terça-feira, 16 de agosto de 2011

Um pouco de atividade física ajuda a melhorar memória em idosos

Atividade física, mesmo que em pequena quantidade, pode ajudar idosos a lutar contra perda de memória. Publicado no The Journal of Neuroscience, o estudo foi realizado com ratos que corriam pouco mais de meio quilômetro por semana. Quando induzidos a infecções, os pesquisadores constataram que esses eram menos suscetíveis a essas e à perda de memória.
"Nossa pesquisa mostra que uma pequena quantidade de exercício físico no final de meia-idade em ratos protege contra inflamação exagerada no cérebro e deficiência de memória de longa duração que seguem uma infecção bacteriana grave", diz Ruth Barrientos do departamento de psicologia e neurociência da Universidade do Colorado.
"Surpreendentemente, essa pequena quantidade de corrida foi suficiente para conferir enormes benefícios para aqueles que correram sobre aqueles que não praticaram atividades físicas", diz Barrientos. "Este é um achado importante, porque as pessoas de idade avançada são mais vulneráveis à deficiência de memória seguinte a disfunções imunológicas, como infecções bacterianas ou cirurgia”, completa.

Estudo abre caminho para tratamentos contra alastramento do câncer

Cientistas britânicos dizem ter descoberto de que forma células cancerosas conseguem sair de tumores e se espalhar pelo corpo, um avanço que abre caminho para o desenvolvimento de drogas que impeçam o alastramento da doença.
Os pesquisadores, do Institute of Cancer Research, em Londres, Inglaterra, dizem ter identificado uma proteína conhecida como JAK que ajuda as células cancerosas a gerar força necessária para o alastramento.
Em artigo publicado na revista Cancer Cell, a equipe diz que as células se contraem como músculos para gerar a energia que permitirá que se movam, forçando seu caminho pelo organismo.
Quando um câncer se espalha --um processo conhecido como metástase-- ele se torna mais difícil de tratar, já que tumores secundários tendem a ser mais agressivos.
Estima-se que 90% das mortes provocadas pelo câncer ocorram após a metástase --o que torna imperativo que o processo de alastramento da doença seja controlado.
A PROTEÍNA JAK
Após estudar substâncias químicas envolvidas no processo de alastramento das células em melanomas --câncer de pele--, a equipe concluiu que as células cancerosas se alastram de duas formas.
Elas podem forçar sua passagem para fora de um tumor ou o próprio tumor forma corredores por meio dos quais as células podem escapar.
O líder do estudo, Chris Marshall, disse que ambos os processos são controlados pela mesma substância.
"Existe um padrão comum de uso da força gerada pelo mesmo mecanismo, uma mesma molécula, chamada JAK", ele disse.
A proteína JAK já é conhecida por especialistas que estudam o câncer. Ela já foi, por exemplo, associada à leucemia. Por conta disso, já há drogas sendo desenvolvidas para atuar sobre ela.
"Nosso novo estudo sugere que essas drogas possam, talvez, interromper também o alastramento do câncer", disse Marshall.
"O teste vai ser quando começarmos a ver se qualquer desses agentes vai impedir o alastramento. Estamos pensando em (realizar) testes clínicos nos próximos anos", acrescentou.
DESAFIO
Uma representante da entidade de fomento a pesquisas sobre o câncer Cancer Research UK disse que o grande desafio no tratamento da doença é impedir o alastramento pelo corpo e manter o câncer que já se alastrou sob controle.
A representante, Lesley Walker, disse: "Descobrir como as células cancerosas podem abrir passagem pelos tecidos, saindo dos tumores primários e se espalhando por outras áreas, dá aos cientistas uma melhor compreensão a respeito de formas de parar o alastramento".

Cientistas criam bactéria sintética contra infecção hospitalar

Biólogos de Cingapura projetaram uma bactéria sintética que detecta e destrói a Pseudomona aeruginosa, uma das principais causadoras das infecções hospitalares.
Os cientistas, que publicaram seu trabalho nesta terça-feira em "Molecular Systems Biology", esperam que esta tecnologia sirva para desenvolver novos métodos para combater bactérias que são cada vez mais resistentes aos antibióticos.
Apesar de estudos anteriores, os cientistas demonstraram o potencial das bactérias criadas para tratar infecções, e esta é a primeira vez que uma destas bactérias sintéticas consegue detectar e eliminar um patogênico específico em um cultivo de laboratório, disse um dos autores, Matthew Wook Chang, da Universidade Tecnológica Nanyang de Cingapura.
Segundo Chang, o próximo passo será experimentar em animais, antes que se possam realizar testes clínicos com humanos. O tratamento poderia administrar-se em forma de pastilha ou de bebida probiótica.
A P. aeruginosa pode causar infecções respiratórias e gastrintestinais frequentemente letais em pacientes gravemente doentes e com o sistema imunológico fraco, sobretudo em hospitais. A bactéria é cada vez mais resistente aos antibióticos, o que torna mais urgente a necessidade de novos tratamentos, afirma o estudo.
Para combatê-la, os pesquisadores desenvolveram uma variante da Escherichia coli, uma bactéria presente no intestino dos humanos, que combinada com partes da própria P. aeruginosa pode detectá-la e destruí-la.
A vantagem deste sistema em relação aos antibióticos é que permite prevenir as infecções, assinalaram os autores. "Se nossas bactérias projetadas já estão presentes no intestino humano podem destruir os patógenos infecciosos enquanto que penetram no intestino, inclusive antes que se produza uma infecção grave", explicaram.

