quinta-feira, 28 de julho de 2011

O que provoca caroços e feridas vaginais e como tratar

Sobre as feridas

O que pode provocar uma ferida na vagina?
Normalmente é causada por uma infecção bacteriana ou viral: herpes vírus, foliculite, sífilis, donovanose.

Há risco de transmissão de doenças com uma ferida não tratada? Quais?
Sim. A própria ferida já pode se tratar de uma doença sexualmente transmissível ou o aumento da população bacteriana do local da ferida pode ir carreando outras infecções.

Pomadas resolvem o problema? Qual é o tratamento mais indicado?
Poucas vezes o tratamento será local. Normalmente o indicado é antibiótico oral.

A presença de feridas pode significar a presença de alguma doença (além das DSTs)?
Se for crônica e refratária, pode sugerir até um câncer vulvar. Também pode ser uma micose, uma distrofia ou uma reação alérgica.

Algum fator 'externo' pode causar uma ferida?
Sim. Traumas, durante o ato sexual, por exemplo, também podem provocar feridas.


Sobre os caroços

A mulher percebeu um caroço na vagina. É motivo para grande preocupação?
Não. É motivo para investigação, já que não é normal.

O que pode significar o aparecimento desses caroços?
Pode ser uma linfadenomegalia, um cisto glandular, como o de Bartholin, algum tipo de tumor ou até uma verruga, dependendo do local que surja.

Pode aparecer algo além dos caroços?
Febre, dor no corpo, mal-estar, corrimento. Também pode haver dor e edema da região, dependendo do caso.

Que doenças podem provocar o aparecimento dos caroços?
Linfoma, linfogranuloma venéreo e qualquer infecção que provoque linfadenomegalia (os caroços serão na virilha), bartolinite (caroço na vulva) e verrugas vulvares que podem ser identificadas como caroços são as principais doenças.

Quais os exames realizados para descobrir as causas dos caroços?
Exame clínico, biópsia e cultura do material.

Como é feito o tratamento? Apenas com medicação?
Pode ser com antibiótico, antirretroviral, quimioterápicos e às vezes cirúrgico, dependendo da situação.

Como fazer a prevenção?
A melhor maneira de prevenir é fazer consultas e exames regulares no ginecologista. Das infecções vulvares que se apresentem com nodulações, a melhor prevenção ainda é a camisinha.

O autoexame pode ajudar a descobrir o problema? Como ele deve ser feito?
Deve ser usado um espelhinho e o dedo, mas a mulher tem que conhecer o próprio corpo e ter o hábito de se olhar e se tocar para poder perceber qualquer diferença.

50% dos transplantes de fígado são decorrentes de hepatites

Levantamento elaborado pelo Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini, órgão ligado a Secretaria de Estado da Saúde, aponta que dos 1,1 mil transplantes de fígado realizados pela equipe médica da unidade, cerca de 50% ocorreram em pacientes portadores de vírus da hepatite B ou C.
A pesquisa mostra que 430 transplantados portavam hepatite C, o que corresponde a, aproximadamente, 40% do número geral de transplantes. Pelo menos metade destes pacientes afirma não saber como contraiu a doença. Já os infectados pelo tipo B chegaram a 8%, ou seja, 90 transplantados. Dos pacientes da unidade que estão inscritos na fila para transplante de órgãos, cerca de 50% convivem, ainda, com hepatite B ou C.
Em todo Brasil, a hepatite C é a maior responsável pela cirrose hepática e, por consequência, pelos transplantes de fígado. Por ser uma doença silenciosa – o período de incubação varia entre 10 e 30 anos - as pessoas demoram a tomar conhecimento da presença do vírus em seu organismo, que em 80% dos casos evolui para uma infecção crônica. Estima-se que no mundo uma a cada 12 pessoas seja portadora do vírus da hepatite C.
Os danos causados pela doença são irreversíveis e comprometem a produção de proteínas do sangue e a refinação dos alimentos absorvidos pelo intestino, funções vitais do fígado. “A possibilidade do aparecimento de câncer no órgão também aumenta muito nas pessoas com cirrose. Quadros como estes é que levam o paciente a necessitar de um transplante”, diz o médico coordenador do transplante de fígado, Carlos Baía.
Além da vacina disponível gratuitamente na rede pública de saúde para combater a hepatite B, tomar alguns cuidados essenciais com a saúde podem evitar o contágio. Os médicos hepatologistas da unidade listaram algumas dicas:
- Tenha práticas sexuais seguras. Somente o uso do preservativo garante proteção.
- Não compartilhe objetos pessoais como alicates e lâminas de barbear. Na visita a manicure, leve seu próprio kit.
- Ao frequentar consultórios odontológicos, barbeiros e tatuadores, preste muita atenção na higiene com utensílios e produtos.
- Não aceite seringas e agulhas que não sejam descartáveis, em qualquer situação.
“Prevenir é sempre a melhor escolha, por isto é fundamental fazer o teste de hepatite através do exame de sangue. Para a hepatite B existe vacina. Com os medicamentos disponíveis as hepatites B e C são curáveis. E os medicamentos são gratuitos. Qualquer doença é mais fácil de ser combatida quando descoberta cedo”, destaca Carlos Baía.

