terça-feira, 3 de maio de 2011

Nem todos jovens australianos querem mais sexo, diz pesquisa

Por incrível que pareça, nem todos os jovens querem mais sexo. De acordo com um levantamento com australianos, 12% dos homens com idade de 16 a 24 anos disseram que queriam menos sexo --a maior proporção entre todas as faixas etárias.
"Embora seja minoria, é interessante o resultado entre os jovens, o que desmitifica a ideia de que rapazes morreriam para fazer sexo", disse Juliet Richter, professora de saúde sexual da University of New South Wales.
Richter e uma equipe de pesquisadores de toda a Austrália ouviram cerca de 4.300 homens heterossexuais e 4.400 mulheres entre 16 e 64 anos.
Ela disse que outro levantamento feito há cinco anos mostrou resultados semelhantes.
Apenas 31% dos homens de 16 a 24 disseram que queriam mais sexo, o percentual mais baixo entre todas as faixas etárias.
"Pode ser que eles estejam sendo oprimidos por garotas da mesma idade que estão loucamente apaixonadas", disse ela.
"Além disso, os homens dessa idade levam mais ou menos um ano para assumir um relacionamento."
Mais previsível, a pesquisa descobriu que 57% dos homens entre 35 e 44 queriam mais sexo em comparação a apenas 28% das mulheres, enquanto 14% das mulheres disseram que queriam menos.
Metade dos homens com idade entre 55 e 64 anos queria mais sexo, enquanto apenas 27% das mulheres da mesma faixa etária sentiram o mesmo.
"A explicação evolucionista é que as mulheres só estão interessados em sexo quando podem conceber. Já a explicação social engloba um monte de coisas, incluindo o tempo, pressão e cansaço", disse Richter. "O sexo é uma atividade de lazer."

Pesquisa afirma que estresse ajuda na hora de estudar

Uma notícia nada animadora para quem está estudando: o estresse pode não ser tão prejudicial quanto se pensava. Segundo um novo estudo, os hormônios produzidos em situações de nervosismo fazem com o cérebro trabalhe melhor e, como resultado imediato, memorize mais dados.
Segundo o autor da pesquisa, o neurocientista Hans Reul, da Universidade de Bristol (Reino Unido), a descoberta sugere que estudar quando se está estressado aumenta a capacidade de aprendizagem.
Os dois responsáveis pelas mudanças ocorridas no cérebro são o cortisol e a adrenalina.
Esses dois hormônios parecem turbinar o mecanismo de reprogramação de certos DNAs encontrados no cérebro --processo conhecido como mudança epigenética--, que potencializa ou reduz o modo como alguns genes trabalham. E, neste caso em específico, agem sobre neurônios e os processos de aprendizagem, diz a reportagem publicada no jornal "Telegraphy".
"Frequentemente dizemos que as memórias ruins são as que ficam conosco para o resto de nossas vidas, mais do que as boas", comenta Reul. "Isso acontece por causa do papel que o estresse exerce. Do ponto de vista biológico, é importante lembrar que algo nos machucou ou nos ameaçou."
Na história evolucionária do homem, esse processo pode ter ajudado os nossos antepassados a escapar de situações perigosas, e a ação dos hormônios no cérebro --mais exatamente no hipocampo, área ligada à memória e à aprendizagem-- poderia ajudá-los a evitar essas mesmas situações no futuro.
O neurocientista, entretanto, salienta que o estresse, em algum nível, pode auxiliar na contenção de memórias, mas muito estresse pode gerar justamente o efeito contrário, além de ser prejudicial.
"Quando estamos extremamente estressados, não é possível guardar nenhuma nova informação", diz ele.
O estudo será publicado na edição da "Experimental Neurology" e apresentado durante a conferência anual da Associação Britânica de Neurociência.

Dormir com maquiagem acelera envelhecimento da pele, diz dermatologista

Médico ressalta que esses cosméticos impedem que a derme respire corretamente e não retirá-la é o maior erro das mulheres

"Para muitas mulheres, a maquiagem tem grande durabilidade e a atenção ao observar a data de validade a cada uso é essencial. Produtos usados após o vencimento podem trazer irritação cutânea com danos enormes e tratamento lento", afirma o dermatologista Cesar Cuono.
A higienização deve ser feita com aplicação de um demaquilante, no mínimo duas vezes, seguida de lavagem com sabonete. "Para certificar que a maquiagem foi retirada completamente, pegue um algodão umedecido com água e passe no rosto. Caso ainda haja resquícios do make, repita a lavagem. Para finalizar, aplique a loção tônica e, em seguida, o hidratante", ensina.
Caso o cansaço seja grande e a disposição pequena, passe, pelo menos, o demaquilante até perceber que a pintura foi removida.

