segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Casamento é ruim para vida sexual, diz pesquisa

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Um quinto dos entrevistados contou que não jogariam fora a chance de ter um caso se surgisse uma oportunidade ou se a vida sexual com o parceiro não melhorasse

Casamento é ruim para a vida sexual, segundo uma pesquisa do Reino Unido. Antes de subir ao altar, os parceiros podem esperar pelo sexo mais de quatro vezes por semana. Depois de três anos da cerimônia, os mais sortudos conseguem desfrutá-lo apenas uma vez.
O levantamento foi conduzido por Loving Links, serviço especializado em marcar encontros extraconjugais, e contou com 3 mil pessoas casadas. Seis em cada dez casais disseram acreditar que a união arruinou completamente o excitamento pela transa. Pouco menos da metade afirmou que o relacionamento se parece mais com amizade.
Oito em dez pares declararam viver uma rotina sexual, sendo que o ato acontece sempre no mesmo horário e posição. Dois terços culparam o estilo de vida agitado e 80% se classificou muito cansado para se preocupar com sexo.
De acordo com o jornal Daily Mail, sete em dez entrevistados revelaram que fariam mais amor se o companheiro se esforçasse romanticamente e 79% acrescentou ficar mais feliz em dormir bem do que em fazer um esforço para ter sexo espontâneo no meio da noite.
Mas quando se trata de pular a cerca, dois terços daqueles que tiveram experiências do tipo acharam o sexo alucinante. Um quarto dos participantes revelou que já investiu em uma noite de sexo casual com a meta de satisfazer seus desejos.
Um quinto das pessoas contou que não jogariam fora a chance de ter um caso se surgisse uma oportunidade ou se a vida sexual com o parceiro não melhorasse. A mesma parcela disse que entenderia se o marido ou esposa confessasse ter dormido com alguém.

Será que ele está pensando em te deixar? Confira as pistas

Será que ele está pensando em terminar o relacionamento? Distanciamento, frieza e falta de elogios podem sinalizar que as coisas não andam bem  Foto: Getty Images
Será que ele está pensando em terminar o relacionamento? Distanciamento, frieza e falta de elogios podem sinalizar que as coisas não andam bem 

No inicio do namoro, tudo parecia perfeito. Elogios, atenção, planos para o futuro, beijos e sexo nunca faltavam. Com o passar dos anos, surge o inevitável desgaste da relação. Ele já quase não liga tanto, os diálogos tornaram-se mais curtos e ele parece até menos vaidoso que antes. Mas será que seu parceiro está pensando em te deixar? “Quando o namoro ou o casamento já não faz a pessoa feliz, ela dá pistas de que algo não vai bem. Observando algumas atitudes, é possível perceber se a pessoa está pensando em pular fora”, defende o psicólogo Claudio Paixão Anastácio.
Muitas questões precisam ser levadas em conta na hora de saber se o namorado ou marido já não está feliz ao seu lado. Antes de tudo, é preciso comparar: como ele agia no início do namoro e como ele age agora? "Se ele nunca foi um cara que ligou, mandou mensagens ou dado a elogios, não é perto do final da relação que ele vai mudar”, diz Claudio. Porém, se no início do namoro, tudo era perfeito e as coisas foram se perdendo ao longo do tempo, sinal de que a rotina pode ter tomado conta do casal e, se isso o incomoda, certamente, em breve, ele colocará um ponto final na relação.
“Uma desculpa é uma rejeição bem-educada”, sentencia Greg Behrendt, autor do livro Ele não está a fim de você (Editora Rocco). “Se você pode encontrá-lo, ele também pode. Se ele quiser encontrá-la, dará um jeito”, completa. A história é simples: se ele colocar o futebol com os amigos, as reuniões de trabalho e os estudos sempre acima da relação, sinal de que você não está entre as prioridades dele.
Quando o relacionamento está prestes a naufragar, os beijos, carícias e o sexo tornam-se mais escassos. A nossa cultura nos faz acreditar que o homem jamais se negará a fazer sexo, mas isso não é verdade. Muitas vezes, quando o relacionamento já não o satisfaz, ele tende a fazer sexo de maneira fria e se esforçar muito pouco para que ela se satisfaça. “Um comportamento muito comum no homem quando o interesse sexual começa a diminuir é ficar até muito tarde assistindo televisão para evitar o contato íntimo com a parceira, alegar cansaço ou preocupações com o trabalho. Passam a diminuir as iniciativas para o sexo e se a parceira inicia o contato, nem sempre o homem recusa, mas, quando consegue manter a relação tende a relatar a experiência de um sexo sem emoções ou com pouca excitação”, diz a sexóloga Walkíria Fernandes.
Se até mesmo uma conversa produtiva com o parceiro é difícil, sinal de que o casal já não está se entendendo muito bem há tempos. “Se ele prefere não fazer um pequeno esforço para você ficar mais tranquila e sempre cria uma briga, quer dizer que ele não respeita seus sentimentos nem suas necessidades”, diz Greg. E se ele não te respeita mais, talvez não você não seja mais a mulher que ele quer ao seu lado.
Alguns problemas até podem estar rondando o casal e impactando o relacionamento de maneira negativa e não, necessariamente, sinalizam que ele queira terminar com você. “De qualquer forma, o ideal é que o casal mantenha um diálogo franco e aberto sobre o que está ocorrendo no relacionamento. Em algumas situações, através do diálogo, o casal consegue identificar os obstáculos e caminhar numa direção melhor”, aconselha Walkíria. Veja 10 sinais de que ele está pensando em te deixar

Mentir algumas vezes pode ser benéfico, diz estudo

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Algumas vezes, mentira ajuda a bloquear qualquer pensamento negativo 

Dizer a verdade é sempre o melhor caminho, mas pesquisadores descobriram que mentir, algumas vezes, pode ser benéfico. As informações são da Cosmopolitan.
Cientistas da Colgate University descobriram que mentir para si mesmo pode ajudar a aumentar a autoconfiança. No estudo eles pediram para que as mulheres esboçassem os contornos de seus corpos em folhas de papel. Então, algumas foram convidadas a lerem uma história sobre namoro, enquanto outras foram convidadas a lerem uma história sobre arquitetura.
Em seguida elas foram convidadas a descreverem os seus corpos novamente em outro papel. Quem leu sobre o namoro fez uma silhuetas mais sexy do que os desenhos anteriores. Os pesquisadores teorizam que isto serve para ajudar a bloquear qualquer pensamento negativo que elas poderiam ter sobre seus corpos e faz com que se sintam mais confiantes em um namoro.
Eles também descobriram que estudantes que se encontram em posições de liderança mentiam para si mais do que aqueles que não estão nessas posições.
Claro, você não deve mentir para si mesmo o tempo todo. Mas é definitivamente útil você dizer que é um orador incrível antes de ter que conduzir uma reunião, por exemplo.

Mulheres tendem a esconder gastos dos homens, diz pesquisa

De acordo com pesquisa, uma em quatro mulheres tende a esconder compras de roupas e acessórios do parceiro Foto: Getty Images
De acordo com pesquisa, uma em quatro mulheres tende a esconder compras de roupas e acessórios do parceiro

De acordo com pesquisa realizada pela ING Direct and Capital One Banks, as mulheres têm tendência a esconder os gastos dos homens. A enquete feita pela empresa concluiu que uma em quatro mulheres escondem compras de roupas e acessórios. As informações são do site Essence
 
A ideia não é reportar ao parceiro todo e qualquer débito que aconteça em sua conta corrente. Uma compra impulsiva de vez em quando é normal e é uma coisa bem diferente de grandes valores na fatura do cartão de crédito, que podem comprometer a estabilidade financeira de um casal  - especialmente se vocês estão morando na mesma casa. Por isso é tão importante contar ao marido ou namorado quando você fizer uma movimentação significativa.
 
