terça-feira, 26 de julho de 2011

Crianças podem comer mais vegetais se estes forem “escondidos” nas refeições, dizem pesquisadores

Como fazer crianças comerem verduras


















Pesquisadores da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, adicionaram purê de vegetais às refeições de crianças com idade pré-escolar durante um dia. Foi constatado que as crianças consumiram quase o dobro de vegetais e 11% menos calorias.
“Os casos de obesidade infantil aumentam cada vez mais e, além disso, as crianças não estão comendo a quantidade recomendada de vegetais”, afirma Barbara Rolls, do Departamento de Ciências Nutricionais da Penn State. “Os vegetais ajudam na ingestão de menos calorias. O problema é fazer as crianças comerem”, finaliza.
Os pesquisadores serviram alimentos com vegetais para 39 crianças com idades entre 3 e 6 anos em três dias diferentes. Eles testaram três alimentos – pão de abobrinha para o café da manhã, massa com molho de tomate no almoço e caçarola de frango e macarrão no jantar. Todos os alimentos foram modificados com a adição de uma variedade de purê de vegetais para reduzir as calorias de cada prato.
“Incorporamos nos pratos brócolis, couve-flor, abobrinha, tomate e abóbora”, lembra Maureen Spill, principal autora do estudo. “Ficamos satisfeitos em perceber que as crianças aceitaram as versões com vegetais das receitas que estão acostumadas”.
As crianças comeram a mesma quantidade de alimentos, independentemente do conteúdo vegetal das receitas. Ao optar pela versão com vegetais das receitas ao invés das que estão acostumadas, as crianças obtiveram quase o dobro da ingestão diária de vegetais, além de terem 11% a menos de calorias ingeridas.
“Algumas pessoas argumentam que esconder alimentos vegetais é enganar as crianças e que isso pode sugerir que os vegetais inteiros não sejam aceitáveis. Mas eu não concordo. Pais modificam as receitas o tempo todo. Por exemplo, é bem aceito que maçã possa ser usada para substituir a gordura em uma massa de bolo”, diz Barbara.
Maureen acredita que servir vegetais dentro de pratos principais e acompanhamentos são uma ótima maneira de aumentar a ingestão diária destes alimentos. “Preparar vegetais escondidos em receitas a que a criança está acostumada é algo que deve ser feito juntamente com outras estratégias, como oferecer frutas, legumes e vegetais no lanche ou como acompanhamento. Juntas, essas estratégias podem aumentar substancialmente a ingestão de vegetais das crianças e, ao mesmo tempo, ensiná-las a gostar deles”, conclui.

Trabalho em equipe: basta apenas uma pessoa para estragar um time bem preparado

Apenas uma pessoa com um desempenho ruim em um grupo de pessoas fazendo um trabalho conjunto e organizado é o suficiente para fazer que a equipe toda tenha mais dificuldades na resolução de problemas.
A pesquisa, apresentada à Sociedade Australiana de Psicologia e liderada por Benjamin Walker, da Universidade de New South Wales, examinou o nível de conscienciosidade – um traço de personalidade ligado à autodisciplina, orientação para os deveres e para atingir os objetivos – de um grupo de trabalho e, de certa forma, testou o ditado popular que diz que “é preciso apenas um elo fraco para fazer a corrente quebrar”.
A conscienciosidade tem duas faces: uma delas é a disciplina para atingir um determinado objetivo e outra, ser cuidadoso com o que faz”, explica Walker, cujo estudo envolveu mais de 150 estudantes divididos em 33 grupos.
“Nós descobrimos que apenas uma pessoa que não ajudasse ou apoiasse os companheiros era o suficiente para fazer o time menos satisfeito com a situação e ter um pior desempenho”, diz o pesquisador. Outros tipos de comportamento, como a impulsividade, por exemplo, não impactavam tão negativamente o desempenho do grupo.
Outro ponto observado foi o número de integrantes pouco proativos – que não realizavam adequadamente suas funções – para deixar o grupo menos satisfeito com o que estavam realizando. “O estudo mostrou que apenas uma pessoa fazendo algo com pouca habilidade ou não contribuindo para o grupo tem um grande impacto em todos. Mesmo que outras pessoas estejam fazendo mais do que deveriam, elas não compensam o efeito do ‘elo fraco’ e o grupo não fica mais satisfeito de uma forma em geral”, finaliza Walker.

Tabagistas têm queda de rendimento de trabalho que pode chegar a 50%

De acordo com a Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) – realizada pelo Governo Federal, através do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Ministério da Saúde –18% da população brasileira é tabagista. Um dos problemas ocasionados pelo cigarro está ligado ao desempenho no mercado de trabalho.
29444 1280 300x225 Tabagistas têm queda de rendimento de trabalho que pode chegar a 50%   
“Estudos atribuem queda de rendimento superior a 20% aos tabagistas e até 50% em produtividade nos funcionários tabagistas que apresentam sintomas de estresse”, aponta Maurício Mittempergher, médico do trabalho e especializado em saúde e segurança do trabalho.
Para os executivos, outro dado preocupante: as doenças respiratórias, infecciosas e alérgicas têm maior incidência em fumantes e potencializam-se quando há presença de fumaça em ambientes fechados.
No entanto, não apenas os fumantes são afetados por esse mal. Segundo o Ministério da Saúde, o tabagismo passivo ocupa a terceira posição de causa de morte evitável nos países desenvolvidos, atrás apenas do tabagismo ativo e do alcoolismo.
Além disso, a fumaça ambiental é ainda mais nociva que a fumaça inalada pelos fumantes. “A combustão do tabaco entre as tragadas ocorre a uma temperatura menor, ou seja, de forma incompleta. A consequência é a maior concentração de elementos tóxicos e cancerígenos nessa fumaça”, explica Mittempergher.
Programas para ambientes livres de tabaco são uma alternativa para as empresas. “A principal vantagem diz respeito ao conceito de saudabilidade. Pesquisas apontam que os não fumantes percebem imediata melhora no ambiente de trabalho e, se associada ao incentivo a prática esportiva e o combate ao sedentarismo, causam reflexo em aumento da produtividade e redução do absenteísmo também nos fumantes”, finaliza o especialista.

