segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Adesivo e goma de mascar não evitam recaída entre ex-fumantes

Um estudo realizado pela Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard indica que gomas de mascar, adesivos e sprays nasais não ajudam a combater o tabagismo a longo prazo.
A pesquisa que envolveu 787 adultos do Estado de Massachusetts mostrou que as recaídas ocorreram tanto no grupo dos que fizeram a terapia de reposição de nicotina, que recorrem a esses produtos mencionados antes, quanto no que parou de fumar sozinho.
Outro dado: fumantes com alto nível de dependência que recorreram à reposição de nicotina sem o apoio de uma terapia profissional se mostraram duas vezes mais propensos a ter recaídas do que aqueles que não a utilizaram.
Curiosamente, foi idêntica a recaída nos dois grupos analisados entre 2001-2002, 2003-2004 e 2005-2006: um terço voltou a fumar.
O estudo publicado jornal "Tobacco Control" sugere que os fumantes altamente dependentes do cigarro veem a terapia da reposição como uma "pílula mágica".
A popularidade da terapia de reposição de nicotina teve início com o lançamento da primeira goma de mascar em 1984, segundo o artigo. Na época, todos os produtos de reposição de nicotina formavam um mercado avaliado em US$ 45 milhões somente nos EUA.
Desde que foram aprovadas as vendas sem receita desses artigos, em 1996, a indústria saltou para US$ 800 milhões ao ano. Além disso, as vendas de medicamentos prescritos para parar de fumar equivaleram a US$ 841 milhões em 2007.
"Este estudo demonstra a necessidade de a FDA [sigla em inglês de Food and Drug Administration, a agência reguladora de alimentos e medicamentos nos EUA] aprovar apenas medicamentos que tenham sua eficácia comprovada em auxiliar os fumantes a longo prazo e em reduzir a nicotina a fim de diminuir a propensão à dependência causada pelo cigarro", afirmou o coautor do estudo, Gregory Connolly, diretor do Centro para Controle Global do Tabaco, que também é da Harvard.
As taxas de tabagismo nos EUA se equilibraram em 20% da população nos últimos cinco anos, após um período contínuo de queda.

Homem se tornou bípede para evitar superaquecimento, diz estudo

Dois cientistas britânicos usaram um punhado de equações para colocar em xeque uma das hipóteses mais aceitas para explicar por que, afinal de contas, os ancestrais da humanidade adotaram a locomoção bípede.
Para eles, alguns cálculos simples indicam que é bobagem a ideia de que a postura ereta foi uma forma de evitar o superaquecimento do corpo debaixo do sol africano.
Essa estratégia evolutiva só funcionaria se, antes disso, os primeiros hominídeos (os ancestrais do ser humano) virassem macacos sem pelo, coisa que provavelmente só aconteceu depois do surgimento do andar bípede.
Graeme Ruxton, da Universidade de Glasgow, e David Wilkinson, da Universidade John Moores em Liverpool, publicaram suas conclusões em edição recente da revista científica americana "PNAS".



POR DEFINIÇÃO
Para os especialistas em evolução humana, andar com dois pés (em vez de usar quatro patas, como os outros primatas) é o que define a linhagem dos hominídeos. É um dos poucos consensos numa área de pesquisa polêmica, na qual ninguém se entende sobre quase nada.
Fora o fato do bipedalismo, porém, todo o resto ainda está no ar. Os fósseis mais antigos com indícios dessa característica chegam perto dos 7 milhões de anos, mas há quem questione as credenciais bípedes dos bichos. A característica só aparece de forma mais confiável há 4,5 milhões de anos.
E, quando se chega às causas do fenômeno, a coisa fica muito perto de virar um vale-tudo. Sem muitas evidências diretas nas mãos, os bioantropólogos acabaram atirando para todos os lados (veja infográfico).
Até uma suposta fase aquática da evolução humana chegou a ser invocada, já que seria mais fácil ficar dentro d'água e atravessar rios e lagoas com a postura bípede.
Nem todas as hipóteses são malucas assim. Uma ideia simples e elegante é levar em conta o equilíbrio de calor ligado às diferentes posturas no ambiente em que a postura bípede teria evoluído --para muitos, áreas abertas da África tropical.
O raciocínio é que, dependendo da posição do corpo, a luz solar esquenta o sujeito de maneiras diferentes. Por esse critério, ficar em pé debaixo de sol quando se é bípede dá menos calor do que fazer a mesma coisa sendo quadrúpede.
O problema é que esse cálculo tinha sido feito de forma estática, com o hominídeo teórico paradão. Os britânicos Ruxton e Wilson refinaram as equações originais, adicionando movimento a elas.
E aí a coisa muda de figura, afirmam os autores. Em movimento e debaixo de sol, um hominídeo peludo como os chimpanzés atuais, mas bípede, conseguiria caminhar, no máximo, entre 10 e 20 minutos antes de superaquecer e ter um caso sério de insolação.
Por outro lado, um hominídeo com pelos corporais esparsos e glândulas sudoríparas abundantes, como seus descendentes hoje, teria possibilidades bem maiores de dissipar calor e se dar bem com a postura ereta.
É por isso que eles concluem que o caminhar com duas pernas em ambiente aberto exigiria o corpo relativamente pelado como pré-requisito. Do contrário, não teria sido favorecido pela seleção natural.
A questão, claro, é saber qual dessas características evoluiu primeiro. De novo, as evidências são limitadas. A pista mais direta é meio constrangedora: os piolhos que afetam os pelos pubianos humanos. A linhagem deles existe há 3 milhões de anos.
Como os outros grandes macacos não possuem pelos pubianos, imagina-se que foi nessa época que os hominídeos perderam seus outros pelos e ganharam esses. Seja como for, parece ter sido depois da invenção evolutiva do bipedalismo.
Resumo da ópera: o jeito de andar característico da humanidade ainda é um mistério evolutivo.

Brasileiros descobrem nova arma contra inflamação

Pesquisadores do Rio Grande do Sul e do interior paulista estão se preparando para testar uma nova arma contra doenças que envolvem inflamações fora de controle, como a artrite reumatoide.
Eles descobriram como bloquear a ação do GRP, um peptídeo (fragmento de proteína) que parece ser uma peça importante nos processos inflamatórios.
Os dados mais recentes obtidos pelo grupo, publicados nesta semana na revista científica americana "PNAS", indicam que o GRP é o equivalente bioquímico de um recrutador do Exército.
Explica-se: o GRP desencadeia uma série de reações que levam ao recrutamento dos neutrófilos, células do sistema de defesa do organismo que migram para áreas lesionada ou infectadas e ajudam a desencadear a inflamação.
"Não é o único processo que acontece, mas é um elemento importante", afirma um dos autores do estudo, Rafael Roesler, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
NAS JUNTAS
Roesler e seus colegas, coordenados por Cristina Bonorino, da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), verificaram a ação recrutadora do GRP tanto em camundongos quanto no líquido sinovial (o "lubrificante" das juntas) de pacientes com artrite.
Os neutrófilos tendem a "nadar" mais vigorosamente rumo a concentrações elevadas de GRP, como se farejassem a substância.
Os pesquisadores também conseguiram inverter o cenário: usaram uma substância que bloqueia o local onde o GRP se conecta às células. Resultado: dependendo da dose do bloqueador, o recrutamento de neutrófilos diminuía ou até cessava de todo.
Esses dados, na verdade, dão mais peso ao que Roesler e seu colega Gilberto Schwartsmann, médico da UFRGS, já andavam mostrando: bloquear a ação da GRP pode ser um bom caminho para enfrentar processos inflamatórios descontrolados.
Além da artrite, a sepse (infecção generalizada) e a colite ulcerativa podem ser alvo dessa estratégia, afirmam os pesquisadores.
O próximo passo da equipe é tentar sintetizar em larga escala a molécula que barra a ação do GRP, conhecida pela sigla RC-3095.
Para isso, os pesquisadores firmaram uma parceria com o laboratório brasileiro Cristália, que deve concluir a tarefa "nos próximos meses", afirma Schwartsmann.
A ideia é produzir a molécula "nas quantidades necessárias para os vários estudos clínicos em pacientes com doenças inflamatórias". Essa fase do trabalho ficará a cargo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Curiosamente, a GRP pode indicar um elo entre o estresse e o agravamento dessas doenças. Isso porque ela também funciona como sinalizador do sistema nervoso. E sua produção pode aumentar justamente em situações consideradas estressantes.