No entanto, mesmo assim, apenas 59% dos casais revelaram que nunca esconderam compras dos parceiros e 60% admitiram que ficariam chateados se descobrissem que esse tipo de informação não foi compartilhada pelo parceiro. Ainda, 78% dos casais que participaram da pesquisa admitiram que é errado esconder atividades financeiras significativas do outro.

Estudo: sentir raiva é essencial para um casamento feliz

Expressar raiva pode ser melhor para os relacionamentos do que simplesmente esquecer o que passou Foto: Getty Images
Expressar raiva pode ser melhor para os relacionamentos do que simplesmente esquecer o que passou

Costuma-se dizer que o segredo para um casamento feliz é perdoar e esquecer o que passou. Mas um grupo de cientistas da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, não concorda com essa máxima. A nova pesquisa revela que a melhor forma de manter relacionamentos duradouros é não esquecer dos maus momentos e, sim, cultivar uma boa dose de raiva após as brigas do casal. As informações são do Daily Mail.
Segundo James McNulty, um dos líderes da pesquisa, o perdão pode criar uma espécie de ressentimento. Então, desconforto momentâneo causado por uma discussão cheia de raiva pode ser melhor do que apenas esquecer o que aconteceu.
O pesquisador acredita que a explosão de raiva é favorável na hora de um desentendimento, pois mostra ao parceiro que ele está errado e que tal comportamento não é aceitável. Sua pesquisa mostrou que uma variedade de fatores pode complicar a eficácia do perdão, incluindo o nível de afabilidade do parceiro e a gravidade e frequência da transgressão.

Confira 7 dicas de como trocar mensagens picantes com ele

Enviar mensagens de texto picantes pode agitar seu relacionamento, porém algumas regras devem ser seguidas Foto: Getty Images
 Enviar mensagens de texto picantes pode agitar seu relacionamento, porém algumas regras devem ser seguidas

Não importa quantos anos você tem, há grandes chances de você utilizar seu celular como uma ferramenta para provocá-lo de vez em quando. O remetente no caso pode ser um pretendente com quem você anda flertando ou até seu marido, mas a ideia é usar a mensagem para esquentar o clima quando estiver inspirada e até dizer coisas ousadas que não consegue dizer pessoalmente. Porém, antes de clicar em “enviar” há algumas coisas que você precisa saber. Por isso, o site Your Tango listou sete dicas da especialista em relacionamentos, Jen Kirsch, para você saber exatamente o que fazer:
1. Não use abreviações
Parte da razão pela qual “sexting”, como é conhecida a prática de troca de mensagens provocantes, ser tão quente é porque quando você lê o texto é como se o outro estivesse falando essas sacanagens para você. Então, é importante escrever exatamente como se estivesse falando, sem abreviar nada. As abreviações afetam o clima do sexting e ainda faz você parecer preguiçosa, e para provocar alguém é preciso demonstrar energia.

2. Não use palavras grandes
O principal objetivo dessa troca de mensagens é seduzir o cara e tentá-lo a realizar suas fantasias. Usar palavras grandes ou insinuações muito abstratas podem cortar o clima, especialmente se ele não fizer a menor ideia do que você está falando. Na hora do sexting quanto mais clara e direta você for em relação a suas intenções melhor.

3. Seja brincalhona
Nada capta tanto a atenção de alguém como um raciocínio rápido. Por isso, use trocadilhos quando possível durante as mensagens. Por exemplo, se ele está descrevendo um novo item que acabou de comprar, você pode perguntar: "Quão grande ele é? ;)" Se ele está afim de você, vai interpretar de maneira maliciosa, e se ele entrar na brincadeira é por que está na sua. Isso coloca a relação no rumo que você deseja.

4. Desconfie de auto-correção
Quando você manda uma palavra escrita incorretamente ou usa o termo errado pode arruinar o clima. Uma possível saída é fazer uma piadinha sobre isso, mas mesmo assim será difícil voltar ao curso naquele momento. Por isso, antes de pressionar enviar releia o texto com cuidado para ter certeza que escreveu tudo certo e exatamente como queria.

5. Conheça o seu público
Ser o destinatário de uma mensagem desse tipo infla o ego de qualquer um e em alguns casos é possível que ele deseje compartilhar, mostrando para amigos. Então, mantenha isso em mente quando for enviar um texto sensual. Não diga nada muito comprometedor e não envie algo que você não iria querer que outra pessoa pudesse ouvir. Se está insegura, pegue leve.

6. Saiba quando parar
Se você já teve algumas idas e vindas de brincadeiras por mensagem e, em seguida, do nada, o moço deixou de responder, deixe-o ir. Se você enviar algo como "Por que você parou de mandar mensagens?", "Onde você foi?" ou "Por que você me deixou no vácuo?", pode parecer desesperada e agressiva demais. Ao tentar manter alguém interessado, saiba que o poder está com quem termina a primeiro a conversa. Então, deixe a conversa assim que perceber que já não tem muito a dizer ou está se arrastando na mesma ideia.

7. Delete seu histórico
Quando você mantem as mensagens abertas ou arquivadas em seu celular corre risco de enviar o texto acidentalmente para outra pessoa. Assim, evita situações constrangedoras de enviar algo safado para seu chefe, por exemplo. Eliminar as mensagens picantes também evita que sejam vistas por pessoas indevidas.

Saiba o que ele pode estar pensando antes do casamento

Ele provavelmente quer que você pareça com você mesma no dia do casamento Foto: Getty Images
Ele provavelmente quer que você pareça com você mesma no dia do casamento

Ele finalmente fez o pedido de casamento e, desde então, tudo o que você pensa está relacionado ao grande dia. Mas você já parou para pensar no que ele está pensando antes de subir ao altar? Refletir sobre isso pode ajudar você a não cometer alguns erros e até evitar brigas antes do casamento. Confira as 9 coisas em que ele pode estar pensando antes de dizer "sim", listadas pelo site MSN.
"Você precisa me dizer pelo que sou responsável"
Você pode estar esperando que ele planeje a lua de mel e também pode querer um presente na manhã do casamento. Mas ele sabe alguma coisa sobre a tradição do noivo? A não ser que ele esteja bisbilhotando suas revistas de casamento, ele não deve saber de nenhuma dessas responsabilidades depois do pedido de casamento. E se ele for o primeiro entre os amigos a se casar, é provável que não tenha ninguém para dar essas dicas valiosas.
 
"Não faço a menor ideia de quais guardanapos vão combinar com a toalha, mas isso não significa que não me importo"
Você mencionou que gostaria que seu buquê combinasse com a flor que estará na lapela dele no dia do casamento e ele ficou paralisado. Você pediu uma opinião para ele sobre a decoração da festa e ele respondeu com um gesto de "tanto faz". É fácil interpretar essas atitudes como desinteresse sobre o grande dia e, logo, sobre o relacionamento de vocês. Mas não seja tão dura com ele. 
 
"Quero que você pareça com você mesma"
Toda noiva quer estar linda no casamento, mas o risco de mudar o estilo drasticamente, com maquiagem pesada, penteado exagerado e muitos acessórios, é grande. Pense nisso na hora de escolher o look para o grande dia.
 
