quarta-feira, 30 de março de 2011

Ao amar você mergulha fundo na relação, mas não perde individualidade

Nas questões do amor, ao lado da óbvia presença do sentimento de ternura e zelo, faz-se necessário o comprometimento com a relação.
Esse comprometimento, por sua vez, não implica em total "imersão" na vida do outro, mas sim numa proposta sincera de companheirismo e compartilhamento dos momentos felizes e das desventuras que possam ocorrer.

Muita gente confunde essa verdadeira solidariedade com POSSE e exige do outro uma dedicação absoluta e sufocante o que, inevitavelmente, leva ao término de todo o encanto da relação.


Portanto, amar é comprometer-se, mergulhar profundamente em uma relação sem, contudo, perder sua própria individualidade!

Pais também devem participar do processo de amamentação dos filhos

Antes do nascimento de um bebê, o pai ou companheiro pode participar da gestação de diversas formas. Seja acompanhando a futura mamãe em consultas, ultrassonografias ou mesmo aliviando as dores e inchaços normais deste período com massagens. Mas e depois que o nenê nasce, como o pai pode fazer parte deste relacionamento tão íntimo entre mãe e filho?
88066exp2iqrbs Pais também devem participar do processo de amamentação dos filhos 
Segundo a psicóloga Solange Martins Ferreira, do Hospital Santa Catarina, quem vai determinar isso é a mãe. “A tendência é afastar o pai, convidando a mãe, a avó, ou alguém com mais experiência para colaborar neste início. A nova mamãe precisa ter consciência de que é ela a responsável por trazer o companheiro para a relação de cuidado com o bebê”, diz.
E cuidar do bebê não significa ir ao mercado enquanto a mãe troca as fraldas, dá banho e amamenta, mas participar de todas estas etapas, até mesmo da amamentação. “A mulher precisa entender que algumas fraldas vão ser perdidas no início, que ele nunca vai fazer como ela, mas que ele deve ser encorajado a ajudar. Mesmo aqueles que acham que vão derrubar a criança, que têm medo. Quando o pai é inserido nesse cuidado, ele se torna um superpai, porque vai fazer de tudo para se superar”.
Homem amamentando?
Não exatamente. Segundo a psicóloga, para participar desse momento tão íntimo, o pai pode, por exemplo, abraçar a mãe enquanto ela amamenta – seja com o peito ou mamadeira. Fazer carinhos e massagens na mãe também é recomendado. Quando houver visitas em casa e chegar a hora da amamentação, ele pode preparar o ambiente, pedindo licença para a mãe ou garantindo tranquilidade para o momento.
Do ponto de vista do desenvolvimento humano, é a partir do oitavo mês que o bebê percebe a entrada de uma terceira pessoa no relacionamento mãe e bebê, também chamado de dual. Mas quando o pai oferece carinho e proteção à mãe, a criança fica mais confortável. E essa atenção só tem a colaborar no relacionamento a dois. “Quanto mais o companheiro colaborar, mais a mulher vai se sentir fortalecida, cuidada e desejada, e o homem se sentirá mais prestativo”.
Segundo Solange, os cinco dias de licença-paternidade são fundamentais para determinar como vai ser o relacionamento entre o pai e o bebê. “Em algumas maternidades, o pai ajuda a dar o primeiro banho no bebê. Nos dias em que ele está em casa, a mulher deve sinalizar que precisa de ajuda. Não é que eu estou com preguiça, mas eu vou pedir, para ele saber que é necessário”.
Quando isso não acontece, o homem pode achar que não é mais útil e preferir sair com os amigos ou trabalhar até mais tarde, por exemplo, em vez de ficar em casa. “Isso pode estremecer o relacionamento. Um filho não precisa ser um peso, e o casal não deve se afastar. Ao contrário, o bebê significa o fruto de um momento especial”.
Cuidados durante o baby blues
Para evitar esta insegurança, tanto por parte da mulher quanto do homem, o ideal é que a participação do pai seja planejada durante o pré-natal. Isso porque, até 20 dias após o nascimento, a mãe passa por diversas oscilações de humor, causadas por alterações hormonais normais do período. Serão dias em que ela vai estar mais emotiva, às vezes irritada ou chorona. Essa tristeza momentânea é conhecida por baby blues.
“Como a mãe se encontra mais sensível, em algum momento é provável que ela desconte sua insatisfação no companheiro. Por isso é tão importante obter informação, para que o casal se prepare para o período”, explica a psicóloga. Uma dessas reações pode ser a frase “deixa que eu faço”, quando a mãe toma tudo para si e afasta o marido das responsabilidades com a criança.
Nesse sentido, vale lembrar que esse também é um período emocionalmente difícil para o homem. De qualquer forma, isso não significa que o casal precise de acompanhamento psiquiátrico durante nove meses.
Para Solange, o próprio obstetra pode informar as emoções distintas de cada período da gestação, assim é possível observar se a futura mamãe está com o emocional compatível com a época ou apresenta um nível maior de ansiedade e nervosismo. “Quanto mais pessoas próximas ouvirem essas dicas é melhor, assim elas também podem ficar atentas”, conclui.

Acreditar que é possível ser mais inteligente realmente faz as pessoas mais inteligentes

Imaginar a inteligência como algo mutável e maleável, em vez de algo estável e fixo, pode resultar em melhor aproveitamento acadêmico, especialmente para pessoas que fazem parte de grupos que são vítimas de estereótipos sobre sua inteligência.
As pessoas podem ficar mais espertas? Alguns grupos são mais espertos que outros? Apesar de diversas evidências que provam o inverso, muitas pessoas acreditam que a inteligência é algo fixo e, por alguma razão, alguns grupos raciais ou sociais são mais inteligentes que outros. E a simples verbalização de que um determinado grupo é inferior (como mulheres ou afrodescendentes) pode influenciar negativamente a performance acadêmica dos membros desses grupos. A psicóloga social Claude Steele e outros autores, em um trabalho publicado em 2002, chamaram isso de “a ameaça do estereótipo no desempenho intelectual”.
Outro grupo de pesquisadores (Aronson, Fried e Good, em um trabalho de 2001) desenvolveu um possível “antídoto” para esse tipo de ameaça. Eles indicaram grupos de estudantes de minorias (entre eles, estudantes negros e descendentes de europeus que estudavam nos EUA) a entender a inteligência como algo mutável, em contraposição a uma ideia de inteligência fixa – algo que diversos estudos indicam ser verdadeiro. Um segundo grupo de estudantes, usado como controle – para efeito de comparação dos resultados – não recebeu esse tipo de informação.
Aqueles estudantes que aprenderam sobre a plasticidade da inteligência melhoraram suas notas, em comparação aos estudantes que não sabiam sobre a teoria. O grupo principal do estudo também passou a valorizar mais o aprendizado. E o mais interessante foi que os estudantes negros pareceram se beneficiar mais ainda das informações sobre a plasticidade da inteligência do que os outros grupos, demonstrando o efeito protetor desse tipo de intervenção para contrapor a ameaça do estereótipo.
A pesquisa mostrou um modo relativamente fácil de nivelar positivamente a diferença entre os desempenhos acadêmicos observados entre grupos étnicos vítimas de estereótipos. Entender que a inteligência pode ser modificada pode realmente melhorar os desempenhos intelectuais de alguns indivíduos, especialmente entre aqueles grupos vistos de forma estereotipada como menos inteligentes (a exemplo do que acontece com as mulheres, vistas como menos hábeis com matemática e ciências exatas).
Aplicações práticas
Esse experimento foi replicado por outro grupo de pesquisadores (Blackwell, Dwek e Trzesniewski em 2002). O grupo aplicou os mesmos métodos indicados em estudos anteriores em estudantes dos últimos anos ao ensino fundamental. Durante oito semanas esses alunos aprenderam sobre a plasticidade intelectual, lendo e discutindo sobre artigos científicos sobre o desenvolvimento da inteligência. Um grupo controle também se reunia, mas aprendia sobre memória e estratégias mnemônicas de retenção de informação.
Quando comparados ao grupo controle, estudantes que haviam aprendido sobre plasticidade intelectual apresentavam maior motivação acadêmica, melhores níveis de comportamento e maiores notas em matemática. Aliás, os estudantes membros de grupos vulneráveis à ameaça de estereótipo melhoraram consideravelmente suas notas em matemática após a intervenção, enquanto os estudantes do grupo controle viram suas notas diminuírem com o passar do tempo. No caso das meninas, essa melhora nas notas foi ainda mais evidente comparada às garotas do grupo controle (que tiveram desempenho muito abaixo dos garotos do mesmo grupo).
Os dados são especialmente relevantes, pois a intervenção foi considerada breve (apenas três horas no total). O custo-benefício desse tipo de método para melhorar a motivação e engajamento acadêmico é, portanto, extremamente positivo, finalizam os autores.

