quarta-feira, 13 de abril de 2011

Inchaço na gravidez: veja o que fazer quando isso acontecer

O inchaço, ou edema, é um incômodo muito comum da gravidez. Estima-se que aproximadamente 75% das mulheres irão experimentar essa acumulação excessiva de líquido em torno dos pés e dos tornozelos em algum momento durante a gravidez. Por isso, listo algumas dicas úteis para tratar o inchaço normal nesse período.
A maioria das mulheres relata que o inchaço não acontece apenas após passarem um longo período em pé ou no fim do dia. Pode ocorrer também após um longo período de sono.
Há várias coisas que você pode fazer para ajudar a aliviar os sintomas. A primeira, e provavelmente uma das melhores e mais importantes, é beber muita água.

A verdade sobre o sal
Muitos povos acreditam que o inchaço é causado por quantidades excessivas de sal na dieta. Na verdade o que acontece é o oposto. Limitar a quantidade de sal pode também causar inchaço. Como com todas as coisas, a moderação é a chave da balança.

Veja outros itens básicos para ajudar a reduzir o inchaço e os incômodos:
• Use sapatos confortáveis
• Descanse seus pés quando possível
• Se você está no trabalho, tente mover-se ao redor ligeiramente ou conseguir um objeto para sustentar o para cima
• Tente usar a meia-calça de sustentação (meia-calça para gestante)

Quando o inchaço não for normal
Quando o inchaço é repentino ou extremo, podendo ser notado não somente nos pés, mas no rosto e nas mãos, pode ser algo sério. Você deve relatar esse tipo de inchaço ao seu médico imediatamente.
Sempre que você é perguntado sobre inchaço ou outras perguntas médicas, nunca hesite falar a verdade e relatar tudo o que acontece ao seu médico.

Um em cada dez casais enfrenta dificuldade de gravidez

Um em cada cada dez casais em idade fértil enfrenta dificuldade de gravidez. No Brasil, estima-se que ao menos dois milhões passem por esse problema. A infertilidade não manda aviso prévio. Exames de rotina (hormonais e ultrassonografias) com resultados normais também não garantem facilidade na hora de engravidar.

As causas de infertilidade costumam ser divididas da seguinte maneira: 30% masculina, 30% feminina, 30% do casal e 10% de causas indeterminadas. O diagnóstico do casal pode ser realizado após 12 meses de tentativas ou se a gravidez não seguir em frente. Se a mulher tiver mais de 35 anos, o início da investigação cai para seis meses de tentativas.

Dependendo do diagnóstico, o casal poderá ter como uma indicação tratamentos que vão das relações sexuais programadas até a Fertilização in Vitro (FIV). O caminho nem sempre é fácil. De cada dez casais que tentam uma gravidez por meio da FIV, apenas três vão conseguir o tão sonhado filho.

Diante da infertilidade, o importante é você saber que não está sozinho.

Vítimas de maus-tratos são mais sensíveis à reação de quem ouve

Como você reagiria ao ouvir que uma pessoa próxima a você foi vítima de maus-tratos? Saiba que a forma como você reage ao acontecido pode influenciar a recuperação – ou não – da vítima de abuso.
“Amigos e familiares são geralmente os primeiros a ouvir a experiência de maus-tratos, mas poucos, ou nenhum, recebem orientações ou formações sobre como reagir para auxiliar a vítima”, explica Jennifer Freyd, da Universidade de Oregon (UO), nos EUA.
Mas um estudo realizado por Jennifer e Melissa Ming Foynes, também da UO, mostra que em apenas 10 minutos de treinamento é possível melhorar a resposta dos familiares à vítima de maus-tratos.
Para realizar o estudo, as duas pesquisadoras selecionaram 110 estudantes da UO que compareceram à pesquisa acompanhados por alguém da família.
Primeiro os participantes escreveram sobre duas experiências em que se sentiram maltratados por alguém próximo e que não eram de conhecimento de seu parceiro. Ao acaso foram escolhidos os “ouvintes” e os “emissores” de cada dupla.
Após completarem uma série de questionários sobre como se sentiram com a experiência, o grupo foi dividido em dois. Enquanto uns receberam uma apostila sobre técnicas para ouvir e dar apoio às vítimas, o grupo controle recebeu informações sobre bem-estar e qualidade de vida. Após estudarem o material, os grupos foram convidados a partilhar a segunda experiência de maus-tratos.
Os resultados mostraram que os ouvintes que receberam o material sobre as técnicas souberam ouvir e apoiar melhor seus parceiros em relação ao grupo controle. Além disso, os ouvintes que no primeiro momento reagiram de forma pior foram os que mais se beneficiaram com o material.
“Estes resultados sugerem que, com apenas 10 minutos de treinamento, as pessoas podem melhorar substancialmente as respostas de apoio às vítimas de maus-tratos. Por outro lado, nós não acreditamos que apenas esta formação seja suficiente para ajudar as pessoas a prestar o nível e a qualidade do suporte muitas vezes necessário”, diz Foynes.
“Esta pesquisa é um grande passo na conscientização da importância em se fornecer a correta orientação para o apoio às vítimas de maus-tratos, tornando esta tarefa mais viável”, conclui.

O consumo saudável de chocolate amargo pode ser “protetor cardíaco”

A ingestão de, no máximo, 30 g diárias da versão amarga do doce contém substâncias também encontradas no vinho tinto e contribui para a prevenção de doenças cardíacas.
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Segundo Frederico Marchisotti, o chocolate amargo, que não contém leite e tem maior quantidade de cacau que os outros, apresenta flavonoides, substâncias também encontradas no vinho tinto, e que são consideradas “protetores cardíacos”. Ou seja, os flavonoides estão relacionados à redução de eventos cardiovasculares, como infarto e AVC.
“Além dos benefícios cardíacos que o consumo consciente pode acarretar, o chocolate nos dá uma sensação de prazer, pois estimula liberação de serotonina, mesma substância incitada em emoções positivas. Por ser bastante calórico, também é considerado uma fonte de energia. Fatores estimulantes como ingredientes que se assemelham à cafeína e pequena quantidade desta também são encontrados no chocolate, além de substâncias que podem ativar receptores canabinoides, que acarretam sensações de sensibilidade e euforia”, acrescenta Marchisotti.
No entanto, o endocrinologista alerta que, se consumido em grandes quantidades, o chocolate, pelo teor de gordura em sua composição, pode piorar a saúde cardiovascular e provocar problemas futuros no organismo. “O ideal é que se coma até 30 g por dia, mais do que isso, pode ser prejudicial.”
Ganho de peso, diarreia, outros problemas intestinais, desnutrição (pela troca de alimentos ricos em vitaminas e sais minerais), são alguns dos efeitos do excesso de consumo de chocolate, portanto, é importante estar atento ao consumo exagerado. “Vale ressaltar que os chocolates dietéticos não possuem menos calorias. Essa especificação do produto contém apenas menos açúcar e em determinadas fórmulas pode disponibilizar ainda mais valores calóricos que a versão comum.”
Para aqueles consumidores compulsivos de chocolate e que pretendem abusar nesta Páscoa, Marchisotti alerta que sejam realizados exames periódicos para avaliação da glicose, colesterol e pressão arterial. “Um especialista deve ser procurado para analisar os resultados e conceder um diagnóstico seguro sobre a sua saúde”, conclui o endocrinologista.