Vício pode ser uma doença do cérebro

O vício não é apenas um problema comportamental. Ele é um distúrbio crônico do cérebro que afeta diversas áreas da vida de uma pessoa. Pesquisadores da American Society of Addiction Medicine (ASAM) desenvolveram uma nova definição para o problema, que não o relaciona apenas ao abuso de substâncias, mas também a outros aspectos.
“No fundo, o vício não é apenas um problema social ou moral ou criminal. É um problema cerebral cujos comportamentos se manifestam em todas essas outras áreas”, afirma o Dr. Michael Miller, que participou do estudo. “Muitos comportamentos causados pelo vício são problemas reais e às vezes atos criminais. Mas a doença é sobre cérebros, não drogas. É sobre neurologia fundamental, não ações externas”.
De acordo com a nova definição, o vício em si é uma doença, e não um resultado de distúrbios emocionais ou psiquiátricos. O estudo dá novas informações que ajudarão profissionais a compreenderem o vício mais profundamente e pode ser importante para o desenvolvimento de novos tratamentos e melhorias nas terapias já existentes.

Cheiro e odor incomum da urina podem significar problemas

O cheiro e a cor da urina podem conter mais informações sobre a sua saúde do que você imagina. Uma das formas que os médicos têm de analisarem o que está acontecendo com o corpo é avaliando os seus dejetos, e a urina pode revelar muito.
Como é muito raro que ocorram alterações na cor e odor da urina, essas mudanças podem significar diversos problemas. Marshall Stoller, professor de urologia na Universidade da Califórnia nos Estado Unidos, conta que atende 100 pacientes por semana, e as chances em ver uma pessoa com urina de cor estranha é de 1%.
As alterações podem não significar nada, mas podem também indicar algum problema de saúde. Qualquer mudança no funcionamento natural do corpo exige a consulta de um profissional.

ONU alerta redução dos fundos de luta contra aids

Financiamento nos países pobres e emergentes recuou em 10% em 2010 

Verbas doadas por países ricos aos programas de luta contra a aids nos países pobres e emergentes recuaram em 10% no ano passado com relação ao ano anterior, indica relatório divulgado nesta terça-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU). Elaborado conjuntamente pela ONU e pela Kaiser Family Foundation, o relatório contabiliza doações no ano passado de 6,9 bilhões de dólares para prevenir e tratar a doença, 740 milhões de dólares menos que em 2009.

A redução das doações foi atribuída a uma "combinação de três fatores: a diminuição da ajuda ao desenvolvimento, a oscilação das divisas e o arrefecimento da economia dos Estados Unidos, o maior doador (com 54%)". Dos 15 países estudados no documento, sete - Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Espanha, Holanda, Noruega e Suécia - contribuíram com quantias menores. "A aids é um investimento inteligente. Temos de olhar além dos custos no curto prazo e sermos conscientes dos benefícios do longo prazo", declarou em comunicado Michel Sidibé, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o HIV/aids (Unaids).

A ONU considera que para alcançar as metas fixadas para o ano 2015 na luta contra a doneça será necessário investimento adicional de 22 bilhões de dólares. Com isso, evitaria-se 12 milhões de novos contágios do HIV e mais de 7 milhões de mortes. Pelas últimas estimativas da Unaids, no final de 2010 havia no mundo entre 30,9 milhões e 36,9 milhões de pessoas com o vírus HIV. Desde a detecção da doença há três décadas calcula-se que entre 25 milhões e 33 milhões de pessoas já morreram.

Pessoas que bebem demais se alimentam pior

Hábitos alimentares ruins colaboram com o aparecimento de doença no fígado

Pessoas que bebem demais se alimentam pior Pessoas que bebem demais se alimentam pior 

Estudo realizado com adultos na Espanha descobriu que pessoas que exageram no consumo de bebida alcóolica e que bebem durante as refeições têm uma alimentação considerada ruim, segundo as diretrizes de dieta saudável. Os resultados serão publicados na edição de novembro deste ano da revista científica Alcoholism: Clinical & Experimental Research. “O consumo de álcool reduz o hábito de alimentação saudável, o que leva a efeitos metabólicos adversos que se somam diretamente aos já produzidos pelo álcool”, diz José Lorenzo Valencia-Martín, um dos autores do estudo da Universidade Autónoma. “A influência direta do álcool na dieta depende da quantidade de bebida ingerida, frequência de consumo, tipo de bebida preferida e se a ingestão de álcool ocorre durante as refeições”, completa.
Segundo o pesquisador, o álcool contribui diretamente para doenças crônicas como obesidade, diabetes, males cardiovasculares e câncer. Para ele, pessoas que bebem excessivamente são mais propensas a negligenciar os hábitos alimentares. O álcool aumenta também as chances do desenvolvimento de doença no fígado, principalmente se a pessoa tiver alta ingestão de alimentos calóricos e ricos em gorduras trans.
Para a pesquisa, foram realizadas entrevistas com 12.037 adultos entre os anos de 2000 e 2005. Os participantes tinham idades entre 18 e 64 anos e moravam na região de Madrid. O consumo excessivo foi determinado a partir do consumo de 80 gramas de álcool para homens e 60 gramas para mulheres de uma vez só.