"Meus amigos são tão importantes quanto os seus"
Não é porque você não gosta de alguns amigos dele que pode colocar a mesa da turma em um lugar péssimo durante a recepção. Se você escolher uma mesa para perto do banheiro para os parceiros dele, enquanto seus amigos estão em um ótimo local, pertinho da pista de dança, eles irão perceber.
 
"Não peça minha opinião se você não quiser ouvi-la"
Com tantas decisões importantes a tomar, é normal que você peça muitas opiniões para o noivo. No entanto, se você pergunta a ele apenas querendo reforçar algo que você já decidiu, esqueça. 
 
"Deixe eu decidir em que partes eu quero me envolver"
Levar seu noivo para degustar o bolo e pedir para que ele pense na playlist da festa, tudo bem. Mas, se você jogar um amontoado de amostras de convites na frente dele, provavelmente não pensará em outra coisa a não ser acabar logo com isso.
 
"Eu não vou usar gravata borboleta"
É claro que você está sonhando com um casamento em perfeita sincronia e já até imaginou um look perfeito para ele. Mas cuidado: sugerir algumas coisas, tudo bem. No entanto, deixe-o escolher, afinal, é a roupa que ele vai usar e você também não gostaria que ele desse grandes palpites no seu modelito.
 
"Não promova um 'toque de recolher' na noite antes do casamento"
O jantar de ensaio geralmente acaba em uma festa que vai até altas horas. Se ele estiver se divertindo, você pode chateá-lo se insistir em mandá-lo dormir antes da meia-noite.
 
"A despedida de solteiro não tem limites"
Você planejou grande parte do casamento, então por que não dar algumas sugestões para a despedida de solteiro dele? Esqueça. A tradição pode parecer boba para você, mas, para alguns homens, ela é quase sagrada. E se você colocar limites na comemoração, ele pode entender que você não confia nele.

Confira 5 dicas alimentares para melhorar humor

 Foto: Getty Images
 A carne é um alimento para o cérebro

A dieta moderna desbalanceada é uma das culpadas pelo aumento de alterações de humor, depressão, hiperatividade e outros problemas mentais e emocionais. É que muitos nutrientes de que o cérebro precisa para funcionar bem estão em falta no cardápio. Confira abaixo cinco dicas alimentares para reverter a situação, listadas pelo professor de psiquiatria Drew Ramsey ao jornal Huffington Post:
Risque da lista alimentos processados
Eles são repletos de calorias vazias e as deficiências nutricionais podem afetar seus níveis de energia, humor e processos do pensamento;
Muitos inseticidas e pesticidas são neurotoxinas
Portanto, aposte em alimentos orgânicos. Como são mais caros, dê preferência por maçã, aipo, pêssego e outros produtos que costumam ter altos níveis de substâncias tóxicas;
Nem toda gordura é prejudicial
Por exemplo, a ômega 3 (DHA e EPA) é aliada do cérebro. Estudos mostram que DHA e EPA ajudam a proteger o cérebro contra distúrbios de humor, enquanto que níveis baixos de DHA têm sido associados com um risco maior de suicídio. E a boa notícia é que não engorda. Na verdade, alimentos com gorduras saudáveis ​​ajudam a se sentir saciado. Então, inclua no cardápio peixes, como salmão, atum e sardinha;
A carne é um alimento para o cérebro
Juntamente com frutos do mar, ovos e produtos lácteos, oferece proteínas e gorduras saudáveis. Deficiência de vitamina B12 é particularmente comum entre aqueles que aderem a uma dieta vegetariana, o que aumenta o risco de dano cerebral.
Faça compras na feira ou mercado local, onde talvez consiga fazer amizade com os próprios agricultores
Além da motivação para ficar longe de alimentos processados, pode descobrir como sua comida é cultivada.

Orgasmo, fantasias e tamanho: confira 6 mitos sobre sexo

1. Transar durante a menstruação é seguro. O mito surge a partir do fato de que a menstruação é o meio utilizado pelo corpo para se livrar do óvulo não fecundado. Se o óvulo não foi fecundado e o próximo está bem longe, não há com o que se preocupar, certo? Quase certo. A mulher pode não engravidar no dia em que vocês fizeram sexo, porém, os espermatozoides podem sobreviver até uma semana e nos casos em que a mulher não possui ciclo menstrual regular, pode sim engravidar. Melhor não arriscar Foto: Getty Images
1. Transar durante a menstruação é seguro. O mito surge a partir do fato de que a menstruação é o meio utilizado pelo corpo para se livrar do óvulo não fecundado. Se o óvulo não foi fecundado e o próximo está bem longe, não há com o que se preocupar, certo? Quase certo. A mulher pode não engravidar no dia em que vocês fizeram sexo, porém, os espermatozoides podem sobreviver até uma semana e nos casos em que a mulher não possui ciclo menstrual regular, pode sim engravidar. Melhor não arriscar
2. Coito interrompido é seguro. É razoável supor que quando não há liberação de espermatozoides dentro da mulher, não há gravidez. Isso é totalmente mito. Todos os homens possuem uma pré-ejaculação, que contém uma pequena quantidade de espermatozoides. As chances dela ficar grávida são menores, mas existem Foto: Getty Images
2. Coito interrompido é seguro. É razoável supor que quando não há liberação de espermatozoides dentro da mulher, não há gravidez. Isso é totalmente mito. Todos os homens possuem uma pré-ejaculação, que contém uma pequena quantidade de espermatozoides. As chances dela ficar grávida são menores, mas existem
3. Quem tem fantasias com homens é gay. Todos fantasiam com diferentes coisas ao longo da vida. Você pode ser apenas um curioso. Caso tenha dúvidas sobre sua sexualidade, considere procurar um terapeuta sexual Foto: Getty Images
3. Quem tem fantasias com homens é gay. Todos fantasiam com diferentes coisas ao longo da vida. Você pode ser apenas um curioso. Caso tenha dúvidas sobre sua sexualidade, considere procurar um terapeuta sexual
4. Tamanho do pênis é importante. Ter um órgão sexual grande é sinônimo de virilidade em nossa cultura. Porém, isso não passa de mito. Ao invés de se preocupar com o tamanho do seu pênis, trabalhe para ser bom em outros aspectos, como sexo oral e masturbação. São raras as mulheres que atingem o orgasmo apenas com penetração Foto: Getty Images
4. Tamanho do pênis é importante. Ter um órgão sexual grande é sinônimo de virilidade em nossa cultura. Porém, isso não passa de mito. Ao invés de se preocupar com o tamanho do seu pênis, trabalhe para ser bom em outros aspectos, como sexo oral e masturbação. São raras as mulheres que atingem o orgasmo apenas com penetração
5. As mulheres precisam de muitas preliminares. Desde a revolução sexual, os homens são condenados por não dar às suas parceiras tempo o bastante para o aquecimento. Quando trata-se de algo espontâneo, muitas delas lidam bem com a falta de preliminares. Basta você descobrir qual é a dela Foto: Getty Images
5. As mulheres precisam de muitas preliminares. Desde a revolução sexual, os homens são condenados por não dar às suas parceiras tempo o bastante para o aquecimento. Quando trata-se de algo espontâneo, muitas delas lidam bem com a falta de preliminares. Basta você descobrir qual é a dela
6. Mulheres querem orgasmos múltiplos. Somos condicionados a acreditar que um homem é mais viril se consegue dar à mulher mais que um orgasmo por sessão. Só porque elas podem chegar diversas vezes ao clímax, não quer dizer que elas sempre querem isso. Um é bom, dois é melhor, mas três pode ser demais e levar a relação ao desgaste Foto: Getty Images
6. Mulheres querem orgasmos múltiplos. Somos condicionados a acreditar que um homem é mais viril se consegue dar à mulher mais que um orgasmo por sessão. Só porque elas podem chegar diversas vezes ao clímax, não quer dizer que elas sempre querem isso. Um é bom, dois é melhor, mas três pode ser demais e levar a relação ao desgaste

