terça-feira, 15 de maio de 2012

Variação hormonal faz com que mulheres se iludam com maus pretendentes

As mulheres tendem a criar a imagem de um par ideal, mas ela é mais flexível do que imaginam Foto: Getty Images
As mulheres tendem a criar a imagem de um par ideal, mas ela é mais flexível do que imaginam

As mulheres tendem a criar a imagem de um par ideal, mas ela é mais flexível do que imaginam. De acordo com um estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, as variações hormonais femininas podem fazer com que se iludam com os “maus” pretendentes. Os dados são do jornal Daily Mail.
Para chegar a essa conclusão, a pesquisadora Kristina Durante criou perfis fictícios em sites de namoro. Um deles era de um esquiador bonito e carismático e, o outro, de um contabilista de aparência mediana, mas bem sucedido. Então, perguntou a voluntárias jovens se achavam que seriam bons pais e maridos. O teste foi realizado duas vezes, quando os níveis de fertilidade delas estavam mais altos e mais baixos.
A visão positiva sobre o contabilista não se alterou, mas a avaliação do esquiador melhorou quando as chances de concepção eram maiores.  “As mulheres não percebem isso, mas os hormônios associados com a fertilidade as levam a se iludir sobre meninos maus e sensuais”, disse Kristina. “Em vez de vê-los como não-confiáveis, as mulheres pensam que eles se tornarão parceiros dedicados e pais bons."

Açúcar pode emburrecer, alertam cientistas americanos

O açúcar pode provocar declínio na atividade sináptica Foto: Getty Images
O açúcar pode provocar declínio na atividade sináptica

Comer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo nesta terça-feira no Journal of Physiology, demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias.
Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) alimentaram dois grupos de ratos com uma solução contendo xarope de milho rico em frutose - um ingrediente comum em alimentos processados - e água potável durante seis meses. Um grupo de ratos tomou também um suplemento de ácidos-graxos ricos ômega-3, que estimula a memória, na forma de óleo de linhaça ou ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o outro grupo não fez o mesmo.
Antes do início da ingestão de açúcar, os ratos passaram por um treinamento de cinco dias em um complexo labirinto. Os roedores foram colocados novamente no labirinto seis semanas depois de ingerirem a solução doce para ver como se saíam. "Os animais que não tomaram DHA foram mais lentos e seus cérebros demonstraram um declínio na atividade sináptica", afirmou Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia na Escola de Medicina David Geffen, na UCLA.
"Suas células cerebrais tiveram dificuldade em enviar sinais entre si, prejudicando sua capacidade de pensar com clareza e lembrar o caminho que tinham aprendido seis semanas antes", acrescentou.
Uma análise mais detalhada nos cérebros dos ratos revelou que aqueles que não foram alimentados com suplementos de DHA também desenvolveram sinais de resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue e regula a função cerebral. "Uma vez que a insulina consegue penetrar a barreira sangue-cérebro, o hormônio pode sinalizar os neurônios, gerando reações que comprometem o aprendizado e causam perda de memória", disse Gomez-Pinilla.
Em outras palavras, comer frutose demais pode interferir na capacidade da insulina de regular como as células usam e armazenam açúcar, o que é necessário para o processamento de pensamentos e emoções. "A insulina é importante no corpo para controlar o açúcar no sangue, mas pode desempenhar um papel diferente no cérebro, onde parece afetar a memória e o aprendizado", disse Gomez-Pinilla.
"Nosso estudo demonstra que uma dieta rica em frutose afeta tanto o cérebro quanto o corpo. Isto é algo novo", acrescentou. "Nossas descobertas ilustram que o que você come afeta como você pensa", emendou Gomez-Pinilla.
"Ingerir uma dieta rica em frutose a longo prazo altera a capacidade do cérebro de aprender e lembrar informações. Mas adicionar ácidos-graxos ômega-3 nas refeições pode ajudar a minimizar os danos", acrescentou.
O xarope de milho rico em frutose é comumente encontrado em refrigerantes, condimentos, molho de maçã, comida de bebê e lanches processados. Ao ano, o americano médio consome mais de 18 quilos de xarope de milho rico em frutose, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Japão enfrentará "extinção populacional" em mil anos

