas alterações comportamentais a um efeito que ocorreu durante a gravidez que afetou o desenvolvimento dos neurônios na região cerebral do córtex região pré-frontal.
Segundo o coordenador da pesquisa, Tamir Aldad, a gravidez dos roedores dura apenas 19 dias e os filhotes nascem com um cérebro menos desenvolvido do que bebês humanos. Por isso, mais estudos são necessários para que seja possível determinar se os riscos da exposição à radiação durante a gravidez apresentados pelos animais são semelhantes nos homens. No entanto, o pesquisador considera justificável a limitação da exposição do feto aos telefones celulares.
Divergências — Em maio de 2011, Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou que que o uso de celular pode causar um tipo de tumor maligno no cérebro chamado glioma. Um grupo de cientistas de 14 países avaliou a capacidade das ondas eletromagnéticas emitidas pelos celulares de causar câncer e analisaram centenas de estudos sobre o assunto. Segundo eles, há evidências suficientes para se estabelecer essa associação.
No entanto, dois meses depois do parecer da OMS, um estudo publicado em julho no periódico American Journal of Epidemiology descartou a possibilidade de o celular provocar tumores cerebrais. Como os estudos, apesar de realizados por instituições criteriosas, apresentaram resultados discordantes, o mais indicado nesse caso, segundo médicos, é adotar medidas de prevenção, como não dormir com o aparelho perto da cabeça.

Paulistana com maior grau de escolaridade bebe mais, aponta pesquisa

Por outro lado, maior instrução é fator protetor para consumo de bebida alcoólica entre os homens

Hoje, uma mulher para cada 1,2 homem bebe em São Paulo; há quinze anos, essa proporção era de uma mulher para sete homens
 Hoje, uma mulher para cada 1,2 homem bebe; há quinze anos, essa proporção era de uma mulher para sete homens 

Diferentemente do que acontece com os homens, quanto maior o tempo de estudo entre as mulheres paulistanas, maiores os riscos que elas correm de beberem demais. Essa é a conclusão de um estudo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq - HC), publicado na edição deste mês da revista científica Clinics.

"Há quinze anos, a proporção era de sete homens que bebiam para cada mulher. Hoje, temos 1,2 homem para cada mulher que consome bebidas alcoólicas", constata a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, uma das autoras da pesquisa. No caso das mulheres com grau de instrução maior e melhores condições econômicas, a situação pode ser ainda mais complexa. "Elas têm de dar conta de mais de um papel. São mães, esposas e profissionais. Sofrem uma cobrança social muito grande."


"A relação entre escolaridade e consumo de álcool reflete uma mudança cultural", diz o conselheiro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Carlos Salgado.


Considerada um indicador socioeconômico, a educação é um sinônimo de independência feminina, tanto emocional como financeira. "Mulheres com grau de escolaridade maior são mais independentes e estão mais expostas", explica a pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), Ilana Pinsky. Para Salgado, o álcool acaba sendo utilizado com uma válvula de escape feminino contra o estresse.


Já entre o sexo masculino, aponta a pesquisa, a escolaridade é um fator de proteção. Homens com baixo grau de instrução apresentam oito vezes mais riscos para o alcoolismo. 

Exercícios físicos alteram o DNA

Mutabilidade do DNA
Que os exercícios físicos ajudam a manter o corpo saudável já se sabe desde a Antiguidade.
Mas foi necessário um pouco mais de estudos para descobrir como os exercícios ativam o corpo para gerar esses benefícios.
E tudo parece começar em um lugar aparentemente insuspeito, normalmente tido como um código que nos torna o que somos, ao menos fisiologicamente - no DNA.
O fato é que fazer exercícios altera o DNA em poucos minutos.
Mutação instantânea
Embora o código genético básico permaneça o mesmo em reação às atividades físicas - você não sofrerá mutações anômalas por se exercitar -, as moléculas de DNA no interior das células musculares sofrem alterações não apenas químicas, mas também estruturais, de formas muito específicas.
Elas ganham ou perdem marcadores de grupos metil em sequências específicas e bem conhecidas do DNA.
As mutações no DNA induzidas pelos exercício acontecem por meio das chamadas alterações epigenéticas.
E, segundo os pesquisadores, elas parecem estar na base de uma cadeia de eventos que responde pelos benefícios fisiológicos dos exercícios.
Metilação
Os experimentos mostraram que o DNA nas células musculares tem menos grupos metil - ou metilas - após os exercícios do que antes.
As alterações também envolvem áreas na superfície do DNA que funcionam como pontos de ancoragem para várias enzimas, os chamados fatores de transcrição.
"Já se sabia que os exercícios induzem alterações nos músculos, incluindo um incremento no metabolismo do açúcar e das gorduras. O que descobrimos é que a mudança na metilação vem primeiro," diz a Dra. Juleen Zierath, do Instituto Karolinska, na Suécia.
A metilação é um dos mecanismos da herança genética. As metilas funcionam como uma espécie de chave que ativa e desativa os genes.
As descobertas foram publicadas na revista Cell Metabolism.

