sexta-feira, 13 de maio de 2011

Doenças não transmissíveis respondem por dois terços das mortes no mundo

Pelo menos dois terços da população mundial morrem anualmente por causa de doenças não transmissíveis, como os problemas cardíacos, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes e câncer. No caso dos países em desenvolvimento, a situação se agrava por causa das chamadas doenças contagiosas, como diarreia, pneumonia e malária, que têm maior probabilidade de matar crianças menores de 5 anos de idade.
As informações são da OMS (Organização da Mundial da Saúde). A conclusão está no estudo denominado Estatísticas de Saúde Mundiais 2011, divulgado hoje (13), em Genebra, na Suíça, pela OMS. Porém, os especialistas advertem que além das doenças crônicas e contagiosas, há também fatores de risco que contribuem para aumentar o número de mortes no mundo.
No estudo, os fatores de risco citados são o tabagismo, o sedentarismo, a má alimentação e o uso de abusivo de álcool. De acordo com os dados, quatro em cada dez homens e uma no grupo de 11 mulheres fumam e pelo menos um adulto, em cada oito é obeso.
Os especialistas também se preocupam com as mortes das mães durante a gravidez ou em decorrência do parto. Os últimos dados mostram que houve uma redução significativa. A mortalidade materna diminuiu em 3,3% por ano, desde 2000. O número de mulheres que morrem em consequência de complicações durante a gravidez e do parto diminuiu de 546 mil em 1990 para 358 mil em 2008.
"[O estudo por meio dos dados] mostra que não há país do mundo que possa tratar a saúde sobre qualquer perspectiva apenas sob o prisma de uma doença infecciosa ou de uma doença não transmissível. Cada país deve desenvolver um sistema de saúde que atenda a toda a gama de ameaças", disse o diretor do Departamento de Estatísticas de Saúde e Informática da OMS, Ties Boerma.
O estudo Estatísticas de Saúde Mundiais é um relatório anual, elaborado com base em mais de 100 indicadores de saúde transmitidos à OMS pelos representantes dos 193 países que integram o órgão. O objetivo é preparar uma análise global a partir de situações específicas e buscar, com o apoio das agência vinculadas às Nações Unidas e os demais parceiros, a melhoria dos sistemas de saúde.

Novo teste detecta câncer de próstata com mais precisão

Um novo método para diagnosticar câncer de próstata promete ser mais preciso do que o teste usado hoje, o PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês). 
O PSA detecta a elevação de uma proteína produzida pela próstata. É um indicativo de câncer, mas é criticado por dar falsos-positivos.
Uma dosagem alta de PSA pode significar também infecção ou crescimento benigno exagerado da próstata.
O novo teste, chamado de 4PLA, foi desenvolvido pela Universidade Uppsala, na Suécia. O estudo com os resultados do exame foi publicado nesta semana no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences".
O exame detecta, no sangue, a quantidade de prostassomas, microvesículas produzidas na próstata.
Normalmente, essas estruturas são liberadas no sêmen para aumentar a mobilidade dos espermatozoides. Se há câncer, a produção das microvesículas aumenta, e elas caem na corrente sanguínea.
No estudo, o teste detectou níveis até sete vezes maiores dessas estruturas no sangue de 20 pacientes com câncer, em comparação com outras 20 pessoas sem câncer.
O exame conseguiu ainda distinguir a gravidade da doença. A diferença foi vista em 59 pacientes com câncer de próstata com graus de 5 a 9 na escala de Gleason. A graduação vai de 2 a 10 e mostra a agressividade da doença.
A primeira versão do teste foi mais precisa para detectar cânceres de média e alta gravidades do que tumores menos agressivos.
MENOS BIÓPSIAS
Especialistas veem os resultados iniciais do teste como promissores.
"Um teste como esse pode ser de grande utilidade clínica, porque o PSA alto nem sempre significa câncer, e muitos pacientes fazem biópsias desnecessárias", diz o urologista Anuar Ibrahim Mitre, do Hospital Sírio-Libanês.
Hoje, dependendo da dosagem do PSA e do exame de toque, além de fatores como história familiar, o paciente pode ser submetido a uma biópsia para saber se tem ou não câncer de próstata.
O procedimento pode causar sangramento e, mais raramente, infecções, além de angústia, afirma Mitre.
ALTO OU BAIXO RISCO
Como o novo teste determina a gravidade do câncer, ele também pode ser usado para saber se é necessário ou não fazer o tratamento, de acordo com Gustavo Guimarães, oncologista e diretor do núcleo de urologia do Hospital A.C. Camargo.
"O PSA não faz isso, e esse é o diferencial desse novo marcador", afirma Alexandre Crippa, uro-oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira.
Alguns tumores progridem lentamente, e o tratamento, que pode causar disfunção erétil e incontinência urinária, pode ser substituído por acompanhamento médico.
"Hoje, não conseguimos diferenciar os pacientes que vão ou não morrer de câncer. Por isso se busca algo que mostre se o câncer é de alto risco, para reduzir o número de tratamentos desnecessários", diz Guimarães.
O pesquisador Masood Kamali-Moghaddam, um dos autores do estudo, afirma que o teste precisa de melhorias. Os resultados iniciais devem ser sustentados por uma pesquisa maior, que já começou.
"Ainda pode levar alguns anos até que o exame seja usado de forma rotineira", afirmou à Folha.
ULTRASSOM 3D
Um novo método, que une ressonância magnética e ultrassom 3D, faz biópsias mais precisas e pode ajudar a distinguir a gravidade do câncer. A tecnologia foi desenvolvido pela Universidade da Califórnia e pode beneficiar quem já fez biópsia e continua com PSA alto e quem faz acompanhamento de tumor de baixo risco.
Para Guimarães, o teste, de alta tecnologia e, portanto, mais caro, pode ser usado de forma complementar ao PSA e indicado para os pacientes que têm resultados alterados.