Pesquisadores japoneses revelaram um "relógio populacional", para mostrar que a nação pode teoricamente ser extinta em um milênio, por causa da baixa taxa de natalidade.
Os cientistas da cidade de Sendai afirmaram que a quantidade de crianças e adolescentes até 14 anos, que são agora 16,6 milhões, está encolhendo a uma taxa de uma a cada cem segundos.
"Se a taxa continuar diminuindo, nós poderemos celebrar o feriado do dia das crianças em cinco de maio de 3011, pois haverá somente uma criança, disse Hiroshi Yoshida, professor de economia da Universidade Tohoku e criador do relógio populacional.
"Mas, cem segundos depois, não haverá mais criança", completa. "A tendência é rumo à extinção, que começou em 1975 quando a taxa de natalidade caiu para menos que dois (filhos por casal)."
O pesquisador teve a ideia do relógio para encorajar "urgentemente" a discussão sobre o assunto.



Um outro estudo divulgado este ano mostrou que a população japonesa será reduzida a um terço de seus 127,7 milhões de habitantes ao longo do próximo século.
Projeções do governo mostram que a taxa de natalidade irá atingir 1,35 criança por casal nos próximos 50 anos, bem abaixo da taxa de substituição da população.
Enquanto isso, é esperado que a expectativa de vida, uma das maiores do mundo, suba de 86 anos em 2010 para quase 91 em 2060 para mulheres e de 80 anos para 84, no caso dos homens. Mais de 20% da população japonesa tem mais de 65 anos.
A situação acaba se tornando um problema para os governantes, que tentam encontrar soluções para garantir um diminuto grupo de trabalhadores para pagar o número crescente de pensões.
Algumas companhias japonesas, porém, estão lucrando com a inversão da pirâmide populacional. O representante da fabricante de fraldas Unicharm, Kazuya Kondo, disse que as vendas para o mercado adulto superaram as do mercado de bebês este ano.

Componente de protetor solar pode causar endometriose

Componente de protetor solar pode causar endometriose








Estrogênio sintético
Cientistas anunciaram uma possível ligação entre o uso de protetores solares que contenham um ingrediente que imita os efeitos do hormônio sexual feminino, o estrogênio, e um maior risco de endometriose.
A endometriose é uma condição dolorosa em que o tecido do útero cresce fora do útero.
A possível ligação está descrita em um artigo publicado por uma equipe da Universidade do Estado de Nova Iorque, coordenada por Kurunthachalam Kannan, na revista Environmental Science & Technology.
Benzofenona
Os cientistas explicam em seu artigo que alguns filtros solares, assim como alguns outros produtos para cuidados pessoais, contêm benzofenonas - um tipo de ingrediente muito eficaz no bloqueio dos raios ultravioleta do Sol.
Ocorre que pequenas quantidades de benzofenona podem passar através da pele e serem absorvidas pela corrente sanguínea, onde imitam os efeitos do estrogênio.
Alguns filtros solares, assim como alguns outros produtos para cuidados pessoais, contêm benzofenonas, ingredientes que imitam os efeitos do hormônio sexual feminino, o estrogênio.
A endometriose, que afeta até 1 em cada 10 mulheres em idade reprodutiva, precisa de estrogênio para se desenvolver.
Apesar disso, esse parece ser o primeiro estudo a investigar uma conexão entre o uso de produtos para a pele com benzofenona e a probabilidade de acometimento pela endometriose.
Convite à especulação
Os cientistas analisaram os níveis de benzofenona na urina de 625 mulheres submetidas à cirurgia para endometriose.
Eles descobriram que altos níveis de uma benzofenona específica, chamada 2,4OH-BP, estão associados com um aumento no risco de diagnóstico da endometriose.
O estudo também constatou que as mulheres que vivem na Califórnia - um estado mais quente dos Estados Unidos, com muitas praias - tendem a ter níveis mais elevados de benzofenonas durante os meses de verão, sugerindo uma ligação com os filtros solares.
"Nossos resultados convidam à especulação de que a exposição a elevados níveis de 2,4OH-BP podem estar associados à endometriose", dizem os pesquisadores.