Mulheres são mais sedentárias que os homens, aponta pequisa

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresenta um perfil da saúde do brasileiro, em que se destacam dados sobre seus hábitos, como o de assistir televisão. Consta que a maioria da população dedica muito tempo de sua vida a essa rotina, o que representa um universo de mais de 92% dos indivíduos pesquisados acima de 14 anos de idade.
Já os que passam mais de três horas por dia em frente ao aparelho de TV ultrapassam a cifra de 42%, ou seja, mais de 75 milhões de habitantes possuem este hábito. Isto nos leva a considerar que grande parte da população brasileira tem um comportamento sedentário, sem considerar o tempo gasto com computadores e internet.
Essa tendência ao sedentarismo também se diferencia de acordo com os gêneros, sendo mais frequente entre as mulheres. Elas representam mais de 44% do total da pesquisa, enquanto os homens alcançam a marca de 40,9%. Além disso, é mais alta a ocorrência deste comportamento entre as mulheres de 40 a 59 anos de idade. Confirmando estes números, e na contramão da hipocinesia (falta de movimento), homens preferem praticar atividade física como forma de lazer, 35,1% contra 21,9% das mulheres. Foi o que demonstrou a pesquisa.
Mulheres são mais sedentárias que os homens
Pode causar surpresa que as mulheres se apresentem mais sedentárias do que os homens. Este fato tem origem sociocultural e histórica. Somente no final século XIX, na Europa, é que houve a introdução das práticas desportivas entre o público feminino. Já no Brasil, este hábito foi trazido pelos imigrantes, difundindo-se com o surgimento da primeira lei que definiu a educação física como obrigatória nas escolas, em torno de 1850. Naquela época, a mulher era criada para exercer somente o papel de mãe e cuidar do lar. A atividade física era prescrita pelos médicos e conceituada até então como modo de prevenir doenças e de conservar a saúde feminina para a reprodução. Aos homens, por sua vez, servia para legitimar a sua masculinidade.
Já é de conhecimento geral que a atividade física atua de modo preponderantemente positivo em favor da saúde. Impede, com isto, o aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis, como, por exemplo, a obesidade, doenças do coração, problemas de postura, entre outros. Além disso, considera-se uma pessoa ativa aquela que acumula pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana. Por outro lado, a pessoa sedentária no lazer pode ser definida como a que não participa de atividades físicas em seu tempo livre, pelo menos uma vez por semana.
Por que as pessoas são sedentárias?
As causas geradoras do sedentarismo são inúmeras. Muitas delas têm origem comportamental e estão ligadas à família. Um dos principais motivos que levam à inatividade física é o exemplo dos pais. Filhos aprendem com os hábitos que observam em casa. Se quisermos influenciá-los, devemos tomar a iniciativa de estimular momentos de atividade física no lazer com eles. Pesquisas indicam que quando os pais são ativos, as chances de que seus filhos também sejam é de seis vezes. Ainda neste contexto, a influência do pai é maior do que a da mãe. Quando somente esta é ativa, a probabilidade de que os filhos sigam o exemplo é de duas vezes; já no caso do pai, as chances sobem para 3,8 vezes. Os dados tornam evidente a importância da família no comportamento voltado para os cuidados da saúde do corpo.
Uma questão fundamental que tem contribuído para o sedentarismo, e que muitas vezes tem sido negligenciada, é a influência do fator econômico no hábito de lazer das pessoas. Com a melhoria do poder aquisitivo e a concentração populacional nas áreas urbanas, houve um aumento generalizado de consumo de aparelhos de televisão, computadores, videogames, automóveis, fast-food, etc., que fez que as pessoas se movimentassem menos. Isto acaba gerando situações extremas em que exista em cada cômodo de uma casa uma TV, especialmente nos quartos das crianças, gerando não só o hábito sedentário, como o isolamento das pessoas na família.
Reforçando o contraste entre a diminuição dos hábitos de atividade física no lazer e os comportamentos sedentários, temos a crescente popularização dos shoppings centers, que se espalham pelas grandes cidades e no interior. Passear no shopping tornou-se uma das principais modalidades de lazer. Neles, as atividades se tornam integradas, como compras, cinema e alimentação, somadas ao fator de segurança. Anda-se pouco, come-se muito. As porções dos lanches e as promoções os tornam cada vez mais atraentes. Além disso, o uso do carro é hoje o meio prioritário de locomoção, ou seja, as pessoas andam cada vez menos pela cidade.
A todo instante somos bombardeados pela mídia com facilidades de compra e novidades de consumo. Com a melhora do poder aquisitivo, houve um maior acesso à tecnologia e seus produtos, outrora restringidos às classes mais abastadas, que estimulam ainda mais o comodismo. Os meios de comunicação se massificaram e se popularizaram, gerando informação sobre saúde e cuidados com o corpo, tratamentos, dietas, etc. Todo esse arsenal de conhecimento, no entanto, não fez que os níveis de doenças diminuíssem, muito pelo contrário.
No caso específico da mulher, a conquista de novos espaços na sociedade, antes ocupados pelo homem, também contribuiu para que ela adotasse um comportamento sedentário e se tornasse, portanto, mais vulnerável aos problemas decorrentes do sedentarismo. Isso indica que alguns traços históricos, como apontamos anteriormente, ainda se manifestam. Todo este quadro demonstra que o papel do profissional de saúde e educação continua essencial para a conscientização e mudança de comportamento. Cabe uma questão importante a ser refletida: como conseguiremos modificar esta situação, se as aulas de educação física nas escolas estão diminuindo ou mesmo acabando?