Pessoas desconfiadas são as mais fáceis de serem enganadas

Confiar nos outros não faz de você alguém fácil de ser tapeado, como acontecia com a personagem do clássico da literatura infanto-juvenil Pollyana. Muito pelo contrário, diz um estudo publicado no periódico Social Psychological and Personality Science. A confiança é mais propensa em pessoas mais espertas.
191184 sxc Pessoas desconfiadas são as mais fáceis de serem enganadas 
O estudo foi feito com estudantes de pós-graduação voluntários que eram convidados a assistir a vídeos de supostas entrevistas de empregos feitas por dois tipos de pessoas: algumas que respondiam da melhor forma possível as perguntas e outro grupo composto por pessoas instruídas a dizer ao menos três mentiras significantes em resposta a algumas questões-chave que poderiam ser decisivas para a suposta contratação. Esses dois grupos de participantes das entrevistas receberam pequenas quantias em dinheiro e aqueles que aceitaram dizer mentiras receberiam uma quantia adicional se as respostas mentirosas passassem despercebidas pelos voluntários.
A análise dos vídeos ocorreu alguns dias após a primeira parte do estudo, e os voluntários eram instruídos a medir o nível de honestidade dos entrevistados gravados em vídeo. Além disso, os próprios voluntários foram entrevistados para saber o quanto eles confiavam em outras pessoas.
Os voluntários com maiores índices de confiança em outros indivíduos também se mostraram mais eficientes em detectar os participantes mentirosos, ou seja, quanto mais mostravam confiar nas outras pessoas, maior o potencial de identificar a diferença entre uma verdade e uma mentira dita por uma mesma pessoa. Ao contrário do estereótipo, aqueles mais desconfiados também eram os que mais cometiam erros e indicavam a “contratação” dos mentirosos (aqueles que haviam mentido em questões cruciais como formação ou experiência para a função).
“Ao contrário da ideia geral de que pessoas desconfiadas são melhores em detectar mentiras e aquelas mais abertas às pessoas desconhecidas são as que são alvos fáceis para os salafrários, o que vimos aqui foi exatamente o inverso. As pessoas confiam mais quando, de alguma maneira, sabem que podem detectar uma mentira no meio de uma conversa e identificam as intenções de terceiros”, diz Nancy Carter, pesquisadora da Universidade de Toronto, no Canadá.
“Aqueles que confiam nos outros não são bobos, mas sua acuidade interpessoal os faz melhor em identificar e separar bons amigos de ameaças em potencial”, finaliza.

Meninos precisam de ajuda extra para lidar com emoções negativas

A maneira como você reage ao temperamento ou às birras do seu filho de 2 anos de idade pode levá-lo à ansiedade, ao isolamento e a ter comportamentos problemáticos anos mais tarde. Um novo estudo, realizado pela Universidade de Illinois, nos EUA, aponta que o problema pode ser maior se a criança é um menino, que tem uma tendência maior às emoções negativas, tais como raiva e medo.
1166017 hey sxc Meninos precisam de ajuda extra para lidar com emoções negativas   
As crianças, principalmente os meninos, precisam da ajuda dos pais para trabalhar com estas emoções. Se você punir seu filho por sua raiva ou frustração ou agir como se seus medos fossem bobos ou vergonhosos, ele poderá internalizar estas emoções negativas e isso poderá levá-lo a comportamentos problemáticos conforme ele for ficando mais velho”, diz Nancy McElwain, professora adjunta de desenvolvimento humano da Universidade.
McElwain e a autora do estudo, Jennifer Engle, examinaram os dados recolhidos a partir de observações de 107 crianças que faziam parte de um estudo mais amplo de desenvolvimento social e emocional de crianças e as relações pai-filho.
Quando as crianças tinham 33 meses de idade, os pais deviam informar a frequência com que seus filhos tinham apresentado raiva ou medo no mês anterior. Os pais também foram questionados sobre como eles reagiram às emoções negativas da criança em várias situações hipotéticas.
“Nós investigamos dois tipos de reações parentais às emoções negativas da criança. Um tipo de reação era minimizar as emoções de seus filhos; por exemplo, uma mãe poderia dizer: ‘Pare de se comportar como um bebê’. Outro tipo de reação foi punir a criança por essas emoções. Um pai pode deixar a criança de castigo, mandando para o seu quarto por chorar, ficar triste ou tirar dela algum brinquedo ou privilégio”, explica Jennifer Engle.
Quando as crianças atingiram 39 meses, os pais responderam a questionários sobre os problemas atuais de comportamento da criança.
Mães e pais que puniram mais seus filhos por conta de seus medos e frustrações eram mais propensos a ter crianças ansiosas e isoladas no momento da segunda avaliação. E o efeito foi particularmente acentuado para os meninos que tinham sido identificados como tendo uma alta incidência de emoções negativas aos 33 meses.
“Quando os pais punem seus filhos pequenos porque eles estão irritados ou assustados, as crianças aprendem a esconder as suas emoções. Essas crianças podem se tornar cada vez mais ansiosas quando têm esses sentimentos, porque eles sabem que vão enfrentar consequências negativas”, diz Engle.
As pesquisadoras ficaram especialmente curiosas com a descoberta de que os meninos eram os mais afetados quando não encontravam apoio em momentos de medo ou frustração.
“Em nossa cultura, os meninos são desencorajados a expressar suas emoções. Se você adicionar a essas expectativas culturais a punição dos pais, o resultado pode ser ainda pior”.
Segundo as pesquisadoras, os pais desempenham um papel importante em ajudar as crianças a aprender como regular e expressar suas emoções. Segundo McElwain, o estudo, que reuniu as respostas de mães e pais, contribui para um conjunto crescente de trabalho, que sugere que os pais são importantes nesse processo.
“Quando as crianças estão chateadas, é melhor conversar e tentar ajudá-las a trabalhar suas emoções em vez de enviá-las ao seu quarto, para trabalharem seus sentimentos por conta própria. As crianças, principalmente os meninos, que são propensos a sentir emoções negativas mais intensamente, precisam do seu apoio e conforto quando suas emoções ameaçam esmagá-las”, conclui Engle.

