Estudo pode servir para determinar regiões mais propensas a ser atingidas pelo fenômeno
A mudança climática pode ser responsável, no longo prazo, por potencializar o movimento das placas tectônicas, segundo um estudo geológico divulgado nesta quarta-feira (13) na Austrália.
Um grupo de cientistas australianos, alemães e franceses estudou esse fenômeno na Índia e chegou à conclusão de que as monções – ventos periódicos de ciclo anual –se intensificaram durante os últimos dez milhões de anos.
Os pesquisadores descobriram que nesse período as chuvas aceleraram o movimento das placas da litosfera – camada exterior sólida da superfície da Terra – na região em um centímetro por ano.
O geólogo australiano Giampiero Iaffaldano disse à rádio ABC que graças a esse relatório "se reconhece pela primeira vez que a mudança climática pode, a longo prazo, atuar potencialmente como uma força e ter influência no movimento das placas tectônicas".
Um grupo de cientistas australianos, alemães e franceses estudou esse fenômeno na Índia e chegou à conclusão de que as monções – ventos periódicos de ciclo anual –se intensificaram durante os últimos dez milhões de anos.
Os pesquisadores descobriram que nesse período as chuvas aceleraram o movimento das placas da litosfera – camada exterior sólida da superfície da Terra – na região em um centímetro por ano.
O geólogo australiano Giampiero Iaffaldano disse à rádio ABC que graças a esse relatório "se reconhece pela primeira vez que a mudança climática pode, a longo prazo, atuar potencialmente como uma força e ter influência no movimento das placas tectônicas".
Iaffaldano assinalou que certos eventos geológicos causados pelo movimento das placas - como a criação dos continentes, o fechamento das conchas oceânicas e a formação dos cinturões montanhosos - podem ter influência no clima durante milhões de anos e com efeito retroativo.
Os cientistas consideram que o estudo pode contribuir para estudar os efeitos do movimento das placas tectônicas e determinar as regiões mais propensas a ser atingidas por devastadores tremores como o ocorrido recentemente no Japão, como explica Iaffaldano.
- Para isso, deve-se levar em conta a história da mudança climática nos últimos milhões de anos.
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