Homens têm mais confiança em suas escolhas do que as mulheres, diz pesquisa

Um tomate é uma fruta ou um legume? Para os homens, tomate é uma fruta. Já para as mulheres, pode ser os dois. A pergunta fez parte de um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, que tentou apontar a diferença de julgamento entre os sexos. Segundo a pesquisa, publicada no periódico Archives of Sexual Behavior, os homens tendem a ter mais confiança em suas respostas e fazem um julgamento absoluto – preto no branco. Já para as mulheres, depende.
Homens têm mais confiança em suas escolhas do que as mulheres, diz pesquisa  (foto: photostock/freedigitalphotos)
Para chegar a este resultado, os autores Vickie Pasterski, Karolina Zwierzynska e Zachary Estes, pesquisadores da Universidade de Warwick, pediram a 113 pessoas que categorizassem 50 objetos. Entre as opções, estes objetos poderiam pertencer, não pertencer ou pertencer parcialmente a determinada categoria. O objetivo era estimular o debate ou discordância sobre em qual categoria os objetos deveriam se encaixar. Enquanto os homens foram mais categóricos em suas respostas, fazendo opções claras, 23% das mulheres ficaram em cima do muro, ao escolher a opção “pertence parcialmente”. “Esta diferença não significa que uma forma de agir seja melhor do que a outra. Se por um lado um médico do sexo masculino, ao analisar um conjunto de sintomas, tem mais confiança ao fechar um diagnóstico – o que pode ser vantajoso para o tratamento precoce – obviamente isto trará uma enorme desvantagem se este diagnóstico estiver errado. Em muitos casos, uma abordagem mais ampla, como a que as mulheres se mostraram mais aptas a fazer, seria mais eficaz”,

Depressão em adolescentes é subestimada, afirma estudo

“A depressão entre adolescentes é uma problema sério de saúde pública que é muitas vezes subestimado e as conseqüências podem ser devastadoras”. A afirmação de Pamela S. Hyde (administradora do órgão americano Substance Abuse and Mental Health Services Administration,) chama atenção para o aumento na incidência de depressão entre jovens americanos. Cerca de 8% dos jovens sofreram pelo menos um episódio depressivo leve no último ano.
Durante esses episódios – que podem durar até duas semanas – a pessoa perde o interesse em diversas atividades, tem problemas para dormir, comer e se concentrar e pode enfrentar outras complicações. A ocorrência desses episódios e outros sintomas podem indicar que a pessoa está sofrendo de um quadro mais sério da depressão.
Uma pesquisa estudou 22.626 jovens americanos de até 17 anos de idade para avaliar a incidência da doença. Ela mostrou que meninas tinham duas vezes mais chances de terem sofrido um episódio depressivo no ano anterior ao estudo. A pesquisa aponta também que as probabilidade de os episódios ocorrerem aumentam com a idade dos adolescentes. Os jovens acima de 15 anos tinham 10.4% de chances de terem um episódio depressivo leve enquanto esse número foi de apenas 3.6% entre pessoas de 12 anos.
O fator mais preocupante, de acordo com o estudo, é que mais da metade dos jovens que passaram por esses problemas não recebeu tratamento adequado. Apenas 35% consultaram um médico e 6.7% receberam medicamentos. “Se a depressão entre jovens é identificada e tratada cedo nós podemos mudar uma vida e reduzir o impacto da doença mental e abuso de substâncias”, completa Hyde.

Apendicite infantil pode ser tratada com antibióticos, afirma estudo

A apendicite em crianças é normalmente tratada com cirurgia de emergência, mas uma nova pesquisa afirma que um tratamento mais adequado pode ser feito através do uso de antibióticos.
“Era suposto, mas nunca havia sido provado, que a apendicite sempre perfura a menos que seja feita a apendicectomia no início do seu curso”, afirma o pesquisador.
De acordo com o pesquisador Thomas B. Fomby, da Southern Methodist University nos Estados Unidos, em casos em que o apêndice ainda não foi perfurado a apendicite infantil é muito semelhante a uma doença adulta, a diverticulite.
A diverticulite é a inflamação dos divertículos do intestino grosso, que ocorre a obstrução de algum divertículo por alimentos ou fezes. Em casos em que não acontece a perfuração do divertículo, a condição é tratada com antibióticos.
Ao estudar dados de arquivos de hospital acumulados ao longo de 27 anos, Fomby observou uma relação entre a apendicite e a diverticulite em seus casos onde não houve perfuração.
A pesquisa mostra que a incidência anual de ambas as doenças mudou muito durante o período avaliado pelos cientistas, mas que elas seguiram os mesmos padrões e tendências. Esse fato levou a equipe a concluir que a diverticulite e a apendicite não perfuradas podem ser manifestações diferentes de um mesmo processo.