Doença celíaca: sensibilidade ao glúten pode comprometer desenvolvimento infantil

Uma condição considerada autoimune, a doença celíaca – herdada geneticamente – pode causar diarreias e perda de peso em crianças, além de anemias e diversas alterações no organismo. Por isso é importante o diagnóstico correto o mais cedo possível. Abaixo, Katia Cristina Andrade, pesquisadora da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), responde algumas dúvidas sobre a condição.
Doença celíaca: sensibilidade ao glúten pode comprometer desenvolvimento infantil (foto: Rawich/Freedigitalphotos) 
• O que é doença celíaca?
A doença celíaca é uma enteropatia (doença intestinal) causada pela ingestão do glúten, que é uma proteína encontrada em trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados – como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos e alguns doces – provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.
Atualmente é considerada uma patologia autoimune que afeta o intestino delgado de adultos e crianças geneticamente predispostos, precipitada pela ingestão de alimentos que contêm glúten.
• Como ela se manifesta?
A manifestação pode ocorrer de diversas formas e em todos os estágios da vida.
A forma clássica, ou seja, a mais comum, ocorre entre 6 e 24 meses com os seguintes sintomas: diarreia, distensão abdominal, fraqueza e baixo ganho de peso, levando à desnutrição. Geralmente esses sintomas iniciam com a introdução de novos alimentos na dieta dos bebês que até então não haviam experimentado alimentos com glúten.
Outra forma de manifestação, e menos frequente, é quando crianças entre 5 e 7 anos começam a apresentar sintomas de dor abdominal, distensão, constipação, náuseas e vômitos que geralmente comprometem o crescimento e o desenvolvimento.
Além disso, em adultos o principal sinal é a anemia sem causa aparente e que resiste à suplementação.
• Quais os sintomas mais frequentes?
Os sintomas e sinais mais frequentes são:
• Diarreia com perda de gordura;
• Vômito;
• Perda de peso;
• Inchaço nas pernas;
• Anemias;
• Alterações na pele.
Além disso, é possível observar também fraqueza das unhas, queda de pelos e cabelo. Nas mulheres podem ocorrer alterações do ciclo menstrual.
• Se o diagnóstico for tardio, quais os riscos envolvidos?
A demora no diagnóstico leva a deficiências no desenvolvimento da criança.
Muitas vezes a doença não é diagnosticada, uma vez que muitos portadores têm sintomas mínimos ou ausentes. Ocorre mais comumente em mulheres, na proporção de 2:1, e é mais comum em parentes de primeiro grau de portadores.
• Qual o tratamento para a doença celíaca?
A terapia nutricional é fundamental no tratamento da doença celíaca e a exclusão do glúten é apenas o início do tratamento dietoterápico. Todos os pacientes devem ter uma orientação individualizada e com isso a prescrição de uma dieta adequada.
Toda prescrição nutricional deve considerar estágio de vida, fase de crescimento, estado nutricional e hábitos culturais. Essa conduta visa a garantir que os indivíduos portadores consigam seguir o plano proposto e, especialmente nas crianças, proporcionem crescimento e desenvolvimento normais.
Cabe destacar a importância da leitura dos rótulos, uma vez que a declaração da presença de glúten em alimentos é obrigatória desde fevereiro de 2002 pela norma intitulada RDC 40.

Cientistas brasileiros restauram fertilidade de óvulos

Uma ferramenta biotecnológica para recuperar o desenvolvimento de óvulos de mulheres inférteis é a nova esperança para casais que desejam ter filhos, mas não conseguem. A eficácia da ferramenta foi comprovada por um estudo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e foi capa edição de fevereiro da revista Reproductive Biomedicine.
Segundo Marcos Chiaratti, um dos autores da pesquisa, o trabalho ressalta a enorme capacidade da técnica para restaurar o desenvolvimento embrionário de óvulos inférteis sem consequências para o recém-nascido. O estudo foi realizado com óvulos bovinos, mas promete resultados positivos em humanos, como explica o cientista: “a grande similaridade do período de desenvolvimento embrionário e fetal dos bovinos e humanos indica que a técnica poderá ser importante também no contexto humano. O estudo abre as portas para estudos pré-clínicos visando à futura aplicação dessa ferramenta em humanos".
Com o passar do tempo a fertilidade dos óvulos fica comprometida, o que dificulta a gravidez. Segundo os pesquisadores, esse quadro de infertilidade poderá ser revertido com o tratamento. A técnica consiste na transferência de pequenas porções de citoplasma provenientes de óvulos de mulheres mais jovens para óvulos de mulheres inférteis.
A técnica de transferência de citoplasma começou a ser utilizada em clinicas de reprodução assistida norte-americanas no final da década de 1990, resultando no nascimento de pelo menos16 crianças. Contudo, embora tenha se mostrado muito promissora, foi proibida pela Food and Drug Administration (FDA), agência do governo dos Estados Unidos.
Chiaratti explica que a técnica foi utilizada sem antes serem realizados estudos aprofundados em humanos. “Embora fosse um recurso promissor, não havia informação suficiente sobre ela, que acabou sendo proibida. Não se tinha garantias de que o uso da técnica pudesse perpetuar alguma patologia hereditária de uma mãe que tem um quadro de infertilidade", diz.
Flávio Meirelles, parceiro de Chiaratti na pesquisa, diz que o sucesso em óvulos bovinos abre a perspectiva para que finalmente possam ser feitos estudos pré-clínicos, possibilitando a aplicação no futuro. “O desenvolvimento de técnicas que ajudem a recuperar o desenvolvimento embrionário se torna cada vez mais importante à medida que as mulheres estão engravidando cada vez mais tarde”, finaliza Meirelles.

Musculação pode não ser maléfica para gestantes

Durante décadas médicos relutaram em permitir que mulheres grávidas praticassem musculação. Agora, estudo da Universidade da Geórgia constatou que, praticada moderadamente, a musculação pode ser benéfica para a gestante.
Publicada na Journal of Physical Activity and Health, a pesquisa analisou os efeitos da progressão na quantidade de peso utilizada, as mudanças na pressão sanguínea e os potenciais efeitos colaterais da prática da musculação em 32 mulheres grávidas, durante um período de 12 semanas. Após esse período, nenhuma das mulheres apresentou lesões músculo-esqueléticas.
"Os médicos muitas vezes têm sido relutantes em receitar musculação, em parte, porque havia pouca evidência de que ela é segura e eficaz", diz Patrick O'Connor, um dos autores da pesquisa. Segundo o pesquisador, a prática pode ser indicada, desde que supervisionada e para mulheres com gestação de baixo risco.
Após o período de analise, algumas gestantes apresentaram tonteiras, cefaléia e dor pélvica, sendo que essa última pode estar relacionada às dores nas costas, das quais muitas mulheres reclamam durante do período gestacional. “A única coisa que você tem que ser um pouco cautelosos sobre a tontura", afirma O'Connor.
Os cientistas destacam que a prática da musculação deve ser recomendada por um médico, após avaliação do quadro da gestante. Mulheres com gravidez de risco não devem praticar musculação, pois pode aumentar os riscos para ela mesma e para o bebê.