Ciência explica a dor sentida quando se perde um amor


Dor de amor  explicações científicas
Dor de amor, literalmente! Estudos já provaram que o que a gente sente quando perde um amor é mesmo uma dor física, agora especialistas explicam os motivos daquelas sensações que temos quando estamos em um ‘processo de coração partido’.
Sabe qual a explicação para os ataques a bolos, caixas de bombons e potes de sorvete? A falta de dopamina. O fim de uma relação faz ela secar e a comida - assim como o sexo - acionam a sua liberação.
A falta da dopamina também responsável pela nossa necessidade de lembrar de momentos com o ex e também de saber o que ele anda fazendo agora (olhando redes sociais, por exemplo) já que o amor e a alegria também a liberam e pensar sobre os bons momentos ou simplesmente ter noticias do amado remetem a isso.
E o motivo pelo qual a gente anda pela rua e tem a impressão de vê-lo em vários rostos? É que quando a gente deseja muito uma coisa a nossa sensibilidade cresce e temos delírios. Isso mesmo, como quando as pessoas em desertos nos filmes imaginam lagos ou famintos imaginam mesas fartas...
Dor no peito, taquicardia, falta de ar e sensações de que o coração vai sair pela boca quando a gente vê o ex são causados pelo aumento da adrenalina e outros hormônios. Dá até para ter um ataque cardíaco por causa disso, sabia?

Mulheres fofocam 5 horas por dia, diz pesquisa

Mulheres fofocam 5 horas por dia, segundo pesquisa. Foto: Getty Images
Mulheres fofocam mais sobre compras e dietas

As mulheres têm fama de falar bastante e, segundo pesquisa divulgada no jornal inglês Daily Mail, passam cinco horas por dia fofocando e conversando.
O levantamento descobriu que, em média, elas discutem sobre peso, dietas e tamanho da roupa diariamente por 24 minutos. Um terço diz gastar parte do dia comentando o que come no almoço, enquanto um quarto troca receitas regularmente.
A mulherada tende a bater papo por 17 minutos antes de começar a trabalhar. As entrevistadas com vizinhos amigáveis passam cerca de meia hora fuxicando com eles por semana.
Os maridos costumam escutar sobre problemas do trabalho, enquanto as fofocas mais interessantes são reservadas para a melhor amiga. A maioria prefere jogar conversa fora pessoalmente e com uma pessoa em vez de com um grupo grande. E não confie plenamente nelas, porque 36% confessaram não conseguir manter segredo.
Confira abaixo os assuntos mais discutidos pelas mulheres, segundo o jornal inglês:
1 ¿ Compras
2 - Dieta e exercício
3 - Férias
4 - O que faria se ganhassem na loteria
5 - Preocupações com a saúde
6 - Almoço
7 - Quem está saindo com quem
8 - Problemas de relacionamento de outras pessoas
9 - Crianças
10 - Receitas

Pênis torto é sinal de doença?

A curvatura pode atingir até 90 graus e dificultar o ato sexual 

 A doença de Peyronie, mundialmente assim conhecida, foi descrita pela primeira vez, em 1743, por François Gigot de La Peyronie (1678 - 1747), médico do Rei Luiz XV, da França. Peyronie era ministro da saúde e portador do mal. A doença de Peyronie se caracteriza pelo desenvolvimento de uma placa de fibrose, em qualquer lugar do pênis. Os pacientes se referem a ela como um caroço que aparece na túnica albugínea que reveste o corpo cavernoso. O problema pode estar associado à curvatura peniana ou à dor durante a ereção. Geralmente, essa curvatura faz com que o pênis se posicione para cima, mas ele pode curvar-se também para o lado ou para baixo.

A túnica albugínea é constituída por um tecido elástico que envolve os corpos
cavernosos, estruturas parecidas com esponjas que se enchem de sangue para produzir a ereção. Se existir algum tipo de fibrose nessa região, a túnica albugínea não consegue se distender e como ela costuma atingir um dos cilindros, o outro, sem esta limitação arqueia o pênis durante a fase de ereção. Não podemos confundir esta situação clínica com o pênis torto congênito, onde uma assimetria
destes cilindros existe desde o nascimento. Antes de falarmos mais sobre a doença de Peyronie é preciso esclarecer que quando ereto, o pênis não tem de formar um ângulo de 90º com o corpo. O pênis não é reto como uma régua, ele precisa ter curvaturas leves e eixo adequado para facilitar a penetração.

