terça-feira, 22 de maio de 2012

Por que alguns homens fantasiam ver sua mulher com outro?

por Arlete Gavranic 


É preciso entender os vários significados que isso pode ter para alguns homens:

- Alguns gostam de imaginar sua parceira com outro homem, mas não necessariamente querem que isso aconteça de verdade. Muitos nem contam essa

fantasia para ela;

- Outros pedem que a parceira invente vivências com outros homens, pois isso os excita;


- Outros gostam de assistir sua parceira com outro homem;


- Outros desejam dividir essa parceira com outro homem em um ménage.


Mas quais significados estão inseridos nessas fantasias?


Um significado muito presente é a satisfação que alguns homens sentem do desejo de sentirem que 'uma mulher ' possa ser mais ousada ou safada e sair em busca de aventura ou satisfação com outros homens, mas que sempre volte para ele. É uma satisfação de poder: “É para mim que ela volta”. Assim ele vai dirigir essa satisfação para aquilo que ele quiser: se é por que ela depende dele - poder financeiro e social; se é por que ele é mais gostoso; se é por que é ele quem ela ama ou por que ele que a satisfaz de verdade.
Outros significados também se encontram associados nessas vivências. Pode ser uma competição com o pênis de outro homem. Por isso muitos pedem para que ela conte detalhes, faça comparações, diga o quanto ele é bom e viril, diga se o pênis dele é melhor, maior...

Outros homens apenas usam dessa situação para satisfazer fantasias bissexuais e homossexuais. Imaginar essa mulher com outro homem pode

trazer a fantasia de estar indiretamente com esse homem, penetrar onde ele penetrou.

Essa busca pode ficar mais próxima nas vivências de ménage de uma mulher com dois homens, onde apesar de ocorrer uma erotização com a mulher na relação a três e até uma visão machista de uma mulher sendo 'usada' por dois homens; há também uma intensa proximidade de toques corporais, caricias e jogos eróticos homossexuais que muitas vezes permite a experimentação desse desejo homossexual de fato. Há ainda homens que se erotizam muito mais com a promiscuidade, e por isso buscam parceiras que topem essas vivências.


Na fantasia ou na realidade, é como se para ele fosse necessária essa visão de promiscuidade para que ele sinta atração.


Não há certo ou errado, muitos casais vivem isso sem conflitos. Só haverá problema se essa mulher estiver se sentindo forçada a viver isso ou constrangida com essa situação.
Caso isso não aconteça, é apenas respeitar a forma de cada casal encontrar e viver seus prazeres.

Anticoncepcional Oral e Sexo Seguro: Métodos de prevenção

Ser jovem é conviver diariamente com mudanças, duvidas e descobertas, o que faz deste período da vida uma fase de escolhas decisivas, especialmente ao chegar a hora de iniciar a vida sexual, quando segurança e proteção são essenciais.
Viver com naturalidade e encarar o sexo de maneira saudável e responsável requer que você conheça métodos anticoncepcionais eficazes e seguros, capazes de evitar uma gravidez não planejada, e proteger de doenças sexualmente transmissíveis (DST)
Este folheto foi fornecido para aclarar suas principais dúvidas sobre a anticoncepção e o sexo seguro pois, para curtir a vida com tranqüilidade, informações e atitudes são da maior importância.

Métodos Contraceptivos
Chama-se métodos anticoncepcionais o uso de medicamentos (como os hormônios), de um artefato (como a camisinha e o diafragma), de um aparelho (como o dispositivo intra-uterino – DIU), de uma operação cirúrgica (como ligadura das trompa ou vasectomia) ou assumir uma atitude (como tabelinha ou a ejaculação externa) com o objetivo de evitar a gravidez.
Todos esses métodos atuam de maneira diversa, tem vantagens e desvantagens próprias e devem ser utilizados depois de esclarecimentos feitos pelo seu médico, capazes de permitir a você a escolha que lhe parecer melhor ou mais adequada.