Adolescentes consomem cerca de 2.300 calorias por dia, segundo IBGE

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira (28) uma pesquisa que mostra que os adolescentes brasileiros (14 a 18 anos) do sexo masculino consomem uma média diária de 2.289 calorias.
Entre as mulheres, o mesmo grupo etário também é o que mais ingere calorias por dia: média de 1.930. Os dados fazem parte da Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, que integra a Pesquisa de Orçamentos Familiares do biênio 2008-2009.
Na divisão territorial, os jovens de 14 a 18 anos da região Norte são os que têm maior ingestão calórica (quase 2.500 kcal/dia), seguidos pelos da região Sudeste (2.421 kcal/dia). Já considerando apenas o sexo feminino, as adolescentes do norte do país também lideram o ranking, com consumo médio de aproximadamente 2.100 calorias por dia.
De acordo com a pesquisa do IBGE, os homens brasileiros - considerando todas as idades - ingerem pouco mais de 2.050 calorias por dia. Já entre as mulheres, o índice é menor: aproximadamente 1800 kcal/dia.
O cálculo da taxa recomendável de ingestão de calorias depende de uma série de variações (problemas de saúde, idade, entre outros), mas os especialistas em geral estipulam uma faixa ideal de 2.000 calorias para pessoas saudáveis, segundo o IBGE. O consumo energético médio da população brasileira em geral variou de 1.490 kcal a 2.289 kcal.
O estudo mostra resultados relativamente positivos em relação ao colesterol. Da participação calórica total, o índice médio de consumo de colesterol não passa de 259 mg/dia entre a população masculina, e 216 mg/dia quanto à feminina.
De acordo com os médicos, quem não tem histórico familiar da doença pode consumir até 300 mg por dia. Já as pessoas que necessitam de controle em relação ao colesterol devem se limitar a 200 mg/dia.
O único grupo etário que conseguiu ficar abaixo da ingestão diária de 200 mg de colesterol foi o das mulheres de 60 anos ou mais (186 mg/dia). Mais uma vez, os adolescentes do sexo masculino estão no topo da lista.
Nutrientes
Entre os jovens de 14 a 18 anos, 28% da energia da dieta consiste no consumo de lipídios. Já para adultos e idosos, esse índice fica em 27%. No que diz respeito à contribuição percentual das proteínas, há uma variação de 15% a 16% entre os adolescentes, e de 16% a 17% para os adultos e idosos.
Já a contribuição calórica dos carboidratos variou entre 54,8% e 57% no grupo dos homens, e entre 56,2% a 57,6% entre as mulheres pesquisadas.
Os valores obtidos para a presença de carboidratos e lipídios no valor energético total atendem às recomendações contidas no Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, que estabelece uma participação de 55% a 75% para carboidratos, e de 15% a 30% para lipídios.

Brasileiros consomem mais de 15 milhões de litros de refrigerante por dia, aponta IBGE

O arroz e feijão ainda compõe a base principal alimentação do brasileiro, mas refrigerantes e bolachas recheadas ganham espaço e marcam a dieta nacional como sendo de alto teor energético, mas com poucos nutrientes.
É o que mostra o estudo “Análise de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil” da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (28).
O feijão figura como principal alimento do brasileiro, com 182,9 g por dia; a seguir vêm o arroz (160,3g/dia) e a carne bovina (63,2 g/ dia). Sucos (145,0 g/ dia), refrigerantes (94,7 g/ dia) e café (215,1 g/ dia) também estão no topo da lista.
O consumo de refrigerante normal por dia mais o de refrigerante diet (5,5g/dia), multiplicado pelas mais de 160 milhões de pessoas com 10 anos ou mais estimadas na pesquisa, totaliza mais de 15 milhões de litros por dia.
Assim, bebidas adoçadas ultrapassam os limites de consumo ideais por dia, enquanto frutas, verduras e legumes apresentam taxas abaixo do indicado: menos de 10% das pessoas atingem as recomendações.
Vale destacar que 61% da população consome açúcar em excesso, 82%, gordura saturada acima do ideal e mais de 70%, sódio acima do tolerável.
O baixo consumo de fibras está presente em 68% da população. Estes dados, para o IBGE, confirmam os grandes percentuais de inadequação da alimentação da população brasileira.
Entre os grupos de alimentos estudados, o biscoito recheado destacou-se como um dos mais importantes marcadores de consumo não saudável, seguido pelos refrigerantes, doces, pizza e salgadinhos industrializados.
Quem consumia biscoito com recheio, também ingeria mais calorias no final do dia. A má notícia é que grande parte desta energia vem da gordura e do açúcar.
Segundo o órgão, o alto consumo de alimentos com adição de açúcares pode substituir e/ou reduzir o consumo de alimentos importantes para uma alimentação saudável.
Biscoito recheado, doces, pizza, salgadinhos industrializados, suco, bolo, refrigerante, biscoito doces e salgados se relacionam com o consumo médio elevado de açúcar (em gramas), enquanto feijão, arroz integral, aves, carne bovina, biscoito salgado, legumes e verduras associam-se a médias taxas de consumo de açúcar.

Os homens comem menos verduras, saladas, frutas e doces do que as mulheres. Já o consumo de cerveja e bebidas destiladas deles é, aproximadamente, cinco vezes maior do que o delas.
Outra característica encontrada é que quanto maior a classe social, maior é o consumo de alimentos não saudáveis, embora aumente também a ingestão de frutas e verduras. O consumo de refrigerantes aumenta com a renda e o refrigerante diet é quase inexistente na dieta das menores classes.
As classes de baixa renda comem mais arroz, feijão, batata-doce e milho, por exemplo. O consumo de peixe fresco, peixe salgado e carne salgada é ligeiramente maior na menor faixa de renda.

