quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estudo: adolescentes que discutem com pais resistem mais às drogas

Preteen girl arguing with mother in bedroom
 Filhos que aprendem a se expressar são mais capazes de resistir à pressão de colegas para usar drogas e ingerir álcool. 

Os pais tendem a evitar ao máximo discussões com adolescentes, mas saiba que elas podem ser positivas. De acordo com uma pesquisa da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, elas fazem com que os filhos aprendam a expressar suas opiniões, o que os torna mais capazes de resistir à pressão de colegas para usar drogas e ingerir álcool. Os dados são do jornal britânico Daily Mail.
Os cientistas fizeram gravações de áudio e vídeo de 150 jovens de 13 anos discutindo com suas mães. Depois de três anos, questionaram os participantes sobre suas vidas e experiências com drogas e álcool. Os que foram confiantes e usaram a razão durante a “briga” se mostraram mais propensos a recusar os dois itens. “O que se passa na família é realmente um campo de treinamento para adolescentes em termos de como negociar com outras pessoas”, disse o pesquisador Joseph Allen. A equipe estimula as discussões, mas orienta os pais a terem “boas razões apresentadas de forma moderada” para que possam dar um bom exemplo. 

Exposição ao barulho do trânsito aumenta risco de ataque cardíaco

A exposição ao barulho do tráfego perto das casas das pessoas aumenta o risco de ataque cardíaco. É o que sugere estudo de pesquisadores da Danish Cancer Society.
Os resultados revelam que para cada 10 decibéis de ruído ligado ao trânsito, o risco de infarto aumenta em 12%.
"Descobrimos que o ruído do tráfego é especialmente perigoso durante a noite porque perturba o sono. No entanto, todas as vezes que uma pessoa é exposta a altos níveis de ruído do trânsito isso aumenta as concentrações de hormônios do estresse no organismo, o que poderia explicar o maior risco de ataque cardíaco", afirma a pesquisadora Mette Sorensen.
Para o trabalho, os pesquisadores acompanharam mais de 50 mil participantes por quase 10 anos.
Eles pediram aos participantes para informar onde viviam e se alguma vez tinham tido ataque cardíaco, juntamente com outras informações, incluindo dietas e hábitos de atividade física. Os endereços dos participantes foram utilizados para avaliar o barulho que eles experimentavam.
Os pesquisadores também avaliaram fatores que podem afetar o risco dos participantes de ataque cardíaco, incluindo sexo, tabagismo, consumo de frutas, legumes e verduras, e índice de massa corporal.
Os resultados mostraram que quanto mais alto o ruído do tráfego perto das casas das pessoas, maior seu risco de sofrer um ataque cardíaco.
Enquanto a ligação entre a poluição sonora e risco de ataque cardíaco já foi demonstrada antes, o novo estudo é um dos primeiros a demonstrar uma correlação incremental entre ruído crescente e risco crescente. Estudos anteriores demonstraram que o risco aumentou em níveis de ruído acima de 60 decibéis, a pesquisa atual revela que o risco de infarto foi aumentando entre 40 e 80 decibéis.
Dez decibéis de ruído são suficientes para interromper uma conversa, enquanto 85 decibéis é o nível mínimo necessário para proteção da audição.
A razão exata para esta relação não é ainda conhecida, mas pode ser devido ao stress aumentada e perturbações do sono associadas com o ruído de tráfego elevado.
O perigo real com a poluição sonora é que a maioria das pessoas não percebe que está sendo influenciada por ela. "Uma pessoa pode acordar pensando que teve uma noite tranquila, mas quando analisamos o sono em laboratório, vemos que os estágios de sono foram perturbados", conclui Sorensen.

Substância encontrada na casca da maçã pode ajudar a combater obesidade, diz estudo

Camundongos que receberam suplementos do composto ganharam menos peso e apresentaram menos problemas associados ao excesso de peso

Maçã
Maçã: Casca da fruta pode ser aliada no combate às doenças relacionadas à obesidade 

Uma substância encontrada em grandes quantidades na casca da maçã pode ter um efeito protetor contra a obesidade e os problemas de saúde que a síndrome provoca, como diabetes e hipertensão. Em testes realizados com camundongos, pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, observaram que o composto, chamado ácido ursólico, reduz o ganho de peso e evita o surgimento de doenças hepáticas. O estudo foi publicado nesta quarta-feira no periódico PLoS One.
Segundo os autores do estudo, o ácido ursólico aumentou a massa muscular e a quantidade de gordura marrom dos camundongos — dois tecidos conhecidos por ajudar na queima de calorias. O nosso tecido adiposo é constituído por dois tipos de gordura: a branca e a marrom — esta última, por liberar energia excedente do corpo, e não acumulá-la, é considerada uma possível aliada contra obesidade e outras doenças relacionadas ao problema.