Mulheres buscam sexo casual e desejam homens sarados

As pessoas no geral só falam mal desse comportamento. Mas há vantagens para quem opta por esse tipo de sexo.
Quais são os prazeres nesse tipo de aventura?
A excitação pelo desconhecido e sem compromisso tende a ser maior?
Entregar-se a esse prazer com os devidos cuidados pode ser uma experiência única?
A personagem Bibi tem um lado decidido e determinado, porém, extravagante e mimado: uma característica egocêntrica bem forte, de que 'pode' tudo - "eu sou o centro do mundo". Ela age de modo manipulador visando só o seu prazer.
Muitas mulheres precisariam aprender a ter uma certa dose de determinação como a demonstrada por ela em muitas situações. Por exemplo, ir na conquista de um objetivo é uma característica positiva de pró-atividade. Isso pode ser vivido também na esfera sexual.
Mas aí entra uma questão imprescindível que envolve valores morais e traços de personalidade.
Elas querem os jovens e sarados

O fato de buscar homens bonitos-sarados e jovens não é um problema. Muitas mulheres vêm acordando para seus desejos que inclui um comportamento similar ao masculino: buscar corpos mais jovens.
Esse comportamento antes estrelado por artistas, hoje, vem se tornando mais frequente e aos poucos a valorização do corpo masculino como objeto de desejo passa a ser incorporado na vida das mulheres de todas as faixas etárias.
Esse prazer pode ser intenso? Sim, muitas vezes é um pico de excitabilidade incomparável. Mas o que excita nem sempre é o sexo ou o encontro sexual, mas o processo de conquistar e dizer: “consegui”.
Mas o que chama atenção na personagem Bibi é que a excitação da conquista e o prazer rápido, intenso e furtivo também remete a um padrão de comportamento de mulheres que carregam conteúdos ocultos. Exemplos: mágoas de traição afetiva e sexual; ter visto a mãe ser traída em casa e com isso desacreditou na possibilidade de vínculos.
Muitas dessas mulheres desenvolvem um medo enorme de se envolverem afetivamente e passam a buscar relacionamentos mais excitantes do que envolventes ou interessantes, principalmente nos aspectos afetivos e existenciais. Se esse é o caso da personagem, só o autor sabe.
O prazer dessas relações pode ser intenso devido ao prazer da conquista, sentir-se poderosa, desejada. Isso dá uma alavancada na autoestima e um reforço na autoconfiança dessa mulher até um certo momento.
Existencialmente as pessoas - seres humanos - buscam vínculos de afetividade que tragam uma relação entre: existir, sentir e ser valioso para si e para o outro. Essa questão existencial não satisfeita pode levar à carência e ao desejo de não mais querer só uma aventura.

Riscos
É necessário o cuidado de nunca esquecer o preservativo, pois você não sabe nada da história dele e cuidar-se é primordial. Muitas mulheres ousam arriscar e contraem DSTs desnecessárias.