Os métodos anticoncepcionais hormonais tem alta eficácia porque impedem a ovulação, sendo por isso chamados anovulatórios. Os mais usados são as pílulas e as injeções; existem ainda outras formas de administração hormonal menos usadas, como os adesivos e os implantes. A pílula é o método hormonal reversível de alta eficácia mais difundido no mundo. Consta da associação de dois hormônios, um estrogênio e um progestágeno, semelhante aos hormônios produzidos fisiologicamente, nos ovários, cuja finalidade é, justamente, impedir a produção de um óvulo.
Os métodos de barreira como o preservativo masculino, (camisinha), e o preservativo feminino (camisinha feminina), impedem que o espermatozóide fecunde o óvulo, e ao mesmo tempo, funcionam como uma barreira de proteção contra as DSTs.
Já o Diafragma consiste em uma fina capa de borracha, a qual deve ser introduzida na vagina antes da relação sexual, e que impede o espermatozóide de fecundar o óvulo. Esse método porem oferece menor proteção contras as DSTs.
O DIU é introduzido no interior do útero, impede o espermatozóide de fecundar o óvulo pela ação de substâncias como o cobre ou um hormônio (progestageno), transportados pelo próprio DIU, que atuam localmente.
Os métodos naturais, como a tabelinha e a ejaculação externa, tem baixa eficácia e são consideradas inadequadas para o uso de adolescentes ou jovens, quando os ciclos menstruais podem ser irregulares e as relações sexuais costumam ser esporádicas e/ou não programadas.
A pílula anticoncepcional
Para a maioria das mulheres, a pílula anticoncepcional, é a melhor escolha para evitar a gravidez, sua eficácia é superior à 99%, quando tomada de forma correta e consistente, conforme as instruções de uso.
Além de regular a fertilidade, as pílulas oferecem inúmeros benefícios adicionais, tais como menstruação mais regulares, alivio ou melhora da tensão pré-menstrual (TPM), diminuição do fluxo menstrual, menor incidência de infecção dos órgãos genitais internos (útero, ovário e trompas), redução de cistos funcionais de ovário, redução da manifestação de doenças benignas das mamas e, além do mais, proteção contra o câncer do endométrio (a camada interna do útero) e o câncer dos ovários.
O que é e como age uma pílula anticoncepcional
Como vimos as pílulas são medicamentos que contém uma combinação de dois hormônios (o estrógeno e o progestágeno) semelhantes àqueles produzidos normalmente pelos ovários; são,por isso, chamadas pílulas combinadas. Quando ingeridas, elas atuam sobre vários mecanismos da fertilidade feminina, fazendo cessar a ovulação e tornando o muco produzido no uterino hostil aos espermatozóides. Alterações na camada que reveste internamente o útero (o endométrio) e no funcionamento das trompas (estruturas que interligam os ovários com o útero) são efeitos complementares que reforçam a eficácia anticoncepcional deste método.
A história e a evolução das pílulas anticoncepcionais
Primeira Geração: alta dose
A pílula anticoncepcional nasceu os Estados Unidos, em 1960, e logo espalhou – se pelo mundo. As primeiras preparações comerciais possuíam alta dose de estrógeno (150 ucg) associado ao progestágeno bastante primitivo. Esses medicamentos, apesar de revolucionar o mundo de então, tanto médica como socialmente, provocando a chamada Revolução Sexual que permitiu á mulher assumir o domínio de sua própria fertilidade), causando efeitos indesejáveis devido a sua alta dose que, além de responsável por um elevado índice de abandono palas usuárias, provocava alterações clinicamente importantes..
A constatação desses fatos fez sentir a necessidade de pesquisa para aprimorar a pílula anticoncepcional, tornando-a melhor aceita e mais segura. As estratégias desenvolvidas pelos cientistas neste sentido foram, resumidamente, reduzir a dose do estrógeno, descobrir novos progestágeno e desenvolver melhores preparações, vale dizer, melhores pílulas, inclusive administradas mediante novos esquemas.

Segunda Geração – Maximo de 50 ucg de estrógeno

A preocupação com os efeitos das primeiras pílulas, levou organizações internacionais, por volta de 965, a determinar a redução da quantidade de estrógeno etinilestradiol (EE), componente de todas as pílulas combinadas, para não mais que 50 ucg. Surgiram, assim, as pílulas de Segunda Geração, a esta altura associada a diferentes novos progestágenos, dotados de características que lhe conferiram melhor desempenho.

Terceira Geração – baixa dose e “ultra-baixa dose”

A continuidade de novas tendências fez surgirem no mercado farmacêutico, por volta de 1975, preparados com 30 ucg de EE com progestágenos ainda mais modernos e aperfeiçoados: as pílulas de terceira geração que, por conterem ao redor de 30 ucg de estrógeno, tornaram-se conhecidas como pílulas anticoncepcionais de baixa dose.
Em 1955, fruto de novas pesquisas, entraram em uso pílulas com ainda menor quantidade de EE, 20 ucg, as quais foram seguidas pelas pílulas de “ultra-baixa dose”, que contêm apenas 15 ucg de EE, associado a progestágenos os quais, além de mais modernos e empregados em menores doses, aproximaram-se da perfeição, mantendo a elevada eficácia das velhas pílulas, porém com notável redução de repercussão do seu uso, isto é, com o mínimo de efeitos desagradáveis ou indesejáveis.

O que se deve saber sobre os progestágenos?

Os progestágenos são substâncias com ação farmacológica semelhante à da progesterona produzida nos ovários, que, por questão relacionada a sua composição química, não se presta à utilização por via oral. Este grupo de substâncias sofreu grande EVOLUÇÃO, com o desenvolvimento de novos compostos, mais potentes, que permitiu o seu uso em doses mais baixas a partir do uso das pílulas de terceira geração. Eles foram sintetizados mediante modificações do hormônio norgestrel, e são o gestodeno (GTD) e o desogestrel (DSG).
Em 1978, a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou que seria aconselhável a utilização da menor dose eficaz possível e aceitável de hormônios nas preparações anticoncepcionais orais, a fim de minimizar quaisquer riscos potencias advindos do seu uso.
Com este embasamento, foi lançado no mercado mundial, em 1987, o anticoncepcional oral de “ultra-baixa dose” que contêm 15 ucg de EE e 60 ucg do progestágeno GTD.