Aumentam evidências de que a meditação fortalece o cérebro

A Universidade da Califórnia, em Los Angeles, possui um projeto continuado e aprofundado de pesquisas sobre a meditação.
Os resultados mais recentes haviam demonstrado que a meditação de certa forma "engrossa" o cérebro - de uma forma positiva - reforçando as conexões elétricas no cérebro inteiro.
Mas parece que não é apenas isso.
Segundo a Dra. Eileen Luders, especialista em neuroimagens, pessoas que praticam a meditação continuadamente têm grandes quantidades de girificação, as "dobraduras" do córtex, otimizando o funcionamento do cérebro.
Girificação
A girificação, ou dobragem cortical, é o processo pelo qual a superfície do cérebro - o chamado córtex cerebral - sofre alterações para criar fendas estreitas e dobras, chamado sulcos e giros.
O córtex cerebral está associado com processos como memória, atenção, pensamento e consciência. A formação de mais sulcos e giros otimiza o processamento neural.
O resultado da maior girificação é que o cérebro se torna capaz de processar informações mais rapidamente, além de um reforço na formação das memórias e melhoria na capacidade de tomar decisões.
Melhora com os anos
A pesquisadora encontrou ainda uma correlação direta entre o índice de girificação e o número de anos que as pessoas praticam meditação.
"Em vez de simplesmente comparar o cérebro dos meditadores e dos não-meditadores, nós queríamos ver se há uma ligação entre a intensidade da prática da meditação e a extensão das modificações no cérebro," disse Luders.
E as diferenças encontradas foram marcantes.
Isto, segundo ela, é uma comprovação adicional da neuroplasticidade, a capacidade do cérebro em se adaptar fisiologicamente em resposta a mudanças no ambiente.
A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Human Neuroscience.

Planta da mata Atlântica combate câncer de pele

Pariparoba
Um composto extraído da pariparoba (Pothomorphe umbellata), um arbusto originário da Mata Atlântica, é capaz de inibir o desenvolvimento do melanoma, o câncer de pele.
Os testes de laboratório mostraram que o composto ativo retirada da planta é capaz inclusive de impedir que as células tumorais invadam a camada mais profunda da pele e se espalhem para outros tecidos.
Esse composto ativo, uma molécula batizada de 4-nerolidilcatecol (4-NC), foi isolada e testada por Carla Abdo Brohem, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.
A equipe já iniciou a etapa de testes em animais. Os primeiros resultados estão em artigo publicado na revista Pigment Cell & Melanoma Research.
Melanoma
Segundo Silvya Stuchi Maria-Engler, coordenadora da equipe, o melanoma é a forma mais agressiva de câncer de pele e tem origem nas células produtoras de pigmentos, os melanócitos - entre 20% a 25% dos pacientes diagnosticados com a doença morrem.
"Se tratado na fase inicial, as chances de cura são altas. Mas quando ele se torna metastático o tempo de sobrevida é curto, em torno de oito meses, pois o tumor é muito resistente às drogas existentes. Medicamentos novos, portanto, são bem-vindos", disse.
O composto 4-NC, encontrado no extrato da raiz da pariparoba, já havia demonstrado possuir um potente efeito antioxidante, capaz de proteger a pele dos danos causados pela radiação solar.
Em 2004, uma formulação em gel contendo extrato de raiz de pariparoba foi patenteada para uso cosmético para prevenção do câncer de pele.
Testes posteriores, em culturas de células tumorais, demonstraram que o 4-NC era capaz de induzir a morte celular.
Agora, no modelo de pele em 3D, o 4-NC impediu que as células tumorais migrassem da epiderme para a derme. Dependendo dos testes de toxicidade em animais, ela poderá ser testada em humanos.
"Mesmo que ele não se prove eficaz contra o melanoma nas demais etapas da pesquisa, o composto tem diversas qualidades. Podemos avaliá-lo contra outros tipos de câncer", disse a professora Silvya.
Pele artificial
Para testar o composto da planta medicinal, as pesquisadoras usaram uma pele artificial, também desenvolvida pela equipe.
"A gente chama de artificial, mas se trata de pele humana reconstruída em laboratório," explica Silvya. Tudo começa com um fragmento de pele doado após cirurgia plástica, que a equipe recebe graças a parcerias com o Hospital Universitário e com o Hospital das Clínicas.
Os cientistas então isolam os constituintes básicos da pele - fibroblastos, queratinócitos e melanócitos - e os armazenam em um biobanco.
"No momento em que precisamos testar uma nova molécula, remontamos esses elementos e construímos um tecido muito semelhante à pele humana", conta a cientista.
Modelo de pele
Além dos estudos com o 4-NC, a pesquisa tem outros desdobramentos. Em um deles, células do sistema imunológico estão sendo acrescentadas ao modelo de pele artificial, deixando-o ainda mais completo.
"Dessa forma, além de testar a toxicidade e a eficácia de um novo composto, poderemos avaliar se ele tem potencial para causar alergia ou irritação", explicou.
Em outra vertente, os pesquisadores simulam in vitro as condições de uma pele envelhecida.
"Com o passar dos anos, resíduos de glicose se depositam sobre as proteínas, como por exemplo o colágeno. Isso desorganiza a matriz extracelular que compõe a camada dérmica da pele, causando rugas e flacidez", disse Silvya.
Esse problema, acrescentou, ocorre de forma mais evidente na pele de pacientes diabéticos e tornam mais difícil a cicatrização de ferimentos. O modelo de pele envelhecida, portanto, permitirá testar a ação de cosméticos antirrugas e de medicamentos para a pele de diabéticos.
"Nosso objetivo, a longo prazo, é realizar transplante de pele para tratar feridas crônicas e queimaduras", disse.
A vantagem das pesquisas feitas com pele artificial é a redução no uso de cobaias, além de ser um tecido mais semelhante ao humano. No caso dos cosméticos, é possível eliminar totalmente os testes em animais.
Pele nacional
Na Europa e nos Estados Unidos são vendidos kits de pele artificial para a indústria cosmética e farmacêutica.
No Brasil, as empresas precisam enviar suas moléculas para serem testadas no exterior, embora o país já possua a tecnologia.
"Fomos procurados por diversas empresas, mas não temos condições de realizar esse serviço como rotina. Para isso, seria preciso grande investimento em equipamentos e treinamento de profissionais", disse a pesquisadora.