Vinho tinto parece não aumentar o risco de câncer de mama

O consumo de álcool associa-se a um aumento do risco de câncer de mama, no entanto, esta afirmativa não parece ser verdadeira para o Glossary Link vinho tinto.Um recente estudo realizado por pesquisadores do Cedars-Sinai Heart Institute (Los Angeles, Estados Unidos) demonstrou que a ingestão do Glossary Link vinho tinto confere alterações hormonais que podem explicar o seu papel protetor contra o câncer de mama.
Os inibidores de aromatase (IA) impedem a conversão de androgênios em estrogênio, o hormônio sexual feminino. Existe uma forte ligação entre os níveis de estrogênio e a gênese do câncer de mama. Os IA estão naturalmente presentes nas uvas vermelhas, suco de uva e vinho  tinto. Os pesquisadores norte-americanos testaram a relação entre a ingestão do vinho tinto, perfil hormonal e o risco de câncer de mama em mulheres menopausadas.
Um total de 36 mulheres ingeriram uma média de 240 ml de vinho (tinto ou branco) por um período de 30 dias.Após este tempo, havia uma inversão do tipo de vinho a ser ingerido por mais 30 dias, ou seja, as mulheres que ingeriram vinho tinto passaram a ingerir o vinho branco e, vice-versa. O sangue das mulheres foi coletado duas vezes durante o ciclo menstrual para a medição dos níveis de estrogênio, entre outros hormônios.
Os autores do estudo concluíram que a ingestão do vinho tinto associa-se a um perfil favorável para a prevenção do câncer de mama.Os mesmos achados não foram observados com o vinho branco.Estes dados sugerem que os IA presentes no vinho tinto, possam explicar o fato de que este tipo de vinho não parece aumentar o risco de câncer de mama.
"O Portal do Coração adverte: a ingestão de bebidas alcoólicas não deve ser estimulada com o objetivo de prevenir ou tratar qualquer tipo de enfermidade".
Fonte: Journal of Women's Health.

Dieta equilibrada pode beneficiar crianças hiperativas, diz estudo

Seguir uma dieta saudável pode melhorar o comportamento de crianças que sofrem de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), se fracassarem a terapia e a medicação, revelou um estudo publicado na edição desta segunda-feira da revista americana Pediatrics.
"Uma atenção maior à educação de pais e filhos para que sigam uma dieta saudável, que omita elementos que parecem predispor ao TDAH, talvez seja o tratamento complementar ou alternativo do TDAH mais promissor e prático", destacou o estudo, feito por médicos da Northwestern University Medical School, de Chicago.
"A educação pública quanto a um modelo de dieta e um estilo de vida saudável para prevenir ou controlar o TDAH pode ter um êxito maior a longo prazo", afirmaram os cientistas, que mencionaram uma dieta rica em peixe, verduras, frutas, legumes e grãos inteiros.
No entanto, os cientistas, que revisaram os últimos estudos sobre o tema, encontraram evidências contraditórias sobre o impacto dos suplementos e as dietas com restrições, que em alguns casos não tiveram desempenho melhor do que um placebo.
Portanto, destacaram que as intenvenções nutricionais devem ser consideradas um método alternativo ou secundário para tratar o TDAH, e não uma primeira opção.
De 3% a 5% dos estudantes de escolas nos Estados Unidos, ou cinco milhões de crianças, são diagnosticados com TDAH, que implica comportamento hiperativo, incapacidade de prestar atenção e impulsividade. Com frequência, este transtorno é tratado com medicamentos estimulantes, como a controversa Ritalina.
As causas exatas do TDAH são desconhecidas, embora estudos apontem para fatores hereditários, bem como influências sociais e ambientais. Comer alimentos ricos em açúcar e com alta concentração de gordura pode piorar os sintomas, demonstraram algumas pesquisas.
Embora medidas, como dar suplementos de ferro ou evitar os aditivos e corantes alimentíceos, tenham se tornado muito populares nos últimos anos, o estudo da revista Pediatrics alerta haver pouca base científica para apoiar estas afirmações.
Por exemplo, a muito elogiada Dieta Feingold, que restringe o açúcar, e proíbe aditivos e corantes, bem como maçãs, uvas, embutidos e salsichas, não parece ser tão benéfica como se acredita.
"Os estudos revistos não confirmaram a eficácia da dieta, como afirmam seus promotores", alertou a revista Pediatrics, que também destacou que o regime era muito difícil de seguir para muitos pais.
Da mesma forma, informaram que o consumo de possíveis alérgenos na dieta, como trigo, ovos, chocolate, queijo e frutas secas, demonstraram um sucesso limitado em algumas crianças com TDAH, "mas o efeito placebo não pode ser descartado", disse o estudo.
Inclusive quando se trata de adoçantes e refrigerantes light, dois elementos que muitos pais pensam poder provocar hiperatividade nas crianças, os estudos científicos não puderam demonstrar um vínculo definitivo.
"A maioria dos estudos revistos não prova um efeito adverso importante da sacarose ou do aspartame", disse o estudo.
Os autores apontaram que evitar alimentos com alto conteúdo de açúcar em crianças pequenas "pode prevenir exacerbações do TDAH relacionadas com a dieta".
Mas quando os pais restringem o consumo de açúcar em uma criança a fim de evitar o mau comportamento, sua crença inerente de que isto vai funcionar provavelmente contamina qualquer avaliação positiva sobre se funciona ou não.
"Na prática, a relação entre o açúcar e o comportamento hiperativo é tão universal na opinião dos pais de filhos com TDAH que provavelmente nenhum estudo ou conselho médico mudará esta percepção", emendou.
Já o suposto papel do zinco e da deficiência de ferro merece mais pesquisas, enquanto não ficou demonstrado que a terapia com megadoses de vitamina funcione, podendo ser inclusive perigosa a longo prazo, informou o estudo.

Tosse forte é capaz de deslocar o pulmão, mostra estudo

Já imaginou tossir tanto a ponto de deslocar o pulmão? O caso parece impossível, mas foi publicado na revista New England Journal of Medicine.
Dois dias depois de sentir fortes dores no peito, uma mulher de 40 anos foi ao hospital Good Hope, no Reino Unido. Com asma, ela estava tossindo com muita força havia duas semanas.
Enquanto ela era examinada, os médicos notaram um som diferente vindo do lado direito do tronco.
Um raio-X mostrou que a mulher estava com uma hérnia pulmonar. O tecido do órgão se deslocou e se alojou no espaço entre duas das costelas.
De acordo com a médica ouvida pelo site msnbc.com, Rachel Vreeman, o caso é atípico e pode ter ocorrido devido a algum problema que deixou as costelas da paciente frágeis.
A médica ainda relata que tosses muito fortes podem até mesmo causar colapso no pulmão do paciente.
“Tossir em si, não é ruim, mas se a tosse é muito violenta é preciso consultar um médico”, explica Vreeman.