Entenda o problema
Inicialmente, a doença foi descrita em homens idosos (sua incidência é de 3% a 4% nos homens acima de 50 anos), mas, hoje, se sabe que pode acometer também os jovens. Além da doença de Peyronie, a curvatura do pênis pode surgir por outras razões: tumores (tumor de reto e de próstata) podem provocar metástases no pênis e doenças congênitas. Há meninos que nascem com uma anomalia, o pênis curvo congênito, provocada pela desproporção entre o tamanho maior dos corpos cavernosos e o tamanho menor da uretra.

As causas para o aparecimento da doença ainda não são muito conhecidas. Sabe-se, porém, que podem estar relacionadas com um traumatismo repetitivo ocorrido durante a relação sexual ou por um processo infeccioso inflamatório que acomete esta túnica. Em casos de traumas mais graves, nos quais ocorre um estalo e o pênis incha imediatamente devido ao rompimento da túnica albugínea, popularmente chamado de fratura peniana, o paciente deve procurar um pronto-socorro imediatamente. Em casos de trauma sem inchaço e hematoma imediato, porém com dor durante as ereções após o trauma, o acompanhamento urológico é importante, pois é nesta fase da inflamação que se conseguem os melhores resultados, utilizando-se apenas de tratamento clínico.

No entanto, muitos pacientes desenvolvem o problema sem ter sofrido nenhum trauma que o justifique. Não há registro de predisposição hereditária da doença, apesar de alguns trabalhos levantarem essa hipótese. Na verdade, a doença de Peyronie é classificada como uma doença auto-imune, ou seja, aquela em que o organismo produz substâncias contra seus próprios tecidos. A única evidência científica que temos, no momento, é que são mais vulneráveis os portadores de doenças reumatológicas, da doença de Paget, os diabéticos e os indivíduos que fazem uso de betabloqueadores para controlar a hipertensão.

Tratando o mal

A doença de Peyronie não acarreta em nenhum problema para a saúde do paciente. Ela traz consigo problemas para a sexualidade masculina. Portanto, se o paciente conseguir manter a atividade sexual normal, não há necessidade de tratamento. Muitas vezes, ao examinar um indivíduo que procurou atendimento por outro motivo qualquer, o urologista percebe o nódulo endurecido no pênis. Se o paciente disser que ela está ali há mais de vinte anos e que nunca o incomodou, não é preciso tomar nenhuma providência.

O diagnóstico da doença é basicamente clínico. Na maioria das vezes, o nódulo é palpável e o paciente refere-se à curvatura do pênis e à dor durante a ereção. O exame de ultrassom ou a ressonância magnética permitem a visualização perfeita da placa endurecida. Após o diagnóstico, a primeira etapa do tratamento é explicar ao paciente que aquele nódulo no pênis não é nem vai virar um tumor maligno câncer e que raramente o levará à um quadro de impotência sexual. Aliás, se a disfunção erétil não se manifestou no início da doença, dificilmente irá se manifestar mais tarde.

20% dos nódulos desaparecem sozinhos, sem nenhum tipo de tratamento em um ano e meio ou dois anos. Embora não exista nenhuma droga que funcione adequadamente no tratamento do nódulo, existem algumas evidências de que associar vitamina E à colchicina, faz com que esse medicamento atue sobre o metabolismo das células que produzem a fibrose. Entretanto, o paciente precisa ser avisado de que a fibrose pode não regredir com o uso de medicamentos. E mesmo que a curvatura continue aumentando é necessário esperar dois anos para acompanhar a evolução do quadro clínico, antes que o urologista proponha a realização de uma cirurgia para resolver o problema. É preciso ter certeza que este nódulo não desaparecerá espontaneamente, antes de realizar uma intervenção cirúrgica desnecessária.

A experiência clínica mostra que, muitas vezes, o nódulo não desaparece, mas o paciente se adapta à situação, porque a curvatura não é muito grande e não atrapalha a atividade sexual. Hoje, a cirurgia é realizada em menos da metade dos casos diagnosticados. Durante este período de observação da progressão da doença, é muito importante informar o paciente que ele não deve usar extensores ou aparelhos a vácuo, aqueles mesmo que se propõem a aumentar o tamanho do pênis e a curar a doença de Peyronie. Infelizmente, existem muitos aparelhos desse tipo no mercado. Não faz sentido usá-los porque eles agravam o trauma sobre a placa, agravando o problema.

Quando a cirurgia é necessária

Por vezes, uma tentativa de cura antes da realização da cirurgia é a aplicação de ondas de choque extracorpóreas iguais as que são utilizadas para a fragmentação de cálculos renais. Se o procedimento não resolver o problema, existem, ainda, dois tipos de cirurgia para corrigir a curvatura do pênis.

O procedimento mais simples, utilizado também nos casos de pênis curvo congênito, tenta compensar o desvio provocado pela placa e retificar o pênis, fazendo do outro lado uma plicatura, ou seja, uma prega no corpo cavernoso. O inconveniente dessa técnica cirúrgica é a diminuição do tamanho do pênis. Por isso, não é aconselhada para indivíduos com pênis um pouco menor ou muito preocupados com as dimensões do pênis.

