terça-feira, 21 de junho de 2011

Coração de viciados em cocaína sofre danos sem mostrar sintomas

O abuso da cocaína pode provocar danos no coração, como miocardite --que pode levar a um infarto--, muitas vezes sem que a pessoa apresente os sintomas, revela um estudo divulgado nesta segunda-feira pela publicação médica BMJ ("British Medical Journal").
Segundo os autores da pesquisa, as autópsias revelam que um em cada cinco viciados em cocaína tem miocardite --inflamação do miocárdio-- e acredita-se que um quarto dos infartos não mortais nas pessoas menores de 45 anos esteja associado ao consumo de cocaína.
Os especialistas revelam que a miocardite costuma provocar dores no peito e pode resultar em infartos mortais.
Os pesquisadores quiseram determinar se existiam provas tangíveis de danos ao coração entre os consumidores a longo prazo de cocaína que não tinham histórico de doenças coronárias, nem sintomas de problemas no coração.
Assim, fizeram um acompanhamento da saúde de 30 viciados na droga que a consumiam há anos e que tinham se internado em um centro de reabilitação.
No grupo havia 25 homens e cinco mulheres com uma idade média de 37 anos. Cerca de 20% deles estavam infectados com hepatite C ou com o HIV, revelou o estudo.
A metade dos viciados consumia também outras substâncias, como opiáceos e álcool, e tinha consumido durante uma média de 12 anos aproximadamente 5,5 gramas de coca por dia.
Os autores fizeram uma série de teste para detectar qualquer anormalidade na função do coração, como níveis de elementos químicos no organismo, testes físicos e ressonâncias magnéticas.
Embora a função do coração fosse normal em todos os casos, em 12 foram detectadas anomalias localizadas e uma alta prevalência (83%) de danos estruturais.
Quase a metade das pessoas examinadas apresentava edema do ventrículo inferior esquerdo, fato que foi associado a um maior consumo de cocaína.
As ressonâncias magnéticas também revelaram danos no tecido (fibrose) em 73% dos viciados na droga, possivelmente como resultado de um infarto silencioso.
Os pesquisadores lembram que o edema é sinal de um dano recente e reversível, mas que o mesmo não se dá com a fibrose.
Os autores constatam que o abuso de múltiplas drogas poderia ter contribuído para o tipo de dano detectado nos viciados em cocaína, mas advertem que isso não explicaria todos os casos.

Homossexuais têm 20 vezes mais chance de contrair HIV, diz OMS

Os homossexuais apresentam 20 vezes mais chance de contrair HIV e por isso a OMS (Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou pela primeira vez uma lista de diretrizes para o tratamento e a prevenção deste vírus entre gays e transexuais.
Em países como a Bolívia, Jamaica, México, Mianmar, Tailândia, Trinidad e Tobago e Zâmbia, a porcentagem de homossexuais contagiados por HIV ultrapassa os 20%, e em alguns casos chega a 40%, segundo afirma o relatório da OMS, apresentado nesta terça-feira em Genebra.
No caso dos transexuais, as taxas de contágio variam entre 8% e 68%, dependendo do país, embora em muitos casos os dados não sejam confiáveis pelo fato da comunidade homossexual não ser legalmente reconhecida.
A OMS lembra que em muitos países estas pessoas são estigmatizadas, o que pode fazer com que não recorram aos serviços de atendimento médico, nem recebam tratamento por medo de serem humilhadas caso seja rompido o pacto de sigilo médico-paciente.
Atualmente, mais de 75 países criminalizam os homossexuais e transexuais, privando-os de direitos fundamentais, como o atendimento médico.
Segundo os dados por regiões, a prevalência de infecções de HIV entre homossexuais na África Subsaariana oscila entre 6% e 31%, enquanto na Ásia os homossexuais apresentam 18 vezes mais probabilidades de contrair o HIV do que a população heterossexual.
Na América Latina, cerca da metade das contaminações por HIV acontece entre gays.
As recomendações do relatório são dirigidas a políticos, profissionais de saúde e aos homossexuais e transexuais, com o objetivo de fomentar a prevenção por meio da camisinha.
"Não podemos reduzir a propagação da infecção por HIV no mundo se não forem atendidas as necessidades particulares destes grupos da população", declarou o diretor do departamento de HIV/Aids da OMS, Gottfried Hirnschall.
As novas diretrizes da OMS foram preparadas ao longo do ano passado mediante consultas mundiais das quais participaram funcionários da saúde pública, cientistas e representantes de organizações da sociedade civil.