Excesso de Ômega-3 aumenta risco de câncer de próstata

Muito se fala dos benefícios do Ômega-3 para a saúde, mas, como tudo em exagero traz problemas, o consumo excessivo desse áxido-graxo pode aumentar o risco de câncer de próstata.
Pesquisa do Centro de Estudos do Câncer Fred Hutchinson, nos Estados Unidos, analisou 3.400 homens e constatou que aqueles com as maiores porcentagens de ácido docosahexanoico, ou DHA (ácido graxo ômega-3 redutor de inflamações geralmente encontrado em peixes) têm 2,5 vezes mais risco de desenvolverem câncer de próstata agressivo de alto grau, em comparação com homens com níveis mais baixos de DHA.
Já os homens com maiores índices de ácidos graxos trans no sangue (que estão ligados à inflamação e doenças do coração e podem ser encontrados em abundância em alimentos industrializados que contêm óleos vegetais parcialmente hidrogenados) apresentaram uma redução de 50% no risco de contrair câncer da próstata agressivo.
Os resultados da pesquisa mostram que no ômega-6, que é encontrado na maioria dos óleos vegetais e estão ligados à inflamação e às doenças cardíacas, não têm conexão com o risco de câncer de próstata.
"Nossos resultados colocam de cabeça para baixo o que sabemos - ou melhor, o que nós pensamos que sabemos - sobre a dieta, a inflamação e o desenvolvimento do câncer de próstata, e mostra a complexidade de se estudar a associação entre a nutrição e o risco de várias doenças crônicas," diz Theodore Brasky, coordenador da pesquisa.

Homens altos correm mais riscos de sofrerem de tromboembolismo venoso

Uma pesquisa desenvolvida na Noruega afirma que homens obesos e altos têm mais probabilidade de terem coágulos que poderiam matá-los repentinamente do que obesos mais baixos.
O pesquisador Sigrid K. Braekkan, da Universidade de Tromso, usou dados de 26.714 homens entre as idades de 25 e 97 anos. Durante os 12,5 anos em que os participantes foram acompanhados, 461 homens tiveram tromboembolismo venoso. Essa condição é causada quando um coágulo sanguíneo, originado em uma veia, se desloca até o pulmão.
De acordo com os dados dos participantes, homens obesos que mediam 1,80 cm ou mais tinham mais chances de desenvolver a doença do que homens que mediam 1,73 cm ou menos e tinham o peso adequado. Homens altos de peso normal tinham probabilidades 2,57 vezes maiores de desenvolverem o tromboembolismo venoso, sendo que para homens obesos mais baixos esse número foi 2,11.
Quanto aos riscos para as mulheres, Braekkan afirmou que como a maioria delas não chega à mesma altura dos homens que participaram da pesquisa, não foi possível investigar a ligação entre a estatura e o tromboembolismo venoso nelas.
“Acreditamos que nós observamos o aumento no risco em homens altos de peso normal, mas não em mulheres, porque a maioria das mulheres não fica alta o suficiente. Esse risco pode estar presente em mulheres muito altas, mas foram muito poucas para investigarmos isso apropriadamente”.

Ácido fólico previne contra espinha bífida sem aumentar a incidência de câncer, aponta estudo

Na Alemanha, é obrigatório que os alimentos sejam fortificados com ácido fólico, mas a adição da substância é polêmica. Grandes doses de ácido fólico já foram associadas ao aumento de certos tipos de câncer.
A ligação da doença e a substância foi sugerida quando aconteceu um aumento de casos de câncer colorretal nos Estados Unidos e Canadá após programas de fortificação terem sido iniciados. Porém, os cientistas Wolfgang Herrmann e Rima Obeid acreditam que isso pode ser explicado pelo surgimento de programas de detecção precoce da doença no mesmo período.
O estudo desenvolvido por Hermann e Obeid pode causar impactos na prescrição do ácido para gestantes. Ele é usado como uma forma de prevenção contra a espinha bífida, que atinge cerca de 800 gestações na Alemanha todos os anos.
A espinha bífida, uma malformação congênita, acontece devido ao fechamento incompleto do tubo neural embrionário. A condição pode trazer diversas complicações para o feto, como a hidrocefalia, atrofia muscular, incontinência e deformações. De acordo com a pesquisa, em países como os EUA onde o ácido fólico é adicionado a alimentos, a substância foi responsável pela prevenção de 85% a 100% dos casos de espinha bífida. Sendo assim, os pesquisadores acreditam que a adição de ácido fólico aos alimentos alemães é extremamente benéfica.