Hábito de comer demais pode ter explicação neurológica

Um estudo americano usou ressonâncias magnéticas para analisar a relação entre as respostas neurológicas a recompensas de comida e dinheiro em jovens que mostravam propensão a desenvolverem obesidade.
O estudo foi feito com 60 adolescentes magros que tinham alto risco de obesidade (com dois pais acima do peso) ou baixo risco de desenvolver a doença (dois pais magros). Os filhos de pais obesos mostraram ter um risco quatro vezes maior de também se tornarem obesos.
Para Eric Stice, um dos autores da pesquisa, os resultados foram surpreendentes. “Eles sugerem que a vulnerabilidade inicial de comer demais pode ser uma hiperresposividade do circuito de recompensas ao consumo de comida. O fato de que as mesmas regiões de recompensa do cérebro mostraram uma resposta maior à recompensa monetária é novidade e implica que indivíduos em risco de desenvolver obesidade mostram maior resposta a recompensas em geral”.
A pesquisa contraria a teoria mais conhecida de que a propensão a comer muito além do necessário podia surgir a partir de uma quantidade menor de receptores de dopamina no cérebro da pessoa, causando um déficit no circuito de recompensa.
A pesquisa também descobriu que jovens propensos a se tornarem obesos mostraram serem muito sensíveis à detecção de alimentos altamente gordurosos, o que poderia influenciar os seus hábitos de comer demais e colaborar para o ganho de peso.

Estigma negativo sobre obesidade se espalha pelo mundo

O corpo esbelto no estilo Giselle Bündchen é cobiçado por mulheres em várias partes do mundo, até em culturas onde durante séculos os corpos mais fartos são considerados o padrão de beleza. Segundo estudo da Arizona State University, realizado em nove países diferentes, o estigma contra pessoas acima do peso está se tornando um hábito cultural global.
“Nos EUA, corpos magros têm sido os idealizada e gordura estigmatizado por várias décadas. Mas isso não foi verdade para o resto do mundo”, diz Alexandra Brewis, antropóloga e uma das autoras do estudo. Pessoas acima do peso são tidas, cada vez mais, como feias, indesejáveis, preguiçosas ou mesmo como indivíduos que não têm autocontrole.
Segundo Brewis, em algumas culturas o corpo gordo é sinônimo de fartura, generosidade, sucesso e fertilidade. Contudo, com a globalização, esse estigma vem sido substituído pelo da magreza, o que causa prejuízos emocionais naquelas pessoas que estão fora desse novo padrão.
A pesquisadora argumenta que hoje há mais pessoas com excesso de peso no mundo do que pessoas magras. "Nossos resultados mostram que este rápido crescimento da obesidade não é preocupante apenas porque pode prejudicar a saúde. Temos que nos preocupar não apenas com quantas pessoas ganham peso no mundo, mas também precisamos atentar para o profundo sofrimento emocional que vem com essas idéias preconceituosas sobre os corpos grandes e estão tomando conta do mundo", completa Brewis.

Para um bom relacionamento, conheça bem seu amigo

Um novo estudo publicado no periódico Psychological Science afirma que pessoas que não procuram conhecer bem a personalidade e atitudes de seus amigos prejudicam seus relacionamentos de amizade.
Charity A. Friesen, co-autora do estudo, afirma que existem muitas formas de se conhecer alguém, conhecendo suas características pessoais e como a pessoa reagiria a diversas situações e comportamentos, tendo um conhecimento mais detalhado do amigo. Ela explica que “você pode saber que a pessoa é extrovertida quando sai com amigos, mas mais introvertida quando está em uma nova situação”. Atitudes assim, que variam de acordo com a situação, fazem parte do que a pesquisa chama de perfil “e-se”.
Para um experimento, Friesen e a outra autora do estudo – Lara K. Kammrath – recrutaram estudantes universitários e seus amigos e pediram a eles que preenchessem um questionário online separadamente. As perguntas incluíam situações “gatilho”, que poderiam causar irritação seus amigos, usando palavras como ceticismo, perfeccionismo, timidez, entre vários outros. Para cada comportamento citado no questionário, os participantes diziam o quanto a situação incomodava a si próprio e ao seu amigo.
Os resultados mostraram que enquanto algumas conheciam bem as reações dos seus amigos, outros não sabiam quase nada - e isso afetava a amizade entre os dois. Pessoas que conheciam bem seus amigos tinham menos conflitos um com o outro e estavam menos frustrados com seus relacionamentos. É possível designar características a alguém que conhecemos pouco, mas conhecer perfil “e-se” do companheiro é o que realmente pode trazer benefícios à amizade

Novas diretrizes para prevenção de doenças cardiovasculares em mulheres

As novas diretrizes publicadas esse ano pela Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês), sugerem, entre outras recomendações, o uso do ácido acetilsalicílico para diabéticas e mulheres acima de 65 anos. A substância pode ser encontrada em medicamentos como a Aspirina Prevent e auxilia na prevenção de derrames e doenças do coração.
Acima dos 65 anos, o risco de mulheres desenvolverem doenças cardiovasculares aumenta bastante. O Dr. Jairo Lins Borges, do Instituto Dante Pazzanese, explica que “o uso contínuo do ácido acetilsalicílico nesse caso é indicado especialmente para prevenir o acidente vascular cerebral e também o infarto do miocárdio nas mulheres que têm doença cardiovascular estabelecida ou que apresentem fatores de risco com pressão alta, colesterol elevado e tabagismo”.
Já no caso das diabéticas, a própria doença é um risco para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares, sendo até mesmo equivalente ao de uma pessoa que já tenha passado por um infarto ou derrame.
Dados científicos apóiam o uso do ácido acetilsalicílico em pequenas doses para a precaução de enfartes e isquemias. As evidências apresentadas em pesquisas confirmam a sugestão da AHA e incentivam o uso contínuo da substância para a prevenção primária de AVC e doenças cardiovasculares em pacientes de risco.
O Dr. Jairo Lins Borges afirma que mulheres e homens devem receber as mesmas atenções e cuidados. “A mulher acima dos 65 anos apresenta risco cardiovascular tão elevado quanto o homem dessa faixa etária e precisa ser tratada com o mesmo rigor para evitar complicações graves como infarto, AVC e a morte”.