Carne feita em laboratório é alternativa para não vegetarianos

A carne que será produzida um dia em laboratório poderá ser uma alternativa aos consumidores que não querem se transformar em vegetarianos, mas desejam reduzir o impacto negativo de sua dieta para o ambiente.
Segundo cientistas das universidades de Oxford, no Reino Unido, e de Amsterdã, a carne criada artificialmente reduziria os gases estufa em até 96%, em comparação com a carne produzida naturalmente.
Esse processo consumiria entre 7% e 45% menos energia que o mesmo volume de carne convencional e poderia exigir apenas 1% da terra e 4% de água associados ao produto tradicional.
"O impacto ambiental da carne produzida dessa forma seria inferior ao da carne convencional", disse Hanna Tuomisto, pesquisadora da Universidade de Oxford que dirigiu o estudo.
Em declarações ao jornal "The Guardian", a cientista explica que não se trata de substituir totalmente a carne "convencional", mas que poderia ser parte da solução para alimentar a população crescente do planeta, além de economizar energia e água.
A proteína de origem animal é uma parte crescente da dieta mundial. Milhões de pessoas das chamadas economias emergentes estão comprando mais carne no dia a dia.
Isso gera uma enorme pressão de alta sobre o preço dos cereais, contribui para o desmatamento crescente da Amazônia, diminui os recursos hídricos e faz com que os países como China se dediquem a comprar terras agrícolas em outros mais pobres.
Tuomisto acredita que se fossem feitos mais investimentos na pesquisa de carne produzida em laboratório, a primeira carne artificial poderia chegar ao mercado em um prazo de cinco anos, começando pelo equivalente à carne picada até chegar a texturas como a de filetes.
Alguns grupos como o chamado People for the Ethical Treatment of Animals, que defende o tratamento "ético" dos animais, está contribuindo para financiar essas novas pesquisas.

Comprometimento equilibrado é a chave para o relacionamento de sucesso

O que nos prepara durante a vida para que consigamos ter um relacionamento sério e duradouro e para que consigamos trabalhar nossas diferenças em uma relação íntima? E o que acontece quando, dentro desse relacionamento, um parceiro está mais comprometido do que o outro?
942827 10060082 300x225 Comprometimento equilibrado é a chave para o relacionamento de sucesso 
Um grupo de pesquisadores, liderado por Minda Oriña, da Universidade do Minnesota e da Universidade do Illinois, ambas nos EUA, usou os dados de uma pesquisa longitudinal – feita durante um longo período de tempo com muitas pessoas e repetindo os mesmos questionários para ver as mudanças de atitudes e estilos de vida – e os comparou com outros testes feitos em laboratório.
Os resultados, publicados no periódico Psychological Science, sugerem que a sensação de maior apoio materno durante a infância e a habilidade de trabalhar os conflitos durante a adolescência são indicadores bastante confiáveis de que um indivíduo vai conseguir ter laços afetivos fortes nos relacionamentos íntimos durante a idade adulta. Claro que os indicadores não eram determinantes para que essas pessoas tivessem ou não um relacionamento duradouro, afinal, o amor é algo que se constrói a dois.
Outro ponto interessante indicado pelos pesquisadores foi que mais do que a vontade de um dos parceiros querer que o relacionamento desse certo, foi o equilíbrio entre o nível de comprometimento dos dois indivíduos envolvidos que garantiu o sucesso da relação. Duas pessoas com facilidade de criar laços afetivos são mais propensas a criar um ambiente tolerante e altruísta, e isso garantiria um relacionamento de sucesso. Mas o mais interessante foi que pessoas com laços afetivos frágeis, e, portanto, com baixas expectativas sobre o relacionamento, também tinham menores níveis de atritos interpessoais e, portanto, eram mais felizes com seus parceiros.
A única fórmula que poderia levar ao fracasso, de acordo com a pesquisa, era quando havia um desnível na intensidade dos laços afetivos. Quando um dos parceiros investia mais do que o outro, os relacionamentos tendiam a ser mais instáveis e ter mais brigas.
“O estudo tentou contribuir para entendermos como aprendemos a amar. As fases durante a infância e novamente durante a adolescência são quando nós aprendemos a lidar com nossas necessidades e a nos relacionar com as pessoas que nos querem bem. É quando se aprende a lidar com problemas – e saber os limites do tolerável –, nos relacionamos com as pessoas próximas de formas diversas – o que constitui um aprendizado para a vida toda – e entendemos que negociar uma situação e chegar ao meio-termo pode ser melhor do que querer ter razão”, explica Oniña.

Senado aprova isenção fiscal para equipamento hospitalar

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira projeto de lei que concede isenção fiscal dos tributos incidentes sobre os equipamentos hospitalares que não tenham similares nacionais. De acordo com o projeto, a importação desses produtos ficará livre da cobrança do IPI, Imposto de Importação, PIS/Pasep e Cofins. Aprovada em caráter terminativo, a matéria segue direto à Câmara.