Estudo: pupilas podem diferenciar héteros de gays

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De acordo com um novo estudo, a dilatação da pupila pode ter ligação com o nível de excitação das pessoas

Não importa se você é hétero ou gay, a verdade sobre a sexualidade pode estar dentro dos olhos. Um novo estudo mostrou que a dilatação da pupila é um preciso indicador sexual. As informações são do jornal Huffington Post.
Quando as pessoas olham para imagens eróticas e ficam excitadas, as pupilas abrem em uma reação inconsciente, o que poderia ser usado em estudos sobre orientação no lugar de medidas genitais mais invasivas.
O estudo é o primeiro experimento que relaciona a dilatação da pupila com o que as pessoas relatam sentir, segundo explica o pesquisador Ritch Savin-Williams, psicólogo da Cornell University.
A ligação entre o tamanho da pupila e a excitação, no entanto, já foi feita anteriormente. No século 16, na Itália, as mulheres usavam um colírio a base de uma erva tóxica chamada Beladona, que mantinham as pupilas contraídas, o que acreditava-se resultar em um olhar mais sedutor.
Savin-Williams explica que as pupilas dilatadas são uma resposta a qualquer excitação ou estímulo, incluindo o rosto de um ente querido ou uma bela peça de arte. Trata-se de um sinal de que o sistema nervoso autonômico – que controla as ações involuntárias como a respiração e a pulsação – está aumentando.
Tradicionalmente, pesquisadores têm estudado a orientação sexual por meio de voluntários expostos a filmes ou vídeos pornográficos, enquanto são monitorados por instrumentos que podem medir o fluxo sanguíneo nos genitais. No caso dos homens, é utilizada uma circunferência de medida no pênis, enquanto mulheres usam uma sonda que mede as alterações de pressão nas veias sanguíneas da vagina.
Estes medidores têm desvantagens, segundo Savin-Williams. Algumas pessoas podem suprimir a excitação ou simplesmente não ter respostas genitais dentro do laboratório, além do fato de ser um método invasivo. “Algumas pessoas não querem participar de uma pesquisa que envolve seus genitais”, disse. Usar apenas perguntas para medir esta questão também é problemático, pois muitos têm vergonha de admitir seus desejos ou os negam.
O estudo
Para esta pesquisa, 165 homens e 160 mulheres, incluindo gays, lésbicas e bissexuais foram recrutados. Eles assistiram, isoladamente, um vídeo de um minuto de uma masturbação masculina, feminina e outras cenas neutras. Uma câmera gravou as pupilas durante estes vídeos, medindo as pequenas mudanças de tamanho da pupila.

Os resultados mostraram que a dilatação corresponde ao padrão observado em estudos sobre excitação genital. Em homens, o padrão é simples: eles respondem a imagens sexuais de mulheres, enquanto homens gays respondem a imagens sexuais de homens. Bissexuais respondem tanto a homens quanto a mulheres.
Entre elas, o processo é um pouco mais complexo. Elas mostram mais dilatação diante de imagens de mulheres, mas as mulheres heterossexuais mostraram dilatação com imagens de ambos os sexos.
No entanto, Savin-Willians explica que isso não quer dizer que toda mulher heterossexual é secretamente bissexual, mas sim que sua excitação subjetiva não corresponde necessariamente à excitação do seu corpo. Os pesquisadores não sabem por que isso acontece, mas uma teoria indica que como foram violadas ao longo da história, as mulheres evoluíram para responder com excitação a qualquer estímulo sexual.

Crianças bilíngues têm cérebro mais ágil e criativo, aponta estudo escocês

Crianças que sabem pelo menos duas línguas conseguem resolver cálculos matemáticos e ser mais criativas que as demais, revela um estudo da Universidade de Strathclyde, em Glasgow, na Escócia.
A pesquisa foi feita com 121 alunos escoceses e italianos do ensino fundamental que dominavam inglês ou italiano - 62 deles também conheciam o idioma gaélico (falado no Reino Unido) ou sardo (língua românica da ilha italiana de Sardenha).
Os voluntários bilíngues, em média com 9 anos de idade, completaram as tarefas com mais sucesso, e os que conheciam gaélico foram ainda melhores que os falantes de sardo.
As habilidades para alternar os idiomas também poderiam servir para a agilidade em outros tipos de raciocínio, segundo os autores.

As crianças que sabiam gaélico tinham uma formação melhor porque aprendiam a língua e a literatura da região no ensino formal do colégio. Já os falantes de sardo vinham de uma antiga tradição oral, sem padronizações.
De acordo com o professor Lauchlan Fraser, que liderou o estudo, o bilinguismo é visto como benéfico na infância, tanto para o vocabulário quanto para a compreensão das ideias. Além disso, a atenção seletiva - foco em uma informação importante - também é beneficiada.

Hormônio feminino é fundamental na fertilidade masculina

O hormônio feminino estrogênio também desempenha papel fundamental na fertilidade masculina.
A descoberta ajuda a entender alguns casos de infertilidade, de causa até agora desconhecidas, e abre caminho para novos tratamentos.
"O nível de estrogênio na corrente sanguínea do homem é mais baixo que o circulante na mulher. Mas, quando se analisam os órgãos do sistema reprodutor masculino, o teor é até mais alto que o existente na mulher. Queríamos entender qual era a importância desse hormônio nesses órgãos", conta Catarina Segreti Porto, coordenadora da pesquisa, realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Ao analisar material extraído do testículo de ratos, os pesquisadores descobriram a existência de três diferentes receptores de estrógenos nas células responsáveis pela manutenção da produção do espermatozoide - as chamadas células de Sertoli.
"Essas células proliferam apenas em uma determinada fase do desenvolvimento que ocorre antes da puberdade. E esse processo é o que vai determinar a quantidade de espermatozoides que o indivíduo produz na idade adulta. Quanto mais células de Sertoli, portanto, maior o número de espermatozoides", explicou Catarina.
Um dos receptores descobertos pelos cientistas - conhecido na literatura científica como receptor de estrógeno alfa - é justamente o responsável por estimular a proliferação das células de Sertoli.
"Alguns casos de infertilidade masculina não têm relação com a falta de testosterona, de outros andrógenos ou de seus receptores. A explicação para esses casos pode ser falhas na produção de estrogênio ou no funcionamento desse receptor alfa", disse Catarina.
Os pesquisadores também demonstraram a existência do receptor de estrógeno beta, que tem a função antiproliferativa nas células de Sertoli e está expresso em maior quantidade no período que antecede a puberdade.
O terceiro receptor encontrado é conhecido como GPER e tem a função de inibir o processo de apoptose das células de Sertoli, ou seja, é responsável por manter as células vivas.
"Esse receptor foi descoberto recentemente em pesquisas sobre câncer de mama e ainda não se tinha certeza se ele estava presente apenas em situações patológicas. Agora, mostramos que ele também tem função na sobrevivência de células normais", disse Catarina.
"No futuro, poderemos pensar em ferramentas farmacológicas que seletivamente interajam com cada um desses receptores. Mas antes precisamos investigar melhor a expressão desses receptores nas diferentes fases de desenvolvimento do animal e descobrir em que momento é possível intervir para garantir no adulto uma produção de espermatozoides normal", disse Catarina.
Em outro braço do projeto também coordenado por Catarina, os cientistas investigaram se a presença do estrogênio e de seus receptores no sistema reprodutor masculino também teria influência sobre o câncer de próstata.
"Sabemos que os hormônios masculinos ou andrógenos estimulam a proliferação das células malignas, tanto que um dos principais tratamentos para o câncer de próstata é justamente a castração cirúrgica ou farmacológica", disse Catarina.
Cerca de 85% dos pacientes com câncer prostático respondem bem ao bloqueio dos hormônios andrógenos e o tumor para de se desenvolver, mas, dois ou três anos após o tratamento, uma parcela significativa tem recaída.
"Para esses casos de câncer resistente à castração ainda não existe tratamento efetivo. Eles progridem e causam metástase", disse Catarina.
Ao analisar linhagens de células de câncer prostático resistentes à castração, os pesquisadores da Unifesp verificaram que os receptores de estrógeno alfa e beta também estavam presentes.
"Esperávamos encontrar esses receptores, uma vez que o estrogênio também é produzido na próstata, mas o surpreendente foi verificar que nas células cancerígenas eles estavam localizados fora do núcleo. Já nas células normais, mais de 90% dos receptores ficam dentro do núcleo", contou a pesquisadora.
Quando os receptores estão fora do núcleo celular, eles se tornam capazes de ativar mais rapidamente várias vias de sinalização celular envolvidas com proliferação, sobrevivência e migração celular.
"Mostramos que a ativação do receptor beta leva ao aumento da proteína beta-catenina, que tem múltiplos papéis no desenvolvimento do tumor. Esses estudos ainda estão em andamento, mas sugerimos que o estrogênio e seus receptores podem ter um papel na progressão do câncer prostático resistente à castração", disse Catarina.