Latinas se preocupam mais com câncer de mama

É comum que mulheres que se trataram de câncer de mama tenham medo da reincidência da doença. Contudo, estudo realizado pela University of Michigan School of Public Health nos Estados Unidos mostra que essa preocupação pode ser maior em determinados grupos do que em outros.
Segundo Nancy K. Janz, uma das autoras da pesquisa, esse medo de reincidência é maior entre as latinas que vivem no país, mas não falam muito bem o inglês. “Para algumas mulheres, essas preocupações podem ser tão fortes que chegam a afetar suas decisões de tratamento, alterando sintomas e comportamentos, triagem e qualidade de vida global", explica.
Os resultados encontrados por Janz mostram que 46% dessas mulheres que não dominam o idioma afirmaram se preocupar muito com a recorrência do câncer, número que cai para 25% entre as latinas que falam parcialmente o inglês, 14% entre as brancas e 13% entre as afro-americanas.

Suplementos de nicotina complicam diabetes

Suplementos de nicotina usados para ajudar pessoas a pararem de fumar podem trazer complicações para diabéticos. Quando usados a longo prazo, eles podem elevar o nível de açúcar no sangue.
De acordo com os experimentos realizados por Xiao-Chuan Liu, da California State Polytechnin University (EUA), a nicotina aumentou os níveis de A1c em 34%. Quanto maior a quantidade presente de nicotina, mais da hemoglobina era produzida. A medição do nível de açúcar do paciente é feita de duas formas: uma medição diária, feita na própria casa do paciente, e um exame de sangue medindo a hemoglobina A1c(HbA1c), que é a principal forma de medir esse nível durante períodos longos.
O pesquisador Liu afirma que esses dados podem ser preocupantes e o uso de suplementos de nicotina a longo prazo deve ser repensado. Mas normalmente esses produtos são usados por períodos curtos de tempo, e os benefícios de abandonar o cigarro podem compensar os riscos da exposição à nicotina. “Se você é fumante e tem diabetes, você devia estar preocupado e fazendo todos os esforços para parar de fumar”, completa Liu.

Ginseng, açafrão e yohimbe são afrodisíacos, diz estudo

Ervas e raízes podem ser uma forma natural de melhorar o desempenho sexual. Cientistas da Universidade de Guelph (no Canadá) analisaram centenas de estudos que abordavam o uso de afrodisíacos naturais e seus efeitos psicológicos e fisiológicos na vida sexual das pessoas.
 “Atualmente, condições como a disfunção erétil são tratadas com drogas sintéticas, incluindo o sildenafil, vendido como Viagra, e tadalafil, vendido como Cialis. Mas essas drogas podem causar dor de cabeça, dor muscular e visão embaçada, e podem ter interações perigosas com outros medicamentos. Eles também não aumentam a libido, então não ajudam pessoas sofrendo de baixo apetite sexual”, explica John Melnyk, um dos responsáveis pela pesquisa.
 O estudo concluiu que ginseng, açafrão e yohimbe (substância encontrada em árvores africanas) realmente potencializam o comportamento sexual. Já alimentos como a noz-moscada, alho, cravo-da-índia e gengibre mostraram estar relacionados ao aumento de função sexual em animais, mas para confirmar seus efeitos em humanos seria necessário fazer mais pesquisas.

Ser bonito pode levar à felicidade

Beleza traz felicidade? Pesquisadores da Universidade do Texas dizem que sim. Daniel Hamermesh e Jason Abrevay, autores do estudo, dizem que as pessoas bonitas são, geralmente, mais felizes do que aquelas que não são dotadas de tanta beleza.
Segundo os pesquisadores, que analisaram dados de cinco pesquisas realizadas por cientistas sociais nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Grã-Bretanha com 25 mil pessoas, a beleza está associada a melhores salários e relacionamentos mais bem sucedidos. “A beleza pessoal aumenta a felicidade", diz Hamermesh. "A maioria dos efeitos da beleza é positivo, a felicidade que a pessoa bonita tem impacta diretamente nos resultados econômicos".

Baixo peso ao nascimento pode ser causado por problemas na infância da mãe

Desde meados da década de 80 tem aumentado o número de bebês que nascem abaixo do peso normal, mesmo com os avanços dos cuidados pré-natais. Amelia Gavin, co-autora de uma pesquisa que investigou os motivos para isso acontecer, diz que nos Estados Unidos 8% dos bebês nascem pesando menos de 2,500 gramas. O peso considerado normal para um recém nascido é de 2,500 a 3,500 gramas.
Uma criança nasce abaixo do peso quando é prematura ou sofreu restrições durante a gestação. Em ambos os casos, o peso anormal aumenta os riscos de o bebê morrer antes de completar um ano de vida. Quando conseguem passar dessa marca, as crianças se tornam mais propensas a desenvolverem diabetes e obesidade, dentro outros problemas de saúde.
Gavin afirma que “o que é mais importante para pesos saudáveis ao nascimento é o status de saúde que a mãe traz para a gravidez”. A pesquisa sugere que as condições financeiras da mãe durante a infância e maus tratos que ela possa ter sofrido quando criança afetam o filho, mesmo que ele seja gerado muitos anos depois. O histórico de maus tratos pode aumentar os riscos de o bebê nascer abaixo do peso normal.

Cirurgia bariátrica ajuda no controle de diabetes tipo 2

A cirurgia bariátrica (ou gastroplastia) é usada para o tratamento de obesidade e consiste em reduzir o estômago do paciente, limitando sua capacidade de ingestão de alimentos. Uma pesquisa recente revelou que o procedimento, além de ser eficaz para a redução de peso dos pacientes, também é eficaz para o controle de diabetes tipo 2 em pessoas moderadamente ou severamente obesas.

 Em um congresso feito no NewYork-Presbyterian Hospital/Weill Cornell Medical Center, nos Estados Unidos, pesquisadores apresentaram dados de que a cirurgia traz não apenas benefícios para a saúde, mas também é mais barata, apresentado o a melhor taxa de custo benefício dos tratamentos disponíveis para o grupo de pacientes ao qual a cirurgia é recomendada.

O Dr. Francesco Rubino, diretor de cirurgia metabólica gastro intestinal do hospital estima que 285 milhões de pessoas sofram de diabetes tipo 2 no mundo, e espera que esse número dobre até 2030.

Ronco pode ser causado por obesidade e estresse

Tratamento odontológico pode ajudar a resolver esse problema 

Durante a noite, ou mesmo num simples descanso após o almoço, muitas pessoas possuem alterações que provocam o ensurdecedor ronco. As várias áreas da saúde que estudam esse problema estão concluindo que isto pode ser a origem de muitos problemas que podem acarretar até uma parada cardio-respiratória. A "síndrome do ronco", que muitos autores e cientistas assim o definem, possui como origem o seguintes possíveis fatores: obesidade, palato mole longo, mocrognatismo, estresse de alto grau associado a sedentarismo e idade.