Infância é período crucial para futuro profissional

Passar por traumas psicológicos durante a infância pode gerar efeitos negativos por toda a vida adulta de um ser humano, inclusive no que diz respeito à sua renda futura. Um estudo britânico, publicado no periódico Proceedings of the National Academies of Sciences, mostrou que um dos principais efeitos tem relação com a situação socioeconômica futura.
Aqueles que sofreram problemas psicológicos na infância chegaram aos 50 anos com uma renda familiar reduzida em 25% ou mais, em comparação com a média. A redução da renda familiar daqueles que viveram problemas graves de saúde durante a infância é de 9%.
“Os resultados sugerem que se aumentarmos os esforços para resolver estes problemas o mais cedo possível, estas crianças poderão ter retornos econômicos maiores mais tarde”, diz James P. Smith, um dos autores do estudo e economista sênior na RAND Corporation, uma organização de pesquisa sem fins lucrativos. Participaram também da pesquisa Alissa Goodman e Robert Joyce, do Instituto de Estudos Fiscais, em Londres.
O estudo mostrou também que as crianças que passaram por traumas psicológicos tornaram-se adultos menos responsáveis, com menores chances de se casar ou manter relacionamentos duradouros. A falta de comprometimento afetou diretamente a mobilidade social. Os que passaram por problemas psicológicos na infância, durante a fase adulta tinham maior dificuldade de procurar um emprego quando eram demitidos, ou procurar empregos melhores – o que pode explicar o resultado negativo na conta bancária.
Os pesquisadores também encontraram relações entre o trauma vivido na infância e problemas cognitivos na vida adulta, “possivelmente porque estes traumas dificultam a capacidade de concentração e memória”, explica James. Traços da personalidade, como afabilidade e consciência, também foram afetados.
Para chegar a estes resultados, os pesquisadores acompanharam um grupo de 17.634 crianças a partir da semana que nasceram, em março de 1958, até completarem 50 anos. Periodicamente eram recolhidos dados de exames médicos e extensos questionários respondidos por pais e professores. O estudo incluiu informações detalhadas sobre a família de cada indivíduo, incluindo dados socioeconômicos e circunstâncias familiares, como, por exemplo, instabilidade no lar.
Este estudo é o mais recente de uma leva que tenta provar a relação entre problemas psicológicos na infância e os impactos negativos em longo prazo, tanto sobre a renda como sobre as relações sociais. Um estudo anterior, de coautoria de Smith, desta vez realizado nos EUA, mostrou que os problemas psicológicos da infância causaram um grande impacto sobre a situação socioeconômica para adultos, chegando a custar US$ 21 bilhões sobre a vida de todos os americanos afetados.
Os resultados encontrados na amostra americana foram muito semelhantes aos da amostra britânica. Outra fonte de preocupação é que nos EUA e na Grã-Bretanha os problemas mentais na infância parecem estar crescendo.
A pesquisa foi financiada por uma concessão do Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA e realizada pela empresa RAND – Trabalho e População. O programa analisa as questões envolvendo os mercados de trabalho dos EUA, a demografia das famílias e das crianças, a política de assistência social, de funcionamento social e econômico de pessoas idosas e as mudanças econômicas e sociais nos países em desenvolvimento.

Passar muito tempo escutando música pode ser sinal de depressão

A quantidade de tempo que um adolescente passa ouvindo música pode ser um indício de depressão.
A música em si não seria a causa, mas o jovem pode encontrar refúgio e conforto em canções, o que faz com que haja uma conexão muito forte entre a doença e o hábito de escutar música.
Baseando-se em pesquisas feitas anteriormente, os pesquisadores acreditam que os jovens incluídos nos grupo de maiores usuários passam por volta de 4 ou 5 horas por dia ouvindo música.
Para o estudo, 106 crianças de 7 a 17anos foram selecionadas. 46 sofriam de depressão e 60 não tinham problemas psiquiátricos. As análises dos participantes mostraram que os indivíduos que mais frequentemente escutavam música tinham 8 vezes mais chances de desenvolver depressão. Em comparação, jovens que passavam mais tempo lendo mostraram ser menos deprimidos, o que sugere que a leitura pode ser protetiva ou que pessoas deprimidas não conseguem se concentrar na atividade.
Brian A. Primarck, da Universidade de Pittsburgh, acredita que o estudo pode ajudar no diagnóstico da doença. “É uma coisa importante de se saber por que pode ajudar clínicos e pais e professora a perceberem que o uso intenso pode ser um marco da depressão em algumas pessoas”, completa.

Falta de autoconhecimento causa baixa autoestima

Mulheres são mais suscetíveis à baixa autoestima do que os homens. A pressão que a mulher sofre, tendo que exercer várias funções ao mesmo tempo e ser bem sucedida em todas, faz com que muitas passem a se cobrar demais. Káritas de Toledo Ribas, especialista em Medicina Comportamental, diz que "qualquer pessoa, seja um homem ou mulher, precisa gostar do que faz para realizar com perfeição. A mulher é muito cobrada pela sociedade. Precisa casar para não ser considerada 'encalhada', com o casamento vem a cobrança de um filho, se nasce um menino precisa ter uma menina. Em muitos casos, a mulher vai realizando tudo isso sem que seja um desejo seu e esquece de buscar atividades que lhe causem prazer".
Segundo Ribas, a pressão social faz com que algumas mulheres aceitem traições ou, até mesmo, violência domestica, o que diminui a satisfação consigo mesma e leva à baixa da autoestima. "A falta de autoestima pode levar a mulher a pensar que o marido é infiel, pois ela não soube ser uma boa amante. Ou até mesmo aceitar a violência por acreditar que está fazendo algo errado. Quando a mulher perde o respeito por si mesma não exige esse respeito dos outros, ela acredita que é inferior e permite que a tratem assim", ressalta Káritas.
A autoestima pode ser recuperada com o trabalho de autoconhecimento. A especialista afirma que o primeiro passo para isso é fazer uma avaliação do que é realmente importante para sua felicidade e trabalhar para alcançar esse objetivo. “Ser bem-sucedida em uma área ajuda a enfrentar e aceitar as dificuldades em outros setores, e para obter o sucesso é necessário realizar com amor", explica.

Poucos alcoólatras percebem que precisam de ajuda

Relatório divulgado pelas autoridades de saúde norte-americanas mostra que a maioria dos alcoólatras não percebe que precisam de ajuda e não acredita que o tratamento possa ajudá-los. Produzido pelo Substance Abuse and Mental Health Services Administration (SAMHSA), o estudo mostra que 7,4 milhões de adultos, com idade entre 21 e 64 anos, tem se tratado da dependência de álcool, mas apenas 7,8% admitem precisar de tratamento e 1,2% deles acreditam que possam se recuperar totalmente.
Os resultados da pesquisa destacam a necessidade de aumentar a conscientização dos adultos com problemas de consumo e desenvolver maneiras de identificar, enfrentar e ajudar alcoólatras a começar o tratamento. Pessoas dependentes de álcool não conseguem abandonar a bebida e nem reduzir a quantidade ingerida. Com isso, surgem problemas de ordem emocional e de saúde, além de transtornos sociais na relação de trabalho, familiar e com amigos.
Pamela S. Hyde, uma das administradoras do SAMHSA, diz que o estudo aponta o número grande de norte-americanos que não se trata da dependência e que não acreditam na eficácia do tratamento. “As pessoas, amigos e familiares claramente precisam de ajuda e apoio no enfrentamento e fazer algo sobre o problema. Sem ajuda, o alcoolismo pode ser fatal", completa.