Aprovado com um único voto contrário do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o projeto contempla equipamentos e materiais hospitalares, sem similares nacionais, que estejam listados em ato conjunto dos ministros da Fazenda e da Saúde. O relator da matéria, Inácio Arruda (PCdoB-CE), acolheu emenda do tucano Flexa Ribeiro (PA) que estende a isenção às partes e peças de reposição desses equipamentos.

Na justificativa do projeto, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) argumenta que é preciso reduzir o custo da importação de equipamentos hospitalares "para que maiores parcelas da população possam ser beneficiadas pelas novas tecnologias". O relator, Inácio Arruda, acrescenta que "não faz sentido a União onerar com quatro tributos indiretos o custo final de equipamentos e materiais hospitalares que, por inexistência de similar nacional, só poderão ser adquiridos mediante importação".

Para assegurar o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, o projeto estabelece que o Poder Executivo estimará o montante da renúncia fiscal decorrente da isenção e o incluirá no Demonstrativo de Gastos Tributários do Orçamento da União. O texto também prevê que o benefício fiscal entrará em vigor no "primeiro dia" do exercício financeiro seguinte àquele em que foi aprovado - ou seja, no ano seguinte à sua aprovação pelo Congresso e respectiva sanção.

Saúde da mulher: 14 questões sobre absorventes higiênicos

Até meados dos anos de 1960, muitas mulheres utilizavam as chamadas ‘toalhas higiênicas’, que eram lavadas para serem usadas novamente no próximo ciclo menstrual. 

Além de não ter praticidade, também não eram nada higiênicas, pois a reutilização levava ao acúmulo de bactérias. Esse hábito já é passado. As mulheres contam hoje com absorventes higiênicos industrializados, internos ou externos, e com características que atendem às várias necessidades e exigências das consumidoras. São produtos que fazem parte da rotina da maior parte do público feminino, da puberdade até a menopausa. Diante dessa realidade, vale a pena ficar atenta aos esclarecimentos dados pela ginecologista Dra. Rosa Maria Neme. Ela responde várias questões sobre o uso dos absorventes.
1. A cobertura dos absorventes é segura para a saúde?

Sim, porque a maior parte dos absorventes é fabricada com matérias-primas especiais para esse tipo de uso. O importante é prestar atenção para o caso de reações alérgicas, principalmente naqueles com cobertura que não são de algodão, pois podem prejudicar a ventilação e favorecer o aparecimento de infecções.
2. Qual a diferença entre um absorvente externo e interno?

Os absorventes externos são usados por fora do corpo, se aderem à calcinha e devem ser usados na presença de fluxo menstrual pequeno ou no final do ciclo menstrual das mulheres. Já o interno é inserido dentro da vagina para absorver o fluido antes de sair do corpo.
3. Com que frequência é necessário trocar o absorvente externo e interno?

O ideal varia num intervalo entre duas e quatro horas. Mas, tudo dependerá da intensidade do fluxo menstrual de cada mulher e da necessidade pessoal. É importante lembrar que não é aconselhável ficar muitas horas sem trocá-lo, porque isto pode ocasionar um odor desagradável, alergias e proporcionar a proliferação de bactérias.
4. É possível substituir o uso do absorvente externo pelo interno durante todo o ciclo?

É possível. Em geral, os absorventes internos não oferecem nenhum risco à saúde da mulher, desde que sejam usados de forma correta, ou seja, trocados em um período máximo de até 4 horas e que se mantenha os cuidados de higiene adequados.
5. Todo mundo pode usar absorventes internos? Mesmo garotas virgens ou aquelas que acabaram de menstruar?

Todas as mulheres podem usar, incluindo garotas virgens, porque não há nenhum risco de romper o hímen. Entretanto, a mulher pode sentir um pouco de desconforto na colocação desse tipo de absorvente.
6. Absorventes internos podem provocar choque tóxico?

O choque tóxico pode acontecer diante de uma contaminação pela toxina da bactéria stafilococos aureus. Pode ser uma infecção grave e inclusive em alguns casos, levar à morte. O uso correto do absorvente interno, com troca regular a cada 4 horas, ajuda a evitar esse tipo de infecção.
7. Existe absorvente ecológico?

É um absorvente interno na forma de uma tacinha que é lavável, após sua utilização. A questão é que o absorvente convencional de algodão, e que é desprezado depois do uso, tende a ser mais higiênico.
8. Como saber se o absorvente interno foi bem colocado?