Fora de casa
Aproximadamente 16% da ingestão calórica total do dia é feita fora de casa. O homem, que mora em áreas urbanas, na região Sudeste e com maior renda familiar são os que mais comem fora.
A alimentação fora de casa se caracteriza por participação importante dos refrigerantes, cerveja, sanduíches, salgados e salgadinhos industrializados e pizzas.
Por regiões
Comparando as cinco regiões do país, percebe-se que a farinha de mandioca é preferida de mais de 40% da região Norte e por menos de 5% das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O consumo de açaí e peixe fresco ocorreram quase que exclusivamente na região Norte.

ALIMENTOS MAIS CONSUMIDOS NO BRASIL

  Alimento (g/dia)
1 Café 215,1
2 Feijão 182,9
3 Arroz 160,3
4 Sucos 145
5 Refrigerante normal 94,7
6 Carne bovina 63,2
7 Pão de sal 53
8 Sopas e caldos 50,3
9 Aves 36,5
10 Macarrão 36,3
11 Leite integral 34,7
12 Chá 31,3
13 Cerveja 31,1

Estudo indica que internet vicia tanto quanto cigarro

Estudo constatou que as pessoas se sentem sozinhas quando desconectadas. Foto: Getty Images
40% das pessoas se sentem sozinhas sem a internet

O instituto Interpieces, da Inglaterra, ouviu mil pessoas entre 18 e 65 anos e constatou que a internet vicia tanto quanto o álcool e o cigarro. A notícia foi publicada no jornal Estadão desta quinta-feira (28).
Segundo informações da pesquisa, 53% das pessoas ficam entristecidas quando estão longe do computador e um dos entrevistados chegou a dizer que preferia "ter minha mão cortada" a ficar longe da internet. 40% dos entrevistados relataram solidão quando não estão conectados e 23% disseram que seria positivo conseguir abandonar o vício.

Café é o alimento mais consumido pelos brasileiros, diz IBGE

O café lidera o topo da lista entre os alimentos mais consumidos pelo brasileiro, segundo indica levantamento do IBGE. Foto: Getty Images
O café lidera o topo da lista entre os alimentos mais consumidos pelo brasileiro, segundo indica levantamento do IBGE

Os hábitos alimentares dos brasileiros acabam de ser mapeados pelo IBGE, através do estudo "Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil", que mostrou que o café é o alimento mais consumido entre os brasileiros (215,1g), seguido do feijão (182,9g), arroz (160,3g), sucos (145,0g), refrigerantes (94,7g) e carne bovina (63,2g).
A média de calorias diárias ficou entre 1.490 e 2.289. A qualidade da alimentação também foi colocada à prova: segundo o levantamento, 90% dos brasileiros comem poucas frutas, legumes e verduras.
Os homens são os que têm maior ingestão diária de energia (especialmente na faixa que vai dos 14 aos 18 anos) e o que menos comem verduras, frutas e doces, quando comparados com as mulheres. O consumo de cerveja e bebidas destiladas da ala masculina é cerca de cinco vezes maior do que o das mulheres.
Outro ponto considerado pela pesquisa foi o percentual de consumo fora do domicílio em relação ao consumo total, que demonstrou uma forte tendência para produtos industrializados. A cerveja ocupa o primeiro lugar na lista de alimentos mais consumidos fora de casa (63,6%), seguida por salgadinhos industrializados (56,5%), salgados fritos e assados (53,2%), bebidas destiladas (44,7%), pizzas (42,6%), sanduíches (41,4%), refrigerantes diet ou light (40,1%), refrigerantes (39,9%), salada de frutas (38,8%) e chocolates (36,6%).
A população rural, segundo os dados, é a que mais consome grãos, frutas e peixes, sendo que o arroz e o feijão são os alimentos mais ingeridos nessas áreas, seguidos dos peixes frescos, farinha de mandioca, manga e açaí.
Em contrapartida, os alimentos mais calóricos e industrializados se destacam na área urbana. Em comparação com a área rural, os consumo diário de refrigerante é de 105g na área urbana, contra 42,7g na área rural; o pão de sal, 56,9 contra 33,4g; a cerveja, 33,8g contra 17,5g; e sanduíches, 13,5g contra 2,2g.
A batata frita é mais consumida no Nordeste (72%) do que nas demais regiões; enquanto as massas fora do domicílio são consumidas quatro vezes mais na Região Centro-Oeste (27,9%) do que no Norte (7,6%).
O Norte do País é onde são registradas as maiores médias de ingestão de energia diária, em contraste com a região Nordeste, que apresenta os menores índices. Enquanto as regiões Sul e Sudeste apresentaram as menores médias diárias de ingestão de colesterol, a região Norte registrou os valores mais elevados de consumo.
Crianças e adolescentes na mira
Os adolescentes também são os que mais comem biscoitos recheados e ingerem mais bebidas com adição de açúcar (sucos, refrescos e refrigerantes), salsichas, sanduíches e salgados, sendo também os que menos consomem saladas cruas em comparação aos demais grupos etários.

O estudo mostrou que na faixa dos 10 aos 13 anos de idade, 96,4% dos adolescentes do sexo masculino e 97,2% do sexo feminino registraram ingestão de cálcio abaixo do valor mínimo diário recomendável (1.100mg).
Pioriando o quadro, a ingestão de sódio está acima do limite tolerável, enquanto as vitaminas D e E também estão abaixo da média.
O estudo "Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil" foi feito em parceria com o Ministério da Saúde, por meio de informações sobre a ingestão individual de alimentos de moradores com 10 anos ou mais de idade, distribuídos em 13.569 domicílios.