Tabagismo passivo pode aumentar pressão arterial em meninos

O fumo passivo, mesmo que em níveis baixos, está relacionado ao aumento da pressão arterial em meninos, diz estudo apresentado em 1° de maio no Pediatric Academic Societies (PAS).
Segundo especialistas, a pressão arterial elevada na infância pode levar a casos de hipertensão na fase adulta. Essa é uma doença que está associada a problemas cardíacos e renais.
A partir de dados do Centers for Disease Control and Prevention, coletados entre os anos de 1999 e 2006, os pesquisadores avaliaram se 6.421 jovens participantes viviam com um fumante ou se haviam sido expostos ao fumo passivo.
Foi medido o nível de cotinina, uma substância produzida quando o corpo quebra a nicotina. Medir o nível de cotinina é considerado o melhor marcador da exposição à fumaça do tabaco.
Os resultados mostraram que meninos com idades entre 8 e 17 anos que foram expostos ao fumo passivo apresentaram pressão arterial sistólica significativamente maiores do que os meninos não expostos à fumaça do tabaco.
"Apesar do aumento da pressão arterial observada entre os meninos do nosso estudo podem não ser clinicamente significativos para cada criança em particular, têm grandes implicações para as populações. Mais de um terço das crianças em todo o mundo estão expostas ao fumo passivo níveis semelhantes", disse o autor da pesquisa Jill Baumgartner, da Universidade de Minnesota.

Mulheres às vezes encontram um conflito entre ser mãe e ser mulher

Algumas mulheres têm dificuldade de voltar ao papel de esposa, após a chegada do bebê 

A chegada de um filho mexe profundamente com qualquer casamento, pois se antes eram apenas dois, agora há um terceiro membro que, por um período de tempo (não muito curto), dependerá totalmente da atenção e dos cuidados desses dois.

Se antes existia apenas um homem e uma mulher, hoje existe um homem, uma mulher, um pai e uma mãe. E é nessa mudança que muitos conflitos aparecem. A tendência natural da mulher é, durante os primeiros meses, deixar de lado os papéis de esposa, profissional, filha e amiga para dedicar-se totalmente ao papel de mãe.

No entanto, após alguns meses é necessário que a mulher retome os seus outros papéis para que não perca a feminilidade, se realize profissionalmente e seu casamento não entre em crise.

Com relação ao casal, alguns encaram juntos a nova fase e se tornam ainda mais unidos, outros passam por momentos de crise, mas superam e um terceiro grupo, ainda, vê o casamento desmoronar.

Os fatores que levam a abalar o casamento são: a dificuldade de "desgrudar do filho", o pensamento da mãe de que mais ninguém (nem o marido) saberá cuidar da criança, a queda de auto-estima, gerada pelas mudanças no corpo, e a sublimação da imagem de mãe,ou seja, a ideia de que a mãe tem que ser uma pessoa pura e quase que angelical, que se dedica integralmente aos filhos.

Nessa nova fase de vida, os maridos tendem a reclamar da falta de interesse e recusa das esposas com relação a prática sexual. Os maridos continuam vendo as mulheres como mulheres e não como mães, preservando o desejo com relação a parceira. Já as mulheres tendem a deixar um pouco de lado ser esposa, pois culturalmente temos a imagem de que mães são assexuadas.  

Cabe ao marido um pouco de paciência e a mulher um pouco de empenho para resgatar a sua feminilidade e aos poucos sentir saudade do marido, do namoro, dos programas a dois.

Mas, atente-se ao fato de que filhos não necessariamente fortalecem a relação: se a balança emocional não estiver equilibrada e o relacionamento fortalecido antes da gravidez, o casamento, confrontado com tantas mudanças, vai sofrer e em alguns casos a separação torna-se inevitável. 
Nessa nova fase da vida é muito comum as mulheres se sentirem culpadas por não se dedicarem 100 % a carreira, perderem a vontade de se cuidar e de fazer coisas que lhe dão prazer por não saberem lidar com as mudanças.

Portanto, se você é mãe ou está aguardando ansiosamente a chegada do seu bebê, preste atenção ao seu relacionamento, a qualidade do seu trabalho, a sua realização pessoal e a importância do seu parceiro na sua vida para que você tenha consciência que, além dos cuidados com o bebê, deverá manter os cuidados com o seu relacionamento, sua carreira e principalmente você mesma.

8 dicas para uma Lua de Mel perfeita

Depois de meses de preparação, nervos e estresse, a loucura de planejar o casamento acaba na lua de mel. É um tempo para desfrutar o início da vida conjugal, e o que seria melhor do que fazê-lo com uma lua de mel perfeita?

Para que sua lua de mel saia do jeitinho que você quer, é necessário considerar alguns pontos:
1. Procurar uma agência de viagens especializada e na qual confie. Pode ser online, mas o ideal mesmo são as agências com o modelo tradicional, com um tratamento mais especializado.
2. Mesmo tendo uma agência te ajudando, fique de olho em detalhes burocráticos e que levam tempo, como passaporte, vistos e vacinas.
3. Especificar que deseja uma cama de casal, pois às vezes, quando se pede um quarto duplo, nos damos de cara com duas camas de solteiro juntas.
Non risparmiate sulla luna di miele: é forse il viaggio piú importante!
Não poupe na lua de mel: a viagem é talvez o mais importante do casamento!
4. Planeje o roteiro com muito carinho e não pense que no vôo de ida você conseguirá fazê-lo, pois provavelmente estará super cansada e cairá no sono.
5. Não economize nessa viagem. Ela será uma das mais importante de toda sua vida e um hotel 5 estrelas será super bem vindo!
6. Muito cuidado com a escolha do destino. Há lugares que ficam cheios de crianças e outros, como o Caribe, que não se pode ir todo o ano pelos furacões.
7. Tente reservar um hotel com o sistema All Inclusive, assim poderá relaxar e esquecer a conta do hotel no final da viagem.
8. Aproveite dicas de quem já foi: amigos e fóruns na internet são ótimos conselheiros. Assim, você evita as furadas que outros já passaram.
Seguindo essas dicas, se prepare para disfrutar ao máximo a sua Lua de Mel!

