quarta-feira, 16 de março de 2011

Barulho constante pode causar fobia

Estudos recentes têm demonstrado que o zumbido pode causar alterações cerebrais e levar a quadros de depressão, fobia e ansiedade. Por isso, dizem especialistas, é fundamental tratar o problema no início.

A médica Tanit Ganz Sanches explica que o zumbido é causado pelo funcionamento acelerado das células auditivas. "Quando algumas células morrem, as vizinhas começam a mandar impulsos elétricos para o cérebro num ritmo mais rápido para tentar compensar. O cérebro interpreta isso como um barulho", explica.


O problema é que os impulsos exagerados afetam também o sistema límbico, que é vizinho ao auditivo e controla as emoções. Estima-se que 60% das pessoas que sofrem de zumbido desenvolvem problemas emocionais.


Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso está em análise um projeto de lei que obriga a inclusão de alerta sobre os riscos de perda auditiva nas embalagens de aparelhos como o iPod.


"O grande problema dos tocadores de MP3 é que eles são muito bons", diz Robert Sweetow, da Universidade da Califórnia em São Francisco, Estados Unidos. "Quando se aumentava muito o volume dos aparelhos antigos, o som ficava distorcido. Hoje é possível ouvir música alta com qualidade." Além disso, a possibilidade de personalizar a seleção e armazenar grande quantidade de arquivos faz com que as pessoas usem os aparelhos mais tempo.

Mulheres solteiras sofrem com maior estigma social

De acordo com uma pesquisa americana, 40% dos jovens adultos estão solteiros nos EUA. Um estudo da Universidade do Missouri examinou as mensagens familiares e sociais endereçadas a mulheres que não se casaram até a metade de seus 30 anos. E apesar do número de mulheres solteiras ter aumentado, o estigma social não diminuiu.
“Nós observamos que mulheres solteiras – que nunca se casaram, mais especificamente – estão cada vez mais sentindo a pressão para se ajustarem ao modelo convencional”, diz Larry Ganong, um dos autores do estudo. “Essa pressão se manifesta de formas diretas e indiretas nas mulheres. De forma direta, pois elas se sentem expostas à pressão social, e de forma indireta quando outras pessoas dizem serem críticas a essa opção pela ‘solteirice’.”
Ganong e Elizabeth Sharp, outra pesquisadora envolvida no estudo, conduziram entrevistas com mulheres solteiras da classe média e que consideravam que eram alvo de atenção alheia quando assumiam suas idades e status marital. Essas mulheres indicaram que situações rotineiras, como quando as noivas jogavam os buquês durante uma festa de casamento, ficavam especialmente incômodas pois as pessoas se comportavam de maneira intrusiva.
Outra situação desagradável, disseram as entrevistadas, era quando outras pessoas assumiam a postura de que elas deveriam ter filhos ou já haviam se casado e separado. De qualquer forma, isso as fazia se sentir menos importantes que outras mulheres, diz o estudo, publicado no periódico Journal of Family Issues.
Essas mulheres solteiras também sofriam de grande estresse relacionado aos conselhos alheios sobre sua idade – especialmente quando o assunto era gravidez de risco após os 30 anos –, e o quão difícil era ter parceiros disponíveis para relacionamentos afetivos. Da parte da família, as brincadeiras e comentários rudes sobre sua condição também traziam grande ansiedade e sentimento de insegurança.
Idade
A pressão sofrida pelas mulheres está diretamente relacionada à idade, diz Ganong. Entre os 25 e 35 anos, aproximadamente, há uma grande preocupação por parte da família e da sociedade sobre como será a trajetória familiar dessas mulheres. É nessa idade que elas sofrem mais com o estigma sobre sua condição de solteira.
A mídia também reforça essa ideia, diz Ganong. “Séries, como Sex and the City, por exemplo, mostram personagens femininas focadas basicamente em encontrar um parceiro e em vários desses shows televisivos as solteiras acabam se casando.”
Entretanto, é interessante observar que mulheres com mais de 35 anos não parecem ter mais insatisfações com a vida do que mulheres mais jovens, o que pode levar à ideia de que, para as mulheres, cumprir determinados estágios considerados naturais pela sociedade não faz muita diferença no final.