Estudo sugere que é possível ser gordo e estar em forma

Segundo pesquisador, é melhor estar acima do peso e praticar exercício do que ser sedentário. Foto: Getty Images
Pesquisador diz que é melhor ser gordo e ativo do que sedentário

Um professor da Universidade da Carolina do Sul (EUA), Steven Blair, conversou com a revista Health e explicou que é melhor estar magro do que fora de forma. Todavia, pessoas em sobrepeso que se exercitam por 150 minutos semanais apresentam metade do risco de mortalidade do que os sedentários que estão dentro do peso. Para obesos, no entanto, o risco ainda é alto.
A equipe de Blair analisou adultos de idades variadas e constatou que 1/3 dos adultos obesos que eram ativos possuíam níveis normais de pressão, colesterol, triglicérides e glicose no sangue, fazendo com que estivessem dentro da faixa normal de risco de desenvolver diabetes e problemas coronarianos, que geralmente são associados ao aumento de peso.
Como muitas pessoas não conseguem seguir dietas por longos períodos, estar em forma acaba sendo mais realista do que estar magro, pois praticar atividades físicas acaba sendo uma das estratégias para manter a saúde e aliviar o estresse.
Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard contestou a pesquisa, dizendo que não é possível ser gordo e estar em forma, a não ser que a pessoa seja um atleta com tanta massa muscular que justifique o alto Índice de Massa Corpórea (IMC). "Praticar atividade física é tão importante quanto prestar atenção no que come", sugeriu. Um estudo publicado no periódico médico Obesity indicou que pessoas com alto IMC não costumam ter hábitos alimentares saudáveis, o que ajudaria a aumentar os riscos de doenças metabólicas.
Quem está acima do peso pode cortar o risco de mortalidade pela metade apenas por praticar atividades físicas e seguir uma dieta balanceada. Todavia, pesquisas sugerem que um obeso ativo ainda tem 91% mais chances de morrer de doenças metabólicas do que uma pessoa ativa com peso normal. Qual a medida correta, afinal? Seguir uma dieta equilibrada, com grãos integrais e pouca gordura, e tentar praticar exercícios físicos ao menos 30 minutos cinco vezes por semana para melhorar a saúde e ajudar a reduzir o peso.

Mulheres admitem fazer sexo, mesmo cansadas, para perder peso

Kim Cattrall e Mel C são assumidamente adeptas do sexo como forma de manter o peso. Foto: Getty Images

Kim Cattrall e Mel C são algumas das celebridades que já assumiram ter o sexo como uma forma de queimar calorias

Dor de cabeça? Cansaço? TPM? Nada disso é mais desculpa para "fugir" do marido na hora do sexo. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal britânico Daily Mail, muitas mulheres admitem não abrir mão de uma boa noite de sexo, mesmo exaustas, visando um objetivo que vai além do prazer: perder peso - o que, além de tudo, seria uma forma barata de eliminar alguns quilinhos.
Algumas celebridades são defensoras ferrenhas deste conceito, como Kim Cattrall, mais conhecida pela sua personagem ninfomaníaca do seriado Sex and the city. Ela afirma que o sexo é a sua dieta preferida, complementada por exercícios de Pilates. A ex-Spice Girl Mel B também já declarou que o sexo a ajuda a ficar de bem com a balança.
O estudo mostrou que 76% das mulheres estão dispostas a introduzir o sexo em suas rotinas, ainda que estejam cansadas, para queimar calorias. Além disso, quase dois terços das entrevistadas disseram que se sentem mais felizes queimando calorias em atividades como aspirar a casa ou fazendo amor do que em um treino tradicional oferecido pelas academias.
Kerry McCloskey, no livro The Ultimate Sex Diet, afirma que meia hora de sexo pode mandar embora de 150 a 250 calorias, sendo que, dependendo da performance do casal, este número pode chegar até 350. O simples ato de beijar, por uma hora, pode eliminar 200 calorias.
O artigo também indica que a atividade sexual pode diminuir o risco de ataques cardíacos e ajudar as pessoas a viver mais tempo. Além disso, o orgasmo estimula as células do sistema imunológico.

Cientistas esclarecem um dos mistérios da coroa do Sol

Temperatura externa é milhares de vezes maior do que no centro, onde o calor é gerado