Peso da mulher durante gravidez afeta saúde adulta do bebê

Mães que ganham muito peso durante a gestação podem estar prejudicando o futuro da saúde do filho. A literatura médica mostra que o ganho de peso da mãe durante a gravidez pode fazer com que os bebês sofram de obesidade na adolescência e infância. Uma nova pesquisa, desenvolvida em Israel, reforça essa afirmação, mostrando que existe uma relação entre o peso da mãe e as taxas de pressão, açúcar e gordura do sangue em adultos de 32 anos.
“Nós sabemos que os eventos que ocorrem no começo da vida do feto têm conseqüências a longo prazo para a saúde da pessoa na vida adulta”, explica a pesquisadora Hagit Hochner, da Hebrew University of Jerusalém. “Em uma época de ‘epidemia de sobrepeso’ no mundo, é importante saber os fatores que estão envolvidos no desenvolvimento do sobrepeso e outros riscos de saúde. Essa compreensão faz com que seja essencial identificar essas janelas precoces de oportunidade nas quais nós podemos intervir para reduzir os riscos de doenças crônicas na vida adulta”, completa.

Sexo seguro pode ser divertido

Apesar dos diversos motivos que encorajam a prática do sexo seguro (como a prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez indesejada) muitas pessoas ainda vêem o uso da camisinha como um incômodo.
Porém, uma nova pesquisa americana mostra que o sexo seguro pode ser divertido e prazeroso, assim como quando a camisinha não é usada. Os resultados do estudo mostram que o conforto do parceiro durante a relação sexual é um fator importante para a obtenção do prazer, e o preservativo está relacionado a isso. De acordo com a pesquisa, mulheres podem se sentir menos confortáveis se a camisinha não for usada, e isso reflete também no prazer sentido pelo homem.
“A mensagem principal é que o sexo seguro pode ser prazeroso”, explica o pesquisador Devon Hensel, na Universidade Indiana, nos Estados Unidos. “A idéia de que o uso da camisinha de alguma forma diminui a diversão que você tem ao fazer sexo está completamente equivocada. Tem um estereótipo antigo de que as camisinhas são um incômodo, a coisa que nós temos que fazer porque somos responsáveis, ao contrário do que a coisa que nós queremos fazer porque dará mais prazer”, completa Hensel.
A conclusão dos pesquisadores pode ajudar educadores a incentivarem o uso da camisinha ao ensinarem as práticas do sexo seguro. Ela incentiva também que médicos conversem com seus pacientes sobre o preservativo e o conforto no ato sexual, ajudando-os a obterem soluções para problemas que possam estar enfrentando.
A pesquisa foi publicada na edição de maio do periódico Journal of Sexual Medicine.