Lidar com emoções negativas é lição possível de ser aprendida

Saber lidar com os altos e baixos da vida é importante para se viver bem. Como você lida com suas emoções? Um estudo publicado no periódico Psychological Science aponta que as pessoas modulam diferentemente sua reação quando são confrontadas com situações negativas de acordo com a intensidade.
 Segundo Gal Sheppes, autor do estudo, as emoções são importantes para o ser humano. “Por exemplo, o medo diz para seu corpo ficar pronto para fugir ou lutar como resposta a uma situação perigosa. Mas também pode ser um problema, principalmente para aqueles com depressão que não conseguem parar de ter pensamentos negativos”, diz. “Felizmente, as nossas emoções podem ser ajustadas de várias formas”.
O foco da pesquisa de Sheppes foram as duas principais formas de modulação das emoções: a distração ou a reavaliação da situação e quando elas eram utilizadas. Por exemplo, se você está na sala de espera do dentista, você pode se distrair do desconforto iminente lendo uma revista sobre fofocas, por exemplo. “Talvez seja exatamente por isso que elas estão lá”. Uma alternativa é repensar o por que de estar passando por aquela situação. “Você pode pensar consigo: ‘ficar nesta sala é chato, porém fará bem para minha saúde e vai passar logo, já passei por situações piores’. Assim você estará se lembrando de que está tudo bem”.
O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira, os participantes tiveram de olhar duas imagens, uma que produzisse emoções negativas de menor intensidade – uma foto de uma cobra na grama – e outra que instigasse emoções negativas de maior intensidade – uma cobra atacando.
Na segunda etapa, eles foram submetidos a pequenos choques elétricos – alguns mais doloridos e outros, menos. Sempre antes das descargas elétricas os voluntários eram informados sobre a intensidade.
Antes dos dois experimentos, todos foram instruídos sobre as duas estratégias de modulação das emoções: distração e reavaliação, e durante os experimentos, eles falavam qual das estratégias estavam utilizando e quando.
Em ambos os experimentos, quando a emoção negativa foi de baixa intensidade, os participantes preferiram reavaliar – pensar sobre a situação e convencer a si mesmo de que aquilo não era tão ruim. Quando eram de alta intensidade, eles preferiram se distrair.
“É importante entender qual das estratégias as pessoas saudáveis optam para regular suas emoções em diferentes contextos, porque parece que aquelas com depressão e transtornos de ansiedade têm dificuldades para exercer essa flexibilidade emocional. Talvez elas precisem aprender quando ou não se envolver”, conclui o pesquisador.

Mulheres agredidas que continuam com seus parceiros são movidas por amor ou medo

Marina*, 32, arquiteta, é casada com Júlio*, 36, engenheiro, há cinco anos. "Namoramos três anos, antes do casamento. A primeira vez que ele me bateu foi depois de um churrasco, onde bebemos muito. Ele disse que eu estava trocando olhares com o marido de uma prima", conta. Segundo Marina, "foi apenas um tapa” e ela relevou, devido às circunstâncias. Porém aquela não foi a última vez. De acordo com  ela, os episódios de violência se repetem com certa frequência. Por que ela não se separa? "Porque temos um filho de dois anos, nos damos muito bem e porque eu o amo. Não tenho dúvidas de que ele é o homem da minha vida", explica.
Histórias como essa engrossam os números da pesquisa realizada no início deste ano pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o SESC. Eles ouviram mais de 2.300 mulheres e 1.100 homens, em 25 estados brasileiros. Ficou constatado que, a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. A pergunta é: por que muitas sofrem caladas? Segundo Flávio Gikovate, psicoterapeuta, o argumento da maioria é similar ao de Marina: "Apesar de tudo, elas amam os agressores e são governadas pela ideia de que o amor deve tolerar tudo", diz. "É uma relação de custo benefício: o custo é a agressão e o benefício é o amor pelo companheiro. Quando a agressão passa, o custo é esquecido... É constrangedor”, afirma o psiquiatra e psicanalista Luiz Alberto Py.
Embora o amor seja o fator principal que prenda tantas mulheres a seus agressores, há, ainda, o medo. "Tanto de reações mais violentas, em caso de abandono, como de enfrentar a vida sozinha, por não ter meios próprios de sobrevivência, de se afastar quando têm filhos pequenos e a dúvida sobre as atitudes como pai após a separação", afirma Gikovate. Movidas pela esperança, estas mulheres esperam que o outro mude e usam a desculpa clássica: "Ele é ótimo quando está bem".
Relação delicada
Para Ana Cristina Belizia Schlithler, assistente social do Programa de Atendimento e Pesquisa em Violência (Prove), da UNIFESP, as motivações destas mulheres estão diretamente ligadas ao comportamento do agressor. "Eles fazem promessas e mobilizam sentimentos. E muitas vezes necessitam de tratamento, porque agridem por causa do abuso de álcool ou drogas. Elas sabem disso e sentem pena", diz. Além disso, a mulher pode ter dificuldade em sair do papel de vítima que a dinâmica do casal estabeleceu. Questões relativas ao seu funcionamento psíquico também são determinantes, portanto, procurar terapia é fundamental em casos assim.
Embora muita gente pense que ficar com quem agride é uma escolha diretamente ligada à baixa autoestima, isso não é uma regra. "Pode ser, simplesmente, pela esperança de não ter mais que pagar o custo que estava sendo pago [ser agredida], o que não tem, necessariamente, a ver com pouco amor próprio", diz Py. Mesmo assim, as consequências são sérias. Gikovate afirma que, dependendo da violência que sofreram, estas mulheres podem se tornar avessas a novas possibilidades sentimentais por um longo tempo. "Às vezes, elas não querem mais saber de envolvimento amoroso com homem algum, em nenhuma fase posterior da vida."