Novos remédios tornarão o câncer uma doença crônica, diz médico

Cirurgião afirma que pacientes poderão viver com a doença graças a novos tratamentos específicos para cada tipo de tumor

O cirurgião oncologista Rogério Neves acredita que estamos entrando em uma nova era no combate ao câncer. Com a descoberta de novos tratamentos específicos para cada tipo de tumor, em pouco tempo a doença poderá se tornar crônica, sem necessariamente matar os pacientes. Brasileiro, Neves é professor da Penn State University, nos Estados Unidos, onde é diretor do Programa de Melanoma e Oncologia Cutânea e está diretamente envolvido na pesquisa de novas drogas para o câncer de pele. Ele esteve em São Paulo, onde participou do XIV Congresso Mundial de Câncer de Pele, que termina neste sábado. Neves falou sobre as terapias alvo para o carcinoma basocelular. Em entrevista ao site de Veja, Neves fala sobre os novos tratamentos que compara o novo momento do combate ao câncer à descoberta da penicilina e afirma ainda que  o que podemos esperar do futuro.

Por que temos visto tanto avanço no combate ao câncer? Isso começou há menos de 20 anos, com os projetos de leitura do genoma do câncer. Naquela época, levava dois anos para sequenciar um tumor. Hoje, faço isso em meu laboratório em uma hora. Ficou muito mais fácil saber as diferenças entre os tumores. Antes, quando nos deparávamos com o mesmo tipo de câncer, no mesmo lugar, em dois pacientes, não víamos diferença. Mas de repente percebíamos que um deles era mais agressivo: uma pessoa morria dentro de três meses, a outra estava viva três anos depois. A gente não sabia por que isso acontecia. Era claro que havia alguma coisa diferente dentro do tumor, mas não sabíamos o que era. Agora estamos começando a descobrir. São genes diferentes, que são ativados ou desativados dependendo do caso, ou proteínas que são expressas dependendo da circunstância. Sabendo disso, conseguimos inventar terapias alvo, voltadas para cada tipo específico de câncer.

O que essas terapias significam na luta contra o câncer? Estamos perto de uma cura? Eu não acredito que vamos encontrar a cura do câncer, nem em três gerações. Até porque temos muitos tipos de tumores, mais de 300. O que vai acontecer é que para a geração dos meus filhos, a maioria dos cânceres vai ter se tornado uma doença crônica. Uma doença com a qual a pessoa vai poder conviver, sem necessariamente morrer por causa dela. Numa hora, um tumor vai aparecer, e o médico vai retirar, numa outra, o paciente vai ter que trocar o tratamento. Mas ele vai continuar vivo.
Vai ser parecido com o tratamento atual contra a Aids, onde o paciente consegue controlar a doença ao consumir um coquetel de remédios? Vai ser exatamente igual. É isso que estamos buscando. Para tratar o melanoma, por exemplo, já estão surgindo coquetéis de medicamentos. O objetivo é controlar os vários caminhos pelos quais o câncer pode crescer. Novas drogas estão surgindo num ritmo incrível. Na área do melanoma, não surgia nada novo há 30 anos. Isso é muito excitante.
E quais as novidades no tratamento do melanoma? Uma análise genética dos melanomas mostra que, pelo menos, 50% deles têm uma mutação em um gene chamado BRAF. Foi criada uma droga, chamada debrafenib, que age especificamente nessa mutação. Ela entra na célula e bloqueia esse mecanismo que a faz crescer descontroladamente. Na outra metade dos melanomas, no entanto, você não pode aplicar o remédio, porque pode piorar o tumor. Por isso, o tratamento contra o câncer vai ter que ser totalmente personalizado.
Temos exemplos desse tipo de tratamento em outros cânceres de pele? Sim, e até mais efetivos. Em nosso laboratório, nós estamos estudando substâncias para tratar o carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer de pele. Nós participamos de testes com o vismodegib, uma droga que teve resultados tão bons que foi aprovada há seis meses nos Estados Unidos para uso em tumores avançados. Agora, estudamos drogas parecidas com essa, para descobrir qual pode ser o melhor tratamento. Existe uma gama grande de novas drogas disponíveis, que atingem o mesmo mecanismo no tumor.
E qual mecanismo é esse? Ela atua sobre o que chamamos de via de sinalização Hedgehog, um conjunto de eventos e sinais que regulam o desenvolvimento celular. Normalmente, essa via está inibida. Mas quando ela sofre mutações, causadas por exemplo pelos raios ultravioleta, começa a fazer as células crescerem e se multiplicarem de maneira desorganizada. A droga que age nesse mecanismo foi descoberta de maneira acidental, na década de 1950, nos Estados Unidos. Alguns bezerros começaram a nascer ciclopes, com um só olho. Ao estudar o caso, cientistas descobriram que eles estavam comendo uma planta que agia justamente na Via de Hedgehog. A indústria farmacêutica mudou a molécula para que ela pudesse agir nos tumores desencadeados por esse mecanismo. E até 90% dos carcinomas basocelulares têm alterações nessa via. Por isso, o tratamento é muito promissor.
Esses remédios são capazes de erradicar o carcinoma de um paciente? Em alguns casos, sim. No primeiro estudo com a substância, tivemos entre 60% e 70% de resposta completa, com o sumiço total do tumor. Em outra boa porcentagem, houve resposta parcial. Nesses casos, o câncer diminuiu ou parou de crescer. O que é ótimo, porque podemos operar esse paciente. Imagina um caso onde o carcinoma atinja a região dos olhos, o nariz ou a orelha do paciente. Diminuindo seu tamanho, podemos tornar a cirurgia menos mutiladora.
E como a comunidade médica está reagindo a essas descobertas? Tente imaginar como foi quando descobriram a penicilina, o tanto de vidas que puderam ser salvas. É assim que estamos nos sentindo nesse momento.