É preciso cuidado para não provocar nesse homem a sensação de
homem-objeto. Isso pode desencadear em alguns um sentimento de agressividade ou vingança.
Algo fundamental que uma 'Bibi' precisa, é aprender a perder. Nem todos cederão aos seus encantos e seduções, e aí é que a questão de valores, moral e equilíbrio psíquico entram em questão.
A manipulação feita por ela é um recurso escuso e nada tem a ver com poder de sedução, e sim com um traço de caráter manipulador. E pode não haver limites para não perder uma conquista: como destruir a vida do outro, seus vínculos familiares ou profissionais.
Pode ser que tenhamos mais uma vez nessa novela exemplos de perfis psicopáticos.

Viver uma sexualidade mais liberal, sem tantos envolvimentos e rótulos é possível, mas sem negar possíveis interesses afetivos e sem a carga de manipulação de quem não admite perder.
Prazer, sexo, sedução e conquistas são uma aprendizagem e não um jogo mimado. Perder faz parte do jogo da vida dos que estão em campo!
Sexo casual: vantagens e desvantagens
Vantagens:

1. a excitação da conquista sempre faz você se cuidar;

2. a autoestima e a autoconfiança andam juntas e se autorreforçam quando você vive uma nova conquista;

3. o padrão de excitação fisica e psíquica fazem do sexo algo desejavel: pensar em sexo promove o aumento de libido;

4. o prazer pode ser intenso, pois segue o padrão da novidade, como nas novas paixões;

5. no sexo casual você nunca corre risco de ter sogra... rs!
Desvantagens:

1
. você nunca sabe o risco que corre, principalmente ao sair com estranhos: se ele é sadico, agressivo ou tem "manias". Deixe sempre uma amiga avisada de seu paradeiro e um telefone de socorro engatilhado no toque rápido do celular.

2. nunca abra mão do preservativo; tenha na bolsa o preservativo feminino, se ele não gosta de usar, use você

3. sexo casual traz emoção e excitação, mas geralmente deixa uma lacuna de afeto, cuidado para não se encantar pelo sedutor - o pior de todos!

4. cuidado para não se tornar vingativa ou depressiva ao ouvir um fora. Poder de conquista é uma coisa que nunca tem garantia de sucesso eterno.

Personalidade determina método de estudos

Há quem estude ouvindo música. Outros precisam de silêncio total. Alguns escrevem, enquanto outros apenas lêem. A forma como a pessoa estuda é conhecida como estilo de aprendizagem individual. Não existe certo e errado, cada pessoa deve respeitar a maneira que considera mais fácil para aprender.
A pesquisadora norueguesa Anne Berit Swanberg analisou como a escolha de estilo de aprendizagem específico afeta o desempenho, e qual estilo de aprendizagem leva a melhores notas.  Avaliando mais de mil estudantes, os resultados mostraram que a personalidade afeta a forma como se estuda, mas os resultados também podem ser influenciados pelo estilo de aprendizagem adotado, ainda que não aquele para o qual a personalidade do indivíduo tende naturalmente.

Estudo da USP: Consumo de crack pode ser sintoma de exclusão e abandono social

O consumo do crack muitas vezes é apenas um sintoma do abandono e da exclusão socioeconômica em que a pessoa se encontra, segundo revela a pesquisadora e psicológa Luciane Marques Raupp, em estudo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
A pesquisa se concentrou durante seis meses na região da Cracolândia, em São Paulo, e um ano em diversas regiões de Porto Alegre.
Segundo Luciane, “a droga não é só problema de saúde. Também é um problema social, econômico e de segurança pública. Por isso exige ações integradas que envolvam estas áreas. Atualmente, se usa repressão e curtas internações, o que raramente funciona”, afirma. De acordo com a psicológa, essas ações devem abordar áreas que trabalhem em conjunto para reabilitar o usuário e reinseri-lo na sociedade, oferecendo aos dependentes que estão na rua: moradia, orientação profissional, acompanhamento médico e psicológico.
A pesquisa se baseou em entrevistas informais e observação participante em locais de intenso movimento de venda e uso da droga na região central de São Paulo e Porto Alegre. Empregando o método etnográfico, que tem por premissa uma imersão no campo de pesquisa, a pesquisadora buscou interagir com os entrevistados durante um longo período de tempo, em momentos de socialização e uso de drogas. O estudo visou descrever os circuitos onde viviam e interagiam os pesquisados, seu perfil, padrões de sociabilidade e a relação entre uso da droga, autocuidado e autocontrole.
Após as entrevistas os dados eram transcritos para um diário de campo. A análise desse diário sugere uma estreita relação entre o contexto social dos usuários e seu padrão de uso de crack. Segundo o estudo, a grande maioria dos dependentes das regiões estudadas estavam morando nas ruas e apresentavam um padrão de uso compulsivo da droga. Ou seja, deixavam em segundo plano o autocuidado ou quaisquer outras atividades frente ao consumo frenético do crack. Entre uma minoria de usuários verificou-se um padrão de uso controlado de crack, com a aplicação de estratégias de autorregulação do uso.
Cotidiano dos usuários