O outro procedimento cirúrgico consiste em fazer uma incisão, retirar a placa, colocar um enxerto de outro tecido para cobrir o defeito e retificá-la. A veia safena e as aponeuroses musculares são muito utilizadas como enxerto.

Esterilidade e potência sexual

A doença de Peyronie não provoca a esterilidade masculina. Em alguns casos, a doença está associada à impotência sexual. Numa minoria de casos, uma forma muito agressiva da doença, sem causa conhecida, faz com que a placa estrangule de tal forma o corpo cavernoso, que é constituído por um tecido nobre, parecido com uma esponja, que o indivíduo não consegue mais ter ereções. Para os indivíduos com curvatura peniana muito complexa, em forma de S, por exemplo, que impede a relação sexual, o tratamento extremo é a colocação de uma prótese que retifica o pênis e facilita a penetração.

Seios com sicilone permitem amamentação sem obstáculos

Tamanho e tipo da prótese devem ser conversados com seu cirurgião 

Ao contrário do que a maioria das mulheres pensa, seios com silicone permitem uma amamentação tão saudável quanto aqueles que não passaram pela operação. O assunto, no entanto, é rodeado de dúvidas e, para esclarecê-las de uma vez por todas, o cirurgião plástico Sérgio Aluani, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e a pediatra Maria José Mattar, especialista em aleitamento materno.

Confira a seguir a entrevista, em que eles falam sobre tudo: as causas das temidas dores que afligem algumas mamães siliconadas na fase de amamentação, os riscos de flacidez e até os procedimentos que, eventualmente, podem ameaçar a chegada do leite até o bebê.
Os métodos de implante atuais são seguros?
Existem várias maneiras pelas quais as próteses podem ser colocadas, e a maioria delas não oferece nenhum risco - caso a cirurgia seja realizada da forma apropriada. A exceção fica por conta dos procedimentos conhecidos por periareolar e transveolar, em que o enchimento é inserido pelas aréolas dos seios. "O corte é feito nos ductos - vias por onde o leite transita. Devido à incisão, esses ductos podem ser prejudicados, dificultando a passagem do leite e, até mesmo a produção", diz o especialista. Mas Sérgio garante que as estatísticas desses incidentes são muito baixas.

Quem pretende amamentar deve evitar a cirurgia para colocar silicone?

Não. "O silicone não interfere em nada na qualidade do leite materno", afirma o médico. Além disso, as próteses ficam localizadas abaixo das glândulas mamárias e, portanto, não interferem em nada na amamentação. Pelo mesmo motivo, o bebê não sofrerá para sugar o leite do seio mais rígido, típico de quem passou pela cirurgia.

Posso colocar próteses enquanto estiver amamentando?
Não, pois o período pós-operatório demora pelo menos um mês - para fazer exercícios, a espera é maior: seis meses. E o bebê, claro, não pode ficar sem mamar. Mas se você gostou do tamanho dos seus seios nessa fase, vale fazer uma visita ao cirurgião para que ele avalie exatamente a medida das próteses a serem implantadas quando o procedimento puder ser realizado.
O material que compõe a prótese pode fazer mal ao bebê?
Atualmente, as próteses de silicone são produzidas com um tipo de gel coesivo e envoltas por uma membrana. O gel coesivo garante que, mesmo havendo o rompimento da membrana, o líquido não vai se misturar com o corpo. Além disso, por serem inseridas abaixo das glândulas mamárias, as bolsas de silicone não impedem que o bebê sugue o leite normalmente.

O silicone atrapalha a produção de leite?
De maneira alguma. "A mulher que aumentou os seios não enfrenta dificuldade nesse sentido", garante a pediatra Maria José Mattar, do Departamento de Aleitamento da Sociedade Brasileira de Pediatria. "A quantidade de leite produzido depende da freqüência da sucção realizada pela criança, assim como das mudanças hormonais ocorridas na mulher, durante a gestação", completa. Em resumo: quanto mais o bebê sugar, mais leite a mãe vai produzir.

Próteses muito grandes podem represar o leite e provocar dores?
Sim. Mas isso normalmente só acontece quando não só o silicone é abundante, mas a quantidade de leite também. Isso porque o líquido pode ficar comprimido, problema facilmente solucionado com a retirada periódica do leite - ele pode ser armazenado, caso não seja hora do bebê mamar.

Seios com silicone sofrem com a flacidez?

Depende. "A aparência dos seios após a amamentação varia de acordo com a pré-disposição genética e o tamanho da mama, independentemente da presença das próteses", afirma o cirurgião.

Mulheres com enxaqueca têm mais chances de engordar

Crises de cefaleia na infância favorecem ganho de peso na vida adulta 

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Washington, em Seattle (EUA), descobriu que meninas que sofreram de enxaqueca durante a infância e adolescência são mais propensas a ganhar peso extra durante a vida adulta.

O estudo, publicado na revista Headache, é o primeiro a ligar enxaqueca na infância com ganho de peso. Para chegar a esses resultados os pesquisadores reuniram e analisaram dados de mais de 3.700 mulheres que estavam sendo estudadas em uma pesquisa sobre os resultados da gravidez.

