sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Enjoos extremos durante a gravidez podem levar a distúrbios de comportamento em crianças

Bebês nascidos de mães que tiveram casos persistentes de náusea e vômitos têm mais riscos de depressão e ansiedade na vida adulta

Casos persistentes de náusea e vômitos durante a gravidez podem prejudicar a saúde mental do bebê na fase adulta
Casos persistentes de náusea e vômitos durante a gravidez podem prejudicar a saúde mental do bebê na fase adulta 

Casos de náusea e vômitos persistentes e, às vezes, intensos durante a gravidez podem levar à hospitalização e até à interrupção da gestação. O problema, conhecido como hiperêmese gravídica (HG), pode ter consequências que vão além da gravidez e atingir mais tarde as crianças. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Developmental Origins of Health and Disease, bebês nascidos de mães que tiveram HG são 3,6 vezes mais suscetíveis a desenvolver ansiedade, transtorno bipolar e depressão na vida adulta.
Estudos anteriores já haviam descoberto que as crianças nascidas de mulheres que tiveram náusea persistente nos três primeiros meses da gravidez tinham mais problemas de atenção e aprendizagem aos 12 anos. Outras pesquisas apontavam ainda que a má nutrição fetal, uma consequência frequente da HG, pode acabar levando a uma saúde precária quando adulto. "Apesar da hiperêmese gravídica poder causar a fome e a desidratação na gravidez, nenhum estudo havia determinado seus efeitos a longo prazo para o bebê", diz Marlena Fejzo, coautora do estudo.
 
Depressão e ansiedade - A pesquisa conduzida pela equipe de Feizo levou em consideração relatos de mulheres com HG, que descreveram o histórico comportamental e emocional de irmãos. Descobriu-se, então, que 16% dos voluntários que foram expostos ao HG tinham depressão, frente a 3% do grupo controle (aqueles que não nasceram de mães com HG); 8% do grupo exposto foram diagnosticados com transtorno bipolar, frente a 2% do grupo controle; e 7% dos expostos sofriam de ansiedade na vida adulta, comparados a 2% do controle.
"Ao todo, 38% dos casos do grupo exposto têm relato de um transtorno psicológico ou comportamental, em comparação a 15% do grupo controle", dizem os pesquisadores. Uma hipótese é que essas taxas mais elevadas entre os bebês expostos ao HG podem ser causadas pela desnutrição prolongada e a desidratação das mães durante o desenvolvimento do cérebro fetal. A ansiedade e o stress, comuns durante e após o HG, também poderiam desempenhar um papel importante nas sequelas.

O que é hiperêmese gravídica?

O distúrbio se caracteriza por náuseas e vômitos violentos que causam desidratação e inanição. Não existe uma causa conhecida, mas acredita-se que fatores psicológicos podem desencadear os vômitos intensos. Normalmente, a hiperêmese desaparece sozinha depois de alguns dias, mas durante sua ocorrência é preciso manter a gestante hidratada e também repor as vitaminas perdidas. É importate frisar que a HG é diferente do mal-estar comum. Se a gestante passar mal, mas não houver perda de peso e desidratação, ela não está com HG.

Estudo diz que casados podem viver 17 anos mais que solteiros

Casados podem viver mais que solteiros. Foto: Getty Images
Pesquisadores sugerem que casamento aumenta longevidade

Pesquisadores norte-americanos descobriram que o casamento pode aumentar a expectativa de vida dos homens em até 17 anos, o que garantiria aos solteiros uma chance 32% maior de morrer antes que um casado. A informação foi publicada no periódico médico The American Journal of Epidemiology
Para as mulheres solteiras, a realidade é um pouco melhor: elas tem 23% ou 15 anos a menos de expectativa de vida comparada às colegas casadas. Para chegar a estes números, pesquisadores da Universidade de Louisville contaram com 90 estudos com 500 milhões de pessoas compiladas em 60 anos.
O risco de morte para pessoas entre 30 e 39 anos se mostrou 128% maior para os solteiros do que para os casados da mesma idade. Tais dados levantou a pergunta na comunidade científica: por que o casamento tem um efeito tão dramático na longevidade?
David Roelfs, professor assistente de Sociologia, da mesma universidade, foi quem explicou: "com o declínio da assistência médica pública, as mulheres solteiras acabam ficando econômica e medicinalmente marginalizadas, aumentando as chances de desenvolverem problemas que podem levar ao óbito". Além disso, os casados têm um network forte, que lhes garante um suporte social estruturado, estimulando a ida a médicos e o início de hábitos saudáveis como dietas e exercícios.