Envolvimento com a vida religiosa cada vez mais tardia

O aumento da expectativa de vida faz com que as pessoas procurem apoio espiritual cada vez mais tarde, é o que aponta estudo realizado no Reino Unido. Segundo Elissaios Papyrakis e Geethanjali Selvaretnam, autores da pesquisa, para reverter esse quadro, as igrejas devem procurar mostrar os benefícios sociais e espirituais que participar de congregações religiosas traz, para assim atrair mais jovens.
A pesquisa analisa o impacto da expectativa de vida na religiosidade, o grau de dedicação religiosa e de expressão, e as decisões tomadas pelos indivíduos sobre quando envolver-se na religião. O estudo analisa a religiosidade através de um custo-benefício do modelo econômico, onde as decisões em cada momento em que dependem de benefícios sociais e espirituais acompanham a adesão religiosa, a probabilidade de entrar no céu depois da morte, bem como os custos de religião formal, em termos de tempo dedicado às atividades religiosas.
Em países desenvolvidos, constata-se uma redução significativa do número de fiéis nos últimos 50 anos. Contudo, em países da América-latina e da África subsaariana a adesão religiosa continua forte. Segundo os pesquisadores, como a religião aponta para benefícios futuros, as pessoas estão adiando procurá-la porque acreditam que vão viver mais.
"À luz do aumento da expectativa de vida, é importante enfatizar os benefícios sócio-econômicos e espirituais que podem ser apreciados durante a vida na Terra, por exemplo, expandir o círculo social de uma pessoa, atividades comunitárias, a plenitude espiritual, apoio e orientação, ao invés da incerteza de recompensas na outra vida. Estes benefícios podem compensar o impacto negativo da expectativa de vida na religiosidade - que na prática reduz a preocupação com a vida após a morte - e, portanto, incentivar o envolvimento religioso", diz Papyrakis.

Leite materno pode ajudar a detectar câncer

Cientistas da University of Massachusetts Amherst sugerem que, no futuro, exames para detectar câncer de mama poderão ser realizados através da análise de células epiteliais no leite materno. Kathleen Arcaro, autora da pesquisa, diz que cerca de 80% das mulheres dão à luz, de forma não invasiva, devem testar seu leite para os primeiros indicadores de risco elevado de câncer de mama. A prática proporcionaria a triagem para a maioria das mulheres em idade precoce.
Foram analisadas 250 mulheres nas quais os pesquisadores procuraram evidências de uma resposta epigenético chamado metilação - inibir ou reprimir - em três genes: RASSF1, GSTP1 e SFRP1. Os dois primeiros genes ajudam na supressão do tumor, o último faz uma proteína de desintoxicação. A detecção precoce de metilação no tecido da mama é fundamental na prevenção do câncer. 

Agressão pode levar a problemas psicológicos

Uma revisão bibliográfica mostrou que os homens agredidos por suas parceiras podem sofrer traumas psicológicos significativos, tais como transtorno de estresse pós-traumático, depressão e pensamentos suicidas. Publicada no Psychology of Men & Masculinity, a revisão analisou uma pesquisa realizada em 1998 pelo National Violence against Women Survey com oito mil homens e oito mil mulheres, cujos resultados apontaram que a taxa de agressão pelo parceiro foi de 8% entre os homens e 25% entre as mulheres.
A pesquisa mostrou que há uma baixa notificação dos casos de agressão, especialmente por parte dos homens, que não relatam ferimentos graves devido ao abuso ou maus tratos psicológicos às autoridades competentes. Além disso, culturalmente, é menos provável que a polícia prenda uma mulher por suspeita de agressão ao parceiro.
"Dado o estigma em torno desta questão e à maior vulnerabilidade dos homens nestas relações abusivas, especialistas em saúde mental não devem ignorar a necessidade de mais tratamentos para os homens", disse Anna Randle, autora da pesquisa.

Tratamento de depressão mostra bons resultados a longo prazo

Muitas pessoas sofrendo de depressão relutam em buscar tratamento. No Canadá (onde uma nova pesquisa sobre o assunto foi desenvolvida), 50% da população que vive com a doença não procurou ajuda médica, possivelmente por não reconhecer os sintomas ou ainda pelo preconceito que existe contra as doenças mentais. Porém, essas pessoas estão perdendo oportunidades de controlarem a depressão e os seus sintomas em um momento mais imediato e no futuro.
A pesquisa, realizada na Universidade de Alberta, afirma que pessoas que fizeram tratamento com antidepressivos tinham três vezes menos chances de ainda sofrerem da doença depois de oito anos com os medicamentos quando comparados a adultos deprimidos que não receberam tratamento.
A depressão é uma doença séria. Se há suspeita de diagnóstico, ajuda médica deve ser procurada imediatamente.

Desemprego pode diminuir a longevidade

Uma nova pesquisa, desenvolvida na Universidade McGill no Canadá, analisou dados de milhões de pessoas de 15 países. As informações foram coletadas ao longo de 40 anos, e os resultados da análise sugerem que os efeitos que o desemprego tem na saúde das pessoas podem ser tão intensos a ponto de diminuir a longevidade – especialmente nos homens.

Os resultados da pesquisa mostraram que o desemprego aumenta os riscos de morte prematura, sendo que em homens esse risco é de 78%, e em mulheres 37%. Eran Shor, professor de sociologia da universidade, explica:  “nós suspeitamos que mesmo hoje, não ter um emprego é mais estressante para homens do que para mulheres”.

Crianças comem mais se tiver batata na refeição

Quer que seu filho consuma mais vegetais? Acrescente batatas à refeição. Estudo da Universidade de Washington mostra que servir batatas, exceto fritas, ajuda no consumo de outros vegetais. "Batatas pertencem na dieta. Crianças que consomem batatas têm dietas mais ricas em nutrientes, em geral, e na verdade comem mais de outros vegetais", diz Adam Drewnowski, autor da pesquisa. Segundo ele, não houve diferenças na prevalência de sobrepeso ou obesidade entre crianças que consumiram ou não batata.
Foram analisadas 11.500 crianças entre 5 e 18 anos, através de dados do National Health and Nutrition Examination Survey. Os resultados mostraram que as refeições que continham batatas, sejam assadas, cozidas ou em purês, tinham mais quantidade de outros vegetais do que as que não levavam o alimento.
Uma batata de tamanho médio tem, em média, 110 calorias por porção, possui mais potássio (620 gramas) do que uma banana, fornece quase a metade do valor diário de vitamina C (45%) e não contém sódio, gordura ou colesterol.

Estudantes são viciados em mídia

Não importa em qual parte do mundo estejam, os jovens estudantes universitários estão viciados em mídia. É o que aponta estudo da Universidade de Maryland. Susan D. Moeller, diretora do Centro Internacional de Mídia e Agenda Pública, diz que “nos países em desenvolvimento ou desenvolvidos os resultados são muito semelhantes na forma como adolescentes e adultos jovens usam a mídia e como são viciados no seu celular, laptop ou mp3 player”.
A pesquisa foi realizada com mil estudantes em países dos cinco continentes que tiveram que abrir mão por 24 horas de todos os meios de comunicação e registrar suas experiências. Os resultados mostraram que a reação foi muito semelhante, e as palavras usadas para descrever a experiência foram basicamente as mesmas: inquieto, confuso, ansioso, irritado, inseguro, nervoso, inquieto, louco, viciado, em pânico, inveja, raiva, solitária, dependente, deprimida, nervosa e paranóica.

Bebidas doces fazem mal ao coração

O consumo de bebidas adoçadas com açúcar aumenta o risco cardiometabólico, aponta estudo canadense. Jean-Pierre Despres, da Universitè Laval, em Quebec, analisou a relação entre obesidade abdominal, síndrome metabólica - que aumenta o risco de doença cardíaca - e risco cardiometabólico.
"Estamos enfrentando uma séria ameaça à saúde pública global causada em parte pelo excesso de consumo de bebidas adoçadas com açúcar", diz Despres. O cientista acredita que é necessário educar as pessoas sobre a relação entre seus hábitos de consumo de bebidas e sua saúde, pois isso ajudaria a impedir o surgimento de doenças crônicas.