Depressão pós-nupcial atinge uma em dez mulheres, segundo especialistas

Depressão pós-nupcias atinge uma em cada dez mulheres, segundo especialistas, e a princesa pode desenvolver o problema se não tiver um novo foco. Foto: Getty Images
Depressão pós-nupcial pode atingir mulheres que depositam muitas expectativas no dia do casamento

O casamento real foi um sucesso e tudo saiu conforme o planejado, mas, especialistas da área de relacionamento discutem entre si: o que vem depois do grande dia? Artigo publicado pelo jornal Daily Mail indica que a depressão pós-nupcial é um problema bastante comum entre as mulheres e, devido às grandes expectativas depositadas na festa, pode atingir até mesmo Catherine Middleton, que se casou com o príncipe William na última sexta-feira (29).
O jornal indica a estimativa de que uma em dez noivas sofrem algum sintoma de depressão após a tão sonhada data. Uma pesquisa feita por um psicólogo americano mostrou que 10% dos recém-casados buscam aconselhamento para lidar com sintomas como remorso, tristeza e frustração.
A explicação dada pelos profissionais ouvidos é que as noivas muitas vezes se preocupam mais com o dia da comemoração do que com o casamento em si. Segundo Belinda Hanks, editora de um site inglês especializado no tema casamento, nem mesmo o requinte de uma vida de princesa pode impedir o vazio que aparece depois do evento.
Para ela, é provável que a duquesa Catherine também enfrente o problema, uma vez que, como grande parte das noivas, planejou a festa por meses. Ela acredita que este foi o evento para qual a plebeia mais se preparou, então, é natural que a partir de agora precise de um novo foco.
Os sintomas mais comuns da depressão pós-nupcial são vazio e desapontamento. A editora conta que muitas noivas que visitam o fórum do site admitem este tipo de sentimento. Elas relatam um grande vazio no dia seguinte à festa, depois de um intenso período de planejamento, organização e utilização da criatividade.
A psicoterapeuta Diana Parkinson nota que muitas mulheres recém-casadas vêm apresentando estes sintomas, pois ficam obcecadas com o grande dia, gastando muito dinheiro com a festa, e acabam se esquecendo do sentimento de entrega que envolve o casamento e das juras de amor eterno.
O artigo indica que, para prevenir este tipo de sentimento, a noiva deve prestar muita atenção em si mesma nos meses seguintes a festa, e o casal deve investir na relação planejando férias e outros eventos especiais.

Trabalhar em casa: dicas para abrir o próprio negócio


Trabalhar em casa dicas para abrir o próprio negóc

Montar o próprio negócio é o sonho de muitas mulheres. 

Até poucos anos, exercer alguma atividade em casa se resumia à costura, bolos e doces para festas, alimentos congelados ou artesanato. Essa lista de trabalhos em casa foi crescendo e, atualmente, podemos encontrar assessores, arquitetos, promotores de eventos, corretores de imóveis, entre outros.
Nanci Rhormens, corretora autônoma de imóveis, conta que trabalhava em uma imobiliária com outras pessoas e, depois de alguns anos, decidiu abrir o próprio negócio. "Fiz um curso técnico e, assim que me formei, realizei minha vontade. Montei o meu escritório em casa, fiz minha carteira de clientes e estou no ramo há anos", afirma Nanci.
A corretora também comenta que dentre as maiores vantagens em montar um negócio em casa é não precisar pagar aluguel e contratar funcionários, eliminando muitos gastos. Quanto aos horários, existe muita diferença entre trabalhar em casa e fora dela. "Você acaba se dedicando 24 horas por dia e, no meu caso, deu certo. Alguns clientes ligam às 7h da manhã, porque acordam cedo e já precisam resolver várias coisas, enquanto outros me ligam quase meia-noite", revela.
Por isso, é preciso tomar bastante cuidado para não acabar se atrapalhando e trabalhando além da conta, já que, de acordo com Nanci, trabalhar em casa envolve fazer o trabalho de mais de uma pessoa, exigindo maior responsabilidade para quem prefere o conforto do lar.
Nanci também diz que na hora de marcar reuniões de trabalho opta por ir até os clientes, já que a maioria também quer comodidade e prefere não se deslocar. Para o caso dos que preferem conhecer seu local de trabalho, ela montou um escritório onde era o quarto de uma de suas filhas, que se casou recentemente.
Profissões como a de corretora de imóveis, assessores ou até promotores de eventos são bastante facilitadas graças à tecnologia, já que a maior parte do trabalho pode ser feita via e-mail, telefone ou videoconferência.
Além disso, o mito de que quem trabalha em casa tem menos prestígio e credibilidade também ficou para trás. "No meu caso, as empresas grandes nem sempre dão a atenção necessária aos clientes e acabam não atendendo a todos da forma correta. Eu consigo analisar cada caso, entender as necessidades do meu cliente e qual a melhor maneira de trabalhar, também faço um atendimento personalizado", conta.