Incentivar o banho de sol é o mesmo que estimular alguém a fumar, diz especialista

Dermatologista argentino afirma que só o uso do protetor solar não protege contra o câncer de pele e defende uma maior educação sobre os perigos do sol

O médico argentino Fernando Stengel não acredita em bronzeamento saudável. De pele clara, não usa protetor solar com fator menor que 50 quando está no Brasil. Na maior parte das vezes, nem usa protetor — prefere se esconder do sol com casacos e chapéus. Chefe do setor de dermatologia do Centro de Educação Médica e Investigação Clinica (CEMIC) da Argentina, além de presidente da Fundação Argentina de Câncer de Pele, ele diz que a população em geral não sabe como se proteger do sol, o que tem contribuído para o número cada vez maior de diagnósticos de melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

Stengel esteve em São Paulo participando do XIV Congresso Mundial de Cânceres de Pele, que ocorre entre os dias 1 e 4 de agosto, onde falou sobre a eficácia da fotoproteção feita hoje na prevenção do câncer de pele. Em entrevista ao site de Veja, o médico diz que existe muita ignorância quanto aos efeitos do Sol — inclusive entre os médicos — e explicou que só existe um modo de diminuir os números do câncer de pele no futuro: a fotoeducação.
Onde estamos errando na proteção contra o Sol? As companhias farmacêuticas falam em bronzeamento seguro, o que não é verdade. Não existe bronzeado saudável. Existe muita gente que, desde jovem, se expõem ao Sol sem preocupação. No entanto, quando conversamos com pessoas de meia idade que têm melanoma, a maior parte delas relata que teve muitas queimaduras de Sol durante a vida — o que é um grande incentivador do câncer. Mas ninguém quer escutar esse alerta. A cultura do bronzeamento está em todo lugar. Existe uma glorificação em torno disso. Na Argentina, nós temos uma campanha em que mostramos a foto de uma mulher em trajes de banho. Um homem comenta: “Você tem um bronzeado que mata.” Literalmente. Ela está matando a si mesma.
Então o senhor está dizendo que tomar banho de Sol é perigoso? Sim, definitivamente. Mais que isso, a cultura do banho de Sol é estúpida. As pessoas estão buscando algo que não é saudável. É como incentivar o uso de cigarros.
Como mudar essa cultura? Eu defendo a fotoeducação, ensinar a sociedade a se defender dos efeitos do Sol. Devemos fazer campanhas de educação na comunidade, na imprensa, no governo, na indústria, entre os médicos. Por exemplo, temos que ensinar que a pessoa deve se proteger dos efeitos do Sol não só no verão, mas muitos meses antes. Em São Paulo, por exemplo, a proteção deve começar em setembro, quando o Sol começa a ficar forte. O ápice é em dezembro, com o solstício, e ele vai enfraquecendo até abril. Por que não ensinar isso nas escolas, durante as aulas de geografia? O professor quando estiver ensinando sobre o solstício, pode explicar para o aluno os efeitos que isso pode ter sobre sua pele. Se o professor perder um minuto nisso, o aluno pode se proteger corretamente por toda a vida.
Qual a melhor maneira de se proteger do Sol? É a mesma lógica de proteção de quando você está dirigindo. Em primeiro lugar, você deve respeitar as regras de trânsito, depois saber adaptar sua maneira de dirigir às condições encontradas pelo caminho. Mesmo assim, é sempre bom usar cinto de segurança. Para proteger a pele, você deve, em primeiro lugar, respeitar os horários onde o Sol está mais forte. Olhe para sua sombra. Quando ela estiver mais curta que sua estatura, isso significa que o Sol está sobre a sua cabeça, muito forte. Respeite essa hora. Em segundo lugar, se adapte às condições do Sol. Se ele estiver muito forte cubra sua pele, proteja-se. Por último em prioridade está o protetor solar, que tem sua importância. 
Então, usar protetores solares não é o mais importante? A questão é que você não precisa usar o protetor. A pessoa pode não gostar dele, ele é grudento, brilhante e irrita os olhos. Eu pessoalmente prefiro me vestir quando vou me expor ao Sol. Desde a antiguidade, nos protegemos com roupas — pense nos beduínos, por exemplo. Desse modo, sobrevivemos e chegamos até aqui como espécie. Só passo protetor quando quero entrar na água. Os protetores são realmente bons para evitar a radiação solar, mas a verdade é que não os usamos do modo correto.
O que fazemos de errado? Não sabemos a quantidade certa do produto que deve ser usada. Os testes que permitem às empresas dizerem que um produto tem fator de proteção 30 ou 50 é feito com dois miligramas do produto por cada centímetro quadrado de pele. Quem passa essa quantidade de protetor solar? Eu prefiro usar protetores fortes, sempre acima do fator 30. Não acredito em fatores de proteção mais baixos. No Brasil, que tem Sol muito forte, uso 50, porque tenho pele clara.
Nós sabemos onde passar o protetor? Existem partes da pele que são cronicamente expostas ao Sol, como a face e o dorso das mãos, onde costumamos dar mais atenção. Mas a pele é a mesma em todos os lugares, com a mesma chance de desenvolver melanoma. Pesquisas mostram que as mulheres usam 60% do protetor na face, porque não querem rugas. Outros 40% vão na altura dos seios, para não deixar marcas. E só 2% nas pernas, porque querem bronzear a região. E é justamente aí que está aparecendo o maior número de melanomas em mulheres hoje em dia. Isso é ridículo, um exemplo de como as campanhas de proteção solar de hoje em dia não estão funcionando.
Os médicos não têm parte da culpa? Com certeza. Existe um artigo da Sociedade Britânica de Cirurgia Plástica e Medicina Estética que mostrou que metade dos médicos do país não sabe responder perguntas sobre protetores solares. Na Argentina, cerca de 45% dos médicos não sabe dizer o que é o fator de proteção do produto. E têm dermatologistas entre eles, que não se importam com isso. Trabalhar com a prevenção do câncer é muito difícil, não dá dinheiro. Quem faz escola de medicina, faz com a intenção de curar o doente. Um cirurgião vê o tumor, o corta fora e acabou. Na prevenção, você impede que o paciente fique doente. Não é excitante, o resultado pode demorar décadas para aparecer.