Aveia ajuda a emagrecer e auxilia no funcionamento do intestino

Alimento pode ser consumido com frutas no café da manhã e em pratos variados 

Dentre os cereais, todos muito importantes para a dieta e a saúde, a aveia é o mais rico em fibras e o mais barato. Alguns de seus benefícios são prolongamento da sensação de saciedade, diminuição do colesterol ruim (LDL) e melhora no funcionamento do intestino. Além disso, está disponível em grande parte dos supermercados, tem um gosto agradável para a maioria dos paladares e possui versões em flocos, farelo e farinha, o que permite variar o consumo.

Para quem está em um processo de emagrecimento, a aveia é indicada porque possui digestão lenta. É por isso que seu consumo faz a saciedade durar e a fome demorar para chegar. Segundo a nutricionista Elisa Yaemiiam Jo, do Hospital São Luiz Maria, mais vale comer uma porção de aveia, um carboidrato complexo, que um pão francês, um carboidrato simples. "O pãozinho possui somente a farinha de trigo, que não é suficiente para saciar o organismo durante muito tempo. Já a aveia é cheia de fibras", explica. 
Adote aveia na sua dieta - Foto: Getty Images
São essas fibras, chamadas fibras solúveis, que ajudam a reduzir as taxas de colesterol ruim e, por consequência, protegem contra doenças cardiovasculares. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) concluiu que esse efeito benéfico ocorre porque o cereal atrapalha fisicamente a absorção de vários tipos de gordura no intestino e, por isso, impede sua transformação em colesterol.

O fisiologista da Unifesp Renato Romani ressalta que a queda nos níveis de colesterol varia de pessoa para pessoa. Mas, segundo ele, 70% daqueles que ingerem aveia têm mais chances de conseguir tal diminuição. A probabilidade de sucesso é ainda maior para quem tem uma boa alimentação diária, faz exercícios físicos e controla o estresse.
As fibras que combatem o colesterol alto também são as responsáveis pelos impactos positivos da aveia na função intestinal. "É no intestino que os nutrientes necessários ao organismo são absorvidos e que aqueles que não servem para nada são eliminados", diz a especialista da Setha Consultora Nutricional, Selva Sierro. Mas, para possibilitar esse trabalho das fibras, é necessário beber bastante água.

Consumo
Romani aconselha ingerir aproximadamente 75 gramas de aveia por dia para que o organismo possa tirar o melhor proveito possível desse alimento. Para se ter uma ideia, uma colher de sopa cheia tem em média 20 g. Para saber quanto uma criança deve ingerir diariamente, some a idade dela ao número cinco. Se seu filho tem dois anos, por exemplo, deve consumir sete gramas todos os dias. "A ingestão deve começar a partir dos dois anos, salvo recomendação médica", orienta Selva. 
As formas em que o cereal é encontrado são tão variadas quanto suas vantagens para a saúde. De acordo com Selva, o farelo é o mais nutritivo, seguido pelos flocos e, depois, pela farinha. "Mas as diferenças são mínimas, o importante é ter prazer nas refeições?.

Independente da versão, a aveia pode entrar em cena já no café da manhã. Acrescente duas colheres de sopa de aveia no leite, no iogurte ou sobre frutas, como mamão, banana e abacate. Ao longo do dia, é possível introduzir a aveia nas refeições sem que ela mude muito o sabor da comida. Uma boa pedida é usar a farinha de aveia no lugar da farinha de trigo nas receitas.

Cinco pistas para escolher o sutiã certo

Modele os seios e evite dores nas costas com estas dicas 

Quando tem uma noite especial em vista, você passa horas escolhendo o modelo que vai usar. No dia-a-dia, entretanto, o cuidado acaba ficando de lado e você mal repara na cor do sutiã que usa (quem dirá nas características dele). Saiba que não é apenas o prejuízo estético que surge e decorrência disso, mas também há riscos de dores nas costas e de arranhões (nos casos de quem é adepta dos aros metálicos). Com ajuda com consultor de Moda Gustavo Sarti e da equipe da Outlet Lingerie, veja como escolher sua roupa íntima sem se arrepender depois.

1. Costas largas e seios pequenos
Além dos números, que medem as costas, muitas marcas oferecem variação no tamanho das taças: Taça A; Taça B e Taça C, de acordo com o tamanho dos seios propriamente ditos. Isso traz mais conforto, por exemplo, para mulheres que têm as costas largas e os seios pequenos. É possível comprar um modelo de número maior se que haja folga de tecido ou espaço na frente. O mesmo vale para uma mulher com as costas estreitas e seios volumosos.

2. Aros metálicos
Os aros metálicos de sustentação oferecem um risco: romperem a costura, machucando sua pele. Por isso, prefira marcas de boa qualidade que, além de acabamento reforçado, dispõem de pontas arredondadas, evitando que arranhões, furos e até cortes na pele da região dos seios, que é muito sensível.

3. Alças reforçadas
O cuidado com as alças não vale apenas para as mulheres que têm seios volumosos. Mesmo que não seja o seu caso, prefira um modelo mais resistente na hora de praticar esportes. Isso porque, durante os movimentos, há risco de romper as fibras elásticas da região. Isso aceleraria a flacidez dos seios.

4. Apertados demais
Modelos com bojos e bolhas de enchimento são a melhor pedida para quem deseja aumentar os seios. Só não queira turbinar o efeito comprando um modelo mais apertado do que seu corpo pede. Com isso, além de sentir dores nas costas e nos ombros, você prejudica a circulação sangüínea (como acontece com roupas apertadas demais). A falta de oxigenação prejudica a pele, que envelhece mais cedo.

5. Faixa no tórax
Você mal repara, mas é ela quem dá sustentação para os seus seios (as alças mantêm o sutiã na posição adequada). Por isso, dê preferência a modelos mais reforçados e com uma faixa de tecido mais largo nesta região. Assim, você a te evita um erro comum: comprar um modelo apertado demais, achando que ele traz mais segurança.


Cochilo depois do almoço favorece a memória e o coração

Bastam apenas 15 minutos para que o seu organismo se beneficie com a soneca 

Em casa, ele já reinava absoluto. Nas empresas e escritórios, além de liberado tem virado febre mundial. Se para alguns o cochilo (aqueles poucos minutos de sono) não faz a menor diferença ou é sinônimo de preguiça, para a maioria é tão valioso que revigora o corpo e fortalece a memória.

O fato foi recentemente comprovado por pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), após testes feitos com 39 jovens saudáveis. Os participantes tinham que decorar cem nomes e rostos na hora do almoço. Em seguida, uma parte deles era liberado para dormir.

Às 18h, o grupo voltava e precisava decorar outros cem nomes e rostos. A conclusão do estudo foi de que os 20 jovens que tiraram uma soneca apresentaram desempenho 10% melhor na tarefa, o que apontou para um melhor funcionamento do cérebro após a soneca.

Mas será que todo o organismo se beneficia com o cochilo após a hora do almoço? O   pneumologista Denis Martinez, e o neurologista Shigueo Yonekura, do Instituto de Medicina e Sono, que mostram por que o cochilo faz bem para o corpo e para a mente 
Cochilo hora do almoço
Almoço: horário nobre do cochilo
Ao contrário do que muita gente pensa, o sono que bate logo depois do almoço não é conseqüência da ação da alimentação no organismo e sim, um instinto natural do nosso organismo, que reage assim quando nossas reservas de energia caem.