Sob a tensão de uma ameaça, muita coisa acontece com o corpo: a chamada reação de luta e fuga –parecida com a dos animais em perigo que se preparam para um embate. "Essa reação aumenta certas substâncias no sangue, produzidas pela cortisona, cortisol e adrenalina, que criam a síndrome do estresse –pode aumentar o batimento cardíaco e prepara a pessoa para reagir a machucados", explica Py. Sendo assim, se a mulher não corre, nem luta, há uma consequência terrível para o organismo, como se você acelerasse um carro e freasse repentinamente. "Para isso, a mulher agredida tem duas possíveis respostas: enfrentar ou fugir do perigo. Medo é o sentimento do perigo, que é o contrário do destemor, quando a pessoa não percebe o perigo e, sim, o nega", afirma Py.


* Os nomes foram alterados a pedido da entrevistada

Limite diário de ingestão de vinho pode ser aumentado

Comunidades científicas britânicas investigam os limites de ingestão diária de vinho, que poderá aumentar em uma dose sem comprometer a saúde. Foto: Getty Images
Comunidades científicas britânicas investigam os limites de ingestão diária de vinho, que poderá aumentar em uma dose sem comprometer a saúde

Estudos indicam que a ingestão diária de vinho, com moderação, é um santo remédio para a saúde. Os amantes da bebida podem comemorar, pois, o limite diário recomendado pelos médicos pode sofrer um leve aumento, segundo informou o jornal Daily Mail.
Comunidades científicas britânicas estão reavaliando as diretrizes de segurança criadas em 1987 pelo Royal College of Physicians, em seu primeiro relatório sobre o abuso do álcool, que indica o limite máximo de quatro taças para homens e, para as mulheres, três. A revisão pode garantir uma dose a mais por dia.
Os estudos terão como parâmetro a situação em outros países mais generosos. Itália e Nova Zelândia, por exemplo, permitem uma garrafa extra de vinho por semana, enquanto Espanha, França e Países Baixos oferecem meia garrafa extra. Os holandeses e canadenses, por outro lado, não fazem distinção entre a quantidade recomendada entre homens e mulheres.
Dr. Richard Smith, que atuou no relatório original sobre abuso do álcool, admitiu em 1997 que os números não refletiam dados concretos. O relatório conclusivo sobre as novas diretrizes deve sair ainda este ano. No entanto, também serão revisitadas as tentativas de educação pública sobre o abuso do álcool.

Exame promete prever quanto tempo a pessoa ainda irá viver

Terapia com música traz benefícios ao idoso. Foto: Getty Images
Morte está associada ao desgaste da proteção dos cromossomos

O teste pode se tornar cada vez mais comum, como um exame de colesterol, por exemplo. A medição do comprimento dos telômeros é o procedimento que garante prever quanto tempo ainda cada ser humano pode viver. As informações são do site Daily Mail.
Os telômeros são estruturas minúsculas que protegem o fim de cada cromossomo - organismo que carrega o material genético das células -, como o plástico da ponta de um cadarço. A estrutura protege o DNA durante a replicação dos cromossomos. No entanto, com o passar dos anos, os telômeros diminuem de tamanho.
Os problemas de saúde começam quando os telômeros ficam tão pequenos que não conseguem mais proteger o material genético. Então, surgem as mutações e morte de células. A situação pode desencadear um câncer, doenças cardíacas, inflamatórias e os sinais de envelhecimento, como a flacidez da pele.
Saber como estão os telômeros no corpo de uma pessoa pode mostrar quanto tempo ainda os sintomas do envelhecimento demorarão a aparecer e, consequentemente, se é provável que a pessoa ainda tenha muitos ou poucos anos de vida.

Brasil terá estação científica no interior da Antártida

Unidade conterá sensores que enviarão dados meteorológicos via satélite

O Brasil deve iniciar em dezembro a instalação do seu primeiro módulo científico no interior do continente antártico. A unidade conterá sensores que enviarão, via satélite, dados meteorológicos e ambientais ao país. Será a primeira estação brasileira dentro do continente gelado. A Estação Comandante Ferraz, criada em 1984, fica na chamada Antártida Marítima, na Ilha Rei George, a 130 quilômetros do continente.
O coordenador do INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) da Criosfera, Jefferson Simões, afirma que o módulo ficará a 84° de latitude sul, a cerca de 500 quilômetros do Polo Sul geográfico. Comandante Ferraz está a 62° de latitude sul.
A nova estação recolherá informações sobre temperatura, ventos, radiação solar e umidade. Também medirá os níveis de material particulado e gás carbônico que chegam ao continente.
Os cientistas brasileiros vão aproveitar a viagem para realizar uma exploração glaciológica: levarão uma sonda para perfurar 100 metros na camada de gelo, explica Simões, primeiro glaciólogo brasileiro e pesquisador da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
- Poderemos analisar a história climática dos últimos 500 anos.