A partir desses dados, eles descobriram que quatro em cada dez mulheres com enxaqueca na infância engordaram uma média de 22 quilos após os 18 anos, em comparação com três de cada dez mulheres que nunca sofreram com dor de cabeça latejante.

É possível que a dor, às vezes acompanhada de náuseas e vômitos, faça com que as mulheres comam de maneira diferente ou façam menos atividade física, mas o estudo não chegou a nenhuma conclusão do tipo.

Os pesquisadores também descobriam que a contrária é verdadeira - mulheres com obesidade têm mais chances de sofrer fortes crises de enxaqueca. Durante a análise dos dados, eles notaram, após a exclusão de outros fatores - como pressão alta e fumo - que o risco de enxaqueca foi ainda maior entre as mulheres acima do peso e as crises, inclusive, ficavam mais fortes conforme a mulher ganhava peso.  

Seis hábitos que você deve evitar para não piorar a dor
A dor de cabeça parece que já faz parte do dia a dia para alguns. São tantas as atividades, os problemas, o estresse e as cobranças que é quase inevitável sentir, ao final do dia, aquelas pontadas latejantes lá no fundo. Pior é quando essas dores passam a ser constantes e intensas. Aí vem aquela sensação de que a cabeça vai explodir, os olhos ficam sensíveis à luz e a qualidade de vida cai muito. O nome disso? Enxaqueca.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), existem mais de 150 tipos de dor de cabeça. Dentre elas, a enxaqueca é, talvez, a que mais afeta a qualidade de vida dos pacientes. "A enxaqueca é muito mais que uma dor. Dá a sensação de que a cabeça está enorme, pulsando, martelando ou que o cérebro está sendo pressionado num ritmo enlouquecedor. Tudo passa a incomodar: a luz é uma tortura, os odores são um sacrifício, os sons transformam-se em ruídos ensurdecedores, o estômago revira e os vômitos são a consequência natural. Esse martírio pode durar dias, num vai e vem de intensidade maior e menor que impede a realização da maior parte das atividades do dia", explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, da Unifesp.

Segundo a SBC, cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem com esse problema e, dentre esses, 75% são mulheres. "Muitas podem ser as causas da enxaqueca, desde problemas tensionais, normalmente associados ao estresse, até resultantes de tumores, aneurismas, medicamentos fortes e até ressaca", ensina a especialista. Uma pesquisa recente publicada na Nature Medicine descobriu que o DNA pode fazer umas pessoas serem mais propícias a ter enxaqueca do que outras. Tudo por conta da presença de um gene conhecido como Tresk, que faz com que fatores do ambiente ativem áreas do cérebro que controlam a dor, inativando-as. Os especialistas agora estão focados na formulação de um medicamento que ative essa área do cérebro.

Quem sofre com a dor insuportável sabe o quanto é difícil ficar simplesmente esperando que ela passe. Mas, para além dos vários tratamentos para o problema, existem alguns hábitos que quem quer se livrar de vez da enxaqueca, deve abandonar. Confira a lista abaixo:

1. Abuso de analgésicos
Quem abusa de analgésicos para se livrar da dor, ou seja, toma mais de um comprimido por semana corre o risco de alimentar a própria dor. "O analgésico bloqueia todos os mecanismos de defesa natural para combate da dor de cabeça. O uso prolongado e indiscriminado desse tipo de medicamento faz com que o corpo fique dependente do medicamento", explica a neurologista Claudia Klein, especialista do Minha Vida.

Em outras palavras, o organismo fica viciado a tal ponto que passa a "produzir" a dor para que o analgésico precise agir. Além disso, o analgésico também impede a produção de serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento, agravando a dor depois de certo tempo. "Muitas pessoas costumam tomar o analgésico ao menor sinal de dor e, assim, se esquecem de tratar o problema. É preciso buscar tratamentos reais com medicação indicada o médico especialista", aconselha Claudia Klein.

2. Má alimentação
De acordo com a neurologista, alguns alimentos devem ser evitados por quem sofre de enxaqueca, como, por exemplo, o aspartame, condimentados, leite e derivados, alimentos cítricos, chocolate e café. "Esses alimentos contêm substâncias que interagem com a bioquímica cerebral do organismo, alterando a ação de determinadas enzimas e diminuindo a quantidade de serotonina, hormônio ligado à enxaqueca", explica Claudia Klein. Além disso, a especialista afirma que pior do que o consumo desses alimentos, é ficar em jejum por tempo prolongado - mais de 4 horas sem comer - ou ter uma alimentação baseada em frituras e doces, por isso, ter um cardápio equilibrado e controlado é uma ótima medida preventiva.

3. Tabagismo
Que fumar é uma bomba para o organismo, todo mundo já sabe. A novidade é que, além de todos os males, a nicotina ainda é associada à alteração da circulação sanguínea e enrijecimento dos vasos sanguíneos, o que, segunda a neurologista Claudia Klein, também pode acabar provocando a enxaqueca.