Um estudo publicado nesta quinta-feira (28) explica por que a coroa do Sol alcança temperaturas centenas de vezes superiores a partes do astro que encontram-se muito mais perto do núcleo, que produz o calor.
Para aquecer a coroa solar a vários milhões de graus e acelerar a centenas de quilômetros por segundo os ventos solares que se propagam em todas as direções, inclusive em direção à Terra, é preciso energia, escrevem Scott McIntosh, do Centro Nacional Americano de Pesquisa Atmosférica, e outros pesquisadores na revista científica Nature.
A temperatura alcança aproximadamente 6.000ºC na superfície do Sol e dois ou três milhões de graus na coroa, apesar desta última se encontrar muito mais longe do núcleo do astro, onde ocorrem as reações nucleares que produzem o calor.
Hannes Alfven, um físico sueco que recebeu o prêmio Nobel em 1970, estimou que há ondas que transportam esta energia por linhas do campo magnético que percorrem o plasma (gás com partículas carregadas com eletricidade) da coroa. Até agora não havia sido possível detectar a quantidade de ondas desse tipo necessárias para produzir a energia requerida.
Imagens de alta definição ultravioleta captadas com muita frequência (a cada oito segundos) pelo satélite da Nasa, agência espacial americana, Solar Dymanics Observatory (SDO) permitiram à equipe de Scott McIntosh detectar grande quantidade dessas ondas Alfven.
Elas se propagam em grande velocidade (entre 200 km/s e 250 km/s) no plasma em movimento, indica em um comunicado o professor Marcel Goossens, da Universidade Católica de Lovaina, que participou da pesquisa.
Essas ondas, cujo fluxo energético localiza-se entre 100 e 200 watts por km2, "são capazes de produzir a energia necessária para propulsar os rápidos ventos solares e assim compensar as perdas de calor das regiões menos agitadas da coroa solar", estimam os autores do estudo.
No entanto, isso "não basta para prover os 2.000 watts/m2 necessários para abastecer as zonas ativas da coroa", segundo os pesquisadores explicaram na revista Nature.
Para isso, seriam necessários instrumentos com maior resolução especial e temporal "para estudar todo o espectro de energia irradiada nas regiões ativas".
Além disso, seria preciso "entender como e onde estas ondas são geradas e dissipadas na atmosfera solar".

Mais de 60% dos brasileiros exagera no consumo de açúcar

Pesquisa revela que alimentação piora com nas classes mais altas

A análise de consumo alimentar do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira (28), apontou que mais de 60% da população brasileira consome mais do que o dobro da quantidade de açúcar que seria ideal. 
Esse hábito vai na contramão do alerta feito pela  OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Ministério da Saúde que recomendam que o consumo de açúcares livres, ou seja, aqueles que incluem o açúcar de adição (inclusão de açúcar em pós de origem da cana-de-açúcar ou o de adoçantes) e o presente nos sucos de frutas naturais, seja menor do que 10% do consumo calórico total diário. 
Ainda segundo o levantamento, pelo menos 82% da população ultrapassa o consumo ideal de gordura saturada (o recomendado é que seja de 7% da ingestão total de calorias diárias). 

Os indivíduos com 60 anos ou mais de idade apresentaram as menores médias de consumo de açúcar total. O consumo médio diário de açúcar total entre os adolescentes foi cerca de 30% mais elevado do que entre os idosos, sendo 15% a 18% maior entre os adultos.

70% dos adolescentes brasileiros consomem mais sal do que o recomendado

Ministério da Saúde vai intensificar campanhas para melhorar alimentação do país

Faltam vitaminas e sobra consumo de sal nas refeições dos brasileiros, de acordo com a análise de Consumo Alimentar no Brasil, feita pelo POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta quinta-feira (28).
De acordo com o levantamento, as refeições realizadas entre os adolescentes de 10 a 13 anos de idade são deficientes de vitamina E, D, A e C, além de cálcio, fósforo e magnésio, importantes fontes nutricionais.

Segundo André Martins, técnico da pesquisa do IBGE, a pesquisa avança no conhecimento dos hábitos alimentares dos brasileiros e possibilita a criação de uma melhor estratégia do poder público para o combate da desnutrição em diferentes grupos.


- Antes nós tínhamos uma noção de que existia o problema. Agora mais do que a gente ter noção, nós sabemos a proporção em que os brasileiros escolhem os seus alimentos, os tipos e até os hábitos de consumo individuais da população por faixa etária.


A POF 2008-2009 mostrou que entre os adolescentes com idades na faixa de 14 a 18 anos faltam ferro, tiamina (vitamina B1) e piridoxina (vitamina B6) na alimentação.
As inadequações foram similares entre os sexos com exceção ao ferro (11% entre os meninos contra 24% entre as meninas) e da riboflavina (vitamina B2) (16% para o sexo masculino contra 8,6% para o sexo feminino), ambos na faixa etária de 14 a 18 anos.

A riboflavina, a tiamina e a piridoxina atuam na produção de energia através da cadeia respiratória.


Em relação ao sódio, mais de 70% dos adolescentes tiveram ingestão superior ao valor máximo de ingestão tolerável. O que antes era um problema para o Brasil (a falta de sódio nas refeições dos brasileiros), agora se torna um problema. Em homens e mulheres de 10 a 18 anos, o consumo chega a ser o dobro do necessário.


Campo x cidade
Quando a pesquisa diferencia aqueles que moram em áreas urbanas das áreas rurais, percebe-se a mesma realidade. A população entre 19 e 59 anos também apresenta falta de cálcio, vitaminas A, E, C e D, fósforo e magnésio.

A maioria dos nutrientes, segundo o IBGE, apresenta inadequação modestamente inferior nas áreas urbanas quando comparada às áreas rurais, com exceção apenas para o magnésio em ambos os sexos.


A proporção de indivíduos com ingestão de sódio acima do nível seguro de ingestão permaneceu elevada em ambos os sexos (maior que 85% e 70% nas áreas urbanas e maior que 85% e 65% nas áreas rurais entre os homens e as mulheres, respectivamente).


A Coordenadora Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Constante Jaime, afirmou que o órgão vai intensificar as campanhas para melhorar a alimentação do brasileiro. Segundo Patrícia, a presidente Dilma Rousseff vai lançar em setembro, o Plano de Prevenção e Controle da Obesidade e Plano de Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, na ONU (Organização das Nações Unidas).