Vitaminas não reduzem risco de abortamento

O uso de vitaminas é uma prática muito comum na gestação. Uma revisão de estudos clínicos avalia se isso reduz risco de abortamento.     
O abortamento natural é uma complicação muito comum da gravidez. Pelo menos 15% das gestações resultam em abortamento espontâneo que pode ser causado por uma ampla gama de fatores. Uma dieta deficiente em vitaminas já foi associada com risco aumentado de aborto. Logo, a suplementação da dieta com vitaminas, antes ou no início da gravidez. em tese poderia ajudar a prevenir o aborto. Poderia, mas não ajuda.

          Essa é a conclusão de uma revisão sistemática de estudos feita sob a tutela da fundação Cochrane. Para isso eles identificaram 28 ensaios clínicos sobre suplementação de vitaminas antes da 20ª semana de gestação. No geral, os ensaios incluídos envolveram mais de 96 mil mulheres e mais de 98 mil gestações. O resultado mais importante que pode decepcionar muitas pessoas é que não foram observadas diferenças significativas entre as mulheres que tomaram vitaminas e as que não tomaram, no que se refere à perda fetal, abortamento precoce ou tardio e morte fetal. Outros desfechos menos importantes também não foram afetados pelo uso da vitamina.

          Para complicar ainda mais, mulheres que usaram qualquer tipo de vitaminas, antes ou logo após a concepção, apresentaram risco maior de vir a ter gravidez múltipla. Um aumento do risco de quase 40%. Uma última ressalva que pode soar como alívio para obstetras e gestantes que são fãs do uso de vitaminas na gravidez e que, no caso das futuras mamães, tomam vitaminas para garantir o bem estar da sua maior felicidade: o bebê. Os autores não chegaram a conclusões sobre as diferentes combinações de vitaminas, o que significa que vamos ter que aguardar novos estudos. Mas, por enquanto, o uso sistemático de vitaminas não parece ser muito útil e ainda por cima pode, de um modo ainda pouco definido, contribuir para os casais terem felicidade em dobro.

Meteorologistas preveem 2012 entre os 10 mais quentes desde 1850

Este ano pode se tornar um dos dez mais quentes desde 1850, com temperaturas globais quase 0,5 grau Celsius mais elevadas que a média registrada no período 1961-1990, afirmou o Departamento de Meteorologia da Grã-Bretanha (Met Office) nesta quarta-feira.
O Met Office e a Universidade de East Anglia divulgaram no mês passado dados preliminares mostrando que 2011 foi o 11º ano mais quente já registrado, 0,36 grau Celsius acima da média de longo prazo aferida entre as décadas de 1960 e 1990, que foi de 14 graus.
Os meteorologistas previram que em 2012 o desvio acima da média será de 0,48 grau, com uma margem de erro de 0,14 grau para mais ou menos.
"Em 2011, vimos um fortíssimo La Niña (fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas no Pacífico equatorial), que pode resfriar temporariamente as temperaturas globais."
"O La Niña voltou, e embora não seja tão forte quanto no começo do ano passado, ainda assim deve influenciar as temperaturas, (e) esperamos que 2012 seja ligeiramente mais quente do que no ano passado, mas não tão quente quanto 2010", disse Adam Scaife, chefe do departamento do Met Office que realiza previsões de longo prazo.
O Met Office disse que suas cifras relativas a 2011 foram parecidas com as publicadas pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que estimou a temperatura do ano passado em 0,41º grau acima do normal.
A OMM considera que 2010 foi o ano mais quente já registrado, e todos os 12 anos mais quentes da história foram entre 1998 e 2011. O Met Office também inclui 1997 entre os 12 mais quentes.
As estimativas da OMM se baseiam em dados do Met Office, do Centro Nacional de Dados Climáticos dos Estados Unidos e do Instituto Goddard de Estudos Espaciais, da Nasa.

Emissões de CO2 atrasarão nova Era Glacial, diz estudo

As emissões de dióxido de carbono (CO2) causadas pela ação do homem terão o efeito de retardar o início da próxima Era Glacial, segundo afirma um novo estudo.
A última Era Glacial terminou há 11.500 anos, e os cientistas vêm há tempos discutindo quando a próxima começaria.
Os pesquisadores usaram dados da órbita da Terra e outros itens para encontrar o período interglacial mais parecido com o atual.
Em um artigo publicado na revista Nature Geoscience, eles afirmam que a próxima Era Glacial poderia começar em 1.500 anos, mas que isso não acontecerá por causa do alto nível de emissões.
“Nos atuais níveis de CO2, mesmo se as emissões parassem agora teríamos provavelmente uma longa duração interglacial determinada por quaisquer processos de longo prazo que poderiam começar para reduzir o CO2 atmosférico”, afirma o coordenador da pesquisa, Luke Skinner, da Universidade de Cambridge.
O grupo de Skinner, que também inclui cientistas da University College London, da Universidade da Flórida e da Universidade de Bergen, na Noruega, calcula que a concentração atmosférica de CO2 deveria cair para menos de 240 partes por milhão (ppm) para que a glaciação pudesse começar.
O atual nível de CO2 é de cerca de 390 ppm, e outros grupos de pesquisadores já mostraram que mesmo se as emissões parassem instantaneamente, as concentrações se manteriam elevadas por pelo menos mil anos, o suficiente para que o calor armazenado nos oceanos provocasse potencialmente um significativo derretimento do gelo polar e o aumento do nível do mar.
Ciclos de Milankovitch
A causa básica das transições entre as Eras Glaciais e os períodos interglaciais são as variações sutis na órbita terrestre conhecidas como ciclos de Milankovitch, descritas pelo cientista sérvio Milutin Milankovitch há quase um século.
Essas variações ocorrem em períodos de dezenas de milhares de anos.
A maneira precisa como elas mudam o clima da Terra entre os períodos interglaciais, mais quentes, e as Eras Glaciais a cada 100 mil anos mais ou menos não é conhecida.
Por si só, as variações não são capazes de levar a uma diferença de temperaturas de cerca de 10 graus Celsius entre a Era Glacial e o período interglacial.
As pequenas variações iniciais são amplificadas por vários fatores incluindo o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera quando o aquecimento começa e a absorção do gás pelos oceanos quando o gelo se forma novamente.
Também está claro que cada transição é diferente das anteriores, porque a combinação que precisa de fatores orbitais não se repete exatamente – apesar de condições muito semelhantes acontecerem a cada 400 mil anos.
As diferenças de um ciclo para o seguinte seriam a razão de os períodos interglaciais não terem sempre a mesma duração.
"O ritmo de mudança com o CO2 é basicamente sem precedentes, e há enormes consequências se não pudemos lidar com isso"
Luke Skinner, da Universidade de Cambridge, coordenador da pesquisa
Usando análises de dados da órbita terrestre, além de amostras de rochas retiradas do fundo do oceano, a equipe de Skinner identificou um episódio chamado Estágio Marinho Isótopo 19c (ou MIS19c), há 780 mil anos, que mais se parece com o presente.
Segundo eles, a transição para a Era Glacial foi sinalizada por um período quando o esfriamento e o aquecimento se revezaram entre os hemisférios norte e sul, provocados por interrupções na circulação global de correntes oceânicas.
Se a analogia ao MIS19c for correta, essa transição deveria começar em 1.500 anos, segundo os pesquisadores, se as concentrações de CO2 estivessem em níveis “naturais”.
Endosso
As conclusões mais amplas dos pesquisadores foram endossadas por Lawrence Mysak, professor-emérito de ciências atmosféricas e oceânicas na Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, que também investigou as transições entre as Eras Glaciais e os períodos interglaciais.
“A questão-chave é que eles estão olhando para 800 mil anos atrás, o que é duas vezes o ciclo de 400 mil anos, então eles estão olhando para o período correto em termos do que poderia ocorrer sob a ausência de forças antropogênicas”, disse ele à BBC.
Mas ele sugeriu que o nível de 240 ppm de CO2 para provocar a próxima glaciação poderia ser muito baixo. Outros estudos sugeriram que esse nível poderia ser 20 ou até 30 ppm mais alto.
“Mas em todo caso, o problema é como chegamos a 240, 250 ou o que quer que seja? A absorção pelos oceanos leva milhares ou dezenas de milhares de anos, então não acho que seja realista pensar que veremos a próxima glaciação na escala natural”, explicou Mysak.
Oposição
Grupos que se opõem à limitação das emissões de gases do efeito estufa já citam o estudo como uma razão para apoiar a manutenção das emissões humanas de CO2.
O grupo britânico Global Warming Policy Foundation, por exemplo, cita um ensaio de 1999 dos astrônomos Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe, que argumentavam: “A volta das condições da Era Glacial deixariam grandes frações das maiores áreas produtoras de alimentos do mundo inoperantes, e levaria inevitavelmente à extinção da maioria da população humana presente”.
“Precisamos buscar um efeito estufa sustentado para manter o presente clima mundial vantajoso. Isso implica a habilidade de injetar efetivamente gases do efeito estufa na atmosfera, o oposto do que os ambientalistas estão erroneamente defendendo”, dizem.
Luke Skinner e sua equipe já antecipavam esse tipo de reação.
“É uma discussão filosófica interessante. Poderíamos estar melhor em um mundo mais quente do que em uma glaciação? Provavelmente sim”, observa ele.
“Mas estaríamos perdendo o ponto central da discussão, porque a direção em que estamos indo não é manter nosso clima quente atual, mas um aquecimento ainda maior, e adicionar CO2 a um clima quente é muito diferente de adicionar a um clima frio”, diz.
“O ritmo de mudança com o CO2 é basicamente sem precedentes, e há enormes consequências se não pudemos lidar com isso”, afirma.