Além disso, um recente estudo norueguês publicado pela revista médica Neurology avaliou 6 mil estudantes e descobriu que o tabagismo, associado ao sobrepeso e ao sedentarismo, triplica as chances de jovens desenvolverem enxaqueca. Os autores disseram não ter ficado claro se esses fatores do estilo de vida provocam a cefaleia ou se eles agem mais como desencadeadores em jovens já vulneráveis. Pelo sim, pelo não, é melhor prevenir e ficar longe do cigarro.

4. Ser sedentário
Um dos grandes males da população, os hábitos sedentários afetam em muitos aspectos a qualidade de vida. Além de contribuir para o surgimento de obesidade, hipertensão, diabetes e problemas cardíacos, o sedentarismo é uma porta aberta para a enxaqueca.

Uma pesquisa conduzida na Suécia demonstrou que pessoas que se envolvem em um programa de atividades aeróbicas apresentam queda significativa na frequência e intensidade das dores de cabeça crônicas e enxaqueca. O programa de treinamento aplicado na pesquisa consistia em treino de 40 minutos de bicicleta ergométrica praticada três vezes por semana.

"A pessoa que sofre de enxaqueca já tem uma produção baixa de serotonina, e os exercícios físicos estimulam a produção desse hormônio. Se a pessoa não fizer nenhum tipo de atividade que compense essa baixa, vai ser difícil reverter o quadro", explica a neurologista Claudia Klein.

5. Consumir álcool
Como a enxaqueca é um problema de origem vascular, cuja dor é provocada pela contração e dilatação dos vasos sanguíneos, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser uma opção ruim para quem lida com o problema. A especialista Claudia Klein explica: "As bebidas alcoólicas quando ingeridas em excesso provocam dilatação dos vasos do corpo e do cérebro, o que acaba acentuando o incômodo da enxaqueca." 

6. Se render ao estresse
Tudo o que gera estresse e desequilíbrio para o organismo pode agravar a enxaqueca de quem já tem predisposição. Trabalho em excesso, ficar sem comer por muito tempo, nervosismo, insônia ou dormir pouco, chateação e outros problemas emocionais podem ser uma porta aberta para a dor incômoda. Quem sofre com os dramas do estresse, deve procurar tratamento. Buscar métodos, como massagem e acupuntura, e dar mais valor aos momentos de lazer e relaxamento são atitudes importantes. "A acupuntura é bem eficiente, pois provoca microestímulos que ajudam o corpo a recuperar o equilíbrio de forma natural", garante a neurologista Claudia Klein.

Pesquisa indica "cansaço de redes sociais" em usuários

Brasileiros têm maior preocupação com a privacidade do que a média mundial

Uma pesquisa realizada por uma consultoria especializada em tecnologia da informação identificou "sinais de fadiga" no uso de redes sociais, como Facebook, Orkut e Twitter, entre segmentos de usuários em diversos países.
A pesquisa da consultoria Gartner ouviu 6.300 pessoas entre 13 e 74 anos de idade, em 11 países desenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil.
Do total, 37% das pessoas disseram ter aumentado o uso de redes sociais, principalmente os mais jovens.
Por outro lado, 24% disseram que estão usando as redes sociais menos do que no início.
O diretor de pesquisas da Gartner, Brian Blau, diz que o levantamento identificou o cansaço.
- A pesquisa mostra uma certa fadiga das redes sociais entre os usuários mais antigos. O fato de 31% do grupo na categoria "aspirantes" [mais jovens, que circulam por vários ambientes e com uma percepção mais aguçada sobre as marcas] indicarem que estão cansados de redes sociais é algo que os provedores dessas redes devem monitorar, porque eles precisarão inovar e variar para manter a atenção do consumidor.
- Os conteúdos de marca precisam ser inovadores e capazes de capturar a atenção das pessoas imediatamente. A nova geração de consumidores é incansável e tem uma janela curta de atenção, e é preciso muita criatividade para criar impacto significativo.
Privacidade
Para os entrevistados, a exposição da privacidade é a razão mais forte para desistir de usar as redes sociais. Em seguida, vem a superficialidade dos comentários postados por outros usuários.
Em seguida, a questão da privacidade volta, com os usuários dizendo que usam menos as redes sociais porque não querem que os seus contatos saibam demais sobre a sua vida.
Charlotte Patrick, especialista que coordenou a pesquisa, comenta os resultados.
- Os adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos de idade têm muito mais probabilidade de dizer que aumentaram o uso das redes sociais. Na outra ponta do "espectro do entusiasmo", as diferenças etárias são muito menos marcadas, com uma proporção consistente de pessoas dizendo que estão usando menos as redes sociais.
Brasil
A pesquisa ouviu 581 pessoas no Brasil, onde o Orkut ainda é o líder de usuários, seguido pelo YouTube e pelo Facebook.
- O Brasil é normalmente citado como um dos países que adotam com entusiasmo as redes sociais, mas nossa amostra de respondentes não exibiu essa tendência forte de uso. O uso foi médio, centrado principalmente no Orkut e no Facebook, com uma das taxas mais altas de uso de Internet Messenger e sites de chat entre os usuários com até 40 anos.
Entre os usuários brasileiros, a pesquisa notou um nível maior de preocupação com a privacidade que outros países: 46% se disseram preocupados com o tema, contra uma média geral de 33% de usuários.