"Fomos nos adaptando a correria dos tempos modernos e deixando de cochilar na hora do almoço, mas a sesta é tradicional em muitos países (principalmente nos países europeus) até hoje, por ser uma necessidade biológica do ser humano já que por volta deste horário, as reservas de ATP e glicogênio que nos dão energia sofrem uma baixa", explica Denis Martinez. "Nestes casos, o cochilo não indica nenhum tipo de distúrbio e não interfere na qualidade de sono à noite", afirma. 
Mas e o papel da comida nesta história então?
Ela deixa nosso organismo um pouco mais lento já que o processo de digestão requer certo gasto energético para se concretizar, porém, este gasto é praticamente insignificante, o que explica a pouca relação da ingestão de alimentos e o sono na hora do almoço: "juntando a baixa de energia natural e biológica que sofremos na hora do almoço, com a pequena moleza típica da digestão, ficamos mais sonolentos, mas o processo digestivo interfere muito pouco na sonolência que sentimos", explica Denis Martinez. 
insônia
Noites mal dormidas x cochilos constantes
Se por um lado o sono na hora do almoço é um processo natural e biológico, por outro, sua recorrência em outros períodos do dia de forma intensa, pode ser sinal de que você tem algum distúrbio do sono.

Em geral, pessoas que se sentem sonolentas ao longo do dia ou não se sentem descansadas depois da soneca, sofrem de insônia, apneia do sono ou algum distúrbio do sono, e como não conseguem repor a energia de forma suficiente durante a noite e até mesmo depois de um cochilo, continuam sonolentas.

"Quando isso acontece, o ideal é procurar um especialista e identificar o distúrbio, para manter a qualidade de seu sono e evitar o estado de soneca constante. Tem gente que acha que o cochilo atrapalha o sono à noite e na verdade não é assim que funciona. Muitas vezes, um simples e gostoso cochilo não atrapalha o sono, mas é um indício de que ele já não vai bem", explica Denis. 
30 minutos depois, você já está pronto para outra!
Se já está comprovado que 15 minutos são suficientes para deixar nosso corpo em ordem, a média de tempo que levamos para voltar ao estado normal depois do cochilo ainda é bastante discutível:

"alguns especialistas acreditam que apenas cinco minutos já são suficientes para a pessoa voltar a ativa numa boa depois do cochilo, já outros, explicam que este tempo depende da duração do cochilo. Se a pessoa cochilou mais de 20 minutos, deve demorar cerca de uma hora e meia para voltar ao normal. Acredito que uma média razoável são 30 minutos após a soneca", explica Denis. 
Haja memória!
A parte do cérebro que mais trabalha ao longo do dia é exatamente a que está ligada a memória. Quando não dormimos bem, ela reflete o nosso cansaço, e é por isso, que em geral, pessoas sonolentas não conseguem focar sua atenção e muito menos se lembrar de algo.

O sono funciona para nós seres humanos como um repositor de energia. Durante a noite, enquanto dormimos, repomos nossas energias através da produção de ATP e glicogênio, que abastecem nosso organismo para o dia seguinte: "se a pessoa não dorme, se sente muito mais cansada e desatenta porque está com suas reservas de glicogênio e ATP em baixa. Quando cochilamos por cerca de 15 a 20 minutos, conseguimos ativar este mecanismo de forma a repor parte das energias perdidas ou que não foram repostas durante a noite", explica Denis.  
Memória e concentração: além do cansaço e da irritabilidade, a pessoa que sofre de insônia também apresenta dificuldades de concentração e memorização de fatos recentes.

Para Shigueo Yonekura, isso acontece porque interrompemos um processo natural de memorização e aprendizado. "É durante o sono que gravamos o que aprendemos ao longo do dia. Se o sono falha, a memória e a concentração ficam prejudicadas", diz. 
15 minutinhos que valem ouro
Se você é do tipo que acha sinal de preguiça tirar uma sonequinha na hora do almoço, preste atenção em alguns dos benefícios que ela traz a saúde:

-Fortalece a memória

-Diminui os riscos de ataques cardíacos

-Confere mais disposição e energia

- Aumenta a concentração, reduzindo acidente
Aumenta a sua produtividade no trabalho 
cochilo
Consequências para a saúde de quem não dorme bem
-Obesidade: "durante a noite produzimos a leptina, um inibidor natural de apetite. Quando não dormimos, cai a produção deste hormônio e a pessoa fica mais propensa a ganhar peso", explica Shigueo.

-Envelhecimento precoce e dificuldade de crescimento: Shigueo explica que é também durante o sono que produzimos o GH, hormônio do crescimento, responsável pelo crescimento do nosso corpo e pela elasticidade da nossa pele.

-Baixa de testosterona: outra consequência da insônia, para os homens, é a baixa da produção de testosterona, diminuindo a libido. "É durante o sono que repomos muitos de nossos hormônios, se dormimos mal, deixamos de produzi-los de maneira natural", finaliza Shigueo. 

Corrimento vaginal pode indicar doenças infecciosas e até DSTs

Mulheres devem se atentar a anormalidades como mal cheiro e coceira 

Corrimento vaginal é o nome dado ao líquido ou muco que sai da vagina. Ele é uma preocupação comum entre as mulheres de todas as idades, levando muitas delas às consultas ginecológicas. Certa quantidade de secreção vaginal é normal, a menos que ocorra com coceira, ardor ou outros sintomas desagradáveis, como o mau cheiro.

Esta coluna irá analisar os sinais normais e anormais de secreção vaginal, incluindo as causas mais comuns de corrimento anormal.

Antes de discutir corrimento vaginal, é importante ter um entendimento básico da anatomia reprodutiva feminina. O corrimento vaginal, geralmente, não é perceptível até que saia da vagina, que é a passagem do útero ao exterior do corpo. No fundo da vagina fica o colo do útero, enquanto na extremidade inferior (para fora) fica a vulva, que inclui os lábios vaginais e o clitóris.

A secreção vaginal é composta de células da pele da vagina e do colo uterino, sob a influência do hormônio feminino estrogênio. Mulheres que passaram pela menopausa e meninas antes da primeira menstruação, normalmente, têm secreção vaginal mínima, como resultado de menores níveis de estrogênio.

Em mulheres que estão na pré-menopausa, é normal ter um pouco de secreção, um muco espesso e inodoro, diariamente. No entanto, a quantidade e consistência da descarga variam de uma para outra, assim como a quantidade, que também pode variar em diferentes momentos durante o ciclo menstrual. Pode tornar-se mais perceptível em certos momentos, como na gravidez, com o uso de pílulas anticoncepcionais / adesivos / anel vaginal, perto da ovulação e, ainda, na semana antes do período menstrual.

Normalmente, a secreção vaginal contém células epiteliais, bactérias, muco e fluido produzido pela vagina e colo do útero. Uma descarga normal, muitas vezes, tem um ligeiro odor e pode causar uma ligeira irritação da vulva. Esta descarga ajuda a proteger o trato genital e urinário contra infecções e proporciona lubrificação dos tecidos vaginais para as relações sexuais.

Quando procurar ajuda médica

Ter secreção vaginal é comum e normal. No entanto, diante dos seguintes sintomas, o corrimento vaginal não é normal e deve ser avaliado pela ginecologista:

- Coceira na vulva e entrada da vaginal
- Vermelhidão, ardor, dor ou inchaço da pele vulvar
- Coloração amarela-esverdeada, cinza ou que lembre nata de leite
- Mau cheiro
- Presença de sangue fora do período menstrual
- Dor durante o coito ou micção
- Dor abdominal ou pélvica

Causas

As causas mais comuns de corrimento vaginal incluem:

- Infecção vaginal (causada por fungos ou infecção bacteriana)
- Reação do organismo a corpo estranho (como um tampão ou preservativo esquecido) ou substância (tais como espermicida)
- Alterações que ocorrem após a menopausa podem causar secura vaginal, especialmente durante o sexo, bem como um corrimento aquoso ou outros sintomas. 