Veja 11 dicas úteis na hora de convidar um homem para sair

Make: nunca exagere na maquiagem. É sempre melhor usar algo nude e, se você não está acostumada a aparecer usando make, é melhor se manter assim: sem usar nada  Foto: Getty Images
Make: nunca exagere na maquiagem. É sempre melhor usar algo nude e, se você não está acostumada a aparecer usando make, é melhor se manter assim: sem usar nada
Gostos e preferências: você precisa saber o que o seu gato gosta e o que ele não gosta. Para isso, consulte os amigos dele. O homem será mais receptivo ao perceber que você conhece os interesses dele  Foto: Getty Images
Gostos e preferências: você precisa saber o que o seu gato gosta e o que ele não gosta. Para isso, consulte os amigos dele. O homem será mais receptivo ao perceber que você conhece os interesses dele

Local: decida antecipadamente onde vocês irão se encontrar e tenha algumas cartas na manga, caso ele não goste do local proposto  Foto: Getty Images
Local: decida antecipadamente onde vocês irão se encontrar e tenha algumas cartas na manga, caso ele não goste do local proposto
Dicas de paquera: esteja a par do que anda rolando no mercado da paquera para que sua proposta possa parecer ainda mais interessante. Nada pior do que um encontro parado e sem assunto  Foto: Getty Images
Dicas de paquera: esteja a par do que anda rolando no "mercado da paquera" para que sua proposta possa parecer ainda mais interessante. Nada pior do que um encontro parado e sem assunto
Escolha o melhor momento: se aproxime dele na hora certa, quando não estiverem cercados por muitas pessoas. Certifique-se de que ele não está preocupado com outra coisa. Se tiver oportunidade, tente cercá-lo para descobrir se ele está mesmo livre  Foto: Getty Images
Escolha o melhor momento: se aproxime dele na hora certa, quando não estiverem cercados por muitas pessoas. Certifique-se de que ele não está preocupado com outra coisa. Se tiver oportunidade, tente cercá-lo para descobrir se ele está mesmo livre
Mantenha um bom contato visual: durante o encontro, mantenha os olhos presos no seu alvo e não se distraia com outras referências visuais  Foto: Getty Images
Mantenha um bom contato visual: durante o encontro, mantenha os olhos presos no seu alvo e não se distraia com outras referências visuais
Dê início à conversa: mantenha o sorriso no rosto durante o bate-papo. Se for a primeira vez que estão se encontrando, faça uma rápida apresentação sobre você mesma. Você também pode fazer um elogio sobre a roupa dele, e, se tiverem interesses em comum, como esportes e músicas, será um ótimo começo  Foto: Getty Images
Dê início à conversa: mantenha o sorriso no rosto durante o bate-papo. Se for a primeira vez que estão se encontrando, faça uma rápida apresentação sobre você mesma. Você também pode fazer um elogio sobre a roupa dele, e, se tiverem interesses em comum, como esportes e músicas, será um ótimo começo

Seja positiva: seja confiante e mantenha uma posição positiva. Faça com que ele se sinta confortável na sua presença  Foto: Getty Images
Seja positiva: seja confiante e mantenha uma posição positiva. Faça com que ele se sinta confortável na sua presença
Faça contato físico: um contato físico sutil pode reforçar seus sentimentos, mas não exagere, pois ele pode ficar com uma má impressão. Um leve toque pode indicar a ele seus interesses  Foto: Getty Images
Faça contato físico: um contato físico sutil pode reforçar seus sentimentos, mas não exagere, pois ele pode ficar com uma má impressão. Um leve toque pode indicar a ele seus interesses
Seja natural: seja você mesma, jamais seja artificial. Também evite se mostrar muito desesperada ou completamente pronta para um relacionamento. Em contrapartida, conte a ele o que você busca no parceiro certo  Foto: Getty Images
Seja natural: seja você mesma, jamais seja artificial. Também evite se mostrar muito desesperada ou completamente pronta para um relacionamento. Em contrapartida, conte a ele o que você busca no parceiro certo
Chegue ao x da questão: uma vez que a conversa tenha fluído com naturalidade, sintonize sua conversa rumo ao seu objetivo final. Dê algumas dicas sutis. Se ele responder de maneira positiva, então convide-o para sair. Caso ele não se mostre interessado, você vai sentir o clima e isso te protegerá contra uma situação constrangedora  Foto: Getty Images
Chegue ao "x" da questão: uma vez que a conversa tenha fluído com naturalidade, sintonize sua conversa rumo ao seu objetivo final. Dê algumas dicas sutis. Se ele responder de maneira positiva, então convide-o para sair. Caso ele não se mostre interessado, você vai sentir o clima e isso te protegerá contra uma situação constrangedora

Mulheres traem tanto quanto os homens, diz estudo

Público feminino usa motivos emocionais para cometer adultério. Foto: Getty Images
Público feminino usa motivos emocionais para cometer adultério

Elaborar uma estatística do adultério feminino é uma tarefa árdua, já que elas não irão arriscar os casamentos contando casos de traição. Estudos universitários mostraram que, embora os dados antigos apontem que cerca de 20% a 25 % dos homens e 15% a 20% das mulheres mantenham casos extraconjugais, as mulheres podem ser tão traidoras quanto os homens. As informações são da Glamour.
Segundo a pesquisa, a mulher, ao contrário dos homens, trai por razões emocionais. Por exemplo, para se sentir desejada, ser compreendida ou se sentir mais bonita.
A infidelidade ainda é considerada um problema masculino, mas as necessidades emocionais não atingem apenas as mulheres. Os homens também querem ser desejados e compreendidos, no entanto não usam estas razões como justificativas à traição.