Gengibre pode combater náusea?

O gengibre é muito usado na medicina natural e caseira, e estudos recentes podem confirmar que essa planta realmente pode combater males como a náusea e o vômito.
De acordo com dados do National Institutes of Health (centro de pesquisa americano) as pesquisas feitas sobre o tema são muitas vezes contraditórias. Mas cientistas encontraram indícios de que o gengibre pode ajudar na redução da náusea em grávidas e pacientes de quimioterapia, podendo ajudar também no combate de enjôos causados por viagens ou operações.
Porém, o consumo da planta deve ser feito com cuidado. Ela pode causar interferências em medicamentos, como a aspirina e anticoagulantes. Portanto, pessoas que queiram ingerir o gengibre como forma de tratamento devem antes consultar um médico.

Perdeu a memória depois de beber? Descubra por que

Não acontece com todo mundo, mas também não é incomum que alguém acorde no dia seguinte a uma noite de bebedeira sem ter a menor idéia do que fez na noite passada.
A explicação do motivo pelo qual isso acontece apenas com uma pessoa, sendo que outra pode ter consumido a mesma quantidade de álcool (ou mais) pode estar no tipo de cérebro. As áreas de memória e processos de atenção do sistema nervoso de indivíduos diferentes reagem de formas distintas ao álcool,
“Pode ser que os cérebros (dessas pessoas) funcionem de forma diferente. Ou pode haver coisas subjacentes acontecendo, como níveis diferentes de dopamina”, explica o pesquisador Reagan Wetherill, da Universidade da Pensilvânia (EUA). “Algumas pessoas são feitas de formas diferentes e são capazes de lidar com coisas como o álcool, enquanto outras não são”.

Qual é a melhor idade para se ter filhos?