Aditivos em cigarros preocupam médicos

No dia 29 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Este ano, a campanha feita por uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e o Instituto Nacional do Câncer (INCA) será focada nos aditivos colocados nos cigarros pelos seus fabricantes.
O cardiologista Aristóteles Alencar, do comitê antitabaco da SBC explica que a função dos aditivos de sabor e dos aromatizantes é conquistar novos consumidores. Ele acredita que como as pessoas estão se tornando mais conscientes dos danos do tabagismo, o consumo caiu, e por isso é preciso conquistar novos adeptos. O alvo seria a população mais jovem, e como explica Alencar, “esses jovens rejeitariam o sabor amargo do tabaco natural, por isso os fabricantes o disfarçam com sabores agradáveis”. Alencar afirma também que atualmente o tabagismo é considerado uma doença pediátrica, já que 90% dos fumantes dizem ter iniciado o hábito antes de atingirem a vida a adulta.
Para os médicos, uma das maiores preocupações do tabagismo é que as doenças que surgem a partir dele levam de 10 a 15 anos para se manifestarem e serem diagnosticadas. Outro problema é que mesmo após a pessoa abandonar o cigarro ela continua sujeita ao surgimento de doenças relacionadas ao hábito durante pelo menos 5 anos. “Esse efeito a longo prazo do cigarro é que faz com que, apesar de milhões de brasileiros terem parado de fumar nos últimos anos, ainda não se registra redução na mortalidade induzida pelo tabaco, no Brasil, que só vai começar a aparecer nas estatísticas nos anos vindouros”, conta Aristóteles.
Existe atualmente um documento internacional, o “Convenção Quatro”, que busca proibir a adição de aditivos aos cigarros. O documento (que foi assinado pelo Brasil) quer evitar que crianças se sintam atraídas pelos cigarros e sejam induzidas ao vício.

Lareiras podem causar intoxicações

O uso de lareiras domésticas está cada dia mais comum. Contudo, a prática exige cuidados, uma vez que a fumaça proveniente da queima da lenha, assim como a do carvão de fogões e churrasqueiras, é bastante prejudicial à saúde respiratória.
“A inalação desta fumaça é perigosa, podendo agravar doenças já existentes, como a asma e bronquite crônica, ou, em casos extremos, levar ao aparecimento de novas patologias, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)”, diz dr. Fernando Lundgren, presidente do Departamento de DPOC da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
Segundo o especialista, idosos e portadores de doenças respiratórias crônicas são os grupos que correm maior risco de complicações, além de bebês e crianças. “A fumaça liberada é composta por partículas que obstruem as vias aéreas superiores, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldade de respirar, provocando também infecções e inflamações que podem dar inicio a crises de asma e rinite ou pneumonia”, explica Lundgren.
Não há um máximo de tempo considerado seguro para a exposição à fumaça da lareira. Dr. Lundgren lembra que é importante que haja boa exaustão, afastando as partículas nocivas de dentro de casa, garantindo, mesmo com a lareira acesa, um ambiente limpo e ar fresco. A limpeza da chaminé deve ser feita pelo menos uma vez por ano, já que a fumaça pode penetrar nas paredes.

Azeite deve ser comprado em latas e não em garrafas de vidro

Pesquisa realizada na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp mostrou que o as latas de folha de flandres são a melhor alternativa para a manutenção da estabilidade e preservação dos compostos nutricionais do azeite extra-virgem.

Segundo a pesquisa, as garrafas de vidro transparente apresentam degradação acelerada do antioxidante α-tocoferol, dos fenólicos totais e da clorofila no produto, porque o produto fica exposto à luz. O mesmo acontece com o produto quando acondicionados em garrafas de plástico.

"Isto significa que o consumidor deve atentar para esta questão que, na maioria das vezes, passa despercebida. Se for comprar o azeite extra-virgem, o melhor é buscar os embalados em latas. Mas, se a escolha for pelas embalagens de vidro ou de PET, opte por aquelas de coloração escura. Desta forma, terá mais chances de evitar a degradação dos compostos nutricionais que, justamente, diferem o azeite de oliva extra-virgem de outros óleos vegetais", afirma a cientista Simone Faria Silva, autora da pesquisa.

Tolerância ao álcool varia de acordo com o lugar

Pessoas que estão acostumadas a beber em apenas um lugar podem ficar menos tolerantes ao álcool quando mudam de bar.
De acordo com cientistas da Universidade de Kentucky (EUA), que desenvolveram uma pesquisa sobre o tema, a tolerância não é um atributo portátil. De acordo com o autor Mark Fillmore, “só porque você pode funcionar bem enquanto bebe em situações familiares não significa que você pode levar isso para qualquer lugar”.
O estudo mostra que a quantidade de álcool ingerida pelo indivíduo não é a única coisa que determina o quão bêbada a pessoa fica. A tolerância seria então uma combinação de fatores entre a pessoa e uma situação específica.
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