Se a mulher não tem nenhuma sensação de desconforto ao inseri-lo na vagina, é sinal de que foi bem colocado. Para retirá-lo, basta puxar a cordinha ligada a ele. Agora, se o barbante sumir é necessário retirar o absorvente interno com o dedo. Caso tenha dificuldade, procure um ginecologista.
9. Quem tem candidíase pode usar absorvente interno?

Não há nenhum problema, porque o absorvente interno não piora a candidíase. Porém, o uso prolongado dele, além do permitido pode causar infecções bacterianas, como tricomoníase e vaginose bacteriana.
10. É possível utilizar um absorvente interno durante a noite?

É possível, mas não aconselhável. Se a mulher quiser usá-lo, esse deve ser colocado na hora de dormir e retirado quando acordar. O que deve ser avaliado é a intensidade do fluxo e o conforto pessoal.
11. Como descobrir o tamanho certo do tampão interno?

Em geral pela quantidade de fluxo menstrual. Caso o fluxo seja intenso, o ideal seria usar o tamanho super. Caso contrário, usar os que possuam dimensões menores.
12. Quais são as vantagens que eles apresentam em relação aos demais absorventes?

Eles podem ser usados diariamente durante o período menstrual. A grande vantagem é a mulher ter mais liberdade para frequentar ambientes, como praia e piscina, durante o período menstrual. A desvantagem é que devem ser trocados em um período, em geral, mais curto que o absorvente externo.
13. Mesmo quando bem colocado, há o risco do fluxo vazar ou a mulher pode se sentir segura usando o absorvente interno?

Há risco de vazar se o fluxo menstrual for muito intenso. Por isso, existem tamanhos diferentes para atender a cada necessidade. Nesse caso, deve-se trocar o absorvente em um período mais curto de tempo. Seguindo-se a orientação do tempo de troca e os cuidados necessários, a mulher pode se sentir segura.
14. Existe problema em usar absorventes diários, tipo protetores de calcinha, todos os dias?

É problemático sim, porque isso aumenta o calor na região vaginal e a umidade, o que favorecem a ocorrência de infecções. 

Jovens com repulsa a sexo usam web para encontrar semelhantes

Toda vez que pensa naquilo, Bia*, 20, sente um friozinho na barriga. E não do tipo bom. "Na minha cabeça, sexo é algo meio sujo. Sinto repulsa."
Ela é virgem e quer continuar assim para sempre. O primeiro beijo só foi dar este ano, de curiosa. Não curtiu. 
No terceiro ano do ensino médio, a mineira Bia costumava se achar "um ET", mas essa fase já passou. Hoje aceita bem o que é: assexual.
A moça não está só. Uma pesquisa do Datafolha de setembro de 2009 revelou que 5% dos jovens de 18 a 24 anos não veem graça no sexo.
Quatro, apesar de se dizerem bem resolvidos, não quiseram revelar o nome.
Não é de hoje que o estudante de informática carioca Thiago*, 17, lança mão dessa vida dupla. Em redes sociais, ele mantém dois perfis. Com o "fake", troca ideia com outros jovens que pensam igual.

Para ele, ainda está cedo para sair do mais bem comportado dos armários. "É ainda pior do que se assumir gay. Mesmo amigos homo teriam grande preconceito..."
O medo que aflige Ricardo*, 19, vem de casa. "Sofro com a família. Comentam que sou gay por não me mostrar interessado em sexo."
Auxiliar administrativo no Rio e "muito evangélico", ele se encheu de tanta especulação sobre sua sexualidade. Aí forçou um namoro. "Queria desviar a atenção de mim."
Como não foi aberto com a moça, a união não chegou a durar dois meses.
O estudante de ciências sociais Júlio Neto, 20, acredita que dizer "não" ao sexo é ainda mais difícil no Brasil, país que põe a sexualidade no mesmo altar do futebol. "Para nós, ser homem é ser 'comedor de mulheres'."
Mas o rapaz entendeu sua orientação sem maiores traumas. "Nunca achei que poderia ser uma doença", diz.
Não à toa, Júlio --dono de uma loja de acessórios para informática em Pernambuco-- foi o único entrevistado que topou se identificar. Ele criou o site assexualidade.com.br.
No Orkut, uma comunidade com 300 membros assexuais é bastante ativa. Um dos tópicos combinava um encontro (para comer cachorro-quente). Outro debatia como lidar com namorados que gostam de sexo ("faço por dó, só para ele parar de encher").
Os assexuais lutam para chegar a um "ponto G" bem peculiar: provar à sociedade que rejeitar sexo é uma orientação como outra qualquer.
O grupo, afinal, tem plena capacidade de se apaixonar, mostrar afeto e até se masturbar. "Esta é minha natureza e estou feliz com ela", resume Ricardo. E ele não está de sacanagem. 
*Nomes fictícios

REVOLUÇÃO ASSEXUAL

Revolução Assexual Virgem
TODO ASSEXUAL É VIRGEM?
Não necessariamente. Há casos em que a pessoa só se
descobre assexual mais tarde. Às vezes, até depois de um
casamento. É possível, ainda, topar fazer sexo para preservar
o relacionamento com um parceiro que goste da coisa --o casal
precisa entrar em acordo. Não há impedimento físico, como impotência.