As pílulas de “ultra-baixa dose”

1 – O que são?
Como vimos são formulações de comprimidos que contêm 15 ucg de EE e 60 ucg de GTD. A sua importância, a qual deve ser aqui salientada, é que estas cifras apresentam uma redução de 25% na dose de estrógeno e de 20% na dose de progestágeno, se compararmos estas pílulas com as mias baixas doses dos preparos anteriormente existentes com 20 e 75 ucg dos respectivos hormônios! Este fato significa um avanço significativo em direção a melhores anticoncepcionais orais na atualidade.

2- São eficazes?

SIM. Os benefícios da redução das dozes hormonais não afetaram a alta eficácia da pílula “ultra-baixa dose” como seguem demonstrando os estudos e o seu uso prolongado.

3 – Como se deve tomar?
O que mais chama a atenção no uso das pílulas “ultra-baixa dose” é o seu modo de tomar, que difere da forma “clássica” das pílulas mais antiga. Em vez de seguir o sistema 21x7, utiliza-se o sistema 24x4, isto é, são tomados 24 comprimidos de forma ininterrupta (durante 24 dias) e faz-se, então, uma pausa de apenas 4 dias, em seqüência, recomeça-se nova cartela no que seria o 5º dia após o termino da cartela anterior (regime seqüencial).
A diminuição do intervalo entre as cartelas,m além de manter níveis hormonais mais constantes e impedir o desenvolvimento de folículos ovarianos que possam propiciar a ovulação, reduzem oscilações hormonais que causam sintomas e mal-estar além de reforçar a eficácia anticoncepcional deste método.
4 – Quais os benefícios?

Ainda que conservando sua alta capacidade de evitar a gravidez não planejada, a eliminação ou, pelo menos a redução de efeitos colaterais tornou possível aumentar sua aceitação e aderência ao seu uso, bem como desfrutar benefícios que proporcionem à sua usuária melhor qualidade de vida como:
Efeito neutro sobre o peso corporal;
Bom controle do ciclo: mínima manifestação de sangramentos, seja do tipo gotejamento ou manchas, seja perda sanguínea mais intensa durante a ingestão dos comprimidos.
Diminuição dos sintomas pré-menstruais: é efeito do menor intervalo entre as cartelas, com a conseqüente redução da variação hormonal, fato que poderá trazer a diminuição das sensações desagradáveis a elas relacionadas (dor de cabeça, náuseas, alterações de humor e sensibilidade ou dor nas mamas) que se manifestariam no período pré-menstrual.
Sexo seguro

Chama-se sexo seguro o uso simultâneo de dois métodos anticoncepcionais como a pílula e a camisinha, por exemplo, com o objetivo de, ao mesmo tempo, proteger-se eficazmente de uma gravidez não planejada e evitar contrair uma DTS. Por está razão prática chama-se “dupla proteção”, e não foi outra a intenção da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao sugerir e divulgar amplamente a sua adoção na salvaguarda da SAÚDE Reprodutiva na essência, e assim, assegurar o exercício responsável e planejado da fertilidade feminina.
Aconselhamento anticoncepcional
É a troca de informações com o seu médico a respeito de maneira como você deseja ou pretende manejar as questões referente à sua sexualidade e à sua fertilidade. Exponha suas duvidas, temores, ou inquietudes e informe-se o necessário para fazer escolhas conscientes ou tomar decisões importantes que lhe pareçam importantes.

Camarões ajudam a explicar nascimento de neurônios

Modelo de cérebro
O camarão é o ingrediente principal de uma pesquisa que está tentando entender como se dá a formação de novos neurônios no homem.
O camarão é um bom modelo porque, em organismos mais simples, como o dos crustáceos, é possível isolar um nicho da diferenciação celular, ou seja, o local onde uma célula-tronco se transforma em célula nervosa.
Isso possibilita analisar separadamente todas as etapas do processo.
Ativação do sistema nervoso
O estudo está sendo realizado no Laboratório de Neurobiologia Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a coordenação da professora Silvana Allodi.
Silvana explica que, pela investigação deste modelo experimental, pode-se estimar como o fenômeno ocorre em animais mais desenvolvidos, incluindo o homem.
"Esta pode ser uma etapa para, no futuro, conseguirmos propor mecanismos ou substâncias que estimulem a criação de novas células do sistema nervoso, o que seria um avanço para as terapias de doenças ou acidentes cerebrais, como derrame, nos quais há significativa perda de massa neural," aposta a pesquisadora.
Nicho de células-tronco
Diferentemente de outros animais, os crustáceos continuam crescendo após atingir a fase adulta, ficando claro que possuem algum mecanismo para adicionar novas células nervosas ao organismo.
Em 2007, descobriu-se a formação de novos neurônios em camarões adultos, a partir de um nicho de células-tronco que são identificadas por marcadores de células da glia - células não-neuronais do sistema nervoso central que proporcionam suporte e nutrição aos neurônios.
"Como há uma associação entre a neurogênese (formação de novos neurônios) e as células sanguíneas, foi levantada a possibilidade de estas serem as verdadeiras células-tronco. Neste projeto, buscamos verificar a hipótese dessa associação, além de estudar a ultraestrutura do nicho de células-tronco gliais," explica Silvana.
"Observamos que a neurogênese está mesmo correlacionada com o sistema circulatório e a cavidade central do sistema nervoso, que equivale ao sistema ventricular dos vertebrados, que são estruturas que contêm o líquor - líquido que atua no suprimento de nutrientes e remoção de resíduos metabólicos do tecido nervoso", revela a pesquisadora, que teve um artigo com esses resultados aceito para publicação pela revista internacional PLoS ONE.