Consumo elevado de salmão na gravidez reduz produção de anticorpo

Índice da imunoglobina-A no leite materno, importante para a prevenção de infecções no bebê, tem queda quando há alto consumo de ômega-3

Prevenção natural: alta ingestão do ácido graxo ômega-3 ajuda a reduzir os riscos de arritmia cardíaca entre adultos
Consumo de ômega-3 na gravidez pode afetar a formação do sistema imunológico do bebê

O consumo de ácido graxo ômega-3 durante a gravidez pode reduzir a produção de um anticorpo importante na prevenção de infecções no bebê. De acordo com um estudo publicado no periódico médico The Journal of Nutrition, mulheres que mantinham uma dieta rica em salmão secretavam menos imunoglobina-A, um anticorpo passado de mãe para filho durante a amamentação.
De efeito benéfico e conhecido para a saúde do coração e até na prevenção da depressão pós-parto, o ácido graxo ômega-3, encontrado em peixes gordos como o salmão, é indicado para qualquer pessoa que queira manter uma dieta saudável. Como são fundamentais para a formação do cérebro de um feto, mulheres grávidas também são costumeiramente encorajadas a ter uma dieta rica da substância. Esse ácido é importante ainda para o desenvolvimento dos vasos sanguíneos, do coração e do sistema imunológico.
Apesar de todos os efeitos benéficos conhecidos do óleo graxo ômega-3, pouco era sabido sobre a influência de sua ingestão na composição do leite materno e das substâncias imunológicas transferidas de mãe para filho. A proteção imunológica que a amamentação fornece aos recém-nascidos é uma das razões pelas quais o aleitamento materno é recomendado por profissionais de todo o mundo. Daí, a importância de se avaliar a influência do consumo de peixes gordos por gestantes.
Pesquisa – Um grupo de pesquisadores, coordenados pela Universidade de Reading e a Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, separou 123 mulheres grávidas, que raramente consumiam peixes gordos, em dois grupos. Metade manteve sua dieta regular. A outra metade ingeriu duas porções de salmão por semana, começando na vigésima semana de gestação até o nascimento.
Descobriu-se, então, que as mães que comeram salmão nos estágios finais da gravidez tiveram um aumento na quantia de ômega-3 presente no leite no primeiro mês após o nascimento. Mas elas tiveram também uma redução na secreção de imunoglobina-A, um anticorpo que ajuda o recém-nascido a se proteger de infecções virais e bacterianas através das mucosas.
“A dieta rica em peixes gordos é eficiente na transmissão de nutrientes saudáveis para os bebês. Mas são necessários mais estudos para examinar como a baixa desse anticorpo específico pode afetar os recém-nascidos”, diz Parveen Yaqoob, coordenadora do estudo.

Alunos em boa forma física têm melhor desempenho acadêmico, diz estudo

Jovens do Ensino Fundamental podem melhorar as notas em provas de matemática e interpretação de texto se tiverem um peso adequado e praticarem atividades físicas

Praticar atividade física com regularidade ajuda a melhorar a cognição do jovem, levando a um melhor desempenho escolar
Praticar atividade física com regularidade pode levar o jovem a um melhor desempenho escolar

Uma pesquisa feita na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que estudantes do Ensino Fundamental com peso adequado e fisicamente ativos têm um melhor desempenho acadêmico do que o restante. De acordo com o estudo, que foi apresentado neste fim de semana no encontro anual da Associação Americana de Psicologia, em Orlando, estar em forma foi associado a notas maiores em testes de matemática e de interpretação de texto.
Ao todo, 1.211 jovens de dez a 15 anos que estudavam em cinco escolas diferentes do Texas participaram da pesquisa. Os autores do trabalho analisaram características como rendimento escolar, autoconfiança, nível socioeconômico, índice de massa corporal (IMC) e frequência com que praticavam exercícios físicos. Os alunos também realizaram testes que avaliaram a aptidão física de cada um em relação à capacidade cardiorrespiratória, aeróbica, flexibilidade e força e resistência muscular.
De acordo com os resultados, a capacidade cardiorrespiratória, que é desenvolvida com atividades aeróbicas, como correr, andar e nadar, foi o fator mais fortemente associado a um melhor desempenho acadêmico — embora as outras características físicas também tenham sido relacionadas a bons resultados na escola. As conclusões foram semelhantes para ambos os sexos. Para os pesquisadores, o estudo reforça a ideia de que a atividade física melhora a memória, a concentração e a organização de uma pessoa — e deve incentivar os pais a incluírem algum tipo de exercício na rotina de seus filhos.

Comodismo, medo e status levam homens a manter relacionamentos infelizes

Homens costumam agir de forma que a mulher acabe tomando a iniciativa de terminar
Homens costumam agir de forma que a mulher acabe tomando a iniciativa de terminar

A promessa "até que a morte nos separe" é cada vez menos cumprida pelos casais. A possibilidade de se divorciar com mais facilidade e ter a esperança de iniciar uma nova vida com outra pessoa faz com que muitos relacionamentos acabem. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os divórcios aumentaram 20% em dez anos. Para o psicanalista Mauricio Sita, autor do livro "Vida Amorosa 100 Monotonia" (Editora Viver Melhor), é mais frequente que a mulher tome a iniciativa de se separar, ainda que o parceiro também esteja insatisfeito. "O homem não gosta de ser o responsável pelo rompimento", afirma. 
Segundo o psicanalista, quando a relação vai mal, é muito comum o homem criar armadilhas para que a mulher tome a iniciativa de terminar. "Ele fica distante, economiza atenção e carinho, prioriza o trabalho e os programas com os amigos", explica o especialista. Dessa maneira, ele vai minando o relacionamento e forçando-a a agir. O psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor da USP (Universidade de São Paulo), diz que, na maioria das vezes, as discussões sobre o relacionamento são iniciadas pelas mulheres. "Em geral, elas se incomodam e buscam reverter a situação; querem melhorar ou terminar de vez", explica Silva.
Maurício Sita explica que um dos motivos que mais perturba o homem, ao assumir a iniciativa de romper um relacionamento, é ter de se justificar para a parceira. "Ele evita tomar a decisão porque sabe que a mulher o questionará, e os homens detestam ter de dar explicações".
A psicóloga Denise Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) afirma que, culturalmente, o homem é considerado o provedor  e terminar o relacionamento é o mesmo que abandonar a família. "Eles costumam encarar uma separação como sinal de fracasso e têm mais dificuldade de lidar com isso”. Segundo ela, é muito mais cômodo para o homem dizer que foi a mulher que o dispensou a ter de assumir que a deixou. 
Além disso, as mulheres são mais sentimentais. "Para elas, a falta de amor é motivo para terminar uma relação. Já os homens analisam todas as dificuldades de uma separação", diz Denise. O fim do amor não é determinante para o rompimento na cabeça do homem. Ele avalia outros aspectos, como o social, financeiro e até o companheirismo. "A relação pode estar ruim, mas estabilidade é fundamental para o sexo masculino”, explica.
Sita diz que os homens detestam se desestabilizar. Se a relação sexual esfriou e só acontece de vez em quando, tudo bem. "Para o homem é melhor estar mal acompanhado do que só. Se o sexo acontecer vez ou outra, ótimo", diz Silva. E, se diminuir demais, ele pensará em procurar outra e viver uma vida dupla. "Mas, mesmo tendo outra na jogada, dificilmente cederá à pressão e terminar o relacionamento", diz Denise, que concorda com os especialistas, os homens preferem uma rotina medíocre a ter de enfrentar mudanças. 

Razões que impedem os homens de romper o relacionamento:

1. Comodismo: família e casa estabelecidas, convivência diária com os filhos e uma mulher para transar, mesmo que seja de vez em quando, é o suficiente para manter muitos homens em um relacionamento. Eles gostam de estabilidade.
 
2.  Medo: se afastar dos filhos e da companheira que sempre cuidou de tudo para ele pode ser assustador. Há homens que temem não encontrar outra parceira e deixar a mulher livre para outras aventuras.
 
3. Fuga: quando um homem quer terminar, ele tende a aumentar os custos e diminuir os benefícios, empurrando para a mulher a iniciativa de romper. Para ele, dialogar e assumir a responsabilidade pela separação é um peso.
 
4. Receio do julgamento: alguns preferem evitar a separação para não abandonar a parceira e os filhos. No fundo, os homens receiam ser julgados pela sociedade.
 
5. Status: é importante para o homem mostrar para a sociedade que tem uma família, pois isso ainda é sinônimo de status social e pode lhe favorecer no ambiente profissional e familiar.