Estudo defende a traição como algo natural do homem; entenda

Sociólogo defende que a traição na verdade é a regra, e a monogamia é a exceção
Sociólogo defende que a traição na verdade é a regra, e a monogamia é a exceção
 
Muitas pesquisas de comportamento tentam explicar a razão para uma traição, seja por parte dos homens ou das mulheres. Outras querem saber quem trai mais. Mas um estudo recente chegou a uma conclusão mais simples: os homens sempre irão trair. As informações são do site Daily Mail.
O sociólogo americano Eric Anderson explica que o homem que não tem relações sexuais fora do relacionamento apenas se adaptou a um "cárcere sexual imposto pela sociedade". E a traição não quer dizer que ele não esteja feliz com a namorada - é somente uma vontade física.
Anderson vai mais além na polêmica e defende que a traição na verdade é a regra, e a monogamia é a exceção, e por isso está na hora de encarar as relações "abertas" que podem coexistir sem hierarquia ou predominância de uma em relação à outra.
O estudo foi feito com 120 rapazes, tanto gays quanto heterossexuais. Do grupo, 78% traía, apesar de amarem sua companheira ou companheiro, e terem a intenção de manter a relação.
Em entrevista para o Huffington Post, o sociologista defende a ideia da monogamia emocional, mas não física. Por exemplo, para criar a família o importante seria a relação emocional do casal, e não o sexo entre eles. "Nosso desejo físico não morre, apenas muda de pessoa para pessoa. Quando o sexo acaba, a relação está só começando", disse. "Homens procuram sexo para se divertir, mas realmente amam seus companheiros. Se não amassem, não estariam junto com eles."
No estudo, entretanto, os homens que traíam deixaram claro que não gostariam que seus parceiros fizessem o mesmo.

Estudo: frequentar igreja diminui pressão arterial

Hábito também traz esperança, alta autoestima e sensação de proteção. Foto: Getty Images
Hábito também traz esperança, alta autoestima e sensação de proteção

Um estudo norueguês, publicado no International Journal of Psychiatry, mostrou que quanto mais tempo uma pessoa passa na igreja, menor é a pressão arterial dela. As informações são do Huffington Post.
Os pesquisadores analisaram os dados de cerca de 41 mil noruegueses sobre a frequência das idas à igreja e a pressão arterial. Mesmo após a exclusão de fatores como idade, doença cardíaca, depressão e nível de escolaridade, os pesquisadores ainda encontraram uma associação entre ir à igreja com frequência e um menor nível de pressão arterial.
Estudos anteriores já mostravam uma relação entre o humor e a saúde. No entanto, os pesquisadores observaram que ainda não está claro se é a igreja que estimula a pressão arterial mais baixa, ou se é a pressão arterial mais baixa que estimula a ida à igreja.
Os pesquisadores informaram ainda que a religião também pode impulsionar a saúde, proporcionando sentimentos de esperança, alta autoestima e sensação de estar proteção contra fatos desagradáveis.

Veja 8 jeitos fáceis de desintoxicar o organismo

Limpe o corpo na sauna  Fazer sessões regulares de sauna é uma ótima maneira de eliminar toxinas do corpo. Afinal, o suor é um meio eficiente de limpeza do organismo  Foto: Getty Images
Limpe o corpo na sauna

Fazer sessões regulares de sauna é uma ótima maneira de eliminar toxinas do corpo. Afinal, o suor é um meio eficiente de limpeza do organismo


Diminua o consumo de açúcar  Essa é a primeira etapa para uma desintoxicação eficiente. A recomendação é do diretor da clínica Mirbeau Inn & Spa, de Nova York, Matt Dower. O consumo de açúcar pede ao corpo que produza mais insulina, forçando o pâncreas a trabalhar mais  Foto: Getty Images
Diminua o consumo de açúcar

Essa é a primeira etapa para uma desintoxicação eficiente. A recomendação é do diretor da clínica Mirbeau Inn & Spa, de Nova York, Matt Dower. "O consumo de açúcar pede ao corpo que produza mais
insulina, forçando o pâncreas a trabalhar mais"

Mexa o corpo  A prática de exercícios regulares estimula a circulação do sangue e também do sistema linfático. Isso também ajuda a melhorar a digestão, a exercitar as juntas, reduzir a tensão e a fortalecer o corpo, além de eliminar toxinas do organismo  Foto: Getty Images
Mexa o corpo

A prática de exercícios regulares estimula a circulação do sangue e também do sistema linfático. Isso também ajuda a melhorar a digestão, a exercitar as juntas, reduzir a tensão e a fortalecer o corpo, além
de eliminar toxinas do organismo

Beba muito chá  A bebida está repleta de antioxidantes, ajuda a hidratar e a dar a sensação de saciedade. No entanto, prefira as versões com baixos índices de cafeína. Beber chá ainda ajuda a relaxar, já que é companheiro para aqueles cinco minutinhos que tiramos para nós mesmos  Foto: Getty Images
Beba muito chá

A bebida está repleta de antioxidantes, ajuda a hidratar e a dar a sensação de saciedade. No entanto, prefira as versões com baixos índices de cafeína. Beber chá ainda ajuda a relaxar, já que é companheiro para aqueles cinco minutinhos que tiramos para nós mesmos

Consuma alimentos orgânicos  Opte por uma seleção bem colorida de legumes, vegetais e de frutas para ser a chave da alimentação no novo ano. Combine os itens com grãos integrais, nozes e sementes. Se forem orgânicos, melhor ainda  Foto: Getty Images
Consuma alimentos orgânicos

Opte por uma seleção bem colorida de legumes, vegetais e de frutas para ser a chave da alimentação no novo ano. Combine os itens com grãos integrais, nozes e sementes. Se forem orgânicos, melhor ainda

Combata os efeitos da poluição  Substâncias tóxicas estão presentes no ar e podem causar alergias e outros problemas de saúde. Uma maneira de evitar tais problemas é a limpeza nasal, prática vinda da medicina ayurvédica. É feita com auxílio de potinhos de cerâmica ou plástico, chamados Neti Pot, que servem para lavar as vias com água e sal  Foto: Getty Images
Combata os efeitos da poluição

Substâncias tóxicas estão presentes no ar e podem causar alergias e outros problemas de saúde. Uma maneira de evitar tais problemas é a limpeza nasal, prática vinda da medicina ayurvédica. É feita com auxílio de potinhos de cerâmica ou plástico, chamados Neti Pot, que servem para lavar as vias com água e sal

Esfoliação  Remover a camada de queratina da pele ajuda a eliminar toxinas e também estimula a circulação, ótimo para essa tarefa também  Foto: Getty Images
Esfoliação

Remover a camada de queratina da pele ajuda a eliminar toxinas e também estimula a circulação, ótimo para essa tarefa também

As 10 melhores desculpas para chegar atrasado no trabalho

Justificar aqueles minutos e até horas a mais de atraso no trabalho requer habilidade, criatividade e muita cara de pau.
Uma boa desculpa para chegar atrasado pode salvar sua pele no trabalho
Uma boa desculpa para chegar atrasado pode salvar sua pele no trabalho

Trânsito


Essa você usa, todo mundo entende e até se compadece. Mas não vale para atrasos superiores a uma hora.