Mulheres optam pelo isolamento social quando se sentem ameaçadas

Homens são mais competitivos, certo? É o que diz o senso comum. Mas as coisas não são bem assim. Um novo estudo, que será publicado no periódico Pscychological Science, mostra que mulheres são tão competitivas quanto os homens, porém para conseguirem conquistar seus objetivos, agem de forma indireta por meio do isolamento social.
 Para descobrir como homens e mulheres reagem quando confrontados com uma ameaça social, Joyce Benenson – pesquisadora da Universidade de Harvard, nos EUA – e sua equipe, pediram a voluntários para jogar um jogo contra dois parceiros no qual eles acumulariam pontos por dinheiro. Os participantes teriam de optar se queriam jogar sozinhos, formando alianças com um dos oponentes, ou cooperando com os dois oponentes (esta estratégia evitaria a concorrência, porém os lucros seriam divididos por três).
Durante o jogo, alguns dos voluntários foram confrontados com a possibilidade de isolamento social, já que ao optar por jogar sozinho, o participante poderia ser isolado pelos outros dois. A descrição da opção pela aliança incluía a afirmação: “Se você e seu parceiro ganharem, o terceiro jogador será excluído e não ganhará nenhum ponto”.
Os resultados revelaram que quando os voluntários recebiam instruções padrão, sem as cláusulas de isolamento, não houve diferença entre os voluntários do sexo masculino e feminino no número de vezes que eles escolheram formar uma aliança com outro jogador. No entanto, quando as instruções de exclusão foram explicitadas, as mulheres escolheram a aliança com mais frequência do que os homens.
“Como principal estratégia competitiva para combater qualquer ameaça social, as mulheres optam por formar uma aliança de isolamento, enquanto os homens procuraram diretamente e unilateralmente dominar o adversário”, explica a autora. As mulheres geralmente são mais sensíveis ao isolamento social do que os homens, e quando se sentem ameaçadas – no sentido de serem deixadas de lado – a primeira resposta é isolar a outra parte primeiro.
Para Benenson, o resultado deve exigir uma reavaliação das diferenças presumidas entre os sexos sobre competitividade. “O mesmo mundo social de meninos e meninas, homens e mulheres, se difere a partir do ponto em que as mulheres se preocupam em não serem isoladas de seus grupos sociais e os homens em não apanhar”, conclui.

Andropausa leva a mudanças do humor e piora na saúde física

A andropausa, período em que o homem passa por mudanças hormonais, fisiológicas e químicas, está associada à pausa gradual na produção da testosterona. Estudos demonstram que os níveis desses hormônios masculinos decaem progressivamente a partir dos 45 anos.
1189187 thinking and smiling sxc Andropausa leva a mudanças do humor e piora na saúde física   
Diversos sinais e sintomas são reflexos desta fase, como fadiga, mudanças no humor, perda do apetite sexual, impotência, perda de musculatura, aumento da gordura local e várias outras manifestações, geralmente atribuídas ao envelhecimento, porém, a deficiência desse hormônio também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes.
“Alguns homens não apresentam o mais leve sintoma. Outros parecem estar especialmente predispostos à ansiedade, sobretudo quando passam dos 40 anos, quando a produção de hormônios começa a declinar e todo o processo de fabricação de proteínas no nosso organismo também sofre um agudo declínio, acelerando o envelhecimento”, ressalta Mohamad Barakat, médico especializado em nutrologia, metabologia e fisiologia do exercício.
“Apesar de menos traumático no homem do que na mulher, a falta de hormônios pode impactar de maneira crítica a qualidade de vida do homem, sua saúde e longevidade”, completa o especialista.
Reposição hormonal é a saída indicada
“A reposição da testosterona aumenta de forma muito significativa o rendimento cardíaco e a resistência ao esforço físico. Recupera as funções e o desejo sexual, além de ter um efeito na glicemia e na normalização da diabetes tipo II”, explica Barakat.
É importante destacar que a reposição hormonal é feita com hormônios biologicamente idênticos aos produzidos pelo nosso próprio organismo, via transdérmica, por meio de creme, sem passar via oral, permitindo que sua suplementação seja realizada de forma segura e fisiológica. “Eles podem ser prescritos em variadas doses. Sendo assim, o paciente recebe a quantidade necessária especificamente para cada caso, dependendo do quadro clínico, sintomas e resultados dos exames”, finaliza Barakat.

Como superar a dor de um casamento sem sexo?

 "É necessário que o casal tenha disposição para realizar um caminho de volta ao ponto onde essa abstinência sexual começou, para tentar reconhecer as possíveis causas dessa falência na vida conjugal"

A vida sexual de um casal não costuma acabar da noite para o dia.  