Gravidez entre adolescentes cai 37% em 11 anos no Estado de SP

Em 2009, 92,8 mil jovens engravidaram, ante 148 mil em 1998

O número de adolescentes entre 10 e 19 anos grávidas caiu 37% em 11 anos no Estado de São Paulo. É o que aponta o mais recente balanço da Secretaria de Estado da Saúde produzido com base nos dados da Fundação Seade, divulgado nesta terça-feira (26).

Em 1998, foram 148.018 casos de gravidez na adolescência no Estado. Em 2009, último dado consolidado, esse número caiu para 92.812 ocorrências.

Uma redução importante, de 37,8%, foi notada na faixa etária de 15 a 19 anos. Em 1998, foram 143.490 adolescentes nessa faixa etária grávidas no Estado. Em 2009 esse número caiu para 89.176 jovens. Na faixa etária de 10 a 14 anos, o indicador apresentou queda de 19,7%, com 4.528 casos de gravidez em 1998 e 3.636 em 2009.

Segundo os números, a queda vem sendo constante, ano a ano. Em 1999 houve 144.362 adolescentes grávidas. Em 2000 houve 136.042 ocorrências. Já em 2001 houve 123.714. Em 2002, 116.368. Em 2003 foram 109.082, em 2004, 106.737 e, em 2005, 104.984. Em 2006 o número foi de 100.632 casos. Em 2007, 96.554 e, em 2008, 94.461 adolescentes ficaram grávidas.

Segundo Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde, a redução é resultado de uma ação integrada do da pasta.

- A capacitação de aproximadamente 10 mil profissionais de saúde foi fundamental para alcançarmos esses números. Além disso, há distribuição de preservativos e contraceptivos em unidades de todo o Estado.

Desde 1996 a Secretaria adotou um modelo de atendimento integral à adolescente, que contempla o aspecto físico, psicológico e social, e que começou a mostrar resultados dois anos depois – por isso a Secretaria usa 1998 como base de comparação.

Acesso a equipamentos de pesquisa provoca cisão entre cientistas

Um casamento que na década passada prometeu revolucionar a ciência brasileira terminou na segunda-feira (25), com um dos cônjuges literalmente pegando suas coisas e se mudando.
Os neurocientistas Sidarta Ribeiro e Miguel Nicolelis, cofundadores do IINN (Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra), estão "divorciados".
Na manhã de ontem, Ribeiro saiu do instituto com um caminhão carregado de equipamentos científicos, como centrífugas e computadores.
O material pertence à UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e foi requisitado pela reitora, Ângela Paiva Cruz, para suprir o recém-criado Instituto do Cérebro da universidade, liderado por Ribeiro.
DE MUDANÇA
Professores da UFRN que compõem a equipe científica do IINN vão deixar o instituto. Dos dez membros da equipe científica listados no site do instituto, só Nicolelis e o chileno Romulo Fuentes vão ficar.
Ribeiro pediu à Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia) que transfira para a UFRN aparelhos comprados pelo instituto por R$ 6 milhões, como um microscópio caríssimo, encaixotado há seis meses.
A cisão foi causada por divergências sobre a gestão do instituto, nas mãos de Nicolelis. O professor da Universidade Duke (EUA) preside a Aasdap (Associação Alberto Santos-Dumont), entidade privada que toca o instituto em convênio com a UFRN.
Apesar da parceria, ele teria limitado o acesso de alunos e professores da universidade aos equipamentos do IINN, irritando Ribeiro.
A gota d'água aconteceu em junho, quando Ribeiro, escolhido por Nicolelis para ser o primeiro diretor do IINN, em 2005, foi convidado a desocupar sua sala e a deixar de usar a garagem do instituto.
PATRIMÔNIO
Ribeiro não quis comentar a briga, mas disse que quer passar todos os equipamentos do IINN bancados com verba pública à gestão pública. "Os pesquisadores da Aasdap poderão ter acesso a tudo."
A reitora Ângela Paiva confirma que mandou retirar os equipamentos, mas nega a ruptura. "Estamos trabalhando com o Miguel Nicolelis para resolver o conflito."
O pesquisador da UFRN Sérgio Neuenschwander, que acaba de voltar ao Brasil para trabalhar no IINN após 23 anos no Instituto Max Planck, na Alemanha, tem uma visão diferente: "O Nicolelis contribuiu imensamente, mas a gestão dele foi muito destrutiva. Não tem volta."
Neuenschwander é um dos proponentes originais do instituto. Em 1995, ele, Ribeiro e Cláudio Mello, hoje na Universidade de Saúde e Ciência do Oregon (EUA), idealizaram uma forma de repatriar neurocientistas brasileiros.
O projeto ganhou forma após Nicolelis assumir sua liderança. Ele bancou a criação da Aasdap com US$ 450 mil do próprio bolso e obteve recursos do Banco Safra estimados em US$ 10 milhões.
A gestão público-privada, modelo usado nos EUA, daria mais agilidade à ciência, dizia Nicolelis.