Aparência supera reputação na hora de confiar em alguém

Aparência é tudo
Nossas decisões de confiar nas pessoas são mais baseadas na aparência do que no comportamento dessas pessoas.
Uma série de experimentos, realizados na Universidade de Warwick, no Reino Unido, tentou avaliar se as pessoas confiariam seu dinheiro a outras com base apenas em sua aparência.
Isso não apenas acontece, como as pessoas se mostraram dispostas a confiar em pessoas com "aparência confiável" mesmo quando tinham informações negativas a respeito dela.
Aparência vence reputação
Os pesquisadores usaram um programa de computador para criar rostos híbridos, misturando características para construir uma escala de confiabilidade baseada na aparência.
Foram criados 20 pares de rostos, cada par formado por um rosto com características que denotam confiança, e outro com características que denotam desconfiança.
Dos 15 participantes, 13 deixaram seu dinheiro aos cuidados das pessoas caracterizadas como confiáveis, cujos rostos apareciam em uma tela.
Em outro experimento, os rostos com características confiáveis foram associados com informações negativas a seu respeito.
Ainda assim, o nível de confiança neles foi 6% maior do que nos outros rostos.
Confiando no instinto
Segundo Chris Olivola, membro da equipe, histórias positivas e negativas tiveram praticamente o mesmo efeito em relação aos rostos com aparência confiável.
"A tentação para julgar estranhos com base em sua aparência é difícil de resistir," afirmou.
Segundo ele, parece que as pessoas preferem seguir seus próprios instintos do que confiar nas informações obtidas de terceiros quando se trata de confiar em alguém.

Para prevenir a gripe, tome a vacina e lave sempre as mãos

Com a chegada do inverno, a queda na temperatura faz com que boa parte das pessoas fique gripada. Esse problema parece inevitável nessa época do ano, mas existem formas de se prevenir. De acordo com especialistas, tomar a vacina e lavar as mãos com bastante frequência são estratégias cruciais para se evitar o contágio pelo vírus influenza, que fica suspenso no ar.
A principal forma de contágio é pelo contato direto com o ambiente contaminado. Pessoas gripadas espalham o vírus através das secreções expelidas quando tossem ou espirram. Por isso, é fundamental que elas tampem a boca e nariz. Contudo, como não se pode prever se alguém espirrou ou não no lugar onde você está, é recomendado lavar a mãos com bastante frequência ou usar o álcool em gel.
Vacinar-se contra a gripe também é importante. Bebês, gestantes e idosos receberam gratuitamente a vacina, já aqueles que não se enquadram nesses grupos podem tomá-la em clínicas particulares. O preço varia entre R$50 e R$80.

Homens se tornam mais sociáveis quando estressados

A literatura médica mostra que quando estressados, que os homens tendem a ficar mais agressivos e as mulheres procuram apoio nos seus laços sociais. Mas de acordo com uma nova pesquisa, os estereótipos de gênero nem sempre seguem essa regra.
De acordo com a pesquisa, desenvolvida na Universidade de Freiburg, na Alemanha, homens também podem recorrer ao convívio social para lidar com o estresse. Quando estão nessa situação, eles têm maiores probabilidades de confiarem em outras pessoas, agirem de forma confiável e dividirem seus recursos.
“De estudos anteriores no nosso laboratório, nós já sabíamos que o contato social positivo com um indivíduo confiável antes de uma situação estressante reduz a resposta de estresse”, explica o pesquisador Markus Heinrichs. “Aparentemente, essa estratégia de (lidar com a situação) está ancorada tão fortemente que as pessoas podem também mudar suas respostas ao estresse durante ou imediatamente após o estresse através do comportamento social positivo”, completa.
A pesquisa foi publicada no periódico Psychological Science.