Revolução Assexual Solitários
ASSEXUAIS SÃO SOLITÁRIOS?
De forma alguma. Eles podem gostar de namoro, companhia e carinho. Há ainda os que têm um bocado de amigos, mas não veem sentido em relacionamentos amorosos -são chamados de "arromânticos". Bia* se encaixa nesse grupo. "Posso não dar amor para um namorado, mas sou muito de querer amizade. Não gosto de ficar sozinha, não."

Revolução Assexual Masturbar
POSSO NÃO GOSTAR DE SEXO E ME MASTURBAR?
A masturbação é praticada por alguns assexuais.
Nesses casos, não envolve fantasias sexuais --é
praticamente um ato mecânico. Seria a resposta da
pessoa a uma necessidade corporal, uma espécie de
alívio físico. Como ir ao banheiro ou comer quando
sentimos fome.

Revolução Assexual Cultural
CADÊ OS ASSEXUAIS NO MEIO CULTURAL?
Celibato, misoginia (horror a mulheres), falta de jeito para a coisa. Casos assim estouram no cinema, na TV e na literatura. Bem mais raros são os personagens que não dão bola para o que rola entre quatro paredes. Em 2009, a novelinha "Malhação", da Globo, incluiu o assexual Alê (William Barbier) na trama. O físico Sheldon Cooper, da série de TV "The Bg Bang Theory", é outro que parece não ser chegado em sexo.

Revolução Assexual Quem procuro
SEXO NÃO É MINHA ONDA. QUEM PROCURO?
Alguns assexuais não querem saber de médico, pois não se veem como doentes (rejeitam, aliás, o termo "assexuados", por acharem que soa como doença). Preferem comunidades como a assexuality.org. No Brasil: assexualidade.com.br e assexualidades.blogspot.com.

Diálogo entre pais e filhos no início da vida sexual

Pais e filhos vendo notebook

Disposição para o diálogo. Esse "caminho" é fundamental na relação entre pais e filhos, principalmente quando o assunto é a iniciação sexual dos filhos. Se desde a infância eles encontrarem um ambiente propício para conversas e trocas de experiências, será mais fácil não haver embaraços na aproximação com os pais na fase da adolescência.
A educadora e mediadora de conflitos Suely Buriasco defende o diálogo transparente. "Apenas através do diálogo franco e claro, em que haja respeito e consideração pela ideia do outro, é possível construir a cumplicidade necessária para que os filhos compreendam as palavras dos pais como sendo orientação segura".
Os filhos acostumados a conversar com os pais desde cedo tendem a pedir a opinião deles, sentindo-se ouvidos e orientados. Conforme Suely, essa prática tende a atuar diretamente no relacionamento dos filhos na vida adulta: "Tornam-se adultos seguros e aptos a bons relacionamentos".
No entanto, quando o processo do entendimento entre pais e filhos não se inicia na infância, na adolescência tende a ser mais difícil. Para Suely, a cumplicidade poderia ser construída por meio do respeito e conquista da confiança. "Com vontade e dedicação é possível resgatar o diálogo, aproximando-se emocionalmente dos filhos".
Mesmo havendo diálogo, o surgimento de conflito na família torna-se natural. Sua existência é inerente à convivência humana, já que representa as ideias antagônicas de cada indivíduo. Mas, conforme Suely, o desafio está em saber gerenciar as divergências. "Se não houver disposição para o diálogo, uma família pode envolver-se em um grande caos. Por isso, é fundamental respeito e consideração pela forma de cada um pensar e, então, buscar junto um acordo no qual todos se sintam atendidos".