Mas, e a idade? Como explicar que pessoas de idade mais avançada tendem a roncar mais? Por que uma pessoa que após "uma bebidinha em excesso" ao deitar roncar demais? Pois bem, na coluna de hoje vou organizar estes conceitos e sugerir autoexame, pois tal patologia pode ser a causa de muito cansaço e até arritmias cardíacas, e porque não falar de problemas conjugais? 
Diagnóstico
Em muitas cidades, existem formas de diagnosticar o ronco em apnéia (momento em que a pessoa durante o sono ronca em elevados níveis de som com pequenas pausas respiratórias) com o objetivo de identificar de tal situação já se encontra em níveis moderados e graves à saúde do paciente. Neste exame, a pessoa passa a noite com uma série de dispositivos conectados ao corpo: eletrodos para verificação dos batimentos cardíacos, máscaras para testar a quantidade de ar inspirado e expirado e câmeras para registrar eventuais sonambulismos ou inquietude durante o período. Como resultado, o diagnóstico deve ser dado por médico especializado na área, para então proceder ao tratamento.

Baseado na classificação acima, muitas delas dependem da anatomia de cada pessoa, à saber: o ar deve ser inspirado pelo nariz, passando pelas vias aéreas superiores para ser incorporado ao sangue arterial através das hemoglobinas que "alimentarão" as células, tecidos e órgãos que necessitam sistematicamente do oxigênio. Bem, isto é muito bem claro é obvio, porém como este sistema pode sofrer alteração e promover o cansaço, problemas cardiovasculares, irritabilidade? 
Um dos principais fatores está na estrutura óssea bucal: maxila e mandíbula. A mandíbula sustenta parte da língua, que ao atingir o grau de relaxamento dos músculos da articulação têmporo-mandibular durante o sono, pode se retroposicionar (recuar) promovendo a abertura bucal e o ar penetrando agora não mais pelo nariz e sim pela boca, ressecando a orofaringe e levando oxigênio com impurezas aos brônquios. Para esta situação existem aparelhos específicos e personalizados feitos por odontólogos atuantes na área, mas deve ser muito bem analisado o caso para não promover outros problemas de alteração do posicionamento dentário e por conseguinte dores nas ATM?s (Articulação Têmporo-mandibular). 
Ainda falando dos ossos da face, maxila e mandíbula. Quando a pessoa possui uma maxila atrésica (atrofia lateral, muito estreita) a respiração passa a ser quase que exclusivamente bucal, ficando todo o sistema aéreo superior deficiente, dores nos dentes na região anterior com sangramento gengival mais frequente que dificilmente se ocluem (encostam), dentes posteriores usados demasiadamente e com isso amplamente restaurados, faringites frequentes, asma e bronquite com episódios quase que contínuos e baixa resistência para esportes que exijam respiração acelerada. Tal característica pela alteração anatômica é denominada de Micrognatismo maxilar necessitando procedimento cirúrgico realizado por cirurgião-dentista especializado em cirurgia buco maxilar.
 
E, por último, obesidade, sedentarismo e idade avançada fazem com que os tecidos menos densos do palato mole e musculatura da língua tornam-se mais flácidos que, ao relaxar num nível de sono, limitam a passagem do ar emitindo o ruído conhecido por ronco.

Tal situação de deve ser muito bem investigada por especialistas que atuam na área de pneumologia, cirurgia buco-maxilar e disfunção da articulação têmpor-mandibular para evitar possíveis acidentes de falta de ar ou mesmo melhorar a qualidade de vida por uma boa noite de sono. 

Disfunções hormonais afetam a saúde sexual feminina

Desequilíbrio na produção dos hormônios gera problemas físicos e psicológicos 

Durante a vida fértil da mulher, período que pode compreender dos 11 aos 55 anos, ela experimenta mensalmente uma variação programada de diversos hormônios que são responsáveis pela preparação do seu organismo para uma possível gestação. Quando não há fecundação do óvulo, ela menstrua e o ciclo recomeça.

Neste processo, além dos ovários, outras glândulas do organismo feminino - como a hipófise, as suprarrenais e a tireoide - também contribuem para manter a regularidade deste ciclo, em todos os seus aspectos. E quando há alguma disfunção relacionada à produção dos hormônios, a mulher experimenta variações na periodicidade, duração e intensidade da menstruação. Isso, sem contar as alterações de ordem psicológica, que incluem mudanças de humor, disposição e interferência no desejo sexual.  

O ginecologista colaborador do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Luís Flávio Fernandes, explica que a mulher não funciona apenas como uma peça que se ajusta ou desajusta. "Ela é um conjunto engrenado de relações hormonais que devem ser enxergadas de maneira global", afirma.

Mas as causas dessas disfunções hormonais nem sempre são identificadas. Fernandes esclarece que podem ser provocadas por questões primárias do organismo, por doenças ou até mesmo pelo uso de medicamentos. "Não são raras as vezes em que não é possível identificar a causa. Nesse sentido, procuramos tratar os sintomas tentando alcançar uma maior regularidade na produção dos hormônios", diz.

Como a disfunção hormonal se manifesta

O especialista esclarece que as disfunções hormonais provocam, por exemplo, a Síndrome dos Ovários Policísticos, caracterizada pelo aumento da produção de hormônios androgênios (masculinos) que deveriam ser liberados em pequena quantidade. 
Disfunções hormonais afetam a saúde sexual feminina - Foto: Getty Images
Outro exemplo são os desequilíbrios na hipófise, que geram alterações na liberação da prolactina, hormônio que estimula o crescimento das glândulas mamárias e a produção de leite materno.

É possível citar ainda as disfunções da tireoide, glândula que pode produzir irregularmente hormônio demais ou de menos. "Esses desequilíbrios levam a um quadro de falta de ânimo, sonolência e, inclusive, queda da libido", explica Fernandes.

Para o especialista, é importante compreender que cada mulher é única e os desequilíbrios hormonais se manifestam de maneiras diferentes em cada organismo. Portanto, o tratamento e os medicamentos a serem administrados devem ser definidos individualmente.  
Alimentação e exercícios físicos
Fernandes recomenda que manter a autoestima em alta, praticar exercícios físicos e cuidar da alimentação também são condutas que ajudam, e muito, para manter o ciclo hormonal em ordem. "O sobrepeso é comprovadamente uma das causas da irregularidade menstrual. Portanto, perder alguns quilos é essencial", diz. Segundo ele, a mudança de hábitos buscando uma vida mais saudável repercute positivamente não só no dia a dia, mas também no desejo sexual. 

Mulheres se unem para combater cantadas inconvenientes

Quase toda mulher já passou por isso. Quem nunca recebeu uma cantada na rua? Normalmente, as piadinhas e insinuações não são bem-vindas e deixam as mulheres constrangidas e, em alguns casos, até com medo de uma aproximação mais agressiva. Mas você contaria pra todo mundo onde, quando e por quem você foi assediada? Você reage ou costuma falar sobre isso? Ou deixa o assunto pra lá? Pois saiba que, no exterior, as mulheres já estão se organizando contra este tipo de assédio masculino. E divulgar a cantada, publicamente, está sendo visto como uma forma de combatê-la.
Por aqui, pode parecer besteira, mas, muitas vezes, não damos a devida importância a este tipo de agressão. Será que nos acostumamos com isso? Para se ter uma ideia, a situação é tão crítica que, em alguns países, como Índia e Japão, o metrô disponibiliza vagões exclusivos para mulheres com o intuito de diminuir o problema do assédio. Alguns especialistas, no entanto, não acreditam que a separação dos sexos seja uma saída. Para a socióloga norte-americada Kathrin Zippel, que estuda o assunto, “no curto prazo, pode ser uma boa solução, mas as mulheres que acabarem entrando nos vagões mistos – onde haverá menos delas – vão sofrer ainda mais assédio”.
Em entrevista à BBC News, a britânica Vichy Simister, fundadora do Anti-Street Harassment UK (Grã-Betanha contra o assédio nas ruas), disse que as mulheres são aconselhadas a não falar sobre o assunto e a ignorar as cantadas. Ela acredita que, por isso, os homens se sentem estimulados a passar dos limites.
Pensando nisso, o Hollaback! (http://ldn.ihollaback.org/) está chamando as mulheres do mundo todo a postarem suas histórias online. Algumas vezes, inclusive com fotos dos homens que deram a cantada inconveniente. Emily May, que criou o site, diz que esta situação só vai mudar quando as mulheres reagirem e disserem publicamente que o assédio na rua não é legal. Ela também chama os homens que não concordam com as cantadas a participarem do movimento.
E você, o que acha do movimento?