Exame clínico

Não é possível saber se o corrimento vaginal é normal ou não com certeza sem um exame ginecológico. Um exame físico é a maneira mais exata de determinar a causa do corrimento vaginal anormal. Não inicie o tratamento em casa antes de ser examinada pela ginecologista, pois o tratamento por conta própria pode tornar mais difícil fazer um diagnóstico preciso.

Antes do exame, a médica pode fazer perguntas, tais como:

- Você tem dor nas costas, abdome ou pelve?
- Você tem um novo parceiro sexual?
- Quando foi sua última menstruação?
- Você toma algum medicamento?
- Esteve recentemente utilizando duchas íntimas ou algum outro produto na região íntima?

Durante o exame, a médica vai examinar toda a área externa genital e irá realizar um exame interno, em pacientes que já não são mais virgens, com um aparelho chamado espéculo vaginal ("bico de pato").

Tratamento

Em alguns casos, é possível fazer um diagnóstico e iniciar o tratamento imediatamente, com base no exame. Em outros casos, pode ser necessário realizar alguns exames antes do tratamento, que pode ser por meio de comprimidos, cremes ou óvulos vaginais. A duração do tratamento depende do tipo de corrimento e da gravidade.

Os parceiros sexuais de mulheres com uma infecção transmitida sexualmente, como a clamídia, gonorréia ou trichomoníase, devem receber tratamento concomitante. Para outras infecções, como fungos (candidíase) ou vaginose bacteriana, o parceiro sexual não precisa, necessariamente, de tratamento. Se for necessário, você deve evitar ter relações sexuais até que ele seja concluído.

Muitas mulheres preferem não visitar a médica. No entanto, o auto-tratamento pode retardar o diagnóstico correto, ser oneroso, ou até mesmo causar sintomas piores. Na maioria dos casos, um exame físico deve ser realizado antes de qualquer tratamento. Em particular, você não deve realizar duchas vaginais para se livrar dessa secreção porque pode piorar o quadro.

As mulheres que desenvolvem infecções bacterianas ou por fungos de repetição frequentemente podem ser aconselhadas pela ginecologista a usar um tratamento preventivo.

Hábitos

Corrimento vaginal anormal pode ser mais propenso a se desenvolver em mulheres que tem certos hábitos, tais como:

- Duchas vaginais
- Absorventes íntimos diários
- Desodorantes íntimos, lenços umedecidos
- Banhos de banheira frequentes e outros produtos de banho muito perfumados e coloridos
- Roupas sintéticas e apertadas

Práticas saudáveis incluem:

- Higiene com água morna e sabonete próprio para lavar genitália, usando apenas as mãos, sem buchas.
- Uso de calcinhas de algodão, evitando as de lycra
- Evitar o uso de lenços umedecidos ou papel higiênico perfumado e colorido.

Chefe mulher é mais propensa a ajudar os funcionários homens

Mulheres tendem a ter a síndrome da abelha-rainha quando são chefes. Foto: Getty Images
Mulheres na chefia podem ter a síndrome da abelha-rainha

Ter chefe do mesmo sexo não é um bom indício para mulheres, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos. A líder é mais propensa a bloquear as perspectivas femininas de promoção e, por outro lado, a ajudar os homens. Essa situação é chamada de síndrome da abelha-rainha.
O levantamento realizado por psicólogos contou com a opinião de mais de 2 mil funcionários. Uma possível explicação para o fato seria eliminar a concorrência indesejada e se misturar aos homens em organizações dominadas por eles. A publicação Social Science Research divulgou esses dados.
De acordo com o jornal Daily Mail, estudos anteriores também obtiveram resultados semelhantes. Em 2008, cientistas alemães relataram que as trabalhadoras que respondem a uma supervisora sofrem mais de depressão, insônia, dores de cabeça e azia. E uma análise britânica do ano passado mostrou que dois terços delas preferem um chefe do sexo masculino.

Estudo mostra que mães jovens tendem a descuidar da saúde

Mães jovens não têm tempo de se cuidar. Foto: Getty Images
Mães jovens ingerem muita gordura saturada e poucas verduras

Um estudo divulgado pela CNN sugeriu que mães jovens acabam descuidando da própria saúde para dedicarem-se com mais afinco ao bebê.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Minnesota, acompanhou 1500 jovens de até 25 anos, de etnias e grupos socioeconômicos variados, e concluiu que aqueles que não têm filhos se exercitam mais do que os que já são pais. As mães ainda apresentaram Índice de Massa Corpórea (IMC) muito acima do que as colegas sem filhos, devido aos hábitos pouco saudáveis que adotaram após o nascimento da criança, com aumento no consumo de gorduras saturadas e bebidas açucaradas (refrigerantes e energéticos) e decréscimo na ingestão de verduras como brócolis e espinafre. De acordo com o estudo, esta diferença não foi tão significativa entre os homens.
Jesica Berge, líder da pesquisa, nos Estados Unidos, disse que as mães acabam tendo pouco tempo para preparar refeições saudáveis para si por priorizarem a criança, optando, assim, por pratos rápidos e processados: "a demanda de coisas a fazer é tão grande que elas sacrificam a alimentação saudável para ganhar tempo e acabam preparando alimentos ricos em gordura", explicou.
A pesquisadora descobriu ainda que as mães jovens tentam se alimentar de maneira adequada e consomem tantas frutas, grãos, fibras e cálcio quanto as mulheres da mesma idade que ainda não têm filhos e os primeiros meses na companhia do bebê são os que mais apresentam riscos à saúde dos jovens adultos, pois "é uma fase nova, na qual eles estão aprendendo a ser pais e ainda passam pela adaptação de deixarem de ser apenas filhos para tornarem-se responsáveis pelo bebê e por si mesmos, precisando encontrar o equilíbrio ideal", justificou Jesica.

Diabetes e pressão alta: crianças também têm doenças de adultos

Hipertensão arterial, diabetes, gordura no sangue, enxaqueca, AVC, depressão, ansiedade e até mesmo anorexia não são mais associadas aos adultos; .... Foto: Getty Images
Hipertensão arterial, diabetes, gordura no sangue, enxaqueca, AVC, depressão, ansiedade e até mesmo anorexia não são mais associadas aos adultos; especialistas reforçam a necessidade de hábitos saudáveis desde a primeira infância

Já se foi o tempo em que arranhão no joelho, dor de barriga ou mal-estar seguido de gripe eram as principais reclamações vindas das crianças. De acordo com estudos recentes sobre o tema e a observação diária de especialistas da área, algumas doenças consideradas como "coisa de adulto" agora também atingem os pequenos.
De acordo com os profissionais, as principais "novidades" nos consultórios médicos são as síndromes metabólicas como hipertensão arterial, diabetes tipo 2, aumento da gordura no sangue, enxaqueca e AVC. Dentre os problemas psicológicos, estão a depressão e ansiedade excessiva. A obesidade também está entre os principais problemas e, segundo o Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, já atinge 30% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos.
Para a Dra. Vera Koch, chefe da unidade de nefrologia do Instituto da Criança do HCFMUSP, a obesidade infantil tem a ver, inclusive, com a melhora da situação socioeconômica do país: "A alimentação melhorou, só que a dieta ainda é muito desregrada, com grande consumo de carboidratos, de produtos industrializados - que são ricos em sal - e de gorduras saturadas, vindas da proteína animal."
Ela recomenda que os pais não esperem que os sintomas apareçam para procurar ajuda: "A partir da visita regular ao pediatra é possível verificar se o desenvolvimento e o crescimento estão acontecendo da melhor maneira", ela explica.
Segundo a Dra. Ana de Jesus Cristovão, pediatra da Beneficência Portuguesa de São Paulo, alguns fatores que compõem a vida moderna são responsáveis por essas mudanças. "Acredito que o chamariz comunicativo para os alimentos chamados 'fast food', a Internet, a vida nas grandes cidades e a violência urbana, sejam os principais fatores para o aumento dessas doenças em crianças."
De olho na pressão da criançada
Em novembro de 2010, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo divulgou um estudo realizado pelo Instituto da Criança do HCFMUSP, com cerca de 1,6 mil crianças, que mostrou que bebês com baixo peso podem virar adultos hipertensos. Uma das explicações tem a ver com um ciclo hereditário que pode afetar a vida adulta.