Brasil é o 3º país que mais vende computador no mundo

País passa Japão e está atrás apenas de China e EUA

O Brasil assumiu a terceira colocação entre os países que mais vendem computadores, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Nosso país agora está à frente do Japão, nação que é ícone do mercado de tecnologia.

De acordo com dados da consultoria IDC divulgados nesta terça-feira (16), foram vendidos 3,86 milhões de máquinas no segundo trimestre deste ano (95 mil computadores a mais que o Japão), um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Desse total de computadores vendidos, 48,5% foram desktops (computadores de mesa) e 51,5% notebooks. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma alta de 27% na venda de computadores portáteis, que são os grandes responsáveis pelo crescimento do mercado no Brasil, principalmente por causa do maior poder de compra da classe média.

Martim Juacida, analista de mercado da IDC, diz que “nunca se vendeu tanto computador em um único trimestre no Brasil”.

– O resultado está diretamente ligado aos preços extremamente agressivos ofertados pela indústria. Com o dólar estável, os fabricantes têm conseguido manter seus preços em queda, gerando forte demanda, principalmente, no segmento doméstico. 
A maior parte dos computadores vendidos no Brasil é para uso em casa, de acordo com o IDC – 69,5% dos PCs são para uso doméstico, 25,8% para empresas e 4,75 para educação e governo.

O último recorde de vendas de PCs no Brasil havia sido no primeiro trimestre deste ano, com a venda de 3,6 milhões de computadores (50,5% notebooks e 49,5% desktops).

Filhos de mães deprimidas têm um cérebro diferente

Parte ligada às respostas emocionais e a autodefesa são maiores nessas crianças

Cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, descobriram que a amígdala cerebral – uma parte do cérebro ligada às respostas emocionais – é maior em filhos de mães deprimidas.
Alterações semelhantes, porém de maior magnitude, foram encontradas nos cérebros de crianças adotadas que passaram parte da infância em orfanatos.
Segundo os cientistas, o estudo concluiu que os cérebros são mais sensíveis à qualidade da assistência recebida, de acordo com o estudo dirigido por Sonia Lupien e seus colegas da Universidade de Montreal.
A amígdala está envolvida na atribuição de significado emocional à informação e eventos, e isso contribui para a forma como nos comportamos em resposta a riscos potenciais. A necessidade de aprender sobre a segurança ou o perigo de novas experiências pode ser maior no início da vida, quando sabemos pouco sobre o mundo que nos rodeia. De fato, estudos sobre outros mamíferos, como primatas, mostram que a amígdala se desenvolve mais rapidamente logo após o nascimento.
- Nós não sabemos se o alargamento que temos observado é o resultado da exposição em longo prazo a atenção de menor qualidade. Mas nós mostramos que crescer com uma mãe deprimida está associado à amígdala alargada.
A amígdala pode ser protetora através de um mecanismo que produz os hormônios do estresse conhecido como glicocorticoides. Os pesquisadores observaram que os níveis de glucocorticoides dos filhos de mães deprimidas que participaram neste estudo aumentou significativamente quando eram confrontados com situações desconhecidas, indicando uma maior reatividade ao estresse nas crianças.
Adultos que cresceram em circunstâncias semelhantes, uma vez que estas crianças apresentam níveis mais altos de glicocorticoides e uma maior reação de glicocorticoides ao participar de testes de estresse de laboratório.
- O que seriam as consequências em longo prazo desta reatividade aumentada ao estresse é desconhecido até o momento.

Os cientistas trabalharam com crianças de 10 anos de idade, cujas mães apresentaram sintomas de depressão ao longo da vida, e, entre eles descobriu que a amígdala, era maior do que entre as crianças que não tinham mães deprimidas.
Para eles, o atendimento personalizado às necessidades das crianças pode ser o fator chave para descobrir se há, de fato, uma relação entre o tamanho da amígdala e as reações de defesa entre essas crianças.
Outros estudos mostraram que as mães deprimidas eram menos sensíveis às necessidades de seus filhos e ficavam mais retraídas, explicou Sopie Parenta e Jeans Segui, da Universidade de Montreal, que seguiu os filhos ao longo dos anos.

Embora o estudo não possa esclarecer as causas da amígdala alargada, os pesquisadores observaram que os estudos de adoção também têm demonstrado que as crianças que foram adotadas mais cedo na vida e nas famílias mais ricas do que os outros não tinham amígdala alargada.
- Isto sugere fortemente que o cérebro pode responde fortemente ao meio ambiente durante seu desenvolvimento inicial e confirma a importância da intervenção precoce para ajudar crianças que enfrentam adversidades.
Ter um Perinatal adequado e passar a infância em ambientes domésticos, além de manter cuidados adequados com as crianças pode atenuar efeitos descompassados no cérebro das crianças, diz Segui.
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