Homens preferem as mulheres com braços compridos


Pesquisadores da Universidade de New South Wales, em Sydney, na Austrália, afirmam que o que mais chama a atenção dos homens não é a barriga de fora, o decotão ou a saia curta, e sim os braços compridos das mulheres.
Voluntários assistiram a vídeos de 96 mulheres, todas entre 20 e 49 anos, e avaliaram a beleza de cada, de acordo com as suas características físicas. No final, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o comprimento dos braços foi o que mais influenciou nas considerações. A maior parte das mulheres com os braços longos foram classificadas como as mais bonitas.

As principais razões que levam as mulheres a traírem

Você já pensou neste assunto? Pesquisa realizada pela USP, sob a orientação da médica Camila Abdo, mostra que metade das mulheres ouvidas em levantamento do Prosex, um projeto ligado à sexualidade, do Curso de Medicina da Universidade, já traíram seus companheiros. Por quê? 
Outro estudo, este realizado no Rio de Janeiro, mostrou que a principal justificativa para a traição feminina é a insatisfação com o parceiro. A antropóloga Mirian Goldenberg, autora de vários livros sobre o assunto, entre eles “Por que homens e mulheres traem?”, foi quem dirigiu a pesquisa.  
Quase todas as mulheres entrevistadas disseram que faltava amor, romance e atenção por parte dos seus companheiros. Algumas alegaram ainda  vingança e melhora da auto-estima. Dá só uma olhada nas principais causas alegadas: 
A falta de atenção do companheiro – Os homens possuem a tendência de ignorar as pequenas coisas que deixam as mulheres felizes. Não elogiar a roupa e o cabelo, e esquecer de datas comemorativas, podem acabar com o seu relacionamento;
Estar com uma pessoa sem gostar verdadeiramente – Se a mulher se envolve com alguém sem sentir o mínimo de afeto por essa pessoa, ela vai acabar procurando por outro alguém;
Perder a admiração – As mulheres gostam de admirar os homens pelo o que eles são e pelas suas conquistas, se deixarem de admirá-los, não terão mais respeito e, conseqüentemente, irão traí-lo;
Vingança – Uma mulher traída é o pior inimigo que um homem pode ter. As mulheres traídas são capazes de qualquer coisa para voltar a sentirem-se bem consigo mesmas;
Ter a certeza que ainda ama o seu namorado – Existe uma fase no relacionamento em que as mulheres se questionam se ainda amam o seu companheiro. Muitas vezes, elas usam essa dúvida como desculpa para trair.

Coração partido dói como dor física, diz pesquisa

 . Foto: Getty Images
Para chegar ao resultado, os cérebros dos voluntários foram monitorados 

O sofrimento causado por um amor não correspondido vai além de uma simples resposta emocional. De acordo com uma pesquisa americana, o coração partido realmente dói como uma dor física.
Para chegar a essa conclusão, a equipe contou com 40 homens e mulheres, cujos relacionamentos terminaram sem que quisessem. Todos disseram que a experiência os deixou profundamente magoados.
Os cérebros dos voluntários foram monitorados enquanto olhavam fotos diferentes. Eles classificaram que observar imagens dos "exs" e serem tocados por uma sonda quente como mais doloroso que pensar em um amigo ou encostar em uma sonda gelada.
Os participantes ainda disseram que o rompimento amoroso machuca tanto quanto a sonda quente. Segundo o jornal Daily Mail, os exames revelaram que as mesmas regiões se iluminam quando processam os dois tipos de dor.

Reino Unido estuda ração contra arrotos e flatulência para gado

Ideia é mudar dieta de vacas e ovelhas para diminuir emissão de gases

Cientistas britânicos estão pesquisando formas de mudar a dieta de vacas e ovelhas para tentar reduzir a emissão de gases causadores de efeito estufa pelos animais, evitando arrotos e flatulência em excesso.

Um novo estudo feito por uma equipe da Universidade de Reading e pelo Instituto de Ciências Biológicas, Ambientais e Rurais da Universidade de Aberystwyth, no Reino Unido, sugere que mudanças no tipo de ração que alimenta o gado podem reduzir a emissão do gás metano em até 33%.
Animais ruminantes, como vacas e ovelhas, são uma das principais fontes de emissão de metano na indústria agropecuária porque o processo de fermentação que acontece dentro de seu sistema digestivo provoca uma concentração do gás. 

Ministros britânicos dizem esperar que o estudo, financiado pelo Departamento de Ambiente, Alimento e Assuntos Rurais (Defra, na sigla em inglês), melhore o desempenho ambiental das fazendas do país. 

"É muito instigante que essa nova pesquisa tenha descoberto que, simplesmente mudando o modo como alimentamos os animais na fazenda, tenhamos o potencial de fazer uma grande diferença no meio ambiente", disse o ministro da Agricultura Jim Paice. 

De acordo com o Defra, só a criação de gado em fazendas responde por 9% do total de emissão de gases de efeito estufa no Reino Unido. Metade desse valor é consequência da criação de animais leiteiros como ovelhas, vacas e cabras. 

Alimentação

Segundo a pesquisa, aumentar a proporção de milho de 25% para 75% na ração utilizada na alimentação dos animais reduziria a emissão de metano em 6% para cada litro de leite produzido pelas vacas. 

O uso de capim rico em açúcar também diminuiria as emissões em 20% para cada quilo de peso ganho pelos animais. No caso das ovelhas, aveia descascada pode reduzir a emissão de metano em 33%. 

No entanto, a Defra disse que os benefícios das reduções no longo prazo terão que ser considerados "em comparação com outros impactos ambientais e com a praticidade e o custo de implementar [o método] nas fazendas." 

A pesquisa também afirma não estar claro se as mudanças realmente reduzem a quantidade de gases expelidos pelos animais ou se as mudanças na dieta aumentam os rendimentos totais de carne e leite e, por isso, diminuem a proporção de metano produzido por quilo de carne ou litro de leite. 

Ruminação

Há anos, pesquisadores de países como a Austrália e a Nova Zelândia buscam soluções para o problema da emissão de gases de efeito estufa na criação de gado. 