O Instituto frequentemente faz mutirões para medir a pressão arterial de crianças e adolescentes, e os especialistas têm observado que, em média, 30% dos pacientes atendidos apresentam algum quadro de obesidade ou sobrepeso, um dos problemas relacionados à hipertensão.
A Dra. Vera Koch acrescenta que os problemas relacionados ao peso podem, inclusive, começar na barriga da mãe: "Muitas crianças brasileiras tiveram na geração passada um histórico de desnutrição. Quando isso a afeta no útero, o feto entende que precisa armazenar energia para sobreviver. Antigamente, chamávamos isso de 'metabolismo avarento', ou seja, o indivíduo que estoca e usa pouco. O fenômeno é visto em todos os países do mundo que saem de uma situação de desnutrição para a fartura."
Enxaqueca e AVC também acontecem na infância
A Secretaria de Saúde do Estado divulgou, em 2009, dados relacionados à incidência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em crianças. Em 2008, foram registrados 266 casos, com 28 óbitos e, em 2009, foram 177, entre crianças até 14 anos de idade.

Para este tipo de problema, não há prevenção, mas em alguns casos as sequelas são reversíveis, podendo ser tratadas com fisioterapia e psicologia. Na ocorrência do AVC, os pais devem investir em um acompanhamento médico intensivo, pois uma vez que a causa é determinada, a repetição do problema pode ser prevenida.
A Secretaria também alerta sobre a enxaqueca, que vem se mostrando outro problema recorrente. É preciso saber diferenciar uma simples dor de cabeça de um quadro mais sério, e redobrar os cuidados na ocorrência de alterações de humor, vertigens, náuseas, vômitos e dores abdominais. O problema exige medicação adequada e mudanças de hábito, como uma rotina de alimentação regrada, boas noites de sono e cuidados com a exposição ao sol.
Pouca idade, muita preocupação
Os distúrbios psicológicos também já chegaram às cabecinhas das crianças. De acordo com a Dra. Carolina da Costa, psiquiatra do Programa de Ansiedade Infanto-Juvenil do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, os transtornos de ansiedade e depressão são os dois problemas mais comuns entre crianças e adolescentes.

A especialista associa, como um dos fatores ligados à ansiedade, a rapidez com que se multiplicam notícias sobre tragédias sociais e catástrofes naturais: "As crianças estão demonstrando preocupações mais típicas da idade adulta, além de ficarem muito atentas aos problemas do ambiente em que vivem, como uma separação dos pais, por exemplo."
Entre os sintomas físicos elencados pela psiquiatra estão dor de barriga constante, dor de cabeça, coração acelerado e dificuldade de respirar.
Já os casos de depressão são caracterizados, de um modo geral, por medos e preocupações excessivas, que merecem atenção redobrada quando acarreta prejuízos à criança: "Existem medos típicos de cada idade, que estão dentro do desenvolvimento normal. Mas é importante observar se isso acarreta perdas, como o medo de ir à escola, de fazer perguntas à professora ou apresentar trabalhos escolares, ou ir a eventos que distancie a criança dos pais, caracterizando assim uma fobia social", explica.
A criança depressiva apresenta mudanças de humor e tristeza contínua, falta de disposição para brincar, alterações de sono e alimentação, pensamentos ruins e a tendência à autodepreciação e diminuição da autoestima. "São sintomas bem parecidos com os que ocorrem com o adulto, o que difere é a forma como isso é observado. O adulto terá problemas no trabalho, enquanto a criança terá alterações dentro do contexto infantil, brincando menos, apresentando irritabilidade e problemas na escola", pontua.
A especialista lembra que é preciso observação constante: "Procure saber como é o dia a dia da criança. Se ela apresentar problemas pontuais, é normal, então é preciso estimulá-la a enfrentar porque isso faz parte do desenvolvimento. Mas é preciso verificar a intensidade da angústia."
Em casos de ansiedade e depressão, muitas vezes a terapia é suficiente e pode funcionar bem. Casos mais graves podem exigir o uso de medicação, sempre associado ao acompanhamento médico.
Recentemente, um estudo realizado pelo University College London's Institute of Child Health, também mostrou dados preocupantes com relação à saúde mental na infância. A pesquisa mostrou que crianças a partir dos seis anos foram hospitalizadas com sintomas relacionados à anorexia e outros distúrbios alimentares. De acordo com o estudo, para cada 100 mil crianças do Reino Unido, três apresentam algum tipo de distúrbio.
Atenção aos sinais
Segundo a Dra Ana de Jesus Cristovão, pediatra da Beneficência Portuguesa de São Paulo, a observação diária dos filhos pode evidenciar problemas que, diagnosticados a tempo, são facilmente solucionados.

Crianças que reclamam de fraqueza, comem em excesso e não ganham peso, mostram sede constante e fazem xixi muitas vezes ao dia, podem denunciar sinais típicos de diabetes. Já o cansaço excessivo e dor de cabeça podem ser um alerta sobre a pressão arterial e a dosagem do colesterol, triglicerídeos e glicose.
Na teoria, a recomendação para evitar este tipo de problema é unânime: pais persistentes em hábitos saudáveis e acompanhamento médico constante. Na prática, algumas dicas simples podem ser bastante úteis, de acordo com a médica: "Procure atrair a criança fazendo um hambúrger no almoço, com bastante salada e tomate, gelatina com pedaços de frutas, salsicha de frango com legumes cortadinhos com 'carinhas de animais'. Prefira sucos no lugar de refrigerantes, biscoitos sem recheio e estabeleça apenas um dia para as guloseimas", recomenda.
A doutora indica a natação como atividade física complementar e mostra que, acima de tudo, o diálogo ainda é o melhor remédio: "Converse com seus filhos, não os exclua dos problemas por achar que a criança 'não entende', pois, muitas vezes, a interpretação errada gera conflitos e medos desnecessários", finaliza.
Pais que identificam em seus filhos sintomas ligados aos transtornos de ansiedade e têm interesse em participar de uma pesquisa do Ambulatório de Ansiedade da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do HC, podem ligar para o número (11) 3069-6978 e solicitar mais informações.

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Pesquisa aponta que cérebro encolhe antes da manifestação de Alzheimer

Mudanças físicas em algumas áreas do cérebro precedem a demência.
Pesquisadores acreditam que poderão antecipar diagnósticos no futuro.