A maioria dos usuários que participou do estudo estavam “em trânsito pela rua”. Ou seja, ficam na rua e se entregam ao consumo de crack, porém quando conseguem um emprego ou retomam vínculos sociais, saem das ruas e diminuem o consumo. Contudo, quaisquer reviravoltas os fazem retornar ao consumo compulsivo da droga.
Enquanto estão sob consumo intenso do crack, os dependentes dividem seu tempo entre atividades de sobrevivência e de captação de dinheiro para a compra da droga. Após consumirem a droga, eles retornam às atividades de sobrevivência, completando, assim, o círculo vicioso.
Cracolândia

Diferentemente de Porto Alegre, onde o tempo de pesquisa foi maior devido à necessidade de inserção e descoberta dos circuitos, em São Paulo a pesquisa se concentrou na Cracolândia.
Com o apoio da ONG “É de Lei”, formada por agentes de redução de danos, a pesquisadora conseguiu abordar com mais facilidade os usuários da droga. “Devido ao tipo de trabalho realizado pelos agentes, os quais se apresentavam despidos de preconceitos, facilitando um acesso mais tranquilo e informal aos usuários”, diz Luciane.
O trabalho de campo foi realizado durante o dia, o que implica em um recorte do tipo de usuário. Com isso, “abordamos, majoritariamente, moradores de rua sem vínculos econômicos e sociais, que se entregavam ao crack”, diz.
Para a pesquisadora, a Cracolândia faz parte da degradação que o centro histórico de São Paulo sofreu após as décadas de 1950 e 1960, quando foi abandonado pela elite paulistana, pelo surgimento de novas centralidades. “A Cracolândia existe porque os moradores de rua e os usuários dependem do centro para sobreviver. Por isso, a repressão não consegue os expulsar. Sob esta ótica, a Cracolândia possui como que uma função social”, argumenta.
Programas mais abrangentes e que congregam ações integradas para o combate do consumo de crack e reablitação dos usuários já existem na capital paulista. Contudo, segundo Luciane, não dão conta da demanda e, além disso, não abordam todas as complexidades do tema. “Esses programas atuais não oferecem o tempo e o suporte necessário para o morador de rua e usuário de crack se adaptar a uma vida estruturada e regrada, o que é fundamental para sua reabilitação”, conclui.

Problemas de sono em bebês ligado a instabilidade marital

Problemas de sono em crianças de 18 meses podem estar ligados à instabilidade do casamento dos pais quando os filhos tinham apenas nove meses de idade.
Para eliminar a possibilidade de genes compartilhados entre pais e filhos estarem relacionados ao problema, 350 famílias com filhos adotivos foram selecionadas. A pesquisa, desenvolvida na Oregon State University (EUA) é a primeira a abordar o assunto a partir dessa perspectiva.
Os pesquisadores descobriram que a instabilidade marital em pais de crianças de nove meses de idade previa um aumento dos problemas de sono que esse bebê poderia enfrentar quando chegasse aos 18 meses. Essa hipótese foi mantida mesmo depois que fatores como ordem de nascimento, ansiedade dos pais e comportamento da criança foram analisados.
“Nossas descobertas sugerem que a associação entre instabilidade marital e problemas de sono subsequentes da criança emerge mais cedo em seu desenvolvimento do que foi demonstrado previamente”, explica a pesquisadora Anne Mannering.
Ao tentar inverter a situação, os cientistas perceberam que os problemas de sono em filhos não prevêem instabilidades no casamento dos pais.