Novo perfil de idosas é marcado por mulheres trabalhadoras, vaidosas e com vida sexual ativa

Aos 66, Helô Pinheiro se divide entre os papéis de empresária, apresentadora e avó -e não perde a vaidade
Aos 66, Helô Pinheiro se divide entre os papéis de empresária, apresentadora e avó -e não perde a vaidade

Ela era uma adolescente de 16 anos quando seu balanço a caminho do mar foi eternizado em uma melodia que ficou famosa no mundo inteiro.  Meio século depois, Helô Pinheiro, a garota de Ipanema, comemora novas conquistas na vida profissional: estreou o programa De Cara Com a Maturidade, na Band, e, ao lado da filha, Ticiane Pinheiro, apresenta o Ser Mulher, no canal Bem Simples. Além disso, exerce seu lado empresária como dona de uma grife de moda praia no Rio de Janeiro e de uma linha de roupas esportivas para uma marca em São Paulo.
Casada há mais de 40 anos, com quatro filhos e três netas, ela se divide atualmente entre a vida profissional, familiar e as várias entrevistas que tem dado à imprensa do mundo todo em comemoração aos 50 anos da composição de Vinicius de Moraes e Tom Jobim. “Está tudo bem corrido. As pessoas querem saber do meu passado e presente”, diz Helô, que também está escrevendo sua biografia.
Aos 66 anos, formada em jornalismo e direito, ela nem pensa em se aposentar e se enquadra em um novo perfil. São as novas sessentonas e setentonas vaidosas, que cuidam do corpo, são atuantes na profissão e não têm nada da imagem da vovó de alguns anos atrás, que não tinha outra perspectiva na vida além de cuidar dos netos e fazer tricô. “A geração de mulheres que está próxima aos 70 anos enfrentou muitas mudanças sociais: começou a tomar pílula, trabalhou fora de casa, aprendeu a dirigir. Elas quebraram tabus e preconceitos, e continuam fazendo isso até hoje”, diz a psicóloga Maria Célia de Abreu, de 67 anos, que há 15 estuda a questão do envelhecimento pelo IDEAC (Instituto Para o Desenvolvimento Educacional, Artístico e Científico).
“Essas mulheres estão mais livres. Cuidam mais do corpo e do emocional. Percebo que elas engolem menos sapos, exercem seus direitos, têm amigos de ambos os sexos. Isso não era permitido à mulher casada antes”, diz Maria Célia. Ela acredita que a próxima geração de mulheres maduras enfrentará menos preconceitos.  “Tenho impressão de que a fase do espanto com a postura desse grupo está acabando", afirma a psicóloga. "Elas são guerreiras e estão mudando a visão da sociedade. As próximas gerações de mulheres de 60 e 70 anos estarão ainda melhores e com menos tabus para quebrar”.
Ajuda da medicina e exercícios físicos
As mulheres que chegaram com saúde e em forma na terceira idade podem ter contado com a genética. Mas muitas ajudaram a natureza fazendo exames médicos com periodicidade e utilizando as novidades da medicina e cosmética. “Há uma cultura que as estimula a procurar o ginecologista desde cedo", diz Luiz Antonio Gil Jr., geriatra e membro da Sociedade Brasileira de Geriatria Seção São Paulo. "Mas muitas mulheres de 60 anos e de boa saúde têm procurado o geriatra para fazer trabalho preventivo, avaliação geral e identificar potenciais de risco”, afirma. Segundo ele, é impossível estabelecer até quando uma pessoa continuará ativa na maturidade, mas o médico tem acompanhando casos interessantes. “Tenho duas irmãs pacientes, uma de 95 e outra de 93 anos, que moram sozinhas, viajam e usam a internet”.
Casos assim talvez se tornem comuns no futuro, já que a média de vida do brasileiro tem aumentado. Segundo o IBGE, em 2010, a esperança de vida ao nascer do brasileiro era de 73 anos, um crescimento de três anos em comparação a 2000. Para as mulheres, essa expectativa era de 77 anos, sete a mais do que os homens. 
Os cuidados com a saúde também incluem uma rotina de exercícios físicos. “Há pouco tempo, os médicos receitavam apenas hidroginástica para as idosas, por ser uma atividade de menos impacto, assim elas não corriam o risco de ter uma lesão", diz a professora de educação física e personal trainer Cloe Celentano. "Com o passar do tempo, os estudos mostraram que o impacto sobre os ossos é benéfico para aumentar a fixação de cálcio e prevenir a osteoporose. Elas começaram a procurar as academias para fazer musculação, que é indicada para mulheres acima dos 45 anos para prevenir o problema”. E, na academia, as novas idosas querem estar sempre bonitas. "Antigamente, elas usavam uma 'calçola' por baixo da calça de ginástica. Hoje estão sempre na moda e usam legging, tênis adequado e batom”, diz Cloe.
Uma das responsáveis por ajudar a cultivar o culto ao corpo no Brasil nos anos 80 foi Ligia Azevedo, de 70, hoje dona de um spa itinerante que leva seu nome. Ela ficou conhecida como a Jane Fonda brasileira porque, assim como a atriz, também fez vídeos para divulgar a ginástica aeróbica que fazia sucesso naquela década nas academias. Mãe de uma filha de 50 e avó de dois netos, foi casada três vezes. A última, aos 40, foi com um rapaz de 23 anos, relacionamento que foi um escândalo na época. “Quebrei um tabu, fui parar em capa de revista por estar com um homem mais novo. Foi pesado”, conta. O casamento durou cerca de 10 anos.
Ligia assume que fez três plásticas no rosto em um período de 30 anos, seguindo os conselhos de Ivo Pitanguy. “Ele me disse que a mulher tem que fazer plástica aos poucos depois dos 40 para nunca envelhecer, diz Ligia. "Fiz pequenas cirurgias a cada 10 anos. Por isso, quem não me vê há 30 anos diz que estou igual”. Ligia garante que não fez mais nenhuma intervenção depois dos 60. Ativa, pode ser encontrada em seu escritório ou nos hotéis para onde leva seu spa na região de Búzios, no Rio de Janeiro, acompanhando as equipes de profissionais e se exercitando com elas. Além disso, ela estuda para se tornar terapeuta em antiginástica, um método que trabalha o alinhamento corporal e corrige vícios posturais. “Quero continuar com meu spa e dar essas aulas para ajudar pessoas”, diz. Solteira, acha difícil encontrar um homem com sua idade e que acompanhe seu ritmo. “Mas quem sabe eu não encontro um de 50 de cabeça boa? Por enquanto não apareceu nenhum”, diz ela que, recentemente, participou do comercial de um cosmético destinado a mulheres com mais de 70 anos.
A dermatologia também tem sido uma aliada das mulheres quando se trata de combater o envelhecimento. A toxina botulínica, o famoso botox, desponta como o preferido de médicos e clientes para paralisar músculos e combater as rugas. Mas há também os cremes à base de ácidos e aparelhos de laser que estimulam o colágeno e tratam a pele. “De maneira geral, as mulheres nessa faixa de idade estão mais jovens do que as das outras gerações, pois temos mais recursos de rejuvenescimento, além da cultura de vida saudável”, diz Natalia Cymrot, dermatologista e mestre em dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “A toxina botulínica pode deixar a pessoa bem, mas precisa de um profissional competente para aplicá-lo. E só isso não ajuda. Com a combinação de procedimentos, o resultado é muito melhor”, diz a médica.
Tabus a quebrar
Para a psicóloga Maria Célia de Abreu, um dos preconceitos que as mulheres acima de 60 enfrentam diz respeito às palavras velho e idoso. “Ouço eufemismos como a idade de ouro, terceira idade, melhor idade. A melhor idade pode ser qualquer uma, dependendo da pessoa e de sua história", diz Maria Célia. "Gosto de usar o termo velho ou idoso, e gostaria que isso não fosse ofensa”.
A questão da sexualidade também está mudando para essas mulheres. “É a quebra da ideia de que depois dos 60 não existe sexualidade, o que é uma mentira enorme", diz a psicóloga. "Essa sexualidade pode se manifestar de várias maneiras, desde demonstrações físicas de afeto como um simples abraço até a pratica do sexo".


Homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e para casar, dizem especialistas

Para psicólogo, a postura masculina é consequência de uma sociedade de valores patriarcais

Apesar da evolução dos tempos, homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e mulheres para casar. E essa diferença existe em uma proporção significativa. “Há sequelas de uma sociedade patriarcal e muitos valores perduram”, afirma o psicólogo Thiago de Almeida, especializado no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso. Para a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), isso ocorre porque os valores demoram muito a mudar, apesar dos comportamentos serem alterados mais rapidamente. “Há uma valorização do marido, que em nossa cultura é visto como um capital", diz Mirian. "Isso faz com que o comportamento sexual feminino seja muito controlado socialmente. Ou seja, a honra masculina ainda está vinculada ao controle do comportamento sexual de suas mulheres”.
O terapeuta Sergio Savian diz que boa parte das mulheres ainda leva em consideração o que os homens pensam delas. “Elas estão preocupadas com o que todos pensam. Aprenderam com suas mães e avós que não podem ser fáceis. Também não querem ser alvo de fofocas maldosas”, diz Savian. Para Mirian, tudo isso é reflexo de uma cultura religiosa. “A família é vista como alicerce da vida social. Observei que em culturas mais individualistas como na Alemanha e na Suécia, por exemplo, essa desigualdade de gênero não é tão forte”, diz a antropóloga. 
Sociedade de valores antigos
Por conta desse pudor, as mulheres omitem que tiveram muitos parceiros, mentem sobre o próprio desejo, fingem ter orgasmos. Para o psicólogo Thiago de Almeida, esse é um processo natural que reflete o quanto a sociedade ainda está enraizada aos valores antigos. “Mulheres costumam dizer que tiveram menos homens. Se tiveram dez relacionamentos, falam que tiveram apenas cinco. Já os homens, se tiveram três, afirmam ter tido dez”, diz Almeida.
Isso pode ser consequência do ciúme que os homens têm do passado de suas companheiras. Eles frequentemente querem saber com quantos homens elas se relacionaram e o que fizeram com eles. “Por inúmeros motivos e, dentre eles, uma descomunal insegurança masculina, eles infernizam a vida de suas parceiras”, afirma o terapeuta Sergio Savian.
Transar no primeiro encontro
Para a sexóloga Laura Muller, cada um pode viver a prática sexual como preferir, mesmo em um país conservador. “Se essa mulher conheceu um cara que vai julgá-la por ter transado no primeiro encontro, talvez seja importante avaliar se ele realmente combina com seu jeito de ser”, diz Laura. “Quando o assunto é sexualidade, não há regras. O importante é ter respeito". 
Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, o homem fica mais romântico e usa artifícios que podem mascarar sua personalidade na hora de conquistar uma mulher. “Ele pode se mostrar mais moderninho logo de cara, mas depois não leva adiante aquele relacionamento por puro preconceito”, diz. Para Almeida, a mulher que busca sexo casual deve ter isso bem definido em sua cabeça para não criar expectativas, enquanto os homens precisam começar a entender que apenas o tempo mostra os reais atributos de cada pessoa. "Hoje, a principal arma feminina é saber conduzir esse tipo de situação de forma a contemplar sua própria expectativa. E agir de forma equilibrada pode ser a forma mais correta para evitar frustrações”, afirma Almeida.
Igualdade longe de ser alcançada
Para o terapeuta Sergio Savian, a moral está tão incorporada em nossa sociedade que muitas mulheres não sabem estabelecer a diferença do que realmente querem daquilo que foi imposto. A antropóloga Mirian Goldenberg acredita que, mesmo com a maior independência das mulheres, elas ainda preferem fingir que são "comportadas" para não perder o namorado ou não assustarem o pretendente. “Elas ainda se comportam de forma submissa e passiva ou se mostram mais comportadas sexualmente do que realmente são”, afirma Mirian. “A liberdade e a igualdade femininas ainda estão longe de serem alcançadas”. Para a antropóloga, é necessário fazer uma revolução cotidiana. “Enfrentar os preconceitos, os olhares de acusação e as opiniões dos outros”, diz. Para ela, quanto mais mulheres se comportarem com liberdade, mais outras terão coragem de viver os seus desejos.