Exagerei no antialérgico


Depois de uma crise brava de espirros, você exagerou na dose e não conseguiu ouvir o despertador. Serve para manhãs depois de noitadas, quando sua cara não está lá grandes coisas.

Pobre ente querido


É a desculpa clássica, mas não vale “matar” a tia-avó três vezes no mesmo emprego.

Furou o pneu


Funciona, mas pelo menos suje um pouco as mãos. Para mulheres, é só culpar a demora da assistência e esbravejar: “essa seguradora já foi melhor”.

Intoxicação alimentar


Funciona quase sempre, mas não facilite e lembre-se de comer algo leve quando for almoçar com os colegas.

Tranquei o carro com a chave dentro


Desculpa perfeita para quem é muito distraído e tem um carro velho, mas só funciona para atrasos de no máximo uma hora.

Precisei ir ao banco


Como só funcionam das 10h às 16h, ninguém questiona. Mas é preciso garantir que foi tratar de um assunto urgentíssimo.

O médico cancelou a consulta


Serve para homens e mulheres e deve ser planejada com um dia de antecedência e não requer atestado médico.

Faltou a luz…


Cuidado! Em tempos de smartphones, poucos ainda usam despertador elétrico. Mas, se você faz o estilo old school, aposte nessa e ainda garanta: “não quero me render à tecnologia”.

Acordei com princípio de tal doença


Dor de estômago, diarreia, cefaleia a até pneumonia podem ser desculpas. Mas saiba usar com parcimônia.

Começa contagem regressiva para colisão de sonda russa com a Terra

Fobos-Grunt estudaria a composição de uma lua marciana mas não conseguiu deixar a órbita da Terra

Concepção artística do planeta Marte com sua maior lua, Fobos, à frente. Se tivesse conseguido sair da superfície da Terra, a sonda Fobos-Grunt recolheria uma amostra de solo do satélite marciano
Concepção artística do planeta Marte com sua maior lua, Fobos, à frente. Se tivesse conseguido sair da superfície da Terra, a sonda Fobos-Grunt recolheria uma amostra de solo do satélite marciano

A agência espacial russa, a Roscosmos, começou a contagem regressiva para a colisão da estação interplanetária Fobos-Grunt com a Terra. A sonda deveria estudar uma das luas de Marte, mas está à deriva em torno da Terra desde o dia 8 de novembro de 2011.
De acordo com um comunicado da Roscosmos, a queda da nave deve ocorrer entre 10 e 21 de janeiro, mais provavelmente no dia 15. Quanto ao local da colisão da sonda, a Roscosmos só deve prevê-lo 24 horas antes da entrada na atmosfera.
Segundo a agência russa, a nave não representa nenhuma ameaça ao planeta. A superfície da Terra será atingida apenas por cerca de 20 a 30 fragmentos da nave, com uma massa conjunta que não ultrapassará 200 quilos. O resto da sonda será desintegrado ao reentrar na atmosfera terrestre.

Queda livre -
Nos últimos meses, duas naves também se chocaram com a Terra: o satélite meteorológico americano UARS, que caiu em setembro no oceano Pacífico, e o alemão ROSAT, um mês depois, no Índico.

O Centro Geral de Reconhecimento Espacial do Ministério da Defesa russo, que determinou com precisão a data e o local da queda do UARS e do ROSAT, vigia os parâmetros da órbita da estação ininterruptamente.


Defeitos -
A Fobos-Grunt pretendia ser a primeira nave espacial a pousar na superfície de Fobos, uma das duas luas do planeta vermelho, para estudar a matéria que deu origem ao sistema solar.

"A estação foi projetada e construída com graves defeitos, do sistema de comando ao programa de abastecimento", diz  Igor Lisov, diretor da revista Cosmonautics News.


Herança perdida -
O programa de lançamentos russo está em plena crise após vários acidentes. Lisov explicou que entre a desintegração da União Soviética, em 1991, e 2007, o programa espacial russo teve um financiamento estatal insuficiente e que o recente reforço de caixa não será notado na qualidade do trabalho em menos de cinco anos.
 Para Lisov, a respeitada herança da escola soviética, em grande parte, já se perdeu.  "Só conservamos o programa de naves pilotadas, os satélites de comunicações e o sistema de navegação GLONASS", disse.
Lisov acredita que a Rússia, a primeira potência a enviar um homem ao espaço (Yuri Gagarin, em 1961), ainda poderá competir com a China, mas não com os Estados Unidos.

Felicidade. Direito ou dever? Nenhum dos dois!

Atualmente, há uma crença do direito à Felicidade, a qual gera uma incapacidade crescente, principalmente nos jovens, em lidar com as frustrações. 
Ora, ora, esqueceram-se do que diz Nietzsche (1844-1900), “O que não me destrói me fortalece”?

Vivemos num mundo que valoriza a genialidade, a excelência dos genes. Onde a geração do ‘eu mereço’ deseja as soluções fáceis, e com sua esperteza busca os atalhos para atingir seus objetivos. Há um desprezo visível pelos ‘ordinários’, pelos esforçados, pela honestidade, pela disciplina, pelo tempo gasto e pela dedicação.


É uma geração de fracos, fruto de pais angustiados, que não têm o dever de garantir a felicidade de seus filhos, posto que a felicidade não é um direito do ser humano.


Na vida, não há garantia alguma de que seremos felizes. E eu rio com Garrincha (1933-1983), quando este filosofa, perguntando-se: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil?”.


Afinal, o que é a felicidade? É a constante busca do prazer.


A palavra ”felicidade” em grego significa ‘eudamonia’(‘eu ’= bom e ‘daimonia’ = estado de espírito). É o bom estado de espírito que leva à completude. E a palavra euthymia, que significa a tranquilidade, a alegria, o bom humor, complementa esta ideia.


Os filósofos, eternos amigos da humanidade, tentam tornar viável a busca da felicidade. Como reforça Montaigne (1533-1592), “O ofício da Filosofia, que é a ciência de viver bem, é serenar as tempestades da alma”.


Temos ainda as dicas de Demócrito (460 a.C- 370 a.C): “Ocupe-se de pouco para ser feliz”, e de Epicuro (341 a. C-270 a. C): “A quem pouco não basta, nada basta”. Com certeza, nunca imaginariam estes queridos amigos o quanto são sobrecarregadas as nossas agendas, atropelando os nossos espíritos, trazendo-nos angústia e ansiedade diariamente. Eles ficariam assustadíssimos com a quantidade de coisas desnecessárias que fazemos.


Caríssimos, evitemos gestos e pensamentos inúteis. Lembrem-se de que a mente é como um cavalo selvagem. Devemos acalmá-la com pensamentos aquietadores, já aconselhava o imperador romano Marco Aurélio (121 d.C -180 d.C). Ou seja, “é preciso livrar-se da agitação desregrada, à qual se entrega a maioria dos homens”, ratifica Sêneca.


Devemos seguir e “aceitar os tropeços. Até porque são inevitáveis”, não é mesmo Zenão (333 a.C.-264 a.C)? Esta ideia influenciou os estoicos, que defendiam a serenidade diante do revés ou do triunfo. O que dentro da lógica da resignação, tornou-se um dos pilares do cristianismo.