Estudo descarta risco maior de câncer em crianças que usam celular

Há temores de que a radiação possa penetrar mais fundo no cérebro de crianças

Crianças e adolescentes que usam celulares não estão expostos a um risco maior de desenvolver câncer no cérebro em relação a quem não usa esses aparelhos, aponta um estudo junto a pacientes de 7 a 19 anos divulgado nesta quarta-feira (27).
A pesquisa, publicada no Jornal do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, diz respeito a temores de que crianças possam ser mais vulneráveis a riscos de saúde em decorrência da radiação eletromagnética dos celulares.
Como o sistema nervoso das crianças está em desenvolvimento, há temores de que a radiação dos celulares possa penetrar mais fundo em seus cérebros.
Mas o estudo, o primeiro a analisar especificamente crianças e o risco de câncer associado a celulares, descobriu que pacientes com tumor no cérebro não têm propensão de usar celulares mais regularmente do que os que não têm câncer.
O professor Martin Roosli, que conduziu o estudo no Instituto Tropical e de Saúde Pública, na Basileia, Suíça, comentou os resultados.
- Se o uso de celular fosse um fator de risco, seria de se esperar que pacientes com câncer usassem mais o aparelho.
Parte do financiamento para o estudo veio da Fundação Suíça de Pesquisa sobre Comunicação Móvel, que é em parte apoiada por operadoras de telefonia celular da Suíça. As operadoras não foram envolvidas no projeto do estudo ou no recolhimento, análise ou interpretação dos dados, segundo os autores.
Após cerca de 30 anos da introdução comercial dos celulares no mundo, cerca de 5 bilhões de aparelhos estão em uso atualmente.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) retomou o interesse sobre possíveis riscos à saúde causados por dispositivos móveis depois que informou em maio que o uso de um celular pode aumentar o risco de surgimento de certos tipos de tumores no cérebro.
A pesquisa de Roosli, conduzida entre 2004 e 2008 na Noruega, Dinamarca, Suécia e Suíça, avaliou o uso de celulares entre 352 pacientes com câncer e 646 participantes de um grupo de controle.
Cerca de 55% dos pacientes tiveram um uso regular do celular contra 51% entre os integrantes do grupo de controle, segundo o levantamento, que definiu como usuário regular aquele que em média faz pelo menos uma chamada por semana.
- O que descobrimos é que não há diferença [significativa] na quantidade de uso.
Roosli disse ainda que se houver algum risco, "ele seria realmente muito pequeno".
O estudo envolveu entrevistas ao vivo e Roosli comentou que não pode ter certeza sobre a precisão das lembranças de uso de celular pelos entrevistados.
Um crítico da pesquisa afirmou que os resultados não trazem garantias. Devra Davis, autor do livro Disconnect: The Truth About Cell Phone Radiation (Desligue: A Verdade sobre a Radição do Celular) disse que as consequência do uso de celular podem ser percebidas após muitos anos..
- Tumores cerebrais podem levar 10 anos para se formar e crianças jovens certamente não são usuárias intensas de celulares por muitos anos.

Homens brasileiros bebem cinco vezes mais cerveja do que as mulheres

Maior parte do consumo da bebida acontece fora de casa

Os homens consomem cinco vezes mais cerveja e bebidas destiladas do que as mulheres, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quinta-feira (28).
A análise do consumo familiar das pessoas mostra, por exemplo, que todos os dias, 5% da população masculina bebe cerveja.

Apesar do consumo superior, no caso da cerveja, o analista da POF André Martins considera que “as mulheres estão vindo atrás e não estão tão distantes. Mas os homens reportaram um consumo de cerveja muito maior e provavelmente mais fora do domicílio”.
O levantamento mostra que 63,6% dos relatos atestam que o consumo ocorreu fora de casa, tanto entre a população urbana quanto a rural.

Além da cerveja, também é mais comum o brasileiro consumir outros tipos de alimentos na rua, como é o caso dos salgadinhos industrializados (56,5%), salgados fritos e assados (53,2%), bebidas destiladas (44,7%), pizzas (42,6%), sanduíches (41,4%), refrigerantes diet ou light (40,1%), refrigerantes (39,9%), salada de frutas (38,8%) e chocolates (36,6%).
O mesmo ocorre em relação ao consumo de sorvetes e picolés. Nas áreas urbanas, metade dos entrevistados disseram que consomem bebidas destiladas fora dos domicílios, enquanto no meio rural, 26,4% ingerem o produto em bares, restaurante e outros locais públicos.

De acordo com a pesquisa, esse hábito de se alimentar e beber em restaurantes, bares e lanchonetes, por exemplo, é mais comum entre os homens, exceto quando se trata de consumo de itens como pão integral, biscoito doce, produtos diet e chocolate.
- Nas prevalências de consumo de doce, as mulheres aparecem liderando, mas também reportaram o consumo de frutas, legumes e verduras.

A liderança do sexo feminino no consumo de frutas, legumes e verduras, ainda é insuficiente para equilibrar a alimentação dos brasileiros. De acordo com a análise do IBGE, a população não consome esses produtos na quantidade recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pelo Guia Alimentar Brasileiro, do Ministério da Saúde, que seria de 400 gramas por dia. Em contraponto, o consumo de sucos e refrigerantes supera o equivalente a 120 gramas diários.