Assim como deve ter seguido um caminho para chegar ao fim de algo que existia, é preciso voltar por esse mesmo caminho para entender as principais razões dessa falência na vida a dois.

Somente com o reconhecimento do problema é possível avaliar as saídas possíveis e a disposição do casal para renovar o enredo na vida a dois. A ajuda profissional nesses casos é quase sempre imprescindível, mas como disse, com disposição nada é impossível. Mas, se mesmo assim, não conseguirem resolver o problema sozinhos, o mais aconselhável é procurar um psicoterapeuta especializado (para terapia individual ou de casal) para acalmar essa dor. 

Por que relação proibida é tão atraente no início e depois vira um sofrimento?


Relação proíbida provoca muita adrenalina no corpo e muita fantasia na cabeça
 
Relacionamentos proibidos, em geral, proporcionam aos envolvidos sensações de transgressão, perigo, poder e mobilização. Enfim, muita adrenalina correndo no corpo e muita fantasia correndo na cabeça.
Alem disso, por serem proibidas, essas relações são vividas em segredo e estão livres do comentário dos outros; como consequência são relações nas quais as pessoas sentem o gostinho de poderem ser elas mesmas, falarem e fazerem o que têm vontade sem aquele monte de opiniões que só servem para confundir.

Algumas pessoas conseguem conciliar esse lado "secreto" de suas vidas com os relacionamentos formais sem maiores problemas; acreditam que suas vidas dizem respeito somente a elas e não se deixam mobilizar pela culpa de estar fugindo das regras estabelecidas. Para uma grande parte das pessoas, porém, quando os relacionamentos proibidos se aprofundam os conflitos gerados acabam por transformá-los num turbilhão de dúvidas, incertezas e pressões internas geradas por culpa. Isso sem falar das pressões externas que acontecem quando na "relação proibida", por exemplo, um dos envolvidos é casado e o outro não.


Frente a essas dúvidas não é raro os envolvidos começarem a se desentender com frequência até que as brigas determinem o fim da relação. Afinal, nada melhor do que uma briga real para fugir de uma dúvida existencial.
Administrar relação não convencional exige autoconhecimento

Administrar o não convencional nas relações amorosas é tarefa difícil e que exige, no mínimo, um autoconhecimento razoável. Exige, antes de mais nada, que cada um dos envolvidos esteja preparado para criar seu próprio código de conduta e se responsabilizar por ele. De preferência sem se machucar, torturar seu parceiro ou magoar quem nada tem a ver com a história.


Como aceitar o que eu não posso mudar no meu relacionamento?

"Todo relacionamento pode ser uma grande oportunidade de crescimento e autoconhecimento, pois o par muitas vezes serve de espelho para nós" 

Você está com seu par (marido ou esposa) e sabe que realmente gosta dessa pessoa e não tem intenção de se separar, mas quando ele (a) faz isso ou aquilo, a casa cai.
Você começa a pensar em todas as coisas que ele (a) sempre faz e que te desagrada, percebe que sua raiva ou tristeza aumentam e quando vê já está brigando ou arrumando desculpas para ficar longe.
É justamente aí que os relacionamentos começam a se desgastar: as pessoas não compartilham mais o que pensam e sentem, fazem acusações e cobranças um ao outro, afastam-se, etc...
O problema começa não no que o outro faz, mas na interpretação e tamanho que se dá a isso.
Se você escolheu estar com seu par é porque analisou os valores pessoais e interesses em comum, assim como seu sentimento e decidiu que essa era uma boa união. Desse modo, ele (a) é uma pessoa com pontos que em sua maioria você aprecia e concorda. No entanto, ninguém é perfeito, nem mesmo você para seu par.

Muitas vezes o que nós gostamos e admiramos é aquilo com o que nos identificamos, ou por que fazemos do mesmo modo, ou por que gostaríamos de fazer. Ou seja, essa maneira de se comportar é compreendida por nós. O que causa incômodo é o diferente: o que não conhecemos ou concordamos e é justamente isso que geralmente causa os desentendimentos. Desentender segundo o dicionário Michaelis significa: 1 Não entender. 2 Fingir que não entende. 3 Não se entenderem reciprocamente.


Quando o outro faz algo diferente do modo como eu faço ou não faz como eu gostaria que ocorresse, isso viola alguma regra interna de como as coisas deveriam ser. É por isso que nos zangamos com os outros; não compartilhamos certa maneira de fazer algo. Olhando por esse ângulo, não há o correto e o errado; há diferentes maneiras de se fazer as coisas, mas que nem sempre são entendidas pelo outro e, portanto, podem ser percebidas como incorretas ou ruins.