Para a corretora, um fator muito importante ao montar o próprio negócio é legalizar a empresa e pagar os devidos impostos corretamente para, assim, conseguir trabalhar sem preocupações, deixando tudo às claras.
"Vejo o trabalho em casa como uma forte tendência em todas as áreas. Como corretora de imóveis posso afirmar que diversas profissões, como dentistas, arquitetos e designers estão procurando por home offices e prédios onde, no mesmo local existe a casa e o escritório, com portarias independentes", diz Nanci.
"Para abrir o próprio negócio em casa é preciso gostar muito do que faz e, principalmente, conhecer bem o ramo que escolheu para não desviar o ideal e executar tudo da melhor maneira possível", finaliza.


Infartos pela manhã causam mais danos que em outro momento

 . Foto: Getty Images
De acordo com pesquisa realizada na Espanha, quem tem o problema entre 6h e 12h pode apresentar um quinto a mais de danos no músculo cardíaco

Ataques cardíacos no período da manhã são mais perigosos que em qualquer outro momento. De acordo com uma pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Cardiovascular em Madri, Espanha, quem tem o problema entre 6h e 12h pode apresentar um quinto a mais de danos no músculo cardíaco.
Os cientistas analisaram 811 pacientes que deram entrada no hospital entre 2003 e 2009. Todos sofreram infarto do miocárdio com elevação do segmento ST. A equipe mediu os níveis de determinadas enzimas, que se elevam de acordo com o prejuízo, como informou o jornal Daily Mail.
Acredita-se que a ligação com o período do dia esteja relacionada a mudanças naturais do corpo. De manhã, a pressão arterial é mais alta e o metabolismo e as taxas de hormônios como o cortisol aumentam.
Os resultados do estudo, divulgado pela publicação Heart, apontaram que 269 voluntários tiveram ataque entre 6h e 12h; 240, entre 14h e 18h; 161 entre 18h e 24h; e 141, entre 24h e 6h. Vale lembrar que já é estabelecido que a probabilidade de acontecer é maior pela manhã.

Dormir muito ou pouco pode envelhecer o cérebro

Dormir demais ou de menos prejudica o cérebro. Foto: Getty Images
Quantidade de sono está relacionada ao envelhecimento cerebral

O sono realmente tem papel fundamental na saúde. De acordo com pesquisa realizada pela Universidade de Londres, na Inglaterra, alterações no descanso em um período de cinco anos na meia-idade podem afetar a função cognitiva tempos depois. Dormir mais ou menos do que seis a oito horas tornaria o cérebro até sete anos mais velho.
O levantamento contou com dados de 5.431 voluntários (1.459 mulheres e 3.972 homens). Testes padrões verificaram memória, raciocínio, fluência fonêmica, vocabulário, fluência semântica e estado cognitivo global.
Segundo o jornal Daily Mail, a equipe de cientistas constatou que 7% a 8% das pessoas que dormiam muito se saíram pior em todos os itens, com exceção da memória verbal de curto prazo. Um quarto das mulheres e 18% dos homens que descansavam pouco mostraram diminuição da capacidade de raciocínio e vocabulário.
O site Science Daily acrescentou que a quantidade de sono que resultou em melhores pontuações para pessoas do sexo feminino foi de sete horas, seguida por seis horas. No caso do sexo masculino, as habilidades se mostraram semelhantes de seis a oito horas, sendo que menos ou mais tempo esteve relacionado com resultados piores.

GANHE DINHEIRO AGORA!


Para começar você ganha R$ 10,00 para utilizar o buscador. Cada busca no WiBi é contabilizada e se você atingir o mínimo de R$ 100,00, já pode receber o seu pagamento. Cada pesquisa válida vale R$ 0,02 (dois centavos) e você acumula quando seu indicado ou você buscar. Quanto mais buscas e indicados você conseguir, maiores serão os seus ganhos.
Lembre-se, todas as suas buscas serão somadas com todas as buscas dos seus indicados, em tempo real, portanto, quanto mais indicados você conseguir, maiores serão os seus ganhos.
Para acumular ganhos é muito simples, basta acessar o WiBi com frequência, efetuar buscas reais, indicar novos amigos e acompanhar o resultado dos seus ganhos. Ao atingir R$ 100,00, você será avisado e preencherá um formulário com os dados  para que possa receber o seu pagamento.
O buscador Wibi é idêntico ao Google, e você ganha ao acessar!
Basta fazer 4 pesquisas no buscador WIBI  por dia!
Cadastre-se e aproveite: É GRATUITO, VOCE NAO PAGA NADA!