Hipnose pode ajudar anestesia local em determinadas cirurgias

Estudo realizado na Bélgica mostra que a combinação da hipnose com a anestesia local para determinados tipos de cirurgia pode ajudar no tratamento de pacientes reduzindo o uso de medicamentos e o tempo de internação.
O estudo, apresentado no congresso anual da Sociedade Europeia de Anestesiologia, em Amsterdã, na Holanda, avaliou o impacto do emprego da anestesia local e hipnose em operações de câncer de mama e tireoidectomia (retirada total ou parcial da tireoide). Segundo o estudo, a técnica pode ser utilizada para evitar a recorrência de tumores e metástases.
A hipnose funciona reduzindo a dor e aumentando o conforto do paciente. Quem afirma é são as pesquisadoras Fabienne Roelants e Christine Watremez, da Clínica Universitária Saint-Luc, em Bruxelas, que faz um quarto das operações de mama e um terço das de tireoide por esse método.
A técnica da hipnose é feita por um hipnoterapeuta, que conversa com o paciente durante os procedimentos e evita comandos negativos, com os quais o inconsciente pode não saber lidar. Ao cirurgião cabe a delicadeza nos movimentos e manter a calma para transmitir essa aos pacientes.
Segundo os cientistas, a idade ou o sexo não impede a hipnose e, se o paciente estiver motivado, a fim de cooperar e, principalmente, confiar no médico, o tratamento só tem a ganhar com a técnica. Segundo Roelants e Watremez, no futuro, essa técnica poderá ser aplicada a vários outros procedimentos, como ginecológicos, oftalmológicos, otorrinolaringológicos, plásticos e contra infertilidade.

A comida favorita do mundo

Qual é o alimento mais apreciado do mundo? As massas! Pesquisa encomendada pela ONG Oxfan, uma organização britânica que luta contra a pobreza, mostra que além de serem populares em países europeus, as massas em geral também são muito apreciadas em países com culturas muito próprias e diferentes da européia, como Filipinas, Guatemala e África do Sul.
O estudo envolveu 16 mil pessoas em 17 países, e mostrou que, depois das massas, o alimento preferido da maioria das pessoas é a carne. A lista seguiu com alimentos como arroz, pizza, frango, peixes e frutos do mar, vegetais, pratos chineses em geral, pratos italianos e pratos mexicanos.
O prato preferido dos brasileiros, segundo a pesquisa, é a lasanha, deixando em segundo pratos feitos com arroz, a exemplo dos risotos, e as massas em geral apareceram em terceiro lugar.
Em nove dos países pesquisados, as pizzas e massas aparecem como um dos três pratos favoritos dos entrevistados, com exceção dos países africanos, em que os pratos típicos foram os mais citados.
A culinária oriental agrada a paladares ocidentais, e em alguns países chegou a ser mais citada do que pratos típicos, como no México, onde os pratos da culinária chinesa ficaram em segundo lugar. O tradicional sushi japonês ficou entre os dez pratos preferidos na de Rússia, Brasil, México, Estados Unidos e África do Sul.
Apenas os australianos colocaram um doce, o chocolate, no topo de sua lista de alimentos favoritos.

Nenhuma quantidade de álcool é segura para dirigir

Quem diz que é totalmente capaz de dirigir depois de uma ou duas latinhas de cerveja está completamente enganado. Segundo estudo realizado na Universidade de Califórnia, nos Estados Unidos, uma pessoa que ingeriu álcool, mesmo que em pequena quantidade, não tem capacidade de assumir o volante.
Realizado com base em dados do Fatality Analysis Reporting System, o estudo avaliou a situação de vitimas de acidentes de trânsito no país. Os resultados mostraram que os motoristas com pequena quantidade de álcool no organismo têm mais chances de dirigir em maior velocidade e sem cinto de segurança. "Os acidentes foram 36,6% mais grave quando o álcool foi praticamente indetectável no sangue do motorista", afirmam os pesquisadores.

Pressão por magreza atrapalha sono de meninas

A nossa sociedade valoriza a magreza, e meninas americanas podem ter o seu sono afetado pela pressão exercida por amigos, família e mídia. Essa foi a conclusão obtida em uma pesquisa feita na University of North Texas, evolvendo 789 meninas em uma idade média de 12 anos.
“Existe uma quantidade significativa de pesquisa em outras áreas abordando a pressão de meninas adolescentes minimizarem o peso corporal, mas essa pressão e como ela se relaciona com a saúde do sono é um tópico menos explorado e suas consequências são mais desconhecidas”.

Gengibre alivia a gripe e manda até a ressaca embora

Misturas inusitadas disfarçam o sabor e favorecem o consumo 

Ele é um bocado ardidinho, ma o gengibre é um superamigão para aliviar incomodações como dores de garganta, gripe, resfriados e até aplacar a ressaca. A planta assume múltiplos benefícios: tem ação bactericida, é desintoxicante, afrodisíaca e ainda melhora o desempenho do sistema digestivo, respiratório e circulatório.