Sorrir é um santo remédio, especialmente para o coração

Pessoas que sorriem com frequência, mesmo quando não se sentem felizes ou estão estressadas, podem estar protegendo seu coração. Segundo estudo da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, essas pessoas têm os níveis de batimentos cardíacos mais estáveis.
O estudo envolveu 169 participantes e se deu em duas fases. A primeira consistiu em um treinamento no qual os voluntários foram divididos em três grupos e cada grupo foi treinado para manter uma expressão facial diferente.
A segunda fase consistiu em testes nos quais os participantes foram convidados a trabalhar em atividades variadas, que foram especialmente planejadas para serem estressantes. Comparados aos participantes que tinham expressões faciais neutras, os voluntários que foram instruídos a sorrir apresentaram níveis mais baixos de frequência cardíaca após a recuperação das tarefas estressantes.
Com isso, os pesquisadores recomendam que as pessoas tentem ao máximo manter um sorriso no rosto, mesmo em situações estressantes, pois isso pode ajudar a controlar a situação psicológica e fisicamente.
O estudo foi publicado na revista Psychological Science.

Microchip no céu da boca pode reduzir ronco

Aparelho promete diminuir em até 80% o ruído do ronco


Pacientes que roncam e foram diagnosticados com apneia leve têm agora mais uma opção de tratamento. Um microchip implantado no fundo do céu da boca, o chamado palato mole, por meio de um procedimento minimamente invasivo, promete reduzir em até 80% o ruído do ronco.

Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que 33% dos moradores de São Paulo sofrem de apneia do sono, caracterizada pela interrupção momentânea da respiração enquanto a pessoa dorme. Há estimativas que indicam que 50% da população em geral tenha o problema, que pode acarretar males como hipertensão, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.


O implante palatal é comercializado com o nome Pillar e é fabricado pela Medtronic. A técnica, já usada na Europa e nos Estados Unidos, foi aprovada recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Cada unidade custa R$ 405,00 (cerca de US$ 200) — são usadas de três a cinco implantes em cada paciente.


Nesta semana, a técnica será apresentada por médicos do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital São Camilo, em São Paulo, durante um curso sobre diagnóstico e tratamento da apneia obstrutiva do sono.


Segundo José Antonio Pinto, chefe do serviço de otorrinolaringologia do São Camilo, a técnica é uma boa opção para pessoas com grau leve de apneia do sono, que é caracterizada por 5 a 15 interrupções da respiração em cada hora de sono. A apneia moderada ocorre quando o sono é interrompido de 15 a 30 vezes e a grave quando é acima de 30.


A técnica


De acordo com Pinto, a técnica usa minúsculos implantes de polietileno - um tipo de plástico usado na área cirúrgica e em outros enxertos. No consultório, o paciente recebe anestesia local ou sedação e, por meio de uma pistola especial, os implantes são aplicados no fundo do céu da boca do paciente, onde ocorre a maior vibração.


Em geral, são usados três implantes e o procedimento dura 20 minutos. Até agora, cinco pacientes do São Camilo receberam o implante, mas ainda não é possível avaliar os resultados porque o procedimento foi realizado recentemente.
— Esses implantes produzem uma reação naquela região, gerando uma fibrose, uma cicatrização que enrijece o tecido e, consequentemente, reduz o ronco.

O paciente retoma as atividades normais em seguida e consegue até se alimentar. Nas primeiras semanas pode ser necessário tomar algum analgésico para reduzir o inchaço.
— Fica uma sensação de corpo estranho na garganta, mas some rápido.

Pouco eficaz


Para a médica Lia Bittencourt, coordenadora do Instituto do Sono, os resultados com o implante palatal não são tão eficazes quanto o uso do CPAP (aparelho que impede o fechamento da garganta durante o sono) e do aparelho intraoral (tipo de mordedura de silicone que mantém a boca do paciente fechada durante o sono e que puxa a mandíbula para a frente).


— O uso do CPAP é melhor para todos os casos, mas nem todos os pacientes aderem. Não está totalmente comprovado se o implante palatal realmente ajuda a regularizar as interrupções da respiração para menos de cinco vezes por hora de sono. Por isso, ainda não usamos.


O otorrinolaringologista Michel Cahali, do Hospital das Clínicas de São Paulo, conhece a técnica e diz ter uma impressão ruim sobre sua eficácia.
— Aparentemente, o implante seria eficaz para reduzir o barulho do ronco, mas teria eficácia quase zero para tratar apneia. E menos de 5% dos pacientes têm ronco sem apneia associada.

Para Cahali, ainda é necessário que sejam realizadas mais pesquisas na área para demonstrar que o implante é realmente uma boa alternativa, especialmente por causa do preço.
— Não é um procedimento novo. Nos EUA deve ser usado desde 2004, mas a difusão ainda é baixa porque a tecnologia é cara.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Estudo desvenda mecanismo que gera resistência à quimioterapia

Cerca de 90% dos pacientes com casos de câncer na próstata, mama, pulmão e intestinal que sofrem metástase desenvolvem essa resistência

Uma pesquisa de cientistas americanos afirma que uma proteína está ligada ao mecanismo que gera a resistência à quimioterapia em pacientes que sofrem de câncer.
Em um artigo publicado na revista científica Nature Medicine, os pesquisadores afirmaram que a quimioterapia leva células especializadas em curar feridas em volta dos tumores a produzirem uma proteína que ajuda o câncer a resistir ao tratamento.
Cerca de 90% dos pacientes com casos de câncer na próstata, mama, pulmão e intestinal que sofrem metástase, quando o câncer se espalha, desenvolvem resistência à quimioterapia.
O tratamento para estes casos é feito com intervalos, para que o corpo do paciente possa se recuperar da toxicidade da quimioterapia. Mas estes intervalos permitem que as células do tumor se recuperem e desenvolvam a resistência.
No estudo dos pesquisadores do Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, analisaram células fibroblásticas, que normalmente têm um papel muito importante na recuperação em casos de feridas e na produção de colágeno, o principal componente de tecidos de ligação, como os tendões, por exemplo.
A quimioterapia gera danos no DNA, o que faz com que estas células produzam uma quantidade de uma proteína chamada WNT16B trinta vezes maior do que deveriam.
Esta proteína é o "combustível" que faz com que as células cancerosas cresçam e invadam tecidos que cercam o tumor além de causar a resistência à quimioterapia.
Já se sabia que esta proteína estava envolvida no desenvolvimento do câncer, mas não na resistência ao tratamento.
Eficácia do tratamento
Os cientistas esperam encontrar uma forma de cortar esta resposta destas células e melhorar a eficácia do tratamento do câncer. Peter Nelson, o pesquisador que liderou o estudo, comemorou a descoberta.
— As terapias para o câncer estão evoluindo cada vez mais para serem muito específicas. Nossas descobertas indicam que o microambiente do tumor também pode influenciar o sucesso ou fracasso de terapias mais precisas.
Fran Balkwill, especialista em microambiente de tumores na organização de caridade britânica Cancer Research UK afirmou que esta e "outras pesquisas mostram que tratamentos de câncer não afetam apenas células cancerosas, mas também podem atingir células dentro e em volta dos tumores".
— Às vezes isto pode ser bom, por exemplo, a quimioterapia pode estimular as células do sistema imunológico a atacarem os tumores. Mas, este trabalho confirma que células saudáveis que cercam o tumor também podem ajudar o tumor a desenvolver resistência ao tratamento. O próximo passo é encontrar formas de atingir estes mecanismos de resistência e ajudar tornar a quimioterapia mais eficaz.
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