Tecnoestresse causa ansiedade e depressão em jovens

Pesquisar no Google, mandar um torpedo pelo celular, atualizar o Twitter e postar fotos no Facebook são algumas atividades que crianças e adolescentes são capazes de executar --todas praticamente ao mesmo tempo. 
Até aí, nada de surpreendente, afinal estamos falando dos nativos da "geração digital" para quem o e-mail já é uma antiguidade. Mas nem mesmo esses seres multitarefa passam incólumes por tanta conectividade e tanta informação.
O impacto dessa avalanche se reflete não apenas em aumento de riscos para a segurança dos jovens, temidos pelos pais, como também pode afetar seu desenvolvimento social e psicológico.
Ao lado de ameaças que são velhas conhecidas, como pedofilia e obesidade, surgem outras: ciberbullying, "sexting", "grooming" e tecnoestresse (veja no infográfico o significado das expressões).
O tal do tecnoestresse é causado pelo uso excessivo da tecnologia e provoca dificuldade de concentração e ansiedade. O jovem tecnoestressado também pode tornar-se agressivo ao ficar longe do computador.
Segundo o neurologista pediátrico Eduardo Jorge, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisas já associam overdose de tecnologia com problemas neurológicos e psiquiátricos.
"Estão aumentando os casos de doenças relacionadas ao isolamento. A depressão é a que mais cresce."
O neurologista também diz que há uma incidência maior do transtorno de deficit de atenção entre adolescentes aficionados por computador.
"Não é fácil de diagnosticar. Os pais não acham que o filho tem dificuldade de concentração porque ele fica parado no computador."
Outro risco é a enxaqueca. "Essas novas telas de LED são um espetáculo, mas têm um brilho e uma luminosidade que fazem com que aumentem tanto o número de crises de enxaqueca como a intensidade delas", alerta. 
IMPACTO SOCIAL
Para o pediatra americano Michael Rich, professor da Universidade Harvard, o impacto das mídias digitais tem efeitos de ordem física e social. "Do ponto de vista da saúde, o principal risco é o da obesidade; do social, o fato é que, quanto mais conectados, mais isolados os jovens ficam no sentido das relações pessoais. É comum ver casais de mãos dadas e falando ao celular com outras pessoas."
Opinião parecida tem o psicólogo Cristiano Nabuco, do Instituto de Psiquiatria da USP. Segundo ele, a tecnologia invadiu tanto o cotidiano que as pessoas se perdem no seu uso. "É mais preocupante em crianças e adolescentes, porque nessa faixa etária o cérebro ainda não atingiu sua maturidade, não exerce plenamente a função de controle de impulsos", diz.
A internet arrebata ainda mais dependentes quando se torna móvel: estatísticas internacionais apontam que 20% da população mundial de usuários de smartphones não consegue exercer um uso equilibrado da internet, de acordo com Nabuco.
Mas é claro que nem tudo são pedras no mundo virtual, como explica Eduardo Jorge. "Pesquisas também mostram que crianças usuárias de tecnologias da informação são mais ágeis, mais inventivas e têm uma capacidade maior de raciocínio em alguns testes de QI. A tecnologia não é um bicho de sete cabeças do qual elas tenham que ficar afastadas", afirma. "Devem ser estimuladas a fazer bom uso, com limites."
Rich considera que os próprios pais são os principais responsáveis por este quadro "cibercaótico". Segundo ele, por falta de intimidade com as novas mídias, os adultos deixam de preparar as crianças para o mundo virtual.
"Muitas vezes, eles apenas dão o laptop e pensam que, desde que os filhos estejam no quarto, não vão se meter em confusão, o que é um erro", afirma. "Os adultos precisam se tornar aprendizes dos jovens na parte técnica para que possam ser seus professores na parte humana."
LADO BOM
Ninguém ousa negar que a tecnologia abriu portas, expandiu horizontes intelectuais e proporcionou oportunidades antes impossíveis para crianças e jovens.
"Quando usada corretamente, a internet educa pessoas em locais isolados, promove a comunicação ao redor do mundo, cria novos mercados e aumenta a conscientização dos jovens sobre questões globais, forçando-os a considerar problemas maiores do que os seus próprios", enumera Cajetan Luna, diretor do Center for Health Justice de Los Angeles.
Outro ponto positivo das novas tecnologias é o fato de serem um elemento agregador entre os jovens.
Para Rodrigo Nejm, psicólogo e diretor da Safernet (organização que protege e promove os direitos humanos na rede), a internet também ajuda o adolescente a descobrir sua sexualidade.
"Temos que evitar o pânico e não julgar se agora é pior ou melhor do que antes. A questão é que hoje é diferente. Precisamos entender essa mudança e pesar os prós e contras que toda inovação tem", pondera.
Segundo Nejm, o grande problema é que os adultos não fazem a mediação do acesso das crianças à internet, definida por ele como "uma praça pública frequentada por 2 bilhões de pessoas, onde há todo tipo de gente e de conteúdo, dos melhores aos mais perigosos".
O psicólogo defende que é preciso ensinar aos jovens que o acesso à rede exige cidadania, cuidado, ética e responsabilidade.
Para Luna, o envolvimento dos pais tem que ser feito de forma aberta e honesta. "A solução não é censurar ou proibir, nunca funciona, mas explicar as coisas para que os jovens possam reconhecer o que é bom e o que não é."
Para Tito de Morais, que apresenta o programa "Miúdos Seguros na NET", em Portugal, a chave é acompanhar. "Temos a obrigação de ser pais on-line e off-line, e isso implica usar as tecnologias com eles desde pequenos, preparando-os para irem ganhando autonomia."
Na opinião de Morais, a segurança dos jovens na rede deve incluir quatro abordagens diferentes: regulamentares, educacionais, parentais e tecnológicas. "Se abordarmos só de uma forma, pode ter certeza que alguma coisa vai falhar."
Em casa, para garantir que crianças e adolescentes usufruam do que as mídias digitais oferecem com segurança, ele recomenda que elas sejam usadas em um espaço comum que permita a integração da família.