Tantas propriedades terapêuticas se devem à ação conjunta de várias substâncias , principalmente, a do óleo essencial, rico nos componentes medicinais cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

"Por atuar no sistema digestivo, também é indicado para evitar enjoos, náuseas e auxiliar na digestão de alimentos gordurosos", explica a nutricionista Daniela Hueb. A especialista do MinhaVida ensina abaixo maneiras de tirar o melhor proveito do gengibre.

Chás. A infusão de pedaços frescos de gengibre é utilizada no tratamento de gripes, tosses e resfriados. "O chá também faz bem à beleza e à mente. Além de ser um relaxante eficaz, hidrata o corpo e ajuda a eliminar as toxinas, ajudando também no emagrecimento, devido à sua ação termogênica ao transformar em energia as calorias provenientes da gordura corporal e da alimentação", explica Daniela. O preparo consiste em deixar raízes, cascas ou talos de molho por cerca de 30 minutos e, após esse período, acrescentar água e levar o gengibre ao fogo por mais de 30 minutos. Depois, é só beber.

Xaropes. A planta integra a formulação do medicamento por causa de sua ação anti-inflamatória e antibiótica que faz aquela faxina no organismo e varre a dor de garganta para longe.

Aos pedaços. Para dar fim à rouquidão e aliviar a garganta irritada, recomenda-se mastigar pedacinhos de gengibre. Mas, como alerta a nutricionista, é preciso ficar atento. "O gengibre mascara o problema e o indivíduo terá a falsa sensação de potência vocal, podendo abusar ainda mais da voz", explica.

Na panela. O gengibre pode ser utilizado no preparo de pratos doces e salgados da culinária. Pode ser encontrado desidratado, fresco, em conserva ou cristalizado. "Cuide para não substituir uma forma pela outra nas receitas, pois seus sabores são distintos.", afirma a nutricionista.

Sucos. Tem ação anti-inflamatória, favorecendo a eliminação de toxinas do organismo. "O suco gera mais disposição para o corpo, melhora da pele e o funcionamento do intestino", explica a nutricionista. Para ficar mais saboroso, bata no liquidificador com abacaxi, hortelã ou raspas da casca do limão.

Bala picante. Ela ameniza dores de garganta, mas é preciso atenção, pois, assim como mastigar pedaços da planta, elas somente mascaram a dor. "O gengibre irá aliviar os sintomas até que o corpo se encarregue de curar a doença", explica a especialista.

Festa junina. Humm..., que cheirinho de quentão! Não dá para separar a bebida típica da folia de inverno dessa planta. Segundo Daniela Hueb, a bebida alcoólica e o gengibre assumem propriedades anestésicas nas cordas vocais. "Eles provocam uma sensação de alívio imediato, pois tem efeito vasodilatador, aumentando temperatura interna do corpo pelo", completa a nutricionista.

Beijar na boca não é traição para metade dos homens, diz pesquisa


Essa é pra deixar qualquer uma de cabelo em pé: 50% dos homens que participaram de uma enquete feita pela revista Cosmopolitan Inglesa responderam que, para eles, só beijar na boca não é traição.
Será que os brasileiros também pensam assim? Bom, parece que as brasileiras não! Fernanda Garcia não tem dúvidas: "É claro que é traição. Flertar com outra já não é honesto, imagina então ficar com alguém? Nem pensar!"
Mariana Souza concorda e levanta uma questão no mínimo interessante. "Acho que não é traição se eles fizerem.
Quero ver se vão ter a mesma opinião se a mulher deles beijar outro cara!".
É, parece que a mulherada não curte nem pensar nisso. E você, acha que beijo na boca configura traição? Tema polêmico, hein?

No Dia de Combate à Asma, veja curiosidades sobre a doença

Asma tem controle e tratamento. Foto: Getty Images
A asma tem tratamento e controle que pode levar a vida toda