Ora, ora, “para que tantos planos em vida tão curta?”, lembra Horácio (65 a.C.- 8 a. C). Afinal, não se preocupar com o que vem pela frente é ‘uma das maiores marcas da sabedoria’, complementa Epicuro.


“Não se deve pedir que os acontecimentos ocorram como você quer, mas deve-se querê-los como ocorrem: assim sua vida será feliz”, segundo Epíteto (55 d.C.-135 d.C.), porque “é mais fácil mudar seus desejos do que mudar a ordem do mundo”, ressalta Descartes (1596-1650).


Não ponha nos outros, nem em nada, a sua felicidade. Isso é fundamental para a vida feliz, pois “é digno de piedade quem depende dos outros”, afirma Montaigne, pois “todas as minhas esperanças estão em mim”, completa Horácio.


“Acima de tudo, o que nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do ânimo (o bom humor), pois essa boa qualidade recompensa a si mesma de modo instantâneo. Nada pode substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto essa qualidade, enquanto ela mesma não é substituível por nada”, afirma Schopenhauer (1788-1860).


“Todos os homens desejam alcançar a velhice, mas ao ficarem velhos se lamentam. Os velhos inteligentes, agradáveis e divertidos suportam facilmente a idade. A rabugice e o amargor são deploráveis em qualquer idade”, verifica Cícero (106 a.C - 43 a.C).


Atenção para mais um conselho do famoso imperador Marco Aurélio: “Previna a si mesmo ao amanhecer: vou encontrar um intrometido, um mal-agradecido, um insolente, um astucioso, um invejoso, um avaro”, pois não sabemos o que nos acontecerá adiante, e “teimar e contestar obstinadamente são defeitos peculiares às almas vulgares. Ao passo que voltar atrás, corrigir-se, abandonar uma opinião errada no ardor da discussão são qualidades raras das almas fortes e dos espíritos filosóficos”, corrobora Montaigne.


A felicidade está em viver a vida em seu tempo. “Acaso os adolescentes deveriam lamentar a infância e depois, tendo amadurecido, chorar a adolescência? A vida segue um curso preciso e a natureza dota cada idade de suas qualidades próprias. Por isso, a fraqueza das crianças, o ímpeto dos jovens, a seriedade dos adultos, a maturidade da velhice são coisas naturais, que devemos apreciar cada uma em seu tempo”, não é mesmo, caro Cícero?


Afinal, lembro-me agora de um provérbio judeu que diz, “não há nada mais alegre e especial do que as coisas acontecendo a seu tempo!”.

Ser feliz é crescer e ser melhor do que antes. Superar-se. Ainda que crescer seja compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor, pelo contrário, a engrandece porque depende de nossa participação para ter sentido.

Menopausa mais precoce pode predizer a artrite reumatoide

Como a artrite reumatoide (AR) ocorre mais frequentemente em mulheres do que em homens, tem sido sugerido que os hormônios reprodutivos podem desempenhar um papel importante na origem da doença.
Entre 1991 e 1996, 30.447 indivíduos (18.326 mulheres) foram incluídos em um estudo de base comunitária. Informações sobre as alterações hormonais femininas e fatores relacionados ao estresse foram obtidos através de um questionário. A idade precoce na menopausa (= 45 anos) foi associada com o desenvolvimento subsequente de AR. O efeito da menopausa precoce permaneceu significativo após o ajuste para o nível de tabagismo, de educação e tempo de amamentação.
Os autores concluíram que a menopausa em idades mais jovens prediz a artrite reumatoide. Isto implica em uma influência das alterações hormonais durante o período fértil no desenvolvimento da AR em mulheres pós-menopáusicas.
A pesquisa foi publicada recentemente na revista Annals of Rheumatic Diseases.

Em adultos jovens, depressão e história de tentativas de suicídio são preditores de mortalidade precoce por doença cardiovascular

Embora a depressão seja associada à morbidade e mortalidade cardiovascular, não há praticamente nenhuma informação sobre se ela também aumenta o risco em populações jovens.
Um estudo publicado na revista Archives of General Psychiatry procurou determinar a associação entre a depressão unipolar e bipolar e uma história de tentativa de suicídio e a mortalidade por doença isquêmica cardíaca (DIC) e doença cardiovascular (DCV) em adultos jovens dos Estados Unidos.
Na pesquisa, foram incluídos 7.641 indivíduos adultos com idades entre 17 a 39 anos. Após um acompanhamento médio de 14,9 anos, 51 indivíduos (0,67%) morreram por causas cardiovasculares e 28 (0,37%) morreram por DIC. A depressão (538 indivíduos [7,04%]) e história de tentativa de suicídio (419 [5,48%]) foram associadas a um risco aumentado de morte por DIC.
Mulheres com depressão ou história de tentativa de suicídio tiveram um risco três vezes maior de doença cardiovascular e um risco 14 vezes maior de doença isquêmica cardíaca. Os números correspondentes para os homens foram 2,37 (0,85 a 6,58) e 3,52 (1,05 a 11,76).
Conclui-se que em adultos com menos de 40 anos, depressão e história de tentativas de suicídio são importantes preditores independentes de mortalidade prematura por DCV e DIC em ambos os sexos.

Oito hábitos que evitam enjoos na gravidez

Comer de três em três horas e praticar exercícios pode evitar náuseas


O período gestacional é um momento de muita expectativa, mas nem sempre tão glamoroso quanto esperado. Mal estar, indisposição e cansaço são apenas alguns dos sintomas típicos dessa fase. Além desses, outro bastante comum é a náusea que geralmente ocorre entre a quinta e a 18ª semana da gravidez, explica a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama, membro da Sociedade Paulista de Ginecologia Obstetrícia. "Quase todas as mulheres sentem enjoo durante a gestação, mas a gravidade do sintoma varia de uma para outra", afirma. As causas também são variadas e vão desde fatores psicológicos, passando por alterações hormonais até a motilidade gástrica anormal, quando o estômago não trabalha de maneira adequada retardando seu esvaziamento. Confira abaixo os principais hábitos que podem evitar enjoos durante a gestação.
Comer de três em três horas - Foto Getty Images
Coma de três em três horas
Cultivar o hábito de comer de três em três horas não é apenas saudável pelo fato de acostumar o organismo a receber alimentos em horários pré-estabelecidos, mas também evita exageros nas principais refeições. Assim, quanto menos comida precisamos digerir, mais rápido é o processo de esvaziamento do estômago, explica o ginecologista obstetra Domingos Mantelli, especialista em Medicina Legal e Perícias Médicas. "Quando a comida fica retida por muito tempo no estômago, maior a chance de a gestante ter refluxo, gastrite e náusea", complementa.
 Repouso - Foto Getty Images
Faça repousos
"Levando em conta fatores psicológicos que podem desencadear enjoos, como estresse e ansiedade, a melhor maneira de evitar o problema é fazendo repousos periódicos", aponta Bárbara Murayama. Além disso, quando estamos em repouso, nosso corpo consegue direcionar o fluxo sanguíneo para funções específicas do corpo, como a digestão, acelerando o processo.
Exercícios - Foto Getty Images
Pratique exercícios
Atividades leves, como a caminhada, favorecem a digestão, proporcionam a sensação de bem-estar e aliviam o estresse emocional. "Quando fazemos uma atividade prazerosa, nosso corpo libera endorfinas, substâncias que melhoram nossa disposição física e mental e até aliviam dores", afirma Domingos.
 Motorista - Foto Getty Images
Seja a motorista
A recomendação de dirigir ao invés de ser o passageiro em passeios de carro é dada não apenas a gestantes, mas a todas as pessoas que costumam sentir enjoo quando estão em movimento. Afinal, quem controla o veículo não é pego de surpresa em curvas, desvios e brecadas, o que poderia causar mal estar. Entretanto, como alerta a ginecologista Bárbara Murayama, o estado geral de saúde da gestante deve ser avaliado. Se a gravidez for caracterizada por desmaios frequentes, por exemplo, ela deve ser impedida de dirigir, pois pode causar acidentes.
 Movimentos bruscos - Foto Getty Images
Evite movimentos bruscos
Quando estamos em repouso, deitados ou sentados, nosso sangue alcança uma distribuição uniforme pelo corpo. Por isso, quando realizamos movimentos bruscos, como levantar rapidamente, há uma queda repentina da pressão arterial, o que pode causar mal estar, enjoo e até desmaio. "Tais reações são mecanismos de defesa do corpo, pois nos impedem de prosseguir uma atividade até que o fluxo sanguíneo seja restabelecido", esclarece Domingos.
Líquido - Foto Getty Images
Evite líquidos durante as refeições
"A dieta para quem quer evitar enjoos e vômitos deve ser seca e fracionada", aponta Bárbara. Assim, ela recomenda que molhos, caldos e condimentos sejam evitados nesta fase. Além disso, levando em conta a teoria de que o estômago da gestante leva mais tempo para esvaziar, ao ingerirmos líquido durante as refeições, criamos um bolo alimentar ainda maior, dificultando a digestão.
Café - Foto Getty Images
Diminua a ingestão de café
Segundo o ginecologista Domingos Mantelli, todo alimento de gosto ou odor acentuado pode piorar enjoos e náuseas, portanto, o consumo de café deve ser diminuído ou cortado da dieta. Fique atento ainda ao fato de o excesso de café é um estimulante, aumentando, assim, a frequência cardíaca da mãe e do bebê.
Odores - Foto Getty Images
Afaste-se de odores fortes
Algumas gestantes têm seus enjoos desencadeados por odores fortes e variados. Por isso, assim que o cheiro responsável pela náusea for identificado aconselha-se ficar longe dele e evitar consumir o alimento até o momento em que ele não incomodar mais.