Nesse estudo, os camundongos seguiram uma dieta altamente calórica e rica em gordura ao longo de oito semanas, sendo que metade dos animais também recebeu suplementos de ácido ursólico. Os pesquisadores observaram, ao final da pesquisa, que esses camundongos apresentaram um peso menor do que os outros, níveis normais de açúcar na corrente sanguínea e não desenvolveram doença hepática gordurosa, uma condição comum associada à obesidade.
Segundo Cristopher Adams, que coordenou a pesquisa, os próximos estudos de sua equipe deverão observar a quantidade exata de gordura marrom que o ácido ursólico é capaz de aumentar e se esse benefício também pode ser obtido por camundongos quem não têm sobrepeso. “E, mais importante, queremos descobrir se o tratamento com ácido ursólico pode ajudar pacientes humanos”, diz.


Resolução de pequenas e grandes indecisões exige risco

por Thaís Petroff

Inúmeras vezes nos vemos indecisos perante algumas situações: nos deparamos com certas bifurcações em nossos caminhos e não sabemos se seguimos para a direita ou para a esquerda.  
Às vezes são coisas simples do cotidiano, como por exemplo, não saber o que escolher para comer ou que presente comprar. Outras vezes são decisões que influenciarão nosso futuro tais como mudar de emprego, mudar de cidade, lançar-se em um relacionamento.

Geralmente há dois comportamentos bastante comuns nesses momentos: ser impulsivo e agarrar qualquer uma das possibilidades o mais rápido possível para evitar a angústia da indecisão ou perder-se na reflexão, na análise e na ponderação de possíveis soluções.


Nenhuma das duas estratégias é muito funcional, pois em uma delas você nem chega a avaliar a melhor escolha e na outra ou demora demais a escolher (e pode perder grandes oportunidades com isso, pois elas passam) ou ainda acaba deixando a decisão à mercê da sorte, uma vez que não se decide por nada.


Como fazer para lidar com a indecisão?


Primeiramente pode-se utilizar a mesma estratégia geralmente útil com as preocupações produtivas


Depois que se ponderar as alternativas possíveis e escolher uma, vá e teste para ver os resultados. Sem a experiência prática não há como saber se a alternativa escolhida é realmente adequada ou não. Não se sabe se uma receita é boa até utilizá-la e, em inúmeras vezes, você terá que aperfeiçoá-la.


É assim na vida com nossas decisões, precisamos perceber que sem as ações práticas não há movimento, não há seguir em frente, somente procrastinação e estagnação. É só se arriscando é que se pode resolver as indecisões que surgem no dia a dia. Conforme se arrisca e se observa os resultados de sua ação, pode se fazer ajustes e utilizar o mesmo comportamento ou algum outro muito próximo, caso a consequência tenha sido positiva.


Caso não tenha sido, na maior parte das vezes, muitas das escolhas que fazemos no dia a dia tem somente repercussão a curto prazo. Desse modo podemos percebê-las como testes e não como algo definitivo. Ou seja, vamos testando possibilidades e utilizando a realidade (o resultado prático) como feedback para nós mesmos.


Sem passos não há caminhada, do mesmo modo que sem arriscar-se em escolhas, não há vida.
 

Mulheres têm dois tipos de orgasmo? Saiba o que é mito e o que é verdade sobre esse assunto

A mulher não tem dois tipos de orgasmo, mas pode atingi-lo de duas maneiras
A mulher não tem dois tipos de orgasmo, mas pode atingi-lo de duas maneiras