Na Nova Zelândia, os animais criados em fazendas respondem por 90% das emissões de metano do país e por 43% das emissões de gases como metano e gás carbônico de todas as atividades humanas. Diminuir as emissões nessa área é condição para que o país alcance as metas estipuladas pelo protocolo de Kyoto. 

Em 2010, a FAO, órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) para alimentação e agricultura, propôs taxar as emissões dos animais como parte de uma série de medidas para diminuir o impacto ambiental do setor agrícola. 

O órgão justificou a proposta dizendo que, considerando toda a cadeia alimentar (criação, alimentação, transporte, abate, etc.) os animais de criação do mundo são responsáveis por 9% das emissões de gás carbônico induzidas pelo homem e por 37% das de metano. 

No entanto, representantes do setor no Reino Unido foram contra a ideia e disseram que já tomaram medidas para reduzir as emissões totais. 

Uma medida alternativa, proposta por pesquisadores da Universidade de Bangor, no norte do País de Gales, seria manter o gado leiteiro em galpões, o que permitiria aos fazendeiros recolher o metano e utilizá-lo como combustível, evitando que o gás escape para a atmosfera.

Brasil corre risco médio de ser sufocado por baixa inclusão digital

Levantamento mostra que país ganha da Índia em nível de acesso a novas tecnologias

A Índia fica abaixo dos demais países do grupo Bric (Brasil, Rússia e China) em seus esforços para ampliar o uso de tecnologias digitais como a internet e celulares entre seus habitantes, revelou um levantamento divulgado nesta quarta-feira (30).

O Digital Inclusion Index, compilado pela Maplecroft, uma empresa de análise de riscos, classifica a Índia na categoria risco extremo, o que significa que sua população e economia estão sendo sufocadas pela falta de inclusão digital.
A Índia ocupa a 34a posição, enquanto a Rússia está em 134o, o Brasil em 110o e a China em 103o, o que os coloca entre os países de risco médio.
A Maplecroft utiliza dez indicadores para determinar o nível de acesso a tecnologias de informação e comunicação em 186 países, entre os quais usuários de telefonia móvel e banda larga, linhas fixas de telefonia e domicílios com computadores e TVs.
Como os demais Brics, os indianos são favoráveis ao uso de tecnologias modernas. No país, existe uma forte demanda, especialmente por celulares, mas boa parte dela vem dos segmentos mais prósperos da população, que vivem em áreas urbanas.
A Índia tinha 771 milhões de usuários de telefonia móvel em janeiro. Com novas adições de 19 milhões de usuários a cada mês, em média, no ano passado, seu mercado teve o maior crescimento do planeta.
Mas a disparidade entre áreas urbanas e rurais significa que o avanço dos serviços de terceira geração, que permitem acesso sem fio à internet, terá importância imensa para o campo, pois representa a forma mais provável de acesso para os moradores dessas regiões.
A Maplecroft afirmou que as principais barreiras a um avanço maior eram custo, baixo nível educacional e baixa conectividade em muitas áreas do país. O relatório mostra que a tendência também existe nos demais países do Bric, mas em grau menor. A Holanda e a Dinamarca lideram o ranking, em 185o lugar; Luxemburgo está em 184o, a Suécia em 183o e o Reino Unido em 182o.
No documento, a empresa afirmou que a China tem o maior total mundial de internautas, com 420 milhões, e deve se tornar o maior mercado mundial de comunicação e tecnologia da informação, mas alertou que a liberdade da internet ainda é problema sério no país.
 "Apesar dos esforços do governo chinês para expandir a conectividade de internet em todo o país, para ajudar o crescimento econômico, a internet continua pesadamente controlada", afirma o estudo.
A África ao sul do Saara tem o pior desempenho em termos de disponibilidade de serviços digitais.

Problema de ereção pode indicar doença no coração

Pesquisa mostra que dois a cada três homens com hipertensão tem disfunção erétil

A disfunção erétil, que em maior ou menor medida afeta dois milhões de espanhóis, aproximadamente 40% dos homens com mais de 40 anos, é um importante sintoma de possíveis doenças cardiovasculares, já que pode avisar sobre uma patologia cardíaca com até três anos de antecedência.
Um total de 93% dos pacientes com alguma doença cardiovascular, principal causa de morte na Espanha - três de cada dez mortes se devem a problemas cardíacos - sofre de disfunção erétil, uma patologia ainda mais frequente à medida que os homens envelhecem.
Por isso, a FEC (Fundação Espanhola do Coração), a FIU (Fundação para a pesquisa em Urologia) e a Semergen (Sociedade Espanhola de Médicos de Atendimento Primário, junto aos laboratórios Lilly, realizaram uma campanha para conscientizar os homens obre a necessidade de comparecer ao médico quando começam a notar problemas em relação ao sexo.
Segundo os promotores da campanha, apenas dois de cada dez homens com disfunção erétil consultam um especialista.
- O restante esconde, porque sente vergonha. Normalmente, são seus parceiros que dão o primeiro passo.
Por você, por mim, pelo sexo com coração é o lema de uma iniciativa que busca insistir que o sexo "praticado com precaução" não é contraindicado após uma doença cardiovascular.
A partir desta quarta-feira e até o final de novembro, um grupo de médicos viajará por toda a Espanha em uma campanha que insistirá na importância da prevenção e de cuidar dos fatores de risco, mas antes de tudo falará com clareza sobre a disfunção erétil, como é chamada a incapacidade persistente de conseguir ou de manter uma ereção suficiente que permita uma relação sexual satisfatória.
Além disso, lembrará que o risco de doenças cardiovasculares em pacientes com disfunção erétil "é o mesmo que em pessoas com casos de doenças cardiovasculares na família e em fumantes".
Segundo os dados das organizações médicas que promoveram a campanha, dois de cada três homens com hipertensão arterial têm disfunção erétil, e mais da metade dos que sofrem desde problema têm colesterol elevado, lesões coronárias - 40% oclusões coronárias relevantes - e teste de esforço alterado.
A campanha insiste na prevenção - uma dieta saudável, com pouca gordura, redução do consumo de álcool, não fumar, praticar esporte -, já que evitar os fatores de riscos cardiovasculares melhora o fluxo sanguíneo durante a ereção.
Uma pesquisa realizada por estas mesmas organizações, e da qual colaboraram cerca de 30 associações de pacientes cardíacos, evidenciou que 50% dos homens que sofreram um episódio cardiovascular sentiu medo ao manter relações sexuais.
- O paciente bem controlado e tratado não corre risco, mas deverá consultar seu cardiologista antes de retomar sua vida sexual. O esforço cardiovascular que requer a atividade sexual - afirma um manual para o paciente editado como instrumento de divulgação da campanha - equivale à atividade das tarefas frequentes.
Portanto, acrescenta, "qualquer pessoa pode ter relações sexuais em circunstâncias normais".
A pesquisa mostra que a maioria dos homens que sofreu infarto, ou outro tipo de episódios cardiovasculares, acredita que "é possível" recuperar a vida sexual, e apesar de 42% afirmarem não ter nenhum problema em falar de disfunção erétil, 28% preferiram não tocar no assunto, por vergonha ou pudor, ou por desconhecimento em 17,5% dos casos.

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