Criança também sofre com intestino preguiçoso

O estilo de vida moderno, com alimentação baixa em fibras, estresse e sedentarismo, está levando as crianças a enfrentarem dificuldades na hora de ir ao banheiro. Normalmente, considerados passageiros, os casos de constipação intestinal, o famoso intestino preguiçoso, demoram a ser alvo da preocupação dos pais.
O resultado é o constante desconforto ao evacuar, que vai evoluindo para dor, gritos e o receio de ir ao banheiro.
O cardápio infantil repleto de massas e doce é a principal causa do intestino preguiçoso.

“Sem uma alimentação balanceada, o sistema digestivo não tem um bom funcionamento. Assim, as fezes ficam ressecadas e exigem esforço para ser expelidas. A criança começa a temer a ida ao banheiro e começa a prender a evacuação, piorando e postergando o problema”, explica o presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), Dr. Antonio Frederico Magalhães.
Também podem ocorrer mudanças no comportamento, queda no rendimento escolar e ansiedade. Pesquisas recentes apontam que crianças com problemas intestinais têm baixa autoestima e são mais retraídas. Mas, depois de solucionado o problema, os jovens costumam voltar a ter um comportamento normal.
É preciso muita atenção dos pais para resolver o problema, pois não basta contar o número de vezes que a criança senta no vaso. “É necessário observar se as fezes são duras, ressecadas, em forma de bolinha; se ela sente dor ou desconforto ao evacuar e se vai menos de três vezes por semana ao banheiro”, aconselha.
“Após serem excluídas outras doenças, é preciso ajustar a alimentação para resolver a situação”, relata.
Alimentos que regulam o intestino
Para isso, pode-se reforçar a utilização de alimentos que ajudem a regular o intestino, como frutas e verduras cruas e iogurtes com *probióticos comprovados cientificamente, que interferem na melhora da saúde digestiva. Além de fazer uma boa hidratação com água e sucos de frutas sem coar.

*Probióticos
: organismos vivos que quando ingeridos em determinado número exercem efeitos benéficos para a saúde. São encontrados em alimentos industrializados presentes no mercado, como leites fermentados, yogurt ou podem ser encontrados na forma de pó ou cápsulas.

Sono fragmentado prejudica a memória

Perturbações no sono profundo interferem na consolidação das lembranças

Fragmentar uma noite de sono, com perturbações durante o fase profunda, pode prejudicar a consolidação das memórias do dia Fragmentar uma noite de sono, com perturbações durante o fase profunda, pode prejudicar a consolidação das memórias do dia 

Uma noite de sono com perturbações pode afetar diretamente a capacidade de construir memórias. A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, feita em camundongos. Segundo o estudo, quando o sono profundo é fragmentado, devido a perturbações, sua capacidade de consolidar adequadamente uma memória é reduzida.
Durante o levantamento de dados, os pesquisadores usaram uma técnica chamada optogenética (combinação de óptica com genética), onde células específicas são geneticamente modificadas para que possam ser controladas pela luz. Eles se focaram, então, em um tipo de célula do cérebro que desempenha um papel fundamental na mudança entre os estados de dormir e estar acordado.
Os animais foram divididos, então, em dois grupos. Em seguida, foram enviados pulsos de luz diretamente nos cérebros de apenas um dos grupos de camundongos enquanto eles dormiam. Assim, foi possível perturbar o sono, sem afetar o tempo total ou mesmo a qualidade ou a composição do sono. Quando acordaram, todos os animais foram colocados em uma caixa com dois objetos, um dos quais eles já tinham visto antes.
Normalmente, o comportamento do camundongo é de passar mais tempo examinando um objeto novo. O grupo de animais que não teve o sono perturbado perdeu mais tempo com o objeto que não conhecia. Já os demais, que receberam os pulsos de luz, estavam igualmente interessados nos dois objetos. Segundo os pesquisadores, isso sugere que as memórias deles foram afetadas.
“Concluímos que apesar do total de sono ou da sua intensidade, uma unidade mínima de sono sem perturbações é fundamental para a consolidação da memória”, diz Luis de Lecca, coordenador da pesquisa. De acordo com o especialista, o sono perturbado é um problema também visto em pessoas viciadas em álcool e com apneia obstrutiva do sono.

Tomateiro estressado produz super antioxidante

Equipe da Universidade Politécnica da Valência, na Espanha, identificou um novo antioxidante natural em tomateiros. A planta sintetiza essa substância fenólica quando submetida a um estresse biótico.
Publicada na revista Environmental and Experimental Botany, a pesquisa mostra que o poder antioxidante do novo composto, desconhecido até então, é 14 vezes maior que o reveratrol, o antioxidante mais conhecido atualmente, encontrado em derivados da uva, como o vinho tinto, e que ajuda a combater o envelhecimento celular.
O composto é, ainda, 4,5 vezes mais potente do que a vitamina E e 10 vezes mais potente do que a vitamina C. Além de descobrir e identificar a substância, os cientistas desenvolveram uma técnica barata e rápida para sua extração, e planejam licenciar a técnica para que o produto chegue ao mercado.

Confira hábitos que favorecem o envelhecimento saudável

Entenda quais os fatores são responsáveis pela longevidade da população brasileira

O Brasil está mais maduro. De acordo com dados do Censo 2010, levantado pelo IBGE, a população idosa no Brasil aumentou consideravelmente na última década. Em 1999, o número de idosos no país (a partir de 60 anos de idade) era de 14,8 milhões, e em 2009, esse número passou para 21,7 milhões. Em contrapartida, o crescimento da população jovem (até 19 anos) teve seu crescimento interrompido.