Quando procuro me colocar no lugar do meu cônjuge e compreender o que ele pensa, o que sente e consequentemente o que faz; aquele ponto que antes era percebido como incômodo, pode ganhar outra nuance: tenho a possibilidade de ser empático, “olhar através dos olhos do outro”, e entendê-lo.
Fora isso, a ruminação (pensar repetidamente em algo ruim e alimentar isso) é extremamente danosa à relação.
Quando me permito expor ao (a) meu (minha) companheiro (a) o que penso e como me sinto quando ele (ela) faz isso; além de não alimentar a ruminação (pois estou colocando para fora os pensamentos e emoções negativas); ainda tenho a possibilidade de ouvir do outro o que ele pensa e sente nessa situação.
Isso evita a leitura mental (distorção cognitiva) e consequentes desentendimentos. Além disso, quando meu par faz algo que me incomoda muito, vale prestar atenção se esse incômodo pode estar apontando para uma questão minha. Um exemplo é quando a esposa vai viajar a trabalho (ou sai com as amigas para jantar) e o marido sente-se muito incomodado com isso, recriminando-a por esse comportamento. É preciso analisar o que está passando na cabeça desse marido. É bem possível que alguma crença negativa dele tenha sido ativada pela situação da esposa sair sem ele, gerando pensamentos automáticos negativos (ex. “ela irá me trair”), emoção negativa (ex. medo) e um comportamento disfuncional (ex. ser agressivo verbalmente com a esposa).

Esse evento mostra que o relacionamento pode ser uma grande oportunidade de crescimento e autoconhecimento, pois o par muitas vezes serve de espelho para nós; cabe a escolha de querer perceber a situação dessa maneira, ao invés de culpá-lo (distorção cognitiva) por seus desconfortos.

Ter filhos deixa mulher mais inteligente, diz estudo

As mães podem ficar tranquilas quanto aos mitos de que maternidade e inteligência não são compatíveis. Um estudo realizado pela renomada Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e publicado pela American Psychological Association, revela que ser mãe deixa as mulheres mais brilhantes.
A diminuição da memória é o principal motivo das pessoas acreditarem que não há associação entre inteligência e maternidade, mas os pesquisadores dizem que isso pode ser explicado simplesmente pela falta de sono e alteração na rotina de descanso.
Para a realização do estudo, o cérebro de 19 voluntárias que tinham tido bebês há poucas semanas foram escaneados e a revelação foi que o número de células havia aumentado. As mudanças foram observadas principalmente nas regiões associadas à motivação, discernimento, processo das emoções e sentimentos de satisfação, fatores-chave para o novo relacionamento mamãe-bebê.
As alterações estão associadas às mudanças hormonais pelas quais o corpo da mulher passa durante a gravidez, mas os cientistas não conseguiram identificar qual deles seria diretamente responsável pela multiplicação das células.

Pesquisa diz que 52% das mulheres evitam sexo por se sentirem gordas

A insatisfação com o corpo atrapalha até a vida amorosa. De acordo com uma pesquisa do Reino Unido, 52% das mulheres evitam relações sexuais com seus parceiros por se sentirem gordas. O levantamento ouviu a opinião de 4 mil pessoas e descobriu que 13% das entrevistadas só transam com as luzes apagadas por conta do excesso de peso. E uma em cada 10 gostaria de ser mais aventureira na cama, mas se sente presa às posições tradicionais devido à vergonha de sua aparência.
O cansaço do dia a dia lidera o ranking dos itens que atrapalham o sexo. Do total das voluntárias, 72% apontaram esse quesito como o pior inimigo. A lista conta ainda com se sentir pouco atraente (34%), doença (33%) e estresse (32%).
Segundo o jornal Daily Mail, um quinto dos casados confessaram ter baixo desejo sexual, seguidos por aqueles que vivem com o parceiro (18%), divorciados e solteiros (17%) e viúvos (14%). E o mais alarmante: 6% das mulheres afirmaram que só têm relações sexuais por encararem isso como um dever.
O estudo foi encomendado pela fabricante da Fembido, uma pílula feita a partir de uma mistura de ingredientes à base de plantas que promete aumentar a libido feminina.