A asma afeta cerca de 10% a 25% da população brasileira e é responsável anualmente por 400 mil internações hospitalares e 2,5 mil mortes, de acordo com a Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia). No Dia Nacional de Combate à Asma (21 de junho), aprenda o que é a doença e saiba a importância de seguir o tratamento. As explicações abaixo são do alergista João Negreiros Tebyriçá, presidente da Asbai Nacional:
1 - O que é
É uma doença inflamatória dos brônquios de origem imunológica e alérgica.
2 - Sintomas
Os principais sintomas são tosse, falta de ar e chiado no peito (sibilância respiratória). A tosse pode ser seca ou com produção de muco (catarro em aspecto de clara de ovo) em grande quantidade. O chiado costuma ser mais intenso na expiração que na inspiração, mas pode ser contínuo. A falta de ar varia desde uma dificuldade ao fazer esforço até uma intensa dispneia (dificuldade de respirar) em repouso, que chega a acordar o paciente no meio da noite.
3 - Causas
A asma é reconhecidamente familiar e existe um componente genético, mas é uma doença complexa que se manifesta após a interação da pessoa suscetível com os fatores do meio ambiente, como viroses respiratórias e exposição a substâncias irritantes respiratórias (fumaças e poluentes atmosféricos).
4 - Quando surge
Costuma aparecer na infância, habitualmente após os 3 anos, porém pode se manifestar antes. Existe também a asma que se inicia na idade adulta, com a possibilidade de ser até mais grave.
5 - Rinite
A rinite é um fator de risco para asma. Estudos têm demonstrado que pessoas com rinite apresentam uma inflamação alérgica em todo o sistema respiratório, não apenas no nariz. Assim, quem não a trata está mais sujeito a desenvolver asma.
7 - Diagnóstico
É feito basicamente pela história clínica e pelo exame do paciente. Pode ser complementado com um exame de função respiratória, testes alérgicos ou avaliação de alergia pelo exame de sangue. A radiografia de tórax não é necessária para o diagnóstico, mas ajuda na avaliação de outros problemas pulmonares e possíveis complicações, como pneumonia.
8 - Tratamento
O principal tratamento consiste no uso contínuo de corticoides por via inalatória, que diminuem a inflamação alérgica e promovem estabilização e controle da doença, diminuindo as crises e os sintomas.
O tempo de cuidado varia de acordo com cada caso, mas deve ser mantido até que se obtenha um controle total da patologia por pelo menos seis meses, quando a medicação é reduzida aos poucos até se obter a dose mínima de controle ou poder eliminá-la.
9 - Mais opções de tratamento
Em alguns casos, além dos corticoides inalatórios, pode-se lançar mão de vacinas de alergia, diminuindo a quantidade total de medicamentos e até abreviando o tempo de tratamento, principalmente nos mais jovens.
Pacientes que não conseguem um bom controle podem utilizar uma associação de broncodilatador de longa ação com corticóides inalatórios. Novos remédios, como os antagonistas de leucotrienos, também servem de ajuda.
Nos quadros mais graves, em que não se consegue obter uma boa resposta com os tratamentos citados, é possível investir na injeção subcutânea de anti-IgE (imunoglobulina E), o melhor tratamento disponível atualmente.
10 - Benefícios do tratamento
A enfermidade tem controle e um tratamento adequado pode levar até a uma remissão total dos sintomas por vários anos ou pela vida toda.
11 - Falta de cuidados
A falta de tratamento pode causar deterioração da função pulmonar e piora progressiva da doença, ocasionando crises cada vez mais graves e até fatais. É importante ressaltar que a crise grave e fatal pode acontecer inclusive em jovens que nunca tiveram uma crise forte, mas estão sem medicamento de controle adequado.
12 - Controle ambiental
Medidas de controle ambiental, como ficar longe de poeira e fumaça, ajudam a evitar a exposição a agentes desencadeantes de crises. Os exercícios aeróbicos também colaboram com a melhora das condições cardiorrespiratórias e a manter uma boa função pulmonar, apesar da asma.

Japão tem o computador mais rápido do mundo

Supermáquina é capaz de efetuar 8.160 trilhões de operações por segundo



Um "supercomputador" fabricado pela companhia japonesa Fujitsu se tornou o computador mais rápido do mundo, segundo a classificação TOP500, elaborada por universidades alemãs e americanas e divulgada nesta terça-feira (21) pelo jornal Nikkei.

A lista dos computadores mais rápidos do planeta, produzida duas vezes por ano, coroou o computador japonês batizado como "K" e ainda em desenvolvimento como o mais veloz.


O "supercomputador" da Fujitsu, criado em colaboração com o instituto japonês de pesquisa Riken, foi capaz de efetuar 8.160 trilhões de operações por segundo, mais que o triplo do chinês Tianhe-1A, considerado o mais rápido na classificação anterior.


O projeto "K" conta com um investimento próximo a R$ 2,23 bilhões (112 bilhões de ienes) e deve ser destinado ao cálculo de prognósticos da mudança climática, detalhou a agência Kyodo.


O prêmio Nobel de Química de 2001 e presidente do instituto Riken, Ryoji Noyori, disse que é nos campos da ciência e da tecnologia que o Japão pode "mostrar sua fortaleza".


Com o reconhecimento dessa edição da TOP500, o Japão se colocou pela primeira vez nos últimos sete anos no topo de uma classificação que historicamente dominou com os Estados Unidos mas que nas últimas edições viu uma maior competência de China e Índia.
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