A tendência do envelhecimento da população revela dados ainda mais importantes. O relatório aponta que a população de pessoas acima de 70 anos era de 6,4 milhões. Já em 2009, o índice pulou para 9,7 milhões de pessoas. O número de centenários também cresceu. Com cerca de 80% da população já recenseada, as pessoas com mais de 100 anos já somam 17.615 no Censo 2010 diante das 14 mil do Censo 2000. Mas quais seriam os fatores responsáveis pelo aumento do número de idosos e por sua longevidade? Vejam abaixo alguns hábitos que trazem essas respostas. 
Alimentação equilibrada  - foto Getty Images
Eles se alimentam melhor
Consumir alimentos saudáveis através de uma dieta balanceada pode ser fundamental para viver mais. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Por outro lado, é fácil incluir no cardápio alimentos heróis da resistência e da longevidade. Cientistas da Universidade Park, nos Estados Unidos, concluíram que consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache) reduz o risco de males cardíacos entre 25% e 39%, quando consumidos cinco vezes por semana. Elas são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim e evitam a formação de placas de gordura que obstruem as artérias. O Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, comprovou que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, quando passaram a comer peixe pelo menos duas vezes por semana, graças a presença do ômega 3.

Um estudo da Universidade de Cingapura diz que o consumo diário de chá verde é um poderoso aliado da memória e pode prolongar a expectativa de vida dos idosos. Após mais de dois anos estudando os efeitos da bebida, os pesquisadores concluíram que 65% dos idosos habituados a consumir chá-verde mantiveram a capacidade cognitiva inalterada, incluindo memória e atenção. Isso porque, a bebida contém a teanina, um aminoácido com substâncias capazes de combater doenças degenerativas como a Doença de Alzheimer e ainda está relacionada à melhoria da capacidade de aprendizado, concentração e sensações de prazer, pois aumenta a produção de serotonina e dopamina.
 
Exercícios na terceira idade - foto Getty Images
Eles movimentam mais o corpo
Um estudo apresentado na Universidade de Estocolmo, na Suécia, revela que em qualquer idade, um homem obeso apresenta o dobro de chances de morrer comparado a um que não apresente sobrepeso. Além disso, os resultados revelam que a obesidade diminui a longevidade em aproximadamente 10% para cada ponto acima do Índice de Massa Corpórea (IMC) recomendado pelos médicos. Praticar exercícios é um dos principais aliados para combater a obesidade.

Além de diminuir o peso, praticar exercícios também ajuda a fortalecer os músculos e articulações, o que melhora o equilíbrio e evita quedas e outros acidentes. Os benefícios dos exercícios são sentidos pelos idosos desde a melhora da saúde até o aumento da capacidade física, cognitiva e da autoestima.

"Os exercícios de flexibilidade e o treinamento de força, como o pilates, são fundamentais para reduzir acidentes e lesões degenerativas do aparelho locomotor. A melhora da força e da massa muscular é também importante na prevenção e tratamento de distúrbios como a osteoporose, obesidade e o diabetes", explica o fisiatra Gilson Shinzato, do Hcor, em São Paulo.  
Sono revigorante - foto Getty Images
Eles tem boa qualidade do sono
A perda de sono é comum com o passar da idade. Mas uma pesquisa realizada pela Universidade de Surrey, no Reino Unido diz que os idosos podem dormir menos do que os jovens sem prejudicar sua saúde. Os especialistas acompanharam 110 pessoas de diversas idades durante oito horas de sono. Como resultado, pessoas acima de 65 anos chegaram a te cerca de 20 minutos de sono a menos do que pessoas entre 40 a 50 anos. A diferença para os jovens de 20 aos aumentou ainda mais, para 44 minutos. Os cientistas afirmam que a menor necessidade de sono está naturalmente relacionada ao envelhecimento saudável. 
Vida Social - foto Getty Images
Eles tem mais convívio social
Pesquisas revelam que idosos que mantêm vida social ativa apresentam maior qualidade de vida e longevidade. "A convivência social, a flexibilidade e hábitos saudáveis são características principais para a longevidade", explica a geriatra Maysa Cendoroglo, da Unifesp.

Além disso, uma pesquisa recente revela que a solidão é um fator determinante para a baixa qualidade de vida e da expectativa de vida. De acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Brigham Young, nos EUA, cercar-se de amigos, familiares e pessoas queridas pode aumentar a longevidade em até 50% mais do que aqueles que vivem sós. Os dados ainda mostram que quando tomamos conta de alguém que precisa, como um idoso, mantemos os laços sociais vivos, o que também aumenta a sobrevida.

Para os cientistas, a análise dos resultados de cerca de 150 estudos que envolviam mais de 300 mil pessoas foi realizada por um período de sete anos e revela que perder o apoio social pode diminuir as chances de sobrevivência ainda mais do que a obesidade ou o sedentarismo. Além disso, os estudos dizem que a solidão é tão prejudicial quanto ser alcoólatra ou fumar 15 cigarros por dia.  
A evolução da medicina já determina a necessidade de olhar para saúde do idoso com um fator preventivo, ou seja, identificar o desequilíbrio, enquanto ainda não é um problema. O engajamento e o suporte familiar pesam muito na longevidade dos velhinhos. "A família deve perceber que o idoso acamado, quieto, muito magro... Não está normal. Este não é o processo aceitável de envelhecimento", explica a geriatra Maysa Cendoroglo, da Unifesp.