Neurocientistas descobrem o que 'liga' o desejo das mulheres

Cérebro feminino age como agência de detetives, segundo neurocientistas. Foto: Getty Images
Cérebro feminino funciona como agência de detetives, segundo neurocientistas

Descobrir o que realmente interessa às mulheres na cama sempre foi um desafio para muitos homens e também para os cientistas. No livro A Billion Wicked Thoughts (Um bilhão de maus pensamentos, em tradução livre e ainda indisponível em português), os autores e neurocientistas Ogi Ogas e Sai Gaddam afirmaram ter descoberto os gatilhos do prazer no cérebro delas, que funciona de maneira muito distinta do deles, como divulgou o Daily Mail desta quarta-feira (11).
Os neurocientistas disseram que o cérebro masculino funciona de maneira muito simples e visual. Por isso, eles atingem o clímax apenas ao ver a companheira ter um orgasmo - e muitas fingem apenas para agradar o parceiro. Já o das mulheres funciona quase como uma agência de detetives, que investiga todas as qualidades do homem para saber se ele merece atenção, além de dar muita importância ao sentir-se desejada.
Em entrevista ao canal CNN, Ogas afirmou que "a mulher quer saber se haverá outro encontro, se ele está comprometido e voltará para ela". Outra diferença citada pelos profissionais relata que, enquanto o cérebro deles precisa apenas de um sinal visual para estar pronto para o sexo, a mente delas requer a combinação de diversos elementos para entrar no clima. São poucas as que têm fetiches e, estes, geralmente possuem uma história, temas românticos e personagens do cinema.
"A erótica masculina é solitária, enquanto a feminina é social", brincou Ogas, sobre o fato de muitos homens consumirem pornografia sozinhos. Os neurocientistas também afirmaram no livro que acreditam ser difícil a fabricação de um medicamento contra a falta de libido feminina, pois elas conseguem estar desligadas para o sexo na mente, mas ligadas no corpo, enquanto os homens conseguem se excitar em ambas as partes de uma única vez.

Gás com cheiro de ovos podres pode tratar impotência sexual

Sulfito de hidrogênio pode ajudar a tratar impotência. Foto: Getty Images
Metade dos homens entre 40 e 70 anos sofrem com impotência

A notícia pode parecer uma bomba - e para alguns, é realmente! Afinal, cientistas da Universidade Hospital de Singapura analisaram mais de 30 voluntários antes de concluir que uma forma liquefeita do gás sulfito de hidrogênio, substância com cheiro de ovos podres, é eficiente no tratamento da disfunção erétil, como divulgado no periódico médico Journal of Sexual Medicine.
O gás, que é produzido em pequenas quantidades no corpo humano, seria capaz de facilitar o fluxo sanguíneo para o pênis, tornando-se uma alternativa aos medicamentos para impotência sexual. De acordo com os cientistas, apesar do cheiro ruim, o gás teria efeitos de curto e longo prazo, assim como os medicamentos.
Pesquisas sugerem que metade dos homens entre 40 e 70 anos possuem algum grau de disfunção erétil. Os medicamentos para o problema agem dilatando as veias do pênis, facilitando o fluxo sanguíneo, mas têm diversos riscos e efeitos colaterais e não são efetivos em todos os homens. O sulfito de hidrogênio seria uma saída para estes homens, embora também possa trazer riscos como inflamações, aumento da pressão arterial, diabetes e problemas cardíacos.

Beber café pode reduzir em 57% chance de ter câncer de mama

Cinco xícaras de café reduz chance de tumor maligno. Foto: Getty Images
Cinco xícaras de café ajudam a proteger contra tumor maligno

Beber cinco xícaras de café por dia pode ser mais saudável do que se pensa. Após analisarem seis mil mulheres que já haviam entrado na menopausa, especialistas da Karolinska Institute de Estocolmo descobriram que mulheres que bebem café têm 57% menos chances de desenvolver câncer de mama, como divulgou o jornal britânico Daily Mail.
O café seria um aliado na redução da absorção de receptores de oestrogênios causadores do câncer de mama maligno. Os pesquisadores disseram acreditar que o café possui diferentes compostos que colaborem com o combate de outros tipos de câncer de mama, mas outros estudos ainda precisam ser feitos.
Na Universidade do Missouri (EUA), os cientistas descobriram que algumas frutas e nozes ricas em apigenina também seriam capazes de reduzir significamente a formação de tumores de mama em ratas.