- Acho que esses resultados vão servir para chamar a atenção para que as pessoas tenham uma melhor orientação na hora de fazer a opção de consumo. No caso de frutas, legumes e verduras, nem mesmo aqueles 10% que mais consomem; não consomem ainda o mínimo necessário.

Parcela mais pobre da população tem dieta restrita, mas com melhor qualidade nutricional

Alimentação mais básica de quem ganha menos tem mais nutrientes e menos doces

A parcela mais pobre da população brasileira é a que mantém uma dieta mais saudável, considerando os itens presentes na mesa dessas pessoas diariamente.
De acordo com a análise de consumo alimentar da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quinta-feira (28), além de comer mais arroz e feijão do que as outras classes, as pessoas com renda de até R$ 296 comem o dobro de batata doce e a metade de batata frita que os brasileiros com renda superior a R$ 1.089.
André Martins, pesquisador da POF/ IBGE, avaliou os resultados da pesquisa.

- Como [as pessoas de menor renda] não têm disponibilidade para comprar tanto, têm uma alimentação mais básica. E a alimentação mais básica tem melhor qualidade nutricional. Mas a diferença entre o consumo dos melhores e piores alimentos é muito pequena. Todo mundo consome os dois tipos de coisa.


A pesquisa foi feita durante um ano por meio de formulários preenchidos individualmente por mais de 34 mil pessoas relatando o que comeram e beberam durante dois dias, não consecutivos.
A análise mostrou que as pessoas com menor renda foram as que revelaram um consumo maior de peixe fresco e salgado e carne salgada. Essa parcela de brasileiros também se destaca por consumir menos doces, refrigerantes, pizzas e salgados fritos e assados. Refrigerante diet é um item praticamente inexistente na mesa dos mais pobres.

- Nos rendimentos mais baixos, você tem muita presença de carboidrato. Já tem também açúcar e gorduras, mas nem tanto quanto os de maior renda porque não tem disponibilidade para ficar comprando batatinha [industrializada]. Mas mesmo na classe menos favorecida você já tem inadequação de gordura e açúcares.


Se por um lado o consumo de refrigerante aumenta à medida que a renda melhora, os mais ricos são os que mais consomem frutas, verduras, leite desnatado e derivados do leite.
- As classes menos favorecidas não têm consumo adequado de frutas, legumes e verduras. Quando vê as rendas mais altas, a participação desses produtos aumenta. Mas nenhuma delas consome a quantidade de energia que deveria vir das frutas, dos legumes e das verduras e isso acaba rebatendo nos micronutrientes, como cálcio e vitaminas.

O levantamento do IBGE mostra que quanto mais alta a renda, maior é o número de pessoas que fazem pelo menos uma refeição fora de casa por dia.
- Os dois consomem coisas erradas [mais pobres e mais ricos]. Entra a disponibilidade de rendimento e a pessoa começa a comprar biscoito recheado, batata industrializada, já começa a consumir mais fora de casa e come pizza, toma refrigerante. Na classe de rendimento mais alta é absurdo o consumo de refrigerante.

Essa mesma comparação pode ser feita entre a população urbana e rural. A análise do consumo alimentar mostrou que as médias diárias de consumo per capita de itens como arroz, feijão, batata-doce, mandioca, farinha de mandioca, manga, tangerina, peixes e carnes foi muito maior na zona rural.
Na área urbana, os entrevistados revelaram um consumo maior de alimentos prontos ou processados, como pão de sal, biscoitos recheados, iogurtes, vitaminas, sanduíches, salgados, pizzas, refrigerantes, sucos e cervejas.
Consumo de queijo e salada crua aumenta com a idade
O levantamento do IBGE mostra ainda que a frequência de consumo de vários alimentos diminui com a idade, como é o caso de iogurtes, embutidos, sorvetes, refrigerantes, sucos, refrescos, sucos em pó reconstituídos, bebidas lácteas, biscoitos, embutidos, sanduíches, salgados e salgadinhos industrializados.
O consumo diário de biscoitos recheados é bem maior entre os adolescentes (12,3g) do que entre adultos (3,2g) e idosos (0,6g). Por outro lado, os adolescentes registraram menor consumo diário de saladas cruas (8,8g) do que os adultos (16,4g) e idosos (15,4g).
No caso dos queijos, a ingestão diária aumentou de 3,8g/dia entre os adolescentes para 9,2g/dia entre os idosos. Já o consumo de cerveja foi de 3,3g/dia (adolescentes) para 41,3g/dia (adultos) e voltou a cair para 19,8g/dia (idosos).

Inverno pode complicar alergias oculares

O clima seco do inverno pode trazer complicações para alergia ocular e piorar os sintomas da condição.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 57 milhões de brasileiros são alérgicos. 6 em cada 10 pessoas desse grupo sofrem de alergias nos olhos.


O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, explica que o ar seco é um fator que interfere na condição. “A estiagem aumenta a concentração de poluentes no ar e agrava a doença da mesma forma que acontece com a sinusite, asma ou rinite. O ar seco também aumenta a evaporação da camada aquosa da lágrima. Por isso, junto com a alergia pode ocorrer olho seco, inflamação da borda das pálpebras ou das glândulas responsáveis pela produção da camada oleosa do filme lacrimal”. Não existe cura para as alergias, apenas tratamentos que aliviam os sintomas, como a coceira, a vermelhidão e o inchaço.