Clareamento pode causar graves danos e até perda dos dentes

clareamento dentário . Foto: Getty Images
Clareamento dentário exige cautela: especialistas alertam sobre danos a longo prazo

Um sorriso reluzente, geralmente associado a uma aparência saudável e bonita, leva muita gente a uma busca incessante por produtos que oferecem esse tipo de resultado. No entanto, é preciso bom senso antes de sair investindo em qualquer tratamento, alertam especialistas em uma coluna publicada no jornal inglês Daily Mail.
No artigo, eles criticam especialmente os kits para branqueamento vendidos em farmácia ou pela Internet, que já chegaram às prateleiras brasileiras, e enumeram problemas sérios associados ao uso contínuo. Entre os principais males está a degradação do esmalte dentário, o recuo da gengiva e, em casos extremos, a perda dos dentes.
De acordo com o dentista e porta-voz da British Dental Association, Martin Fallowfield, alguns dos componentes utilizados "contém o mesmo ácido para desinfetar piscinas - dióxido de cloro". O artigo explica que, como os dentes são porosos, qualquer substância que entra em contato com o esmalte, ou nas camadas mais profundas, pode trazer efeitos danosos durante muitos anos.
Já o especialista Andrew Eder, do UCL Eastman Dental Institute, avisa que a descoloração dentária pode refletir problemas mais sérios, como as cáries. Isso significa que acabar com as manchas pode mascarar doenças bucais. Sendo assim, é recomendável consultar um profissional para um check-up da boca antes de iniciar qualquer prática.
Atualmente, quem busca o sorriso perfeito pode encontrar o serviço até mesmo em salões de beleza, uma novidade altamente criticada pelos especialistas. O órgão britânico General Dental Council classifica o clareamento dentário como parte da Odontologia, tornando a prática ilegal por qualquer pessoa que não esteja registrada no órgão.
De farmácia em farmácia
Quem assina a coluna é a escritora inglesa Anna Maxted, que relata a própria busca desesperada pelo dentes perfeitamente brancos. Ela conta que, após deixar a cadeira do dentista, sem muito sucesso, resolveu experimentar alguns kits de clareamento para aplicação em casa.
Sentindo a gengiva irritada, Anna resolveu ir além dos ingredientes descritos nos frascos. Para isso, conversou com diversos especialistas. Ao final das entrevistas, ela concluiu que o uso sem critério deste tipo de produto torna-se algo contraditório - ao invés de deixarem os dentes mais bonitos, podem contribuir ainda mais para a descoloração.
Isso porque, uma vez que o esmalte protetor é prejudicado, o dente fica ainda mais exposto às substâncias presentes na comida e na bebida.
Um dos elementos mais criticados pelos especialistas e geralmente presente nos produtos para clareamento é o peróxido de hidrogênio. Além de agredir a superfície do dente, quando ingerido em grande quantidade o componente pode trazer danos à garganta, estômago e intestino.
Segundo os especialistas, a porcentagem legal de peróxido de hidrogênio permitida nestes produtos é de 0.1%, mas a colunista constatou que em alguns casos essa porcentagem ultrapassa os 5%. A coluna indica que os britânicos gastaram cerca de 76 milhões de euros no último ano em produtos que prometem clarear os dentes.
De qualquer forma, os especialistas entrevistados afirmam que o uso moderado dificilmente resultará em danos significativos. Entretanto, tudo que é em excesso faz mal, por isso, antes de investir tempo e dinheiro em tratamentos e produtos, vale lembrar que a saúde da boca vai além da branquidão dos dentes e merece manutenção e cuidados constantes. 

Hormônio da gravidez vira moda em tratamento para emagrecer

 . Foto: Getty Images
Apesar de não possuir comprovação científica, o hCG vem sendo utilizado como remédio de emagrecimento nos EUA

A luta contra a balança cria, a cada ano, uma nova fórmula inovadora. A bola da vez é a utilização do hCG (gonadotrofina coriônica humana), conhecido como hormônio da gravidez. Apesar de não possuir nenhuma comprovação científica de que ele cause perda de peso, o hormônio contra a infertilidade está sendo utilizado em conjunto com dietas para combater gorduras localizadas.
As americanas estão pagando mais de mil dólares por mês por uma consulta, suprimento de hormônios e seringa. A possível eficácia do hormônio no emagrecimento surgiu há mais de 50 anos, mas só agora está sendo difundida desta maneira. O tratamento combina injeções diárias e uma dieta de 500 calorias.
Nos EUA, o hCG é vendido com receita médica e aprovado como tratamento da infertilidade. A FDA (órgão regulador americano para alimentos e medicamentos) alerta que não há comprovação científica da ação do hormônio na perda de peso. No Brasil, não há clínicas que ofereçam o hormônio oficialmente, mas segundo o jornal, é possível achar o medicamento em sites e distribuidores americanos, que os oferecem como uma alternativa para o emagrecimento.