Um novo estudo desenvolvido na Universidade da California (EUA) avaliou 107 pessoas que se tornaram pais depois dos 40 anos, debatendo a idade em que essas pessoas tiveram filhos. De acordo com os participantes, a melhor época da vida para virar mãe ou pai é aos 30 anos.
Essas pessoas afirmaram que ter filhos em idade mais avançada tem mais vantagens do que desvantagens, como maior estabilidade financeira, relacionamentos mais fortes com família e parceiro e maior sucesso e flexibilidade na carreira.
Um dos homens que participou da pesquisa afirmou se conhecer mais aos 40 anos do que se conhecia aos 20. “Eu sinto que eu estou em uma posição melhor para me comunicar com o meu filho e ajudá-lo mais na vida, e eu entendo como ser um pai que demonstra apoio e encorajamento”.
Uma das mães disse: “eu tenho mais confiança em mim mesma (agora) do que eu tinha aos 20 anos, então não fico tão intimidada quanto eu poderia ficar quando eu era mais nova”.
Quanto aos pontos negativos, os pais disseram que teriam mais energia para os filhos se fosse mais jovens, se preocupam com saúde e longevidade, têm famílias menores do que eles planejavam e sofrem com o estigma de serem pais mais velhos.
O estudo incluiu, em sua maioria, pessoas brancas, casadas e com renda acima da média. Portanto, futuros estudos sobre o tema devem incluir grupos mais diversificados de pessoas e acompanhar os pais durante a adolescência dos filhos.

Escassez de água pode gerar conflitos no futuro, dizem especialistas

OCDE diz que a demanda mundial de água aumentará 55% até 2050

A escassez de água no futuro poderá aumentar os riscos de conflitos no mundo, afirmam especialistas que participam do Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França.
Apesar da quantidade de água disponível ser constante, a demanda crescente em razão do aumento da população e da produção agrícola cria um cenário de incertezas e conflito, segundo os especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) diz que a demanda mundial de água aumentará 55% até 2050.
A previsão é que nesse ano, 2,3 bilhões de pessoas suplementares - mais de 40% da população mundial - não terão acesso à água se medidas não forem tomadas.
- O aumento da demanda torna a situação mais complicada. As dificuldades hoje são mais visíveis e há mais conflitos regionais, afirma Gérard Payen, consultor do secretário-geral da ONU e presidente da Aquafed, federação internacional dos operadores privados de água.
Ele diz que os conflitos normalmente ocorrem dentro de um mesmo país, já que a população tem necessidades diferentes em relação à utilização da água (para a agricultura ou o consumo, por exemplo) e isso gera disputas.
Problemas também são recorrentes entre países com rios transfronteiriços, que compartilham recursos hídricos, como ocorre entre o Egito e o Sudão ou ainda entre a Turquia e a Síria e o Iraque.
Brasil x Bolívia
O Brasil também está em conflito atualmente com a Bolívia em razão do projeto de construção de usinas hidrelétricas no rio Madeira, contestado pelo governo boliviano, que alega impactos ambientais.
Tanto no caso de disputas locais, que ocorrem em um mesmo país, ou internacionais, a única forma de solucionar os problemas 'é a vontade política', segundo o consultor da ONU.
O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) Vicente Andreu, que também participa do fórum em Marselha, acredita que hoje existe maior preocupação por parte dos governos em buscar soluções para as disputas.
- O problema dos rios transfronteiriços é discutido regularmente nos fóruns internacionais. Aposto na capacidade dos governos de antecipar os potenciais conflitos.
Durante o fórum, que termina neste sábado (17), o Brasil defendeu uma governança global para a água e a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável onde a água seria um dos temas tratados de maneira específica.
- A água está sempre vinculada a algum outro setor, como meteorologia, agricultura ou energia. Achamos que ela tem de ter uma casa própria para discutir suas questões.
Direito universal
Na declaração ministerial realizada no fórum em Marselha, aprovada por unanimidade, os ministros e chefes de delegações de 130 países se comprometeram a acelerar a aplicação do direito universal à água potável e ao saneamento básico, reconhecido pela ONU em 2010.
No fórum internacional da água realizado na Turquia em 2009, esse direito universal ainda era contestado por alguns países.
Os números divulgados por ocasião do fórum mundial em Marselha são alarmantes. Segundo estudos de diferentes organizações, 800 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável e 2,5 bilhões não têm saneamento básico.
Houve, no entanto alguns progressos: o objetivo de que 88% da população mundial tenha acesso à água potável em 2015, segundo a chamada meta do milênio, já foi alcançado e mesmo superado em 2010, atingindo 89% dos habitantes do planeta.
Mas Gérard Payen alerta que o avanço nos números globais ocultam uma situação ainda preocupante.
- Entre 3 bilhões e 4 bilhões de pessoas não têm acesso à água de maneira perene e elas utilizam todos os dias uma água de qualidade duvidosa. É mais da metade da população mundial.
Ele diz que pelo menos 1 bilhão de pessoas que têm acesso à água encanada só dispõem do serviço algumas horas por dia e que a água não é potável devido ao mau estado das redes de distribuição.
Segundo Payen, 11% da população mundial ainda compartilha água com animais em leitos de rios.
De acordo com a OMS, sete pessoas morrem por minuto no mundo por ingerir água insalubre e mais de 1 bilhão de pessoas ainda defecam ao ar livre.
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