Terapia genética aumenta em até 24% expectativa de vida de animais

Pela primeira vez, pesquisadores utilizam a abordagem para combater envelhecimento e doenças associadas ao processo

Pela primeira vez, pesquisadores utilizaram terapia genética para combater doenças relacionadas ao envelhecimento e aumentar em até 24% a longevidade de animais. Em testes feitos com camundongos, a equipe teve sucesso ao fazer com que os animais passassem a produzir uma enzima que retarda o desgaste celular. Os resultados foram publicados nesta terça-feira no periódico EMBO Molecular Medicine.

Embora outros trabalhos tenham conseguido prolongar a vida de animais, eles o fizeram por meio da alteração permanente de seus genes quando os animais ainda estavam em fase embrionária - abordagem inviável de ser feita em seres humanos. Agora, especialistas do Centro Nacional de Pesquisa em Câncer (CNIO, na sigla em espanhol), na Espanha, mostraram que a longevidade de animais pode ser aumentada com terapia genética aplicada na fase adulta.
Nos testes, os pesquisadores utilizaram camundongos considerados adultos (um ano de idade) e idosos (dois anos de idade). Após receberam a terapia genética, o primeiro grupo de animais viveu, em média, por 24% mais tempo, enquanto o grupo de camundongos idosos teve um aumento de 13% na expectativa de vida. Além da longevidade, relatou o estudo, a abordagem melhorou consideravelmente a saúde dos animais, retardando o surgimento de doenças relacionadas à idade, como osteoporose e resistência à insulina, e melhorando de funções que são pioradas com a idade, como a coordenação neuromuscular.
Mecanismo — A terapia genética aplicada na pesquisa foi tinha o objetivo de fazer com que os animais passassem a produzir o gene da enzima telomerase. Ela enzima é essencial no retardo do processo de envelhecimento, pois recompõe os telômeros, estruturas localizadas na extremidade do cromossomo que encurtam ao longo da vida. Toda vez que uma célula se divide, o tamanho dos telômeros diminui até o ponto em que, de tão curtos, perdem as funções. Com isso, a célula para de se reproduzir ou morre. A ação da telomerase, portanto, impede os telômeros de diminuírem, reduzindo o desgaste tanto celular como do organismo todo. Na maioria das células de uma pessoa, porém, o gene que expressa a telomerase somente é ativado antes do nascimento e, de maneira geral, é inexpressivo em células adultas.