Em algumas pessoas, duas condições se manifestam simultaneamente – a rinite e a conjuntivite alérgica. Para esses pacientes, o tratamento é feito com anti-histamínicos sistêmicos e corticóides nasais, mas algumas pessoas respondem somente aos colírios. Nesses casos, o mais importante é evitar recaídas. Colírios com corticóides são indicados em crises severas de alergia, mas o seu uso aumenta as chances de a pessoa desenvolver catarata e glaucoma. Além disso, reincidências podem causar o ceratocone, uma doença que atinge a córnea, levando à sua deterioração.


Para prevenir as crises, Queiroz Neto aconselha que a pessoa evite coçar os olhos. Essa atitude enfraquece as fibras de colágeno dos olhos e incentiva a produção da histamina, o que aumenta mais ainda a coceira. Também é importante evitar plantas e animais com pelo, manter os ambientes arejados e limpos e substituir vassouras por aspiradores de pó e panos úmidos.


Para evitar que os olhos fiquem secos, o médico afirma que o paciente deve beber pelo menos dois litros de água por dia e usar óculos que impeçam que o filme lacrimal evapore. Ao primeiro sinal de irritação nos olhos e outros sintomas, um oftalmologista deve sempre ser consultado.

Alimentos gordurosos diminuem tristeza, aponta estudo

Muitas pessoas, quando estão chateadas, conseguem encontrar conforto emocional em alimentos calóricos e gordurosos. Uma pesquisa desenvolvida na Bélgica encontrou novas informações sobre a relação entre a tristeza e a vontade de comer.

Em um experimento, pesquisadores pediram que 12 pessoas saudáveis e com peso adequado fizessem jejum durante 12 horas, tivessem tubos de alimentação conectados aos seus estômagos e fizessem ressonâncias magnéticas de 40 minutos de duração.


Durante as ressonâncias, os cientistas tocaram músicas e mostraram imagens (todas tristes ou neutras) para os participantes. Os cientistas também administraram uma solução através dos tubos. Metade dos participantes recebeu 250 ml de ácido dodecanóico (um ácido graxo) e a outra metade recebeu um líquido salino. Em quatro diferentes momentos da ressonância, os pacientes indicaram através de uma escala de 9 pontos os seus níveis de fome, satisfação (se estavam com o estômago cheio), náusea e também classificaram seus humores.


Apesar de as reações dos participantes dos dois grupos não terem se diferenciado quanto a fome, náusea e satisfação, as pessoas que receberam a solução de ácido graxo tiveram respostas negativas menores a emoções tristes.


Os resultados mostraram também que os participantes sentiam mais fome quando os pesquisadores incentivavam emoções tristes. E enquanto tristes as pessoas diziam sentirem mais fome do que quanto estavam emocionalmente neutras.


Os pesquisadores acreditam que o estudo pode fornecer mais informações sobre problemas como a obesidade e a depressão e também sobre distúrbios alimentares.


A pesquisa foi publicada na edição de agosto do periódico
Journal of Clinical Investigation.

O que influencia na escolha do parto?

Uma grande revisão de estudos sobre as formas de partos mostra que uma ampla gama de fatores clínicos e não clínicos pode afetar a decisão da mulher em se submeter a um parto vaginal em sua segunda gestação, principalmente quando ela já se submeteu a uma cesariana. Disponível na edição de agosto da revista Journal of Advanced Nursing, o trabalho envolveu a revisão de 60 estudos publicados ao longo de 24 anos, cobrindo mais de 700.000 mulheres em hospitais de 13 países.

Os resultados mostram que seguros privados de saúde, de indução, agentes de amadurecimento cervical, diretrizes locais e sistemas de pontuação foram apenas algumas das questões que influenciam na escolha da forma de parto em segunda gestação.


"Muitas mulheres que tiveram partos cesarianos optaram para o mesmo procedimento com uma nova gravidez", diz Christine Catling-Paull, principal autora da revisão. "As taxas de cesariana aumentaram em todo o mundo nas últimas duas décadas e grande parte deste aumento é devido às mulheres que tiveram cesáreas anteriores”, completa.


Pesquisas mostram que apenas 33% das mulheres no Reino Unido terão um parto vaginal após cesárea (VBAC) e na Austrália, a taxa é ainda menor, 17%. No entanto, outro estudo norte-americano mostra que 73% das mulheres que tiveram uma cesariana tiveram um parto vaginal bem sucedido.

Problemas na coluna afetam profissionais da beleza

Estudo realizado no Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clinicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) com 30 cabeleireiros e manicures mostrou que 59% dos profissionais testados sofrem com dores na coluna, 47% nos membros superiores e 27% nos membros inferiores.

Segundo o estudo, as dores nas costas e em membros superiores não têm relação com o peso e índice de massa corporal (IMC), mas estão relacionados ao sedentarismo. Os profissionais que praticavam atividades físicas regulares afirmavam sentir menos dores, e a maioria optava pela caminhada. Poucos afirmaram frequentar academias de ginástica.


“A prática da atividade física confere um melhor condicionamento físico. Como esses profissionais utilizam o corpo durante suas atividades, aqueles com um condicionamento físico melhor têm menos queixa de dor”, explica a professora Júlia Greve, coordenadora do trabalho.


Os resultados mostram que a maior incidência de dores acontece na coluna e nos braços. O número de horas trabalhadas semanalmente também influencia nas dores musculoesqueléticas sentidas por esses profissionais da beleza. Outro dado que o estudo aponta é em relação ao tempo de serviço. Quanto mais anos no mercado, maiores são as queixas de dor. 

 
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