Maior feira mundial de tecnologia quer voltar a surpreender

A maior feira mundial de tecnologia exibirá laptops finíssimos, novos e poderosos celulares inteligentes e requintados televisores de telas planas, mas a conversa nos grandes pavilhões da Consumer Electronics Show (CES), que começa nesta segunda-feira, pode girar em torno futuro do evento.
A Apple, que dita a agenda do setor de bens de consumo eletrônicos há uma década, nem mesmo participa da feira. A Microsoft, que tenta desesperadamente alcançar a rival, fará sua última participação. Já há alguns anos a CES, realizada em Las Vegas, perdeu sua capacidade de surpreender.
"Há muito falatório. As promessas são muito mais ambiciosas do que aquilo que as empresas entregam", disse Todd Lowenstein, gerente de carteira da HighMark Capital Management, que tem diversas ações de tecnologia. "Só me interesso pelo evento porque surgem lá informações que podem movimentar o mercado; mas isso acontece raramente".
Os dramáticos e vistosos lançamentos de produtos orquestrados por Steve Jobs vieram a dominar o popular mundo da tecnologia, e os rivais procuram copiá-los longe do alarido da CES.
A Microsoft, que tenta recuperar o controle da tecnologia perdido para a Apple e para o Google, há muito alegava que a CES, realizada no começo de janeiro, não se enquadrava bem ao seu cronograma de lançamentos, o que significa que a companhia sempre tinha pouco a comunicar na palestra principal do evento, feita durante anos pelo presidente-executivo Steve Ballmer, e antes dele pelo co-fundador da companhia, Bill Gates.
QUAIS SÃO AS NOVIDADES?
Este ano, os lemas parecem repetir os do ano passado, entre os quais "conectado", "sempre ligado" e "reconhecimento por voz", quer seja em celulares e tablets novos e mais poderosos, quer em carros ou até mesmo relógios.
A mais recente safra de laptops finos e leves, que a Intel designou como "ultrabook", deve dominar a seção de hardware, com fabricantes como Toshiba, Asustek e Lenovo.
No extremo oposto do pavilhão, os mais recente televisores de alta definição e com acesso à Internet oferecidos pela Sony, Panasonic, Sharp e LG também atrairão as multidões.
A fabricante de celulares Nokia está se preparando para se reapresentar à audiência dos Estados Unidos, com novos celulares acionados pelo mais recente sistema operacional Microsoft Windows.
Os tablets podem perder destaque depois de dominar o evento no ano passado, porque os fabricantes ainda não se recuperaram das derrotas sofridas diante do rival dominante, o iPad, da Apple.
Aparelhos de baixo consumo de energia, dotados de sensores e conexão permanente com a Internet -sejam celulares, sejam aparelhos menores ocultos em seu carro ou em seu pulso- serão o tema da feira, parecem concordar os observadores de tecnologia.
A CES, que começou em 1967 em Nova York, serviu de plataforma de lançamento para o videocassete, a câmera de vídeo com gravador integrado, o DVD, o HDTV e muitos outros desenvolvimentos cruciais no segmento.
Já faz algum tempo que a feira não apresenta invenções capazes de mudar o mercado, mas continua a ser popular junto aos exibidores do setor de tecnologia e aos consumidores, ainda que possa sofrer queda de público neste ano.
A 2012 International CES -seu título completo- se tornará a segunda maior de todos os tempos, com mais de 2,7 mil exibidores espalhados por seu espaço de exibição de 160 mil metros quadrados. A maior CES de todos os tempos foi a de 2008, com 165 mil metros quadrados de espaço pago de exibição.
Empresas que participam do evento tendem a fazer reservas para comprar espaço para o próximo ano durante o evento, ou pouco depois, e a CES vai logo descobrir o que será do ano que vem.

Café protege a mulher contra a depressão

Um estudo conduzido por especialistas da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, nos EUA, concluiu que o café pode ser um aliado na luta contra a depressão. Principalmente em mulheres. Segundo o estudo, mulheres que bebem duas ou mais xícaras de café por dia são menos propensas a sofrer depressão. Os pesquisadores analisaram mais de 50 mil mulheres. O grupo foi dividido nas que consumiam café e nas que não tomavam a bebida. O que se constatou foi que as mulheres que bebiam o café diariamente, tinham 20% de chance de ter menos depressão das que bebiam apenas algumas vezes na semana. O motivo de o café ser um agregado contra a depressão está na cafeína contida em sua fórmula, disseram os especialistas. A substância poderia alterar a química do cérebro. Tanto que o café descafeinado não teria o mesmo poder na prevenção da doença.

Depressão se acaba com exercício

A depressão, que provoca falta de confiança em si mesmo, sentimentos de culpa, pessimismo e desânimo, pode ser combatida com atividade física. A prática de exercícios é uma das formas de se prevenir e combater a doença. Os benefícios do esporte são comprovados. Isso porque o exercício libera no cérebro substâncias que dão a sensação de paz e de tranquilidade. O responsável por esse bem estar é endorfina, um hormônio neuro-transmissor, presente no cérebro que tem efeito analgésico. Segundo estudos sobre a depressão, o resultado na melhora do humor e da disposição podem ser sentidos logo após um mês da prática de atividade física. Isso se dá porque ao notar a melhora no físico e na disposição graças ao exercício, o estímulo para continuar se exercitando surge naturalmente.
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