A equipe, então, modificou o DNA de um vírus para que seu material genético passasse a produzir a telomerase. Depois, os especialistas injetaram o vírus nos camundongos para que o material genético viral entrasse nas células dos animais e estes passassem a ativar a enzima. Segundo o artigo, após a terapia, a telomerase passou a ser ativada por um longo período de tempo, mostrando que, se a abordagem for aplicada clinicamente, é provável que só precise ser feita uma vez.

Excesso de amor próprio cria dificuldade para namorar?

por Eduardo Yabusaki 

Uma mulher independente, autêntica, assediada e inteligente assusta os homens? Ter o amor próprio exacerbado afasta eles? Como conviver com isso sem deixar de se gostar?

O amor próprio é um aspecto fundamental na vida emocional. Mas nem todas valorizam aquilo que realmente é importante ou desejam para si
O amor próprio é um elemento importante para a autoestima.

- Como vou me manifestar, se eu mesma não gostar de mim ou valorizar quem e como sou? Até para ser verdadeira, preciso ter a percepção de todas as minhas virtudes e mostrá-las de forma clara e transparente. Afinal, esta sou eu.


Porém, nessa autovalorização é preciso certo cuidado para que essas características virtuosas não predominem o tempo todo, pois todos têm defeitos e falhas também.
Se ficar valorizando apenas as coisas boas, corre-se o risco de se achar ‘privilegiada’ ou diferenciada em relação às outras pessoas, distanciando-se ou mesmo discriminando aqueles que enxerga como não tão ‘brilhantes’.

O excesso de amor próprio não é o problema, mas sim as distorções produzidas naquela que passa a se ver como única, perfeita, excepcional, colocando-se num pedestal inatingível. O que não é verdade. Pode-se ser muito boa, mas existem muitos outras como nós ou melhores.


O amor próprio deve ser estimulado e cultivado nas pessoas de forma que elas se sintam bem e que possam realmente viver qualquer situação em sua plena potencialidade. Se for num relacionamento, que ela possa se mostrar de forma mais autêntica e poderosa sim, porém sem que isso seja intimidador ou ofensivo.


A mulher pode ser autêntica, inteligente, independente, mas pode ser também amável, simpática, romântica e afetuosa. Seu amor próprio deve servir para aproximá-las de outros que possam compartilhar de suas virtudes. A expressão do amor próprio não deve ter um tom de arrogância ou prepotência, pois isso só afasta os que desejam namorá-la.


O amor próprio em excesso não é um problema, desde que a pessoa consiga conviver bem com sua autoestima e com os que a cercam, sem exageros em suas atitudes.
O equilíbrio é a palavra-chave. Não permita que o excesso de amor próprio suba à cabeça, isso traz hostilidade e rejeição.

Ame-se muito e mostre isso ao mundo, mas abra-se também para amar e ser amada, sem medos e reservas.
  

O que bebemos durante as refeições determina opção por alimentos saudáveis

Segundo pesquisa, pessoas que bebem água comem mais vegetais, enquanto refrigerantes são mais associados a alimentos calóricos

Beber água durante refeição aumenta chance de crianças se alimentarem mais de vegetais
 Beber água durante refeição aumenta chance de crianças se alimentarem mais de vegetais