Unha-de-gato melhora sintomas da endometriose

Unha-de-gato reduz sintomas da endometriose. Foto: Getty Images
Endometriose pode causar infertilidade

As mulheres que sofrem de endometriose já têm uma esperança: um estudo conduzido pelas Universidades Federais de São Paulo (Unifesp) e do Maranhão (Ufma), constatou que o uso de um fitoterápico à base da planta chamada unha-de-gato melhora os sintomas da doença e foi capaz de reduzir em 60% as lesões causadas pela endometriose em ratas, como divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (14).
Acredita-se que o fitoterápico possua propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras, ou seja, melhora o sistema imunológico. A pesquisa entrou em fase clínica e algumas mulheres receberão doses do fitoterápico, que será comparado a placebos e medicamentos hormonais.
Cerca de seis milhões de brasileiras sofrem de endometriose, que pode causar infertilidade. A doença é caracterizada pela presença de endométrio (camada que reveste o útero) na pelve e órgãos como bexiga e intestino.

Doenças cardiovasculares são maior inimigo das mulheres, dizem médicos

De cada dez, seis morrem de infarto, principalmente depois da menopausa.
Cardiologistas Roberto Kalil e Otávio Gebara estiveram no Bem Estar desta 3ª.

As doenças cardiovasculares são o inimigo número um das mulheres. De cada dez, seis morrem de infarto, principalmente após a menopausa. E a maioria não tem consciência disso, pois concentra toda a preocupação em exames ginecológicos, como os de mama e do colo do útero.
Para alertar o sexo feminino sobre os riscos do coração, o Bem Estar desta terça-feira (15) convidou os cardiologistas Roberto Kalil, que também é consultor do programa, e Otávio Gebara, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP.
Segundo Gebara, as doenças cardiovasculares matam seis vezes mais que o câncer de mama, por exemplo. E as brasileiras são líderes das Américas em acidente vascular cerebral (AVC): têm três vezes mais o problema que as americanas e canadenses.
Entre os principais fatores de risco das mulheres estão: hipertensão, colesterol, diabetes, obesidade abdominal, sedentarismo, cigarro e interação entre fumo e anticoncepcional (que a partir dos 30 anos pode causar trombose venosa e uma consequente embolia pulmonar). De acordo com o especialista, 90% dos riscos são determinados por esses fatores e pelo estilo de vida, contra 10% da carga genética. Ou seja, é possível mudar esse quadro.
Após a menopausa, o risco aumenta ainda mais: a mulher deixa de ter o corpo em formato de pera e passa a ser “maçã”. Isso significa que o depósito de gordura abandona as coxas e o bumbum para se concentrar ao redor do abdômen e na parte superior do corpo. Cinturas acima de 80 cm para o sexo feminino e de 94 cm para o masculino já devem acionar o sinal de alerta, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes.

Sexo depois do casamento resulta em relação mais estável

Estudo mostra que casais são mais felizes e têm vida sexual mais satisfatória

Um estudo publicado no Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, joga por terra o que as feministas levaram anos para conseguir: o sexo antes do casamento.

De acordo com o estudo, casais que só fazem sexo depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória.

Na pesquisa, pessoas que praticaram abstinência sexual até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade do seu relacionamento do que as demais.

Entre esses casais que só fizeram sexo depois de se casar, as notas também foram 20% mais altas sobre a qualidade da vida sexual (15% mais alta) e o diálogo entre os cônjuges (12% maiores).

Sociólogos da Universidade do Texas, nos EUA, acreditam que fazer sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento.  Segundo eles, casais que priorizam o sexo no início do relacionamento normalmente acabam a relação de forma mal resolvida.

O estudo foi feito com mais de 2.000 pessoas.

Primeiro remédio para doença pulmonar obstrutiva crônica é aprovado no Brasil

Junção de enfisema pulmonar e bronquite crônica mata quatro brasileiros por hora

A doença pulmonar obstrutiva crônica, caracterizada pela manifestação conjunta da bronquite crônica e do enfisema pulmonar, limita a capacidade de respiração, prejudica a qualidade de vida da pessoa e está entre as principais causas de morte no mundo. Ela costuma surgir em pessoas que fumam. Mas, como é uma doença silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas com rapidez, pode levar muitos anos para ser diagnosticada.
O pneumologista Manoel de Souza Machado, presidente da Associação Brasileira de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica fala mais sobre a doença e como tratá-la e José Roberto Jardim fala ainda sobre o primeiro medicamento aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil para o tratamento do problema.