Mesmo com a liberdade sexual conseguida pelas mulheres nas últimas décadas, os caminhos para a conquista do prazer e do orgasmo continuam um mistério para muitos. Algumas ideias prevalecem, como a de que existem dois tipos de orgasmo e que um é melhor do que o outro. Foi Sigmund Freud o primeiro a fazer essa divisão, ao considerar que a mulher que se excitava com manipulação do clitóris na juventude deveria, com o amadurecimento, ter orgasmo vaginal. "Para ele, mulher que não tivesse o orgasmo obtido com penetração era considerada imatura", afirma a ginecologista e sexóloga Jaqueline Blender, de Porto Alegre.
Hoje, sabe-se que orgasmo é um só, como explica a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues. "Ele ocorre no cérebro e se manifesta através de contrações seguidas pelo relaxamento do corpo, com maior intensidade na região da pelve e extremidades como pés e mãos. A sensação é uma só, não há dois tipos de orgasmo. O que existe são locais diferentes que vão estimulá-lo", diz a especialista, explicando que se convencionou chamar de vaginal ou clitoriano o orgasmo atingido pelo estímulo de uma ou outra região. 
Como a diferença está em como chegar ao orgasmo, dizer que um é mais intenso ou prazeroso do que o outro é um mito. De acordo com Glene Rodrigues, tanto um quanto o outro podem ser leves ou intensos, dependendo do grau de excitação do momento. "Não depende do local de estímulo. Isso vale tanto para o vaginal quanto o clitoriano", afirma a médica. A dúvida é frequente porque a maioria das mulheres chega ao orgasmo pela estimulação do clitóris.

"Cerca de 30% das mulheres têm orgasmo vaginal. O clitoriano é o mais comum, por ser um órgão externo, com o qual elas têm contato desde a infância. A sensação é mais fácil de ser percebida", afirma Glene. "Cada mulher tem de saber como funciona sua sexualidade. Se ela tem o clitoriano, esse é o melhor orgasmo para aquela mulher, e o mesmo vale para o vaginal. Há as que só têm um dos dois e as que têm ambos", explica a médica. Então, seria essa uma mulher privilegiada, certo? A resposta é não, de novo. "Ser privilegiada não depende do tipo de orgasmo, mas de encontrar o parceiro que se adapte ao tipo de orgasmo que a mulher tem", diz Glene
A insistência no orgasmo vaginal
Por desconhecimento de como funciona a sexualidade feminina, muitos homens exigem que suas mulheres tenham o orgasmo vaginal. "A mulherada insiste nesse orgasmo quando o parceiro cobra porque quer agradá-lo", diz Glene Rodrigues. Mas apenas a penetração não é garantia de prazer. "Para eles, é difícil ouvir isso, mas penetração sozinha é um estímulo muito pobre. Para a maioria das mulheres, o clitóris é o personagem principal para dar prazer”, explica Cristina Romualdo, psicóloga, terapeuta sexual e autora do livro Masturbação 
O orgasmo clitoriano pode ser confundido com o vaginal. "O que observamos é que, quando a mulher tem orgasmo com penetração, pode acontecer ao mesmo tempo a estimulação do clitóris pelo órgão masculino. Portanto, o clitóris é que foi estimulado", conta Ana Canosa. O orgasmo vaginal é aquele que não tem estímulo do clitóris.
"Ele é mais difícil porque essa região não tem tantas terminações nervosas quanto o clitóris. A maioria dessas terminações está no primeiro terço da vagina". O tão discutido ponto G estaria nessa região. Seria uma saliência atrás do osso púbico. "Ele favoreceria o orgasmo vaginal. Há estudiosos que defendem que ele seria a raiz do clitóris e que algumas mulheres o teriam mais proeminente, o que daria mais prazer. Mas essa ainda é uma questão muito controversa", afirma Ana Canosa.
Quer tentar?
Para as mulheres que queiram tentar o orgasmo vaginal talvez seja interessante a "manobra da ponte", que consiste, basicamente, em estimular o clitóris antes e durante o coito. “É melhor que a mulher faça isso porque o homem acaba concentrado na penetração. Quando ela perceber que está perto do orgasmo, tira a mão para perceber se consegue que apenas a penetração dispare orgasmo", diz Ana.

Mas lembre-se: o orgasmo vaginal não é imprescindível para a satisfação de nenhuma mulher. "Ele não torna nenhuma melhor que a outra. O que faz uma mulher boa de cama é a capacidade de dar e receber prazer", afirma Glene.

Estudo mostra emissões de CO2 causadas pelo desmatamento menores que o estimado antes

As emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes do desflorestamento nas zonas tropicais são bem menores do que o estimado até então, revela nesta quinta-feira um estudo americano realizado com base em dados de satélites, que apontou o Brasil como um dos maiores poluidores.
De 2000 a 2005, essas emissões foram de apenas 810 milhões de toneladas por ano, ou seja, cerca de um terço do volume estimado recentemente. Isso representa apenas 10% do CO2 total de origem humana jogado na atmosfera, segundo os pesquisadores.
Em seus trabalhos divulgados na revista Science, os cientistas se concentraram nas perdas de CO2 devido a uma redução causada pelas árvores das florestas tropicais, sem levar em consideração o reflorestamento que permite captar dióxido de carbono.
De 2000 a 2005, o Brasil e a Indonésia foram os dois países que produziram mais CO2 devido ao desmatamento, com 55% do total dessas emissões, indica o estudo realizado por esses pesquisadores de Winrock International, um instituto americano privado de pesquisa sobre meio ambiente sem fins lucrativos.
Esta equipe é composta também por cientistas da empresa Applied GeoSolutions, de um laboratório da Nasa e da Universidade de Maryland (leste).
Segundo essas análises, cerca de 40% das perdas de cobertura florestal estavam concentradas nas zonas secas dos trópicos, mas estas contribuíram apenas com 17% das emissões de CO2 resultantes do desmatamento, devido aos seus pequenos estoques de dióxido de carbono em comparação com os das florestas tropicais úmidas.
Em 2007, a melhor estimativa das emissões de CO2 causadas pelo desmatamento, estabelecida pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) e baseada na utilização das terras, as avaliou em cerca de 1,9 trilhão de toneladas por ano.
"O modelo contábil para calcular as emissões de CO2 com base nas mudanças na utilização das terras era até então o melhor método", afirma Nancy Harris, do Instituto Winrock e principal autor do estudo.
"Mas o surgimento de satélites de observação da Terra combinado com uma política internacional que busca reduzir as emissões de CO2 resultantes do desmatamento nos países em desenvolvimento levou a comunidade científica a adotar métodos de estimativa mais transparentes e cada vez mais dependentes de dados de satélite", explica.
Esses pesquisadores esperam também que o mecanismo da ONU que propõe compensar os países em desenvolvimento pela redução de suas emissões de CO2 provocadas pelo desmatamento e pela degradação das florestas seja beneficiado de uma estimativa mais exata do dióxido de carbono jogado na atmosfera.

Pesquisadores italianos criam novo coquetel contra Aids

Estudo abre a possibilidade para que os portadores do vírus HIV interrompam o tratamento

Uma equipe de pesquisadores italianos do ISS (Instituto Superior de Saúde) concluiu um tratamento novo baseado em um coquetel de drogas que "educa" o sistema imunológico a controlar o vírus da Aids na ausência de uma terapia farmacológica.

Testes em macacos deram resultados excelentes e o início das experimentações em seres humanos só depende de financiamentos.


O alcance do estudo italiano, publicado hoje, é notável: na prática, abre a possibilidade para que os portadores do vírus HIV interrompam definitivamente o tratamento farmacológico.


Liderados por Andrea Savarino, os cientistas desenvolveram um coquetel específico de medicamentos que, administrados por um período limitado de tempo, foi capaz de induzir o organismo animal ao autocontrole da infecção.


— Nós administramos o coquetel nos macacos durante seis meses antes de suspender o tratamento. Há nove meses, os primatas, que já não recebem remédios, estão sob observação e respondendo bem. É um dado positivo, posto que meses de vida em macacos correspondem a muitos anos em humanos.

Trabalhar à noite aumenta risco de câncer de mama

Luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina, diz estudo

Mulheres que trabalham em turnos noturnos têm um risco 30% maior de desenvolver câncer de mama em relação às funcionárias que cumprem o horário convencional (ou comercial). Essa é a conclusão de um estudo que acaba de ser publicado pela revista científica International Journal of Cancer.

A investigação, que envolveu 3.000 mulheres, foi conduzida por pesquisadores franceses do Inserm (Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica). Eles se basearam em levantamentos populacionais feitos entre 2005 e 2008. Mais de 11% das mulheres analisadas tinham trabalhado à noite em algum momento. Os riscos de apresentar um tumor foram maiores entre as que passaram por essa experiência por mais de quatro anos e entre aquelas que haviam trabalhado à noite antes da primeira gravidez.


Não é a primeira vez que o trabalho noturno é associado a um risco maior de câncer de mama. Em maio, o Inca (Instituto Nacional do Câncer) divulgou um estudo sobre o aspecto ocupacional do tumor que citava a suscetibilidade das enfermeiras - justamente porque muitas trabalham à noite.


A explicação mais aceita pelos médicos é a de que se expor à luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina, responsável pelos receptores hormonais, pelo sistema imune e pelo sono. Essa desregulação hormonal teria ligação com o tumor. Em 2010, a Agência Internacional para Pesquisa de Câncer classificou as atividades profissionais que perturbam o ritmo circadiano, como o turno noturno, como "provavelmente cancerígenas".
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