Hormônio do amor pode ser causador da depressão pós-parto

Nível de ocitocina na gravidez pode indicar tendência à dpp. Foto: Getty Images
A depressão pós-parto atinge cerca de 19% das mães


Durante o sexo, o parto e também na amamentação, o corpo da mulher fabrica um hormônio chamado ocitocina, responsável pela sensação de prazer e contrações uterinas. Com extrema importância para o organismo, este hormônio, chamado por muitos de hormônio do amor, está sendo ligado a uma doença: a depressão pós-parto. Segundo especialistas suíços e norte-americanos, mulheres com baixos níveis desta substância no organismo durante a gestação teriam mais chances de desenvolver depressão pós-parto, como divulgou o jornal britânico Daily Mail desta sexta-feira (13).
Durante as pesquisas, os cientistas analisaram 74 mulheres, que tiveram os níveis de seus hormônios medidos no fim do terceiro trimestre de gravidez e responderam um questionário sobre como se sentiam em relação à gestação. Na noite seguinte ao parto, elas receberam o mesmo questionário, o que possibilitou aos pesquisadores constatarem que mulheres com pouca ocitocina se sentiam desanimadas durante a gravidez e tendiam à depressão.
Embora soe razoável prescrever pílulas de ocitocina sintética para prevenir o mal, é importante lembrar que o produto produz efeitos colaterais indesejados quando usados para induzir o trabalho de parto. Carmine Pariante, especialista em psiquiatria da gravidez e maternidade, da Universidade King's College London, destacou que o estudo é importante para confirmar que a depressão começa ainda na gravidez e afeta profundamente a relação mãe e filho.
Os profissionais acreditam que a depressão pós-parto atinja 19% de todas as mães e seus filhos poderão apresentar problemas psicológicos e mentais no futuro. O problema atinge mais mães de meninos e mulheres com histórico de depressão ou que não receberam apoio ao engravidar e pode durar mais de um ano, colocando em risco a vida da mãe e também do bebê.

Proteção aos joelhos

Com fortalecimento muscular e atenção, e possível prevenir lesões e correr com segurança

Mais importante que buscar bons resultados nas corridas, realizar um treinamento seguro, que respeite as particularidades do corpo, é fundamental para ter longevidade no esporte, minimizando os riscos de lesões. Tanto homens quanto mulheres devem seguir essa regra, mas alguns diferenciais da anatomia feminina aumentam ainda mais a necessidade de proteção para elas.
O joelho é uma área que merece atenção especial. “As mulheres devem ter maiores cuidados com essa região devido a uma diferença anatômica estrutural por conta do formato do quadril, que é mais largo”, explica Camila Hirsch, fisiologista do exercício pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e diretora-técnica da assessoria esportiva Personal Life.
O médico ortopedista Henrique Cabrita, do Instituto Vita, destaca que, nas mulheres, o ângulo entre o quadril, joelho e tornozelo é geralmente mais aberto do que nos homens. “Ou seja, ela tende a ter os joelhos em formato de "X", o que leva a desvios durante as passadas”.
Principais lesões – O ortopedista lista as lesões mais comuns entre as corredoras: “A tendinite patelar [inflamação do tendão logo abaixo da patela], a artrose [desgaste das articulações causado pela prática excessiva ou errada da corrida], a condromalácia fêmoro-patelar [atrito entre a patela e o fêmur, que se manifesta como dor na região da frente do joelho] e as lesões do menisco medial [estrutura amortecedora que fica entre o fêmur e a tíbia e pode ser lesada por torção do joelho ou por excesso de carga e treinamento] estão entre elas”, conclui.
Previna-se – Para não sofrer com essas lesões, além de uma avaliação ortopédica adequada, as corredoras devem tomar duas medidas essenciais. “A realização de alongamentos e, principalmente, de fortalecimento dos músculos da coxa – anterior, lateral e adutor – são fundamentais na prevenção desse tipo de problema”, afirma Camila.A treinadora ainda explicou que na maioria dos casos as dores começam aos poucos e, por isso, as mulheres deixam de reportar aos seus treinadores, o que é extremamente prejudicial. “Às vezes, quando a lesão ainda está em um estágio inicial, apenas um tratamento paralelo pode ser suficiente para que o problema não se agrave e as dores desapareçam”, alerta.
No entanto, em alguns casos, não há como escapar, e os treinos devem ser interrompidos. Foi o que aconteceu com a arquiteta Flávia Duarte, 33, que sofreu com uma tendinite patelar. “Tive que realizar fisioterapia durante seis meses, dos quais fiquei um sem treinar. Depois, aos poucos, fui retomando os treinamentos”, lembra.
Para voltar a rotina de treinos após a lesão no joelho, é importante respeitar as cargas. “Quando me lesionei, corria 10 km. Mas retornei completando apenas 5 km, em média, e, conforme acontecia o progresso do tratamento, aumentava um pouco a carga,” explica Flávia, que hoje também realiza musculação para o fortalecimento.

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