Máscara e banho protegem contra radiação. Veja mais dicas

Liberação de material radioativo tem causado pânico no Japão

As explosões nos reatores da usina nuclear de Fukushima, no Japão, e a consequente liberação de material radioativo para a atmosfera criaram pânico na população local. Além de evacuação das áreas próximas à usina, algumas medidas podem proteger as pessoas da contaminação, como lavar superfícies do corpo que tiveram contato com o material radioativo, usar máscaras que filtrem a poeira radioativa, entre outras.
Para José Willegaignon de Amorim de Carvalho, físico-chefe do setor de medicina nuclear Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), o caso de Fukushima está criando um pavor exagerado não só no Japão, mas em todo o mundo.
- Temos que fazer o máximo para acalmar as pessoas, mesmo porque, geralmente, o nível de radiação é maior nas zonas próximas ao reator nuclear. E muitas vezes essa radiação não chega a se disseminar tanto para outras áreas.
Apesar disso, Carvalho acredita que a situação no Japão vai piorar. O alerta de risco nuclear no local foi elevado para o nível 6, em uma escala que vai até 7. Além disso, nesta terça-feira (15), milhares de pessoas tentavam deixar a capital Tóquio rumo ao sul ou a outros países. As que ficaram foram orientadas a permanecer dentro de suas casas, especialmente aquelas que vivem nas regiões mais próximas da central, no norte do arquipélago.
- A quantidade de material [radioativo] que tinha de ser disperso talvez não tenha sido totalmente dispersa.
Leia abaixo a entrevista com o especialista e saiba o que as pessoas devem fazer para se proteger da radiação
Como uma pessoa fica contaminada por radiação?
A contaminação é a presença de material radioativo na superfície do corpo ou dentro do organismo. Mas se você lavar uma superfície do corpo contaminada, a radiação vai sair. Já o material incorporado é difícil de tirar.
E como a radiação vai parar dentro do corpo?
Você pode se contaminar pelo ar ou ingerindo o material. E isso ocorre ao comer um alimento contaminado, ao colocar a mão em lugar contaminado e depois levá-la à boca e até ao fumar um cigarro contaminado.
Os japoneses estão usando máscaras para evitar a contaminação. Isso ajuda de que forma?
A máscara forma um filtro contra a poeira radioativa, protegendo contra ingestão ou inalação do material. A própria roupa já é uma proteção. Pela pele a absorção é pouca, não preocupa tanto.
Como os alimentos ficam contaminados?
Esse vapor [radioativo] que vai para a atmosfera segue para o mar ou para o solo. Nesse caso, o gado fica contaminado se ele se alimentar de grama contaminada. Se homem se alimenta desse animal, aí ele se contamina.
No caso do Japão, o material radioativo foi para o mar. Os peixes também se contaminam?
- Aí a preocupação é menor ainda. No mar ocorre a dispersão do material. É como se fosse um grande tanque de água.
O material radioativo dilui?
Sim, dilui. Os peixes acabam se contaminando, mas em um nível baixo, que pode não trazer implicação futura.
Foi o vento que levou a radiação para o mar.
O material radioativo pode ser levado pelo mar, pelo vento, toda essa parte atmosférica tem importância. Você precisa saber a velocidade do vento, pra descobrir até aonde essa poeira é capaz de ir, quais seriam os locais mais prováveis [a se contaminar]. E, dependendo do local, há deposição da radiação. Se tiver uma plantação ali, tem que ser avaliada a quantidade de radiação para saber se é possível ingerir [os alimentos]. Dependendo do nível de exposição, pode gerar efeitos maléficos à saúde, mas tudo depende da exposição.
Qual o raio em que o risco é maior?
Eu não posso te falar em raio porque eu não sei de fato qual é o nível de radiação que está lá. Dependendo do acidente, você começa a aumentar o raio.
E quais são os danos à saúde?
Ocorrem desde efeitos imperceptíveis até os mais agudos, como a morte. Depois de irradiado, não dá para fazer quase nada. Um dos primeiros efeitos são alterações no sangue, como diminuição de plaquetas. Mas tudo depende do tipo de material que foi irradiado. Cada elemento tem uma determinada afinidade por um órgão ou tecido humano. O iodo radioativo atinge a tireóide, por exemplo. Já o estrôncio e o césio atingem os ossos. Mas, uma vez inalado, caso se aloje no pulmão, esse órgão também vai sofrer os efeitos.