Para a especialista o diagnóstico de fatores de risco deve ser privilegiada a fim de evitar o envelhecimento complicado. "O perfil ideal de envelhecimento é o do idoso ativo, bem sucedido profissional e socialmente."

Cresce número de avós mais confiantes sexualmente; veja dados

Os avós têm tido participação cada vez mais ativa na vida de filhos e netos e ainda boa parte deles demonstra ter melhor saúde do que muitos .... Foto: Getty Images
Pesquisas mostram que os avós estão muito mais conectados, felizes com seu corpo e com sua vida sexual

Avós não são apenas sinônimo de almoços de domingo, guloseimas e mimos. Eles tem tido participação cada vez mais ativa na vida de filhos e netos e ainda boa parte deles demonstra ter melhor saúde do que muitos representantes das faixas etárias mais baixas.
No dia 26 de julho comemora-se o Dia dos Avôs e Avós. A data tem origem no Catolicismo, já que o dia é dedicado à Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Confira o atual perfil dos avós no Brasil e no mundo e descubra que passa longe do xale e de outros estereótipos relacionados a eles.
1. Os avós são cada vez mais responsáveis por cuidar dos netos, uma vez que os pais precisam se dedicar aos empregos para manter a renda familiar.
2. Muitos são responsáveis inclusive pelo sustento dos netos, já que ficando com eles durante o dia acabam pagando os custos de alimentação e outros gastos com as crianças.
3. Os avós também têm papel fundamental na ajuda das finanças familiares dos filhos, pagando contas em atraso, por exemplo.
4. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 4 milhões de crianças são sustentadas pelos avós e a tendência é esse número crescer, se comparado a levantamentos anteriores.
5. Os avós ocupam a posição número 2 no ranking de pessoas que mais adquirem planos de previdência privada para menores de idade, no caso seus netos, segundo levantamento da Brasilprev. Eles são cerca de 7% dos clientes do serviço.
6. O aumento da expectativa de vida está favorecendo a relação entre avós e netos. Eles acompanham as crianças até a fase adulta, inclusive com relação às finanças, criando a chamada transferência intergeracional de renda.
7. Não é apenas na vida financeira familiar que os avós têm tido maior participação. Segundo pesquisa com mulheres acima de 50 anos na Inglaterra, mais de 70% das entrevistadas revelaram desejar uma vida sexual mais ativa. 58% delas afirmou fazer amor mais de uma vez por semana. Os dados derrubam o mito de que quando atingem a menopausa, as mulheres perdem interesse pela vida sexual.
8. No quesito energia, muitas pessoas acima dos 50 anos também dão banho em outras mais jovens. Levantamento feito pela empresa de investimentos Engage Mutual descobriu que muitos dizem estar em melhor forma agora do que quando estavam na casa dos 20 anos.
9. 67 % das mulheres acima dos 50 anos diz sentir-se mais felizes com sua vida amorosa e muito mais confiantes sexualmente do que quando eram jovens.
10. Pessoas acima dos 50 anos já representam importante fatia de internautas e correspondem a 50% dos novos usuários. Um em cada quatro navega por sites de conteúdo ou redes sociais diariamente. Os dados são do instituto de pesquisas Nielsen.
11. Apesar de importantes na vida financeira familiar, ainda é pequeno o número de pessoas que se prepara para desfrutar de condições tranquilas na terceira idade. Um em cada três trabalhadores não conseguiu juntar dinheiro ou fez aplicações para manter-se após a aposentadoria e vive com o valor pago mensalmente pelo governo.
12. Cresce o número de pessoas acima dos 50 anos que diz querer continuar trabalhando mesmo após atingir o tempo de contribuição ou a idade mínima para aposentadoria. Apenas um em cada 10 afirmou querer se aposentar antes dos 60 anos, segundo pesquisa com 3 mil pessoas na Inglaterra, feita pela consultoria Reed. Um em cada quatro pretende manter-se no mercado de trabalho até os 70 anos e 23% disseram querer trabalhar até quando for possível, independentemente da idade.
13. Outras pesquisas mostram que pessoas acima dos 50 têm dieta mais balanceada e saudável do que seus filhos e netos e são atentos a fatores como evitar conservantes e aditivos nas comidas prontas e também sobre a quantidade de álcool consumida.
14. Pessoas acima de 50 anos também revelam estar mais felizes com seus corpos do que as que estão na faixa dos 30.

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Cientistas dizem que vermes podem curar doenças crônicas

Excesso de higiene faria mal à saúde. Foto: Getty Images
Higiene fez nosso sistema imunológico reagir com exagero às doenças