Por que existem mais destros do que canhotos?

Uma em cada dez pessoas usa mais a sua mão esquerda do que a mão direita, e essa tendência ocorre a mais de 5000 anos. Uma nova pesquisa americana afirma ter encontrado uma explicação plausível para que essa diferença aconteça.
De acordo com os pesquisadores da Universidade Northwestern, a porcentagem baixa de canhotos é um resultado do equilíbrio entre cooperação e competição entre humanos. Os humanos têm uma necessidade evolutiva de cooperar, como quando começaram a compartilhar ferramentas ou caçar juntos. Quando a maioria dos membros do grupo usam a mesma mão, a cooperação se torna mais simples. “O quanto mais social for o animal – onde a cooperação é muito valorizada – mais a população geral seguirá uma tendência para um dos lados”, explica um dos autores, Daniel Abrams.
Mas como os seres humanos não são unicamente cooperativos, existindo também competição dentro da nossa espécie, nem todos os seus membros são destros. “Se uma sociedade fosse totalmente cooperativa, então todo mundo (daria prioridade) à mesma mão. (A competição física) favorece o incomum. Em uma luta, um canhoto em um mundo de destros teria a vantagem”, afirma Rick Nauert, do site Psych Central. Como a competição existe entre humanos, sempre haverá canhotos na nossa sociedade.
Para comprovar a teoria, a equipe de pesquisadores analisou esportistas de modalidades como a esgrima, o ping-pong e o boxe. No esporte existem cinco destros para cada canhoto, reforçando a vantagem de se usar mais essa mão. Já em modalidades onde a mão usada não é um fator- como no golf - os canhotos não são beneficiados. “A exatidão da predição do nosso modelo quando aplicada a dados de esportes apóia a idéia de que nós estamos vendo o mesmo efeito na sociedade humana”, completa Abrams.
A preferência pelo uso de uma das mãos é parcialmente genético e parcialmente ambiental.
A pesquisa foi publicada no periódico The Journal of the Royal Society Interface.

Remédio para colesterol diminui crescimento da próstata

Efeito pode ajudar a prevenir e tratar desde doenças benignas até câncer

Remédio
 Remédios: a estatina, droga usada para combater o colesterol, pode ajudar a combater problemas da próstata

Um estudo feito na Universidade Duke, nos Estados Unidos, reforçou o que outros trabalhos menores já haviam indicado em relação aos efeitos positivos da estatina, medicamento que controla os níveis de colesterol no sangue, sobre o câncer de próstata. De acordo com a pesquisa, a substância reduz o crescimento da próstata — quadro que pode indicar presença de um tumor e de outros problemas benignos — entre homens com predisposição à doença. Os resultados foram apresentados nesta segunda-feira no encontro anual da Associação Americana de Urologia, em Atlanta.