Zumbido no ouvido atormenta cada vez mais jovens, alertam médicos

Pesquisa mostra aumento de 20% por ano na incidência entre menores de 25 anos

O zumbido no ouvido, considerado até pouco tempo atrás um problema de pessoas de meia-idade ou de idosos, tem se tornado comum entre os jovens, alertam especialistas. Entre as causas apontadas estão o uso crescente e inadequado de aparelhos sonoros, estresse e erros alimentares, como consumo excessivo de doces e cafeína. Há até quem aponte o celular como culpado.
O tema será destaque na décima edição do Congresso Mundial de Zumbido, que ocorre nesta semana, pela primeira vez no Brasil. Pesquisas recentes têm mostrado que a incidência do zumbido - barulho constante, que pode parecer um apito, um canto de cigarra ou um chiado de TV fora do ar - tem crescido na população como um todo.
Veias e artérias também sofrem com barulhos do dia a dia
Pesquisa feita há 15 anos pelo National Institutes of Health, dos Estados Unidos, indicava que 15% da população sofria com o problema. Novo levantamento feito no ano passado apontou índice de 24%.
Segundo a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, se o problema continuar crescendo nessa proporção, em menos de 30 anos poderá alcançar 42%.
- Isso representa quase metade da população.
Sanchez coordenou um levantamento com 840 pacientes atendidos no Hospital das Clínicas de São Paulo, entre 2005 e 2007, que mostra um aumento de 20% por ano na incidência de zumbido entre pessoas com menos de 25 anos. Para Tanit, a poluição sonora é a principal explicação para esse crescimento.
O primeiro passo para combater o zumbido é identificar a causa - e elas podem ser muitas. A mais frequente é a degeneração das células auditivas causada pelo processo natural de envelhecimento.
Em segundo lugar vem a poluição sonora, que, com o tempo, acaba lesando as células do ouvido. Há, porém, fatores que a maioria das pessoas desconhece que podem ter ligação com o problema auditivo, como colesterol elevado, diabetes, hipotireoidismo, estresse e maus hábitos alimentares.

Brasileiras usam pílula anticoncepcional para combater TPM e evitar filhos

48% das mulheres dizem ter sentido melhora no comportamento depois do uso

Na hora de escolher a pílula anticoncepcional, as brasileiras se preocupam não somente em evitar a gravidez, mais em ter um medicamento que possa diminuir os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual), as cólicas e espinhas. Essa é a constatação da pesquisa nomeada Pílula por quê?, realizada pelo departamento de Ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), em parceira com a farmacêutica Bayer.

A pesquisa avaliou a opinião de 4.089 mulheres que tomam pílula, por meio de um levantamento online. Destas, 48% afirmaram que a melhora da TPM, das cólicas e da acne foram motivos que levaram a escolher a pílula que iam tomar.
Quando questionadas sobre a principal mudança que o uso do remédio trouxe a vida delas, 54% afirmaram que foi o alívio da tensão pré-menstrual e o aumento da qualidade de vida. Apenas sua eficácia, a necessidade primordial, tem mais audiência: é esperada por 61% do público pesquisado.

Em segundo lugar, ficou a liberdade sexual (42%) e, em terceiro, a melhora da oleosidade da pele e dos cabelos, com redução da acne (40%). O planejamento familiar (22%) e da carreira profissional (13%) ficaram em quarto e quinto lugar, respectivamente.


Menos fluxo e pausa entre cartelas

A criação de um contraceptivo oral que diminuísse o fluxo menstrual seria encarada como uma inovação positiva por 30% das mulheres e a presença de vitaminas em sua composição ficou com a preferência de 22% das pesquisadas.


A pausa entre cartelas, necessária para haver eliminação de fluxo menstrual também poderia ser abolida para 72% das mulheres que participaram do estudo.


Esse intervalo entre uma cartela e outra, considerado desnecessário para muitos ginecologistas, inclusive para o autor do estudo Afonso Nazário, chefe do Departamento de Ginecologia da Unifesp, mostra que a mulher brasileira está mais informada.


- Isso mostra que a mulher está mais bem informada hoje, que há uma ação educativa do ginecologista.


Segundo Nazário, além de desnecessária, a pausa pode ser perigosa.
- Nessa fase, quando se deixa de tomar a pílula e opta por outros métodos, aumenta o risco de ficar desprotegida e engravidar.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...]
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.