Depressão pode fazer bem e até deixar a pessoa mais criativa

 . Foto: Getty Images
A depressão pode ser uma experiência positiva por produzir uma mudança que nos deixa mais fortes

Segundo estudo divulgado no Daily Mail desta terça-feira (3), a depressão pode ser uma experiência positiva, por produzir uma mudança de vida que nos deixa mais fortes e criativos. O estudo feito na Holanda analisou os efeitos da depressão em 165 pessoas, observando como elas lidavam com o estresse antes e depois da depressão. Os pesquisadores esperavam que os pacientes fossem ficar incapazes, com reflexos negativos na vida pessoal e profissional. Porém, a maioria teve mais vitalidade, progrediu na vida social e estava melhor no trabalho.
Os especialistas ainda dizem que a depressão pode não ser uma doença, mas um mecanismo de sobrevivência que nos ajuda a lidar com as crises da vida, nos forçando a reavaliar nossas prioridades. Em entrevista para o Daily Mail, o professor Peter Kinderman, membro da Sociedade Britânica de Psicologia, disse que a depressão não deve ser encarada como um problema médico, mas como uma reação normal aos altos e baixos da vida. "Sabemos que quando alguém está em depressão profunda fica completamente diferente do seu estado normal, mas não significa que seja anormal. Faz parte de estar vivo", disse.
Atualmente, um entre quatro britânicos sofre de depressão e o número de antidepressivos produzidos no País ultrapassa 30 milhões por ano.

Pessoas acima do peso sentem mais o sabor doce dos alimentos

Estudo pode ajudar no tratamento da obesidade


Adultos obesos ou com sobrepeso podem ter um paladar mais apurado para identificar o gosto doce nos alimentos do que aqueles com peso normal. Esse é o resultado de um estudo realizado pela Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).
Essa habilidade faz as pessoas acima do peso consumirem mais comidas adocicadas ou, pelo contrário, procurarem alimentos mais salgados por rejeição ao doce. As informações são da Agência Fapesp.
O estudo da USP também mostrou que as mulheres, seja por uma questão de saúde, bem-estar ou estética, preferem alimentos com menos açúcar em comparação com os homens, que são mais afeitos aos alimentos salgados.
Para verificar se existe diferença na forma como as pessoas percebem os gostos básicos em função da idade, estado nutricional e sexo, a nutricionista Maria Carolina Campos von Atzingen realizou uma série de testes sensoriais com 123 adultos. Ela utilizou suco de laranja, para avaliar a percepção do gosto doce, e purê de batata, para avaliar a sensibilidade ao gosto salgado e a percepção de gordura.
Os testes indicaram que as mulheres preferem menores quantidades de açúcar e que os participantes com excesso de peso perceberam mais facilmente o gosto doce.
- Foi uma surpresa, porque se achava que as pessoas com sobrepeso ou obesas perceberiam com menor intensidade o gosto doce e, por isso, consumiriam mais alimentos adocicados.
Uma das hipóteses levantadas para a maior sensibilidade ao gosto doce pelos obesos é o próprio hábito de consumir mais alimentos adocicados.
Porém, de acordo com a orientadora do estudo, Maria Elisabeth Pinto e Silva, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, ainda é preciso aumentar a população investigada e realizar mais estudos sobre os hábitos alimentares para fazer essas associações e afirmar, com certeza, que as pessoas com sobrepeso ou obesas têm mais sensibilidade para o açúcar, sal ou a gordura.
- O estudo é importante e traz algumas indicações sobre isso. Mas é preciso aumentar a amostra do grupo e realizar novas avaliações para identificar as preferências por gostos, porque isso pode influenciar a escolha dos alimentos pelas pessoas.
Estudo pode ajudar no tratamento da obesidade
Segundo Carolina, identificar essas diferentes percepções do gosto vai permitir aos profissionais da área de saúde dar uma melhor orientação nutricional aos pacientes, elaborando cardápios saudáveis e adaptados às suas necessidades nutricionais e preferências de gosto.
- Às vezes, insistimos para o paciente comer um determinado alimento que pode não ter uma aceitação tão boa para ele devido à sua própria sensibilidade. E esse nível de sensibilidade poderia nos orientar no sentido de reduzir a quantidade de sal, açúcar ou gordura consumida pelos brasileiros, sem afetar seu grau de satisfação e preferência.
As indústrias alimentícias, que realizam com frequência testes de análise sensorial para lançar produtos e conhecer a sensibilidade gustativa de seus consumidores, também podem ser auxiliadas a modificar a formulação de seus produtos, diminuindo teores de sódio e açúcar, como pretende o Ministério da Saúde, sem diminuir a aceitação pelo consumidor.
- Eles [sal e açúcar] são utilizados como ingredientes para conservar as características microbiológicas dos alimentos e para realçar o sabor. A indústria alimentícia terá que encontrar outros ingredientes que também desempenhem esses papéis, sem interferir na aceitação das pessoas.
Entretanto, a nutricionista ressalta que, além de as indústrias diminuírem os teores de sal, açúcar e gordura dos alimentos, também é preciso educar a população brasileira para mudar o hábito bastante arraigado de adicionar sal, açúcar e gordura em excesso ao preparar os alimentos ou na hora da refeição, o que interfere na percepção dos gostos.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...]
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.