A equipe de pesquisadores utilizou dados de um estudo feito com mais de 6.000 homens de 50 a 75 anos que tinham altos níveis de uma proteína produzida pela próstata que pode indicar a presença de um tumor ou de hiperplasia benigna da próstata, por exemplo. Entre eles, 1.032 tomavam estatina para controle do colesterol. Os participantes foram submetidos a uma biópsia da próstata no início do estudo e após dois e quatro anos. Ao final da pesquisa, os autores identificaram que os homens que tomavam estatina tiveram um crescimento menos significativo da próstata do que os outros que não faziam uso da substância.
"Nós ainda não conhecemos todos os mecanismos provocam esse efeito. Alguns estudos, por exemplo, sugerem que a estatina pode ter propriedades anti-inflamatórias, e a inflamação tem sido associada ao crescimento da próstata”, afirma Roberto Muller, que coordenou a pesquisa. Ele explica que esses resultados ainda não são suficientes para que os médicos passem a utilizar, na prática clínica, estatina no tratamento de doenças da próstata. Como a pesquisa se baseou em um levantamento que não foi feito especificamente sobre a substância, é preciso que outros estudos sejam feitos.

Estresse encolheu cérebro de sobreviventes de tsunami no Japão

O estresse emocional provocado pelo terremoto seguido de tsunami do ano passado no Japão fez encolher uma parte do cérebro dos sobreviventes, revelaram cientistas japoneses que aproveitaram uma oportunidade única de estudar os efeitos neurológicos do trauma.
Na busca para compreender melhor os distúrbios de estresse pós-traumático (PTSD), os cientistas compararam análises cerebrais feitas com escâneres em 42 adolescentes saudáveis em outros estudos nos dois anos que antecederam a onda assassina, com novas imagens capturadas de três a quatro meses depois.
Entre aqueles com sintomas de PTSD, os cientistas descobriram um encolhimento no córtex orbitofrontal, parte do cérebro ativada no processo de tomada de decisões e na regulação das emoções, destacou um estudo publicado esta terça-feira no periódico Molecular Psychiatri, da revista científica Nature.
"Os volumes alterados do córtex orbitofrontal estão correlacionados com a severidade de sintomas de PTSD", explicou à AFP o autor do estudo, Atsushi Sekiguchi.
Estudos anteriores já tinham sugerido que pacientes com PTSD sofrem alterações no cérebro, mas este é o primeiro a apontar qual parte do órgão é alterada pelo trauma.
As implicações completas destas descobertas não estão claras até o momento, mas poderá haver um benefício precoce para médicos e pacientes. Conhecer mudanças no volume cerebral pode facilitar diagnósticos de PTSD e o tratamento adequado com psicoterapia.
Os cientistas também descobriram que as pessoas que tinham córtex cingulado anterior menor antes de um evento traumático eram mais propensas a desenvolver PTSD posteriormente.
Acredita-se que esta parte do cérebro também esteja relacionada com as emoções e com o processo de tomada de decisões.
"Nós acreditamos que estas mudanças não são permanentes porque muitos estudos no passado demonstraram que mudanças cerebrais foram recuperadas com alguns tratamentos ou intervenções", disse Sekiguchi.
"Para confirmar isso, já começamos a acompanhar os indivíduos", acrescentou.
Nenhum dos 42 foi diagnosticado com PTSD totalmente manifesta, mas apresentaram sintomas de vários graus de severidade.
Sintomas de estresse pós-traumático, um tipo severo de depressão, incluem flashbacks, torpor emocional, insônia e hipervigilância provocados pelos horrores que uma pessoa experimentou.
Sekiguchi, do departamento de geração de imagens funcionais do cérebro, da Universidade de Tokohu, reconheceu que o tamanho da amostra foi pequeno, mas insistiu em que "há alguma validade matemática para generalizar a uma população mais ampla a partir dos nossos dados".
Os indivíduos viviam no interior da cidade de Sendai, duramente afetada pelo terremoto.
Dezenove mil pessoas morreram quando o terremoto de magnitude 9 sacudiu a costa nordeste do Japão em 11 de março de 2011, provocando uma tsunami, que se seguiu à crise na usina nuclear de Fukushima.
"Este episódio extremamente infeliz forneceu uma oportunidade rara para pesquisar as mudanças estruturais do cérebro, associadas com um desastre destas proporções", escreveram os autores.

Donos de perfis falsos na internet podem acabar atrás das grades

Nova lei prevê pena para os famosos "fakes" do mundo virtual

Uma série de propostas para o aperfeiçoamento do Código de Processo Penal está sob análise de alguns juristas nomeados pelo presidente do senado, José Sarney, dentre elas uma lei que prevê punição para aqueles que usarem perfis falsos em redes sociais ou e-mails. O crime renderá de seis meses a dois anos de pena atrás das grades para o infrator.
A proposta, que foi aprovada em uma reunião realizada no dia 21 deste mês, ainda prevê aumento da pena caso o uso do perfil falso cause prejuízo a terceiros ou caso os dados vazem para meios de comunicação, podendo chegar a mais de 5 anos de prisão.
"O foco da criminalização não é o trabalho da imprensa que noticia um fato que chegou ao conhecimento dela. O regime constitucional de liberdade de imprensa, de proteção do sigilo da fonte, nos impediria de agir de forma diversa", disse o relator da comissão de juristas, Luiz Carlos Gonçalves.
Os fakes que se cuidem!
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