Uma pesquisa norte-americana apontou que o cérebro das pessoas que têm mal de Alzheimer começa a sofrer alterações até uma década antes dos primeiros sinais de demência. Os resultados do estudo da Faculdade de Medicina de Harvard foram publicados pela “Neurology®”, revista científica da Academia Norte-americana de Neurologia.
Durante anos, os pesquisadores fizeram exames de ressonância magnética em pessoas sem nenhum sinal de Alzheimer nem problemas de memória. Eles focaram as medições nas áreas do cérebro que sabidamente são afetadas pela doença.

 

Documentarista "encontra" pregos da cruz de Cristo e gera polêmica

Autoridades israelenses dizem que não há como confirmar origem dos artefatos


Um documentarista afirma que dois pregos encontrados em um tumba em Jerusalém (Israel) podem ter sido usados na crucificação de Cristo, hipótese que foi criticada e causou polêmica entre especialistas em arqueologia.
Os objetos foram encontrados em 1990, durante uma escavação na região montanhosa de Armon Hanatziv, seis quilômetros ao sul da cidade antiga de Jerusalém. A área agora possui um parque e prédios residenciais.
No local, estavam dois ossuários - caixas contendo restos mortais antigos -, ambos com a inscrição “Caifás”, nome do sumo sacerdote de Jerusalém durante o período de Cristo.
Segundo a Bíblia, foi ele quem entregou Jesus ao governador romano Pôncio Pilates, para ser depois condenado à morte por crucificação. Os pregos estavam dentro de um dos ossuários.
Outros objetos foram encontrados dentro das caixas, como moedas, uma garrafa de perfume e um lampião. Os artigos foram levados a um laboratório na Universidade de Tel Aviv, onde passaram por estudos e ficaram guardados por cerca de 15 anos.
Para o documentarista Simcha Jacobovici, as autoridades israelenses não deram a importância devida aos pregos, que, segundo ele, teriam sido usados na crucificação e, anos depois, enterrados junto de Caifás por sua família.
O motivo disso, de acordo com o diretor, seria o fato de o sacerdote ter mudado de ideia sobre Cristo após a crucificação. Enterrar Caifás com os pregos seria uma maneira de dar-lhe proteção divina na vida após a morte.
Jacobovici considera as evidências “muito fortes”, mas admite não ter 100% certeza de que os pregos foram de fato utilizados para crucificar Cristo.
O assunto é tema de seu documentário Nails of the Cross (“Pregos da Cruz”, em inglês), primeira parte de uma série chamada Jewish Secrets of Christianity (“Segredos Judeus do Cristianismo”), a ser transmitida por uma rede de TV israelense.
Nascido em Israel e criado no Canadá, Jacobovici é autor de diversos filmes e programas de TV em que explora assuntos relacionados à arqueologia e à história, como a série The Naked Archaeologist, transmitida pelo canal History Channel.
Polêmicas
Alguns documentários de Jacobovici sofreram críticas por sua suposta falta de apuro científico. Um deles foi The Lost Tomb of Jesus (“A Tumba Perdida de Jesus”), que afirma que a família de Jesus estaria enterrada em uma tumba próxima à cidade antiga de Jerusalém.
A Autoridade de Antiguidades de Israel, órgão que supervisionou as escavações em 1990, afirma que pregos são frequentemente encontrados em tumbas na região.
A entidade diz, segundo a agência Reuters, que o filme de Jacobovici é “interessante”, mas a sua interpretação sobre os pregos é “fantasiosa”. O órgão afirma ainda que “Caifás” era um nome comum à época, e que não há provas de que os ossuários contêm os restos do sacerdote.
O documentarista, citado pela agência Xinhua, contesta a Autoridade e diz que o nome era incomum, o que faz com que as caixas de ossos sejam de fato do religioso que entregou Cristo a Pilates.
Já Zvi Greenhut, da Autoridade de Antiguidades de Israel, que foi responsável pela escavação em Armon Hanatziv, negou, em entrevista à rede CNN, que os pregos que estão na Universidade de Tel Aviv sejam os mesmos que ele desenterrou.
Greenhut disse ainda que considera as teses de Jacobovici “imaginativas”.

Cientistas associam terremotos à mudança climática

Estudo pode servir para determinar regiões mais propensas a ser atingidas pelo fenômeno

 A mudança climática pode ser responsável, no longo prazo,  por potencializar o movimento das placas tectônicas, segundo um estudo geológico divulgado nesta quarta-feira (13) na Austrália.

Um grupo de cientistas australianos, alemães e franceses estudou esse fenômeno na Índia e chegou à conclusão de que as monções – ventos periódicos de ciclo anual –se intensificaram durante os últimos dez milhões de anos.


Os pesquisadores descobriram que nesse período as chuvas aceleraram o movimento das placas da litosfera – camada exterior sólida da superfície da Terra – na região em um centímetro por ano.


O geólogo australiano Giampiero Iaffaldano disse à rádio ABC que graças a esse relatório "se reconhece pela primeira vez que a mudança climática pode, a longo prazo, atuar potencialmente como uma força e ter influência no movimento das placas tectônicas".

Iaffaldano assinalou que certos eventos geológicos causados pelo movimento das placas - como a criação dos continentes, o fechamento das conchas oceânicas e a formação dos cinturões montanhosos - podem ter influência no clima durante milhões de anos e com efeito retroativo.

Os cientistas consideram que o estudo pode contribuir para estudar os efeitos do movimento das placas tectônicas e determinar as regiões mais propensas a ser atingidas por devastadores tremores como o ocorrido recentemente no Japão, como explica Iaffaldano.


- Para isso, deve-se levar em conta a história da mudança climática nos últimos milhões de anos.

Consumo de ômega-3 durante gravidez reduz risco de depressão pós-parto

Médicos recomendam consumo de peixes, como salmão, até 3 vezes na semana

O consumo durante a gravidez do ácido graxo ômega-3, encontrado em peixes como o salmão, reduz o risco de depressão pós-parto. É o que aponta um estudo realizado nos Estados Unidos por cientistas da Universidade de Connecticut.
A médica Michelle Price Judge, principal autora do estudo, da Escola de Enfermagem da universidade, já tinha demonstrado anteriormente que o consumo durante a gravidez do ácido docosahexaenoico (DHA), um ácido graxo poliinsaturado da série ômega-3, auxilia o desenvolvimento do bebê. A partir disso, ela quis descobrir o efeito do ácido graxo na depressão pós-parto.
Para realizar esse novo estudo, ela analisou os hábitos alimentares de 52 mulheres grávidas que foram divididas em dois grupos. Metade tomou um placebo e a outra metade consumiu 300 mg de DHA cinco dias por semana entre as semanas 24 e 40 da gravidez. Essa quantidade é similar à de meia porção de salmão.
Os especialistas acompanharam as mães e mediram sua condição emocional por meio de uma escala de depressão pós-parto realizada pela doutora Cheryl Beck, da Universidade de Connecticut e coautora do estudo. Segundo outras pesquisas mencionadas pelos autores, aproximadamente 25% das mães padecem desse tipo de depressão, que afeta as relações familiares e tem consequências no desenvolvimento afetivo da criança.
O resultado do estudo mostrou que as mães que fizeram parte do grupo que consumiu o peixe foram menos propensas a manifestar sintomas relacionados com a ansiedade.
Michelle e sua equipe assinalaram durante o Congresso de Biologia Experimental 2011, realizado em Washington, que seria necessário um estudo maior para entender o porquê e o alcance dos benefícios do ômega-3 para a saúde mental da mãe.
Ainda assim, as especialistas recomendam às grávidas o consumo de peixes ricos nesse tipo de ácido graxo entre dois e três dias por semana, já que são ricos em proteínas e minerais. Outros estudos destacaram o benefício para a saúde mental e ajuda no desenvolvimento cognitivo e visual das crianças.
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