A ideia é de fazer torcer o nariz, mas segundo o professor de biologia Rob Dunn, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), ingerir minhocas parasitas é a tendência de cura de doenças como asma, males cardíacos, doença de Crohn e diabetes, segundo divulgou o jornal Daily Mail desta terça-feira (26).
Segundo o professor, que acabou de lançar um livro sobre o assunto, nosso organismo se tornou tão limpo que nosso sistema imunológico ficou confuso e todos os dias somos atacados por agentes externos simples, como a poeira, que têm causado sérios danos como doenças autoimunes como alergias, doença de Crohn e artrite reumatoide.
A hipótese da higiene prejudicial tem crescido no meio médico, já que no começo deste ano uma pesquisa da Universidade de Yale estudou 1.400 crianças e constatou que aquelas que receberam antibióticos têm 70% mais chances de desenvolver asma na infância do que as que não haviam sido tratadas com o medicamento, porque o remédio acabou por destruir bactérias ruins e boas que se encontram no organismo dos bebês, deixando uma lacuna no sistema imunológico dos pequenos.
Por vivermos em um ambiente altamente higiênico, nosso sistema imune tem reagido de maneira extrema a pequenos níveis de bactéria e Dunn disse acreditar que nosso organismo ainda está no mesmo estado evolutivo dos nossos ancestrais. Por isso, ter vermes seria algo positivo para a imunidade. "Novas pragas têm nos atingido", disse o biólogo, lembrando que enquanto doenças epidêmicas como a cólera foi erradicada devido às medidas de higiene, outras surgiram, como a diabetes, esclerose múltipla, artrite reumatoide etc, e são ligadas ao sistema imune.
A doença de Crohn, por exemplo, afeta o sistema digestive e traz diversas dores e desconfortos aos seus portadores. Em pesquisas recentes, cientistas descobriram que o maior número de afetados com o mal está em países com baixíssimos índices de vermes, o que os levou a crer que a presença de pragas intestinais pode ser positivo para o organismo de alguma maneira. Assim, Joel Weinstock, da Universidade Tufts (EUA) realizou testes com 29 pessoas com a doença de Crohn, introduzindo vermes de porco em seus intestinos e constatou que após 24 semanas eles se sentiam melhores e a doença entrou em remissão em 21 dos voluntários. Testes em ratos demonstrou melhoras em doenças como diabetes, problemas cardíacos, sintomas de esclerose múltipla, entre outros, levando os cientistas a realizarem mais experimentos.
Para os profissionais, após milênios de evolução, nosso organismo se tornou acostumado com a presença dos vermes no intestino e a presença dos parasitas ajuda a melhorar o sistema imunológico. Só que a terapia com parasitas também produz efeitos negativos no organismo e algumas pessoas apresentam reações adversas e os cientistas estão tentando isolar algumas propriedades dos vermes para transformá-las em medicamentos capazes de aumentar a imunidade sem as possíveis doenças de uma contaminação por vermes.

Pais separados não impedem educação tradicional

Uma das principais preocupações dos pais em relação à separação conjugal é o bem-estar dos filhos. Explicar aos pequenos que o fim do relacionamento entre pai e mãe não vai interferir no amor que sentem por eles é uma tarefa que exige paciência e constantes demonstrações de afeto.

A psicóloga clínica do Centro de Psicoterapia e Mediação, Rita Aparecida Romaro, orienta os pais nesse sentido e diz que o melhor caminho é o diálogo. “O casal deve ter consciência de que a separação ocorre entre homem e mulher, mas que os papéis de pai e mãe permanecem para toda a vida. Mesmo que a convivência seja incômoda, eles vão ter que sentar e conversar alguns assuntos pertinentes à criança”, diz a psicóloga.

Driblando desafios
Como, na maioria dos casos, a mãe permanece com a guarda dos filhos, é o pai quem fica com o peso maior de administrar a ausência. Por outro lado, a presença do ex-companheiro durante as visitas pode ser bastante desconfortável para a mãe.

“Se os pais não se suportam, o ideal é evitar atrito, diminuindo as visitas dentro de casa. O pai pode buscar a criança na portaria do prédio, brincar no playground ou, se a criança morar em uma casa, levá-la para dar uma volta no quarteirão é uma boa opção”, aconselha Rita.

Tudo igual
O importante é conviver com o filho em uma rotina que seja compatível com a realidade da família. Por isso, nem sempre o melhor são passeios diferentes ou levar um presente a cada visita. De acordo com a especialista, a partir de um ano, a criança já é capaz de perceber quem dita as regras.

“O pai deve participar da educação dos filhos, ensinando o que podem ou não fazer. Além disso, ele deve acompanhar a criança ao médico, a festas da escola, ou seja, continuar com todas as funções de pai”, afirma Rita.

A psicóloga enfatiza a importância da presença do pai desde o nascimento do filho e afirma que a figura paterna é essencial para o desenvolvimento das crianças. “Desde pequena, a criança reconhece o pai. Em casos de ex-casais, é importante que os filhos passem algum tempo com aquele que mora fora da casa onde vivem. A partir dos três anos, eles já podem, inclusive, pernoitar na casa do pai para se acostumar à rotina das duas casas.”

Evite brigas e competições
Apesar das possíveis divergências entre os pais, é importante lembrar que o horário da visita não é o momento de questionamentos ou brigas. E mais, os pais devem se lembrar de que a criança precisa da companhia deles e evitar a competição, que pode deixá-la dividida e sem saber como agir.

“As crianças precisam manter o contato familiar padrão, ainda que mãe e pai não estejam juntos nos momentos de convívio. Uma tendência de pais separados é a tentativa de seduzir os filhos para que a criança tome partido, escolhendo passar mais tempo com um do que com o outro, quando, na verdade, eles precisam receber limites de ambos os lados”, explica a psicóloga.

Contato com a família
O convívio com os demais integrantes da família, especialmente os avós paternos, também deve ser preservado. Segundo Rita, mesmo que a mãe não se dê bem com a ex-sogra, ela precisa se esforçar para manter um bom relacionamento, pois o contato com avós, primos e tios é um fator importante na formação da personalidade da criança.

A especialista dá mais uma dica importante para que os pais que não vivem mais na mesma casa, mas precisam alimentar a confiança do pequeno. “O pai deve ter o compromisso com a visita, não se deve deixar a criança esperando. Se por algum motivo não puder buscá-la, o melhor a fazer é avisar”, finaliza.
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