Aquilo que bebemos durante as refeições pode influenciar na escolha e na quantidade dos alimentos que comemos. De acordo com estudo realizado por pesquisadores das Universidades de Oregon e do estado de Michigan, nos Estados Unidos, enquanto quem bebe refrigerante escolhe mais alimentos calóricos, a água está associada a mais vegetais ingeridos.
A pesquisa se dividiu em duas partes. Em uma delas, foram avaliados os hábitos alimentares de 60 americanos de 19 a 23 anos. Na outra etapa do estudo, 75 crianças com idades entre três e cinco anos participaram de testes para que os especialistas avaliassem o papel das bebidas no consumo de vegetais. A equipe observou que, quando os adultos bebiam refrigerantes, eles comiam mais alimentos calóricos e ricos em sal do que vegetais. As crianças, por outro lado, se alimentavam mais de vegetais quando bebiam água, em comparação com quando consumiam refrigerantes ou outra bebida com açúcar.
Como explica Bettina Cornwell, uma das autoras do estudo, essa pesquisa sugere que, se as pessoas deixassem de beber refrigerante durante as refeições, talvez seus hábitos alimentares melhorassem, e muito, a longo prazo. Isso poderia ser conquistado, segundo a pesquisadora, com uma mudança na atitude dos pais, por exemplo. “A preferência de uma pessoa por determinado sabor ou tipo de comida é fortemente influenciada pela exposição repetida aos alimentos e pelos hábitos desenvolvidos em casa”, diz. "Se a bebida sobre a mesa define a probabilidade de um indivíduo comer vegetais, então talvez seja hora de fazer com que essa bebida seja a água".

Implante de retina poderá devolver a visão para cegos

Solução ajudará pessoas com doenças degenerativas das células da retina

O novo sistema funciona com um implante abaixo da retina, óculos, uma câmera embutida e um computador de bolso para processar as imagens
O novo sistema funciona com um implante abaixo da retina, óculos, uma câmera embutida e um computador de bolso para processar as imagens 

Cientistas da Universidade Stanford, na Califórnia (EUA), criaram um sistema que pode, no futuro, devolver a visão para pessoas que sofreram degeneração da retina. Trata-se de um chip implantado abaixo da retina que funciona em conjunto com um par de óculos equipado com câmera e um computador de bolso para processar as imagens. O estudo foi publicado no periódico Nature Photonics.
O novo sistema pode ajudar quem perdeu a visão por causa do avanço da idade ou da retinite pigmentosa. Nesses casos, as células da retina degeneram lentamente, mas os neurônios continuam capazes de transmitir informações visuais. A ideia da prótese criada em Stanford é encontrar outras formas de estimular esses neurônios para que o cérebro processe a visão.

Dispositivo -
Para fazer isso, os cientistas liderados pelo professor de oftalmologia Daniel Palanker criaram um implante para a retina que funciona como uma espécie de painel solar, transformando luz em corrente elétrica. "Mas em vez de a eletricidade gerada pelo painel ser usada para fazer uma geladeira funcionar, ela vai direto para a retina." O objetivo de cientistas é fazer com que os sinais visuais captados pelo implante alcancem então o cérebro, restaurando a visão. O sistema funcionou em ratos de laboratório, mas ainda não foi testado em humanos.
Esse pequeno 'painel solar', do tamanho de uma ponta de lápis, foi projetado para reagir apenas à luz quase infravermelha, invisível aos seres humanos. Isso porque as pessoas que têm doenças degenerativas da retina ainda conseguem perceber a luz visível, mas uma quantidade enorme de luz seria necessária para formar alguma imagem. "O resultado seria dolorosamente brilhante para os pacientes", diz Palanker. A luz quase infravermelha é invisível aos olhos e portanto pode ser captada em grande quantidade sem danos ao usuário do implante.
Como o implante só é sensível à luz infravermelha, os cientistas desenvolveram um par de óculos com uma câmera embutida, para capturar as imagens no espectro visível, e um computador de bolso, para processá-las. O resultado é projetado na forma de radiação infravermelha, e os sinais captados pelo implante são então enviados ao cérebro. No laboratório, o dispositivo funcionou: a retina de ratos cegos foi estimulada, e os sinais alcançaram seu cérebro.
Palanker ressalva que a solução não permite a reconstrução de imagens coloridas e a visão resultante tem uma resolução muito inferior que a normal. Agora, os pesquisadores estão procurando patrocínio para levar o implante para seres humanos. O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (EUA), Força Aérea Americana e a Universidade Stanford.



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